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YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora

YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora

CEO do YouTube destaca que usar vídeos da plataforma para treinar IAs viola termos de uso do site (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Neal Mohan, CEO do YouTube, disse nesta quinta-feira (4) que a OpenAI não pode usar os vídeos do YouTube para treinar a Sora, sua IA generativa de vídeos. Em um evento organizado pela Bloomberg, Mohan destacou que os termos de uso da plataforma proíbem que os conteúdos da plataforma sejam usados para treinar modelos de IA. A declaração do CEO pode parecer protecionismo, mas tem um motivo justo.

Ainda que os interesses de IA do Google sejam um dos motivos de proibir a rival de treinar a Sora, Mohan destaca que os termos de uso servem para proteger o conteúdo publicado pelos usuários. Ou melhor, eles precisam ser seguidos pelos dois lados: YouTube e canais.

Deixando de lado as justiças ou injustiças em monetização, o CEO do YouTube diz que quando um criador sobe um vídeo na plataforma, ele espera que os termos de uso sejam respeitados. Isso inclui proteger o conteúdo de ser baixado ilegalmente ou do seu texto ser transcrito — o que poderia treinar IAs generativas de texto, como ChatGPT ou Claude.

Sam Altman e ninguém revela, mas há acusações de que ChatGPT foi treinado com conteúdo sob direitos autorais (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

OpenAI é acusada de treinar ChatGPT com materiais protegidos

A fala de Mohan não é dita ao acaso. A OpenAI é alvo de processos na qual é acusada de usar material protegido por direitos autorais para treinar o ChatGPT. Entre alguns dos autores de processos deste tipo estão: o jornal The New York Times, a humorista Sarah Silverman, George R.R. Martin (autor de As Crônicas de Gelo e Fogo) e Christopher Golden (autor de Buffy, A Caça Vampiros).

A “matemática” para treinar uma IA generativa eficiente é básica: quanto mais conteúdos ela tiver acesso, mais conhecimento ela terá. As empresas do ramo, e o Google não escapa disso, não são muito abertas sobre as fontes dos treinamentos. Afinal, revelá-las é colocar um alvo para receber um processinho.

Sora cria vídeos em alta qualidade, mas ainda não foi liberada

Sora é capaz de seguir prompts bastante detalhados (Imagem: Reprodução/OpenAI)

A Sora foi anunciada em fevereiro, mas ainda não está disponível para o público. A IA generativa de vídeos está apenas na fase de testes, mas seus primeiros resultados impressionam pelo realismo. E sim, ela mantém alguns erros comuns nas IAs generativas de fotos. A imagem acima foi transformada em GIF para ser exibida no texto, por isso a sua qualidade está reduzida

Com informações: Bloomberg e Android Headlines
YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora

YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora
Fonte: Tecnoblog

Mais um produto do Google chegou ao fim

Mais um produto do Google chegou ao fim

Google Podcasts é novo integrante do Cemitério do Google (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Chegou ao fim nesta terça-feira (2), o Google Podcasts — ele ainda funciona em alguns países, mas será gradualmente encerrado. A morte do serviço foi anunciada pelo Google no ano passado. Agora, quem utilizava este recurso do Google para gerenciar seus podcasts favoritos terá que usar o YouTube Music.

A descontinuação do Google Podcast segue um roteiro já conhecido da Big Tech: ela anunciou um novo serviço, vende como algo que levará muita praticidade para os usuários e depois, por diferentes motivos, encerra o produto.

Fim do Google Podcast é culpa do YouTube

YouTube ganhou espaço no segmento de podcasts e levou ao fim o seu “irmão” Google Podcasts (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No caso do Google Podcast, a razão para o seu fim não foi o agregador de um concorrente, mas o próprio YouTube. O Google foi deixando o aplicativo de lado para valorizar a transmissão de podcasts na plataforma de vídeos. Afinal, os cortes dos programas gravados conquistam uma grande audiência.

Por mais que podcasts tenham surgidos como programas em áudio, a popularização do vídeo e, principalmente, a melhora das conexões de internet permitiram que os podcasts ganhassem espaço no audiovisual.

Em nota, o Google afirma que a sua decisão segue a resposta do mercado — as pessoas estão consumindo podcast em vídeo, assim como os criadores de conteúdo fornecem seus programas também nesse formato.

Quando anunciou o fim do Google Podcasts, a big tech citou um estudo que mostrava que 23% dos ouvintes usam o YouTube, contra 4% do Google Podcast. O YouTube Music, “sucessor” do Google Podcast, pode ser acessado no desktop pela plataforma de vídeos.

Cemitério do Google ganha mais um membro

O assassinato mais recente de produtos do Google foi do Keen, encerrado em março. Pronuncia-se Quin, mas pode falar “Quem”, assim como na frase “Quem era esse Keen do Google?”. Essa foi a tentativa do Google de rivalizar com o Pinterest. A rede social foi lançada em 2020 e liberada apenas nos Estados Unidos.

Agora, o Google Podcasts se une ao Keen, encerrado no dia 15 de março deste ano, e a outros vários produtos no Cemitério do Google. Estão enterrados neste cemitério virtual: Google +, Arquivo dos Álbuns, Grasshopper, YouTube Stories e vários produtos que você nem lembrava que existiram ou nem mesmo chegaram por aqui.

Com informações: The Verge e 9to5Google
Mais um produto do Google chegou ao fim

Mais um produto do Google chegou ao fim
Fonte: Tecnoblog

Como baixar vídeos do YouTube no celular ou PC

Como baixar vídeos do YouTube no celular ou PC

Como baixar vídeos do YouTube no celular ou PC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Baixar vídeos do YouTube é o ato de fazer download de conteúdo hospedado na plataforma para salvá-lo em um dispositivo como o celular ou o computador.

Existem várias ferramentas e métodos disponíveis para baixar vídeos, incluindo aplicativos e sites que permitem que os usuários realizem essa tarefa facilmente.

Basta copiar a URL do vídeo, acessar o site, adicionar o link na ferramenta e solicitar o download na qualidade desejada. O método é o mesmo para Android, iPhone e PC.

Porém, é importante saber que baixar vídeos do YouTube de forma extraoficial pode violar os termos de serviço da plataforma e, em alguns casos, infringir direitos autorais, dependendo do uso pretendido dos vídeos baixados.

A seguir, entenda como fazer o download de vídeos da plataforma do Google e tire suas dúvidas sobre o recurso.

Índice1. Copie o endereço do vídeo no YouTube2. Entre no site Keepvid.to usando o navegador3. Cole o endereço do vídeo no YouTube no Keepvid.to4. Escolha uma qualidade para o download do vídeoÉ possível baixar vídeos diretamente do YouTube?Dá para baixar um vídeo do YouTube Premium em alta qualidade?Qual a diferença entre baixar e salvar um vídeo do YouTube?

1. Copie o endereço do vídeo no YouTube

Acesse o vídeo que você deseja baixar no YouTube. Em seguida, copie o endereço:

No navegador: copie a URL do vídeo no YouTube a partir da barra de endereços;

No celular: no app do YouTube para Android ou iOS, toque em “Compartilhar”, abaixo do vídeo, e escolha “Copiar link”.

2. Entre no site Keepvid.to usando o navegador

Abra o navegador de internet em seu celular, tablet ou computador e digite o endereço www.keepvid.to.

3. Cole o endereço do vídeo no YouTube no Keepvid.to

Cole o endereço do vídeo no YouTube que você copiou no campo exibido pelo Keepvid.to. Toque ou clique em “Go”, na sequência.

4. Escolha uma qualidade para o download do vídeo

Escolha uma opção de download dada pelo Keepvid.to que tenha a qualidade (resolução) desejada. Quanto maior a resolução, maior é o tamanho do arquivo. Toque em “Download” para baixar o vídeo. Aguarde o arquivo ser baixado. O processo pode levar alguns minutos.

É possível baixar vídeos diretamente do YouTube?

Sim. Contudo, a opção de baixar vídeos diretamente do YouTube é um recurso exclusivo para assinantes do YouTube Premium, que é pago.

Para fazer o download de um vídeo no YouTube Premium basta clicar ou tocar em “Download”, logo abaixo do vídeo, para o arquivo ser baixado.

Dá para baixar um vídeo do YouTube Premium em alta qualidade?

Sim. Basta ir nas configurações do aplicativo para definir a resolução padrão, caso você seja assinante do YouTube Premium. O nível máximo suportado é 1080p. Quanto maior a resolução, mais qualidade de reprodução o vídeo terá. Porém, maior será o arquivo resultante.

Qual a diferença entre baixar e salvar um vídeo do YouTube?

A função de baixar vídeos permite que o conteúdo exibido pelo YouTube seja armazenado em seu dispositivo. Já a opção de salvar vídeos coloca o conteúdo em uma playlist dentro do próprio YouTube para que você possa vê-lo mais tarde.

O recurso de salvar vídeo do YouTube é útil para quando você encontra um conteúdo interessante na plataforma, mas não pode assisti-lo naquele momento.
Como baixar vídeos do YouTube no celular ou PC

Como baixar vídeos do YouTube no celular ou PC
Fonte: Tecnoblog

Como usar a biblioteca de áudio do YouTube para baixar músicas de graça

Como usar a biblioteca de áudio do YouTube para baixar músicas de graça

YouTube oferece uma ampla biblioteca de faixas gratuítas e livres de direitos autorais (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A biblioteca de áudio do YouTube é uma coleção de faixas musicais e efeitos sonoros disponibilizados pelo próprio YouTube para uso em vídeos criados pelos usuários da plataforma. A biblioteca fica dentro do YouTube Studio e permite fazer o download das trilhas sonoras pelo PC.

As músicas e efeitos sonoros disponíveis na biblioteca do YouTube são livres de royalties, isso quer dizer que os usuários podem usar essas faixas sem se preocupar com a violação de direitos autorais ou a não monetização do vídeo na plataforma.

A seguir, entenda como usar a biblioteca de áudio do YouTube para encontrar e baixar músicas efeitos sonoros gratuitos.

Índice1. Acesse o YouTube pelo navegador do seu PC2. Clique na sua foto para acessar o “YouTube Studio”3. Clique na “Biblioteca de áudio” do YouTube4. Pesquise uma faixa da Biblioteca de Músicas do YouTube5. Baixe uma música da biblioteca de áudio do YouTubeÉ possível usar a biblioteca de áudio do YouTube pelo celular?Posso baixar uma música protegida para colocar em um vídeo do YouTube?Posso monetizar um vídeo com uma música da biblioteca de áudio do YouTube?

1. Acesse o YouTube pelo navegador do seu PC

Acesse youtube.com e, se necessário, inicie uma sessão clicando em “Fazer login”, no canto superior direito da tela.

2. Clique na sua foto para acessar o “YouTube Studio”

Clique na sua foto de perfil do YouTube, no canto superior direito, para abrir o menu da conta. Então, clique na opção “YouTube Studio” para acessar mais detalhes para criadores e a biblioteca de áudio do YouTube.

3. Clique na “Biblioteca de áudio” do YouTube

Clique na opção “Biblioteca de áudio”, no menu do lado esquerdo da tela, para acessar a lista de músicas gratuitas do YouTube.

4. Pesquise uma faixa da Biblioteca de Músicas do YouTube

Na próxima tela, você verá uma lista de músicas autorizadas do YouTube. Clique no campo “Pesquisar ou filtrar biblioteca” para encontrar faixas por “Título”, “Gênero”, “Clima”, “Artistas” e “Duração”. Também dá para filtrar por materiais que exigem os créditos ou não do artista.

Para ouvir a música, clique no ícone de play ao lado do título. Você também pode marcar as faixas favoritas clicando no ícone de estrela.

5. Baixe uma música da biblioteca de áudio do YouTube

Escolha a música gratuita do YouTube e clique no botão “Fazer Download”, no canto direito da tela. Aguarde a faixa ser baixada no seu computador e, depois, você pode usá-la durante a edição de um vídeo para a plataforma.

É possível usar a biblioteca de áudio do YouTube pelo celular?

Parcialmente. Você consegue acessar a biblioteca de áudio do YouTube pelo celular, mas não é possível baixar a música no dispositivo para editar e postar os vídeos no YouTube.

Uma alternativa é acessar o YouTube pelo navegador do celular para ter a experiência semelhante ao PC. Dá para pesquisar as músicas do acervo da plataforma, baixar no seu dispositivo e usá-las em apps de edição.

Posso baixar uma música protegida para colocar em um vídeo do YouTube?

Não é recomendado usar músicas com direitos autorais no YouTube sem a autorização dos autores. A plataforma possui sistemas que identificam faixas protegidas e, dessa forma, podem aplicar algumas punições.

Os vídeos que recebem reivindicação de direitos autorais podem ser desmonetizados pelo YouTube. Além disso, os conteúdos podem ser bloqueados em alguns países ou globalmente. Em casos mais graves, os materiais serão removidos da plataforma.

Posso monetizar um vídeo com uma música da biblioteca de áudio do YouTube?

Sim, é possível ter vídeos monetizados usando as músicas e efeitos sonoros da biblioteca de áudio do YouTube. Basta que o conteúdo atenda todas as regras de monetização do YouTube.

As faixas da biblioteca de áudio do YouTube são livres para uso comercial, o que significa que você pode usá-las em seus vídeos sem se preocupar com direitos autorais. Apenas é indicado informar os créditos do artista, mas a plataforma pode fazer isso automaticamente.
Como usar a biblioteca de áudio do YouTube para baixar músicas de graça

Como usar a biblioteca de áudio do YouTube para baixar músicas de graça
Fonte: Tecnoblog

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

Políticas para vídeos com IA foram divulgadas em novembro (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O YouTube começou a exigir que criadores de conteúdo avisem o público quando vídeos realísticos forem feitos usando inteligência artificial. O alerta é feito por meio de uma pergunta no Creator Studio, que aparece durante o upload de um conteúdo. Materiais animados ou que claramente não são realísticos não precisam da advertência.

Segundo o YouTube, o aviso ficará na descrição expandida do vídeo. Quando for um assunto mais sensível, como notícias e saúde, o rótulo aparecerá de maneira mais proeminente. Os alertas começarão nas próximas semanas, inicialmente nos apps para celular, chegando posteriormente a computadores e TVs.

YouTube coloca três critérios para definir se vídeo precisa de rótulo (Imagem: Reprodução / YouTube)

O Creator Studio pergunta se o vídeo se enquadra em algum destes critérios:

Coloca uma pessoa real aparentemente fazendo ou dizendo algo que ela não fez ou disse.

Altera gravações de eventos ou lugares reais.

Gera uma cena que parece realística, mas que não aconteceu de verdade.

Cenas não realísticas e animações não necessitam do aviso. Também não é necessário colocar este rótulo se a IA foi usada apenas para ajudar na produção, como ferramenta para legendas, melhorias de imagem ou roteiros.

O YouTube tem planos de penalizar criadores que consistentemente deixam de incluir o rótulo em vídeos feitos usando IA. Além disso, a própria empresa poderá colocar o aviso, se considerar que o conteúdo pode confundir ou enganar as pessoas.

YouTube se prepara para vídeos com IA

Esta política foi anunciada em novembro de 2023, como parte de um pacote de medidas relacionadas à IA generativa e entra em vigor agora. Na ocasião, o YouTube também definiu que gravadoras e distribuidoras podem pedir para remover vídeos com imitações de artistas.

No caso dos deepfakes, a questão é mais complexa. Pessoas que aparecem nos vídeos poderão pedir a exclusão, mas ela será avaliada pela empresa. A plataforma de vídeos permitirá sátira e paródia, mas conteúdos difamatórios podem ser deletados.

Com informações: YouTube, CNN, TechCrunch
YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA

YouTube passa a exigir aviso em vídeos realísticos feitos com IA
Fonte: Tecnoblog

A tiktokização do YouTube e a youtubização do TikTok

A tiktokização do YouTube e a youtubização do TikTok

O TikTok obrigou o YouTube a se mexer. Para se adaptar aos vídeos curtos, a empresa criou o Shorts, altamente inspirado (para usar uma palavra bonita) na proposta do concorrente. Agora, o oposto acontece: o TikTok está incentivando criadores a postarem vídeos mais longos e na horizontal. Será que o aplicativo chinês vem para disputar o espaço no qual o YouTube reina soberano?

A tiktokização do YouTube e a youtubização do TikTok (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre a curiosa relação de influência entre YouTube e TikTok. Analisamos o que cada plataforma tomou da outra e o que está por trás da estratégia de vídeos longos do TikTok. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Isabela Giantomaso

Amanda Machado

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Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: https://tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

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A tiktokização do YouTube e a youtubização do TikTok

A tiktokização do YouTube e a youtubização do TikTok
Fonte: Tecnoblog

TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)

TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)

TikTok quer youtubezar uma parte dos vídeos na plataforma (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TikTok está incentivando criadores de conteúdo a publicar vídeos longos na horizontal — sim, igual ao formato de vídeo mais popular no YouTube. A plataforma chinesa começou a enviar o comunicado aos tiktokers na última semana. Vídeos nesse formato podem receber um impulsionamento de divulgação por 72 horas.

Quando o TikTok começou a botar medo nas redes sociais do ocidente, começamos a ver a “tiktokização” nas plataformas. A Meta foi mais rápida que o Google e levou o Reels para o Instagram. Pouco tempo depois, o YouTube lançou o Shorts. Como o mundo não gira, capota, o TikTok começa a “youtubezar” o seu conteúdo.

TikTok quer vídeos longos e na horizontal

@candicedchap Replying to @Kaloneal #longervideo #horizontal #tiktoktips ♬ original sound – Just call me Sunshine

Como mostra o comunicado do TikTok, divulgado por alguns criadores de conteúdo na plataforma, usuários que publicarem vídeos com mais de um minuto e na orientação horizontal podem receber um impulsionamento de divulgação por até 72 horas. Resumindo: o TikTok vai dar mais alcance sem cobrar nada por isso.

Para poder receber esse bônus, além de cumprir as exigências do formato de vídeo, as contas precisam ter mais de três meses, o conteúdo precisa ser original, não ser publi e nem uma conta governamental, de político ou de partido. Vídeos de dublagem são desencorjados.

O uso da hashtag #longervideos é opcional, mas esse ponto da mensagem entrega algo bem importante: o TikTok quer facilitar a busca por esse formato na plataforma e a ajudar na divulgação. Afinal, não basta você entregar um conteúdo se o usuário terá dificuldade em buscá-lo. E muito menos jogar no ralo o esforço do criador que produziu o vídeo.

A adoção de vídeos longos na horizontal é, obviamente, um novo meio do TikTok ganhar mais dinheiro com anúncios. Esse formato é preferível pelos anunciantes e permite à plataforma vender mais espaços em um vídeo. Pegando o YouTube de exemplo, o Google pode colocar dois anúncios seguidos e, em alguns casos, propagandas de 15 segundos que não podem ser puladas.

Com informações: The Verge e Android Headlines
TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)

TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)
Fonte: Tecnoblog

Teste com o Galaxy S24 Ultra mostra que Glass Armor cumpre o combinado

Teste com o Galaxy S24 Ultra mostra que Glass Armor cumpre o combinado

Galaxy S24 Ultra é equipado com Gorilla Glass Armor, que promete alta resistência para a tela (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A proteção Gorilla Glass Armor do Galaxy S24 Ultra realmente protege o smartphone de riscos na tela. O canal PBKReviews usou ferramentas de testes de dureza de metais para sair riscando o Galaxy S24 Ultra. No vídeo, a tela do celular só mostrou riscos no nível 8 (de 10) no teste de dureza de Mohs.

Explicando: o teste de dureza de Mohs consiste em “riscar” o material, seja vidro ou algum tipo de pedra (ele é usado também para a arquitetura), com uma ferramenta pontiaguda. Cada ponta desses níveis possui um mineral. O nível mais baixo usa uma ponta de talco, enquanto a mais dura usa diamante. O material de um nível acima pode riscar o material dos níveis inferiores.

Gorilla Glass Armor estreou no Galaxy S24 Ultra

O Galaxy S24 Ultra é o primeiro smartphone com o Gorilla Glass Armor. A Corning, sua fabricante, afirma que o Glass Armor é o vidro mais resistente que ela já fez (claro, ela não iria anunciar um produto como “igual ao anterior”). Deixando de lado essa questão de marketing, os testes do PBKReviews mostram que o produto realmente melhorou em relação ao ano passado.

No vídeo, vemos que a tela do Galaxy S24 Ultra só mostrou riscos a partir do nível 8 do teste de Mohs. Esse nível costuma utilizar uma ponta feita de topázio, um mineral que possui, entre outros, alumínio e ferro na sua composição. Em 2023, o youtuber JerryRigEverything fez os mesmos testes com o Galaxy S23 Ultra. O flagship do ano passado começou a riscar no nível 6, usando o Gorilla Glass Victus 2.

É provável que os primeiros riscos tenham aparecido no nível 7, mas por estarem fraquinhos não são pegos pela filmagem. O canal também testou a resistência do chassi de titânio. Aqui, as primeiras marcas aparecem no nível 4 e ficam mais evidentes no nível 5.

Apesar de ter mostrado os riscos nos níveis 4 e 5, isso não é um sinal de falha na fabricação. A principal vantagem desse material é proteger o smartphone durante uma queda, evitando que ele se arrebente em pedaços. Os riscos são um problema maior na tela, que pode prejudicar a sua usabilidade — e é a situação mais provável de acontecer já que sempre há a chance de colocar as chaves e celular no mesmo bolso.

Relembre o lançamento da linha Galaxy S24

Com informações: SamMobile
Teste com o Galaxy S24 Ultra mostra que Glass Armor cumpre o combinado

Teste com o Galaxy S24 Ultra mostra que Glass Armor cumpre o combinado
Fonte: Tecnoblog

Seu YouTube está lento com AdBlock? Dessa vez a culpa não é do Google

Seu YouTube está lento com AdBlock? Dessa vez a culpa não é do Google

YouTube está lento para usuários do AdBlock, mas Google é inocente (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um bug no bloqueador de anúncios AdBlock está causando lentidão no YouTube — mesmo se você assina o Premium. Os primeiros relatos do caso surgiram no fim de semana em uma postagem no Reddit, mas o Tecnoblog também recebeu reclamações de usuários do AdBlock. A primeira suspeita da causa do problema foi o Google, que em novembro chegou a cortar a performance do YouTube para usuários de AdBlock.

Porém, nesta segunda-feira, a big tech se posicionou afirmando que não tinha nenhuma relação com essa queda de desempenho ligada ao bloqueador de anúncios. Isso é crível quando lembramos que até mesmo usuários do YouTube Premium relataram o problema. E mesmo com o AdBlock desativado a lentidão na plataforma seguia.

Bug no AdBlock e AdBlock Plus causa lentidão no YouTube

Atualização do AdBlock trouxe script problemático que gerou lentidão no YouTube e outros sites (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O culpado pelo problema de desempenho no YouTube é a última atualização do AdBlock, incluindo a sua versão paga. O bloqueador virou o suspeito assim que usuários de outras extensões do tipo não relataram esses problemas. Raymond Hill, desenvolvedor do uBlock Origin, concorrente do AdBlock, publicou no X/Twitter que a causa estava no bloqueador.

Hill explicou que um novo script no AdBlock estava levando muito tempo para rodar. De acordo com o desenvolvedor, esse script problemático também gera queda de performance em outros sites. Mas como o bloqueador é usado majoritariamente para o YouTube, as pessoas não devem ter notado a lentidão em outras páginas.

YouTube na guerra contra AdBlock

Em outubro, o YouTube começou a impedir a execução de vídeos de usuários que estivessem usando bloqueadores de anúncio. Entre as estratégias da empresa para forçar os usuários a largar essas extensões estavam justamente o que aconteceu nos últimos dias: causar lentidão para os usuários que tivessem um bloqueador instalado. Nesse caso, o Google confirmou que esses usuários teriam um desempenho “abaixo do ideal” na plataforma.

Com informações: AndroidCentral, BleepingComputer e The Verge
Seu YouTube está lento com AdBlock? Dessa vez a culpa não é do Google

Seu YouTube está lento com AdBlock? Dessa vez a culpa não é do Google
Fonte: Tecnoblog

Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia

Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia

YouTube é acusado de espionagem por script que impede o uso de adblocks (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O YouTube e a Meta são acusadas de utilizar scripts de espionagem. O autor das acusações, Alexander Hanff, profissional especializado em privacidade de digital, abriu uma ocorrência na polícia nacional da Irlanda. Em suas denúncias, Hanff afirma que o script usado pelo Google para impedir adblocks se enquadra como spyware, nome dado a programas de espionagem, porque monitora o dispositivo dos usuários.

Ao denunciar os casos para a Garda, polícia nacional da Irlanda (órgão similar à nossa Polícia Federal), o profissional espera que o caso vá para os tribunais. Em uma publicação no LinkedIn, Hanff explica que está abrindo as queixas para as duas empresas com base nas seções 2 e 5 da lei crimes relacionados a sistemas da informação, sancionada em 2017 na Irlanda.

O especialista também abriu uma queixa na Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, um órgão cuja função é fiscalizar o cumprimento da legislação da União Europeia (UE) no país. No entanto, em entrevista para o The Register, Hanff relata que a UE e os órgãos nacionais de proteção de dados são falhos em proteger os interesses dos usuários.

Autor de denúncias contra Meta e YouTube explica suas acusações no LinkedIn (Imagem: Reprodução/LinkedIn)

YouTube usa “espionagem” para bloquear adblocks

Não é de hoje que todo mundo sabe que as redes sociais nos espionam (por exemplo, eu só falei no WhatsApp sobre minha mudança e o YouTube começou a me jogar anúncios de lojas de móveis). Todavia, a acusação de Alexander Hanff usa o recém-lançado script para detectar o uso de uma extensão de bloqueador de anúncios.

Desde que o YouTube começou a impedir a execução de vídeos para quem usa adblock, uma parte dos usuários estão tentando novos meios de seguir sem anúncios no YouTube. O caso de Hanff é, pelo que foi apurado, o primeiro a tentar judicializar a política anti-adblock da plataforma de vídeos.

Na entrevista para o The Register, Hanff explica que o código do Google é espionagem porque é lançado sem o conhecimento e autorização do usuário em seu dispositivo, com único objetivo de monitorar o seu comportamento durante a navegação.

Script do Google responsável por bloquear adblocks é chamado de “spyware” por especialista que denunciou a empresa (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Essa justificativa também é usada na acusação contra a Meta e seu monitoramento de dados para enviar anúncios direcionados. O especialista em privacidade reforça, nas duas situações, que as empresas tem acesso ao que acontece no seu dispositivo. No caso da Meta, ele ainda afirma que desde 2018, quase um ano após a sanção da lei de crimes ligados a sistemas da informação, a empresa não tem uma base legal para justificar o processamento de dados dos usuários.

Em seu LinkedIn, Alexander Hanff, que tem mestrado no tema de cibersegurança e privacidade informou que irá prestar um depoimento em Dublin, onde fica a sede da Garda, “em um futuro próximo”.

Com informações: AndroidAuthority e The Register (1 e 2)
Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia

Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia
Fonte: Tecnoblog