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Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs

Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs

Jensen Huang, CEO da Nvidia (foto: divulgação/Nvidia)

E se você tivesse um PC com CPU da Nvidia, em vez de um chip Intel ou AMD? Essa possibilidade não está longe de se tornar real. Na esteira da CES 2025, Jensen Huang, CEO da Nvidia, deu a entender que a companhia tem planos para uma CPU baseada na arquitetura Arm voltada justamente a PCs.

Embora ainda não haja nenhum anúncio oficial a respeito, os primeiros passos para isso já foram dados. Na CES 2025, a Nvidia anunciou o supercomputador para IA Project Digits. O equipamento é baseado em um chip desenvolvido pela Nvidia em parceria com a MediaTek.

O tal chip foi batizado como Nvidia GB10 Grace Blackwell Superchip. Ele conta com uma GPU Blackwell com núcleos Cuda e Tensor, o que faz sentido, afinal, esse é um tipo de tecnologia que a Nvidia domina.

Mas o GB10 também conta com uma CPU de 20 núcleos e arquitetura Arm. É neste ponto que a história começa a ficar mais interessante. Apesar de ser fruto de uma parceria com a MediaTek, esse chip pode ser um passo verdadeiro da Nvidia rumo ao segmento de CPUs para PCs.

Durante uma apresentação para investidores, Huang explicou que a Nvidia escolheu a MediaTek como parceira para o projeto de uma CPU otimizada para eficiência energética e passível de ser produzida em larga escala. Esse é um forte sinal de que a Nvidia tem planos consistentes para esse chip.

O executivo não explicou se essa CPU será direcionada ao segmento de PCs, mas, quando questionado a respeito, reforçou “você sabe, obviamente temos planos [para isso]”.

Project Digits é um supercomputador de IA (imagem: reprodução/Nvidia)

Nvidia brigaria diretamente com a Qualcomm

Se realmente ingressar no mercado de CPUs para PCs, a Nvidia terá como principal rival a Qualcomm, e não exatamente a Intel e a AMD. Isso porque a Qualcomm já tem chips de arquitetura Arm voltados a PCs. Na CES 2025, a companhia chegou a anunciar um Snapdragon X para computadores mais acessíveis.

Um detalhe interessante é que Huang reconheceu que até a MediaTek pode lançar uma CPU de arquitetura Arm para PCs, por conta própria. Faria sentido. A MediaTek poderia direcionar seus chips ao segmento doméstico, enquanto a Nvidia focaria seus esforços nos segmentos profissionais, como já vem fazendo.

O Project Digits é um bom exemplo disso. Apesar de ter o tamanho de um Mac Mini, a novidade é um supercomputador direcionado a projetos de inteligência artificial. Não por acaso, o seu preço inicial gira em torno dos US$ 3.000 (R$ 18.270).

Por ora, tudo está no campo das especulações. De todo modo, os próximos meses prometem ser interessantes. Huang deixou expectativas no ar.

Enquanto isso, as rivais da Nvidia seguem o seu caminho. Aproveitando a CES 2025:

a Qualcomm lançou um Snapdragon X mais simples, como já informado;

a AMD anunciou uma grande quantidade de CPUs Ryzen, principalmente para notebooks;

a Intel revelou mais chips Core Ultra de alto desempenho para notebooks.

Com informações: Reuters
Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs

Nvidia está mais perto de lançar uma CPU para PCs
Fonte: Tecnoblog

Ministério Público vai questionar a Meta sobre fim de fact checking

Ministério Público vai questionar a Meta sobre fim de fact checking

MPF quer entender como as novas políticas da Meta impactarão a legislação brasileira (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Ministério Público Federal (MPF) comunicou que irá questionar a Meta sobre as mudanças na sua política de checagem de fatos e moderação. O órgão quer compreender como será o impacto dessas alterações no Brasil e se elas estarão de acordo com a legislação nacional, disse um representante do MPF ao jornal O Globo. Até a publicação dessa notícia, o órgão não havia publicado os questionamentos enviados à Meta.

Mark Zuckerberg divulgou o fim do programa de checagem de fatos externo nesta terça-feira (7). O anúncio pode causar preocupação na Justiça Eleitoral brasileira, como também destacou o jornal O Globo. Desde 2019 a Meta é uma das empresas signatárias do programa de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) O TSE não se pronunciou sobre o fim da checagem de fatos feita por terceiros.

Qual a função do programa anti fake news do TSE?

TSE possui programa de combate à desinformação e Meta é um dos participantes (Imagem: Marcus Amorim/Flickr)

O programa visa o alinhamento entre as plataformas e o TSE para compreender o que as redes sociais farão para prevenir e combater o compartilhamento de notícias falsas. No ano passado, em abril e dezembro, o ministro do STF e ex-presidente do TSE Alexandre de Moraes elogiou o papel da Meta no programa, destacando que ela sabe o potencial da desinformação e sua instrumentalização em campanhas eleitorais.

Na mesma fala, Moraes apontou que nas reuniões com a big tech foi comentado que o dá audiência nas plataformas, além de publicações fofas, são “confrontos e brigas”. A Justiça Eleitoral passou a buscar o apoio das redes sociais após as eleições de 2018, visando diminuir o impacto de fake news nos pleitos. O programa passou a valer para as eleições de 2020.

Agora, a nova preocupação da Justiça Eleitoral será o impacto das mudanças no pleito de 2026. As novas políticas de uso da Meta passarão a valer, primeiramente, nos Estados Unidos.

O Tecnoblog entrou em contato com a big tech para saber se ela seguirá como signatária do programa de enfrentamento à desinformação do TSE. O WhatsApp seguirá com a parceria.

Mark Zuckerberg divulgou em vídeo mudanças na política de checagem de fatos da Meta (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O que é fact checking?

Fact checking, como revela seu nome na tradução, é a checagem de fatos. Com a popularização das redes sociais, a prática ganhou mais espaço ao desmentir os crescentes boatos e notícias falsas nas plataformas.

Além de apurar e verificar causos publicados nas redes, o fact checking passou a investigar a veracidade de vídeos e imagens. A produção de deep fakes e montagens ficaram mais populares conforme as IAs generativas se tornaram mais acessíveis.

Apesar do uso do fact checking estar associado a combater fake news políticas, a prática também pode combater o uso desses meios de desinformação em casos difamatórios, falsas acusações de crimes e boatos que visam causar pânico na população.

Com informações de O Globo
Ministério Público vai questionar a Meta sobre fim de fact checking

Ministério Público vai questionar a Meta sobre fim de fact checking
Fonte: Tecnoblog

VPN vs Proxy: qual é a diferença entre os tipos de conexão?

VPN vs Proxy: qual é a diferença entre os tipos de conexão?

Saiba se a VPN ou o Proxy é o melhor formato de conexão para as suas atividades (Imagem: Divulgação/Surfshark)

A VPN e o Proxy são tipos de conexão que visam proteger a segurança e a privacidade dos usuários ao navegar na internet. Embora ambos possam ser úteis para acessar conteúdo restrito geograficamente, cada ferramenta possui características próprias.

Por exemplo, a VPN cria um túnel virtual seguro entre o dispositivo e a internet, criptografando todos os dados e ocultando o IP. Isso garante uma proteção mais robusta contra hackers e qualquer monitoramento de atividades online.

O Proxy, por sua vez, age como um intermediário entre os dispositivos e os sites ao mascarar o IP. No entanto, esse tipo de conexão não oferece um nível elevado de segurança para os dados durante a navegação.

A seguir, entenda as diferenças entre VPN e Proxy e como cada tipo de conexão pode afetar a segurança dos seus dados durante a navegação.

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ÍndiceEntendendo os tipos de conexãoQual é a diferença entre VPN e Proxy?1. Criptografia de dados2. Privacidade da conexão3. Desempenho da conexão4. Compatibilidade5. CustoVPN ou Proxy: qual escolher?VPN Surfshark: a opção mais segura

Entendendo os tipos de conexão

Tanto uma VPN (Rede Privada Virtual) quanto um servidor Proxy atuam como intermediários entre um dispositivo e a internet. Ambas as conexões garantem uma navegação anônima ao ocultar o endereço IP e ao permitir acessar sites restritos ou bloqueados.

Entretanto, cada modelo de conexão oferece níveis de segurança distintos:

VPN: as Redes Privadas Virtuais usam a criptografia para criar um túnel seguro de comunicação online, ocultando o IP e protegendo os dados de intrusos. Ideal para quem busca privacidade, segurança e acesso a conteúdos restritos por região;

Proxy: atua como intermediário para solicitações de sites ou aplicativos específicos, direcionando o tráfego de internet para um servidor antes de chegar ao destino. Oferecendo uma segurança menos abrangente, a conexão também oculta o IP e pode ser usada para contornar bloqueios geográficos.

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VPN e Proxy podem ser usados para contornar restrições geograficas de sites e apps (Imagem: Divulgação/Surfshark)

Qual é a diferença entre VPN e Proxy?

1. Criptografia de dados

A VPN usa a criptografia de ponta a ponta para criar uma conexão segura para que os dados possam ser lidos apenas pelo dispositivo e o servidor. Isso garante a máxima privacidade e proteção contra hackers.

O Proxy, por outro lado, tem a função de intermediar os dados entre o dispositivo e a internet, mas geralmente não criptografa as informações. Por não ter uma segurança tão robusta, um hacker pode aproveitar uma vulnerabilidade para interceptar os dados.

2. Privacidade da conexão

Além do endereço IP, o túnel criptografado criado pela VPN esconde a identidade e localização do usuário. Isso significa que os dados estão protegidos contra interceptação e os hábitos de navegação da pessoa não podem ser rastreados, criando uma camada extra de segurança.

Os servidores Proxy também proporcionam uma navegação anônima mascarando o IP. O ponto negativo é que isso ocorre apenas no site usado para o redirecionamento dos dados, enquanto todas as conexões feitas pelo usuário ainda podem ser rastreadas.

3. Desempenho da conexão

Em alguns casos, o uso da VPN pode deixar a conexão mais lenta devido à criptografia. O processo de proteção dos dados de diversos aplicativos e sites podem gerar uma sobrecarga (overhead) e afetar diretamente a velocidade da navegação.

Nesse quesito, o Proxy tende a oferecer uma conexão mais rápida devido ao armazenamento em cache das páginas. Por exemplo, os sites acessados com mais frequência podem ter a velocidade aprimorada a cada acesso.

4. Compatibilidade

A conexão VPN tem maior flexibilidade, podendo ser acessada por múltiplos dispositivos e sistemas operacionais. Ao instalar um aplicativo específico, é possível usar VPN no celular Android ou iPhone e em computadores Windows e Mac.

O Proxy não exige a instalação de um software para o redirecionamento dos dados, basta alterar as configurações de rede do dispositivo. Entretanto, nem todos os servidores são compatíveis com navegadores ou apps específicos.

5. Custo

As VPNs costumam ser um serviço pago devido à complexidade da tecnologia e infraestrutura, que inclui a criptografia e uma rede global de servidores. Há opções gratuitas, mas elas não são recomendadas por conta dos riscos à segurança dos dados e exposição a malwares.

Os proxies, por sua vez, são geralmente mais acessíveis, com opções gratuitas ou de baixo custo. No entanto, é fundamental escolher um servidor confiável, pois muitos servidores gratuitos têm proteções mais limitadas ou até podem vender dados para terceiros.

VPN ou Proxy: qual escolher?

A escolha entre VPN e Proxy depende das necessidades específicas do usuário:

VPN: indicada para quem busca máxima segurança e privacidade, a conexão cria um túnel criptografado entre o dispositivo e a internet, ocultando o IP e protegendo as atividades online. É ideal para quem trabalha com dados sensíveis, acessa redes públicas com frequência ou precisa contornar bloqueios geográficos;

Proxy: recomendada para quem precisa de uma navegação anônima e quer contornar algumas restrições geográficas. Embora seja uma opção simples para mascarar o IP, a conexão tem um nível de segurança menos elevado do que as VPNs.

O uso de VPNs estabelece uma conexão segura entre dispositivo e rede (Imagem: Divulgação/Surfshark)

VPN Surfshark: a opção mais segura

A Surfshark oferece diversos recursos exclusivos para quem deseja ter mais segurança ao navegar na internet pelo celular ou PC usando VPN. Confira alguns dos benefícios inclusos nos pacotes da VPN Surfshark:

Rede global de servidores: com mais de 3.200 servidores em diversos países, você pode escolher a localização que melhor atende às suas necessidades e desfrutar de uma conexão rápida e estável;

Recursos avançados: a Surfshark oferece uma série de ferramentas, como o CleanWeb (bloqueador de anúncios), o Modo Camuflagem (disfarça o uso de VPN) e o IP Rotativo (altera seu IP periodicamente), garantindo uma navegação mais segura e privada;

Proteção completa: além dos recursos de VPN, as assinaturas da Surfshark podem incluir um antivírus e um sistema de alerta de vazamentos de dados, protegendo seus dispositivos e suas informações pessoais.

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VPN vs Proxy: qual é a diferença entre os tipos de conexão?

VPN vs Proxy: qual é a diferença entre os tipos de conexão?
Fonte: Tecnoblog

LG cresce no Brasil, confirma OLED gigante e descarta superparcelamento

LG cresce no Brasil, confirma OLED gigante e descarta superparcelamento

Daniel Song lidera as operações da LG no Brasil e na América Latina (foto: divulgação)

Resumo

O crescimento da LG no mercado brasileiro em 2024 foi de 9% em dólares e 17% em reais, destacando-se nas vendas de TVs e information displays. A informação exclusiva vem do presidente Daniel Song.
A LG confirmou o lançamento de uma inédita TV OLED 4K de 97 polegadas no mercado brasileiro.
A empresa investirá US$ 250 milhões na construção de uma fábrica de geladeiras em Curitiba, prevista para 2026, com o objetivo de expandir a produção e possivelmente exportar para a Argentina.
A LG descartou parcelamentos superiores a 12 vezes nas vendas de televisores.

Apesar dos desafios, a LG comemora mais um ano de crescimento no mercado brasileiro. A empresa colocou a ordem na casa após resultado negativo em 2023, e de lá para cá disparou principalmente nas vendas de TVs e outras telas. Agora, aposta na construção de uma fábrica de geladeiras, que fica pronta nas cercanias de Curitiba daqui a um ano.

O presidente da LG no Brasil e América Latina, Daniel Song, nos recebeu para um café da manhã durante a CES 2025, maior feira de aparelhos eletrônicos do planeta. Ele me revelou a decisão de trazer uma inédita (e gigantesca) TV OLED 4K de 97 para o mercado doméstico. O preço – provavelmente muito elevado – é mantido em segredo. Song também descartou a venda de televisores em mais de 12 vezes.

Confira a entrevista nas linhas abaixo. O material foi editado para fins de clareza e brevidade.

Confira na entrevista LG no mercado brasileiro Atualizações de sistema em TVS Competição com marcas chinesas As traquitanas da CES

LG no mercado brasileiro

Thássius Veloso – Qual o balanço da LG no Brasil?

Daniel Song (LG) – Estou satisfeito porque tivemos um ano de 2024 excelente: crescemos 9% em dólares e 17% em reais, depois de dois anos difíceis. As principais fontes de crescimento foram as TVs e os information displays, aquelas telas que ficam em elevadores, consultórios, empresas etc. Ainda precisamos melhorar o desempenho de alguns produtos.

E qual a importância do B2B (a venda direta para outras empresas)?

O B2C ainda ocupa algo em torno de 80%, e B2B são os demais 20%. Futuramente, quero ver mais crescimento nos negócios que fazemos com outras empresas. Nós vamos entrar com força no mercado de publicidade. Hoje em dia, cada salão de cabeleireiro tem alguma tela por perto. Queremos ajudar a mostrar propaganda nesta tela, num formato de revenue share.

Haverá investimentos no país?

Hoje em dia, a nossa produção fica em Manaus principalmente por caisa das TVs e monitores. Decidimos construir uma nova fábrica de geladeiras perto de Curitiba, com investimento de cerca de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) e previsão de ficar pronta em 2026. Em algum momento, a lava e seca também deve entrar na produção. Isso nos permitirá competir melhor no país. Avaliamos até exportar para a Argentina.

Atualizações de sistema em TVS

TV OLED de 97 polegadas é apresentada na CES 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Vocês anunciaram no ano passado que as TVs receberiam cinco anos de atualizações de sistema. O que foi levado em consideração para chegar à nova política?

Eu acho que nós precisamos comunicar mais fortemente para os consumidores o valor da plataforma webOS. Nós estamos focando não apenas em vender os aparelhos, mas também em mostrar o que eles solucionam. A qualidade de tela não é tudo.

Já decidiu quais TVs da CES vão para o Brasil?

Todos os modelos de 2025 vão desembarcar no Brasil. A nossa ideia é focar mais na tela grande, por isso teremos a QLED de 100 polegadas e a nova OLED 4K de 97 polegadas. O Brasil tradicionalmente prefere modelos de 32 e 43 polegadas por causa do tamanho dos apartamentos. Isso está mudando. Para você ter uma ideia, os produtos de 55 e 65 polegadas eram considerados enormes há dez anos.

Monitor híbrido fica tanto flat quanto curvo (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

As pessoas têm dinheiro para comprar esses produtos?

Nós apostamos no parcelamento. O brasileiro é diferente de outros países porque acaba comprando eletrônicos em 12 vezes. Quando pega um carro novo, parcela em 36 meses. As pessoas querem saber se o pagamento cabe no orçamento mensal da família. Por isso os produtos são caros, mas mesmo assim existe demanda.

No mercado de celular, por exemplo, existem alguns programas de pagamento que chegam a mais de 20 parcelas. Vocês pensam em fazer algo parecido com geladeiras e lavadoras?

Seria muito difícil.

Competição com marcas chinesas

Eu observei o aumento do interesse de marcas estrangeiras pelo mercado doméstico, como a Hisense, a Midea e a TCL. Como vocês pretendem enfrentar essa nova concorrência?

Os chineses costumam focar no mercado interno, mas hoje em dia ele está pouco interessante. Por isso também precisam exportar. A pergunta que eu faço é em relação aos benefícios destes produtos para o consumidor brasileiro. Tudo bem, todo mundo inicialmente leva em consideração o preço, mas depois é preciso considerar também as tecnologias de cada aparelho.

A Hisense oferece dois anos de garantia em algumas TVs, enquanto o padrão de mercado é metade disso: apenas um ano. Seria possível ampliar essa política na LG?

Eles usam essa tática para chamar a atenção do mercado. A garantia é um fator para a decisão de compra, mas não é o mais importante. Os clientes sabem que os produtos da LG duram muito. Eles confiam na nossa marca. Fizemos investimentos massivos em 30 anos de mercado.

Então a competição com elas não é uma preocupação?

Cada marca está oferecendo um valor diferente por meio da sua comunicação, sua expressão de mercado. Os produtos chineses são bons. Na LG, nós temos os melhores produtos e ainda oferecemos a solução completa. Também somos uma marca consolidada e vamos trabalhar para conquistar recorrência junto ao consumidor.

Então, em resumo, os concorrentes são bem-vindos?

É uma decisão deles. Pode vir qualquer pessoa, eu vou fazer o meu trabalho.

As traquitanas da CES

Nós vimos alguns aparelhos bem diferentes na CES, como a maleta Stand by Me: é uma TV que dá para levar para qualquer lugar. Como foram as vendas no país?

A Stand By Me é um grande sucesso no mercado coreano porque os clientes viajam, dormem no carro e assistem TV. Por aqui quase não vendeu. São Paulo é muito perigosa e as pessoas não querem dormir fora. São vários fatores.

Então o lançamento no Brasil é uma estratégia de marketing?

Sem dúvida, até porque é um produto muito caro. Nós queremos mostrar a capacidade de inovação da LG. O consumidor pensa “uau, que coisa interessante!”.

Daniel Song concede entrevista durante a CES 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Thássius Veloso viajou aos Estados Unidos a convite da LG
LG cresce no Brasil, confirma OLED gigante e descarta superparcelamento

LG cresce no Brasil, confirma OLED gigante e descarta superparcelamento
Fonte: Tecnoblog

Homem que explodiu Cybertruck na Trump Hotel usou o ChatGPT para planejar ataque

Homem que explodiu Cybertruck na Trump Hotel usou o ChatGPT para planejar ataque


Atualização (08/01/2025) – YB
A história sobre a explosão de um Cybertruck da Tesla em frente a Trump Hotel continua se intensificando, pois novas informações relevadas pelas autoridades afirmam que o criminoso responsável pelo atentado usou o ChatGPT para planejar todos os seus movimentos, como quantidade de explosivos e mais informações úteis para ele.

Embora seja conhecido por ser uma ferramenta de IA generativa que ajuda usuários em diversas frentes, o Chatbot da OpenAI agora está ganhando mais um tópico sobre as preocupações éticas para ser discutido. Clique aqui para ler mais

Homem que explodiu Cybertruck na Trump Hotel usou o ChatGPT para planejar ataque
Fonte: Tudocelular

Xiaomi 13 Ultra começa a receber HyperOS 2 Global com Android 15

Xiaomi 13 Ultra começa a receber HyperOS 2 Global com Android 15


Atualização (08/01/2025) – RS
Os donos de Xiaomi !3 Ultra já podem ter acesso HyperOS 2. A empresa anunciou a disponibilidade do sistema operacional para o aparelho nesta terça-feira (08) com várias otimizações para o celular. Vale lembrar que ele recebeu em 2023 uma atualização estável para o seu sistema de fábrica e, do mesmo modo, a novidade chega em versão global.

Em geral, o update vem com o número de versão OS2.0.2.0.VMAMIXM e foi liberado por meio do programa Mi Pilot. Como é de se esperar, ele também traz o Android 15 para o modelo de segmento avançado da chinesa. Nesse sentido, a promessa é de entregar um software fluido, seguro e responsivo para o usuário.O Xiaomi 13 Ultra ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

Xiaomi 13 Ultra começa a receber HyperOS 2 Global com Android 15
Fonte: Tudocelular

Internet até no espaço: Nokia está prestes a levar cobertura celular 4G para a Lua

Internet até no espaço: Nokia está prestes a levar cobertura celular 4G para a Lua




Atualização (08/01/2024) – PF
Há pouco menos de dois anos, a Nokia anunciou durante a Mobile World Congress (MWC) 2023 que levaria internet à Lua em parceria com a Nasa. Agora, esse grande plano parece que está prestes a se realizar.Clique aqui para ler mais

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Fonte: Tudocelular

FOSSiBOT S3 Pro chega ao AliExpress com tela curva 2K e preço camarada

FOSSiBOT S3 Pro chega ao AliExpress com tela curva 2K e preço camarada

PubliA FOSSiBOT lançou o novo smartphone S3 Pro, trazendo uma experiência ainda mais aprimorada para quem tem orçamento apertado.

Isso porque esse é o primeiro celular na faixa dos US$ 139,99 a contar com tela AMOLED curva de resolução 2K, surpreendendo o público com um aparelho no mesmo nível do Huawei Nova 10.Clique aqui para ler mais

FOSSiBOT S3 Pro chega ao AliExpress com tela curva 2K e preço camarada
Fonte: Tudocelular

Galaxy S26 Ultra pode ter mais brilho de tela graças à nova tecnologia OLED da Samsung

Galaxy S26 Ultra pode ter mais brilho de tela graças à nova tecnologia OLED da Samsung

O Galaxy S26 Ultra da Samsung deve ser lançado com uma tela ainda mais brilhante. Mesmo que o S25 Ultra não tenha sido apresentado oficialmente, os boatos sobre o seu sucessor já começam a aparecer e mencionam uma nova tecnologia com melhorias para o OLED que resultarão em níveis mais altos de brilho no painel do aparelho.

As informações vêm do portal The Elec e o nome da tecnologia que a empresa deve aplicar no produto leva o nome de Color Filter on Encapsulation (CoE) (Filtro de Cores no Encapsulamento). No caso, isso não só deve aumentar o nível de brilho do display, como também melhorar a sua eficiência energética.Caso a Samsung implemente essas alterações, a tela do S26 Ultra deve ficar mais fina, além de ter uma melhor transmitância de luz. O uso da tecnologia CoE basicamente substitui as tradicionais placas polarizadoras existentes no OLED por filtros de cor. Além disso, a chamada PDL é (Pixel Define Layer) é trocada por um PDL preto.Clique aqui para ler mais

Galaxy S26 Ultra pode ter mais brilho de tela graças à nova tecnologia OLED da Samsung
Fonte: Tudocelular

Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura

Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura

Nvidia GeForce RTX 5000 é lançada com quatro novas GPUs e arquitetura Blackwell (Imagem: Divulgação)

A Nvidia anunciou na noite desta segunda-feira (6) a linha de placas de vídeo GeForce RTX 5000, a nova geração das suas GPUs para gamers. Seguindo a tradição dos últimos lançamentos, o CEO Jensen Huang apresentou quatro placas de vídeo: RTX 5090, RTX 5080, RTX 5070 Ti e RTX 5070 (listadas pela ordem de desempenho). As duas primeiras chegam ainda em janeiro, com as GPUs de final 70 esperadas para fevereiro.

Nos Estados Unidos as novas placas de vídeo da Nvidia chegarão com os seguintes preços sugeridos:

RTX 5090: US$ 1.999 (R$ 12.224)

RTX 5080: US$ 999 (R$ 6.071)

RTX 5070 Ti: US$ 749 (R$ 4.552)

RTX 5070: US$ 549 (R$ 3.336)

O que há de novo na Nvidia GeForce RTX 5090?

Nvidia GeForce RTX 5090 é placa de vídeo “ultra premium” (Imagem: Divulgação)

A RTX 5090 estreia a arquitetura Blackwell para as placas de vídeo para consumidores — assim como os outros modelos anunciados nesta semana. A GPU tem 32 GB de memória VRAM do tipo GDDR7, com largura da banda de 1.792 GB/s. Esse valor representa um aumento de 78% em relação à RTX 4090. Os núcleos CUDA saíram de 16.384 para 21.760.

Segundo a Nvidia, a RTX 5090 é duas vezes mais rápida que a RTX 4090 no processamento gráfico. Em compensação, o consumo energético é de 575 W em capacidade máxima e a empresa recomenda uma fonte de 1.000 W.

Por outro lado, as inovações da arquitetura Blackwell prometem uma maior eficiência energética. Assim, a expectativa é que em raríssimas ocasiões ela atinja o consumo de 575 W (insira aqui uma piada com Crisis, leitor).

A RTX 5090, assim como as outras GPUs da linha, estreiam a quarta geração da Nvidia DLSS e trazem a quarta geração dos núcleos de ray tracing. Uma boa melhoria da placa de vídeo está no seu tamanho, menor que a RTX 4090 e capaz de caber em gabinetes menores — pelo menos no caso da Founders Edition.

RTX 5080, RTX 5070 Ti e RTX 5070

Comparativo da Nvidia GeForce RTX 5080 e GeForce RTX 4080 (Imagem: Divulgação)

A RTX 5080 também é vendida como uma GPU duas vezes mais rápida que a sua antecessora (RTX 4080). Essa nova GPU possui 16 GB de memória VRAM GDDR7 e largura da banda de 960 GB/s. Ao contrário da geração passada, a Nvidia não lançou versões com duas configurações de memória.

A RTX 5080 tem 10.572 núcleos CUDA e um consumo energético de 360 W. A Nvidia recomenda o uso de uma fonte de 850 W.

As RTX 5070 Ti e 5070 são as mais “modestas” da nova geração — enquanto a Nvidia não lançar a RTX 5060 para desktop e a RTX 5050 para laptops. As especificações dessas GPUs são as seguintes:

 RTX 5070 TiRTX 5070Memória16 GB de memória VRAM GDDR712 GB de memória VRAM GDDR7Largura de banda de memória896 GB/s672 GB/sNúcleos CUDA8.9606.144Versão do DLSSDLSS 4DLSS 4Consumo energético e fonte recomendada300 W e fonte de 750 W250 W e fonte de 650 W

Houve mudanças no preço de lançamento das RTX 5000?

Nvidia GeForce RTX 5090, GeForce 5070 Ti e GeForce RTX 4070 estão mais caras (Imagem: Divulgação)

Com exceção da RTX 5080, que teve uma queda de preço de US$ 200 em relação a sua antecessora, todas as novas GPUs estão mais caras que a geração passada, lançada em 2022. O preço de lançamento da RTX 5090 é US$ 400 mais caro que a RTX 4090. A RTX 5070 Ti e RTX 5070 subiram US$ 50 em seus valores.

Por mais que muita coisa tenha mudado na economia e no foco da Nvidia nos últimos dois anos, o aumento de US$ 400 na RTX 5090 espanta. A justificativa para isso está no salto de desempenho da arquitetura Blackwell e sua maior memória GDDR7, que foi de 24 GB para 32 GB.

Curiosamente, a queda de preço da RTX 5080 é acompanhada de uma atualização no tipo de memória VRAM, que usava memórias GDDR6X e foi para GDDR7 (presente em toda a linha).

O Tecnoblog entrou em contato com a Nvidia para saber sobre a previsão de lançamento e preço no Brasil. A matéria será atualizada com a resposta da empresa assim que for recebida.

Notebooks com GPUs RTX 5000 chegam em março

Notebooks com Nvidia GeForce 5000 serão lançados em março, incluindo modelos com a RTX 5090 mobile (Imagem: Divulgação)

A Nvidia divulgou que os primeiros notebooks equipados com GPUs RTX 5000 chegam ao mercado em março. Assim como a geração passada, a top das tops RTX 5090 terá uma versão mobile. No entanto, a RTX 5090 para laptops terá “apenas” 24 GB de memória VRAM GDDR7. Acer, ASUS, Dell, GIGABYTE, HP, Lenovo, MECHREVO, MSI e Razer serão as primeiras empresas a usar a linha RTX 5000 em seus notebooks.

Com informações de The Verge
Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura

Nvidia GeForce RTX 5090 chega com 32 GB de VRAM e nova arquitetura
Fonte: Tecnoblog