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5 dicas para fazer do e-mail marketing e das redes sociais os melhores amigos da loja virtual

Por Welington Sousa*
Manter uma loja virtual é muito mais do que colocar produtos para vender na Internet. Para garantir o sucesso do negócio também é preciso ter estratégias para engajar os consumidores. Para isso, o empresário pode contar com dois grandes aliados: o e-mail marketing e as redes sociais.
O primeiro possibilita a comunicação personalizada com a clientela durante todo o ciclo de vida, a partir do envio de ofertas, informações e dicas sobre os produtos. Já por meio das mídias sociais é possível criar conversas instantâneas com o visitante até mesmo quando o foco é a conversão. Confira cinco ferramentas para tirar o melhor destes canais na busca pelo engajamento do usuário:
– Recorrência
Com este recurso é possível identificar quem comprou um produto de uso recorrente em seu site, como um shampoo, por exemplo, e a partir daí determinar um período para o envio de uma oferta com o mesmo produto.
– Remarketing Blast
Para aumentar a aderência do e-mail marketing, use ferramentas que facilitem a customização das campanhas. Um bom exemplo é o HTML padrão, que oferece de forma básica posições para serem preenchidas automaticamente, de acordo com o histórico comportamental do usuário na loja virtual.
– Abandono de navegação
Por meio de alguns algoritmos, o varejista passa a conhecer a conduta do visitante durante seu período de navegação no site, quais produtos e categorias ele visualizou. Dessa forma, se o carrinho de compras virtual for abandonado, fica mais fácil enviar promoções personalizadas já com os itens que interessam a este consumidor.
– Cross Sell
Usando como referência uma compra anterior daquele consumidor, a tática é sugerir produtos relacionados. Se ele comprou um celular, por exemplo, é possível recomendar a capinha, o protetor de tela ou até mesmo um carregador extra de bateria.
– Up Sell
A estratégia aqui é recomendar produtos da mesma categoria ou similares, mas com valores superiores. Ainda usando o exemplo do celular, se o cliente comprou um modelo, depois de uns anos o lojista pode ofertar a versão mais atual dele.
Nas redes sociais fica mais difícil de fazer uma comunicação tão personalizada, no entanto, é possível trabalhar com o remarketing e impactar o usuário de acordo com o comportamento dele na internet.
* Welington Sousa é Gerente de Marketing da All iN Marketing Cloud, unidade de marketing de relacionamento digital da Locaweb.
 
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Fonte: Locaweb

Datacenter virtual: uma tendência em serviços corporativos de TI

Por Everson Todoroki*
Em 2020, manter soluções de cloud computing nas empresas vai ser algo tão corriqueiro como utilizar a Internet, de acordo com o relatório Market Insights da consultoria Gartner. Desde sua popularização, a partir dos anos 2000, a computação em nuvem vem superando obstáculos e desconfianças e agora vive um boom. Hoje, é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de serviços inovadores e, principalmente, para a consolidação de novos negócios para as corporações.
Por conta disso, expressões como SaaS (Software como Serviço) e PaaS (Plataforma como Serviço) ganharam espaço entre os gestores e profissionais de TI por eliminarem custos com aquisição de equipamentos e licenças, trazendo agilidade na operação. Recentemente, um novo termo passou a fazer parte do universo cloud: o Datacenter como Serviço, que traz vantagens em relação à infraestrutura tradicional. Confira quatro benefícios deste que é a nova aposta entre os departamentos de TI:
1 – Investimento assertivo: possuir um datacenter inhouse (dentro da organização) ou até mesmo alugar um equipamento físico exige pagamento do valor total do equipamento – mesmo que apenas parte dele seja utilizada. Com o datacenter na nuvem, ele vai pagar apenas pelo que ocupa, economizando dinheiro e liberando verba para outras áreas importantes do negócio.
2 – Escalabilidade: por mais que um datacenter físico tenha alta capacidade de armazenamento, seu espaço é finito. Cedo ou tarde o servidor não suporta mais armazenar dados, gerando instabilidade para os usuários e comprometendo a possibilidade de novos negócios. Uma das vantagens do cloud é justamente a escalabilidade, termo que refere-se à expansão de armazenamento sem a contratação de novas máquinas.
3 – Customização de projetos: equipamentos fabricados saem da indústria com configurações já estabelecidas, cabendo às corporações adaptar suas demandas ao datacenter. Com a nuvem é o contrário: é possível escolher um modelo totalmente customizado para a realidade do negócio, fazendo do setor de TI um agente de serviços.
4 – Modernização: ficar preso às máquinas e espaços físicos vai na contramão dos negócios digitais.  Não faz muito sentido contratar aplicações de cloud para otimizar a gestão se o coração do departamento de TI – datacenter – ainda estiver restrito ao bom funcionamento do hardware.
*Everson Todoroki é gerente de produtos da Locaweb Corp, unidade corporativa da Locaweb
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Fonte: Locaweb

Tipografia para web – Parte 01

Tipografia para web – Parte 01

Eae, td bele? Você sabia que há tempos passados existia uma limitação que restringia o trabalho com tipografia a um pequeno número de fontes para uso em um site? Essas fontes eram aquelas geralmente já instaladas em nossos computadores e caso um site exigisse uma fonte não instalada o navegador não processava a solicitação. Hoje (graças […]O post Tipografia para web – Parte 01 apareceu primeiro em Chief of Design.

Tipografia para web – Parte 01
Fonte: Chef of Design

5 Dicas Práticas de Photoshop para Web Designer

5 Dicas Práticas de Photoshop para Web Designer

Eae, td bele? O photoshop é a principal ferramenta de muitos Designers, principalmente de Web Designers. Recentemente eu fiz uma pergunta na fanpage do Chief e ele ganhou com sobras. Existem algumas funções do photoshop que eu utilizo praticamente todo dia e, por incrível que pareça para mim, eu descobri que muita gente que utiliza o PSD […]O post 5 Dicas Práticas de Photoshop para Web Designer apareceu primeiro em Chief of Design.

5 Dicas Práticas de Photoshop para Web Designer
Fonte: Chef of Design

Descubra os poderes da computação cognitiva

Talvez você não tenha ouvido falar sobre computação cognitiva, ou talvez você conheça, mas não saiba totalmente o que significa. Talvez você conheça o Jarvis. Lembra dele? De O Homem de Ferro? O personagem e a tal computação cognitiva têm muito em comum. Por quê?
Na ficção o assistente digital é um supercomputador que compreende a linguagem de Tony Stark e capta dados do ambiente para ajudá-lo, oferecendo bons conselhos e descobrindo as fraquezas de alguns inimigos, por exemplo. E se engana quem pensa que esse tipo de tecnologia só existe nos quadrinhos. Tudo bem que Jarvis tem muito da imaginação de Stan Lee e sua turma, mas sim, existem robôs com essa capacidade no mundo real.
A computação cognitiva leva esse nome porque seu funcionamento tem algumas semelhanças com a capacidade de nós, seres humanos, percebermos informações e adquirirmos conhecimento. A tecnologia traça uma espécie de paralelo com nossa capacidade de cognição. Por esse motivo existem computadores capazes de auxiliar médicos na descoberta de doenças e na cura das mesmas.
Os sistemas cognitivos são diferentes dos computadores tradicionais. Eles não apenas seguem as instruções de um software; eles processam as informações de modo autônomo. O Watson, da IBM, por exemplo, funciona por meio de algoritmos matemáticos avançados e é movimentado por uma infraestrutura poderosa para processar muitos dados.
A computação cognitiva compreende a linguagem natural, texto, imagem e outros dados – inclusive muitos dos que não foram convertidos para a linguagem das máquinas tradicionais. Por serem treinados para executar tarefas variadas, os computadores são dotados de algoritmos complexos e sofisticados. Confira algumas áreas em que essa tecnologia vem sendo utilizada:
→ Saúde
Na área da saúde a computação cognitiva tem se destacado. Com relação a doenças complexas, como o câncer, essa inteligência pode auxiliar os médicos a irem além, já que cada tumor tem seu próprio genoma e é necessário investigar melhor. Os profissionais, utilizando a tecnologia, podem consultar uma biblioteca médica em sua base de dados e propor tratamentos para cada paciente, pois será possível avaliar cenários, chegando ao mais próximo da cura.
→ Educação
Não há como negar que a tecnologia transformou – e continue transformando – a educação. Cursos online e aplicativos voltados ao compartilhamento de conhecimento só crescem, gerando um grande número de dados sobre alunos, seus pontos fortes e suas dificuldades na hora do aprendizado. A computação cognitiva, nesse caso, pode utilizar essas informações para gerar um plano de estudos que se adeque a cada perfil, atuando como uma espécie de “assistente pedagógico”.
→ Marketing
Sabia que a computação cognitiva pode ser o futuro do telemarketing? Sim, se essa tecnologia continuar caminhando velozmente, em pouco tempo teremos um computador capaz de dar respostas assertivas e eficientes, baseadas no comportamento dos clientes – principalmente por ter muito do comportamento humano e, segundo, porque pode armazenar um grande número de informações.
É parece que a ficção se transformou em realidade, não é mesmo? Será que em breve também teremos “Jarvis” para chamarmos de nossos? Façam suas apostas, o futuro acontece em um piscar de olhos.
Fonte: Revista Superinteressante
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Fonte: Locaweb

#15 (ou mais) Blogs sobre Design para Ler e Aprender

#15 (ou mais) Blogs sobre Design para Ler e Aprender

Eae! Td bele? Se você trabalha ou pretende trabalhar com comunicação e Design você sempre precisará de referências. Praticamente tudo o que fazemos é baseado de referências. Eu mesmo para criar o blog tive inúmeras referências.  Elas fazem parte do nosso ofício e são importantes para aumentarmos nosso reportório e com isso estimularmos ainda mais […]O post #15 (ou mais) Blogs sobre Design para Ler e Aprender apareceu primeiro em Chief of Design.

#15 (ou mais) Blogs sobre Design para Ler e Aprender
Fonte: Chef of Design

11 SUPER Dicas para Designers iniciantes (ou não)

11 SUPER Dicas para Designers iniciantes (ou não)

Eae, tudo bele? Recentemente recebi um e-mail de um Galucho que estava tentando entrar na área de web design, mas estava um tanto abatido com algumas pedras que encontrou no caminho. Quando li o e-mail lembrei de algumas coisas que passei durante a minha jornada. Coisas que com certeza se estivesse começando agora eu teria […]O post 11 SUPER Dicas para Designers iniciantes (ou não) apareceu primeiro em Chief of Design.

11 SUPER Dicas para Designers iniciantes (ou não)
Fonte: Chef of Design

Como ganhar uma discussão na web?

Há quem concorde.
Há quem discorde.
E ponto.

Diante de uma vida online cada vez mais pautada por discussões acaloradas, nada mais justo do que se munir de conhecimento e aprender mais sobre a arte de persuadir, não é mesmo? Afinal, quem é que gosta de “perder” nos fóruns da vida? Eu não gosto e aposto que você também não.

Um bom argumento, com uma base bem fundamentada, é a chave para “desarmar o oponente” e expor seu ponto de vista da melhor forma possível, quem sabe até o levando a mudar de opinião e a concordar com você. Mas como fazer isso?

Algumas técnicas podem ajudar – ao menos é o que aponta o estudo realizado pela Universidade Cornell. Um grupo de pesquisadores analisou alguns tópicos do fórum ChangeMyView, no Reddit, e conseguiu identificar as melhores estratégias para convencer uma pessoa.

Ah, agora você ficou curioso e não vê a hora de colocar essas dicas em prática? Leia com atenção, anote o que achar mais importante e prepare-se para ganhar! ;)

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1 – Seja rápido, tecle rápido, pense rápido!

Segundo os pesquisadores, quanto mais rápido você intervir no tópico discutido, mais chance tem de concordarem com seu ponto de vista. Eles perceberam que os dois primeiros participantes geralmente têm mais sucesso em um fórum do que o décimo a comentar.

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2 – Cara, não seja tão chato, vai…
Posicione-se, exponha sua opinião, mas não seja chato. Dialogue com os demais participantes, mas se depois do quinta quinta troca de argumentos você não conseguir convencer, é… melhor parar de insistir. Algumas pessoas simplesmente não entendem. E ponto.

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3 – #VaiTime!

Quer convencer mesmo? Arrume aliados. O estudo mostrou que é muito mais fácil persuadir alguém quando outras pessoas concordam com você.

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4 – Embase seus argumentos:
Links, você disse links? Sim, eu disse links. Lembrou de alguma postagem que possa embasar sua opinião? Acrescente ao seu posicionamento! Utilizar dados jornalísticos, pesquisas e outras fontes, fundamentará seu ponto de vista e lhe dará mais credibilidade.

tudo é cópia da cópia de uma cópia

5 – Pode parar com o Ctrl C + Ctrl V!

Não utilize os mesmos argumentos de seu interlocutor. Isso é chato e não cola em um fórum. Utilize novos exemplos e, se possível, palavras diferentes. De acordo com os estudiosos, as opiniões  mais sucedidas são aquelas que menos se parecem com com os do ponto de partida.

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6 – Calma, calma. Amigo…

Não pense que ao usar palavrões e uma linguagem mais violenta você terá sucesso em sua justificativa. Quanto mais “de boas”, melhor. Escreva em um tom suave, monte um discurso complexo, cite exemplos, mas nunca perca a calma.
Ps.: Isso tende a irritar o oponente. ;)

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7 – Qual é o melhor formato?

O estudo aponta que opinar em formato de lista não é o ideal, mas que o negrito e – o itálico principalmente -, são muito eficazes em fóruns. Quem fala “eu” ao invés do “nós”, se mostra mais aberto as demais opiniões, assim como os que se posicionam com tranquilidade.

E aí, será que essas dicas realmente funcionam? Talvez seja melhor testar na prática…
Para saber mais sobre o estudo, clique aqui.

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Source: Locaweb Blog

Tecnologia analisa hábitos online dos brasileiros

Tecnologia analisa hábitos online dos brasileiros

Inteligência artificial Stilingue ajuda empresas a conhecer a opinião de usuários e descobrir influenciadores
A internet tem conquistado cada vez mais espaço no dia a dia das pessoas, e, consequentemente, recebido maior atenção por parte das empresas. Contudo, as companhias enfrentam incógnitas ao se deparar com a enorme quantidade de dados disponíveis online. São milhões de publicações novas por hora e muitos canais para acompanhar.
A pergunta que as empresas têm feito é como encontrar, nesse mar de dados, insights sobre o que falam sobre as marcas. Esse interesse inspirou a criação da Stilingue, que oferece a primeira tecnologia artificial em interpretação de texto e imagens desenvolvida especialmente para o idioma português brasileiro.
A ideia é fruto da parceria entre dois mestrandos em Ciência da Computação e a Play Capital. A tecnologia é pioneira em coletar, interpretar e resumir automaticamente, em tempo real, mais de 1.100 veículos de notícias (incluindo comentários), 100 mil blogs, fóruns, sites de reviews de produtos, principais redes sociais e até mesmo dados de pesquisas internas de uma organização.
O grande diferencial dos produtos da Stilingue está no foco para o idioma e contexto brasileiro. Atualmente, muitas soluções que coletam dados na internet realizam buscas simples por palavras-chave, sem considerar sintaxe e aspectos semânticos da língua. Logo, muitas pesquisas não conseguem separar o que é relevante ou não. Com a plataforma da Stilingue, é possível interpretar e resumir automaticamente os textos, sugerindo como resultado recomendações sobre quais tópicos estão em destaque. “Essa adaptação faz com que o Stilingue entenda nossa língua e cultura, apontando o ‘o quê’, ‘quem’ e ‘onde’ estão as conversas sobre um tema estratégico para nossos clientes”, explica Milton Stiilpen Jr., sócio responsável pela tecnologia.
A tecnologia está disponível em três formatos: aluguel de software, contratação de pesquisas e relatórios sob medida e plug-ins para desenvolvedores que desejem embarcar a inteligência artificial em seus aplicativos.  Até o momento, grandes marcas e empresas com o Vigor, FutureBrand, institutos de pesquisa e aplicativos já usam a Stilingue.
 
 

Fonte: Revista W

Invista em segurança e se proteja de ameaças virtuais

Invista em segurança e se proteja de ameaças virtuais

Todas as informações vitais de sua empresa e seus clientes que estão em seu sistema de dados podem ser acessadas e divulgadas por invasores. O risco é real. A prova é uma pesquisa realizada pela B2B International com a Kaspersky Lab que constatou que 48% das empresas não têm proteção eficaz contra roubo de propriedade intelectual. O número é alarmante, dada a quantidade de novas ameaças virtuais que surgem todos os anos.
Muitas empresas acham que investir em segurança é básico, mas querem pagar pouco por isso e não entendem que se trata de um investimento a longo prazo. No entanto, mais do que necessidade, em meio ao cenário cibernético atual, é preciso transformar a segurança da informação em cultura empresarial.
Softwares, firewalls, biometria. O mercado já oferece uma infinidade de soluções para proteger as máquinas de crimes virtuais. Mais do que defender máquinas, é preciso conscientizar os usuários. E-mails suspeitos, anexos inesperados, spams e sites desconhecidos são portas abertas para o ataque de hackers. É preciso saber identificar o que é ameaça.
A Revista W conversou com especialistas em segurança digital, que revelaram como aumentar a proteção de companhias e sistemas. Eles defendem que é necessário criar uma cultura empresarial de segurança das informações. Nesta reportagem, há também dicas importantes para empreendedores que querem garantir a proteção de dados, clientes e funcionários.
Invista
Investimento em segurança da informação deve ser um dos principais dentro de uma organização. “O vazamento ou roubo de dados pode colocar em risco toda a operação da empresa, além de ‘manchar’ a marca perante mercado e clientes”, comenta Maurício Balassiano, diretor de tecnologia da Certisign, autoridade certificadora da América Latina. Quando essas informações vazam, pode-se esperar processos, prejuízos financeiros, entre outros transtornos diversos.
Hoje em dia, praticamente todas as informações empresariais se encontram armazenadas em ambiente digital. Nesse conteúdo, também estão dados confidenciais e vitais para o negócio. “Lá, há arquivos sobre setor comercial, financeiro, RH e informações pessoais de clientes e de empresários. Ninguém deseja que isso se torne público”, acrescenta Marcelo Piuma, diretor de marketing da Qualityware, empresa de tecnologia da informação multibusiness com mais de 20 anos de experiência no mercado.
É preciso destacar que com a aprovação do Marco Civil o vazamento de informações pode acarretar em multas exorbitantes que afetarão os caixas da empresa. “Vale lembrar que, no mundo em que vivemos, as informações valem muito mais do que qualquer outro ativo da empresa”, afirma Roberto Muszkat, Security and Key Account Manager do Site Blindado. Segundo ele, além do financeiro, qualquer tipo de ataque pode afetar imagem e branding da marca a ponto de quebrá-la.
Antigamente, as informações dos departamentos de qualquer empresa eram armazenadas em arquivos físicos e fichários. Isso garantia que, para ter acesso a elas, o interessado deveria entrar na empresa. Hoje, com a informatização desse conteúdo, é possível acessá-lo de qualquer parte do mundo. “É fundamental que a segurança da informação se torne cultura e não uma simples necessidade”, afirma Piuma.
Os especialistas entrevistados pela reportagem acreditam que grande parte das empresas ainda coloca a segurança em segundo plano. Balassiano destaca uma pesquisa feita pela Global Information Security, da Ernst & Young, que entrevistou 1.825 companhias em 60 países. Os estudos constataram que, apesar de a maioria das empresas no mundo estarem enfrentando ameaças crescentes em seu ambiente de TI, mais de um terço (37%) delas não dispõe de ferramentas para combater crimes cibernéticos. “No Brasil, o investimento é muito baixo em relação a outros países. Muitas empresas ainda veem esse dinheiro como um gasto e não uma aplicação a longo prazo”, explica Muszkat.
De acordo com Piuma, empresas de pequeno porte acreditam que estão protegidas por serem desconhecidas. “Escuto muito isso dos meus clientes: boa parte deles não se considera alvo de qualquer ataque virtual”, diz ele. O que essas companhias não sabem é que elas podem ser visadas por criminosos. “Por exemplo, um hacker poderia invadir sua revista. Com isso, conseguiria acesso fácil ao sistema da editora. O passo seguinte seria entrar em uma rede de um grande banco”, afirma Piuma.
Profissional especializado
É fato que o investimento em segurança da informação tem se tornado cada vez mais importante para as empresas. “Isso se dá, principalmente, porque as técnicas de invasão estão cada vez mais simples para que qualquer tipo de pessoa consiga informações privilegiadas e confidenciais”, destaca Muszkat.
Por esse motivo, é preciso delegar a alguém a responsabilidade de implementar e gerenciar essa segurança dentro da empresa. Piuma dá duas soluções: eleger um profissional de dentro da empresa para o cargo ou contratar uma empresa especializada, a decisão dependerá do porte da companhia.
“Pode ser muito caro manter um profissional da área em uma empresa de pequeno porte ou na qual o core business não é esse. O mais comum é a contratação de uma consultoria”, explica Muszkat. Mesmo deixando a responsabilidade da manutenção da segurança nas mãos de terceiros, é preciso ter um interlocutor dentro da empresa.
Conscientização
É preciso ter alguém interno para se preocupar, estudar e se atualizar sobre o assunto de segurança da informação. “Não precisa contratar, você pode eleger alguém do marketing ou do RH para servir como porta-voz dessa questão dentro da empresa”, explica Piuma.
Esse profissional é quem vai indicar e ajudar na implementação de tecnologias que possam contribuir para a segurança dos dados, mas, no dia a dia, todos os funcionários devem ser responsáveis por aquilo que compartilham ou acessam na rede da empresa. “É responsabilidade da companhia como um todo cuidar para que as informações não sejam ameaçadas e invadidas”, acredita Balassiano.
“Dessa maneira, no momento em que o funcionário tem consciência das consequências dos atos dele, tende a ter uma preocupação muito maior com as políticas”, afirma Muszkat. Segundo ele, a partir do momento em que se conscientiza, é possível perceber que a adoção do hábito pelo restante da empresa é muito maior.
A postura do funcionário está diretamente ligada às políticas de segurança da empresa, que, por sua vez, deve definir, atualizar e se responsabilizar pela divulgação dessas medidas. Piuma destaca a importância da conscientização e como ela pode ser responsável por reduzir as chances de invasão de informações. O treinamento pode ser feito por meio de comunicados, dinâmicas, cartilhas, e-mail marketing e qualquer outro meio adequado para a empresa. “É preciso criar e espalhar o código de conduta e martelar isso diariamente para o funcionário”,
afirma Piuma.
Perigo interno
Piuma destaca uma pesquisa de estatísticas norte-americanas feita em 2010 que garante que mais de 70% dos ataques são internos. “E os motivos são inúmeros, desde funcionários insatisfeitos até armação da concorrência”, explica ele.
Balassiano diz que, além do grande índice de incidentes e fraudes internas nas organizações, muitas ameaças são
por consequência da “engenharia social”. “Por isso, é imprescindível que todos os funcionários estejam alinhados com as políticas de segurança da companhia”, alerta ele. Piuma comenta que é importante trabalhar para que cada funcionário tenha acesso somente àquilo de que precisa. “A questão cultural também deve ser implementada para impedir que pessoas tenham acesso a informações que não deveriam”, explica.
Tecnologia e atualização
As tecnologias para proteger as informações armazenadas nos sistemas incluem aquelas que servem para autenticação e também proteção de dados. “No momento de escolher como implantar, devem ser consideradas também a praticidade e a conveniência para o usuário”, comenta Balassiano.
Piuma destaca o antivírus como básico para qualquer máquina, pois ele também pode proteger outras camadas como rede e servidor. “O firewall também é uma ferramenta importante, ele é o guardião que monitorará e reconhecerá os acessos ao sistema da empresa”, explica. Segundo ele, é esse dispositivo que identifica se alguém está tentando atacar e pode até interromper a conexão para impedir a invasão.
Além do básico, as empresas podem investir em alternativas de segurança mais modernas e específicas. “Para autenticação, temos os métodos como biometria, inteligência estatística e comportamental e One Time Password (OTP)”, comenta Balassiano. Ele ainda destaca a já conhecida certificação digital.
“Posso garantir que todas essas tecnologias substituem o tão conhecido método de usuário e senha”, destaca Balassiano. Segundo ele, já para a proteção dos dados, a criptografia continua sendo o método mais eficiente. O diretor de tecnologia da Certisign ainda afirma que todas essas alternativas são ainda mais importantes agora que os serviços estão migrando para a nuvem e as empresas apostam no Big Data.
Porém, de nada adianta equipar as máquinas com diversas tecnologias se elas não forem atualizadas com frequência. “É preciso estar ciente de que tudo evolui, inclusive os hackers”, alerta Piuma. Segundo ele, no momento da implementação, o método pode ser o mais avançado disponível, mas logo ficará obsoleto.
A evolução é constante e as empresas precisam estar atentas. “Sistemas antigos protegem contra ameaças velhas”, lembra Piuma. Ele destaca que os hackers se atualizam com mais agilidade em busca de novas formas de atacar contra as quais as empresas ainda não estão protegidas.

Fonte: Revista W