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Melhor PC desktop para comprar | Guia do TudoCelular

Melhor PC desktop para comprar | Guia do TudoCelular

Comprar um novo PC para chamar de seu nem sempre é uma tarefa simples, ainda mais quando consideramos a oferta de desktops (vulgo computador de mesa) nas mais variadas marcas e configurações, o que deixa certamente a missão ainda mais confusa.

Sabendo disso, resolvemos compilar aqui no TudoCelular algumas boas opções de PCs que podem ser uma boa para o seu home office, estudos ou para a jogatina no final do dia.Assim como em outros guias, abaixo listamos os modelos selecionados com o diferencial de cada um e um link que leva diretamente para cada um deles.Clique aqui para ler mais

Melhor PC desktop para comprar | Guia do TudoCelular
Fonte: Tudocelular

vivo X300 e X300 Pro têm preços listados na Amazon antes do lançamento na Europa

vivo X300 e X300 Pro têm preços listados na Amazon antes do lançamento na Europa


Atualização (23/10/2025) – EB
Os novos vivo X300 e X300 Pro já ganharam data de lançamento na Europa: 30 de outubro. Entretanto, ambos já foram listados na Amazon indicando seus preços oficiais. Os números foram rapidamente removidos, mas felizmente o portal HDBlog fez capturas de tela mostrando os valores.Com base nas imagens acima, os preços serão os seguintes:O vivo X300 Pro ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.O vivo X300 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

vivo X300 e X300 Pro têm preços listados na Amazon antes do lançamento na Europa
Fonte: Tudocelular

Galaxy S21 FE: Samsung libera One UI 8 com Android 16 para o aparelho

Galaxy S21 FE: Samsung libera One UI 8 com Android 16 para o aparelho

Depois de muita espera, os donos de Galaxy S21 FE finalmente podem se animar: a Samsung começou a liberar a atualização com a One UI 8 junto ao Android 16 para o smartphone lançado no começo de 2022. Curiosamente, o modelo é o único da série S21 a receber a novidade.

Segundo informações, a empresa sul-coreana começou o processo de atualização do aparelho pelo Vietnam e Tailândia, com foco na variante que porta o chipset Exynos 2100, assinado pela própria Samsung. Agora, a expectativa é que a novidade chegue em breve para outras regiões e, obviamente, também para a versão que traz o Snapdragon 888.Apesar de trazer todos os novos recursos da One UI 8 compatíveis, a atualização se limita a portar apenas o pacote de segurança referente a setembro de 2025 – que já chegou para o aparelho aqui no Brasil no começo deste mês. Com número de versão G990EXXUIHYJ2, a novidade pesa cerca de 2,24 GB.O Samsung Galaxy S25 FE está disponível na Mercadolivre por R$ 3.998. O Samsung Galaxy S21 FE está disponível na Mercadolivre por R$ 2.999. (atualizado em 22 de October de 2025, às 21:24)Clique aqui para ler mais

Galaxy S21 FE: Samsung libera One UI 8 com Android 16 para o aparelho
Fonte: Tudocelular

Filmes que estreiam nos cinemas nesta semana [23/10/2025]

Filmes que estreiam nos cinemas nesta semana [23/10/2025]


Atualização (23/10/2025 às 09h55) — RD
Estamos chegando ao final de mais uma semana e, com isso, está na hora de conhecermos os filmes que estreiam nos cinemas nesta quinta-feira (23). Os destaques do dia vão para o lançamento de Frankenstein, nova reimaginação do clássico de terror dirigido por Guillermo Del Toro, e Chainsaw Man – O Filme: Arco da Reze, que segue a onda recente de lançamentos de anime na tela grande.A seleção também conta com o romance Se Não Fosse Você, a biografia Maurício de Sousa – O Filme, baseada na vida do criador da Turma da Mônica, e o relançamento da animação ParaNorman, reconhecida pelo estilo fortemente influenciado pelo diretor Tim Burton.Clique aqui para ler mais

Filmes que estreiam nos cinemas nesta semana [23/10/2025]
Fonte: Tudocelular

Nintendo Switch 2 na Amazon: bundle com Mario Kart World ou Pokémon Legends: Z-A em oferta

Nintendo Switch 2 na Amazon: bundle com Mario Kart World ou Pokémon Legends: Z-A em oferta

O Nintendo Switch 2 é o mais novo console da Big N com proposta híbrida. Dando continuidade ao modelo original, a nova versão traz upgrades importantes na parte de hardware, além da inclusão de recursos inéditos que resultam em melhor desempenho durante as sessões de jogatina.

As pessoas interessadas no produto podem comprá-lo na Amazon por R$ 4.223 à vista com 12% de desconto no Pix. Mas, também há a alternativa de fazer a compra parcelada em até 12x de R$ 400,01 sem juros, totalizando R$ 4.799. O usuário pode optar pela aquisição do bundle com Mario Kart World ou Pokémon Legends: Z-A. “Bundle Nintendo Switch 2 + Jogo Digital Mario Kart World ? Modelo Nacional de Tomada”

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“Nintendo, Bundle Console + Jogo Digital, Jogo Digital Pokémon Legends: Z-A, Nintendo Switch 2″

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Sobre o consoleEm resumo, o Switch 2 mantém o conceito híbrido do antecessor, funcionando como tablet portátil ou console de mesa via dock. Ele possui tela LCD de 7,9 polegadas com resolução Full HD e taxa de atualização de até 120 Hz. Quando conectado à TV, suporta resolução 4K com HDR, oferecendo gráficos mais nítidos e cores vibrantes.Clique aqui para ler mais

Nintendo Switch 2 na Amazon: bundle com Mario Kart World ou Pokémon Legends: Z-A em oferta
Fonte: Tudocelular

Cade decide: Vivo e Tim podem expandir acordo sobre rede de telefonia

Cade decide: Vivo e Tim podem expandir acordo sobre rede de telefonia

Cade exige que empresas sigam determinadas obrigações (imagem: reprodução)

Resumo

O Cade aprovou a expansão do acordo entre Vivo e Tim para o compartilhamento de redes 2G, 3G e 4G, com a condição de um Acordo de Controle de Concentrações (ACC) para mitigar riscos à concorrência.
O acordo impõe limitações no escopo geográfico e obrigações de transparência, incluindo a publicação de municípios envolvidos e a manutenção dos padrões de cobertura e qualidade.
A decisão enfrentou oposição de concorrentes, que alegaram riscos de concentração de mercado e acesso a informações sensíveis.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a expansão do acordo da Vivo (Telefônica) e da Tim para o compartilhamento de redes de telefonia móvel, o chamado RAN sharing. A decisão, tomada nesta quarta-feira (22/10), permite aprofundar a cooperação entre as empresas nas tecnologias 2G, 3G e 4G.

A operação consiste em aditivos a contratos que as duas operadoras já mantinham desde 2019. O objetivo do novo acordo é ampliar o escopo geográfico do compartilhamento, corrigindo incompatibilidades técnicas da implementação original e incluindo novos municípios.

A análise contou com forte oposição de associações empresariais. Segundo o relatório, a Associação Neo, que foi aceita pelo Cade como “terceira interessada” no caso, argumentou que a ampliação desincentiva a inovação e forma um “clube” que pode fechar o mercado para as pequenas prestadoras.

Já a Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), que teve seu pedido de habilitação negado por questões processuais, seguiu linha parecida. Ela alertou para o “fortalecimento do tripólio TIM, Telefônica e Claro” e afirmou que o acordo promove “risco de acesso a informações concorrencialmente sensíveis em razão da arquitetura intrusiva do acordo”.

Por fim, o Cade condicionou o negócio à assinatura de um Acordo de Controle de Concentrações (ACC), que serve para mitigar riscos à concorrência.

Quais foram as condições?

Vivo e Tim agora podem expandir compartilhamento de infraestrutura de rede (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Durante a análise, a superintendência do Cade identificou que a proposta original era muito abrangente e carecia de detalhes, o que poderia gerar “preocupações concorrenciais”. Após negociações conduzidas pelo conselheiro-relator Diogo Thomson, as empresas aceitaram as condições do ACC.

O acordo negociado impõe duas obrigações principais. A primeira é uma redução direta no escopo geográfico da operação, limitando o número de municípios que farão parte da expansão.

Além disso, o Cade impôs uma série de obrigações de transparência. As operadoras terão de:

Publicar a lista completa de municípios envolvidos no compartilhamento

Garantir a manutenção dos padrões atuais de cobertura e qualidade de serviço, proibindo qualquer piora

Submeter-se ao monitoramento contínuo pelo Cade, que poderá solicitar auxílio técnico da Anatel

Em seu voto, Thomson destacou que a complexidade da operação exigiu uma atuação coordenada com a Anatel. Segundo ele, a solução encontrada foi “proporcional e tecnicamente ancorada”.

“Com esse arranjo, adota-se uma solução […]: aprova-se o que é pró-competitivo, restringe-se o que é nocivo e condiciona-se a execução ao cumprimento de garantias objetivas e controles comportamentais sólidos”, afirmou Thomson. A decisão do tribunal foi unânime.

Vivo possui acordo com duas concorrentes

Claro, TIM e Vivo são as maiores operadoras de telefonia do país (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O RAN sharing é uma estratégia comum entre as operadoras para otimizar os custos, mas é sempre acompanhada de perto pelos órgãos reguladores. A própria Vivo já possui um acordo de compartilhamento de rede com a Claro, aprovado pelo Cade em 2021.

Ao mesmo tempo, a estratégia é criticada por operadoras menores — vale lembrar que Tim, Vivo e Claro dominam 95% do mercado no Brasil, segundo a Anatel. À época da aprovação do acordo entre Vivo e Claro, a Algar chegou a recorrer, alegando que negócios do tipo aumentam o risco de concentração de poder entre as gigantes do setor.

Cade decide: Vivo e Tim podem expandir acordo sobre rede de telefonia

Cade decide: Vivo e Tim podem expandir acordo sobre rede de telefonia
Fonte: Tecnoblog

Brasileiros aceitam IA nas finanças, mas somente como copiloto

Brasileiros aceitam IA nas finanças, mas somente como copiloto

Consumidores querem linguagem simples na IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

65% dos brasileiros aceitam IA no auxílio financeiro, mas a confiança em decisões autônomas é baixa.
O estudo também revela que os consumidores preferem IA que use linguagem simples e seja transparente sobre as regras e parâmetros de decisão.
Bancos estão integrando IA com resumos e chatbots para melhorar a experiência do cliente e aumentar a confiança.

Quase sete em cada dez consumidores brasileiros aceitam que a inteligência artificial auxilie na relação com o dinheiro. Por outro lado, entre os afeitos à IA, apenas 14% aceitariam que ela tomasse decisões por conta própria, de maneira autônoma. É o que mostra uma pesquisa encomendada pelo Itaú Unibanco e conduzida pela Consumoteca, divulgada hoje durante um evento em São Paulo.

O antropólogo Michel Alcoforado, responsável pelo estudo, avaliou que os brasileiros querem falar sobre dinheiro com “alguém” que não seja uma pessoa. Aqui, comento eu: os chatbots, com a capacidade de emular conversas humanas, caem como uma luva para gerar esse tipo de interação.

Diversos bancos têm realizado movimentos no sentido de integrar a inteligência artificial. Alguns já colocam resumos na tela inicial do app com os destaques do momento, personalizados para cada cliente. Outros oferecem chatbots com IA para ajudar nas variadas dúvidas.

Talvez o slide mais importante para quem curte tecnologia seja este abaixo, que mapeia exatamente o que faria o cliente confiar na IA, no contexto da relação com dinheiro:

Antropólogo Michel Alcoforado apresenta estudo sobre relação dos brasileiros com o dinheiro (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

40%: linguagem simples, falar de uma forma que eu entenda

39%: conhecer as regras que regem a IA

38%: saber os parâmetros usados pela IA para tomada de decisão

36%: ver resultados de outras pessoas

36%: ter a garantia de que há uma equipe de especialistas por trás

30%: ver resultados compatíveis com a média do mercado

O levantamento da Consumoteca foi feito com 5 mil entrevistados no país inteiro, dividindo-se em cerca de metade entre 18 e 29 anos, e outra metade com pessoas com mais de 29 anos.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite do Itaú
Brasileiros aceitam IA nas finanças, mas somente como copiloto

Brasileiros aceitam IA nas finanças, mas somente como copiloto
Fonte: Tecnoblog

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Resultado abaixo do esperado da Netflix teve origem em imposto no Brasil (foto: Thiago Mobilon/Tecnoblog)

Resumo

Netflix teve lucro operacional menor que o esperado no trimestre e atribui isso a uma disputa tributária no Brasil que custou US$ 619 milhões.

Segundo a empresa, a despesa está ligada à CIDE, imposto federal criado para financiar avanços tecnológicos.
Apesar de afetar o resultado global, a receita e a audiência da Netflix cresceram mundialmente.

A Netflix apresentou seus resultados financeiros para o terceiro trimestre de 2025 nessa terça-feira (21/10). Mesmo com boa receita, o lucro operacional ficou abaixo do esperado. E o motivo, segundo a empresa, é o Brasil: uma despesa não prevista de US$ 619 milhões referente a uma disputa tributária no país. O montante equivale a R$ 3,34 bilhões em conversão direta.

O valor, que não estava no guidance (a previsão de resultados), fez o lucro operacional fechar em US$ 3,24 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões). No comunicado oficial aos acionistas, a Netflix explica que, sem esse gasto, teria superado a meta de lucro que ela mesma estabeleceu. O impacto teria reduzido a margem operacional do trimestre em mais de cinco pontos percentuais.

Em entrevista a analistas, Spencer Neumann, diretor financeiro da Netflix, explicou que o custo se refere à CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), um imposto federal criado para financiar o desenvolvimento tecnológico no país.

Entenda a despesa vinda do Brasil

Decisão da Justiça englobou streaming e fez Netflix considerar os gastos no balanço (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No balanço, o valor foi registrado como “custo de receita”. De acordo com a Netflix, refere-se a uma “disputa em andamento com as autoridades fiscais brasileiras” sobre “certas avaliações de impostos não relacionados à renda”. A empresa detalhou que o montante cobre um período retroativo, de 2022 até o terceiro trimestre de 2025.

Segundo a Bloomberg, o número final do lucro operacional ficou cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) abaixo do projetado por analistas de mercado. Esclarecendo os resultados financeiros a analistas, Neumann descreveu a CIDE como um “custo de fazer negócios no Brasil” e não um imposto comum sobre faturamento.

O imposto incide em cerca de 10% sobre determinados valores pagos por empresas brasileiras e entidades fora do Brasil. No caso da Netflix, o pagamento é feito pela Netflix Brasil à matriz norte-americana pelos serviços que permitem o funcionamento da plataforma no país.

Neumann afirmou que estava otimista em relação ao processo que contestava a aplicação da CIDE sobre serviços que não envolvem “transferência de tecnologia”. A Netflix teria vencido em instância inferior em 2022 sobre o não pagamento do imposto.

No entanto, o CFO considera que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida em agosto deste ano, ampliou o entendimento jurídico sobre o alcance da CIDE e a Netflix passou a registrar essa despesa.

“A CIDE é algo único, não temos nada parecido em nenhum outro país onde operamos”, afirmou o executivo. Ele também reforçou a mensagem do comunicado: “Não acreditamos que este assunto terá impacto material nos nossos resultados de agora em diante”.

Receita e engajamento em alta

Fora o impacto da questão tributária, os números da Netflix foram positivos. A receita global cresceu 17% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 11,5 bilhões, um resultado em linha com a projeção da empresa.

A companhia também destacou o sucesso de seus lançamentos no período, incluindo a segunda temporada de Wandinha, o filme Um Maluco no Golfe 2 e o longa sul-coreano Guerreiras do K-pop, que se tornou o filme mais popular da história da plataforma. O relatório também cita a luta de boxe entre Canelo Álvarez e Terence Crawford como sucesso de audiência.

No comunicado, a Netflix também respondeu a preocupações do mercado sobre a concorrência com plataformas gratuitas, como o YouTube. A empresa destaca que atingiu sua “maior participação trimestral de audiência de TV de todos os tempos nos EUA e no Reino Unido”. Vale lembrar que a companhia começará a exibir canais de televisão ao vivo a partir do ano que vem, em uma parceria na França.

Netflix de olho na concorrência

Netflix pode expandir com compra da Warner Bros. Discovery (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No mesmo dia em que revelou o balanço financeiro, o nome da Netflix apareceu como possível interessada na compra de parte da Warner Bros. Discovery (WBD), controladora do streaming HBO Max. A aquisição seria em parceria com a Paramount Skydance — do multibilionário David Ellison, filho do dono da Oracle — e Comcast (dona do estúdio de cinema Universal).

Entretanto, horas após o anúncio da WBD sobre estar, oficialmente, considerando ofertas do mercado, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, reforçou que a companhia segue sem interesse em adquirir veículos de comunicação tradicionais.

O foco, segundo o CEO, segue em crescimento orgânico e no desenvolvimento da tecnologia da própria plataforma, incluindo a incorporação de inteligência artificial generativa.
Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro
Fonte: Tecnoblog

65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo

65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo

24,5 milhões de crianças e adolescemtes acessam a internet no país (foto: Julia M. Cameron/Pexels)

Resumo

65% dos jovens brasileiros de 9 a 17 anos usaram IA generativa para atividades cotidianas; 92% dessa faixa etária são usuários de internet, totalizando 24,5 milhões.
O celular é o dispositivo mais utilizado, com 74% de uso diário; WhatsApp, YouTube, Instagram e TikTok são as plataformas mais acessadas.
45% das crianças e adolescentes tiveram contato com propaganda inadequada; 51% pediram produtos após exposição online.

Cerca de 65% dos jovens brasileiros com idade entre 9 e 17 anos utilizaram inteligência artificial generativa para realizar ao menos uma atividade do cotidiano. É o que mostra a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2025, divulgada hoje pelo Cetic.br e NIC.br. O estudo mostra ainda que 92% da população de 9 a 17 anos é usuária de internet no país, o que representa 24,5 milhões de crianças e adolescentes.

As crianças e os adolescentes recorrem à IA para pesquisas escolares, busca de informações, criação de conteúdo ou conversas sobre problemas pessoais. No recorte por faixa etária, o uso desta nova tecnologia foi mais comum entre as pessoas de 15 a 17 anos do que as de 9 a 10 anos.

O celular é o principal dispositivo tecnológico da rotina das crianças e adolescentes: 74% fazem uso diário do dispositivo. Logo na sequência aparece a televisão, com 35%. O WhatsApp é a plataforma digital mais acessada, seguida de YouTube, Instagram e TikTok.

WhatsApp é o aplicativo mais utilizado pelas crianças (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Acessos nas escolas e publicidade digital

A pesquisa registrou queda no acesso à internet nas escolas, que passou de 51% em 2024 para 37% em 2025. Entre os que acessam a rede nas escolas, 12% reportaram uso várias vezes ao dia e 13%, uma vez por semana.

O estudo identificou exposição significativa a conteúdo publicitário. Os pais e responsáveis disseram que 45% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos tiveram contato com propaganda não apropriada para a idade e 51% pediram algum produto após o contato online. Esse público está consciente sobre o tema: 65% dos usuários de 11 a 17 anos concordaram que falar ou pesquisar sobre produtos na web aumenta a quantidade de propagandas recebidas.

Os formatos de vídeos mais vistos incluem pessoas abrindo embalagens de produtos (66%), ensinando como usar produtos (65%) e divulgando jogos de apostas (53%).

Fontes de informação

As principais fontes de informação dos responsáveis sobre uso seguro da internet são as próprias crianças ou adolescentes (50%), os familiares e amigos (48%), a televisão, rádio, jornais ou revistas (42%) e a escola (41%). Cerca de 37% buscam sites dedicados ao tema, 36% recorrem a vídeos ou tutoriais online e 31% consultam grupos de pais em redes sociais.

A pesquisa revelou ainda que 31% das crianças e adolescentes ajudam os responsáveis diariamente com atividades na internet.

A coleta de dados da pesquisa divulgada nesta quarta-feira foi realizada entre março e setembro de 2025, com entrevistas presenciais com 2.370 crianças e adolescentes, além de 2.370 pais ou responsáveis.
65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo

65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo
Fonte: Tecnoblog