Tag: artigos

Microsoft tem planos para evitar outro apagão no estilo CrowdStrike

Microsoft tem planos para evitar outro apagão no estilo CrowdStrike

Semanas após apagão global em PCs, Microsoft já tem medidas para evitar que caso se repita (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Microsoft anunciou nesta semana, durante um evento de segurança, os seus planos para evitar outro apagão cibernético como o de julho. Naquele mês, um bug em um serviço da CrowdStrike, empresa de cibersegurança, causou uma tela azul em milhões de PCs pelo mundo. A big tech estuda impedir que serviços de terceiros tenham acesso ao kernel do Windows — que foi um dos fatores do apagão cibernético.

Essa não é a primeira vez que a Microsoft fala de cortar o acesso ao kernel do Windows. Dias depois do apagão, a empresa publicou um texto em seu site oficial em que apontava mudanças nessa parte do sistema operacional. O kernel é a parte do SO que controla todos os elementos do PC — quase como um cérebro.

Apagão da CrowdStrike e acesso ao kernel

O Falcon, programa da CrowdStrike que teve o bug fatal, opera no nível do kernel do Windows. Por isso, a Microsoft quer desenvolver uma maneira de que as empresas de cibersegurança criem serviços capazes de cumprir seu objetivo sem acessar o kernel.

Atualização defeituosa no software Falcon causou apagão cibernético (imagem: Divulgação/CrowdStrike)

A dificuldade é que isso exige que todas as companhias parceiras mudem o funcionamento dos seus programas. Órgãos reguladores, segundo o The Verge, pressionam a Microsoft a não tomar uma decisão unilateral. Provavelmente essa pressão existe porque poderia gerar falhas de segurança no sistema Windows, que também é usado por órgãos de segurança dos Estados Unidos e suas nações aliadas.

Na pressa para atualizar seus programas, as companhias de cibersegurança poderiam criar vulnerabilidades, o que seria tão prejudicial (ou mais) que uma tela azul global.

Além disso, como apontou Matthew Prince, CEO da Cloudflare, se apenas a Microsoft tiver acesso a soluções de segurança no nível do kernel, seria um risco à proteção dos dispositivos. Afinal, a cibersegurança depende de várias pessoas buscando soluções para falhas — não uma única empresa.

Relembre o caso

Tela azul aparece em monitor do aeroporto de Heathrow, no Reino Unido durante apagão da CrowdStrike (Imagem: Reddit/AeitZean)

No dia 19 de julho, uma atualização na Falcon, um serviço da CrowdStrike, causou um bug nos computadores Windows. A falha causou tela azul em milhares de PCs pelo mundo e chegou a afetar até aeroportos em todo o mundo.

A CrowdStrike, segundo estimativa, atende 300 das 500 empresas listadas na Forbes 500 — lista das companhias mais ricas do mundo. A companhia de cibersegurança é líder desse segmento, assim como o Windows no mercado de sistema de operacional.

Dado a presença dos dois serviços, um bug deste nível é “fatal” para boa parte das companhias. O apagão cibernético afetou até bancos e empresas brasileiras.

Com informações: The Verge
Microsoft tem planos para evitar outro apagão no estilo CrowdStrike

Microsoft tem planos para evitar outro apagão no estilo CrowdStrike
Fonte: Tecnoblog

Fabricante chinesa revela OLED com cores superiores aos painéis da Samsung e LG

Fabricante chinesa revela OLED com cores superiores aos painéis da Samsung e LG

Aos poucos, a tecnologia OLED tem ganhado destaque no mercado devido ao seu display diferente e esse mercado, atualmente, tem tido poucos competidores, pois é um palco de batalha apenas da LG e da Samsung, praticamente. Contudo, isso deve mudar em breve com a chegada do novo painel OLED da chinesa BOE.

A BOE Technology apresentou o seu mais novo protótipo de painel OLED durante a Innovation Partner Conference (IPC), que aconteceu em Pequim, na China. Segundo as afirmações da própria empresa, esse novo display entrega uma expressão de cor ainda mais alta que as do mercado atualmente.Conforme observado em novos relatórios da Business Korea, é dito que o novo painel da fabricante chinesa consegue cobrir 95% da gama de cores padrão BT.2020. Para se ter uma noção, os painéis W-OLED (White OLED) produzidos pela LG Display conseguem chegar até 70%, enquanto os QD-OLED da Samsung Display atingem 90%.Clique aqui para ler mais

Fabricante chinesa revela OLED com cores superiores aos painéis da Samsung e LG
Fonte: Tudocelular

Blackmagic Camera: aplicativo já pode ser instalado em mais celulares da Samsung e Xiaomi

Blackmagic Camera: aplicativo já pode ser instalado em mais celulares da Samsung e Xiaomi

O Blackmagic Camera, aplicativo de câmera profissional para gravação de vídeos, agora está disponível para cinco novos celulares da Samsung e Xiaomi. Com uma nova atualização para a versão 1.3, liberada na segunda-feira (09), a ferramenta passa a ser suportada pelo Galaxy Z Fold 6, Galaxy Z Flip 6, Galaxy Z Fold 5, Galaxy Z Flip 5 e Xiaomi 13T.

Usuários dos dispositivos mencionados já podem baixar e instalar o aplicativo por meio da Google Play Store. A nova versão inclui também diversas melhorias para gravação avançada de vídeo, extraindo o máximo dos recursos oferecidos pelas câmeras dos smartphones. A Blackmagic Camera também está disponível para iOS.Entre as mudanças descritas nas notas de lançamento da nova versão do aplicativo, é possível destacar a possibilidade de gravar taxas de quadros mais altas em celulares do Google. Haverá também timecode para clipes gravados, ajudando a sincronizar áudio e vídeo quando o material estiver em um software de edição, como o DaVinci Resolve.O Samsung Galaxy Z Flip 6 está disponível na Mercadolivre por R$ 4.899. O custo-benefício é médio mas esse é o melhor modelo nessa faixa de preço. O Samsung Galaxy Z Fold 6 está disponível na Mercadolivre por R$ 9.678. O Xiaomi 13T ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Samsung Galaxy Z Flip 5 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Samsung Galaxy Z Fold 5 está disponível na Magazine Luiza por R$ 4.623. (atualizado em 13 de September de 2024, às 04:10)Clique aqui para ler mais

Blackmagic Camera: aplicativo já pode ser instalado em mais celulares da Samsung e Xiaomi
Fonte: Tudocelular

PS5 Pro: vazamento de benchmark do console revela vantagem sobre modelo básico e mais

PS5 Pro: vazamento de benchmark do console revela vantagem sobre modelo básico e mais

O PlayStation 5 Pro foi finalmente revelado durante essa semana, com novas tecnologias, uma melhoria de hardware e outras novidades. Contudo, o videogame não foi muito bem recebido, se tornando um dos anúncios da Sony com mais dislikes no YouTube, pois muitos consideram o console “inútil”, visto que o desempenho do modelo base não foi aproveitado.

Porém, o videogame parece oferecer um desempenho significativo em relação ao modelo básico do console e o Slim. Um teste de benchmark foi vazado ao canal Moore’s Law Is Dead por um desenvolvedor anonimo. Nos testes, é dito que o PS5 Pro tem se saído melhor em resoluções e configurações de vídeo maiores do que sua versão atual.A comparação foi feita com ambos os consoles lado a lado e com o contador de frames ligado para saber os resultados de FPS. Segundo os resultados do benchmark, o PS5 básico teria entregue um desempenho que varia de 45 a 60 FPS com o jogo rodando em uma resolução dinâmica de 1080p-1600p com uma configuração entre o médio e alto.Clique aqui para ler mais

PS5 Pro: vazamento de benchmark do console revela vantagem sobre modelo básico e mais
Fonte: Tudocelular

iPhone 16: sistema de dissipação de calor melhora desempenho em jogos em até 30%, diz Apple

iPhone 16: sistema de dissipação de calor melhora desempenho em jogos em até 30%, diz Apple

A Apple apresentou o iPhone 16 e iPhone 16 Plus com destaque para seu novo processador A18, que promete ser 30% mais rápido em sua CPU e até 40% mais potente na GPU. Além do chipset, outro avanço que melhora o desempenho da nova geração de celulares da marca é um sistema de dissipação de calor renovado e outros ajustes sob o capô.

Comentando sobre o assunto, Kaiann Drance, vice-presidente de marketing de produtos para o iPhone, revelou que os novos celulares trazem mudanças em sua placa lógica e uma nova subestrutura térmica para dissipar calor, garantindo 30% mais desempenho sustentado para jogos e outras tarefas que exigem mais do hardware.O iPhone 16 e iPhone 16 Plus possuem um novo design na parte externa que reflete as alterações feitas em seu interior. A nova placa lógica dos smartphones conta com o processador na parte central e otimiza a arquitetura circundante, permitindo que o calor se dissipe de forma mais eficiente, sem acúmulo na superfície do chipset.O Apple iPhone 16 Plus ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O Apple iPhone 16 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

iPhone 16: sistema de dissipação de calor melhora desempenho em jogos em até 30%, diz Apple
Fonte: Tudocelular

Android 15 vai aumentar restrições sobre apps instalados via sideloading

Android 15 vai aumentar restrições sobre apps instalados via sideloading

Android 15 vai limitar ainda mais instalação de apps via sideloading (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Android 15 já é oficial e, entre as suas características, está uma medida de segurança que pode desagradar aos usuários mais avançados do sistema operacional: um mecanismo que restringe apps instalados via sideloading, ou seja, a partir de fontes desconhecidas.

A implementação do recurso não chega a ser surpresa. Desde o Android 13 que a plataforma tem mecanismos que limitam o sideloading para prevenir a ação de malwares ou softwares nocivos no sistema operacional.

Além disso, durante o evento Google for Brasil 2024, realizado no mês de junho em São Paulo, a companhia tornou oficial a integração do sideloading ao Google Play Protect, serviço que verifica a existência de aplicativos potencialmente maliciosos no Android antes de seu download.

O Android 15 segue esse movimento, portanto. Como explica o Android Authority, a nova versão do sistema operacional traz proteções adicionais. Ainda será possível instalar apps via sideloading. Porém, eles terão restrições de acesso às chamadas permissões sensíveis.

Restrição a permissões sensíveis

Entre essas restrições estão o impedimento de o aplicativo acessar as notificações do aparelho, exibir informações que se sobrepõem a outros apps, atuar como um discador ou uma ferramenta padrão de SMS, configurar recursos de acessibilidade e ter privilégios de administrador do dispositivo.

Essas permissões são consideradas sensíveis porque, se habilitadas para um aplicativo malicioso, podem comprometer a segurança do usuário. Um app falso que tem acesso às notificações ou mensagens de SMS pode capturar códigos de autenticação enviados ao celular, só para dar um exemplo de risco.

Para identificar os aplicativos a sofrerem essas restrições, o Android 15 verificará o método de instalação de cada um deles. Aqueles que não tiverem sido instalados a partir da API do sistema para instalação via lojas de aplicativos serão considerados apps de sideloading e, portanto, terão restrições.

Restrição de acesso em app instalado via sideloading (imagem: Mishaal Rahman/Android Authority)

Esse aspecto deixa claro que a nova política de segurança não se aplica a aplicativos instalados a partir de lojas alternativas à Google Play Store, como Samsung Galaxy Store e F-Droid.

É possível que a medida desagrade a usuários avançados do Android, que usam o sideloading para fazer personalizações avançadas no sistema operacional ou para testar apps alternativos, por exemplo.

Mas, como o Google não consegue garantir a segurança de apps instalados por vias não convencionais, faz sentido que a companhia restrinja ainda mais o sideloading no Android 15.

Os detalhes técnicos sobre a nova política estão na página de compatibilidade do Android 15.

Quando o Android 15 chega aos celulares?

O Android 15 foi anunciado oficialmente no início de setembro, mas, por enquanto, está disponível somente via Android Open Source Project (AOSP), o repositório oficial do sistema operacional. Isso significa que, por ora, somente desenvolvedores e organizações têm acesso direto à nova versão.

Nos celulares e tablets dos usuários, o Android 15 será liberado conforme o cronograma de atualizações de cada fabricante. Na linha Google Pixel, por exemplo, a liberação está prevista para começar em outubro de 2024.

Android 15 vai aumentar restrições sobre apps instalados via sideloading

Android 15 vai aumentar restrições sobre apps instalados via sideloading
Fonte: Tecnoblog

OpenAI apresenta o1, modelo de IA com raciocínio lógico aprimorado

OpenAI apresenta o1, modelo de IA com raciocínio lógico aprimorado

OpenAI o1 inaugura uma nova série de modelos de IA da empresa (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI lançou, nesta quinta-feira (dia 12/09), o modelo de inteligência artificial o1, prometendo que ele será melhor em resolver problemas envolvendo matemática, conhecimentos científicos e linguagens de programação.

O o1 é o modelo conhecido anteriormente pelo codinome interno “Strawberry”. Havia uma grande expectativa para o lançamento desta IA.

Segundo a OpenAI, o o1 foi treinado para pensar por mais tempo nas questões apresentadas antes de respondê-las, “como uma pessoa faria”, nas palavras usadas no comunicado. Por isso, ele deve ser capaz de tentar diferentes estratégias e reconhecer erros.

o1 supera GPT-4o em matemática e ciências

Um resultado disso é que o o1 se saiu muito melhor que o GPT-4o em um teste qualificatório para a Olimpíada Internacional de Matemática. Enquanto o GPT-4o conseguiu resolver corretamente apenas 13% dos problemas, o o1 acertou 83%.

Vale lembrar que, há cerca de um mês, o Google DeepMind afirmou que os modelos AlphaProof e AlphaGeometry 2 combinados resolveram quatro dos seis problemas da prova final da Olimpíada Internacional de Matemática de 2024, o suficiente para conseguir uma medalha de prata.

Voltando ao o1, a OpenAI diz que o novo modelo tem desempenho similar ao de estudantes de doutorado em tarefas envolvendo física, química e biologia.

Mesmo assim, a empresa reconhece que não foi possível resolver completamente o problema das alucinações — termo do jargão da IA para quando uma ferramenta cria uma resposta bem escrita e articulada, mas que, na verdade, é falsa ou incorreta.

Novo modelo ainda tem limitações

Apesar de superar o GPT-4o nestas tarefas envolvendo raciocínio lógico, o o1 ainda fica devendo muitos recursos encontrados no ChatGPT e em ferramentas do tipo.

O novo modelo só aceita entradas em texto, sem processar imagens ou documentos. Ele também não é capaz de buscar informações em tempo real na internet, nem se sai tão bem na hora de responder sobre fatos conhecidos.

Outra diferença é que o o1 é mais lento que o GPT-4o. Ele pode levar até 30 segundos para devolver uma resposta. Depois, o modelo apresenta os passos que o levaram até a solução.

Apenas para assinantes

A OpenAI vai disponibilizar duas versões do novo modelo: o1-preview e o1-mini, este segundo dedicado a geração de códigos de programação.

Usuários dos planos Plus e Team poderão, a partir desta quinta (12), acessar os dois novos modelos por meio do ChatGPT. Para assinantes Enterprise e Edu, as novas ferramentas chegam na semana que vem.

O o1-preview terá limite de 30 mensagens semanais; com o o1-mini, este número é um pouco maior, com 50 mensagens. A OpenAI diz que planeja oferecer o o1-mini para usuários gratuitos do ChatGPT.

Com informações: OpenAI, The Verge, TechCrunch, Axios
OpenAI apresenta o1, modelo de IA com raciocínio lógico aprimorado

OpenAI apresenta o1, modelo de IA com raciocínio lógico aprimorado
Fonte: Tecnoblog

O que é IA generativa? Saiba para que serve e como funciona a tecnologia

O que é IA generativa? Saiba para que serve e como funciona a tecnologia

Entenda detalhes sobre o que é IA Generativa e como funciona a tecnologia (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A inteligência artificial generativa é uma área da inteligência artificial que pode criar novos conteúdos, em diferentes formatos, a partir de uma grande quantidade de dados.

A IA generativa é capaz de identificar padrões e gerar textos, vídeos, áudios, imagens e até códigos de programação em resposta a qualquer comando fornecido pelo usuário.

Entenda o que é a IA generativa, conheça o funcionamento e tipos da tecnologia, e confira vantagens e desvantagens de seu uso a seguir.

ÍndiceO que é IA generativa?Para que serve uma IA generativa?Como funciona uma IA generativa?Como funciona o treinamento de uma IA generativa?Quais são os tipos de IA generativa?Quais são os exemplos de aplicações de IA generativa?É preciso pagar para usar uma IA generativa?Quais as vantagens em usar IA generativa?Quais as desvantagens de usar IA generativa?Qual a diferença entre IA generativa e IA preditiva?É seguro usar IA generativa?Quais são os riscos de usar IA generativa?

O que é IA generativa?

A IA generativa (ou IA Gen) é um segmento da inteligência artificial com capacidade para criar conteúdos em diversos formatos. A tecnologia é caracterizada pelo aprendizado contínuo em alguns casos, já que suas criações são baseadas em uma grande quantidade de dados existentes, e em novas informações coletadas com interações humanas.

Para que serve uma IA generativa?

A IA generativa consegue criar textos, responder a perguntas, gerar imagens ou vídeos a partir de descrições, resolver problemas matemáticos e até desenvolver linhas de códigos de software. Isso porque a tecnologia é baseada em algoritmos que simulam processos de aprendizado e tomadas de decisões humanas.

Toda essa capacidade criativa permite que a IA generativa desenvolva novas aplicações, automatize processos e aumente a produtividade de empresas e pessoas. Inclusive, o banco de investimento Goldman Sachs prevê que a tecnologia pode impulsionar uma elevação de 7% (ou quase US$ 7 trilhões) no PIB global.

Como funciona uma IA generativa?

O processo inicial de uma IA generativa se dá com a criação de um modelo base. Nessa etapa, algoritmos de deep learning são treinados com grandes volumes de dados brutos para identificação de padrões e relações. Esses treinamentos dão luz a uma rede neural capaz de gerar conteúdos em resposta a entradas ou prompts.

Em seguida, os desenvolvedores definem a arquitetura do modelo generativo. Pode-se adotar a Rede Generativa Adversarial (GAN) para aplicações voltadas à geração de imagens ou o Generative Pre-trained Transformer (GPT) para gerações de textos, por exemplo.

A aplicação de IA generativa então passa a gerar os conteúdos nos formatos adotados. Os resultados são avaliados e ajustados pelos desenvolvedores, a partir da atualização de dados ou de novas informações obtidas com interações humanas.

Como funciona o treinamento de uma IA generativa?

O treinamento da IA generativa começa com o algoritmo de deep learning exposto a uma grande quantidade de dados brutos. Com técnicas de machine learning, o algoritmo passa a identificar padrões e é treinado para solucionar problemas, preencher lacunas e decifrar elementos de uma sequência.

Posteriormente, o modelo generativo adotado para a aplicação passa a gerar amostras de conteúdos (como textos, imagens ou áudios). A rede neural é submetida a diversos treinos e refinações para gerar saídas ajustadas e condizentes aos prompts de entrada, mesmo após ter entrado em atividade.

Quais são os tipos de IA generativa?

Existem diversos tipos de IA generativa que podem ser usados para aplicações distintas, dependendo do propósito. E os principais tipos de IA Gen contemplam:

Large Language Model (LLM): LLMs são modelos complexos de IA generativa que podem processar e gerar textos em linguagem natural a partir de treinamentos com uma grande quantidade de dados;

Redes Generativas Adversariais (GANs): tipo de IA generativa capaz de gerar novos dados semelhantes aos dados que foram usados no treinamento;

Autocodificadores variacionais (VAEs): modelos semelhantes aos (GANs), que aprendem a compactar dados e usar essa técnica de compactação para gerar conteúdos semelhantes;

Transformadores: arquitetura de rede neural, como o Generative Pre-trained Transformer (GPT), que aprende o contexto e consegue transformar ou alterar uma sequência de entrada em uma sequência de saída.

Os diferentes tipos e variedades de aplicações de IA Generativa (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os exemplos de aplicações de IA generativa?

A IA generativa tem sido usado em diversos setores, incluindo segmentos de texto, idioma, audiovisual e até codificação. Exemplos de aplicações que usam a tecnologia contemplam:

ChatGPT: aplicação desenvolvida pela OpenAI que utiliza um Modelo de Linguagem de Grande Escala (LLM) para gerar saídas de texto em resposta a prompts de entrada;

Google Gemini: modelo criado pelo Google que usa uma grande quantidade de dados para realizar tarefas em formato de texto;

Copilot: assistente de IA generativa da Microsoft capaz de realizar tarefas (incluindo criações voltadas para apps do Pacote Office) a partir de prompts de texto;

DALL-E: modelo de IA desenvolvido pela OpenAI que pode gerar imagens a partir de descrições em texto;

Midjourney: ferramenta similar ao DALL-E, capaz de criar imagens e artes digitais a partir de descrições em texto;

Soundraw: plataforma capaz de gerar músicas originais e personalizadas com base nas preferências do usuário;

TabNine: aplicação usada para analisar, prever ou completar linhas de código de desenvolvimento;

RunwayML: plataforma que usa IA generativa para editar, gerar animações ou criar vídeos a partir de prompts de texto.

É preciso pagar para usar uma IA generativa?

Não necessariamente. ChatGPT, Google Gemini e Copilot são exemplos de modelos de IA generativa gratuitos, que podem requisitar apenas login para uso. Contudo, versões mais sofisticadas e APIs de integração costumam exigir assinaturas pagas para resultados mais assertivos e aplicações personalizadas.

Quais as vantagens em usar IA generativa?

O mercado entende que a IA generativa pode impactar positivamente diversos setores da economia. Alguns benefícios da tecnologia incluem:

Criação de novos conteúdos: a Inteligência Artificial Generativa pode inspirar ou criar conteúdos como textos, imagens, vídeos e áudios;

Automação de processos: empresas e pessoas podem usar a IA Gen para automatizar processos do dia a dia, como adotar o uso de chatbots para atendimento ao cliente;

Ambientes de testes: a IA generativa pode criar cenários e ambientes experimentais, que posteriormente podem utilizar IA preditiva para simulações ou previsões;

Personalização de aplicações: a IA Gen pode criar conteúdos voltados para determinados nichos de pessoas, otimizando a experiência do cliente.

Quais as desvantagens de usar IA generativa?

Vale mencionar que existem desvantagens ao usar aplicações de IA generativa. Exemplos de malefícios ao utilizar a tecnologia podem abranger:

Limitações técnicas: aplicações podem não trazer os resultados esperados, caso não existam dados suficientes sobre o assunto;

Resultados abrangentes: é possível que a IA generativa apresente resultados vagos ou imprecisos, o que exige uma busca fora da aplicação para confirmar os dados;

Coleta de dados: pesquisas, dados e prompts de entrada tendem a ser coletados pelas donas da aplicação;

Automação da mão de obra humana: empresas têm automatizado diversas tarefas com a IA generativa, diminuindo a mão de obra humana em determinadas profissões.

Qual a diferença entre IA generativa e IA preditiva?

A IA generativa foca na criação de conteúdos, com base em uma grande quantidade de dados. A tecnologia é comumente voltada para o setor criativo e artístico, já que é capaz de gerar textos, áudios, vídeos, poemas, imagens e linhas de códigos.

Já a IA preditiva usa dados históricos para analisar informações e prever eventos futuros, como o resultado de uma eleição ou o desempenho de vendas de um determinado produto. Não à toa, essa tecnologia é geralmente adotada em segmentos empresariais, financeiros e industriais.

É seguro usar IA generativa?

A segurança no uso de uma IA generativa depende de alguns fatores da aplicação adotada, como recursos de segurança utilizados, política de dados e viés do algoritmos. De modo geral, o uso da IA generativa pode ser seguro e trazer diversos benefícios, mas não está imune a riscos ao usuário.

Quais são os riscos de usar IA generativa?

A IA generativa é considerada um grande avanço da tecnologia, mas seu uso também envolve questões sensíveis. Alguns dos principais riscos da tecnologia envolvem:

Resultados imprecisos: a aplicação pode apresentar resultados imprecisos, mesmo que o prompt em IA generativa de entrada seja detalhado;

Algoritmo enviesado: os resultados de uma aplicação de IA generativa não devem ser considerados como uma verdade absoluta, já que os dados usados podem representar apenas uma determinada visão;

Desinformação e fake news: indivíduos podem informar dados falsos e fake news para prejudicar o aprendizado da aplicação;

Disseminação de golpes: criminosos podem usar a IA generativa para aprimorar golpes e ataques cibernéticos;

Violações de direitos autorais: criações geradas por IA podem dar luz a conteúdos similares a obras protegidas, sem as devidas autorizações;

Coleta de dados pessoais: perguntas, prompts de entrada e dados sensíveis do usuário tendem a ser coletados pelas donas da aplicação.

O que é IA generativa? Saiba para que serve e como funciona a tecnologia

O que é IA generativa? Saiba para que serve e como funciona a tecnologia
Fonte: Tecnoblog

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

Pause Ads no YouTube para smart TV (imagem: Reddit/Antique_hardDrive)

O YouTube vem testando anúncios em vídeos pausados (Pause Ads) desde 2023. São grande as chances de o formato se tornar oficial: há indícios de que a plataforma está ampliando a exibição desse tipo de anúncio entre usuários de smart TVs.

É o que contam os veículos 9to5Google e Tech-Issues Today. De acordo com eles, há cada vez mais relatos de usuários em redes sociais e plataformas como Reddit notando o surgimento de anúncios quando um vídeo do YouTube é pausado em uma smart TV.

Esse movimento não surpreende. Em abril, Philipp Schindler, vice-presidente sênior e diretor de negócios do Google, comentou que os Pause Ads do YouTube vêm dando resultados satisfatórios para a companhia.

Na ocasião, o executivo declarou que o formato tem apresentado “fortes resultados de brand lift”, parâmetro que mede a eficácia de anúncios em vídeos.

YouTube (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um dos fatores que podem explicar a boa aceitação dos Pause Ads é o fato de esse tipo de anúncio não interromper a reprodução do vídeo, pois ele só aparece quando o conteúdo é pausado. O anúncio some quando o usuário toca no botão de dispensar ou simplesmente retoma a reprodução do vídeo.

O YouTube ainda não soltou nenhum comunicado que coloca os Pause Ads como um recurso oficial. Mas a exibição desse tipo de anúncio para mais usuários quatro meses após as declaração de Schindler é um forte indício de que a proposta continua sendo vista com bons olhos pela direção da plataforma.

Apesar disso, o recurso ainda está em teste. Isso significa que não é todo usuário de smart TV que se depara com Pause Ads no YouTube. Ainda não. Pudera: a implementação definitiva desse formato requer a avaliação não só da experiência dos usuários, mas também da percepção dos anunciantes.

Vale destacar que os Pause Ads no YouTube são direcionados a smart TVs. Mas não vai ser estranho se o formato for testado em outros dispositivos, especialmente nos que têm tela grande, como notebooks e tablets.

Pause Ads mais recente no YouTube (imagem: Reddit/Pale_Baker3255)

YouTube tem assinatura Premium (paga) como alternativa

Mesmo se os Pause Ads não vingarem, a plataforma continua experimentando novas abordagens de anúncios. Só para dar um exemplo, outro teste recente no YouTube envolve exibir anúncios em modo picture-in-picture, ou seja, em uma pequena janela que “flutua” sobre o vídeo reproduzido.

Assinar o YouTube Premium acaba sendo a forma mais efetiva de escapar dos anúncios na plataforma, portanto. Há quem recorra aos adblocks para esse fim, mas tem sido cada vez mais difícil usar bloqueadores de anúncios no YouTube.

O problema é que o YouTube Premium é pago, obviamente. No Brasil, a modalidade tem os seguintes preços:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários
Fonte: Tecnoblog

Como cadastrar o chip da Claro no seu celular

Como cadastrar o chip da Claro no seu celular

Saiba o passo a passo para cadastrar o chip da Claro no seu celular (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O processo para ativar o chip da Claro é realizado em poucos passos pelo celular. Primeiro, você deve ligar o aparelho com o novo chip e aguardar a SMS com as informações da linha.

Em seguida, faça o Claro Cadastro informando seu CPF e outros dados pessoais. Após essa etapa, basta aguardar a ativação da linha para conseguir fazer ligações, enviar mensagens e usar a internet móvel.

A seguir, veja como cadastrar o chip da Claro e outras possíveis dúvidas.

Índice1. Aguarde um SMS com o número da nova linha2. Inicie o cadastro da linha da Claro por SMS3. Informe os dados para ativar o chip4. Reinicie o celular para concluir o registro5. Conclua o cadastro digital da ClaroPor que não consigo cadastrar meu chip da Claro?Dá para ativar o chip da Claro sem fornecer o CPF?Posso cadastrar um chip da Claro sendo menor de idade?Preciso colocar créditos para conseguir cadastrar um chip da Claro?Quanto tempo leva para a Claro ativar o meu chip?Tem como saber se meu chip da Claro foi cadastrado?É possível ativar o chip da Claro em outro país?Posso cancelar um chip da Claro?

1. Aguarde um SMS com o número da nova linha

Coloque o chip Claro no seu celular desligado e ligue o aparelho. Então, aguarde a mensagem do início da ativação da linha e, depois, a SMS da operadora informando seu novo número.

Em seguida, reinicie o seu celular para dar continuidade no processo de configurar o chip da Claro.

Acessando a mensagem da Claro com informações sobre a linha (Imagem: Reprodução/Motorola)

2. Inicie o cadastro da linha da Claro por SMS

Após reiniciar o celular, abra o aplicativo Telefone e ligue para *552# para cadastrar o chip Claro por SMS.

Abrindo o app “Telefone” e discando o código para o cadastro da Claro via SMS (Imagem: Reprodução/Motorola)

3. Informe os dados para ativar o chip

Siga as instruções da SMS e informe os dados pessoais para cadastrar o número da Claro. É necessário enviar o CPF, CEP da sua residência, data de nascimento e o estado de origem do CPF.

Realizando o cadastro da Claro (Imagem: Reprodução/Motorola)

4. Reinicie o celular para concluir o registro

Você verá uma mensagem da operadora após terminar de registrar o chip Claro. Então, reinicie o celular para finalizar o cadastro do Claro Pré-Pago e aguarde a SMS informando a previsão da ativação da linha.

Verificando as mensagens de confirmação do cadastro (Imagem: Reprodução/Motorola)

5. Conclua o cadastro digital da Claro

Use o navegador do seu celular para acessar o Portal de Identificação da Claro. Faça o cadastro inicial e, depois, envie uma selfie e uma foto de um documento para concluir o cadastro do chip Claro.

Realizando o cadastro no Portal de Identificação da Claro (Imagem: Reprodução/Claro)

Por que não consigo cadastrar meu chip da Claro?

Há alguns pontos que podem impedir o cadastro do seu chip da Claro. Os mais comuns são:

SIM inválido: verifique se o chip foi inserido corretamente no slot do celular e se o tamanho do SIM é compatível (nano, micro, standard). Se possível, teste o chip em outro aparelho para verificar se ele não foi danificado ou está com problemas;

Sinal da operadora: a instabilidade do sinal da Claro pode dificultar o cadastro. Aguarde alguns minutos para realizar o procedimento ou vá para um local com melhor cobertura;

Dados cadastrais incorretos: confira se os dados pessoais que você está informando durante o cadastro estão corretos ou atualizados;

Problemas técnicos: em alguns casos, o sistema da Claro pode estar temporariamente fora do ar e impedir o cadastro. Tente fazer o procedimento mais tarde.

Caso não consiga fazer o cadastro via SMS ou usando o telefone *522, ligue para a Central de Relacionamento da Claro (1052) ou vá uma loja da operadora para obter ajuda.

Dá para ativar o chip da Claro sem fornecer o CPF?

Não, é obrigatório informar o CPF para ativar o chip da Claro. Essa é uma exigência da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), visando identificar a pessoa responsável pelo uso da linha e combater fraudes.

Há exceções para usuários estrangeiros que não possuem CPF. Nesses casos, a pessoa deve ir a uma loja física da Claro com Passaporte ou Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) para realizar a ativação do chip.

É possível cadastrar um chip da Claro no nome de outra pessoa?

Não é permitido realizar o cadastro inicial de um chip da Claro usando o nome e CPF de outra pessoa. Essa prática é considerada fraude e pode resultar em consequências legais graves.

Além disso, a Claro possui um cadastro adicional no Portal de Identificação, onde a pessoa deve confirmar sua identidade enviando uma selfie e uma foto de documento. Em casos de cadastro irregular, o chip e a linha telefônica serão bloqueados.

Tem como saber em qual CPF meu chip da Claro está cadastrado?

Você pode descobrir o CPF usado para cadastrar o chip ao acessar o portal Minha Claro. Entretanto, é necessário ter um e-mail vinculado ao número da linha para realizar o login e obter essas informações cadastrais.

Também é possível consultar se há chips pré-pagos registrados no seu CPF pela Cadastro Pré. A plataforma criada pela Anatel permite verificar se há linhas da Claro ou outras operadoras cadastradas com o seu documento.

Dá para cadastrar dois chips da Claro no mesmo CPF?

Sim, a Claro permite que você registre até três chips usando o mesmo CPF. Isso significa que você pode ter até três linhas de telefone, sendo dois chips físicos e um eSIM.

Posso cadastrar um chip da Claro sendo menor de idade?

Sim, pessoas menores de idade e emancipadas podem cadastrar um chip da Claro. Entretanto, a ativação da linha deve ser feita em uma loja da operadora e o cliente precisa apresentar o Termo de Emancipação durante o atendimento.

Preciso colocar créditos para conseguir cadastrar um chip da Claro?

Não é necessário colocar créditos para cadastrar o chip da Claro, pois o procedimento inicial é gratuito. Após ativar o chip, você consegue consultar o saldo na Claro por meio de SMS, telefone ou do aplicativo Minha Claro Móvel.

Quanto tempo leva para a Claro ativar o meu chip?

O tempo para ativação do chip da Claro pode variar, mas ocorre geralmente em até 24 horas. Caso a linha não seja ativada dentro do prazo máximo, é necessário ir a uma loja física da operadora.

Tem como saber se meu chip da Claro foi cadastrado?

Você receberá uma SMS informativa ao concluir o cadastro do seu chip da Claro. Outra forma de consultar essa informação é acessando o aplicativo Minha Claro Móvel e realizar login na plataforma usando dados móveis.

É possível ativar o chip da Claro em outro país?

Não é possível ativar o chip da Claro pela primeira vez em outro país. Você deve fazer o cadastro inicial no Brasil para usar o roaming internacional da Claro quando estiver fora do nosso país.

Posso cancelar um chip da Claro?

Sim, você pode cancelar o plano da Claro pelo portal Minha Claro. Após o login, acesse a seção “Atendimento”, selecione a opção “Cancelar Linha” e aguarde ser atendido pelo suporte da operadora para solicitar o cancelamento do chip.
Como cadastrar o chip da Claro no seu celular

Como cadastrar o chip da Claro no seu celular
Fonte: Tecnoblog