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ChatGPT pode ser usado para desmentir mitos sobre vacinas, segundo estudo

ChatGPT pode ser usado para desmentir mitos sobre vacinas, segundo estudo

O ChatGPT pode acabar sendo uma fonte confiável para desmentir mitos sobre vacinas. É o que indica um estudo publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics e levou em conta perguntas que usam informações falsas para falar sobre o assunto com a plataforma de Inteligência Artificial.

Esses questionamentos foram feitos pelos cientistas e totalizaram 50 com relação aos imunizantes que garantem proteção contra a COVID-19. Geralmente, essas perguntas são feitas ao centro colaborador da Organização Mundial da Saúde em Santiago e se dividem em três temas:
Recomendações falsas a respeito da aplicação a vacinas;
As contra-indicações que servem para as condições de saúde para uso do imunizante;
Os possíveis equívocos cometidos relacionados à segurança da vacina.


Como resultado, os pesquisadores afirmaram que o ChatGPT conseguiu uma pontuação média de 9 (de 10), definida como “bom” ou “excelente” por eles. A análise das respostas foi feita de acordo com o que a OMS recomenda com base nas evidências científicas atuais. O desempenho do chatbot, como se pode notar, ainda carece de ajustes.Clique aqui para ler mais

ChatGPT pode ser usado para desmentir mitos sobre vacinas, segundo estudo
Fonte: Tudocelular

Xbox Game Pass: Starfield, Lies of P e mais jogos chegam ao serviço em setembro de 2023

Xbox Game Pass: Starfield, Lies of P e mais jogos chegam ao serviço em setembro de 2023

Diversos jogos chegaram ao Game Pass em agosto de 2023 e agora a Xbox liberou a lista de mais títulos que chegarão ao catálogo nas próximas semanas. Alguns dos títulos têm altíssima relevância como Starfield e Lies of P, ambos disponibilizados no dia de lançamento no serviço.Disponível hoje


Gris (Cloud, Console e PC)
Chegando em breveClique aqui para ler mais

Xbox Game Pass: Starfield, Lies of P e mais jogos chegam ao serviço em setembro de 2023
Fonte: Tudocelular

IFA 2023: Samsung apresenta novos eletrodomésticos com foco em economia de energia

IFA 2023: Samsung apresenta novos eletrodomésticos com foco em economia de energia

A Samsung apresentou dois novos eletrodomésticos durante a IFA 2023 com foco em reduzir o consumo de energia. Trata-se da máquina de lavar A-40% e da bomba de aquecimento EHS MONO R290, que chegam com a promessa de gerar economia nesse quesito, além de usar funções com Inteligência Artificial e mais.

Para começar, o primeiro produto citado leva esse nome porque ele foi produzido com design que visa economizar até 40% no consumo de energia. Do mesmo modo, o produto vem com recurso IA Wash, que serve para melhorar a performance de lavagem e reduzir o desperdício com ajustes inteligentes.Não apenas isso, como a A-40% também usa essa função para controlar o tempo de enxágue e centrifugação conforme a adição de água e sabão. Há ainda um modo chamado de “Ciclo Super Speed” que ajuda a lavar de forma profunda as roupas, reduzindo o tempo do ciclo.Clique aqui para ler mais

IFA 2023: Samsung apresenta novos eletrodomésticos com foco em economia de energia
Fonte: Tudocelular

Intel pode apostar em chips de 1,8 nanômetro para superar TSMC e Samsung até 2025

Intel pode apostar em chips de 1,8 nanômetro para superar TSMC e Samsung até 2025

A Intel pretende estar na vanguarda da fundição de semicondutores em 2025, recuperando sua participação em um mercado que dominava antes do crescimento acentuado da TSMC e Samsung. Para isso, a fabricante norte-americana deve investir no rápido avanço de suas futuras tecnologias, e uma das apostas deverá ser a litografia “Intel 18A”.

Pat Gelsinger, diretor-executivo da maior fabricante de processadores para desktops e notebooks do mundo, afirmou na última quinta-feira (31) que a Intel está no caminho certo para conquistar suas metas ambiciosas na fundição de semicondutores, embora seus futuros produtos ainda devam utilizar litografias adotadas em 2021.Uma das grandes expectativas da fabricante é introduzir cinco litografias em quatro anos. Essa meta, estabelecida por Gelsinger ao assumir o cargo de CEO em 2021, está ocorrendo “do jeito esperado”, segundo o executivo, e conquistará o objetivo de recuperar a liderança do mercado de fundição de semicondutores em 2025, quando estrear a litografia Intel 18A.Clique aqui para ler mais

Intel pode apostar em chips de 1,8 nanômetro para superar TSMC e Samsung até 2025
Fonte: Tudocelular

Google e Amazon ameaçam a indústria dos games, diz ex-chefe da Playstation

Google e Amazon ameaçam a indústria dos games, diz ex-chefe da Playstation

O ex-chefe da PlayStation, Shawn Layden, está preocupado com o avanço de empresas como Google, Amazon, Netflix e Apple na indústria dos games —e as considera como ameaças para o mercado. Ele falou sobre suas preocupações durante o GamesIndustry.biz Investment Summit, evento que ocorre em Seattle, no estado americano de Washington.


“Neste momento, vemos todos os grandes players dizendo: ‘Oh, jogos? Estão rendendo bilhões de dólares por ano? Eu quero um pedaço disso’. E então temos Google, Netflix, Apple e Amazon querendo ganhar um pedaço e tentando interromper a indústria”, disse Layden.


Para ele, essas empresas estão buscando abalar as estruturas estabelecidas, seguindo o exemplo de modificações anteriores em outros setores do entretenimento.Clique aqui para ler mais

Google e Amazon ameaçam a indústria dos games, diz ex-chefe da Playstation
Fonte: Tudocelular

TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional

TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional

A TIM anunciou nesta segunda-feira (4) a reformulação de seus serviços de roaming internacional dos planos pós-pagos. O novo pacote se chama TIM Viagem e oferece a franquia nacional para uso em outros países. Clientes Black e titulares do Black Família terão a novidade já inclusa em suas mensalidades, com coberturas diferentes.

TIM revelou o serviço TIM Viagem em setembro de 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TIM Viagem oferece três diferentes pacotes, divididos por região: Américas, Europa e Mundo. Essas regiões dizem respeito ao uso de internet: ligações e SMS são gratuitos para o Brasil e para números do mesmo país.

Ao contratar o roaming internacional, o cliente ganha a mesma quantidade de dados do seu plano “brasileiro” para usar no exterior.

“Quem tem um plano com 60 GB, por exemplo, vai ter outros 60 GB por mês para usar em viagens, sem consumir da franquia do Brasil”, explica Fabio Avellar, VP de receitas da TIM. “A ideia é que ele mantenha seu perfil de consumo como se estivesse no Brasil, nas suas atividades cotidianas, sem precisar se preocupar em controlar o uso.”

O TIM Viagem será vendido como um pacote mensal recorrente, com fidelização de 12 meses:

Américas: R$ 9,99 por mês

Europa: R$ 19,99 por mês

Mundo: R$ 29,99 por mês

É possível contratar o serviço sem a fidelização, mas o valor quintuplica:

Américas: R$ 49,99 por mês

Europa: R$ 99,99 por mês

Mundo: R$ 149,99 por mês

Segundo a operadora, clientes Black terão o pacote Américas incluso em seu plano. Já os titulares dos planos Black Família terão os pacotes Américas e Europa. A contratação, portanto, é necessária para outros destinos, bem como para outros usuários dos planos familiares.

Cabine de avião (Imagem: Suhyeon Choi/Unsplash)

TIM se equipara a Claro e Vivo com novo roaming

Se você procurar as alternativas no site das concorrentes, não encontrará nada muito diferente: Claro, TIM e Vivo oferecem opções parecidas no roaming internacional.

Claro e Vivo dividem as regiões do mesmo jeito que a TIM: Américas, Europa e Mundo. Elas também vendem os pacotes com fidelização de 12 meses, aos mesmos preços que a TIM.

A Claro inclui o Passaporte Américas em seus planos pós. Na Vivo, o Vivo Travel varia: alguns planos pós têm cobertura nas Américas inclusa, enquanto outros têm Américas e Europa, e alguns poucos, Mundo.

Claro e TIM oferecem a mesma franquia de internet que o plano contratado no Brasil e minutos ilimitados para fazer ligações.

Já a Vivo estipula um limite diário de uso de dados, dependendo do país visitado, além de restringir a 50 minutos o tempo de ligações.

Por fim, é importante verificar quais países estão cobertos pelos pacotes de cada uma das operadoras. Essas informações estão nos sites do Passaporte Américas da Claro, do Vivo Travel e do TIM Viagem.
TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional

TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional
Fonte: Tecnoblog

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

SBC, AAC, LC3, aptX e LDAC são codecs de áudio Bluetooth usados na transmissão sem fio de conteúdo sonoro para fones de ouvido, alto-falantes e outros dispositivos de som. A função de cada um é aplicar um algoritmo que padroniza e otimiza o fluxo de áudio.

O que são codecs de áudio Bluetooth? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A padronização define taxa de bits, nível de compressão e outros parâmetros que determinam a qualidade de áudio, o gasto de energia e a quantidade de dados trafegados durante a transmissão.

Algumas empresas desenvolvem tecnologias próprias para esse fim, como a Sony, que criou o codec LDAC com foco em alta qualidade de áudio. Mas há companhias que preferem padrões como o aptX, desenvolvido pela Qualcomm em vários níveis de qualidade. Confira as diferenças entre esses e outros codecs a seguir.

ÍndiceComo funciona um codec de áudio Bluetooth?Quais são as propriedades dos codecs de áudio Bluetooth?1. Taxa de bits2. Taxa de amostragem3. Profundidade de bits4. LatênciaQuais são os principais codecs de áudio Bluetooth?SBCAACLC3aptXaptX Low LatencyaptX HDaptX AdaptiveaptX LosslessLDACLHDCLLACSamsung Scalable Codec (SSC)Qual é o melhor codec de áudio Bluetooth?SBC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?SBC ou LC3: qual é o melhor codec de áudio?LDAC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?aptX ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?aptX ou LDAC: qual é o melhor codec de áudio?Qual é a diferença entre aptX e A2DP?

Como funciona um codec de áudio Bluetooth?

Um codec de áudio Bluetooth determina como um conteúdo auditivo deve ser transmitido de um dispositivo de origem, como um celular ou uma TV, para fones de ouvido, alto-falantes, sistemas de som automotivos e outros equipamentos sonoros.

A função do codec Bluetooth é comprimir o áudio à medida que ele é transmitido para tornar esse procedimento mais rápido e estável. Para tanto, o codec codifica o áudio na origem, gerando a compressão, e o decodifica no destino, quando o conteúdo é então reproduzido.

Fluxo básico de funcionamento de um codec de áudio Bluetooth (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Sem um codec, o conteúdo de áudio é transmitido em estado bruto (sem compressão), o que pode fazer a transmissão exceder a largura de banda do A2DP (Advanced Audio Distribution Profile), a tecnologia de áudio padrão do Bluetooth. Esse problema causa interrupções na reprodução do conteúdo.

Quais são as propriedades dos codecs de áudio Bluetooth?

Os codecs de áudio Bluetooth podem diferir em fatores como taxa de bits, taxa de amostragem, profundidade de bits e latência, que influenciam a qualidade sonora ou da conexão Bluetooth em si. Entenda o que é e como funciona cada parâmetro a seguir.

1. Taxa de bits

A taxa de bits indica o número de kilobits ou megabits processados no decorrer de um período de tempo, normalmente, um segundo. Quanto maior a taxa de bits (bitrate), mais elevada tende a ser a qualidade do áudio. Isso porque a compressão de dados é proporcionalmente menor, resultando em menos perdas de detalhes.

Nos codecs de áudio, normalmente a taxa de bits é expressa em Kb/s (kilobits por segundo), como em 320 Kb/s ou 990 Kb/s.

2. Taxa de amostragem

A taxa de amostragem (sampling rate) define a quantidade de vezes que amostras do áudio são registradas em uma medida de tempo, geralmente, segundos. Cada amostra é equivalente a uma pequena parte de um som analógico. Logo, quanto mais amostras um áudio digital tiver, mas próximo ele fica do som original.

Usa-se a medida em quilohertz (kHz) para indicar o parâmetro. Um exemplo é a taxa de amostragem de 44,1 kHz, que equivale a 44.100 amostras.

3. Profundidade de bits

A profundidade de bits (bit depth) informa a resolução de cada amostra do áudio, isto é, a quantidade de bits de informação usada para formá-la. Quanto maior a profundidade de bits, mais dados de áudio a amostra terá.

As taxas de profundidade de bits mais comuns são de 16, 24 e 32 bits. Elas podem ser representadas com a seguinte notação: 16-bit, 24-bit e 32-bit.

4. Latência

Latência (latency) indica o tempo necessário para um sinal de áudio sair da origem e chegar ao dispositivo de destino via Bluetooth. O parâmetro é dado em milissegundos (ms). Quanto menor esse número, melhor, pois latências altas indicam um tempo de atraso que pode prejudicar a experiência do usuário.

Em linhas gerais, a latência é considerada ótima quando inferior a 50 milissegundos, e boa quanto varia entre 50 e 100 milissegundos. Mas latências entre 100 e 200 milissegundos podem ser suficientes para aplicações não profissionais.

Quais são os principais codecs de áudio Bluetooth?

SBC, ACC, LC3, LDAC e as versões aptX são os codecs de áudio mais usados em conexões Bluetooth. As características desses e outros padrões são resumidos na tabela a seguir e detalhados na sequência.

CodecTaxa de bits máximaAmostragem máximaProfundidade de bitsLatência máx. típicaSBC328 Kb/s48 kHz16200 msAAC320 Kb/s44,1 kHz16, 24200 msLC3392 Kb/s48 kHz16, 24, 3230 msaptX384 Kb/s48 kHz16180 msaptX LL384 Kb/s44,1 kHz16, 2450 msaptX HD576 Kb/s48 kHz16, 24180 msaptX Adaptive420 Kb/s96 kHz16, 2480 msAptX Lossless1,2 Mb/s96 kHz16, 2450 msLDAC990 Kb/s96 kHz16, 24200 msLDHC900 Kb/s96 kHz16, 24200 msLLAC600 Kb/s48 kHz16, 2430 msSSC512 Kb/s96 kHz16, 24IndefinidoComparativo de especificações entre codecs de áudio Bluetooth

SBC

O SBC (Low-Complexity Sub-band Codec) é um codec de áudio Bluetooth lançado em 2003 com taxa de bits máxima de 328 Kb/s e latência de até 200 milissegundos.

A principal vantagem do SBC é a ampla compatibilidade com fones de ouvido, alto-falantes e outros equipamentos de som são a principal vantagem do SBC. Mas, para garantir o fluxo de áudio em tantos dispositivos, o codec atinge níveis altos de compressão, o que pode levar a uma perda importante da qualidade de áudio.

AAC

O AAC (Advanced Audio Coding) é um codec de áudio Bluetooth lançado em 1997, e é mais conhecido por ser padrão nas linhas iPhone e iPad.

O AAC tem taxa de bits de até 320 Kb/s e pode gastar mais bateria ou apresentar latência de 200 milissegundos por não ser otimizado para codificação em tempo real e ser baseado em algoritmos complexos.

É possível encontrar celulares e tablets Android compatíveis com AAC, mas o desempenho do codec pode variar de acordo com a implementação feita pelo fabricante.

LC3

LC3 (Low Complexity Communication Codec) é um codec de áudio introduzido em 2019 como taxa de transmissão de até 320 Kb/s com o Bluetooth LE Audio, padrão que une baixo consumo de energia com otimização do fluxo de som. Isso faz o áudio ser reproduzido com boa qualidade até em dispositivos com baterias pequenas.

A Bluetooth SIG, entidade responsável pela tecnologia, dá como exemplo que o LC3 é capaz de converter um fluxo de áudio de 1,5 Mb/s em 192 Kb/s, enquanto que essa taxa fica em 345 Kb/s no codec SBC. A latência do LC3 geralmente não passa de 30 milissegundos.

Diferença entre os codecs LC3 e SBC (imagem: reprodução/Bluetooth SIG)

aptX

O aptX é um codec com taxa de bits de até 384 Kb/s introduzido pela Qualcomm em 2009 para transmissões de áudio com compressão condizente com a largura de banda restrita do A2DP (a tecnologia padrão de áudio do Bluetooth), mas mantendo um bom nível de qualidade de som por meio de algoritmos avançados.

Porém, o aptX tem a desvantagem de gerar latência próxima a 180 milissegundos, uma taxa relativamente alta. Esse problema é atenuado nas outras versões do codec.

aptX Low Latency

O aptX Low Latency, também chamado de aptX LL, é um codec de áudio lançado em 2012 com taxa de transferência de até 384 Kb/s, mas latência inferior a 50 milissegundos em transmissões baseadas em A2DP, o perfil de transmissão de áudio do Bluetooth. Isso torna o codec ideal para transmissões sincronizadas de áudio e vídeo.

A baixa latência do aptX LL é alcançada com a otimização do fluxo de pacotes e com o uso de uma antena dedicada a transmissões de áudio. Este último requisito dificulta a adoção do codec pela indústria.

aptX HD

O aptX HD, ou aptX High Definition, é um codec de áudio que surgiu em 2016 com uma taxa de bits de até 576 Kb/s para suportar transmissões de alta definição. Essa característica faz o aptX HD ser empregado em dispositivos de áudio mais sofisticados e concorrer com codecs como LDAC e LHDC.

Apesar de suportar alta definição, o aptX HD faz compressão de áudio com perdas, mas com intensidade menor em relação ao aptX original. A qualidade do áudio depende da forma como o codec é implementado, portanto.

A latência também depende da implementação, podendo tanto ser baixa quanto se aproximar de 180 milissegundos. Existe compatibilidade com as versões anteriores do aptX.

aptX Adaptive

O aptX Adaptive foi anunciado em 2018 como um codec capaz de adaptar dinamicamente a taxa de bits para otimizar a transmissão, mas sem passar de 420 Kb/s. O codec não chega a ter qualidade de áudio superior em relação ao aptX HD, mas faz transmissões eficientes mesmo quando há menos largura de banda.

Normalmente, o aptX Adaptive opera com latências que não passam de 80 milissegundos. O codec é compatível com dispositivos baseados nas versões anteriores da tecnologia.

aptX Lossless

O aptX Lossless é uma variação do aptX Adaptive que realiza transmissões de áudio sem perdas via Bluetooth, não sendo exatamente um codec novo. O padrão foi apresentado em 2021 para funcionar em equipamentos sonoros que priorizam a qualidade de áudio, com taxa de bits que pode chegar a 1,2 Mb/s.

A latência máxima do aptX Lossless é estimada em 50 milissegundos.

LDAC

LDAC é um codec anunciado pela Sony em 2015 que transmite áudio com taxas de bits de 330, 660 ou 990 Kb/s. Essa taxa costuma ser definida automaticamente com base nas especificações dos dispositivos, mas, em muitos casos, pode ser ajustada pelo usuário. A taxa de 990 Kb/s gera som de alta qualidade (Hi-Res).

O LDAC é reconhecido pelo AOSP (Android Open Source Project) desde o Android 8.0, logo, é compatível com numerosos dispositivos móveis nessa plataforma. Normalmente, o codec está presente em dispositivos de áudio focados em alta qualidade de som. A sua latência costuma variar entre 50 e 200 milissegundos.

LHDC

LHDC (Low Latency High-Definition Audio Codec) é um codec de áudio de alta qualidade, capaz de trabalhar com taxas de bits de 400, 560 e 900 Kb/s. O padrão foi introduzido pela Savitech em 2018. O LHDC pode alcançar latência de 200 milissegundos, apesar de o nome sugerir o contrário.

Ainda em 2018, a organização Hi-Res Wireless Audio (HWA) foi formada por companhias como Edifier, Huawei e Sennheiser para promover o codec. Apesar disso, o LHDC não é um codec tão bem aceito quanto padrões como LDAC ou aptX.

LLAC

LLAC (Low Latency Audio Codec) é um codec baseado no LHDC, mas que trabalha com latência de até 30 milissegundos, tipicamente. Por causa disso, o LLAC também é chamado de LHDC LL. O padrão foi introduzido em 2018.

O LLAC é focado em otimizar a transmissão, razão pela qual tem latência menor em relação ao LHDC. Seus parâmetros também são inferiores, a exemplo da taxa de bits, que não passa de 600 Kb/s.

Samsung Scalable Codec (SSC)

SSC (Codec Samsung Scalable Codec) é um codec introduzido pela Samsung em 2019, junto com os fones Galaxy Buds. Sua principal característica é a taxa de bits dinâmica, com valores que variam de 88 a 512 Kb/s de acordo com as condições da transmissão.

O SSC é apontado com um codec mais eficiente que o SBC e o AAC, sendo menos suscetível a interferências do que esses padrões. Porém, o SSC só funciona com smartphones e fones de ouvido da própria Samsung.

Samsung Galaxy Buds Pro suporta SSC, AAC e SBC (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Qual é o melhor codec de áudio Bluetooth?

Os codecs Bluetooth focados em alta qualidade de som, como LDAC e aptX HD, são considerados os melhores por serem generosos em parâmetros como taxa de bits e amostragem. Mas o entendimento sobre o melhor codec também depende da finalidade de uso, da compatibilidade e de fatores como a latência.

Comparar um codec com outro é uma forma mais precisa de entender qual a melhor opção para determinadas situações, portanto. A seguir, alguns comparativos entre os principais codecs de áudio para Bluetooth.

SBC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

O AAC leva vantagem sobre o SBC por oferecer alta qualidade de áudio mantendo as taxas de bits e amostragem em patamares similares. Além disso, o AAC normalmente apresenta mais eficiência de compressão de dados, o que torna a transmissão mais estável.

Porém, o SBC tem compatibilidade com uma gama maior de dispositivos em relação ao AAC por ser o codec de áudio padrão do Bluetooth. O SBC também tende a ter consumo de energia menor na comparação com o AAC.

SBC ou LC3: qual é o melhor codec de áudio?

O codec LC3 é mais vantajoso que o SBC por transmitir áudio com maior eficiência de compressão, baixo nível de latência e menor consumo de energia. Isso porque o LC3 foi desenvolvido para permitir alta qualidade de áudio nas transmissões em dispositivos com baterias de baixa capacidade.

Contudo, o codec LC3 só funciona em dispositivos baseados no Bluetooth LE Audio, o que torna a sua compatibilidade mais limitada em relação ao SBC, o codec padrão do Bluetooth clássico.

LDAC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

O LDAC é melhor que o AAC para quem busca alta qualidade de áudio por causa da sua capacidade de trabalhar com taxa de bits de até 990 Kb/s. Entretanto, o AAC tem mais eficiência de compressão e consumo de energia menor em relação ao LDAC, o que o torna mais adequado a fones de ouvido compactos.

As especificações do LDAC fazem o codec ser encontrado com mais frequência em equipamentos de áudio sofisticados e, portanto, mais caros. A compatibilidade do AAC com dispositivos sonoros é maior, em parte pelo fato de o codec ser amplamente usado pela Apple em seus dispositivos e serviços.

aptX ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

Os codecs aptX levam vantagem em relação ao AAC no quesito compatibilidade por serem amplamente usados em dispositivos Android, enquanto o AAC é comum em iPhones. Ambos os padrões oferecem alta qualidade de áudio, mas o aptX HD consegue ir além por trabalhar com taxa de bits de até 576 Kb/s.

O AAC tende a ter mais eficiência de compressão em relação aos codecs aptX, mas demanda um consumo de energia maior.

Fones Beats Solo Pro têm suporte a AAC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

aptX ou LDAC: qual é o melhor codec de áudio?

O LDAC é mais vantajoso que os codecs aptX para quem prioriza alta qualidade de áudio, dada a capacidade do codec de alcançar uma taxa de bits de 990 Kb/s. Mas os codecs aptX têm uma eficiência de compressão que tende a tornar o consumo de energia menor.

Os codecs aptX também têm compatibilidade com uma gama maior de dispositivos em relação ao LDAC, além de apresentar latência inferior a 100 milissegundos nas versões LL, Adaptive e Lossless, o que os tornam mais apropriados a transmissões em tempo real.

Qual é a diferença entre aptX e A2DP?

O aptX é um codec de áudio para transmissões sem fio, enquanto o A2DP (Perfil Avançado de Distribuição de Áudio) é um tipo de perfil Bluetooth que estabelece parâmetros técnicos para que fluxos de som sejam transmitidos por meio da tecnologia.

O A2DP faz parte das especificações básicas do Bluetooth, logo, consiste na forma mais simples de se fazer transmissão de áudio por meio da tecnologia. O aptX otimiza o fluxo de áudio, mas tem menos presença no mercado por ser uma família de codecs mais específica e exigir licenciamento para ser implementado.
O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais
Fonte: Tecnoblog

Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro

Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro

As sanções impostas pelo governo dos EUA limitaram o acesso da Huawei a tecnologias usadas por grande parte das fabricantes do mundo. Mesmo assim, a companhia está fazendo avanços. O Huawei Mate 60 Pro, smartphone de topo de linha da marca lançado no fim de agosto, usa um chip feito com processo de 7 nm, da SMIC.

Mate 60 Pro (Imagem: Divulgação/Huawei)

As informações são da Bloomberg, que encomendou à TechInsights um desmanche de um Mate 60 Pro para analisar os componentes.

Segundo a análise, o aparelho usa um processador Kirin 9000s, fabricado com o processo de litografia de 7 nm da companhia chinesa Semiconductor Manufacturing International Corp. (SMIC).

Os testes realizados pela TechInsights mostram que a velocidade do 5G do Huawei Mate 60 Pro está em pé de igualdade com os iPhones mais recentes.

Por que o chip do Huawei Mate 60 Pro é importante

Quanto menor o processo de litografia, mais próximos estão os transistores, o que significa que é possível colocar um número maior em um mesmo espaço, elevando o desempenho. Além disso, a menor distância entre transistores representa mais eficiência energética.

Um processo de 7 nm, por si só, não é impressionante. Chips usados por smartphones de Apple e Samsung, por exemplo, já estão nos 4 nm e podem avançar para 3 nm nos próximos anos. O chip do Mate 60 Pro, portanto, está atrasado.

O que importa aqui é que uma empresa chinesa conseguiu criar um chip de 7 nm com tecnologia própria, já que a Huawei está impedida de usar tecnologias de empresas dos EUA. Analistas acreditam que o país asiático pode caminhando para criar um ecossistema doméstico de semicondutores.

Futuro da empresa continua incerto

Uma questão que surge é se a SMIC estaria cumprindo as regras norte-americanas. O governo dos EUA estipulou que qualquer empresa que pretenda atuar como fornecedora para a Huawei deve pedir aprovação para Washington.

Recentemente, uma associação do setor acusou a Huawei pela existência de supostas fábricas secretas de microchips.

Também fica em dúvida a capacidade de produção em larga escala. O Huawei Mate 60 Pro é um aparelho de topo de linha, o que significa que ele não deve vender tanto.

A SMIC pode ter dificuldades técnicas com os próximos passos. A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., que fornece os chips de 4 nm da Apple, usa um processo chamado litografia ultravioleta extrema, com máquinas da holandesa ASML Holding NV. No entanto, a China está proibida de importar esses equipamentos.

Relembre as sanções dos EUA contra a Huawei

As medidas dos EUA contra a Huawei já têm mais de cinco anos. Elas surgiram após suspeitas de que os aparelhos facilitariam a espionagem pelo governo chinês e se intensificaram com a acusação de fraudes e a violação de sanções aplicadas ao Irã.

Em 2019, o governo dos EUA colocou a Huawei em uma lista de entidades não-confiáveis, proibindo empresas americanas ou que usavam propriedade intelectual de empresas americanas de fazer negócios com a companhia chinesa.

Isso cortou o acesso da Huawei a vários recursos, como o Android, os serviços do Google para smartphones, processadores da Intel e Qualcomm, e chips da TSMC, para citar alguns exemplos.

Com informações: Bloomberg
Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro

Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro
Fonte: Tecnoblog

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

A Meta e a LG podem estar em vias de anunciar uma parceria para produzir o sucessor do Meta Quest Pro, dispositivo de realidade virtual que se conectaria ao metaverso idealizado por Mark Zuckerberg. Veículos de imprensa sul-coreanos levantaram essa lebre e ainda disseram que o aparelho deve custar US$ 2.000, um valor bem mais baixo do que os US$ 3.500 cobrados pelo Apple Vision Pro.

Meta Quest Pro foi apresentado em 2022(Imagem: Divulgação / Meta)

O atual Quest Pro chegou ao mercado por US$ 1.499 e depois caiu de preço para US$ 999. Trata-se de um dos equipamentos de realidade virtual (o famoso VR) mais completos do mercado.

Um rival para o Vision Pro?

Caso as notícias se confirmem, o império controlado por Mark Zuckerberg deve reposicionar o Quest Pro 2 como rival do Apple Vision Pro. Este último ainda não existia quando o Quest foi anunciado. Ou seja, não havia uma âncora tão elevada no mercado. Não custa lembrar que o Vision Pro foi anunciado na WWDC 2023 e chega às lojas somente no próximo ano.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A LG seria a responsável pela fabricação do aparelho. Estariam envolvidas as divisões telas (com a LG Display), de baterias (com a LG Energy) e outros componentes (com a LG Innotek).

Eu testei o Vision Pro diretamente da sede da Apple em Cupertino. Relatei num artigo publicado pelo Tecnoblog e volto a dizer aqui que se trata da melhor experiência que eu já tive com um dispositivo do tipo. Resta saber se as equipes da LG e da Meta conseguirão formular um produto igualmente interessante do ponto de vista tecnológico.

Um Quest de baixo custo

E tem mais: os americanos também podem anunciar produto Quest de baixo custo, com preço na faixa dos US$ 200. Desta vez, porém, não haveria envolvimento da LG.

Zuckerberg sonha com a concretização do metaverso desde mudou o nome da empresa (Imagem: Reprodução/Meta)

Já existiam relatos de que a Meta (antigamente chamada de Facebook) produziria um dispositivo VR com preço mais acessível, como parte da estratégia de levar o metaverso a mais pessoas. Ainda assim, o site americano The Verge ressalta que US$ 200 seria muito acessível para os padrões atuais do mercado.

O conglomerado realizará o evento Meta Connect no fim de setembro, com a proposta de mostrar como “expandir a realidade hoje e amanhã”. Quem sabe eles apresentam as novidades dos produtos Quest na ocasião?

Com informações de UploadVR e The Verge
Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro
Fonte: Tecnoblog

Táxis autônomos atrapalharam socorro a vítima? Bombeiros e Cruise divergem sobre o caso

Táxis autônomos atrapalharam socorro a vítima? Bombeiros e Cruise divergem sobre o caso

O socorro e a posterior morte de uma vítima de acidente de carro nos Estados Unidos reacendeu uma polêmica sobre a segurança e a responsabilidade das empresas donas de táxis autônomos. Em resumo, os bombeiros de San Francisco, na Califórnia, acusaram os veículos da Cruise de atrapalharem uma operação de resgate. Por sua vez, a companhia veio a público para rejeitar as alegações.

Carro autônomo da Cruise (imagem: divulgação/Cruise)

No cerne da questão estão dois veículos autônomos que estavam próximos a um acidente de carro (envolvendo um motorista de carne e osso). O incidente aconteceu em 14 de agosto, mas que só veio a público agora. O Corpo de Bombeiros diz que a ambulância ficou parada num congestionamento porque os dois carros da Cruise permaneceram imóveis em duas das quatro faixas de uma rua de mão única no bairro de SoMa.

O relatório dos bombeiros ainda diz que um carro de polícia em outra faixa teve de sair do caminho para que a ambulância passasse pela via. O paciente deu entrada no hospital com vida, mas foi declarado morto cerca de 20 a 30 minutos depois.

Gravações da Cruise

Como se sabe, carros autônomos possuem muitos mecanismos de vigilância. Diante disso, a Cruise – que pertence à GM – entregou gravações de vídeo ao New York Times. O jornal relata que um dos carros autônomos saiu da cena antes que a vítima fosse carregada para a ambulância. O outro táxi parou na faixa da direita até que os socorristas tivessem passado (num intervalo de cerca de 90 segundos).

“A gravação também mostra que outros veículos, incluindo outra ambulância, passaram passaram pela direita do táxi da Cruise”, completa o jornal.

A chefe do Corpo de Bombeiros, Jeanine Nicholson, declarou à imprensa dos Estados Unidos que ainda precisa ver “a Cruise se mostrar responsável por qualquer coisa”. Ela também ressaltou que “segundos importam” em incidentes como um atropelamento e que o problema tem a ver com os brigadistas não conseguirem chegar à vítima.

Longo histórico de reclamações

Juntas, a Waymo e a Cruise somam mais de 70 incidentes em que carros autônomos interferiram no socorro a vítimas (Imagem: Divulgação/Waymo)

As autoridades de San Francisco estimam que carros inteligentes da Cruise e da Waymo – do mesmo grupo do Google – contabilizam mais de 70 incidentes em que ocorreu interferência na atividade dos socorristas.

Em nota, a Cruise disse que é “irresponsável tentar apontar a culpa para este trágico incidente para a nossa frota”. Também afirmou que “a ambulância atrás do carro autônomo tinha um trajeto livre para ultrapassá-lo”, assim como outros veículos naquele ambiente.

Não custa lembrar: a empresa recentemente ganhou as manchetes porque outro táxi autônomo não percebeu as circunstâncias e ficou preso em concreto fresco. O caso também ocorreu em San Francisco.

Com informações de New York Times e Kron 4
Táxis autônomos atrapalharam socorro a vítima? Bombeiros e Cruise divergem sobre o caso

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Fonte: Tecnoblog