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AMD Radeon RX 7800 XT e RX 7700 XT ficam disponíveis como novas GPUs da marca

AMD Radeon RX 7800 XT e RX 7700 XT ficam disponíveis como novas GPUs da marca

Além da mais recente versão do AMD Software: Adrenalin Edition, a AMD disponibilizou no mercado as novas placas de vídeo Radeon RX 7800 XT e Radeon RX 7700 XT nesta quarta-feira (6).

As recém-lançadas GPUs se destacam pela construção baseada na arquitetura AMD RDNA 3. Elas contam com traçado de raio unificado e aceleradores de IA, além da tecnologia AMD Infinity Cache de 2ª geração e de reforço de IA dedicado.As duas novas placas gráficas chegam com otimizações focadas em alto desempenho e elevadas taxas de atualização em jogos rodando na resolução 1440p. Ambas também prometem superar a concorrência na relação entre performance e preço.Clique aqui para ler mais

AMD Radeon RX 7800 XT e RX 7700 XT ficam disponíveis como novas GPUs da marca
Fonte: Tudocelular

Android Auto recebe atualização com bug que piora qualidade do áudio

Android Auto recebe atualização com bug que piora qualidade do áudio

Uma falha tem ocorrido com o Android Auro depois de sua última atualização na qual há uma drástica redução na qualidade do áudio. O bug aconteceria logo após o indivíduo utilizar o Google Assistente, chamadas telefônicas e outros recursos.

De acordo com relatos de usuários no Reddit e em fóruns do Google, a queda na qualidade do som foi percebida ao transmitir música na sequência do uso dessas ferramentas mencionadas. Porém, quando começam a música ao ligar o carro pela primeira vez, a reprodução parece normal.O problema no áudio consiste em a canção soar mais “abafada” e quase estática, segundo a explicação de uma das pessoas afetadas. Além disso, também impactaria no som até mesmo o recebimento de notificações.Clique aqui para ler mais

Android Auto recebe atualização com bug que piora qualidade do áudio
Fonte: Tudocelular

802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?

802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?

A tecnologia Wi-Fi pode ser encontrada nos padrões 802.11 a/b/g/n/ac/ax, que diferem em tecnologias de transmissão, frequências de operação e velocidades. Há ainda o Wi-Fi 7, um padrão mais recente em desenvolvimento.

Entenda as diferenças entre os padrões 802.11 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O protocolo IEEE 802.11 abriga todos os padrões de Wi-Fi certificados pela Wi-Fi Alliance e é subdivido por letras, como 802.11b ou 802.11g. Cada padrão tem sua particularidade e benefícios a medida que a tecnologia evoluiu.

A padronização do protocolo 802.11 é importante para permitir que dispositivos de diferentes marcas consigam conversar entre si. Tudo isso permitiu ao Wi-Fi se tornar um protocolo universal de redes sem fio, adotado por smartphones, computadores, tablets, smart TVs, dispositivos de casa conectada e outras aplicações que exigem rede ou comunicação com a internet.

ÍndiceQuais são os principais padrões de rede Wi-Fi (IEEE 802.11)?Quais as diferenças entre Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax?Frequência de operaçãoVelocidade de conexãoLatênciaÁrea de cobertura (alcance)SegurançaConsumo de energiaCompatibilidade e suporte802.11 a, g, n, ac, ax ou be, qual usar?

Quais são os principais padrões de rede Wi-Fi (IEEE 802.11)?

802.11a: Protocolo lançado em 1999 e funciona apenas na frequência de 5 GHz, com velocidades de até 54 Mb/s. Sua adesão foi baixa em comparação com o 802.11b, lançado no mesmo ano.

802.11b: Trata-se do primeiro padrão Wi-Fi que ganhou popularidade. Foi lançado em 1999, permite velocidades nominais de até 11 Mb/s e funciona na frequência de 2,4 GHz, com canais de 22 MHz e modulação DSSS.

802.11g: Lançado em 2003, o 802.11g utiliza a frequência de 2,4 GHz, modulação OFDM e utiliza canais de 5 MHz, 10 MHz ou 20 MHz e entrega velocidade nominal de até 54 Mb/s.

802.11n: Também conhecido como Wi-Fi 4, o 802.11n funciona nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz e tem velocidades nominais de até 600 Mb/s. Uma das vantagens é a utilização da modulação OFDM com tecnologia MIMO.

802.11ac (Wi-Fi 5): Lançado em 2013, o Wi-Fi 5 opera exclusivamente na frequência de 5 GHz e trouxe tecnologia MU-MIMO além de suportar Beamforming.

802.11ax (Wi-Fi 6 e 6E): Lançado em 2021, o padrão 802.11ax utiliza as frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, enquanto a versão Wi-Fi 6E também utiliza o espectro de 6 GHz. O Wi-Fi 6/6E tem velocidade máxima teórica de 9,6 Gb/s e utiliza modulação OFDMA 1024QAM.

802.11be (Wi-Fi 7): com previsão para certificação em 2024, o Wi-Fi 7 pode chegar a velocidades de até 46,1 Gb/s. Seu principal diferencial é a agregação multi-link, que permite comunicação em mais de uma frequência simultânea entre o dispositivo e o roteador.

Além desses padrões comuns, existem outros pouco usados, como o 802.11ad, 802.11af, 802.11ah e 802.11ai, entre outros.

Quais as diferenças entre Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax?

Os padrões 802.11 a, b, g, n, ac (Wi-Fi 5), ax (Wi-Fi 6/6E) e be (Wi-Fi 7) apresentam diferenças em relação a: frequência de operação, velocidade máxima, latência, área de cobertura (alcance), quantidade de dispositivos conectados, protocolos de segurança suportados, consumo de energia e dispositivos compatíveis.

Modem da Vivo Fibra compatível com Wi-Fi 5 (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

A seguir, entenda como cada quesito influencia no uso da rede Wi-Fi:

Frequência de operação

A tecnologia Wi-Fi utiliza frequências de rádio para transmissão de dados entre dispositivos. Existem diferenças entre redes Wi-Fi de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz, como alcance do sinal e velocidade de acesso. Na tabela a seguir, veja quais são as frequências de operação das redes 802.11a/b/g/n, Wi-Fi 5, Wi-Fi 6, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7.

Padrão Wi-FiFrequências utilizadas802.11asomente 5 GHz802.11bsomente 2,4 GHz802.11gsomente 2,4 GHz802.11n (Wi-Fi 4)2,4 GHz e 5 GHz*802.11ac (Wi-Fi 5)2,4 GHz e 5 GHz802.11ax (Wi-Fi 6)2,4 GHz e 5 GHz802.11ax (Wi-Fi 6E)2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz802.11be (Wi-Fi 7)2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz*Nem todo dispositivo compatível com 802.11n utiliza banda dupla. O funcionamento com a frequência de 5 GHz no Wi-Fi 4 depende da placa de rede.

Velocidade de conexão

A velocidade máxima teórica de uma rede Wi-Fi é a velocidade de transferência alcançada nos laboratórios de certificação. A taxa de transferência é mensurada em Mb/s (megabits por segundo) e Gb/s (gigabits por segundo). A seguir, veja os valores teóricos de velocidade para redes 802.11a/b/g/n, Wi-Fi 5, Wi-Fi 6, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7.

Padrão Wi-FiVelocidade de conexão802.11aaté 54 Mb/s802.11baté 11 Mb/s802.11gaté 54 Mb/s802.11n (Wi-Fi 4)até 600 Mb/s802.11ac (Wi-Fi 5)até 6,9 Gb/s802.11ax (Wi-Fi 6)até 9,6 Gb/s802.11ax (Wi-Fi 6E)até 9,6 Gb/s802.11be (Wi-Fi 7)até 46,1 Gb/s

Latência

Latência de uma rede Wi-Fi é o atraso de transmissão (delay) entre o roteador e o dispositivo conectado, seja ele um smartphone, tablet, computador ou smart TV. Popularmente conhecida como ping, a latência normalmente é medida em milissegundos (ms); quanto menor a latência, melhor o desempenho.

O padrão Wi-Fi 6 (802.11ax) possui o menor ping graças a utilização da tecnologia OFDMA, mas os valores podem variar conforme o equipamento utilizado e a infraestrutura disponível.

Ter uma rede de baixa latência é importante para aplicações como jogos online e chamadas de voz ou vídeo.

Área de cobertura (alcance)

Cada rede Wi-Fi possui um alcance, ou seja, uma área onde chega o sinal enviado pelo roteador ou ponto de acesso para conexão a dispositivos como smartphones, tablets, computadores e smart TVs. A área de cobertura do Wi-Fi não está relacionada diretamente ao padrão Wi-Fi, mas sim à frequência e aos equipamentos utilizados.

Além da frequência, vários fatores afetam a cobertura do Wi-Fi, como interferências de redes vizinhas e presença de obstáculos entre os dispositivos. Para ter uma conexão estável, se atente para a distância física até o roteador; para melhorar o sinal, você pode optar por roteadores com a tecnologia mesh ou repetidores de sinal.

Frequência do Wi-FiAlcance de sinal2,4 GHzAlta cobertura5 GHzBaixa cobertura6 GHzBaixa cobertura

Segurança

Existem várias diferenças entre os protocolos de segurança Wi-Fi. O padrão de criptografia mais avançado é o WPA3, que está presente na especificação do Wi-Fi 6/6E (802.11ax) mas também pode ser encontrado em alguns roteadores com Wi-Fi 5.

A maioria dos dispositivos utiliza a criptografia WPA2. A utilização dos padrões WEP e WPA é desaconselhada por estarem mais suscetíveis a ataques de força bruta.

Padrão de criptografiaNível de segurançaWEPBaixaWPAMédiaWPA2AltaWPA3Altíssima

Consumo de energia

O consumo de energia no Wi-Fi foi otimizado a cada geração, mas o maior salto ocorreu no Wi-Fi 6 (802.11ax), graças a tecnologia TWT, que determina quando e com qual frequência os dispositivos sairão do modo standby para transmitir dados.

No entanto, existem diversos fatores que contribuem para maior ou menor consumo de energia. Quanto mais alta a potência de transmissão, maior tráfego de dados ou mais dispositivos conectados, mais energia é gasta. O tipo de tráfego de dados também afeta esse parâmetro. Por exemplo: em transmissões por streaming, onde é necessário ter conexão constante, o consumo de energia é maior.

Compatibilidade e suporte

Um dos maiores benefícios do Wi-Fi é a retrocompatibilidade: se você tiver um roteador Wi-Fi 7, consegue conectar dispositivos com padrões anteriores, como Wi-Fi 6, 5 ou 4. O inverso também ocorre: é possível conectar um celular Wi-Fi 6 a um ponto de acesso com Wi-Fi 4, por exemplo.

No entanto, nem todos os dispositivos funcionam com todas as frequências:

a banda de 2,4 GHz é a mais popular e está disponível em quase todos os dispositivos

a frequência de 5 GHz está presente na maioria dos roteadores recentes e celulares, tablets e smart TVs atuais, mas diversos equipamentos antigos e de casa conectada (como lâmpadas inteligentes, por exemplo) não possuem suporte

a frequência de 6 GHz é relativamente nova e está disponível em poucos roteadores, celulares e computadores.

FrequênciaCompatibilidade de dispositivos2,4 GHzAlta5 GHzMédia6 GHzBaixa

802.11 a, g, n, ac, ax ou be, qual usar?

O Wi-Fi 5 (802.11ac) é uma opção segura e com bom custo-benefício. A maioria dos modems fornecidos pelas operadoras de banda larga ou roteadores Wi-Fi são compatíveis com esse padrão, e oferecem uma experiência boa para navegação na internet com uso em smartphones, smart TVs e computadores.

Se você for investir em um novo roteador para uso a longo prazo, sugiro que opte por um modelo compatível com Wi-Fi 6/6E (802.11ax). O custo pode ser um pouco maior que no Wi-Fi 5, mas a tecnologia 802.11ax oferece maior velocidade na rede de 2,4 GHz, útil para smartphones, tablets, smart TVs e computadores que estão mais afastados do router.

O Wi-Fi 6E pode ser útil especialmente para quem vive em grandes centros, onde há muita interferência causada por redes de 2,4 GHz e 5 GHz.

TP-Link Deco X20: kit de roteador mesh é compatível com Wi-Fi 6 (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Ainda é cedo para investir no padrão Wi-Fi 7 (802.11be), visto que as especificações ainda não foram finalizadas pela Wi-Fi Alliance. A compatibilidade de dispositivos com o padrão 802.11be é baixa.

Dispositivos com Wi-Fi 5 e Wi-Fi 6 já são acessíveis o suficiente ao ponto de não ser recomendável investir em um roteador com Wi-Fi 4 e anteriores (802.11 a/b/g/n). Os padrões antigos continuam funcionando graças à retrocompatibilidade, mas oferecem desempenho e velocidades inferiores.
802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?

802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?
Fonte: Tecnoblog

Spotify faz teste e tira letras de músicas de quem não assina o Premium

Spotify faz teste e tira letras de músicas de quem não assina o Premium

Você gosta de acompanhar a letra das suas músicas favoritas e até cantar junto? E se você tivesse que pagar por isso? O Spotify está testando tirar as letras da versão gratuita do serviço de streaming.

Spotify (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A mudança foi vista por alguns usuários desde terça-feira (3) e apareceu no subreddit dedicado à plataforma. Os versos não estavam mais abaixo do player de música na versão mobile do app. No lugar deles, um aviso dizendo “Curta as letras com Spotify Premium”.

Segundo a empresa, isso é só um teste. “Nós frequentemente conduzimos vários testes. Alguns deles ganham espaço para se tornar uma experiência de usuário mais ampla; outros servem como um aprendizado importante”, disse CJ Stanley, chefe de comunicações globais do Spotify, ao site The Verge.

Sem especificar os detalhes, o executivo afirmou que o teste envolve um número limitado de usuários em dois países.

Spotify ainda precisa dar lucro

É bem provável que o Spotify não vá muito longe nesse teste. Mesmo assim, a empresa já vem limitando alguns recursos a quem paga. Ela fez isso com o DJ, ferramenta que usa inteligência artificial para criar playlists.

A resposta para esse tipo de decisão pode estar nos resultados financeiros. A empresa nunca fechou um ano com lucro desde 2009, quando começam os dados levantados pelo site Statista.

Uma maneira de ganhar mais dinheiro foi bem óbvia: cobrar mais caro. No último aumento de preços, o Spotify Premium subiu de R$ 19,90 para R$ 21,90 mensais.

A assinatura não inclui alguns recursos oferecidos pelos concorrentes, como o áudio lossless. Apple Music, Amazon Music, Deezer e Tidal têm áudio sem perdas nos pacotes com preço similar ao Spotify Premium. Enquanto isso, o Spotify não sabe quando vai oferecer essa qualidade de áudio devido aos custos extras que ela traz.

Com informações: The Verge
Spotify faz teste e tira letras de músicas de quem não assina o Premium

Spotify faz teste e tira letras de músicas de quem não assina o Premium
Fonte: Tecnoblog

Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta

Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta

Se um dia o suporte ao 5G foi algo exclusivo de smartphones topo de linha, agora isso já pode ser encontrado por preços bem mais acessíveis. Nessa oferta histórica da Magalu, por exemplo, você compra o Galaxy A14 5G por apenas R$ 799. Este é o modelo mais barato de Galaxy com 5G da Samsung, que traz uma ficha técnica pensada para o básico.

Galaxy A14 5G (Imagem: Divulgação/Samsung)

Na loja oficial da Samsung, o Galaxy A14 5G (64 GB) custa R$ 1.349,10 à vista. Já segundo o histórico de preços, o valor médio dele no varejo tem estado entre R$ 850 e R$ 950. Mas nessa oferta da Magalu, o Galaxy A14 5G de 64 GB sai por apenas R$ 799 à vista no Pix. Esse é o melhor preço registrado por ele nos últimos 40 dias segundo o Zoom.

Um oferecimento do Achados
Sabe onde mais você encontra ofertas como essa? Nos grupos do Achados do TB no Telegram ou WhatsApp, você tem acesso às melhores promoções em itens de tecnologia do varejo, selecionadas pela curadoria do Tecnoblog.

Galaxy A14 5G é um celular básico com 5G

O primeiro grande destaque fica por conta da conectividade 5G, já que esse é o modelo mais barato de Galaxy com essa característica. Então, é uma boa opção para você que quer estar por dentro da tecnologia, sem pagar muito por isso. Ou também, para quem simplesmente buscar um smartphone básico.

Por exemplo, uma bateria que dure o dia inteiro, já que o Galaxy A14 5G conta com uma bateria de 5.000 mAh de capacidade. Junto com um conjunto fotográfico de três câmeras traseiras, com sensor principal de 50 MP; e uma câmera frontal de 13 MP.

Vale dizer ainda que a tela do aparelho traz uma taxa de atualização 90 Hz, que representa bastante fluidez para um smartphone dessa categoria. Por fim, o Samsung Galaxy A14 5G tem RAM de 4 GB com suporte a RAM virtual e vem com o sistema operacional Android 13 de fábrica.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta

Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta
Fonte: Tecnoblog

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

Auracast é uma tecnologia de transmissão de dados sem fio para compartilhamento de áudio entre múltiplos dispositivos via conexão Bluetooth. A tecnologia também permite transmitir áudio de um para vários equipamentos em tempo real.

O que é Bluetooth Auracast? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A tecnologia Auracast foi apresentada pela Bluetooth SIG em 2022 e usa o Bluetooth LE Audio para que pessoas compartilhem áudio entre si ou para realizar transmissão em massa. Isso permite ao Auracast oferecer ampla experiência de áudio em eventos ou espaços públicos.

Conheça o funcionamento, as vantagens e as limitações do Auracast nas linhas a seguir.

ÍndiceComo funciona o Auracast?Qual é o alcance máximo de uma conexão Auracast?Há um limite de dispositivos conectados via Auracast?Todo dispositivo Bluetooth é compatível com Auracast?Quais são as aplicações da tecnologia Auracast?Quais são as vantagens da tecnologia Auracast?Quais são as limitações da tecnologia Auracast?Qual a diferença entre Auracast e Bluetooth?

Como funciona o Auracast?

Uma conexão Auracast começa quando transmissores — como um celular, tablet ou notebook — propagam um anúncio via Bluetooth para os dispositivos receptores que estiverem ao alcance. O anúncio contém informações essenciais à conexão, como tipo de conteúdo e codec de áudio Bluetooth a ser usado (normalmente, o codec LC3).

O anúncio é captado por assistentes Auracast, que são dispositivos que intermedeiam a conexão disponibilizando uma interface para que a transmissão Auracast seja escolhida. O assistente pode ser o celular, tablet ou notebook do usuário.

A rede Auracast aparece em uma lista, como se fosse um hotspot Wi-Fi, podendo ser selecionada ou trocada a qualquer momento. Quando a conexão é estabelecida, a transmissão é feita aos receptores pareados com o assistente, que podem ser fones de ouvido, aparelhos auditivos, alto-falantes, entre outros.

Contudo, o uso de aparelhos assistentes é opcional. Uma conexão Auracast pode ser estabelecida diretamente entre um transmissor e os receptores, desde que eles sejam dispositivos Bluetooth compatíveis com a tecnologia.

Em todos os casos, o padrão Auracast requer o Bluetooth LE Audio para funcionar, especificação introduzida no Bluetooth 5.2 que combina otimização de transmissões de som com baixo consumo de energia.

Funcionamento padrão Bluetooth Auracast (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é o alcance máximo de uma conexão Auracast?

O alcance máximo estabelecido para uma conexão Auracast depende da potência de emissão de sinal do transmissor. Por exemplo, um sistema Auracast contendo um único transmissor pode atingir cerca de 2.800 metros quadrados, de acordo com a Bluetooth SIG.

Há um limite de dispositivos conectados via Auracast?

Não há um limite definido de dispositivos que podem participar de uma conexão Auracast. Qualquer aparelho compatível com a tecnologia que estiver dentro da área de alcance da conexão pode receber a transmissão. Só haverá limitações se estes forem implementados pelo administrador da conexão.

Todo dispositivo Bluetooth é compatível com Auracast?

Não. Apenas os dispositivos que suportam o Bluetooth 5.2 ou superior e com Bluetooth LE Audio são compatíveis com Auracast. Outros requisitos incluem compatibilidade do sistema operacional com Auracast e, em dispositivos transmissores, suporte ao recurso Public Broadcast Profile (PBP).

A limitação de versão existe porque dispositivos baseados nas versões anteriores do Bluetooth ou que não suportam o Bluetooth LE Audio não são preparados para trabalhar com o codec LC3, que é usado em transmissões Auracast. Em vez disso, eles trabalham com outros codecs de áudio Bluetooth.

Quais são as aplicações da tecnologia Auracast?

A capacidade da tecnologia Auracast de fazer transmissões para múltiplos dispositivos possibilita aplicações como:

Transmissões em espaços públicos: a tecnologia Auracast pode enviar áudio a fones de ouvido de visitantes de museus, pontos turísticos, feiras de negócios, congressos e outros eventos;

Tradução em tempo real: conexões Auracast podem ser usadas para enviar áudio de tradução em tempo real de palestras, cursos ou aulas ministradas em um idioma estrangeiro;

Acessibilidade de áudio: uma transmissão Auracast pode ser usada para que o áudio de shows, apresentações de teatro e outros eventos cheguem ao aparelho auditivo de pessoas com perda auditiva;

Compartilhamento de áudio: é possível usar o Auracast para transmitir áudio de um dispositivo para outros que estiverem próximos, a exemplo de um profissional que compartilha conteúdo com um grupo de trabalho;

Transmissões em locais barulhentos: o padrão Auracast pode ser usado para transmitir áudio em lugares onde há muito barulho ou é preciso manter o silêncio, como shoppings, bares e bibliotecas;

Oferta de conteúdos variados: um estabelecimento pode usar o Auracast para transmitir diferentes tipos de conteúdo em áudio, de modo que o usuário possa escolher aquele que mais lhe interessa.

Quais são as vantagens da tecnologia Auracast?

Os principais benefícios da tecnologia Auracast são:

Baixo consumo de energia: a tecnologia Auracast não têm alta demanda de energia nos dispositivos receptores por ser baseada no padrão Bluetooth LE Audio, cujas especificações foram projetadas para oferecer eficiência energética;

Transmissão em massa: o Auracast é uma tecnologia broadcast, ou seja, pode transmitir um fluxo de áudio para vários dispositivos simultaneamente;

Multistream: a tecnologia Auracast permite múltiplos fluxos de transmissão ao mesmo tempo, o que pode ser útil para um conteúdo que é compartilhado em vários idiomas;

Facilidade de uso: o padrão Auracast foi desenvolvido para permitir que conexões sejam estabelecidas facilmente pelo usuário a partir de uma tela de seleção da transmissão, leitura de um QR Code ou aproximação (NFC);

Variedade de dispositivos receptores: o Auracast pode funcionar com fones de ouvido, aparelhos auditivos, alto-falantes, áudio automotivo, entre outros equipamentos, desde que haja compatibilidade com a tecnologia;

Suporte a metadados: uma transmissão Auracast pode ser acompanhada por metadados que descrevem, no receptor, o tipo de conteúdo oferecido, sua duração, entre outras informações;

Suporte a autenticação: uma transmissão Auracast pode exigir senha ou outro método de autenticação para permitir a conexão somente a dispositivos autorizados.

Fones de ouvido com Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as limitações da tecnologia Auracast?

A tecnologia Auracast tem algumas restrições que podem limitar o seu uso, como:

Requer uma versão recente do Bluetooth: o Auracast requer o Bluetooth LE Audio para funcionar, padrão que só está disponível no Bluetooth 5.2 ou superior;

Baixa compatibilidade: ainda há poucos dispositivos compatíveis com Auracast pelo fato de a tecnologia ter surgido em 2022 e, portanto, ser relativamente nova;

Curto alcance: o Auracast só consegue ter longo alcance se tiver um transmissor potente, do contrário, sua área de cobertura se limitará a poucos metros, como é típico do Bluetooth clássico;

Requer atenção para a segurança: transmissões via Auracast podem ser usadas para fins maliciosos, a exemplo de redes Wi-Fi públicas, o que exige atenção do usuário.

Qual a diferença entre Auracast e Bluetooth?

Auracast é uma tecnologia que usa as especificações do Bluetooth para realizar transmissões de áudio de um para vários dispositivos, funcionando de modo parecido com um hotspot Wi-Fi. Já uma conexão Bluetooth tradicional é focada em permitir que dois dispositivos troquem áudio e outros tipos de dados entre si.
O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

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Fonte: Tecnoblog

Google atrasa Android 14 e pega até fabricantes de surpresa

Google atrasa Android 14 e pega até fabricantes de surpresa

O lançamento da versão estável do Android 14 foi atrasado em um mês. Previsto para chegar na última terça-feira (5), o sistema operacional do Google será apresentado no dia 4 de outubro — mesmo dia do lançamento do Google Pixel 8. A alteração da data foi uma surpresa até para as fabricantes, que aguardavam para ontem os códigos finais da versão 14 do Android..

Android 14 será apresentado no dia 4 de outubro, no mesmo dia que anúncio do Pixel 8 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A informação sobre o atraso no lançamento do Android 14 foi divulgada por Mishaal Rahman. O jornalista destaca que será a primeira vez em que o sistema será anunciado junto de um smartphone da linha Google Pixel. O celular da big tech é sempre o primeiro dispositivo a receber a versão mais recente do SO.

Já as fabricantes que desenvolvem a sua própria interface baseada no Android (como Samsung, Xiaomi, OnePlus e Motorola) ficam mais um tempo trabalhando nos seus sistemas. É por isso que elas esperam a versão estável do SO.

Apesar de Rahman afirmar que essas empresas foram pegas de surpresa com o atraso (aparentemente avisadas também ontem), o Google deu sinais de que o Android 14 estava com algum problema. No mês passado, a empresa tentou fingir que o beta tinha cinco versões com uma edição torta da imagem do cronograma.

Jornalista publicou no X/Twitter que Android 14 foi atrasado e parceiras do Google souberam do caso em cima da hora (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A principal afetada pelo atraso no Android 14 deve ser a OnePlus. A fabricante chinesa já anunciou a OxygenOS 14 para o dia 25 de setembro. Porém, nada impede que a OnePlus lance a sua interface baseada em uma versão não instável do Android.

Android 13 teve desenvolvimento mais tranquilo

Em 2022, o desenvolvimento do Android 13 cumpriu o cronograma. Na verdade, a atual geração do sistema operacional estava adiantada. O lançamento da 13ª versão do Android aconteceu no 15 de agosto de 2022 — um mês antes da tradicional data de entrega do SO.

No mais, será curioso assistir à apresentação do Pixel 8 no mesmo evento em que o Android 14 será oficialmente lançado. O anúncio será em 4 de outubro.
Google atrasa Android 14 e pega até fabricantes de surpresa

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Fonte: Tecnoblog

GoPro Hero 12 Black traz mais autonomia e recurso para vídeos de Reels e TikTok

GoPro Hero 12 Black traz mais autonomia e recurso para vídeos de Reels e TikTok

A GoPro lançou nesta quarta-feira (6) a GoPro Hero 12 Black, mais nova action camera do seu portfólio. A Hero 12 Black, que chega com o preço de R$ 3.199 no Brasil, tem uma boa novidade na bateria, que promete o dobro de duração graças às melhorias no gerenciamento de consumo. A GoPro ainda trouxe um modo de gravação vertical para facilitar a publicação de vídeos nas redes sociais.

GoPro Hero 12 Black traz melhoria no consumo de bateria e modo de gravação pensado para redes sociais (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Entre outros destaques dessa nova geração da GoPro Hero estão:

Nova lente Max Lens Mod 2.0 com 177° de campo de visão (FOV)

HyperSmooth 6.0 (software estabilizador de vídeos)

Interval Photo (recurso para automatizar capturas)

Rosca de 1/4-20 (dando compatibilidade acessórios padrões)

Suporte para fones de ouvido Bluetooth (permitindo a conexão com AirPods e outros dispositivos)

A qualidade das capturas de vídeo e imagens segue “padrão GoPro” — tudo com alto detalhes e alta definição. Os vídeos podem ser capturados em até 5.3K com 60 fps. Já as fotos prometem qualidade de 27 MP. E tudo com suporte para HDR.

A bateria da GoPro recebeu um upgrade no gerenciamento de consumo. Gravar em 5.3K com 60 fps é sensacional, mas a bateria é “engolida” se não há uma otimização. De acordo com a fabricante, a Hero 12 Black dura o dobro tempo nas gravações de maior qualidade com o HyperSmooth 6.0 ligado. O desempenho saiu de 35 minutos ligada na geração passada para 70 minutos.

Gravando 5.3K com 30 fps, o tempo vai para mais de 90 minutos (aqui a empresa não especificou o valor). A maior duração da bateria, como esperado por exigir menos consumo, está em vídeos 4K/30 fps e 1080p/60 fps — ambos com 102 minutos.

GoPro segue uma action-camera, mas traz recursos para redes

Rosca de 1/4-20 permite que acessórios de outras câmeras sejam instalados na GoPro Hero 12 Black (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

É impossível não associar a marca GoPro com vídeos de esportes radicais. Entretanto, não basta ter uma action-camera para mostrar suas gravações para os amigos: você precisa mostrar suas aventuras nas redes sociais.

Dois novos recursos que prometem praticidade para criadores de conteúdos e influencers são o suporte para fones de ouvido Bluetooth e o modo para gravar na proporção vertical (9:16) sem girar a GoPro Hero 12 Black. Assim, você pode se filmar na vertical e usar seus fones (seja Air Pods ou um headset Bluetooth) para a captação de áudio. Terminado, está tudo “pronto” para o TikTok ou Instagram.

Outra novidade que deve facilitar a vida de criadores de conteúdos e produtores de vídeo é a nova rosca para acessórios. Usando o padrão de montagem 1/4-20, a GoPro Hero 12 Black pode receber equipamentos de câmeras “comuns”. Com isso, o cliente pode economizar no tripé e outros acessórios.

Max Lens Mod 2.0 e nova versão do HyperSmooth

Max Lens Mod 2.0 tem maior campo de visão no segmento de action cameras (Imagem: Divulgação/GoPro)

Nesta quarta, a GoPro também lançou a Max Lens Mod 2.0, lente com campo de visão (FOV, na sigla em inglês) de 177°, e o HyperSmooth 6.0. A nova lente, segundo a fabricante, tem o maior FOV das action cameras do mercado. Ela é vendida separadamente.

Já o HyperSmooth 6.0 é a nova versão do software de estabilização de imagem da GoPro. Nesta 6ª geração, o programa traz melhorias que reduzem os cortes nas bordas e nivelamento de horizonte em câmeras de 360°.

Aplicativo Quik chega no desktop — para assinantes

A GoPro lançará em novembro o Quik, app de gerenciamento da câmera, para o desktop. Infelizmente, só quem assina os recursos pagos do GoPro (o serviço não tem um nome, é “assinatura GoPro” no app). Com o app para desktop, a empresa espera melhorar o uso do Quik para que os assinantes acessem rapidamente seus arquivos pelo PC.

GoPro Hero 12 Black custa R$ 3.199 no Brasil

GoPro Hero 12 Black chega no Brasil por R$ 3.199 (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

No Brasil, a GoPro chega pelo preço recomendado de R$ 3.199. Na caixa, o consumidor recebe bateria, um suporte para a câmera (que usa uma fita do tipo fixa forte para ser colada no lugar desajado) e um cabo USB-C para o carregamento da câmera e transferência de arquivos.

As vendas da GoPro Hero 12 Black começam no dia 13 de setembro. A câmera versão Content Creator não tem previsão de lançamento para o Brasil.
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Fonte: Tecnoblog