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Nokia G11 começa a receber atualização com Android 13

Nokia G11 começa a receber atualização com Android 13

A HMD Global começou a liberar uma nova atualização para o Nokia G11, com destaque para a presença do Android 13. A versão mais recente do sistema operacional chega cerca de três semanas após a liberação para a edição Plus do aparelho.

De acordo com as informações do site NokiaPowerUser, o update tem sido disponibilizado primeiramente para a variante disponível na Holanda. Contudo, a tendência é que chegue a mais mercados nos próximos dias.Entre os destaques da atualização para o Android 13, estão novos recursos e mudanças visuais da interface do usuário. Além disso, o firmware conta com melhorias de segurança e privacidade, bem como aprimoramentos de usabilidade geral.O Nokia G11 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

Nokia G11 começa a receber atualização com Android 13
Fonte: Tudocelular

Pixel Fold, 7a, tablet e Android 14 lançados, iPhone 14 "decepcionante" e mais | Plantão TC

Pixel Fold, 7a, tablet e Android 14 lançados, iPhone 14 “decepcionante” e mais | Plantão TC

O Plantão TC está no ar com as principais notícias e destaques do universo da tecnologia. Se você perdeu alguma novidade, não teve tempo de acompanhar o noticiário ou busca apenas um “resumão” de tudo o que rolou no mercado, aqui você vê tudo isso e muito mais.

Na edição desta semana temos todos os destaques do último evento Google IO 2023, como Pixel 7a, Pixel Fold e Pixel tablet. Além disso, a semana também foi marcada pelo lançamento do Xiaomi 13 Lite aqui no Brasil, além de POCO F5, F5 Pro e Sony Xperia 1 V no mercado global.

Outros assuntos importantes ainda incluem a linha iPhone 14 sendo a “mais decepcionante” na visão dos próprios usuários, enquanto que o Senado prepara um imposto extra para a indústria do games no Brasil. Clique aqui para ler mais

Pixel Fold, 7a, tablet e Android 14 lançados, iPhone 14 “decepcionante” e mais | Plantão TC
Fonte: Tudocelular

MCom e Huawei discutem ações para promover a inclusão digital em escolas públicas do Brasil

MCom e Huawei discutem ações para promover a inclusão digital em escolas públicas do Brasil

O Ministério das Comunicações (MCom) está trabalhando em novas estratégias para acelerar a inclusão digital nas escolas do setor público do Brasil. Na última semana, o ministro Juscelino Filho se encontrou representantes da Huawei para discutir ações que devem acelerar a expansão de novas tecnologias de internet no país.

Durante o encontro, entre os assuntos pautados, a Huawei apresentou ideias para ampliar a cobertura e a qualidade do sinal 5G no Brasil, além de estratégias para expandir a conectividade nas escolas públicas e centros de saúde em todo o país.Segundo o MCom, a reunião com os representantes da gigante de telecomunicações é fruto da parceria com o governo chinês firmada durante uma visita da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo entre ambos os governos é voltado para o desenvolvimento de tecnologias e o intercâmbio de conteúdos de comunicação entre o Brasil e a China.Clique aqui para ler mais

MCom e Huawei discutem ações para promover a inclusão digital em escolas públicas do Brasil
Fonte: Tudocelular

Linda Yaccarino: conheça a mulher que substituirá Elon Musk como CEO do Twitter

Linda Yaccarino: conheça a mulher que substituirá Elon Musk como CEO do Twitter

Linda Yaccarino é a nova CEO do Twitter. Ao longo dos últimos seis meses, a rede social esteve sob a gestão de Elon Musk, que adquiriu a plataforma por US$ 44 bilhões em outubro do último ano. O bilionário deve permanecer na liderança da empresa pelas próximas seis semanas antes de “passar a faixa” para Yaccarino.

Caso seu nome não soe familiar, Linda Yaccarino é uma executiva midiática norte-americana e ex-presidente de vendas de anúncios da NBCUniversal, que controla diversas empresas de telecomunicação, incluindo a rede de televisão NBC e a Universal Pictures.Formada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, a futura líder da rede social tem grande experiência em venda de publicidade, tendo realizado projetos com a Apple News, BuzzFeed, Snapchat e o próprio Twitter. Segundo a própria, sua paixão pela mídia começou ainda em seu estágio no departamento de planejamento de mídia da NBCUniversal.Clique aqui para ler mais

Linda Yaccarino: conheça a mulher que substituirá Elon Musk como CEO do Twitter
Fonte: Tudocelular

Motorola Edge 40: celular é homologado pela Anatel e pode ser lançado em breve no Brasil

Motorola Edge 40: celular é homologado pela Anatel e pode ser lançado em breve no Brasil

O Edge 40 é o novo celular premium da Motorola. Lançado na última semana, o modelo acaba de receber sua homologação na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), indicando que o aparelho está pronto para ser vendido oficialmente no Brasil.

Documentos acessados pelo TudoCelular neste sábado (13) indicam que o celular recebeu seu certificado nacional em 10 de maio de 2023. A solicitação do registro foi feita pela própria filial brasileira da Motorola para o modelo “XT2303-2”, que se refere ao Motorola Edge 40.Cabe lembrar que o Motorola Edge 40 é equipado com uma tela pOLED de 6,55 polegadas com resolução Full HD+, suporte a taxa de atualização de 144 Hz e pico de brilho em 1.200 nits. O display possui um furo que abriga sua câmera frontal de 32 MPO Motorola Edge 40 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Motorola Edge 30 Ultra está disponível na Extra por R$ 4.499. O custo-benefício é médio e esse é o melhor modelo nessa faixa de preço. (atualizado em 13 de May de 2023, às 06:46)Clique aqui para ler mais

Motorola Edge 40: celular é homologado pela Anatel e pode ser lançado em breve no Brasil
Fonte: Tudocelular

Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon

Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon

Os smartwatches são ótimos produtos para quem quer cuidar melhor da saúde ou acompanhar suas atividades físicas. O Galaxy Watch 5 é o modelo mais recente da Samsung, e traz novidades como sensor de temperatura e carregamento rápido. Se você está procurando um aparelho desse tipo, agora é uma boa hora para comprar. O modelo BT de 40 mm sai por R$ 1.079 na Amazon, seu menor preço histórico, e pode ser parcelado em até 10 vezes sem juros.

Galaxy Watch 5 (Imagem: Divulgação/Samsung)

O smartwatch chegou ao Brasil em agosto de 2022, com preço sugerido de R$ 2.199. Atualmente, a Samsung vende o relógio em seu site oficial por R$ 1.649. Porém, dá para conseguir um preço melhor no varejo.

Na Amazon, o Galaxy Watch 5 de 40 mm, na versão BT e cor grafite, custa R$ 1.079. É um desconto de R$ 570 em relação ao site da Samsung, o que representa mais de 34%. Além disso, é o menor preço histórico do smartwatch, segundo o monitoramento do comparador Zoom.

Para facilitar o pagamento, a Amazon aceita parcelamento em até 10 vezes sem juros.

Samsung Galaxy Watch 5 40 mm BT grafite por R$ 1.079 na Amazon em até 10x sem juros

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Galaxy Watch 5 tem Wear OS, carregamento rápido e sensor de temperatura

O Galaxy Watch 5 tem o design clássico que consagrou o relógio inteligente da Samsung, com tela circular, que pode ficar ligada o tempo todo.

O aparelho roda o sistema Wear OS, desenvolvido em parceria com o Google, o que garante boa compatibilidade com apps. O WhatsApp, por exemplo, já pode ser testado em versão beta no smartwatch.

Uma boa novidade é a bateria maior, capaz de manter o dispositivo funcionando por 40 horas longe da tomada.

O modelo também ganhou um carregador de 10 W, que leva cerca de 30 minutos para ir de 0% a 45% de carga. Ou seja, mesmo que você fique sem bateria, em pouco tempo, o relógio está pronto para uso novamente.

Em termos de monitoramento de saúde, o Galaxy Watch 5 vem com o BioActive Sensor, que é capaz de fazer análises de composição corporal por bioimpedância.

Outro destaque é o sensor de temperatura: além de substituir um termômetro, ele consegue acompanhar o ciclo menstrual.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon

Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon
Fonte: Tecnoblog

Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera

Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera

A lente (objetiva) de uma câmera serve para focar os raios de luz de uma cena e projetá-los no sensor de imagem. Esse componente óptico é formado por um conjunto de lentes internas que utilizam o fenômeno de refração para a condução da luz.

Lentes da Canon compatíveis com câmeras DSLR (Imagem: ShareGrid/Unsplash)

ÍndiceA estrutura básica de uma lente fotográficaInterior da lenteExterior da lenteDistância focal e campo de visãoLentes fixas vs ZoomTipos de lente e aplicaçõesLente e resolução de imagemAberrações e distorções de lentePerguntas frequentes

A estrutura básica de uma lente fotográfica

A estrutura de uma lente objetiva pode ser dividida entre componentes internos e externos. Entenda a função de cada um a seguir:

Interior da lente

Elemento frontal: coleta a luz do objeto e a direciona para o interior da lente. Costuma ser fabricado em material resistente para proteger a objetiva de arranhões;

Diafragma: controla a abertura da lente, determinando a quantidade de luz que entra na lente;

Motor de foco: ajusta a posição dos elementos internos para focar a imagem. Lentes podem ter foco manual ou foco automático;

Elementos internos: manipulam a trajetória da luz para direcioná-la para o elemento traseiro. Também são responsáveis por ajustar a nitidez e o contraste da imagem;

Elemento traseiro: é responsável por focar a luz na superfície do sensor de imagem.

Esquema do interior de uma lente, com elementos frontal, internos e traseiro, além de diafragma e motor de foco (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Exterior da lente

Anel de filtro: permite encaixar filtros externos à lente, que podem modificar as cores, saturação ou reduzir reflexos indesejados;

Anel de foco: ajusta a posição dos elementos internos da lente para focar a imagem. Geralmente é rotativo e pode ser controlado manualmente ou automaticamente;

Anel de zoom: ajusta a distância focal da lente para obter uma imagem mais próxima ou distante do objeto. Esse recurso está presente somente em lentes com zoom óptico;

Anel de abertura: permite controlar a abertura da lente para ajustar a quantidade de luz que entra na câmera. A abertura afeta a profundidade de campo, permitindo desfocar o fundo da imagem e destacar o objeto principal;

Montagem da lente: permite fixar a lente no corpo da câmera. Existem diversos tipos de montagem, como Canon EF-S, Nikon F-mount e Sony E-mount, cada uma compatível com uma marca e modelo específico de câmera;

Controles de estabilização: alguns modelos de lente podem possuir estabilização óptica, que ajuda a reduzir a trepidação e os borrões em imagens capturadas em situações de pouca luz ou alta ampliação.

Esquema do exterior de uma lente, com aneis de filtro, foco, zoom e abertura, além de montagem e controles de estabilização (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Distância focal e campo de visão

A distância focal de uma lente, medida em milímetros (mm), é a distância entre o centro óptico da lente e o sensor de imagem. O centro óptico da lente é o ponto onde os raios de luz se convergem para formar uma imagem nítida. Em geral, lentes com maior distância focal são mais compridas.

Quanto maior a distância focal de uma lente, mais longe ela consegue enxergar. Uma lente 18-55 mm, por exemplo, é uma lente com zoom óptico de aproximadamente 3x, já que sua distância focal máxima (55 mm) é o triplo da mínima (18 mm). Ao girar o anel de zoom, os elementos internos se movem para alterar o centro óptico.

O campo de visão de uma lente é o ângulo em graus que a objetiva consegue enxergar. É inversamente proporcional à distância focal. Uma lente de 18 mm, por exemplo, pode enxergar 64 graus na horizontal em uma câmera APS-C, mas apenas 23 graus na distância focal de 55 mm.

Relação entre distância focal e campo de visão da lente de uma câmera (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Lentes fixas vs Zoom

De maneira geral, as lentes podem ser classificadas como fixas ou zoom. As diferenças são:

Lente fixa: possui uma única distância focal e um ângulo de visão fixo. Também conhecida como lente prime, não tem capacidade de ampliar a imagem, mas normalmente oferece qualidade de imagem superior e maior abertura de diafragma;

Lente zoom: possui uma distância focal variável, o que permite ao fotógrafo ampliar ou reduzir a imagem sem precisar trocar de lente. É mais versátil, mas pode ter qualidade de imagem inferior às lentes fixas devido ao maior número de elementos internos necessários para permitir a variação de distância focal.

Tipos de lente e aplicações

Temos um artigo que compara os principais tipos de lente encontrados em smartphones e câmeras. De forma resumida, podemos classificá-las como:

Lente grande-angular (wide): é usada para capturar uma área mais ampla, como paisagens, arquitetura e espaços interiores. Possui ângulo de visão mais amplo e profundidade de campo maior, o que torna os objetos mais nítidos que nas lentes teleobjetivas. É versátil e comum em smartphones;

Lente ultrawide: é similar à grande-angular, mas com um ângulo de visão ainda mais amplo. Essa lente é ideal para capturar paisagens panorâmicas e ambientes amplos. Uma desvantagem é que as imagens podem apresentar distorções nas bordas, como o efeito fisheye (olho de peixe);

Lente teleobjetiva (telefoto): é usada para aproximar objetos distantes, como cenas de esportes e vida selvagem. Possui distância focal mais longa, o que permite zoom óptico maior. Tem profundidade de campo mais rasa, facilitando o desfoque do fundo. Porém, pode ser mais pesada e cara;

Lente macro: é usada para fotografar objetos em close-up, como flores, insetos e objetos pequenos. Ela possui uma distância focal muito curta e uma profundidade de campo rasa, permitindo ao fotógrafo capturar detalhes minuciosos;

Lente periscópica: é encontrada em alguns celulares e permite zoom óptico maior sem aumentar o tamanho da lente. Os elementos são posicionados horizontalmente dentro do aparelho e exigem um espelho para desviar a luz para o sensor. É mais versátil que a teleobjetiva, mas pode apresentar perda de nitidez.

Lente e resolução de imagem

A qualidade da lente é influenciada por fatores como a abertura do diafragma, as distorções e as aberrações, que podem afetar a nitidez e a clareza da imagem. Por isso, um sensor de câmera com maior resolução por si só não garante imagens mais detalhadas.

Lentes de boa qualidade costumam oferecer maior resolução, minimizando esses problemas e resultando em imagens mais nítidas. Além disso, a abertura de lente influencia diretamente na quantidade de luz que é capturada, o que exige menor sensibilidade ISO e tende a gerar menos ruído no sensor de imagem.

Aberrações e distorções de lente

Aberrações de lente são imperfeições que afetam a qualidade da imagem capturada pela câmera. Existem dois tipos principais de aberrações de lente:

aberrações cromáticas: ocorrem quando as diferentes cores de luz não se concentram no mesmo ponto focal, causando halos coloridos na imagem;

aberrações esféricas: ocorrem quando os raios de luz não são refratados corretamente ao passar pela superfície da lente, causando uma perda de nitidez nas bordas da imagem.

Aberração cromática nas bordas das folhas gerada por uma lente de câmera de celular (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Distorções de lente são outro tipo de imperfeição que afeta a qualidade da imagem, causando alterações geométricas ou perspectivas. As distorções podem ser de dois tipos:

tipo barril (barrel): quando a imagem é curvada para fora, ou seja, o centro da imagem parece estar mais ampliado que as bordas. É normalmente encontrada em lentes do tipo grande-angular;

tipo almofada (pincushion): quando a imagem é curvada para dentro, ou seja, as bordas da imagem parecem estar mais ampliadas que o centro. É normalmente encontrada em teleobjetivas.

Aberrações e distorções podem ser corrigidas com softwares de edição de imagem ou ajustes na própria câmera. Quando possível, a melhor solução é comprar uma lente de maior qualidade, que minimiza a necessidade de correções no pós-processamento.

Perguntas frequentes

O que é bom para limpar lente de câmera? Use um pincel macio ou um assoprador para remover toda a poeira na superfície. Depois, se houver marcas de gordura, é possível passar um pano de microfibra para limpar a lente da câmera. O uso de álcool isopropílico ou soluções com amônia não é recomendado pelas fabricantes porque pode danificar o revestimento das lentes. Por que a lente da câmera é redonda? A lente da câmera é esférica para permitir que a luz seja coletada de maneira mais eficiente em todas as direções. Além disso, o formato tubular das lentes é o mais prático de manusear e o mais barato de produzir. No entanto, a maioria dos sensores de imagem é retangular, por isso as fotos não são redondas.
Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera

Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera
Fonte: Tecnoblog

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Nesta semana, o Telegram publicou uma nota contra o projeto de lei 2.630/2020, popularmente conhecido como PL das Fake News — e cujo foco não se restringe à propagação de desinformações. Para entender a posição do aplicativo de mensagem contra o PL, o Tecnoblog conversou com especialistas em direito digital sobre os pontos divulgados no texto.

Telegram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Antes de continuar, é fundamental explicar que o texto inicial do PL 2.630/2020 sofreu alterações antes da data prevista para a sua votação. Por isso, recomendamos a leitura da versão final do texto, que removeu o ponto de criação de um órgão para fiscalizar a atuação das plataformas.

Telegram acusa PL de “Poder de censura”

O primeiro ponto da nota do Telegram contra o PL das Fake News diz que o governo ganhará “poder de censura”, citando o Art. 12 e o Art. 47 da lei. Para Igor Burigo, advogado especialista em direito digital e inovação, o termo “censura” reflete uma opinião do aplicativo sobre o assunto.

“Isso não significa, contudo, que o PL 2630/2020 crie um sistema de censura prévia. Muito embora existam trechos obscuros, carentes de um debate mais aprofundado e pendentes de regulamentação posterior, a legislação toca em um ponto sensível e que deve ser tratado com a devida importância pelo poder legislativo brasileiro — a segurança nas redes.”

Rodrigo Chanes Marcogni, advogado da SFCB Advogados, concorda com Burigo.

“Não há nada no projeto de lei que embase a afirmação do Telegram. A ideia primordial do PL é impor às plataformas digitais o exercício de um crivo mais apurado para coibir o cometimento de crimes e a divulgação e disseminação de informações falsas.”

Sobre questão de “vigilância permanente”, Marcogni afirma “que isso não significa que haverá a restrição do direito de manifestação ou ao uso da própria internet em si”. “A questão é que, com a aprovação do PL as plataformas precisarão ficar efetivamente atentas para que crimes e fake news não sejam disseminados em seus provedores”, explica o advogado.

Direitos fundamentais e proteção de dados e privacidade não podem ser transgredidos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Igor Burigo concorda e ressalta que a grande questão é realizar a vigilância sem transgredir os direitos fundamentais à proteção de dados e privacidade.

E claro, para ficar mais atento às práticas ilícitas, as big techs e plataformas terão que abrir a carteira, contratando novos funcionários para moderação e desenvolvendo tecnologias que aumentem a efetividade da fiscalização.

PL não transfere poderes judiciais aos aplicativos

Um dos pontos da nota do Telegram afirma que o projeto de lei 2.360/2020 transfere poderes judiciais aos aplicativos. Fernando Gardinali, sócio do escritório Kehdi Vieira Advogados e mestre em direito processual penal pela USP, explica que não é uma transferência de poderes judiciais — e o PL expande algo já existente na nossa sociedade.

“O Estado está compartilhando algumas obrigações com os particulares. […] Os agentes privados hoje assumem um papel na sociedade de muito maior importância do que em um passado recente”, diz Gardinali.

Um exemplo dado pelo advogado é de instituições financeiras. Essas empresas têm o dever de denunciar possíveis ilícitos, como comunicar suspeitas de lavagem de dinheiro para COAF. “Veja, é o banco que diante de uma suspeita de crime comunica o Estado. O Estado estabelece esse dever com o privado”, explica Gardinali.

Bancos devem comunicar ao Estado suspeitas de crime, mas não significa transferência de poder judicial, e sim um dever (Imagem: David McBee/Pexels)

“A mesma coisa com as plataformas. As plataformas é que estão acompanhando o seu conteúdo. O Estado também tem o dever de fiscalizar, verificar se está acontecendo alguma incitação ao crime […], mas isso também não elimina o dever de cuidado que os provedores têm que ter com o conteúdo que estão hospedando”.

O termo dever de cuidado, como também explica o advogado Igor Burigo, é uma ação alternativa às medidas judiciais de remoção de conteúdo.

“A previsão [do dever de cuidado] existe justamente para possibilitar com que medidas sejam tomadas de forma mais rápida e eficiente, de modo a mitigar os danos potencialmente causados por conteúdos ilegais gerados por terceiros dentro do ambiente virtual”, disse Burigo.

Outras comparações desse dever de cuidado são motéis que precisam fiscalizar a entrada de clientes, denunciando suspeitas de crimes, e escolas particulares que devem agir, por exemplo, em possíveis casos de maus-tratos.

Protocolo de segurança precede atuação do judiciário

O protocolo de segurança acaba relacionado ao dever de cuidado. Antes de explicar o protocolo, precisamos explicar como funciona hoje a suspensão das redes.

Com base no artigo 19 do Marco Civil da Internet, o judiciário pode agir se provocado contra crimes nas plataformas digitais. Por exemplo, uma investigação que exija quebra de sigilo e acesso a dados de grupos criminosos.

Artigo 19 do Marco Civil da Internet permite atuação do judiciário em plataformas (Imagem: Gustavo Lima/Câmara)

Com o protocolo de segurança, as plataformas poderão se antecipar ao judiciário, se protegendo de suspensões ao “praticar” o dever de cuidado, criando um plano de ação em situações de riscos iminentes. As violações que estão sujeitas ao protocolo de segurança são listadas no Art. 7 da lei.

Rodrigo Marcogni relata que esse ponto, como toda a matéria do PL, ainda está em discussão. Igor Burigo entende que o protocolo contém lacunas não sanadas. “Por exemplo, o texto legal determina que a instauração do protocolo de segurança ocorrerá conforme regulamentação específica, que será criada apenas após a votação do projeto e eventual conversão em lei”, diz Burigo.

Ele também relata que esses pontos omissos causam “discussões atécnicas travadas no plano ideológico, que devem ser evitadas”. Fernando Gardinali também vê que a discussão do projeto está mais ideológica do que técnica. “Censura é um tema extremado e que não contribui para avançar na resolução do problema que existe. E esse problema é o vácuo na legislação”, comenta Gardinali.

Anatel como órgão fiscalizador das big techs?

Anatel como órgão regulador? (Imagem: Reprodução)

O Tecnoblog também perguntou sobre a possibilidade da Anatel se tornar um órgão regulador do conteúdo. Essa crítica não foi levantada pelo Telegram, mas é um argumento debatido entre opositores e defensores do PL.

O Conselho Diretor da Anatel, como explicou Burigo, é formado por um presidente e quatro diretores, todos indicados pelo presidente da República e que passam por aprovação no Senado. Essa aprovação é uma etapa democrática que visa dar mais transparência à escolha dos conselheiros, pois permite que a câmara alta, composta por 81 senadores, avalie os indicados.

E ao contrário de outros órgãos, os integrantes do conselho possuem mandatos (5 anos). Todo ano o Poder Executivo indica um novo conselheiro e informa qual cargo ele ocupará — conselheiro ou presidente. O atual presidente da Anatel foi indicado no ano passado e seu mandato termina em 2024, pois já cumpriu 3 anos como conselheiro.

Nas redes sociais, uma parte do público crítica a possibilidade de ter a Anatel como “órgão regulador”. Mas essa não é visão dos juristas sobre o assunto.

Marcogni, diz que o debate sobre a Anatel “gira mais em torno da possibilidade ou não do Órgão assumir a função de fiscalizador das plataformas digitais. Não se trataria neste caso de regulação direta, mas sim de um órgão ao qual reclamações e denúncias poderiam ser feitas”.

PL não é desnecessário, mas preenche vácuo

Legislação brasileira tem um vácuo sobre regulamentação de plataformas digitais (Imagem: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Sobre a declaração do Telegram do PL 2.630/2020 ser desnecessário, os três entrevistados são unânimes em discordar da companhia. Fernando Gardinali opina que a legislação que o Brasil tem hoje sobre a regulação das plataformas é insuficiente. “Eu acho que a que mais se aproxima é o Artigo 19 do Marco Civil da Internet”, diz o advogado, que aponta a existência de um vácuo sobre regulamentação de plataformas.

Gardinali também explica que o projeto de lei, ao trazer deveres para as plataformas — como remover conteúdos ilícitos —, previne que elas sejam alvos de medidas judiciais que suspendam a sua operação. “A regulamentação é importante para todos, não só para o Estado. […] A regulamentação é importante também para as Big Techs para que elas saibam até onde podem agir”, explicou.

Para Igor Burigo, a existência de leis, por exemplo, contra racismo, violência contra a mulher e atentados ao Estado Democrático de Direito não conflitam com o PL, “mas complementam o arcabouço legal brasileiro para prevenir ilícitos digitais”.

Rodrigo Marcogni explica que mesmo com o Marco Civil da Internet, as Big Techs não têm responsabilidade civil sobre o que é publicado nas suas plataformas. Com o PL, elas terão que responder pela manutenção de conteúdos ilegais.
Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma
Fonte: Tecnoblog

Pixel 7a deve ter apenas três anos de atualizações do sistema Android

Pixel 7a deve ter apenas três anos de atualizações do sistema Android

Lançado nesta quarta-feira, o Pixel 7a chegou ao mercado como uma opção intermediária da linha de smartphones do Google, com foco no custo benefício, destacando painel OLED de 6,1 polegadas que tem resolução FHD+ e suporta taxa de atualização de 90 Hz não adaptativa, a plataforma Google Tensor G2, 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. Em paralelo, um detalhe parece ter ficado de fora do lançamento —a quantidade de atualizações do sistema.

Ao contrário de algumas concorrentes, como a Samsung, o telefone do Google só terá três atualizações de sistema durante sua vida útil, isto é, uma por ano. Com isso, quem comprar o Pixel 7a agora sabe que só terá direito ao Android 17, enquanto um usuário do novo Galaxy A54, da mesma faixa de preço entre os da marca sul-coreana, terá ainda o Android 18.Isso pode ser apenas um detalhe para quem mal acompanha essas atualizações ou não sente grandes diferenças entre elas. Ainda assim, considerando como os dispositivos intermediários geralmente duram muito mais porque as pessoas continuam usando-os até que quebrem, isso pode ser visto uma pedra no sapato.O Google Pixel 7a ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

Pixel 7a deve ter apenas três anos de atualizações do sistema Android
Fonte: Tudocelular

O Google foi pego de surpresa pelo ChatGPT?

O Google foi pego de surpresa pelo ChatGPT?

Quem acompanhou o Google I/O 2023, evento da empresa voltado para desenvolvedores, ouviu falar de IA a todo momento. A diferença em relação aos anúncios e lançamentos da edição do ano passado é nítida, e mostra para onde as atenções do mercado de tecnologia estão voltadas no momento.

Empresa que dorme, a onda leva (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Pode parecer uma mudança brusca. Afinal, no ano passado, a palavra da moda era “metaverso”; agora, estamos todos falando de outra coisa. Mas essa guinada faz sentido. Desde meados de 2022, temos visto usos objetivamente práticos de produtos com inteligência artificial, em especial do ChatGPT.

Foi justamente esse último — e sua integração ao Bing, buscador da Microsoft — que despertou uma conversa sobre o lugar ocupado pelo Google no cenário das buscas. Pela primeira vez em muito tempo, o modelo de negócios do maior player do setor foi posto em cheque.

Nesse contexto, o Google anunciou o Bard, seu próprio chatbot. A solução, no entanto, não convenceu nem os funcionários do Google. A sensação era de que a empresa tentava correr atrás do prejuízo, e um tanto desajeitadamente. Teria o Google sido pego de surpresa por um player mais inovador?

Diferentes, mas parecidos

Empresas que ficam muito tempo no topo podem acabar se acomodando. Com tudo dando tão certo, a empresa deixa de inovar porque seu modelo de negócios simplesmente funciona. Afinal, o crescimento esperado já veio.

O aparecimento do ChatGPT sugere que algo semelhante teria acontecido com o Google. O nº 1 das buscas teria se tornado preguiçoso após anos sem um rival. E agora que um finalmente se apresentava, o Google não sabia muito bem como responder, lançando o Bard num movimento de desespero.

Mas não é bem assim. Como discutimos no Tecnocast 287, pesquisadores do Google articulavam ainda em 2021 as limitações do sistema clássico de busca para lidar com demandas mais específicas, e já mencionavam modelos de linguagem pré-treinados como uma possível solução.

ChatGPT em português (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Além disso, muito do que faz o ChatGPT funcionar já está presente no Google. É o caso do processamento de linguagem natural, por exemplo, que possibilita a sugestão de novas composições para suas próximas buscas a partir de um entendimento semântico dos termos pesquisados.

A experiência disso é que é muito diferente. O ChatGPT retorna textos que replicam a linguagem natural com incrível precisão, característica que gerou todo o barulho em torno da ferramenta. Já a busca do Google mantém o seu funcionamento padrão: encontra a informação na web e a apresenta como uma lista de links.

Também vale lembrar que a própria arquitetura sobre a qual o ChatGPT foi desenvolvida é obra do Google. O modelo foi disponibilizado de modo aberto, como o professor Diogo Cortiz nos conta no Tecnocast 282.

O Google não foi pego de surpresa por uma tecnologia nova, portanto. A surpresa foi de outra natureza: um competidor disposto a arriscar.

O cronograma mudou

Com tantos recursos em pesquisa e desenvolvimento, o Google provavelmente já previa a mudança de chave que a inteligência artificial produziria. Mas tinha um cronograma próprio visando capitanear esse novo movimento.

Então a Microsoft, que nem de longe representava uma ameaça ao Google no âmbito das buscas, se antecipou. Trouxe a tecnologia do ChatGPT para o Bing, e há meses vem apresentando novas aplicações com inteligência artificial.

Essa postura certamente não muda o jogo em termos objetivos, mas ajuda a posicionar a empresa num lugar de maior destaque. De repente, a possibilidade da Microsoft ser um player real frente ao Google é ventilada. Até bem pouco tempo, isso seria considerado piada.

É um ganho sobretudo simbólico, mas ele pode acabar trazendo desdobramentos reais. Por exemplo: o New York Times revelou que a Samsung chegou a cogitar a troca do Google pelo Bing como buscador padrão em seus dispositivos. Quando algo assim seria concebível?

Apresentação do Bard (Imagem: Reprodução/Google)

A empolgação gerada pela inteligência artificial atingiu o Google, até intocável em sua posição de superioridade. Talvez por isso as respostas da empresa tenham parecido menos empolgantes. Com mais a perder, a empresa precisa agir com cautela.

A Microsoft, por sua vez, pode se dar ao luxo de agir de modo mais próximo de uma startup, liberando suas ferramentas de IA para o público com menos receio. Daí vem o alerta aceso no Google nos últimos meses, e os esforços — inclusive no último Google I/O — para deixar claro que ainda são o maior player do cenário, e que vão dominar inclusive no âmbito da inteligência artificial.

Em outras palavras, a Microsoft acelerou o cronograma do Google. A nós, resta assistir enquanto as gigantes brigam.
O Google foi pego de surpresa pelo ChatGPT?

O Google foi pego de surpresa pelo ChatGPT?
Fonte: Tecnoblog