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Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro ganham novo visual e Galaxy AI

Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro ganham novo visual e Galaxy AI

Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro abandonam visual de feijão e ganham uma haste (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Samsung lançou nesta quarta-feira (10), durante o Galaxy Unpacked, o Galaxy Buds 3 e Galaxy Buds 3 Pro. A nova geração dos seus fones de ouvido ganhou um novo visual, trocando o formato de “feijão” para ganhar hastes, e a versão Pro usará o Galaxy AI para cancelar ruídos. Os novos Galaxy Buds já estão à venda no Brasil, chegando por R$ 1.699 na versão base e R$ 2.199 na versão Pro.

Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro com tradutor em tempo real

O Galaxy Buds 3 terá suporte para som Hi-Fi (termo para alta fidelidade, formato que entrega a maior qualidade de áudio). Este modelo, assim como sua versão Pro, terá uma assistente de voz capaz de atuar como intérprete em tempo real — mas apenas para o som captado, não para a fala do usuário.

Novos Galaxy Buds serão capazes de usar assistente virtual para traduzir em tempo real o que o usuário escuta (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Por exemplo, durante uma palestra, o usuário poderá usar o Buds 3 para ouvir a tradução dos palestrantes, não dependendo do equipamento fornecido pelo evento — isso se a organização tiver contratado tradutores em tempo real. Esse recurso funciona com 16 idiomas, incluindo português.

O uso do Galaxy AI no Buds 3 Pro entregará a tecnologia de controle de ruído adaptativo, que auxilia o recurso de cancelamento de ruído ativo (ANC) adaptativo. O Buds 3 seguirá com o ANC adaptativo. Os dois fones de ouvido recebem, pela primeira vez, certificação IP57 contra água e poeira.

Hastes do Galaxy Buds 3 e Galaxy Buds 3 Pro contarão com recursos touch para controlar volume e outras funções (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Hastes do Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro com novos comandos

A adoção do novo visual, adotando as hastes, traz novos comandos físicos. Os usuários poderão controlar o volume e outras funcionalidades pelo touch das hastes. Para usar o comando de voz, não é mais necessário falar “Hi/Oi Bixby”.

A Samsung aproveitou o Unpacked de hoje para apresentar os celulares dobráveis Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6, o anel inteligente Galaxy Ring e os relógios Galaxy Watch 7 e Galaxy Watch Ultra.
Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro ganham novo visual e Galaxy AI

Galaxy Buds 3 e Buds 3 Pro ganham novo visual e Galaxy AI
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Ring: Samsung revela detalhes do primeiro anel smart do Brasil

Galaxy Ring: Samsung revela detalhes do primeiro anel smart do Brasil

Este é o Galaxy Ring (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

(Direto de Paris, na França) O novo e interessante anel inteligente da Samsung, o Galaxy Ring, teve todos os seus detalhes revelados no evento Unpacked. Em resumo, trata-se de um dispositivo para acompanhar o consumidor no dia a dia. A ideia da Samsung é ter um monitoramento mais completo de indicadores de saúde. Ele custa US$ 399 nos Estados Unidos, cerca de R$ 2.100. Não será cobrada nenhuma assinatura, ao contrário do que é feito pelo Oura Ring.

Para tanto, a empresa criou um smart ring muitíssimo leve: ele pesa entre 2,3 e 2,0 gramas. Eu tive a oportunidade de utilizá-lo por alguns minutos e posso atestar que praticamente não senti o dispositivo no meu polegar.

O aparelho possui uma espécie de “I” gravado no seu corpo, de modo que a pessoa saiba mais ou menos em que posição ele deve ficar. Ao longo do dia, porém, os representantes da Samsung disseram que será natural que eles se movam. Os consumidores precisarão fazer a prova antes de optar por um dos nove tamanhos de Ring.

Aliás, por falar em design: o Galaxy Ring tem corpo de titânio, com promessa de muita robustez nas tarefas do dia a dia.

O que é Galaxy Ring?

Galaxy Ring vem com um estojo de recarga, similar aos Buds (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

É importante explicarmos as funcionalidades do Galaxy Ring, já que será o primeiro smart ring vendido por uma grande marca no Brasil. Alguns consumidores vão descobrir essa categoria por causa da gigante sul-coreana.

Em resumo, estamos falando de um anel repleto de componentes eletrônicos. São variados sensores que capturam informações como batimentos cardíacos, temperatura da pele e acelerômetro.

Saúde e controles

O Galaxy Ring virá em nove tamanhos (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Samsung promete uma ampla integração com a plataforma de saúde Samsung Health, que já está nos celulares e relógios da marca. Será possível acompanhar a qualidade do sono e os indicadores vitais. O aparelho sabe quando um atleta (amador ou profissional) iniciou corrida ou caminhada. Para outras modalidades será preciso dar o start num outro dispositivo da Samsung.

A única forma de interação com o Galaxy Ring é por meio do gesto de clique ao juntar dois dedos. O funcionamento lembra o controle por gestos do Apple Watch. Com isso, é possível mandar o smartphone tirar uma foto (à distância) ou desativar o alarme.

O Ring não faz nenhum ruído nem vibra. Toda essa simplicidade de funcionamento permite que a bateria chegue a 7 dias seguidos de uso. De acordo com a Samsung, a recarga completa pode levar até 2 horas.

A durabilidade figura entre os principais atributos, tanto que o Galaxy Ring tem certificação IP68 contra entrada de água ou poeira, e também suporta 10 ATM.

Quando o Galaxy Ring chega ao Brasil?

O design do Galaxy Ring é côncavo por fora (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Representantes da Samsung se animaram em ressaltar que o Galaxy Ring tem previsão de chegar ao Brasil ainda neste ano, um indicativo do quão prioritário é o nosso mercado. Ainda assim, não foi informada uma data específica nem a faixa de preço do aparelho.

São três cores: titânio preto, titânio prateado e titânio dourado.

Vale lembrar que o Galaxy Ring faz parte de um ecossistema. Executivos da Samsung salientaram que ele foi desenhado para ficar pareado com um telefone ou relógio da marca Galaxy. Será preciso um aparelho compatível com Galaxy AI e ele não irá funcionar com dispositivos de outras fabricantes.

A Samsung aproveitou o Unpacked de hoje para apresentar os celulares dobráveis Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6, os relógios Galaxy Watch 7 e Galaxy Watch Ultra, e os fones de ouvido Galaxy Buds 3 e Galaxy Buds 3 Pro.

Thássius Veloso viajou para a França a convite da Samsung
Galaxy Ring: Samsung revela detalhes do primeiro anel smart do Brasil

Galaxy Ring: Samsung revela detalhes do primeiro anel smart do Brasil
Fonte: Tecnoblog

Samsung anuncia Galaxy Watch Ultra e Watch 7; veja preços

Samsung anuncia Galaxy Watch Ultra e Watch 7; veja preços

Galaxy Watch Ultra é versão robusta do relógio da Samsung e resposta ao Apple Watch Ultra (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Samsung anunciou nesta quarta-feira (10) o Galaxy Watch 7 e Galaxy Watch Ultra, novas versões da sua linha de relógios inteligentes. Os smartwatches da marca contam com o Galaxy AI, inteligência artificial generativa da Samsung e presente em seus celulares. O Galaxy Watch 7 já está à venda no Brasil, com preço a partir de R$ 2.499. O Galaxy Watch Ultra estará disponível a partir de 5 de agosto.

A integração dos smartwatches com o Galaxy AI é um dos principais destaques do lançamento. A Samsung explica que a sua IA auxiliará na medição de dados biométricos. O Galaxy AI será até capaz de analisar o histórico da frequência cardíaca para recuperar possíveis perdas de dados.

Galaxy Watch Ultra para rivalizar com a Apple

Galaxy Watch Ultra tem caixa de titânio e é resistente a condições extremas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Apesar de não falar isso abertamente, é perceptível que o Galaxy Watch Ultra é a resposta da Samsung ao Apple Watch Ultra. O novo smartwatch da sul-coreana é voltado para quem busca um produto robusto, capaz de aguentar atividades físicas mais extremas.

Assim como seu rival, o Galaxy Watch Ultra tem uma caixa quadrada de titânio, mas mantendo um visor circular. O relógio da Samsung é resistente à água do mar até 100 m de profundidade — com certificação IP68, entregando também alta proteção contra poeira. A fabricante explica que o Galaxy Watch Ultra é capaz de suportar altitudes e temperaturas extremas. Neste último caso, o relógio funciona sem problemas entre −20° e 55º Celsius.

Como é voltado para praticantes de atividades intensas, ele conta com uma sirene de emergência. Essa recurso atinge até 86 dB e pode ser ouvido até 180 metros — valor que varia conforme o ambiente e as condições no local.

Novos processadores no Galaxy Watch 7

Galaxy Watch 7 mantém visual clássico dos relógios da Samsung, mas traz novo processador (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Galaxy Watch 7 ganhou um novo processador da Samsung, saindo de dois núcleos para cinco. Segundo a marca, isso entrega o triplo de desempenho aos relógios. A bateria ficou mais eficiente, durando 30% a mais.

O BioActive, tecnologia da Samsung para medições de dados de saúde, ganhou mais nove sensores (de 4 para 13). O recurso para monitorar apneia de sono, como destaca a empresa, é de fabricação brasileira — porém, não estará disponível no Brasil no lançamento do Galaxy Watch 7 e Galaxy Watch Ultra.

Vendas do Galaxy Watch 7 e Galaxy Watch Ultra no Brasil

O Galaxy Watch chega em quatro versões: 44 mm LTE (R$ 2.999), 44 mm Bluetooth (R$ 2.699), 40 mm LTE (R$ 2.799) e 40 mm Bluetooth (R$ 2.499). O Galaxy Watch Ultra possui apenas o modelo de 44 mm com LTE e custa R$ 4.999.

A Samsung dará uma pulseira do tipo Fabric para quem adquirir o Galaxy Watch 7 até o dia 22 de agosto. Já para quem comprar o Galaxy Watch Ultra até 22 de agosto, a sul-coreana fornecerá uma pulseira do tipo Trail na cor preta. O pré-registro do novo smartwatch da Samsung abre no dia 22 de julho.

A Samsung aproveitou o Unpacked de hoje para apresentar os celulares dobráveis Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6, o anel inteligente Galaxy Ring e os fones de ouvido Galaxy Buds 3 e Galaxy Buds 3 Pro.
Samsung anuncia Galaxy Watch Ultra e Watch 7; veja preços

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Fonte: Tecnoblog

Banco Central registra novo vazamento de chaves Pix com quase 40 mil dados expostos

Banco Central registra novo vazamento de chaves Pix com quase 40 mil dados expostos

Um novo vazamento de chaves Pix ocorreu nas últimas semanas. Conforme revelado pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (10), quase 40 pessoas tiveram seus dados cadastrais expostos. De acordo com a instituição, essas informações estavam sob responsabilidade da 99Pay Instituição de Pagamento S.A.

Apesar disso, dados sensíveis, como saldos dos clientes ou senhas, não chegaram a ser expostos. O vazamento revelou informações cadastrais, como número de conta ou CPF. Portanto, não é possível fazer a movimentação de recursos ou acessar as contas.O número exato de chaves pix vazadas dessa vez foi de 39.088. Esse, inclusive, foi o sexto vazamento do tipo, ocorrido entre os dias 26 de junho e 2 de julho. O BC ainda afirmou que “Serão adotadas as medidas sancionadoras previstas na regulação vigente” em uma nota oficial sobre o assunto.Clique aqui para ler mais

Banco Central registra novo vazamento de chaves Pix com quase 40 mil dados expostos
Fonte: Tudocelular

Passkeys! Google agora permite uso de chaves de acesso em programa de Proteção Avançada

Passkeys! Google agora permite uso de chaves de acesso em programa de Proteção Avançada

O Google anunciou, nesta quarta-feira (10), que está simplificando o processo de inscrição para usuários de “alta visibilidade” — isto é, aqueles que podem sofrer ataques direcionados para roubo de informações confidenciais, como jornalistas e funcionários de campanhas políticas — em seu Programa Proteção Avançada.

Antes, usuários precisavam de uma chave de segurança física para se registrar no programa. Agora é possível escolher uma chave de acesso — também conhecida como passkey — para proteger a conta, facilitando o cadastro na plataforma que garante maior segurança ao público exposto a ataques on-line direcionados.Usuários que se inscreverem no programa deverão garantir que seus dispositivos e navegadores sejam compatíveis com as chaves de acesso, que são uma maneira facilitada e segura de fazer login em sites e aplicativos. Após disso, basta acessar a página oficial do programa e clicar em “Primeiros passos” para iniciar o cadastro.Clique aqui para ler mais

Passkeys! Google agora permite uso de chaves de acesso em programa de Proteção Avançada
Fonte: Tudocelular

Carteira de Identidade Nacional já pode ser emitida na Bahia; veja como

Carteira de Identidade Nacional já pode ser emitida na Bahia; veja como

A Carteira Nacional de Identidade (CIN) já pode ser emitida na Bahia desde terça-feira (9). Nesse sentido, o estado se junta aos demais que já podem fazer a emissão do documento que serve para substituir o RG. Atualmente, faltam apenas Amapá e Roraima para que todo o Brasil use a nova forma de identificação.

Alexandre Amorim, presidente do Serpro, comentou sobre o assunto:


A implementação da CIN na Bahia representa mais um avanço significativo na consolidação de um documento moderno, seguro e que amplia a capacidade do Estado em prestar melhores serviços públicos. Falta muito pouco para termos as 27 unidades da federação emitindo a carteira nacional à toda a população brasileira, o que será um marco extraordinário no paísClique aqui para ler mais

Carteira de Identidade Nacional já pode ser emitida na Bahia; veja como
Fonte: Tudocelular

iPhone 16 Pro pode ter suporte para carregamento rápido de 40W e MagSafe de 20W

iPhone 16 Pro pode ter suporte para carregamento rápido de 40W e MagSafe de 20W

Ainda não há muitos sinais ou informações sobre os próximos modelos de smartphones da Apple, o iPhone 16 Pro e o Pro Max. Contudo, já existem alguns bons rumores que trazem algumas possibilidades interessantes, como, por exemplo, os novos dispositivos chegarem com capacidade de carregamento rápido de 40W e MagSafe de 20W.

Atualmente, os smartphones da Apple mais atuais, o iPhone 15 e o iPhone 15 Pro são capazes de entregar uma excelente velocidade de carregamento, mesmo que o pico seja de 27W em um adaptador de energia USB tipo C original, por exemplo. No caso dos MagSafe oficiais da Apple ou de terceirizados autorizados, o máximo é de 15W.Todos os quatro modelos do iPhone 15 conseguem carregar, em cerca de 30 minutos, 50% da sua bateria com um carregador de 20W ou mais, assim como os modelos que o antecederam conseguiam, como iPhone 14 e o iPhone 13. Porém, de acordo com o site chinês ITHome, isso deve mudar, para melhor, com a chega dos novos iPhones 16 Pro.Clique aqui para ler mais

iPhone 16 Pro pode ter suporte para carregamento rápido de 40W e MagSafe de 20W
Fonte: Tudocelular

Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6: Samsung melhora dobráveis com IA e mais | Vídeo Hands-On

Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6: Samsung melhora dobráveis com IA e mais | Vídeo Hands-On

Em evento realizado em Paris, na França, a Samsung lançou os novos Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6 com muito foco nos novos recursos de Inteligência Artificial dos aparelhos.

Além disso, os dobráveis entregam chipset mais recente Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3 For Galaxy, bateria maior no Galaxy Z Flip 6 e também câmera atualizada para 50 MP neste modelo.

O TudoCelular participou presencialmente do evento Galaxy Unpacked, a convite da Samsung, conhecendo em primeira mão os novos smartphones dobráveis da fabricante sul-coreana e te conta agora todos os detalhes neste texto, bem como no vídeo no topo da página. O Samsung Galaxy Z Flip 6 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Samsung Galaxy Z Fold 6 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6: Samsung melhora dobráveis com IA e mais | Vídeo Hands-On
Fonte: Tudocelular

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

Obsolescência programada gera impactos sociais, econômicos e ambientais (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

A obsolescência programada é uma estratégia da indústria para criar produtos com vida útil reduzida e forçar consumidores a comprarem novas mercadorias de forma acelerada, uma vez que um item antigo se tornará obsoleto.

Essa estratégia atinge a maioria dos setores do mercado, mas é vista principalmente no ramo de eletrônicos de consumo (TVs, celulares e computadores), já que o setor tem grandes aportes de investimento para inovação e desenvolvimento de novas tecnologias.

Como consequência, a obsolescência programada resulta em um grande impacto econômico para a sociedade, uma vez que induz a população a um consumo desenfreado. O fenômeno também gera efeitos negativos para o meio ambiente com o aumento da emissão de gases estufa e do descarte de lixo eletrônico.

A seguir, entenda melhor o que é a obsolescência programada, e confira os impactos e as questões legais dessa prática.

ÍndiceO que é obsolescência programada?Quando surgiu o conceito de obsolescência programada?Quais são os tipos de obsolescência programada?1. Obsolescência artificial2. Obsolescência psicológica3. Obsolescência tecnológica4. Obsolescência legalQuais são os principais exemplos de obsolescência programada?Quais são os impactos da obsolescência programada?Como amenizar os impactos ambientais da obsolescência programada?Obsolescência programada é ilegal?É possível evitar a obsolescência programada?

O que é obsolescência programada?

A obsolescência programada (ou obsolescência planejada) consiste em uma estratégia da indústria para criar produtos com vida útil reduzida, mesmo com tecnologias e conhecimentos suficientes para o desenvolvimento de itens mais duradouros.

O objetivo da obsolescência programada é fazer com que consumidores troquem ou substituam mercadorias de maneira acelerada, o que impulsiona as vendas, estimula a demanda por um produto e, consequentemente, aumenta o lucro das empresas.

Importante destacar que a estratégia de obsolescência programada é vista principalmente na indústria de eletrônicos de consumo, mas também se faz presente em diversos outros setores do mercado.

Quando surgiu o conceito de obsolescência programada?

Registros históricos apontam que o conceito de obsolescência programada foi colocado em prática em dezembro de 1924, quando os principais fabricantes de lâmpadas do mercado se reuniram em Genebra e decidiram reduzir a vida útil das lâmpadas de 2.500 horas para apenas 1.000 horas.

A ideia de criar produtos menos duradouros faria com que as empresas passassem a vender mais e de forma mais frequente, especialmente em um período de forte concorrência no mercado de lâmpadas e sem garantias de vendas estáveis.

Obsolescência programada foi colocada em prática por um cartel de lâmpadas (Imagem: John Cameron/Unsplash)

Mas o primeiro registro do termo “obsolescência programada” só aconteceu em 1932, quando o corretor de imóveis americano Bernard London sugeriu a adoção da estratégia por lei com o objetivo de recuperar os Estados Unidos da crise de 1929.

A proposta de London não virou lei, mas a obsolescência programada passou a ser adotada como estratégia de mercado (em praticamente todos os setores) desde então e perdura até os dias atuais, mesmo com a constante evolução tecnológica.

Quais são os tipos de obsolescência programada?

Por mais que algumas nomenclaturas possam variar, a obsolescência programada pode ser dividida em quatro tipos diferentes, como explica Leonardo Geraldo de Oliveira, professor do Departamento de Tecnologia do Design da UFMG:

1. Obsolescência artificial

A obsolescência artificial (ou programática) ocorre quando há intenção prévia de tornar um produto obsoleto antes mesmo do processo de fabricação. Um bom exemplo da prática é a criação de eletrônicos projetados para falhar após determinado número de ciclos ou tarefas, o que obriga a aquisição de um novo produto.

Outra característica da obsolescência artificial é a limitação para reparo do produto, o que dificulta o conserto de um aparelho com defeito e força o consumidor a adquirir uma nova mercadoria.

2. Obsolescência psicológica

Também conhecida como obsolescência perceptiva ou estética, a obsolescência psicológica é uma estratégia abstrata usada para destacar novas tendências e tornar produtos (ou serviços) antigos menos desejáveis ao enquadrá-los como obsoletos.

Essa estratégia é principalmente vista em atualizações de versões de aparelhos eletrônicos (como updates do iPhone 14 para o iPhone 15), mas também é observada quando uma nova peça de roupa entra na moda ou mesmo quando um aplicativo se encontra com alta demanda.

3. Obsolescência tecnológica

A obsolescência tecnológica (ou funcional) está relacionada à incapacidade de um eletrônico executar determinado software ou sistema operacional por limitações de hardware, como quando um PC não consegue rodar o Windows 11 ou um iPhone não pode baixar o último patch do iOS.

Importante ressaltar que a obsolescência tecnológica não está necessariamente envolvida com a criação de produtos menos duradouros de forma intencional, e pode ser relacionada ao rápido avanço tecnológico que força otimização de hardware e alterações de compatibilidade.

4. Obsolescência legal

Já a obsolescência legal acontece quando normas e regulamentações proíbem o uso de um produto. Exemplos envolvem a proibição de veículos antigos que não atendem aos novos padrões de emissões de gases ou brinquedos descontinuados que traziam riscos à segurança das crianças.

Quais são os principais exemplos de obsolescência programada?

Por mais que a obsolescência programada atinja quase todos os setores do comércio, a prática é vista especialmente na indústria de eletrônicos. Alguns exemplos dessa estratégia envolvem:

Baterias limitadas: smartphones, notebooks e outros eletrônicos modernos tendem a apresentar baterias menos duradouras, estimulando consumidores a comprarem novos aparelhos ou modelos premium;

Vida útil reduzida: é comum que empresas projetem mercadorias que vão apresentar defeitos após um determinado número de ciclos, mesmo que o item não tenha sido danificado ou exposto a situações que comprometam sua durabilidade;

Design unificado: novos smartphones costumam apresentar design de System-on-a-Chip (SoC) único, o que encarece reparos de uma única peça com defeito e, consequentemente, torna a aquisição de novos produtos mais vantajosa;

Limitação de hardware: itens como computadores e notebooks limitam a possibilidade de upgrade de hardware, o que obriga os consumidores a comprarem novas peças atualizadas para otimizar o desempenho dos eletrônicos;

Atualização de software: aplicativos e sistemas operacionais costumam trazer suporte e updates apenas para aparelhos mais recentes, tornando itens mais antigos obsoletos;

Falso alarme de impressoras: algumas impressoras são projetadas para notificar baixos níveis de tinta dos cartuchos, mesmo que eles ainda tenham quantidade de tinta suficiente para mais impressões;

Atualizações de design: empresas podem alterar apenas aspectos de design de um produto para induzir consumidores à compra, mesmo que o item não apresente grandes atualizações de hardware.

Quais são os impactos da obsolescência programada?

A obsolescência programada majoritariamente traz impactos negativos nos âmbitos sociais, econômicos e ambientais. As consequências dessa estratégia envolvem:

Impacto financeiro: produtos menos duradouros vão exigir que consumidores realizem compras de forma muito mais constante, o que impacta negativamente a parcela da população com menos condições;

Impacto ambiental: empresas terão que aumentar a produção de mercadorias para compensar produtos com menor vida útil, o que significa mais geração de gases estufa durante a etapa de manufatura, e mais exploração de minérios e elementos naturais;

Lixo eletrônico: aumentar o fluxo de compras também ascende o descarte de produtos, o que pode elevar a degradação do meio ambiente;

Aumento do consumo: a obsolescência psicológica pode influenciar negativamente consumidores a adquirirem novos produtos apenas para sensação de pertencimento a um grupo ou classe social;

Crescimento econômico: a estratégia da obsolescência programada fomenta o fluxo da economia, embora os lucros fiquem apenas nas mãos de grandes empresas, corporações e cartéis;

Desenvolvimento tecnológico: a necessidade de criar novos produtos em um curto intervalo de tempo faz com que as empresas invistam em pesquisa e inovação para desenvolver melhorias para os consumidores.

Como amenizar os impactos ambientais da obsolescência programada?

A redução de impactos ambientais causados pela obsolescência programada exige uma tríplice colaboração entre governo, indústria e consumidores.

O governo deve criar legislação e normas para regular a produção da indústria e exigir políticas sustentáveis no processo de manufatura. Aliado a isso, as empresas devem ser fiscalizadas para evitar a produção de mercadorias com baixa vida útil, e precisam informar os consumidores sobre a durabilidade de seus produtos.

Lixo eletrônico como consequência da obsolescência programada (Imagem: John Cameron/Unsplash)

Já a indústria deve apostar na incorporação da reciclagem na produção de mercadorias e criar campanhas que auxiliem os consumidores para o descarte correto de lixo eletrônico. Programas de reparo também devem ser considerados de modo a estender a durabilidade de produtos e evitar novas compras desnecessárias.

A população também tem papel fundamental na redução de impactos ambientais ao aderir o consumo consciente. Os indivíduos ainda devem fazer o descarte correto de celulares e outros dispositivos eletrônicos, e fomentar o mercado secundário para o reaproveitamento de itens usados.

Obsolescência programada é ilegal?

O entendimento sobre a legalidade da obsolescência programada varia de acordo com as leis e regulamentações sobre o tema de cada país. Mas diversas nações contam com regras em prol do consumidor para combater essa prática.

A França se destaca no combate à obsolescência planejada, com aplicação de multas e pedidos de prisão para quem reduzir a vida útil de produtos de forma proposital. Itália e a União Europeia como um todo também têm regras para proteger os consumidores da prática.

No Brasil, ainda não existe uma lei específica sobre a obsolescência programada. Contudo, os artigos 18 e 32 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) exigem garantias de peças de reposição e responsabilizam empresas por vícios de qualidade, respectivamente.

Importante mencionar que essas leis e regulamentações específicas já renderam multas a empresas como Apple e Samsung, acusadas de diminuir a vida útil de seus produtos via atualizações de software.

É possível evitar a obsolescência programada?

O cenário mais provável seria apenas reduzir práticas de obsolescência programada, com um esforço conjunto de governos, indústria e consumidores.

Para isso, governos teriam de endurecer regulamentações e punir empresas que reduzam a vida útil de produtos propositalmente ou dificultam ofertas para reposição de peças, o que estenderia a durabilidade das mercadorias.

Já empresas precisariam apostar em design sustentável para seus produtos, modificar as ações de marketing que induzem compras desenfreadas, estender garantia de reparo e peças de reposição, além de ampliar a compatibilidade de atualização de softwares para aparelhos mais antigos.

A população, por sua vez, teria que adotar o consumo consciente para diminuir a produção de lixo eletrônico e reduzir a demanda por lançamentos de novos produtos no mercado.
O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia

O que é a obsolescência programada de eletrônicos? Entenda impactos dessa estratégia
Fonte: Tecnoblog

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple atende demanda da agência de telecomunicação da Rússia e remove VPNs da App Store no país (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple removeu alguns serviços de VPN da sua App Store na Rússia. Conforme a carta enviada para as empresas afetadas, a exclusão dos aplicativos foi exigida pela Roskomnadzor, agência de comunicação do país, com atribuições parecidas com as da Anatel. O uso de VPNs não é proibido no país, mas as provedoras precisam bloquear o acesso aos sites banidos pelo governo.

A Red Shield VPN, uma dos serviços removidos da App Store russa, divulgou a carta enviada pela Apple. No documento, a big tech relata que a Roskomnadzor exigiu a remoção com base no item 7 do artigo 15.1 da Lei Federal n.º 149.

Email enviado pela Apple para os VPNs removidos da App Store na Rússia (Imagem: Reprodução/Red Shield VPN/TechCrunch)

O item 7 obriga um provedor a remover um site ou serviço que entra na lista de páginas proibidas pela Roskomnadzor. Contudo, não é informado qual o motivo do banimento das VPNs no país. O provável é que os 25 serviços removidos da App Store seguiam permitindo o acesso a sites proibidos na Rússia.

O Facebook e o Instagram, por exemplo, foram bloqueados no país. A razão disso foi a declaração da Meta de que não baniria usuários que publicassem mensagens violentas contra Vladimir Putin, Alyaksandr Lukashenka (presidente da Bielorrússia, nome transliterado do bielorrusso) e o exército russo. Em fevereiro, alguns usuários na Rússia relataram que retomaram o acesso ao Instagram.

Com esse bloqueio, o uso de VPNs é necessário para que usuários da Rússia entrem nas redes sociais da Meta. Além disso, jornais independentes e críticos ao governo de Vladmir Putin, como o Novaya Gazeta e Meduza, só podem ser acessados por esses serviços.

VPNs restringidas, mas usadas pelo governo

Após a invasão à Ucrânia, o governo russo transformou em crime o ato de indicar VPNs — e navegadores para acessar a deep web. Contudo, órgãos governamentais dependem do uso desses serviços para acessar plataformas bloqueadas pelas sanções internacionais.

Depois do início da guerra, a Rússia saltou da posição 45ª para 8ª no ranking de países que mais baixaram VPNs. HideMyName e Le VPN foram outros serviços banidos da App Store. Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o caso.

Com informações: TechCrunch
Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo
Fonte: Tecnoblog