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Motorola Solutions anuncia rádio MOTOTRBO R2 e outras soluções para o Agro

Motorola Solutions anuncia rádio MOTOTRBO R2 e outras soluções para o Agro

A Motorola Solutions irá apresentar um novo produto para o Agro em parceria com a Agora e Tecnosul. Trata-se do MOTOTRBO R2, que será anunciado ao longo do evento Bahia Farm Show, que é a maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste do Brasil.

Em geral, esse item é um rádio que chegará para ser fácil de usar, além de robusto. Do mesmo modo, o item possui cobertura de longo alcance, o que pode ser útil para ajudar os profissionais em campo a receber informações críticas quando um incidente é detectado e vem a necessidade de agir rapidamente. Marcio Bianchini é Channel Sales Executive da marca e comentou:
Estamos entusiasmados em expor nossas soluções na Bahia Farm Show, em parceria com a distribuidora Agora e a Tecnorádio, a revenda autorizada que nos representa na região Norte e Nordeste. É uma excelente oportunidade para mostrar aos profissionais do setor como a nossa tecnologia de comunicação crítica é capaz de aumentar a produtividade e a segurança das pessoas do campoClique aqui para ler mais

Motorola Solutions anuncia rádio MOTOTRBO R2 e outras soluções para o Agro
Fonte: Tudocelular

iPhone 14 Pro Max vs Galaxy S23 Ultra: qual o celular top mais vendido de 2023? | Plantão TC

iPhone 14 Pro Max vs Galaxy S23 Ultra: qual o celular top mais vendido de 2023? | Plantão TC

O Plantão TC está no ar com as principais notícias e destaques do universo da tecnologia. Se você perdeu alguma novidade, não teve tempo de acompanhar o noticiário ou busca apenas um “resumão” de tudo o que rolou no mercado, aqui você vê tudo isso e muito mais.

Na edição desta semana temos o ranking com os celulares flagships mais vendidos no começo do ano, além do anúncio dos Redmi Note 12T Pro e do Motorola Moto G Stylus 5G.

Outros destaques importantes incluem a disputa judicial pela marca iPhone aqui no Brasil, o governo anunciando o programa de “carros populares” e também o brasileiro desistindo de importar produtos por medo da taxação de 60%.Clique aqui para ler mais

iPhone 14 Pro Max vs Galaxy S23 Ultra: qual o celular top mais vendido de 2023? | Plantão TC
Fonte: Tudocelular

Elon Musk é acusado de insider trading para valorizar Dogecoin

Elon Musk é acusado de insider trading para valorizar Dogecoin

Dos memes aos tribunais. Depois de um bom tempo sendo encarado como brincadeira, o Dogecoin, uma moeda virtual alavancada por Elon Musk, está no centro de uma discussão judicial.

Agora, o presidente da Tesla está sendo acusado de insider trading, isto é, o uso de informações privilegiadas, para negociar e valorizar a criptomoeda a partir de uma ação coletiva aberta por investidores. Segundo a acusação, esses movimentos teriam custado bilhões de dólares a eles em seus investimentos. A indenização pedida é da casa dos US$ 258 bilhões pelos prejuízos.

No processo, apresentado em um tribunal federal de Manhattan na quarta (31), foi dito que Musk se aproveitou de tuítes, pagou influencers, aproveitou uma aparição no programa Saturday Night Live e outras “manobras publicitárias” para negociar sua moeda de forma lucrativa em detrimento dos investidores através das carteiras controladas por Musk e pela Tesla, recheadas de Dogecoins.Clique aqui para ler mais

Elon Musk é acusado de insider trading para valorizar Dogecoin
Fonte: Tudocelular

Quando éramos colecionadores de arquivos

Quando éramos colecionadores de arquivos

De quem é aquele livro digital que você comprou para ler no Kindle? Se o seu primeiro impulso é responder “é meu, ué”, bem, saiba que isso tecnicamente não é verdade. E o mesmo valeria para um filme que você comprou em plataformas como Google ou Apple.

Você se orgulhava da sua coleção de arquivos? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Estes produtos não são seus no sentido estrito do termo. Afinal, você não tem acesso direto ao arquivo, nem pode consumi-lo numa plataforma diferente daquela onde ele foi comprado. O DRM (Digital Rights Management) impede o produto de ser objetivamente seu.

No fim das contas, o que você comprou foi acesso. Essa é a lógica que rege nossa relação com a maioria dos conteúdos que consumimos na internet. Num streaming isso fica mais claro, afinal há uma assinatura envolvida; você paga mensalmente para assistir o que quiser do catálogo. Mas o mesmo acontece na compra de itens digitais.

Experiências anteriores com esses conteúdos não podiam ser mais diferentes. Um livro físico comprado na Amazon é seu e pronto, podendo ser emprestado e até revendido. O mesmo vale para um Blu-ray. No entanto, quando se trata do digital, abrimos mão do controle sobre o produto pelo qual pagamos.

E, naturalmente, isso muda bastante a nossa relação com esses produtos.

Encontrar coisas na internet dava trabalho

Não dá para fugir: o jeito de ter acesso a conteúdos diversos na internet dos anos 2000 envolvia pirataria. Era assim que conseguíamos ouvir música e assistir a filmes e séries antes dos streamings aparecerem.

Mas o fato de haver pirataria não significa que sempre foi fácil encontrar o que procurávamos.

Para começar, a banda larga no Brasil não se popularizou do dia para a noite. Baixar uma foto ou um arquivo mp3 podia durar a noite toda. Além disso, nem sempre houve sites especializados em materiais específicos, de modo que muitas vezes você se decepcionava ao constatar que baixou um arquivo que não era bem aquele você procurava.

Isso era muito comum com músicas. Os nomes indicavam se tratar de uma certa canção, mas na realidade se tratava de outra. Achar conteúdo na internet já teve sua camada de fricção, e você nem sempre sabia o que ia acabar baixando no seu computador.

Antes do streaming, o jeito era apelar para a pirataria (Imagem: Peter Dutton/Flickr)

Por essas razões, era mais comum ter uma relação de afeto com os arquivos que possuíamos. Em primeiro lugar, eles eram de fato nossos; em segundo, tê-los significava que fizemos um certo esforço. Numa era de escassez de conteúdo, dávamos valor aos que conseguíamos obter.

O contraste em relação ao que vivemos hoje é gritante. Praticamente qualquer coisa que demoraríamos horas para baixar naquela época, hoje pode ser encontrada num serviço de streaming de vídeo ou música. O trabalho agora resume a digitar o que você deseja na busca e clicar para ter acesso. O que era raro agora é comum.

Não é mais necessário, portanto, dedicar tempo à organização de nossos arquivos em pastas, como se estivéssemos cuidando de uma coleção de itens valiosos. E, se não há trabalho para desfrutar de todo esse conteúdo, também não há motivo para se orgulhar de seus “bens” digitais. Afinal, eles só pertencem a você na mesma medida que pertencem a todo mundo.

O que é um diretório?

A dinâmica de possuir arquivos enfatizava o aspecto físico do armazenamento de informações. Dependíamos das pastas em nossos computadores, e, quando o HD ficava cheio, partíamos para mídias como CDs, DVDs e HDs externos. Nossos itens digitais ocupavam um espaço muito real.

Hoje, até mesmo essa materialidade está mais distante. Claro que a música que você ouve no Spotify está armazenada em algum lugar físico, da mesma forma que a série da Netflix; porém, do lado do usuário, basta fazer a busca e dar o play.

Há uma praticidade incrível nisso, é claro. Você não perde arquivos devido a arranhões num CD, ou porque aquele HD externo com as fotos da formatura que você jurava que estava no armário simplesmente desapareceu. A perda de conexão afetiva com o conteúdo existe, mas vem com um ganho enorme em conveniência.

Mas esse processo também pode ter uma face negativa. É o que alguns professores têm observado nos Estados Unidos quando precisam ensinar conceitos básicos de informática para alunos da geração Z. Mesmo estudantes da área de tecnologia encontram certa dificuldade em entender que arquivos baixados têm uma localização específica no computador.

O que você baixa para o seu computador tem um endereço (Tecnoblog)

Em casos mais extremos, o próprio conceito de “arquivo” não é compreendido. Uma das razões possíveis é hiperconectividade: para esse grupo de pessoas, os computadores não são a interface básica de contato com o digital, e sim a internet de forma geral — e, mais especificamente, aplicativos como Google, Instagram e TikTok.

Da mesma forma, a busca é o modo padrão de obter o que se deseja, e não a exploração de pastas. Na prática, é como se estes usuários tivessem uma noção essencialmente diferente do que significa obter conteúdo na internet. Para eles, a informação está o tempo todo dispersa, mas basta digitar algo e ela vem até você.

Não é seu, e você pode ficar sem

Outro ponto importante a ser destacado na conversa sobre a praticidade do acesso é que, bem, nem mesmo isso pode ser tomado como certo.

No Tecnocast 290, discutimos alguns casos em que o usuário pode perder acesso a produtos digitais que comprou. Um exemplo prático foi o que aconteceu com a loja de e-books da Microsoft, fechada em 2019. Os livros digitais comprados foram simplesmente apagados.

A empresa reembolsou os consumidores, ou seja, não houve prejuízo financeiro, mas ainda assim a situação chama a atenção. O DRM já impede a manipulação do arquivo em si, descaracterizando a relação de posse na compra desses produtos, mas a coisa pode ir além. Por razões além do seu controle, o conteúdo pode simplesmente… desaparecer.

E se a sua biblioteca do Kindle sumisse? (imagem: divulgação/Amazon)

A questão é: da forma como essa dinâmica de acesso se estrutura hoje, ficaríamos muito decepcionados se isso acontecesse? Caso a loja de e-books da Amazon fechasse amanhã e você perdesse acesso à sua biblioteca digital, montada ao longo de anos, isso te deixaria triste?

É possível que, para muitos de nós, a resposta seja não (como foi para alguns membros da bancada do Tecnocast 290). Diferente do que aconteceria com obras físicas expostas em prateleiras, ou com os arquivos que tivemos tanto trabalho para baixar, a perda desse conteúdo digital representaria não mais que um pequeno incômodo, e olhe lá.

Em nome da conveniência, abrimos mão da posse. E do apego.
Quando éramos colecionadores de arquivos

Quando éramos colecionadores de arquivos
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S22 Ultra de 256 GB tem o menor preço histórico com mais de R$ 1.500 de desconto

Galaxy S22 Ultra de 256 GB tem o menor preço histórico com mais de R$ 1.500 de desconto

Smartphones são ótimos para jogar e ver vídeos, e nada melhor que uma tela bem grande para curtir filmes, séries e games. Para isso, o Galaxy S22 Ultra oferece tela de 6,8 polegadas, além de muita coisa bacana, como o processador Snapdragon 8 Gen 1 e a câmera de 108 megapixels. O aparelho está com seu menor preço histórico, em uma ótima oferta. No Magazine Luiza, a versão de 256 GB sai por R$ 4.499,10.

Samsung Galaxy S22 Ultra (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Na loja oficial da Samsung, o Galaxy S22 Ultra é vendido por R$ 6.029,10 à vista — ou seja, o preço do Magazine Luiza tem desconto de R$ 1.530, ou 25,38%.

O aparelho também é uma ótima alternativa ao Galaxy S23 Ultra, lançado este ano, já que continua com excelentes recursos e potência de sobra.

O modelo de 2023 é vendido a R$ 8.549,10 na loja oficial da Samsung — quase o dobro do que você paga no modelo de 2022.

Samsung Galaxy S22 Ultra 256 GB verde ou preto por R$ 4.499,10 à vista no Magazine Luiza

Achados do TB
Quem gosta de tecnologia não pode deixar de seguir o Achados do TB. Todos os dias, a equipe do Tecnoblog procura as melhores ofertas de smartphones, TVs, notebooks e mais.E são os melhores preços de verdade, independentemente da loja — nós não temos rabo preso com ninguém e recomendamos até mesmo quando não recebemos comissões.Para acompanhar o Achados do TB, você pode entrar nos grupos de WhatsApp ou no canal do Telegram.

Galaxy S22 Ultra tem alto desempenho e recursos avançados

A linha Ultra da família Galaxy S reúne quase todas as melhores especificações possíveis para um smartphone. Isso garante que ele vai continuar com ótimo desempenho por muito tempo, já que não ficará defasado rapidamente.

Além disso, a Samsung vem liberando atualizações com muita rapidez. Este modelo, por exemplo, foi lançado com Android 12, já recebeu o 13 e tem garantia de update até o 16. Por isso, vale o investimento: ele vai durar muito tempo.

Quando testamos o Galaxy S22 Ultra, destacamos o desempenho, a tela e as câmeras. Ele vem com processador Snapdragon 8 Gen 1, da Qualcomm, que continua sendo um dos mais potentes do mercado. O modelo também conta com 12 GB de RAM.

O conjunto quádruplo de câmeras também dá show, com um sensor principal de 108 megapixels, uma lente ultrawide e duas teleobjetivas, com zoom óptico de 3x e 10x.

A tela do Galaxy S22 Ultra é outro destaque, com 6,8 polegadas, um ótimo espaço para vídeos e jogos. Além disso, ela tem taxa de atualização que varia entre 1 Hz e 120 Hz, conforme o conteúdo, dosando o desempenho para garantir a duração da bateria.

Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Galaxy S22 Ultra de 256 GB tem o menor preço histórico com mais de R$ 1.500 de desconto

Galaxy S22 Ultra de 256 GB tem o menor preço histórico com mais de R$ 1.500 de desconto
Fonte: Tecnoblog

Samsung reconhece fotos borradas nos Galaxy S23 e promete correção

Samsung reconhece fotos borradas nos Galaxy S23 e promete correção

Antes tarde do que ainda mais tarde, a Samsung se pronunciou sobre o problema de borrão nas fotos tiradas pelo Galaxy S23 e S23+. Em uma publicação no site da Samsung Polônia, a sul-coreana reconheceu o caso, explicou como evitar os borrões e ignorou relatos “mais graves” do bug.

Galaxy S23 e Galaxy S23 Plus apresentam borrões fotos de “close-up” (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Lançados em fevereiro deste ano, o Galaxy S23 e Galaxy S23+ tiveram os primeiros relatos de fotos borradas e com partes desfocadas ainda em março. A “mancha” é mais comum em fotos tiradas mais próximas do “alvo”, sendo mais visíveis em imagens de textos. A empresa afirmou que irá resolver o problema no futuro — mas sem especificar a distância desse tempo.

Borrões são causados por recurso para brilho da imagem

A Samsung atribui o problema à “abertura de brilho” (tradução literal), usada para capturar mais luz em ambientes poucos iluminados. Segundo a fabricante, as lentes do Galaxy S23 e Galaxy S23+ têm uma área de foco menor, o que faz a imagem ficar borrada no centro.

De fato, é comum que os sensores maiores, cada vez mais presente nos celulares topos de linha, apresentem esse problema. No entanto, o Galaxy S23 Ultra não passa pelos problemas, pois ele muda de câmera automaticamente quando registra uma imagem de perto e ativa o boost de foco.

Além do mais, na publicação oficial da Samsung, ela afirma que o problema é mais comum ao tirar fotos horizontais. Por isso, a fabricante pede que os usuários tirem fotos na vertical. Porém, clientes com os modelos Galaxy S23 e S23+ relataram os borrões ao tirar fotos verticais — e o Tecnoblog consegui recriar o bug.

Mesmo com celular muito próximo, foto registrada com Galaxy S23 tem um “desfoque” exagerado no centro (Imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Em outras palavras, a Samsung reconheceu o problema, mas ignorou os relatos das imagens apresentarem os borrões até quando as suas recomendações são seguidas.

Outra recomendação da empresa foi capturar a foto com uma distância maior. Segundo a empresa, se o alvo está a 30 cm de distância, você deve “afastar mais um palmo” — só falta dizer para não bater foto que o problema não aparece.

Enquanto isso, o usuário do Galaxy S23 ou S23+ precisa aguardar uma atualização da Samsung para resolver os borrões. Na melhor das hipóteses, o update pode chegar ainda neste mês, quando é esperado que a fabricante lance uma grande atualização para as câmeras dos seus topos de linha.

Com informações: WCCF Tech e AndroidPolice
Samsung reconhece fotos borradas nos Galaxy S23 e promete correção

Samsung reconhece fotos borradas nos Galaxy S23 e promete correção
Fonte: Tecnoblog

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

Estabilização óptica de imagem (OIS) é uma tecnologia que desloca elementos da lente para compensar movimentos que causam borrões em fotos ou tremores em vídeos. O recurso pode ser encontrado em câmeras e celulares avançados.

Lente Mega OIS em câmera Panasonic Lumix (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a estabilização óptica de imagemQuando usar estabilização óptica na câmeraPrincipais tecnologias de OISQual é melhor, estabilização óptica ou digital?Como desativar o OIS da câmera do celular?Qual lente do celular tem estabilização óptica?É melhor deixar o stabilizer mode no 1, 2 ou 3?

Como funciona a estabilização óptica de imagem

A estabilização óptica de imagem ocorre quando um pequeno motor move os elementos da lente durante o registro de uma foto ou vídeo. Trata-se de um sistema que compensa movimentos para evitar que a imagem tenha desfoques, borrões ou rastros.

A compensação de movimento é feita por um ou mais giroscópios que detectam a posição da câmera. Essa informação é enviada a um chip ou sistema que calcula o deslocamento que deve ser executado pelo motor para que os elementos da lente contrabalanceiem a movimentação indesejada.

A OIS é feita com ajustes de posição nos elementos da lente (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assim, se o equipamento for movido bruscamente para a esquerda, a OIS fará uma compensação deslocando os elementos da lente proporcionalmente para a direita. Como esse processo é rápido, o mecanismo funciona até para compensar uma vibração prolongada.

Estabilização no corpo (IBIS)
A estabilização de imagem no corpo (IBIS) também pode ser considerada um tipo de estabilização óptica, mas funciona por meio de deslocamentos no sensor de imagem. Neste artigo, abordamos somente a tecnologia mais popular de estabilização óptica, presente nas lentes.

Quando usar estabilização óptica na câmera

O ideal é que a câmera não seja segurada com as mãos quando a velocidade do obturador é inferior ao número de distância focal da teleobjetiva (lente). Assim, para um lente de 50 mm, a velocidade do obturador deve ser mais rápida que 1/50.

Mas nem sempre é possível ter suporte fixo para a câmera. Além disso, há várias circunstâncias que favorecem efeitos indesejáveis de deslocamento na imagem. Por isso, a estabilização óptica pode ser usada nas seguintes situações:

Falta de tripé: a OIS pode compensar os movimentos com as mãos quando não há tripé ou outro tipo de apoio para estabilizar o celular ou câmera;

Baixa luminosidade: a tecnologia consegue amenizar os efeitos de imagens tremidas ou borradas resultantes de ambientes com pouca luz;

Quando se anda: a OIS pode evitar que os passos dados durante uma caminhada resultem em movimentos que prejudiquem a qualidade da imagem, principalmente durante filmagens;

Veículos em movimento: a estabilização óptica pode atenuar borrões ou desfoques possíveis de ocorrer em registros feitos dentro de veículos em movimento;

Baixa velocidade do obturador: a OIS compensa a falta de estabilização que pode surgir quando a velocidade do obturador está baixa.

A técnica tem efeito limitado, principalmente na estabilização digital, podendo ser insuficiente para compensar movimentos vigorosos. Ajustar manualmente parâmetros como abertura de lente e ISO pode ajudar a prevenir efeitos indesejáveis de movimentos na imagem.

Sem OIS (à esquerda) e com OIS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Principais tecnologias de OIS

Tecnologias de estabilização óptica de imagem podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

Canon Image Stabilization (IS): foi lançada em 1995 com a teleobjetiva Canon EF 75-300mm f/4-5.6 II IS USM, considerada a primeira lente intercambiável para câmeras SLR (analógicas) com estabilização integrada;

Sony Optical SteadyShot (OSS): é a versão óptica do SteadyShot, marca de estabilização de imagem da Sony, presente em lentes, câmeras e celulares;

Nikon Vibration Reduction (VR): é a tecnologia de estabilização óptica das lentes Nikkor VR, da própria Nikon. O sistema utiliza dois sensores de velocidade angular (horizontal e vertical) para identificar movimentos;

Panasonic Mega OIS e Power OIS: o sistema Mega OIS foi criado para lentes de câmeras Lumix, especialmente modelos com longa distância focal. A versão Power OIS é aprimorada e está presente nas lentes mais atuais;

Sigma OS: a tecnologia OS (Optical Stabilizer) está presente em lentes da Sigma. Dependendo do modelo, o sistema permite velocidades do obturador até quatro pontos mais lentos do que a taxa padrão;

Olympus OIS e Sync IS: algumas lentes da Olympus contam com um sistema de estabilização chamado simplesmente de OIS. Mas a companhia também conta com o Sync IS, sistema que combina o OIS com estabilização no sensor.

No Galaxy Z Fold 4, as duas primeiras câmeras (ultrawide e principal) têm OIS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou digital?

A estabilização óptica costuma ser melhor, pois compensa mecanicamente movimentos durante o disparo. Já a estabilização digital é baseada em um software que aplica ajustes automáticos, razão pela qual está mais sujeita a imprecisões. Há mais detalhes em nosso comparativo entre estabilização óptica e digital.

Como desativar o OIS da câmera do celular?

De modo geral, é necessário ir nas configurações do aplicativo de câmera e desabilitar opções como “Estabilizar vídeo” ou “Estabilizar imagem”. Na linha iPhone 14, basta manter o Modo de Ação (ícone de uma pessoa correndo) desativado na função de vídeo do app de câmera.

Qual lente do celular tem estabilização óptica?

Normalmente, a lente da câmera principal do celular é a que conta com estabilização óptica. Mas, dependendo do smartphone, o recurso também pode aparecer em outras câmeras, como a frontal e a telefoto.

É melhor deixar o stabilizer mode no 1, 2 ou 3?

Na Canon, algumas lentes têm três modos de estabilização. Mas a melhor depende da circunstâncias e da própria lente. Na Canon EF 300mm, por exemplo, o modo 1 é indicado para assuntos estáticos, enquanto o modo 2 é recomendado para cenas movimentadas. Já o modo 3 compensa vibrações apenas durante a exposição.
O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente
Fonte: Tecnoblog

O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos

O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos

Estabilização eletrônica de imagem (EIS) é uma tecnologia que previne borrões causados por movimentos durante o registro de fotos e, principalmente, vídeos. Também chamado de estabilização digital, o recurso funciona em conjunto com o processador de imagem de câmeras e celulares.

GoPro Hero 7 Black tem EIS (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a estabilização digital de imagemQuando usar estabilização digital na câmeraPrincipais tecnologias de EISQual é melhor, estabilização óptica ou digital?Por que o vídeo fica distorcido com a estabilização digital ligada?Qual a diferença entre estabilização digital e a Estabilização Aprimorada do iPhone?

Como funciona a estabilização digital de imagem

Para uma foto ou vídeo ser registrada, o sensor de imagem recebe a luz capturada pela lente da câmera. Em seguida, essa informação é enviada ao processador de sinal de imagem (ISP). A estabilização digital começa quando o ISP analisa esses dados para identificar alterações na imagem causadas por movimentos.

A análise dos dados é feita em tempo real por meio de algoritmos que detectam pixels que correspondem a trepidações ou movimentos involuntários. Dados de giroscópios e acelerômetros também podem ser usados para esse fim.

Na etapa seguinte, a estabilização eletrônica de imagem é efetivamente aplicada por meio de compensações sobre o movimento indesejado. Há dois métodos principais para isso:

Zoom digital: a imagem é ampliada digitalmente, dividida em zonas e comparada quadro a quadro. Se mudanças nas zonas forem percebidas nessa comparação, o EIS aproveita a margem obtida com a ampliação para mover a imagem na direção oposta e, assim, compensar o movimento indesejado;

Deslocamento das bordas do sensor: o conteúdo capturado pelas bordas do sensor não compõe a imagem final, mas essa área serve para compensar movimentos. Assim, se uma vibração para cima for detectada, um espaço correspondente na borda inferior é usado como compensação.

Estabilização digital de imagem (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quando usar estabilização digital na câmera

A estabilização digital pode ser usada em situações nas quais movimentos indesejados prejudicam a qualidade da imagem, principalmente durante a gravação de um vídeo. É o caso de:

Assunto que se move rápido: o EIS pode compensar movimentos de crianças ou animais que se movem durante as filmagens;

Usuário em movimento: a tecnologia pode compensar movimentos indesejados causados por quem fotografa ou filma. É por isso que o EIS é muito comum em câmeras de ação;

Falta de tripé: a estabilização óptica pode prevenir rastros ou borrões causados pela falta de suporte fixo para a câmera ou celular;

Baixa luminosidade: a estabilização digital favorece registros em ambientes com pouca luz. Nessa condição, há mais chances de a imagem ficar tremida ou borrada.

O Samsung Galaxy A52 usa EIS para gravar vídeos (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A estabilização eletrônica é mais barata que a estabilização óptica por não exigir componentes mecânicos, mas é mais suscetível a efeitos indesejados.

Um dos possíveis problemas é a resolução menor causada pela ampliação da imagem ou o aproveitamento das bordas do sensor. Outro é o surgimento de distorções nos cantos causados pela tentativa do ISP de preservar as zonas centrais da imagem.

Algumas imagens geradas com EIS também podem apresentam um “efeito gelatina”, distorção que faz objetos terem visual arredondado ou torcido por causa de mudanças de perspectiva.

Ajustar parâmetros como ISO e velocidade do obturador pode amenizar esses problemas.

Principais tecnologias de EIS

Tecnologias de estabilização eletrônica de imagem podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

GoPro HyperSmooth: corta aproximadamente 5% das bordas da imagem para estabilizar os vídeos por software e está presente nas câmeras de ação de linhas como Hero;

Sony SteadyShot: muito frequente em câmeras digitais Cybershot, é a versão eletrônica do Optical SteadyShot (OSS), marca usada em lentes da Sony com estabilização óptica;

Huawei AIS: é uma tecnologia que otimiza a estabilização digital com inteligência artificial. É interessante para remover movimentos indesejados em condições de baixa luminosidade. Aparece em linhas como Huawei P30;

DJI RockSteady: é um sistema de EIS criado para as câmeras de ação Osmo. Também aparece em câmeras dos drones da marca. Existe uma variação chamada HorizonSteady que favorece a estabilização horizontal da imagem;

Apple Modo de Ação: o modo de ação da linha iPhone 14 é auxiliada por EIS para permitir filmagens com muita movimentação;

Sensores Samsung Isocell: muitos sensores de câmera da Samsung trazem suporte nativo a EIS, a exemplo dos modelos Isocell GW3 e HM2. A tecnologia também aparece em alguns celulares da série Galaxy A.

Sistema GoPro HyperSmooth (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou digital?

Em linhas gerais, a estabilização óptica é melhor, pois compensa movimentos indesejados mudando a posição dos elementos da lente. Como esse ajuste é feito mecanicamente, há menos risco de distorções ou surgimento de artefatos na imagem. Saiba mais em nosso comparativo entre estabilização óptica e digital.

Por que o vídeo fica distorcido com a estabilização digital ligada?

A estabilização digital aplica zoom sobre uma imagem ou descarta as bordas do conteúdo capturado pelo sensor. Essa abordagem abre margens para compensação de movimentos indesejáveis durante o processamento de imagem. Contudo, pode ocorrer uma extrapolação de pixels nesse processo que causa distorções.

Qual a diferença entre estabilização digital e a Estabilização Aprimorada do iPhone?

A Estabilização Aprimorada é um recurso que aumenta o zoom para evitar efeitos de tremor durante gravações de vídeo. Trata-se de um sistema de EIS, mas otimizado para permitir filmagens sem movimentos indesejados enquanto o usuário mantém o iPhone em mãos.
O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos

O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos
Fonte: Tecnoblog

Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor

Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor

A estabilização de imagem no corpo (IBIS) ou sensor-shift é uma tecnologia que ajusta a posição do sensor de imagem para prevenir borrões ou desfoques causados por movimentos. A técnica é diferente da OIS, que estabiliza a lente. O IBIS é mais comum em câmeras mirrorless e DSLR, mas também aparece em celulares avançados.

A Canon EOS R7 tem estabilização de imagem no corpo (imagem: divulgação/Canon)

ÍndiceComo funciona a estabilização com mecanismo sensor-shiftQuando usar estabilização de imagem no corpoPrincipais tecnologias de estabilização de imagem no corpoQual é melhor, estabilização óptica ou sensor-shift?Qual a diferença entre SSS e OIS?

Como funciona a estabilização com mecanismo sensor-shift

O sensor de imagem é o item que recebe a luz obtida pela lente para gerar uma foto ou vídeo. Nesse processo, uma vibração pode modificar os raios de luz que passam pela lente, gerando imagens borradas ou tremidas. A IBIS move o sensor na direção oposta para compensar os movimentos que causam esses problemas.

A detecção dos movimentos da câmera pode ser feita via acelerômetro ou giroscópio. Muitas tecnologias de sensor-shift usam sistemas de cinco eixos (5-axis) para detectar deslocamentos para cima, para baixo e para as laterais, bem como movimentos de rotação.

As informações obtidas por esses componentes são analisadas em tempo real pelo sistema da câmera, que aciona um motor para mover a plataforma flutuante que abriga o sensor de modo a compensar o movimento indesejado.

Estabilização de imagem no corpo (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A IBIS é diferente da estabilização óptica (OIS), que compensa movimentos ajustando a posição dos elementos da lente. Ambos os sistemas são eficientes, mas a estabilização de imagem no corpo tende a funcionar melhor com distâncias focais curtas.

Quando usar estabilização de imagem no corpo

Sistemas IBIS podem ser usados nas situações que favorecem o surgimento de tremores, borrões ou desfoques causados por movimentos com a câmera. Eis alguns exemplos:

Vídeos enquanto se anda: câmeras ou celulares com sensor-shift amenizam o desconfortável efeito de subida e descida na gravação de vídeo causado pelos passos do usuário;

Desfoque de fundo: a IBIS pode evitar que movimentos involuntários que deslocam a luz na lente prejudiquem registros de imagens com efeito bokeh;

Distância focal curta: a IBIS tende a funcionar melhor que a estabilização óptica em imagens com distância focal próxima, de acordo com a Canon. Contudo, a OIS pode se sair melhor em distâncias focais longas;

Vibração discreta: câmeras com sensor-shift são muito eficientes em estabilizar imagens em movimentos suaves, mas perceptíveis, como aqueles causados por respiração do usuário ou vento que balança a câmera;

Lentes sem estabilização: a estabilização de imagem no corpo funciona com qualquer lente. Com isso, a foto ou vídeo será estabilizada mesmo se uma objetiva sem OIS for usada;

IBIS e OIS juntas: algumas câmeras com sensor-shift, como a Canon EOS R7, trabalham junto com lentes OIS para formar um estabilizador de imagem híbrido. Esse sistema faz a estabilização funcionar nas mais variadas distâncias focais.

Embora ofereça muitas vantagens, a estabilização de imagem no corpo pode não funcionar adequadamente quando os movimentos desejados forem muito intensos, ou quando a bateria da câmera estiver baixa, já que o IBIS pode ser desativado nessa condição.

Ajustar parâmetros como velocidade do obturador e ISO pode minimizar o problema.

Principais tecnologias de estabilização de imagem no corpo

Tecnologias de estabilização de imagem por deslocamento de sensor podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

Canon In-Body Image Stabilizer (IBIS): foi lançado nas câmeras EOS R5, EOS R6 e EOS E3 com cinco eixos de estabilização e integração com as lentes Canon IS para melhor desempenho;

Apple Sensor-shift OIS: apresentado em 2020 na linha iPhone 12, inicialmente apenas para a versão Pro Max, que tinha um sensor de imagem flutuante para a lente grande-angular. O iPhone 14 Pro tem dois sensores do tipo;

Fujifilm IBIS: funciona com sistema de cinco eixos e está presente em câmeras das séries X e FGX, a exemplo dos modelos Fujifilm GFX100S e X-T5;

Panasonic IBIS: aparece principalmente nas câmeras mirrorless da marca. Em muitas delas, a estabilização de imagem no corpo é combinada com estabilização na lente, sistema chamada pela Panasonic de Dual I.S.;

Sony SteadyShot: o nome representa tanto o sistema de estabilização óptica quanto o de sensor-shift da Sony. Câmeras como Alpha 99 (DSLR) e Alpha 7 IV (mirrorless) têm IBIS;

Nikon IBIS: a marca introduziu a tecnologia nas câmeras Z6 e Z7, lançadas em 2018. Desde então, a companhia implementa estabilização por deslocamento de sensor em modelos mirrorless;

Olympus In-Body Image Stabilization: a Olympus é pioneira no uso de IBIS de cinco eixos. A tecnologia aparece nas câmeras OM e OM-D mais sofisticadas da marca.

O iPhone 14 Pro tem sensor-shift nas câmera principal e telefoto (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou sensor-shift?

O sensor-shift costuma ser mais bem aceito por funcionar com vários tipos de lentes e ter bastante precisão. Mas a estabilização óptica também é eficiente, principalmente com distâncias focais longas. Saiba mais em nosso comparativo entre estabilização óptica, digital e no corpo.

Qual a diferença entre SSS e OIS?

OIS é a sigla em inglês para estabilização óptica de imagem, tecnologia que funciona movimentando os elementos da lente. Já SSS é uma sigla para “Sensor-Shift Stabilization”, ou seja, é uma expressão alternativa para estabilização de imagem no corpo
Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor

Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor
Fonte: Tecnoblog

Lembra dele? Assassin's Creed VR ganha novo nome e será lançado em 2023

Lembra dele? Assassin’s Creed VR ganha novo nome e será lançado em 2023

Embora a Ubisoft tenha cancelado a versão VR de Splinter Cell em 2022, os planos para Assassin’s Creed VR seguem mais vivos do que nunca e com um novo nome: Assassin’s Creed Nexus VR.

O desenvolvimento do jogo foi confirmado pelo diretor criativo da Nexus, David Votypka, durante o encerramento de um Quest Games Showcase onde também foram anunciados Stranger Things VR, Vampire: The Masquerade – Justice VR e Attack on Titan VR.Votypka diz que o jogo será lançado para o Oculus Quest 2 e mais detalhes sobre ele serão revelados durante o evento Ubisoft Forward em 12 de junho.Clique aqui para ler mais

Lembra dele? Assassin’s Creed VR ganha novo nome e será lançado em 2023
Fonte: Tudocelular