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Moto G75 (256 GB) tem 40% OFF em até 12x em promoção exclusiva

Moto G75 (256 GB) tem 40% OFF em até 12x em promoção exclusiva

Motorola Moto G75
R$ 1.389,00

R$ 2.299,0040% OFF

Prós

Tela com taxa de atualização de 120 Hz
Chip Qualcomm com RAM de 8 GB
Câmera de 50 MP com OIS

Contras

Tecnologia LCD inferior ao OLED
Carregamento sem fio limitado a 15 W

R$ 1.389,00  Amazon

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O Moto G75 de 256 GB está saindo por apenas R$ 1.389 parceláveis em até 12x sem juros na Amazon. A oferta é exclusiva para assinantes Amazon Prime, e representa um desconto de 40% em relação ao preço de lançamento (R$ 2.299). Na ficha técnica do celular, a tela e o desempenho são destaques.

Moto G75 tem tela de 120 Hz e chip Snapdragon 6 Gen 3

Aparelho tem versões em preto, azul e cinza (Imagem: Divulgação / Motorola)

A tela de 6,78″ do Moto G75 tem taxa de atualização de 120 Hz, o que proporciona rolagem fluida e melhor experiência em jogos e vídeos. A resolução é Full HD+ e o brilho atinge 1.000 nits em modo HBM, facilitando a leitura sob luz intensa. O vidro frontal é protegido por Gorilla Glass 5, com resistência nível 4 na escala de Mohs.

O processador Snapdragon 6 Gen 3 entrega bom desempenho para redes sociais, navegação e jogos intermediários. A CPU octa-core com quatro núcleos de alto desempenho atinge até 2,4 GHz. A GPU Adreno 710 permite rodar jogos como Asphalt 9 com qualidade gráfica satisfatória. A memória RAM de 8 GB contribui para o desempenho.

O conjunto de câmeras traz sensor principal de 50 MP com estabilização óptica (OIS) e um ultrawide de 8 MP. O smartphone grava vídeos em 4K com a traseira e com a câmera frontal de 16 MP. O áudio é estéreo e compatível com Hi-Res. E a bateria tem capacidade de 5.000 mAh.

O Moto G75, celular custo-benefício da Motorola que sai por R$ 1.389 em até 12x na Amazon, traz Wi-Fi 6E tri-band, Bluetooth 5.4, e suporte a NFC para pagamentos. O leitor de digitais está integrado ao botão lateral. A traseira pode ser de plástico ou material com acabamento eco leather, dependendo da cor em oferta escolhida.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Moto G75 (256 GB) tem 40% OFF em até 12x em promoção exclusiva

Moto G75 (256 GB) tem 40% OFF em até 12x em promoção exclusiva
Fonte: Tecnoblog

Sora: novo recurso da OpenAI tenta conter polêmica com vídeos gerados por IA

Sora: novo recurso da OpenAI tenta conter polêmica com vídeos gerados por IA

App Sora permite transformações de imagens em vídeos altamente realistas (imagem: reprodução)

Resumo

O Sora, aplicativo da OpenAI, gera vídeos realistas a partir de textos ou imagens, mas enfrenta críticas por facilitar deepfakes e uso indevido de imagens.
Usuários relataram perda de controle sobre suas representações digitais, levando a preocupações éticas e sobre a autenticidade dos vídeos.
A OpenAI implementou novas medidas de segurança, incluindo restrições de uso de “cameos” e melhorias na visibilidade da marca d’água.

A mais recente criação da OpenAI, o aplicativo Sora, vem chamando atenção tanto pelo realismo dos vídeos quanto pelas preocupações éticas que desperta. Lançado inicialmente nos Estados Unidos e no Canadá, ele chegou ao topo das lojas de aplicativos, permitindo que qualquer pessoa transforme textos ou imagens em vídeos altamente realistas – com movimento, som e estilos variados, do cinematográfico ao animado.

Apesar do sucesso, a ferramenta tem sido apontada por críticos como um gerador facilitado de deepfakes, já que possibilita o uso do rosto e da voz de outras pessoas em vídeos criados por inteligência artificial. Usuários que disponibilizaram sua imagem como “cameo” – termo usado para participações digitais – descobriram que, uma vez concedida a permissão, tinham pouco ou nenhum controle sobre o que era feito com suas representações.

O que motivou a polêmica em torno do Sora?

A proposta inicial do aplicativo era simples: permitir que qualquer um transforme ideias em vídeos com realismo sem precedentes. No entanto, rapidamente surgiram casos em que rostos autorizados foram usados em contextos controversos, incluindo declarações políticas opostas às convicções daquelas pessoas.

Embora os vídeos criados pelo Sora tragam uma marca d’água móvel identificando a origem do conteúdo, alguns usuários encontraram maneiras de removê-la, levantando preocupações adicionais sobre autenticidade e manipulação digital. A ausência de mecanismos eficazes de controle e transparência acendeu um alerta sobre o uso indevido de imagens e a propagação de conteúdo enganoso.

Como funcionam as novas medidas de segurança?

Diante das críticas, a OpenAI anunciou a implementação de ferramentas adicionais de controle. Bill Peebles, líder do projeto Sora, explicou que agora é possível definir restrições específicas sobre o uso de um “cameo”.

A empresa promete tornar o sistema ainda mais robusto, permitindo ajustes detalhados sobre como e onde a imagem de uma pessoa pode ser utilizada. Além disso, a OpenAI declarou que pretende tornar a marca d’água mais visível e difícil de remover, embora não tenha revelado quais medidas técnicas serão adotadas para isso.
Sora: novo recurso da OpenAI tenta conter polêmica com vídeos gerados por IA

Sora: novo recurso da OpenAI tenta conter polêmica com vídeos gerados por IA
Fonte: Tecnoblog

Qualcomm compra a Arduino para liderar mercado de computação de ponta e IA

Qualcomm compra a Arduino para liderar mercado de computação de ponta e IA

A Qualcomm acaba de anunciar a aquisição da Arduino, deixando muitos entusiastas de tecnologia de queixo caído. Isso porque não é todo dia que um gigante dos chips resolve adquirir uma das marcas mais queridas da comunidade maker de hardware e software.
“Com nossas aquisições da Foundries.io, Edge Impulse e agora Arduino, estamos acelerando nossa visão de democratizar o acesso aos nossos produtos de IA e computação de ponta. Ao combinar sua filosofia de código aberto com o portfólio da Qualcomm Technologies, estamos ajudando milhões de desenvolvedores a criar soluções inteligentes de forma mais rápida e eficiente”, disse Nakul Duggal, gerente geral do grupo para IoT automotiva, industrial e embarcada na Qualcomm Technologies.
Por trás do anúncio, existe uma estratégia clara, que é unir o poder de processamento e inteligência artificial da Qualcomm com a força colaborativa de milhões de criadores de microcontroladores. A Arduino atua com diversas empresas parceiras, como Google, Bosh, Raspberry e outras. Mas, a empresa deixou claro que a venda não impactará nessas alianças corporativas.Clique aqui para ler mais

Qualcomm compra a Arduino para liderar mercado de computação de ponta e IA
Fonte: Tudocelular

Só o celular? Marcas começam a remover mais um acessório da caixa dos smartphones

Só o celular? Marcas começam a remover mais um acessório da caixa dos smartphones

A Apple foi duramente criticada em 2020 por remover o carregador e os fones de ouvido da caixa dos seus celulares, mas quase todas as fabricantes a seguiram e continuam fazendo o mesmo até hoje. Agora outra fabricante está dando mais um passo removendo outro acessório que vem por padrão no kit dos smartphones.Estamos falando da Sony, que não fornece o cabo USB-C na caixa do Xperia 1 VII. A mudança foi notada e compartilhada pelo usuário u/Brick_Fish no Reddit, onde ele publicou uma foto mostrando todos os itens que vêm na caixa do aparelho:


O próprio Xperia 1 VII;
Guia rápido;
Documentações;
Encaixes para o aparelho.


Embora a Sony não seja uma fabricante de celulares tão grande quanto a Apple neste momento, estas tendências são sempre ditadas por alguém. Além disso, a Apple também não envia o cabo USB-C com os seus AirPods mais recentes, se alinhando com este padrão.O Sony Xperia 1 VII ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

Só o celular? Marcas começam a remover mais um acessório da caixa dos smartphones
Fonte: Tudocelular

Lenovo IdeaPad Slim 3: notebook com touchscreen, Core i5 e SSD de 512 GB em oferta com cupom

Lenovo IdeaPad Slim 3: notebook com touchscreen, Core i5 e SSD de 512 GB em oferta com cupom

Anunciado oficialmente para o Brasil ainda no último mês de outubro, o Lenovo IdeaPad Slim 3 pode ser um ótimo notebook para está à procura de uma máquina para estudar e trabalhar, e não abre mão de um bom conjunto de especificações, além de recursos extras como uma tela touchscreen.

Agora, o laptop alcançou um preço incrível na Amazon! Com exclusividade para membros do Prime, o notebook pode ser seu por R$ 2.655,17 no pagamento via PIX ou R$ 2.879 em até 15x no cartão Amazon ou 10x nas demais bandeiras.

Para alcançar o menor preço possível, além da assinatura do Prime, abra o link do cartão abaixo pelo app da Amazon (basta tocar no “Ver oferta” e aceitar o direcionamento para o app da loja no seu celular). Use o cupom especial NOTE10 no momento da compra para garantir o restante do desconto. Confira a oferta:Clique aqui para ler mais

Lenovo IdeaPad Slim 3: notebook com touchscreen, Core i5 e SSD de 512 GB em oferta com cupom
Fonte: Tudocelular

De surpresa! Assassin's Creed Mirage tem DLC confirmada

De surpresa! Assassin’s Creed Mirage tem DLC confirmada

A Ubisoft anunciou esta semana o lançamento da primeira expansão gratuita de Assassin’s Creed Mirage, intitulada Vale da Memória (Valley of Memory). O conteúdo chega em 18 de novembro de 2025 para todas as plataformas em que o jogo está disponível.

A novidade expande o mapa e introduz uma nova região explorável, além de ajustes solicitados pela comunidade.Lançado em outubro de 2023, Assassin’s Creed Mirage acabou se tornando um ponto fora da curva na história da franquia. Com a proposta de retornar às origens da saga, o título teve recepção morna, além de ser o primeiro capítulo recente a não contar com nenhuma expansão pós-lançamento. Clique aqui para ler mais

De surpresa! Assassin’s Creed Mirage tem DLC confirmada
Fonte: Tudocelular

Bezos admite bolha da IA, mas diz que ela pode ser positiva

Bezos admite bolha da IA, mas diz que ela pode ser positiva

Jeff Bezos falou sobre inteligência artificial no Italian Tech Week (foto: Daniel Oberhaus/Flickr)

Resumo

Jeff Bezos admitiu uma bolha da IA e a comparou às bolhas de biotecnologia e “ponto com”, ressaltando o potencial produtivo das inovações.
O entusiasmo pelo setor elevou o valor de empresas como a OpenAI, que chegou a US$ 500 bilhões (R$ 2,6 trilhões) em avaliação de mercado.
Apesar de perdas e exageros, o fundador da Amazon acredita que a IA trará benefícios relevantes à sociedade no longo prazo.

Jeff Bezos, fundador da Amazon, reconheceu que o mercado de inteligência artificial vive uma bolha — mas vê nisso um lado positivo. Durante o Italian Tech Week, em Turim, o empresário afirmou que o cenário atual se assemelha a uma “bolha industrial”.

Segundo Bezos, o entusiasmo em torno da IA tem provocado uma corrida de investimentos que financia tanto boas quanto más ideias, repetindo padrões vistos em outros períodos de euforia tecnológica. Mesmo assim, ele acredita, no longo prazo a sociedade colherá frutos dessas apostas.

IA vive “bolha industrial”, diz Bezos

De acordo com o executivo, a diferença fundamental entre a atual onda de investimentos e bolhas puramente financeiras está no impacto produtivo.

“Quando as pessoas ficam muito empolgadas — como estão hoje com a inteligência artificial, por exemplo —, toda experiência recebe investimento, toda empresa recebe investimento, tanto as boas ideias quanto as ruins. Os investidores têm dificuldade, em meio a toda essa empolgação, de distinguir entre as boas e as más ideias”.

Jeff Bezos, fundador da Amazon

Ele lembrou que, durante o auge da biotecnologia nos anos 1990, muitas companhias quebraram, mas o período também resultou em medicamentos que salvaram vidas.

“Essa é uma espécie de bolha industrial, diferente de bolhas financeiras”. […] Pode até ser algo bom, porque quando a poeira baixa e vemos quem são os vencedores, a sociedade se beneficia dessas invenções.”

A avaliação ecoa o que outros executivos do setor também vêm defendendo. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou recentemente que preferiria “gastar mal algumas centenas de bilhões de dólares” do que chegar atrasado à corrida pela superinteligência artificial.

Valores bilionários

Bolha da IA trará benefícios à sociedade, segundo fundador da Amazon (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O entusiasmo com a IA tem inflado o valor de empresas em todos os estágios de desenvolvimento. Gigantes como OpenAI e provedores de infraestrutura, como os chamados neoclouds — que oferecem poder de computação e chips especializados —, estão recebendo bilhões de dólares em investimentos antes mesmo de apresentarem produtos prontos.

A criadora do ChatGPT atingiu uma avaliação de US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,6 trilhões, em conversão direta) em uma recente venda secundária de ações. Já a BlackRock estaria negociando a compra da Aligned Data Centers por cerca de US$ 40 bilhões (R$ 212 bilhões), segundo a Bloomberg.

Apesar das semelhanças com a bolha das “ponto com” do final dos anos 1990, que impulsionou o surgimento das big techs, Bezos acredita que o resultado agora será mais produtivo. Ele argumenta que, embora parte do capital investido seja perdido, as inovações geradas compensarão as perdas.

“Quando a poeira baixar e vermos quem são os vencedores, a sociedade se beneficiará dessas invenções. É isso que vai acontecer aqui também. Isso é real. Os benefícios da inteligência artificial para a sociedade serão gigantescos”, concluiu.

Com informações da Fortune
Bezos admite bolha da IA, mas diz que ela pode ser positiva

Bezos admite bolha da IA, mas diz que ela pode ser positiva
Fonte: Tecnoblog

AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA

AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA

Parceria garante à OpenAI o poder computacional para seus futuros modelos de IA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A AMD anunciou nesta segunda-feira (06/10) uma parceria estratégica com a OpenAI, posicionando a empresa como grande fornecedora de unidades de processamento gráfico (GPUs) para a dona do ChatGPT e intensificando a concorrência com a Nvidia, atual líder do setor.

O acordo, que se estenderá por vários anos e gerações de produtos, estabelece a entrega de 6 gigawatts em GPUs, começando pela implantação de 1 gigawatt de chips da série AMD Instinct MI450. A meta é fornecer a capacidade computacional necessária para o desenvolvimento e operação de modelos de IA cada vez mais complexos, que também alimentam outras aplicações de IA generativa.

AMD será mais que um fornecedor

A AMD também concedeu à OpenAI o direito de adquirir até 160 milhões de ações ordinárias, volume que representa cerca de 10% de participação na empresa. A aquisição, no entanto, está condicionada ao cumprimento de alguns requisitos. Entre eles, a gigante da IA deve atingir os marcos técnicos e comerciais necessários para implantar os chips da AMD em larga escala.

Segundo Jean Hu, vice-presidente executiva e diretora financeira da AMD, “este acordo cria um alinhamento estratégico significativo e valor para os acionistas de ambas as empresas”. Lisa Su, presidente e CEO da AMD, destacou a natureza colaborativa do acordo.

Lisa Su, CEO da AMD, com um chip Ryzen 7000 (imagem: divulgação/AMD)

“Esta parceria reúne o melhor da AMD e da OpenAI para criar uma situação vantajosa para todos, possibilitando o avanço de todo o ecossistema de IA”, afirmou a executiva. A colaboração técnica entre as empresas também será aprofundada para otimizar hardware e software de futuras gerações de produtos.

Em comunicado, a AMD projetou que a parceria deve gerar “dezenas de bilhões de dólares em receita”, notícia que foi bem recebida pelo mercado financeiro, com as ações da companhia registrando alta de 24% nas negociações pré-mercado.

Parceria pode movimentar o mercado

Com o acordo, a OpenAI diversifica suas apostas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O anúncio ocorre em um momento em que a demanda por poder computacional tem superado a oferta no setor de IA. A parceria com a AMD oferece à OpenAI uma estratégia de diversificação de fornecedores, reduzindo sua dependência da Nvidia, que domina o fornecimento de hardware para data centers de IA.

Curiosamente, a companhia controlada por Sam Altman também anunciou no mês passado uma “parceria estratégica” com a Nvidia para a implantação de pelo menos 10 gigawatts em GPUs. No entanto, o acordo ainda não foi finalizado. Essa diversificação só foi possibilitada por um ajuste no acordo de exclusividade que a OpenAI mantinha com a Microsoft, modificado para permitir que a empresa de IA também buscasse acordos com outros fornecedores.

Com informações da AMD e The Verge
AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA

AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA
Fonte: Tecnoblog

Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil

Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil

Caixa de som JBL Xtreme 4 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Responsável pela JBL, Harman utiliza múltiplas frentes para combater produtos falsificados, incluindo fabricação nacional e parcerias com autoridades;

Site oficial e canais verificados em marketplaces ajudam a garantir autenticidade aos consumidores;

Produtos JBL falsificados movimentaram R$ 500 milhões somente em 2023.

Uma rápida pesquisa no Google por “JBL” mostra que o site oficial da marca no Brasil leva o título “JBL Original”. Essa é uma das várias estratégias adotadas pela Harman para lidar com o problema dos fones e caixas de som falsificados que ostentam o selo JBL.

Pertencente à Samsung Electronics desde 2017, a Harman responde por marcas de equipamentos de áudio como AKG, Harman Kardon e Lexicon. Mas, pelo menos no Brasil, a marca mais importante da Harman em termos de penetração no mercado é a JBL.

Apesar de ter sido fundada em 1946 e de há décadas ser conhecida por audiófilos no Brasil, a JBL ganhou força no país a partir de 2010, quando a Harman comprou a fabricante de alto-falantes gaúcha Selenium.

O negócio permitiu à Harman traçar estratégias específicas para o Brasil. O efeito disso é que, em poucos anos, os produtos da JBL caíram no gosto do brasileiro.

Mas tamanho sucesso teve um efeito colateral: é fácil encontrar produtos JBL falsificados, tanto em plataformas online quanto em lojas físicas. A prática é tão disseminada que produtos que pirateiam a marca JBL movimentaram cerca de R$ 500 milhões somente em 2023, de acordo com estimativas da própria Harman.

Como a JBL enfrenta a pirataria?

Como a pirataria é um problema complexo, que envolve tanto produtos falsificados quanto contrabandeados, não existe solução pronta. A Harman recorre a uma estratégia de múltiplas vias para atacar a ilegalidade.

O Tecnoblog visitou a fábrica da JBL, em Manaus (AM), e pôde conversar com Rodrigo Kniest, presidente da Harman no Brasil. O executivo contou que a produção nacional de caixas de som JBL, por si só, já contribui para o combate à pirataria por permitir que produtos originais fiquem mais acessíveis no país.

Produtos da JBL que já são ou serão produzidos pela Harman no Brasil (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

É claro que produtos falsificados ainda são mais baratos. Mas os subsídios fiscais proporcionados pela produção na Zona Franca de Manaus permitem que o produto chegue com um valor mais acessível ao consumidor que faz questão de um equipamento JBL original.

Outra abordagem antipirataria envolve ações conjuntas com autoridades. Nesse sentido, a Harman trabalha ao lado de órgãos como a Receita Federal e a Polícia Federal para coibir a distribuição de equipamentos de áudio falsos ou importados ilegalmente.

Ações do tipo levaram a Receita Federal a apreender mais de 250 mil caixas de som e fones de ouvido que imitam produtos JBL e Harman Kardon em 2022, só para dar um exemplo.

Kniest conta que tornar o site oficial da JBL um canal de vendas também faz parte dessa estratégia. Além de apresentar todo o portfólio de dispositivos que a JBL comercializa oficialmente no Brasil, o site assegura ao consumidor que ele receberá um produto original ao comprar ali.

O mesmo vale para os canais oficiais da marca em marketplaces, a exemplo da página da JBL no Mercado Livre.

O problema dos produtos falsificados não prejudica apenas a Harman. Os consumidores que buscam um produto original, mas adquirem uma imitação por não saberem distinguir um item do outro, acabam se deparando com problemas como qualidade de áudio inferior e falta de suporte técnico.

É por isso que o trabalho da Harman junto à imprensa e influenciadores digitais acaba sendo, também, um mecanismo de combate às falsificações. As análises feitas por esses canais dão aos consumidores noções importantes do que eles podem esperar de cada produto. “O coração de tudo é o esclarecimento”, pontua Kniest.

Rodrigo Kniest, presidente da Harman no Brasil (imagem: reprodução/Harman)

O brasileiro pesquisa antes de comprar

Não é exagerada a perspectiva de que consumidores também saem perdendo com aparelhos falsificados.

Se por um lado há quem compre uma caixa de som não original sabendo dessa condição, seja por dar pouco valor a parâmetros de qualidade, seja por limitações de orçamento, por outro, grande parte dos consumidores anseia pelos atributos oferecidos pelos produtos legítimos.

Prova disso é que a Harman não demorou a notar quão exigentes são os consumidores brasileiros. Rodrigo Kniest conta que, com relação a caixas de som, por exemplo, o brasileiro pensa muito antes da escolha, busca informação antes de comprar. “Não é um ato de impulso”, completa o executivo. Normalmente, esse tipo de consumidor passa longe de produtos piratas.

Há várias formas de descobrir se uma caixa de som JBL é falsa. Mas, como recomendação mais importante, Kniest orienta desconfiar de preços muito baixos em relação à média do mercado: “não tem milagre; 30%, 40% ou 50% menos é sinal de produto não original”.

Emerson Alecrim viajou para Manaus a convite da Harman
Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil

Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil
Fonte: Tecnoblog