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Como repostar Stories no Instagram com ou sem marcação

Como repostar Stories no Instagram com ou sem marcação

Para repostar Stories em que você foi marcado é preciso ir até as mensagens do Instagram e encontrar a marcação. Quem publicou precisa ter o compartilhamento de Story ativado nas configurações do aplicativo.

Instagram tem recurso nativo para repostar um Story quando alguém é marcado (Imagem: Georgia de Lotz / Unsplash)

ÍndiceComo compartilhar um Story do Instagram em que fui marcadoPosso compartilhar um Story em que fui marcado pelo PC?Como compartilhar um Story de outra pessoa pelo Direct no InstagramSe eu compartilhar um Story pela DM, a pessoa que publicou fica sabendo?Posso compartilhar um Story se não me marcaram no Instagram?Por que não consigo repostar Stories no Instagram?Como ativar ou desativar o compartilhamento de Story do InstagramPosso compartilhar um post do Feed nos Stories do Instagram?

Como compartilhar um Story do Instagram em que fui marcado

Tempo necessário: 3 minutos. Quando você é marcado em um Story, uma notificação aparece no Direct para te informar sobre a publicação. É lá que você poderá repostar o Story no seu perfil da rede social. Confira o passo a passo: Acesse as mensagens do Instagram Toque na notificação no canto superior direito e acesse o chat da pessoa que mencionou você nos Stories. Toque em “Adicionar ao seu story” Ao clicar em “Adicionar ao seu story” você será redirecionado para a tela de edição do compartilhamento, faça os ajustes que desejar. Reposte o Story Após ajustar da forma que deseja, clique em “Seu story” no canto inferior esquerdo ou na seta em branco no canto inferior direito.

Pronto. O Story em que você foi marcado será repostado no seu perfil.

Dá para usar o collab?
Em um dos testes do Instagram era possível repostar Stories no formato “tela cheia”. Dessa forma o compartilhamento aparecia como se as duas pessoas tivessem postado, parecido com o recurso de collab do Feed do Instagram. Para isso, só era preciso dar um toque no quadro do Story depois de tocar em “Adicionar ao seu story”, fazendo com que a publicação ocupasse toda a tela.

Posso compartilhar um Story em que fui marcado pelo PC?

Não é possível repostar Stories pelo PC. Por enquanto, o Instagram só permite fazer publicações no Feed pelo computador.

Como compartilhar um Story de outra pessoa pelo Direct no Instagram

Se quiser compartilhar um Story em que você não foi marcado, ainda pode enviá-lo para seus contatos pelas mensagens diretas da seguinte forma:

Abra o Story que deseja compartilhar;

Selecione o ícone de avião de papel no canto inferior direito da tela;

Escolha para quem deseja enviar o Story;

Toque em “Concluir”.

Esse método é interessante caso queira compartilhar o Story só com pessoas interessadas naquela publicação. Funciona com qualquer Stories de terceiros, desde que:

Seja um perfil público ou a pessoa para quem você quer enviar o Story também esteja nos seguidores do autor da publicação;

O compartilhamento de Story por mensagem esteja ativado na conta do autor da publicação.

Se eu compartilhar um Story pela DM, a pessoa que publicou fica sabendo?

Ao compartilhar um Story pela DM, nenhuma notificação é enviada para o autor da publicação.

Posso compartilhar um Story se não me marcaram no Instagram?

O Instagram não permite repostar Stories dos quais você não foi marcado. De forma nativa, ainda é possível enviar o Story por mensagem ou compartilhar no Stories uma publicação do Feed, desde que seja um perfil público.

Se ainda quer compartilhar um Story sem ter sido mencionado, uma alternativa é usar sites de terceiros para baixar o Story do Instagram e republicar. Esse método pode ser útil para reforçar uma divulgação ou causa.

Cuidado!
Publicar conteúdo de outra pessoa pode violar os direitos autorais, o que faz sua conta ser suspensa, mesmo se você der os créditos ao autor da publicação.

Por que não consigo repostar Stories no Instagram?

Se alguém te marcou e o botão para adicionar ao seu Story não apareceu na mensagem é porque o autor da publicação desabilitou o compartilhamento dos Stories dele.

Como ativar ou desativar o compartilhamento de Story do Instagram

Acesse a tela de criar um novo Story;

Toque no ícone da engrenagem, no canto superior direito;

Selecione “Story” e em seguida marque a opção “Permita que outras pessoas compartilhem seu story”.

Posso compartilhar um post do Feed nos Stories do Instagram?

Sim, é possível compartilhar um post do Feed nos Stories do Instagram de forma nativa. Uma moldura para a publicação é criada dentro do seu Story, podendo ser redimensionada e arrastada da forma que você quiser.
Como repostar Stories no Instagram com ou sem marcação

Como repostar Stories no Instagram com ou sem marcação
Fonte: Tecnoblog

Agora você pode transferir seu perfil da Netflix para uma conta existente

Agora você pode transferir seu perfil da Netflix para uma conta existente

A Netflix declarou guerra a quem compartilha senha com pessoas que moram em outro endereço. Além dos gastos, há o problema de transferir seu histórico para saber de onde continuar aquela série. Porém, isso ficou mais fácil: agora é possível passar seu perfil para uma conta já existente.

Netflix (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Antes disso, só era possível transferir um perfil de uma conta existente para uma conta nova. Só que nem sempre é esse o caso: alguém pode ter se divorciado e ido morar com os pais, ou saído da casa da família e passado a dividir casa com amigos.

A novidade pode servir até para quem não vai compartilhar a assinatura, mas tinha uma conta, deixou de assinar e agora pretende reativá-la com aquele mesmo e-mail.

Como transferir seu perfil da Netflix para outra conta

O processo para transferir um perfil da Netflix para outra conta continua muito parecido ao que era anteriormente — a diferença é que há um passo para escolher se você quer transferir seu perfil para uma nova conta ou para uma conta existente.

A Netflix liberou a ferramenta para transferir perfis em outubro de 2022, já preparando os usuários para o que viria a seguir.

Em maio de 2023, a empresa começou a cobrar no Brasil pelo compartilhamento com quem não mora no mesmo endereço. O preço é R$ 12,90 mensais por pessoa.

O assinante extra tem sua própria conta e senha, mas a cobrança é feita do titular.

Só é possível adicionar um assinante extra ao plano Padrão (que custa R$ 39,90 por mês) e dois assinantes extras ao Premium (R$ 55,90).

A Netflix identifica onde está cada pessoa pelo IP de conexão. Funciona assim: você entra na Netflix pelo Wi-Fi da sua casa e assiste a algum vídeo. Então, aquele dispositivo está autorizado e pode entrar na plataforma por um mês em qualquer rede. Assim, você pode viajar e continuar acessando suas séries e filmes.

Com informações: Netflix, The Verge
Agora você pode transferir seu perfil da Netflix para uma conta existente

Agora você pode transferir seu perfil da Netflix para uma conta existente
Fonte: Tecnoblog

Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis

Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis

Em processo de reestruturação, os Correios podem receber uma nova função. As milhares de agências da estatal espalhadas pelo Brasil podem se tornar pontos de internet gratuita para a população. Esse novo “serviço” é proposto pelo Ministério das Comunicações, seguindo o projeto de renovar a atuação da empresa pública — e, por tabela, a imagem da marca.

Correios estuda a ideia de fornecer internet gratuita em suas agências (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Ao entregar conexão internet sem fio gratuita nas agências dos Correios, o governo federal visa ampliar o acesso da população à rede. Como a empresa pública possui presença em quase todos os munícipios do Brasil, ela se torna uma das principais opções nos planos de inclusão digital. Na divulgação mais recente do Pnad TIC, organizado pelo IBGE, é informado que quase 34 milhões de brasileiros não possuem acesso à internet.

A informação sobre essa proposta de serviço dos Correios foi primeiramente divulgada no site Tele Síntese, que entrevistou o presidente da estatal, Fabiano Silva. “Nós vamos querer colocar internet em todo lugar, pra que quando a pessoa chegar lá na ‘praça dos Correios’, em qualquer cidadezinha, possa acessar a internet”, explicou Silva para o site. A proposta desse serviço ainda está em fase inicial

Projeto continuará sem atender comunidades mais afastadas

Projeto ainda tem um problema, mas há alternativas para resolver (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Os Correios, de fato, estão presentes em quase todos os munícipios brasileiros. Todavia, as maiores cidades do Brasil em área, como Altamira (Pará), Barcelos e São Gabriel da Cachoeira (ambas no Amazonas), possuem comunidades distantes dos centros comerciais do município — e com acesso por via fluvial.

Para esses casos, entra em cena o Programa Wi-Fi Brasil e os compromissos oriundos do leilão do 5G. Assim, as escolas dessas comunidades afastadas poderiam assumir o papel que as agências dos Correios terão no centro urbano.

Universidades com agências dos Correios ganhariam pontos para visitantes

Algumas universidades no país contam com agências dos Correios. Na sua grande maioria, o acesso à internet do campus exige uma matrícula ou acesso funcional — a famosa rede eduroam.

Com agências nos campus, quem está passando por uma universidade poderá acessar o Wi-Fi gratuito dos Correios, sem depender de uma conta para entrar na eduroam.

Com informações: Tele Síntese
Wi-Fi nos Correios: agências podem virar ponto de internet grátis

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Fonte: Tecnoblog

YouTube lança controles de reprodução e qualidade 1080p Premium para Windows

YouTube lança controles de reprodução e qualidade 1080p Premium para Windows

Usuários do Windows podem se animar porque o YouTube vai lançar uma atualização dedicada a esse público. Agora será possível avançar para frente ou retornar 10 segundos em vídeos a partir de dois botões adicionados na barra de reprodução. Também será possível conferir sugestões de pesquisa em modo escuro e habilitar uma taxa de bits mais alta (1080p Premium).

A empresa está lançando as atualizações para o YouTube.com e o aplicativo da Web do YouTube nos navegadores Microsoft Edge e Chrome para Windows 10 e 11.

Clique aqui para ler mais

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Fonte: Tudocelular

realme C53 é anunciado no Brasil como novo celular básico da marca com câmera de 50 MP

realme C53 é anunciado no Brasil como novo celular básico da marca com câmera de 50 MP

O realme C53, celular básico da fabricante chinesa, teve seu lançamento confirmado no Brasil. Em uma publicação no Twitter, a empresa revelou que ampliará seu portfólio nacional com a chegada do novo modelo de custo-benefício, que estreou no último mês de junho com preço sugerido de cerca de R$ 620 na Malásia.

O celular é equipado com uma tela IPS LCD de 6,74 polegadas que conta com resolução Full HD+ (1.080 x 2.400 pixels) e suporte para taxa de atualização de 90 Hz. O display apresenta um entalhe em formato de gota para abrigar uma câmera frontal de 8 MP e a “Mini Cápsula”, um recurso similar à Ilha Dinâmica do iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max.
Atenção! A realme terá um novo membro! Nosso novo invencível está chegando! É o #realmeC53 🏆💪#realme #realmeCseries #DaretoLeap pic.twitter.com/U8LC5qGKrCO Realme C53 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Realme C55 está disponível na Amazon por R$ 999. O custo-benefício é bom. Existem 9 modelos melhores. (atualizado em 12 de July de 2023, às 09:22)Clique aqui para ler mais

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Fonte: Tudocelular

Falta pouco! Google libera Android 14 Beta 4 com várias correções de bugs para aparelhos da linha Pixel

Falta pouco! Google libera Android 14 Beta 4 com várias correções de bugs para aparelhos da linha Pixel

O Google disponibilizou, na última terça-feira (11), a quarta versão beta do Android 14, a nova versão de seu sistema operacional que promete diversas melhorias na experiência geral dos usuários, mas sem grandes mudanças no design.

A nova versão de testes pode ser baixada e instalada por todos os usuários que possuem um dispositivo elegível. A Beta 4 agora é compatível com o Pixel Fold e Pixel Tablet, expandindo a disponibilidade do programa de testes para mais aparelhos da marca. O foco da atualização é corrigir problemas de desempenho antes do lançamento estável da plataforma.Com a adição do Pixel Fold e Pixel Tablet, usuários poderão experimentar os novos recursos otimizados para telas grandes, como as mudanças na barra de tarefas. “Estamos trazendo o Android 14 Beta 4, continuando nossos trabalhos em polimento e desempenho conforme nos aproximamos da disponibilidade geral do Android 14”, diz o comunicado do Google.O Google Pixel 7 Pro ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Google Pixel 7 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

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Fonte: Tudocelular

BlackView Active 8 Pro: novo tablet robusto tem bateria de 22.000 mAh, 16 GB de RAM e preço atrativo

BlackView Active 8 Pro: novo tablet robusto tem bateria de 22.000 mAh, 16 GB de RAM e preço atrativo

PubliPara a maioria dos usuários, os tablets são a escolha ideal para navegar na web, fazer cursos online ou assistir a filmes. No entanto, os tablets são mais propensos a danos causados por quedas acidentais, fraturas na tela ou exposição à água.

Para fornecer uma solução confiável, como pioneira na indústria de telefones robustos, a Blackview está lançando o seu primeiro tablet robusto Active 8 Pro.Clique aqui para ler mais

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Fonte: Tudocelular

O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3

O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3

A memória cache do processador é uma memória de acesso rápido localizada próximo ou dentro do núcleo do chip. A função do cache é servir como armazenamento temporário de dados. A seguir, entenda os diferentes níveis de memória cache, geralmente divididos em L1, L2 e L3.

Processadores (CPUs) têm memórias cache L1, L2 e L3 para acesso rápido (Imagem: Reprodução/AMD)

ÍndiceOnde fica a memória cache do processador?Quais são os níveis de memória cache?O que é cache L1?O que é cache L2?O que é cache L3?Como saber o tamanho da memória cache do processador?Quanto maior o cache do processador, melhor?Qual é a diferença entre memória cache e RAM?Qual é a memória mais rápida: cache ou registrador?

Como funciona a memória cache do processador?

A memória cache é uma memória de altíssima velocidade que funciona como um intermediário entre o processador e a RAM. Ela armazena temporariamente dados e instruções que são usados com frequência pelo chip, o que melhora o desempenho do sistema.

Como a memória cache tem capacidade reduzida, geralmente de alguns kilobytes (kB) a alguns megabytes (MB), somente são guardadas as informações consideradas muito importantes pelo processador. O armazenamento obedece a uma hierarquia, sendo que o cache L1 é o mais rápido e o mais próximo do núcleo de uma CPU.

Quando um processador precisa buscar ou armazenar dados, ele primeiro verifica se as informações estão salvas na memória cache. Se os dados estiverem em cache (ou seja, se houver um “cache hit”), o acesso é muito rápido. Caso contrário, há um “cache miss”, e o chip irá procurá-los em outras memórias, como a RAM, que é mais lenta.

Ilustração de um processador com quatro núcleos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Onde fica a memória cache do processador?

A memória cache fica dentro do processador e é dividida em níveis (L1, L2 e L3) que determinam a proximidade com o núcleo. Quanto mais próxima do núcleo, mais rápida é a velocidade da memória.

A localização exata dos níveis de memória cache pode variar conforme a arquitetura do processador. Em geral, o cache L1 fica dentro do núcleo da CPU e não é compartilhado com nenhum outro núcleo. O L2 pode ser exclusivo ou compartilhado entre núcleos. Já o L3 tem maior capacidade e geralmente está fora de um núcleo.

Quais são os níveis de memória cache?

A memória cache pode ser dividida entre em três níveis: L1, L2 e L3, que se diferenciam em capacidade de armazenamento, velocidade de acesso e distância do núcleo.

A nomenclatura pode variar de acordo com a fabricante. A Qualcomm, por exemplo, já classificou a memória cache mais próxima do núcleo como “cache L0”. Em outras arquiteturas, essa memória seria chamada de cache L1.

Além disso, a quantidade de níveis de memória cache é definida pela fabricante. O cache L1 e o cache L2 geralmente estão presentes em todos os processadores, mas nem todo chip possui cache L3. Certas CPUs também podem ter uma quarta memória cache, chamada de cache L4.

O que é cache L1?

O cache L1 é o mais rápido entre as memórias cache e, devido ao alto custo de fabricação, costuma ter a menor capacidade, na escala de dezenas de kilobytes (kB). É o nível de cache mais próximo do núcleo do processador e, na maioria das CPUs modernas, está localizado dentro de um núcleo, sendo de uso exclusivo de cada core.

Como o L1 (também chamado de L0 por algumas fabricantes) é o nível de memória cache mais próximo do núcleo e com menor latência, ele costuma ser utilizado para armazenar os dados e instruções que o processador acessa com muita frequência.

O que é cache L2?

Cache L2 é o segundo nível de memória cache de um processador, também conhecido como cache de nível médio. Ele tem capacidade de armazenamento maior que o L1, normalmente de centenas de kilobytes (kB) a alguns poucos megabytes (MB).

Assim como o cache L1, o L2 costuma operar na mesma frequência (clock) do núcleo do processador. No entanto, o L2 está mais distante do core e possui tempo de acesso maior (ou seja, velocidade menor). Além disso, o cache L2 costuma ser compartilhado entre os núcleos de um processador, diferente do L1, que geralmente é dedicado para cada núcleo.

O que é cache L3?

Cache L3 é o terceiro nível de memória cache. Na maioria dos processadores, é chamado de cache de último nível. Apesar de estar mais distante do núcleo da CPU, o L3 é mais rápido que a RAM e pode armazenar uma quantidade dados maior que o L1 e L2, na escala de dezenas a poucas centenas de megabytes (MB).

Em regra, o cache L3 é compartilhado entre os todos os núcleos de uma CPU multi-core. As exceções ficam por conta de chips especializados, como o AMD Epyc de 3ª geração para servidores, que possui cache L3 de 768 MB compartilhado entre grupos de núcleos.

Como saber o tamanho da memória cache do processador?

Para descobrir o tamanho da memória cache do seu processador, basta utilizar um software especializado, como o CPU-Z, que informe as especificações do chip.

A Intel possui uma ferramenta oficial para Windows, a Intel Processor Identification Utility, que lista todas as características de um processador da marca, incluindo o tamanho das memórias cache, a frequência de cada núcleo e, quando houver, o modelo do chip gráfico (GPU).

Quanto maior o cache do processador, melhor?

Quanto maior é a memória cache de um processador, mais dados um chip pode armazenar e acessar rapidamente antes de depender de outras memórias mais lentas, como a RAM. Isso geralmente resulta em maior desempenho.

Porém, há outras características da memória cache que influenciam o desempenho. A distribuição entre os níveis de cache é tão ou mais importante que a capacidade total. Normalmente, por limitações de custo, as fabricantes só conseguem aumentar de forma significativa o tamanho do cache L3, que é o mais lento.

Além disso, a relação entre desempenho e tamanho de cache não é direta, ou seja, um processador com o dobro de memória cache não necessariamente terá o dobro de performance. Por fim, a eficácia da memória cache depende da capacidade do chip em prever com precisão quais dados realmente serão acessados a seguir.

Qual é a diferença entre memória cache e RAM?

Memória cache é uma memória de acesso rápido com alguns megabytes (MB) de tamanho localizada dentro da CPU, enquanto RAM é uma memória externa para armazenamento de dados temporários e normalmente tem capacidade na escala dos gigabytes (GB).

Tanto o cache quanto a RAM são memórias voláteis, ou seja, perdem os dados salvos quando o fornecimento de energia elétrica é interrompido. Por isso, servem apenas para armazenamento temporário. Ambos são mais rápidos que unidades não voláteis, como o HD, SSD ou memória flash (NAND).

Qual é a memória mais rápida: cache ou registrador?

Os registradores são um tipo de memória extremamente rápida localizada dentro do processador e têm velocidade maior que qualquer nível de memória cache. Eles são usados para guardar dados temporários durante a execução de uma instrução e possuem capacidade muito limitada, geralmente medida em bits.

Apesar de ser mais lenta que os registradores, a memória cache pode armazenar muito mais dados. Portanto, tem papel crucial na melhoria do desempenho do sistema e na redução de dependência da RAM.
O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3

O que é a memória cache do processador? Saiba o que significa L1, L2 e L3
Fonte: Tecnoblog

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?

O clock de um processador representa o número de ciclos que o chip executa por segundo. É medido em hertz (Hz), geralmente na escala de megahertz (MHz) ou gigahertz (GHz). Quanto maior a frequência, mais operações um processador pode executar a cada segundo. Porém, o clock sozinho não é capaz de definir o desempenho de um processador.

Intel Core de 12ª geração, lançado em 2021, tinha chips com clock acima de 5 GHz (Imagem: Divulgação/Intel)

ÍndiceO que é velocidade de clock?Qual é a unidade de medida do clock do processador?Qual é a diferença entre instruções por clock (IPC) e frequência?O que é clock base?O que é clock turbo?O que é overclock?Como ver a velocidade de clock do processador?No WindowsNo MacNo LinuxNo celular (Android ou iPhone)Quais fatores afetam o desempenho do processador?

O que é velocidade de clock?

A velocidade de clock é a frequência na qual um processador executa suas operações básicas. Quanto maior a taxa de clock, mais instruções um chip pode processar a cada segundo.

Uma CPU pode ter múltiplos núcleos de processamento, cada um trabalhando em um clock diferente. As frequências dos núcleos não são somadas, mas um chip quad-core, octa-core ou com mais núcleos pode executar várias operações simultaneamente, o que tende a aumentar o desempenho e a capacidade de processamento.

O clock é apenas um dos fatores que influencia o desempenho de um processador. Por isso, não é possível afirmar que uma CPU de 2 GHz é mais rápida que uma CPU de 1 GHz sem saber outros detalhes, como a arquitetura do chip e o tipo de tarefa executada.

Qual é a unidade de medida do clock do processador?

O clock do processador é medido em hertz (Hz). No Sistema Internacional de Unidades (SI), uma taxa de 1 Hz significa 1 ciclo por segundo.

Em chips modernos, é comum o uso dos prefixos mega (milhão, 106) e giga (bilhão, 109). Dessa forma, um clock de 800 MHz (megahertz) significa uma taxa de 800 milhões de ciclos por segundo. Já a frequência de 3,0 GHz (gigahertz) representa 3 bilhões de ciclos por segundo.

Qual é a diferença entre instruções por clock (IPC) e frequência?

Instruções por clock (IPC) é uma medida que representa a quantidade de instruções que um processador executa a cada ciclo de clock. Já a frequência é o clock em si, medido em ciclos por segundo.

O IPC identifica a eficiência da arquitetura de um processador em uma determinada tarefa. Um chip com alto número de instruções por segundo terá maior desempenho que um chip com baixo IPC operando no mesmo clock em Hz.

O número de instruções por clock geralmente não é divulgado pelas fabricantes porque é altamente dependente do tipo de instrução sendo executada. É possível que uma instrução complexa demore vários ciclos de clock, enquanto múltiplas instruções simples sejam completadas em apenas um ciclo.

Além disso, um chip pode ter IPC alto em uma tarefa na qual ele é especializado, mas baixo em outra. É o caso de uma GPU, por exemplo, que pode processar gráficos em 3D mais rapidamente que uma CPU mesmo trabalhando a um clock menor.

O que é clock base?

Clock base é o termo usado pelas fabricantes para definir a frequência padrão do processador. Ou seja, em condições normais, um processador com clock base de 1,8 GHz será capaz de executar 1,8 bilhão de ciclos por segundo.

O que é clock turbo?

Clock turbo é a frequência máxima que um processador pode atingir de acordo com as especificações da fabricante. Por exemplo, uma CPU Intel Core com Turbo Boost de 5,8 GHz pode, temporariamente, executar 5,8 bilhões de ciclos em um segundo.

Em geral, quanto maior a frequência, maior será o consumo de energia e a geração de calor de um processador. Temperaturas altas podem danificar um chip, por isso, o clock turbo normalmente é atingido apenas por um curto período de tempo e em tarefas intensas, como softwares profissionais e jogos.

Intel Core i9-12900KS, processador que chega a 5,5 GHz em clock turbo (Imagem: Divulgação/Intel)

O que é overclock?

Overclock é a prática de aumentar o clock de um processador além do limite pré-estabelecido pela fabricante. Quando uma CPU com clock base de 3 GHz é configurada pelo usuário para operar a 4 GHz, dizemos que foi realizado um overclock.

Não é possível aumentar o IPC com overclock, mas uma frequência maior tende a melhorar o desempenho geral de um chip.

O overclock pode elevar o consumo de energia e a temperatura do processador. Se o sistema de resfriamento for insuficiente, o chip pode ser danificado permanentemente.

Como ver a velocidade de clock do processador?

No Windows

Para consultar o clock de um processador no Windows, abra o Gerenciador de Tarefas pressionando Ctrl+Shift+Esc, clique na aba Desempenho e depois no gráfico de CPU. O clock base será exibido no canto superior direito, em GHz, ao lado do modelo do processador. A frequência atual da CPU aparecerá no campo “Velocidade”.

Gerenciador de Tarefas do Windows 11 mostra um processador Core i7-10700F com clock base de 2,9 GHz operando a 3,65 GHz (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

No Mac

O clock de um processador Intel no macOS pode ser acessado clicando no menu Apple (canto superior esquerdo da tela) e depois em Sobre Este Mac. O clock base do processador será exibido em GHz. Não é possível consultar diretamente a frequência de um Apple Silicon no macOS.

“Sobre Este Mac” mostra um Mac Mini com processador Intel Core i3 com frequência de 3,6 GHz (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No Linux

No Linux, abra o terminal e utilize o comando sudo lscpu para consultar o clock. A frequência do processador será exibida na linha CPU MHz, em escala de megahertz.

No celular (Android ou iPhone)

Para ver a frequência da CPU de um celular, use aplicativos como o CPU-Z no Android e AIDA64 no iPhone. Ambos exibirão, além do modelo do processador, o número de núcleos e a frequência da CPU.

iPhone 13 Pro Max com SoC Apple A15 Bionic tem clock de 3,2 GHz (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Quais fatores afetam o desempenho do processador?

Além do clock, veja uma lista com outros fatores que influenciam diretamente o desempenho de um processador:

Arquitetura: é o conjunto de instruções que um processador é capaz de executar. Quanto mais eficiente é uma arquitetura, mais instruções por clock (IPC) um processador executa, o que melhora o desempenho de uma tarefa;

Litografia: determina a distância entre os transistores de um chip e geralmente é expressa em nanômetros (nm). Quanto menor é a distância, mais transistores podem ser colocados no mesmo espaço físico, o que pode aumentar o desempenho;

Quantidade de núcleos: quanto mais núcleos um processador tem, mais instruções ele pode executar simultaneamente. É importante lembrar que nem todas as tarefas são paralelizáveis, ou seja, nem sempre um processador quad-core terá o dobro de desempenho de um dual-core;

Tamanho do cache: a memória cache (L1, L2 e L3) é o local de acesso rápido onde o processador guarda informações temporárias. Quanto maior é a memória cache, mais dados um chip pode acessar sem depender de memórias mais lentas (como um HD), o que tende a melhorar a performance.

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?

O que é o clock do processador e o que ele diz sobre desempenho?
Fonte: Tecnoblog

O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?

O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?

APU (Unidade de Processamento Acelerado) é o nome dado pela AMD aos processadores com CPU e GPU integrados. A empresa desenvolve esses chips tanto para notebooks quanto para desktops.

APU AMD A10 (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona uma APU?Por que a AMD criou o nome APU?A Intel fabrica APUs?Como saber a velocidade de uma APU?O que são os núcleos de uma APU?Para que serve o clock em uma APU?O que é uma APU desbloqueada para overclock?Quanto maior a memória cache da APU, melhor?Quais são os principais modelos de APU?O que é a arquitetura RDNA na APU?O que é a arquitetura Zen na APU?Qual a diferença entre APU e CPU?Qual a diferença entre APU e GPU?Uma APU consegue rodar jogos?Como juntar uma APU e uma placa de vídeo dedicada?

Como funciona uma APU?

Uma APU funciona integrando uma CPU e uma GPU em uma estrutura de silício única. A arquitetura de uma APU inclui núcleos e memórias cache. Alguns recursos, como mecanismos de comunicação, são compartilhados entre as duas unidades.

A CPU é responsável por processar a maior parte das tarefas de um computador. Já o processamento de informações gráficas envolve cálculos matemáticos muito específicos e numerosos, que exigem que esse trabalho seja feito por uma unidade à parte, a GPU.

GPUs conseguem processar dados visuais com eficiência por seguirem o princípio da computação paralela, fazendo de dezenas a milhares de pequenos núcleos trabalharem simultaneamente. Se essas tarefas fossem delegadas às CPUs, aplicativos gráficos e jogos avançados teriam baixo desempenho.

Ao unificar CPU e GPU, uma APU lida com todas as tarefas de processamento, tanto gerais quanto gráficas. Essa abordagem otimiza o espaço interno do computador (afinal, há um chip no lugar de dois), reduz o consumo de energia e favorece o custo-benefício em razão do compartilhamento de recursos.

Estrutura básica de uma APU (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por que a AMD criou o nome APU?

O nome APU foi criado pela AMD como uma forma de diferenciar a sua linha de chips que combinam CPU com GPU. A primeira geração de APUs, chamada de AMD Fusion, foi anunciada em 2011.

Contudo, o projeto teve início em 2006, ano em que a AMD adquiriu a ATI Technologies, empresa que desenvolvia os chips gráficos Radeon. Com o negócio, a AMD passou a dominar tanto o desenvolvimento de CPUs quanto o de GPUs. Isso a levou a criar o projeto AMD Fusion.

O objetivo do projeto foi desenvolver um chip baseado em HSA, arquitetura de computação heterogênea que, entre outras possibilidades, permite que núcleos de CPU e GPU de um mesmo chip compartilhem espaço de memória RAM.

A Intel fabrica APUs?

A Intel fabrica processadores com CPU e GPU no mesmo chip, mas não adotou a denominação APU. Essa nomenclatura foi criada para classificar especificamente os chips da AMD que reúnem as unidades de processamento geral e gráfico.

Como saber a velocidade de uma APU?

A velocidade de uma APU é influenciada por especificações como número de núcleos de CPU e GPU, quantidade de memória cache e velocidade de clock (frequência). É possível conferir todas essas informações em aplicativos como CPU-Z ou consultando a lista de APUs já lançadas pela AMD.

O que são os núcleos de uma APU?

As APUs contam com núcleos de CPU e de GPU para executar tanto os processos gerais quanto as tarefas gráficas.

Os núcleos da CPU são os que executam os processos gerados pelo sistema operacional, razão pela qual contam com elementos como Unidade de Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética (ULA).

Já os núcleos Radeon, de GPU, correspondem aos Compute Units, que são blocos compostos por componentes como TMUs (geram efeitos de texturas) e ROPs (para renderização). Eles contam também com conjuntos de Stream Processors, que são unidades de execução mais simples, funcionando como núcleos menores.

Para que serve o clock em uma APU?

O clock (ou frequência) é uma parâmetro que indica a velocidade, isto é, quantos ciclos de operação por segundo os núcleos de CPU e GPU executam. A medida é dada em hertz (Hz) e seus múltiplos, como megahertz (MHz) e gigahertz (GHz), que correspondem a 1 milhão e a 1 bilhão de ciclos por segundo, respectivamente.

O que é uma APU desbloqueada para overclock?

O overclock faz o processador funcionar com uma frequência acima do valor padrão definido pelo fabricante. Essa é uma forma de aumentar o desempenho de determinadas tarefas. O procedimento requer alterações em parâmetros como multiplicador de clock e tensão, por isso, exige cuidados.

APUs desbloqueadas para overclock geralmente permitem que o procedimento seja feito tanto na CPU quanto na GPU.

A linha Ryzen 7000 é desbloqueada para overclock (imagem: divulgação/AMD)

Quanto maior a memória cache da APU, melhor?

Sim. Cache é uma memória de acesso rápido integrada à própria APU para armazenamento de informações prioritárias. Quanto mais cache, melhor, pois menos trocas de dados precisam ser feitas para liberação de espaço. Contudo, a quantidade de cache é muito limitada por se tratar de uma tecnologia cara.

Esse tipo de memória é dividido em níveis chamados de cache L1, L2 e L3. Quanto menor o número do nível, mais rápida é a memória.

Quais são os principais modelos de APU?

A AMD tem várias linhas de chips que são classificadas como APU. As principais são:

AMD Ryzen Z: lançada em 2023, concentra chips integrados para videogames portáteis, incluindo o Ryzen Z1 e o Ryzen Z1 Extreme;

AMD Ryzen 3, 5, 7 e 9: linha que reúne os processadores mais poderosos da AMD para desktops e notebooks para usuários domésticos. Disputa mercado com os chips Intel Core;

AMD Ryzen Pro: são chips para notebooks e desktops direcionados ao segmento corporativo. Além de núcleos de CPU e GPU Radeon, trazem tecnologias para gerenciamento de infraestrutura e segurança;

AMD Sempron: a linha Sempron, com chips de baixo custo, teve apenas duas APUs lançadas em 2014, os modelos 3850 e 2650 para desktops;

AMD FX: a linha FX, para notebooks, recebeu modelos de APUs entre 2015 e 2016. Todos contavam com GPU Radeon R7;

AMD Athlon: popular nos anos 2000 e 2010, tem algumas APUs para notebooks e desktops. Com a chegada dos chips Ryzen, passou a ter somente opções de baixo custo, como os chips Athlon Silver, com GPU Radeon 610M;

AMD Athlon Pro: são os chips Athlon para computadores corporativos. Cerca de dez modelos são APUs. Os mais recentes trazem GPU Radeon Vega 3, a exemplo do Athlon Pro 300GE, lançado em 2019 para desktops;

AMD Série E: inclui APUs de baixo custo voltados a notebooks e alguns poucos computadores all-in-one (com monitor integrado). Os modelos da linha foram lançados entre 2011 e 2016;

AMD Série A: reúne mais de 80 APUs de linhas como A4, A10 e A12 para notebooks e desktops. Foram lançados entre 2016 e 2018. Os modelos mais avançados trouxeram GPUs Radeon R7;

AMD Série A Pro: os chips corporativos da Série A tiveram quase 50 modelos para notebooks e desktops lançados entre 2016 e 2020;

AMD Opteron: voltada a servidores e workstations, a linha Opteron teve apenas duas APUs, os chips X2150 e X2170. Eles foram lançados em 2013 e 2016, respectivamente. Cada um teve quatro núcleos de CPU.

Ryzen Z1 com arquiteturas Zen 4 e RDNA 3 (imagem: divulgação/AMD)

O que é a arquitetura RDNA na APU?

RDNA (Radeon DNA) é uma arquitetura lançada pela AMD em 2019 que determina como as GPUs baseadas nela devem ser estruturadas. Embora tenha estreado em uma linha de placas de vídeo (com GPU dedicada), a arquitetura também está presente em APUs.

A AMD direciona a arquitetura RDNA principalmente a jogos e aplicações gráficas exigentes. Por isso, cada nova versão da arquitetura melhora aspectos como taxa de frames e resolução, além de acrescentar recursos. Anunciada no final de 2022, a arquitetura RDNA 3 traz suporte a ray tracing, por exemplo.

O que é a arquitetura Zen na APU?

Zen é o nome de uma arquitetura para CPUs introduzida pela AMD em 2017, quando a primeira geração de processadores Ryzen foi lançada. Ela trouxe evoluções importantes em relação às arquiteturas anteriores, de nome Bulldozer.

Um dos avanços está na litografia. A primeira versão da arquitetura Zen tem processo de fabricação de 14 nm. A arquitetura Zen 4, anunciada em setembro de 2022, tem tecnologias de 5 e 4 nm. A redução da litografia melhora o desempenho geral e a eficiência energética do chip, embora o TDP dependa de outros fatores.

Entre as APUs com Zen 4 está o chip AMD Ryzen 9 7950X. Lançado em setembro de 2022, o modelo conta com 16 núcleos de CPU, dois núcleos de GPU Radeon e processo de fabricação de 5 nm.

APU Ryzen 4000 com arquitetura Zen 2 (imagem: divulgação/AMD)

Qual a diferença entre APU e CPU?

Toda APU contém uma CPU, mas o contrário não é verdadeiro. Uma CPU, quando não integrada a uma GPU, é uma unidade que executa os processos gerados pelo sistema. Ela até pode executar algumas tarefas gráficas, mas, no geral, o conteúdo gráfico precisa ser processado por uma GPU.

Uma APU oferece a vantagem de permitir que tanto os processos gerais quanto conteúdos visuais sejam processados em uma única unidade, não sendo necessário instalar uma GPU separada para isso, a não ser que a intenção seja a de aumentar o desempenho gráfico.

Qual a diferença entre APU e GPU?

Toda APU contém uma GPU integrada. Em geral, essa GPU serve para reproduzir conteúdo gráfico que não demanda alto desempenho, como vídeos e jogos simples. Já uma GPU dedicada é um chip gráfico que faz parte de uma placa de vídeo ou, com menos frequência, da placa-mãe de um dispositivo.

Nos casos em que a APU não oferece desempenho gráfico suficiente, o usuário tem a opção de adicionar ao computador uma placa de vídeo com GPU mais potente. A GPU adicional irá substituir ou complementar o processamento gráfico da APU.

GPU dedicada Radeon RX 6000 (imagem: divulgação/AMD)

Uma APU consegue rodar jogos?

Uma APU pode rodar jogos, mas títulos com gráficos complexos podem exigir uma GPU dedicada, com recursos avançados. Isso porque a capacidade gráfica das APUs é projetada para tarefas triviais, de modo a favorecer a relação custo-benefício do chip.

Jogos 3D modernos e softwares gráficos profissionais demandam um nível de desempenho que somente GPUs desenvolvidas para essas aplicações oferecem. Para tanto, esses chips gráficos contam com memória VRAM exclusiva, alta quantidade de núcleos, otimização por inteligência artificial, entre outros atributos.

Como juntar uma APU e uma placa de vídeo dedicada?

A AMD permite que a capacidade gráfica de algumas APUs antigas seja combinada com uma GPU dedicada para aumentar o desempenho de determinadas aplicações. Isso é feito por meio do sistema Radeon Dual Graphics, que é baseado na tecnologia AMD CrossFire, mas só funciona com APUs das séries AMD FX e AMD A.

O mais próximo do sistema Radeon Dual Graphics que a AMD oferece para chips Ryzen é a tecnologia AMD SmartShift. Lançada em 2020, ela permite que uma CPU Ryzen (que pode ou não ser uma APU) e uma GPU dedicada Radeon equilibrem entre si o fornecimento de energia para otimizar tarefas em execução.
O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?

O que é a APU (Unidade de Processamento Acelerado) nos chips da AMD?
Fonte: Tecnoblog