Category: WWDC

Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo

Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo

A Apple apresentou na última WWDC o watchOS 10, nova atualização do sistema operacional do Apple Watch. Apesar dos novos recursos e foco em widgets, a plataforma continua com uma limitação: o usuário pode escolher apenas mostradores criados pela própria empresa. Os executivos da companhia explicam que há um motivo para isso.

Mostrador do Snoopy, uma das novidades do watchOS 10, foi feito pela própria Apple (Imagem: Divulgação/Apple)

Em uma entrevista ao jornal suíço Tages-Anzeiger, Kevin Lynch, vice-presidente de tecnologia, e Deidre Cladbeck, diretora de marketing, comentaram o watchOS 10.

Lynch explica que o controle da Apple sobre os mostradores é para que os usuários “não precisem se preocupar se o mostrador vai continuar funcionando a cada grande atualização do watchOS”.

Mostradores de desenvolvedores independentes poderiam parar de funcionar, por exemplo. “Nós cuidamos disso”, completa o vice-presidente.

Para os executivos, a falta de mostradores de terceiros não é um problema. Eles consideram que as complicações já dão flexibilidade suficiente para os usuários customizarem os mostradores.

Complicação é o nome dado a uma função extra de um relógio, seja ele mecânico ou digital. No Apple Watch, é possível adicionar complicações aos mostradores. Elas adicionam recursos de apps nativos e de terceiros, como compromissos, previsão do tempo, nível de atividade física e mais.

Widgets e mudança em botão foram ideia de usuários

A entrevista também traz algumas informações de bastidores sobre o desenvolvimento do watchOS 10. Lynch e Caldbeck dizem acompanhar os comentários que chegam por e-mail ou por formulários dos testes das versões beta.

A decisão de mudar a função do botão do Apple Watch, por exemplo, partiu do feedback dos usuários. O botão deixará de abrir os apps recentes para mostrar a central de controle.

Os widgets do sistema também vieram das opiniões dos clientes. Segundo os executivos, as pessoas queriam mais informações, e que elas estivessem acessíveis de forma fácil e rápida.

Será que os usuários do Apple Watch não estão pedindo mostradores de terceiros? Fica a pergunta.

Com informações: 9to5Mac, MacRumors
Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo

Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Finalmente a Apple fez o lançamento do Apple Vision Pro e ingressou no mundo da realidade virtual. O dispositivo foi apresentado na semana passada, durante a abertura da conferência WWDC 2023. Algumas poucas pessoas puderam colocar o aparelho na cabeça e fazer testes. Eu tive esse privilégio e vim aqui contar por que o Vision Pro é inigualável – tanto em recursos, quanto no preço de US$ 3.500, o que dá mais de R$ 17 mil em conversão direta.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Primeiro de tudo, é preciso levar em consideração que existiam muitos rumores em relação ao próximo dispositivo da maçã. Como ele seria? Teria mesmo um fio para conectar capacete à bateria? Haveria integração com o iPhone? Todos estes pontos foram explicados durante a apresentação de Tim Cook e comparsas da maçã. Depois disso começou a jornada para experimentar o equipamento, que só chega ao mercado norte-americano no começo do ano que vem.

Ah, antes que você pergunte: não há qualquer previsão de preço ou de data de lançamento no Brasil. Mas, como a gente ama tecnologia, não me custa relatar o que está vindo por aí.

Primeiro contato com o Vision Pro

O teste de aproximadamente 25 minutos aconteceu no Apple Park, a nave-mãe da Apple na cidade de Cupertino, nos Estados Unidos. Ao chegar ao ambiente, fui convidado a fazer um escaneamento do meu rosto e das minhas orelhas. Isso ocorre num app que lembra bastante o Face ID e leva poucos segundos. Depois, passei por uma optometrista que utilizou um aparelho especial para checar meus óculos de grau (tenho miopia e astigmatismo).

A etapa seguinte foi esperar uns bons 10 minutos. A equipe da Apple me levou para uma sala com representantes da empresa. Ela tinha por volta de 4 x 4 metros, com uma mesa de centro e um sofá. Somente eu me sentei na poltrona e não havia nenhuma TV diante de mim. Já era uma pista dos passos seguintes.

Eu tinha visto o Vision Pro de perto no dia anterior, no Steve Jobs Theater, mas só agora teria a chance de observá-lo mais de perto. Toda a estrutura é muito bem acabada, numa junção de vidro, plástico e outros elementos que aparentam ser de primeira linha. Você não tem a impressão de manusear algo barato, muito pelo contrário.

Design de milhões

Apple Vision Pro tem estrutura modular (Imagem: Divulgação/Apple)

Logo nesta etapa, fica evidente uma escolha de design do time da maçã. Eles me explicaram que o Apple Vision Pro tem um formato modular que permite, por exemplo, trocar o visor convencional por outro com lentes de grau simplesmente recorrendo ao magnetismo (eu adoro este princípio da física, diga-se de passagem!). Ainda não está claro de que forma a empresa irá comercializar o headset, mas já se sabe que ela mantém uma parceria com a Zeiss.

O processo de colocar os óculos VR levou alguns instantes principalmente por ser necessário ajustar as tiras que passam por cima e por trás da cabeça. O Vision Pro pesa em torno de 450 gramas, bem pouquinho. Na minha experimentação, não senti incômodo depois dos quase 30 minutos. Outros jornalistas se queixaram de que o aparelho começa a pesar com o passar do tempo.

Muita tecnologia no dispositivo VR

Falemos agora da tecnologia por trás do áudio e do vídeo. Sim, estamos falando de som espacial, que dá a impressão de 360 graus. As músicas, efeitos sonoros, chamadas de voz etc. se “movimentam” conforme a posição do usuário. Já as duas telas diante de cada olho, cada qual com definição equivalente a uma TV 4K, de acordo com a fabricante, são realmente impressionantes no quesito qualidade.

Um dos trunfos da Apple está em reduzir a latência do equipamento ao mínimo. Todos os movimentos com a cabeça são rapidamente detectados pelo Vision Pro para que a ação equivalente ocorra dentro do universo digital. Esta é outra reclamação antiga de usuários de headsets de realidade virtual/mista. Quanto menor a latência, maior o conforto e a imersão.

Tela inicial do Apple Vision Pro; os ícones flutuam pelo espaço, com direito a sombras e efeitos de luz (Imagem: Divulgação/Apple)

Aliás, por falar em realidade mista: as muitas câmeras do Vision Pro permitem criar o efeito de passthrough, conforme chamam em inglês. Eu não encontrei nenhuma boa tradução no nosso idioma, mas na prática significa que o usuário tem a impressão de estar vendo “atrás” das telas do equipamento. Quando o pus pela primeira vez, eu vi exatamente a sala onde eu estava e as pessoas que ali me acompanhavam. Não existe aquilo de imediatamente cair num outro universo completamente diferente.

Passthrough de primeira

Ao estender as mãos diante do meu corpo, as vi pelo Apple Vision Pro. Trata-se de uma visualização mediada por uma tela, mas você se esquece disso… até que aciona a Coroa Digital, uma tecla lateral que puxa os ícones de aplicativos. Nesta hora você se recorda de que o Vision Pro é mais do que um conjunto de câmeras de alta qualidade.

Em sua essência, é um aparelho em que a Apple explora o sistema visionOS, também anunciado na WWDC 2023. Todos os elementos visuais em 3D têm profundidade, sombra e interagem com o mundo real. Os criadores do aparelho conseguiram integrar digital e físico de uma maneira que eu jamais vi num produto similar.

Dinossauro “invade” a sala em degustação do Apple Vision Pro (Imagem: Divulgação/Apple)

Quem acompanha a evolução da realidade virtual certamente já embarcou em experimentações que mostram filmes imersivos, cenários paradisíacos, salas de cinema privativas, dinossauros em altíssima qualidade. Tudo isso tem no Apple Vision Pro. Eu diria que a grande disrupção está em integrar hardware e software para que a experiência beire o impecável. Estamos falando de um dispositivo confiável, seguro e que funciona com vários aplicativos disponíveis desde que ele sai da caixa.

O sistema visionOS

Para além disso, a fabricante criou um novo sistema específico para este fim e o apresentou exatamente aos profissionais que irão se interessar (será?) em produzir novas experiências para o headset de realidade virtual. Existem frameworks, APIs e orientações formais para que os devs comecem a brincar desde agora com apps de Vision Pro. E se não quiserem fazer algo completamente novo, poderão usar os programas do iPhone e do iPad (principalmente este último) como base para marcar presença neste admirável (?) mundo novo.

Eu tive a oportunidade de conversar com alguns programadores durante a WWDC. Todos estavam empolgados com a ferramenta liberada pela Apple para simular apps dentro do Vision Pro, mesmo que a pessoa não tenha o dispositivo (ele não está à venda!). Por outro lado, vários destes profissionais admitiram que será difícil atuar no visionOS quando têm outras urgências, equipes pequenas. Eles ainda mencionam o mercado incerto, uma vez que parece ser um dispositivo de nicho.

Apple Vision Pro – WWDC 23 (Imagem: Divulgação/Apple)

Alguns gargalos do Apple Vision Pro

Nenhum produto é perfeito e o Apple Vision Pro não foge à regra. Para mim não ficou exatamente claro de que forma os seres humanos vão interagir entre si dentro do ambiente virtual. Eu mesmo testei uma chamada de FaceTime com vídeo de uma persona – ou seja, uma pessoa de carne osso cuja representação gráfica virtual, conforme capturada por outro Vision Pro, foi exibida dentro do visionOS. É bem feito, um avanço em relação a outros avatares que vimos por aí. No entanto, esbarra no Vale do Estranho. É esquisito de olhar e de interagir.

A imprensa gringa levantou o ponto do isolamento, uma vez que a maioria das situações retratadas na WWDC incluíam pessoas solitárias em casa ou no escritório. Seria o Vision Pro uma válvula de escape ou um novo dispositivo a la Black Mirror, que irá alimentar o nosso vício por muito feed e pouca interação humana? Não há como saber.

Apple Vision Pro: headset VR e bateria (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Do ponto de vista prático, também é questionável que a bateria fique conectada por um fio lateral. Mais ainda pensar que a autonomia de uso dura cerca de 2 horas, bem pouco quando consideramos que qualquer filme de herói hoje em dia dura mais.

Apenas o primeiro passo

Ninguém tem dúvidas de que a Apple está apenas começando sua história dentro da realidade mista. O Vision Pro ainda vai mudar muito nos próximos anos. Este primeiro modelo apresentado na WWDC impressiona pela qualidade técnica, mas não é só disso que vive a tecnologia. Precisamos observar os próximos passos da companhia no sentido de atrair clientela e desenvolvedores.

Não creio que o Vision Pro será o próximo iPhone. Ele não resolve nenhum problema vivenciado por bilhões de pessoas. Por outro lado, tem potencial para se tornar uma nova fonte de receita para a Apple (pouco se falou, aliás, sobre itens comercializados dentro do universo 3D). Será necessário comunicar muito bem quais situações do dia a dia ficam melhores quando a pessoa decide usar um headset VR e não um smartphone, um tablet ou um computador.

O tempo dirá se a excelência técnica e o sofisticado sistema operacional do Apple Vision Pro serão suficientes para encantar os consumidores.

Apple Vision Pro oferece imersão completa em cenas de tirar o fôlego (Imagem: Divulgação/Apple)

Algumas curiosidades

O visionOS sabe exatamente onde você está olhando. É assim que o usuário seleciona um botão, por exemplo. E basta o gesto de juntar rapidamente polegar e indicador para fazer o clique.

Da mesma forma, a pessoa pode juntar prolongadamente os dois dedos para movimentar objetos 3D.

Numa das experiências, uma borboleta digital pousou no meu dedo. Esta técnica – chamada em inglês de occlusion – está muito a frente do que vi em aparelhos similares da concorrência (principalmente a Meta).

Na frente do Vision Pro há uma tela que exibe os olhos da pessoa, para que o headset não se torne uma barreira. Não foi possível ver o recurso em uso.

Também não foi possível criar a minha própria persona dentro do visionOS.

Só pude testar uma interação online com outra pessoa. Ela estava numa espécie de chamada de vídeo do FaceTime.

Tenho dúvidas sobre como será a representação 3D dos usuários que estiverem junto contigo dentro dos ambientes virtuais do visionOS. Terão pernas, por exemplo?

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos Estados Unidos, a convite da Apple

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime

WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime

A Apple preparou uma baita atualização no watchOS 10 — ao contrário do que ela fez com o Apple Watch nos últimos anos — para apresentar no WWDC 2023. O watchOS 10 ganhou vários recursos e widgets. Já a tvOS 17 teve menos atenção, mas suporte para FaceTime já é uma ótima atualização.

watchOS 10 tem widgets de sobre — e apps de terceiros devem lançar suas próprias versões (Imagem: Divulgação/Apple)

O jovem Apple Watch Ultra, lançado em setembro de 2022, ganhou um belo upgrade, deixando o relógio mais competitivo contra seus rivais — como smartwatches da Garmin e outras fabricantes focadas em esportes extremos.

ÍndiceVocê quer widgets no watchOS 10? Então toma!Apple Watches compatíveis com o watchOS 10tvOS 17 traz FaceTime para a TV usando um iPhone ou iPad

Você quer widgets no watchOS 10? Então toma!

Para aproveitar a tela no seu pulso, a Apple dará mais foco nos widgets (no macOS, ipadOS e iOS também) e eles serão facilmente acessados pelo smartwatch. De calendário até monitoramento de atividades físicas, girando a coroa digital do relógio, você poderá visualizar informações dos seus apps de modo mais rápido.

Apesar de ser um update bom para todos os Apple Watches, a atenção especial para widgets será ainda mais aproveitada na tela maior da versão Ultra, relógio inteligente “ultra premium” da empresa. E por falar em aproveitamento de tela, os apps nativos mostraram mais informações quando abertos, usando “tudo que for possível” no display.

Girar a coroa no watchOS 10 rola a lista de widgets para cima ou para baixo (Imagem: Divulgação/Apple)

Outro fator positivo para um sistema operacional pensado em widgets é a atratividade para as desenvolvedoras. Algumas grandes empresas, como o Facebook e Uber, encerraram seus apps para o watchOS. A falta de suporte para acessar de modo prático os aplicativos é uma “bandeira vermelha” para as empresas — não compensa investir em um SO que não gera acessos.

Para quem (assim como eu) é fã dos quadrinhos Peanuts, a nova watch face com o Snoopy e Woodstock é uma bela novidade. Os icônicos personagens de Charles M. Schulz interagem com os ponteiros do relógio, reagem ao clima e à atividade física do usuário. Está chovendo? O Woodstock reclama. Foi correr? O Snoopy vai pegar um frisbee.

watchOS 10 ganha watch face do Snoopy e Woodstock (Imagem: Divulgação/Apple)

Sobre as atividades físicas, a Apple aprimorou os apps de ciclismo de trilha. O primeiro ganhou melhorias nas medições e conexão com acessórios bluetooth para bicicletas, como velocímetros. Nas trilhas e caminhadas, o Apple Watch mostrará pontos de interesse de acordo com a topografia do terreno — melhor ainda para o Ultra.

O watchOS 10 também conta com recursos para monitoramento de saúde mental, horas diárias em que o usuário passou ao ar livre, lembrete de remédio se o consumidor não marcar que o tomou em até 30 minutos

Apple Watches compatíveis com o watchOS 10

O watchOS 10 será compatível com os smartwatches Apple Watch 4 e superiores, incluindo o Apple Watch SE de última geração. Para configurar o dispositivo, será necessário um iPhone XS, iPhone XR ou superior com iOS 17 — seguimos sem um Apple Watch para Androids. O watchOS 10 será lançado depois de setembro.

tvOS 17 traz FaceTime para a TV usando um iPhone ou iPad

tvOS 17 terá suporte para FaceTime (Imagem: Divulgação/Apple)

A grande novidade do tvOS 17 é o suporte para FaceTime. Com o novo sistema operacional, previsto para chegar em setembro, o usuário pode usar a câmera do iPhone ou iPad para realizar uma videochamada no FaceTime.

Além disso, o tvOS 17 permite que uma videochamada em andamento seja transferida do iPhone/iPad para a televisão — de maneira contínua, sem cortes. Com a compatibilidade do SharePlay, até mesmo as “watch parties” com videochamada podem rolar na tvOS17.
WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime

WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime
Fonte: Tecnoblog

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

O aguardado headset de realidade virtual da Apple pode ser oficializado nos primeiros dias de junho durante o evento WWDC 2023. Além dos rumores ao redor do gadget, uma questão que surgiu é sobre o nome do sistema operacional do aparelho. A maçã aumentou ainda mais os burburinhos ao registrar cinco nomenclaturas relacionadas a isso, aumentando as chances de vermos o produto nas próximas semanas.

Realidade virtual (Imagem: Unsplash / Hammer & Tusk)

Até segunda ordem, o headset de realidade virtual da Apple deverá ser nomeado de Reality Pro e será anunciado no início de junho. Para esquentar ainda mais as conversas, a companhia realizou o registro de cinco nomes diferentes para o sistema operacional do dispositivo. São eles:

xrOS;

realityOS;

realOS;

realityproOS;

xrProOS.

Segundo o Bloomberg, a palavra escolhido pela empresa é a xrOS, que seria mais próximo dos já conhecidos macOS, iOS e iPadOS. A Apple registrou esse título em janeiro através de uma empresa fantasma (shell company). Porém, como ela fez o registro de outros nomes posteriormente, ainda não dá para apostar todas as fichas.

Também vale apontar a palavra “pro” em duas das cinco nomenclaturas. Pensando no histórico da maçã, não seria surpreendente se ela lançasse uma versão mais robusta do headset de realidade virtual. Algo que ela faz com iPhone, iPad, MacBook e, até mesmo, o Apple Watch.

Por fim, além de ter registrado os cinco títulos, o único que recebeu uma wordmark (marca comercial com texto estilizado representando a empresa ou produto) é o xrOS. Ou seja, ele é o que estaria mais próximo de uma definição. Especialistas sugerem que ele significa “eXtended Reality”. Vamos ter que esperar o WWDC23 para termos certeza.

Tim Cook durante a WWDC22 no Apple Park (Imagem: Divulgação / Apple)

Headset VR poderá ter bateria externa e chip M2

Já faz um bom tempo que os entusiastas e profissionais esperam pelo anúncio oficial do projeto de realidade virtual da maçã. Os rumores não param, sempre com algum jornalista apontando alguma possível novidade ainda não confirmada.

Uma das mais recentes é que o headset VR da Apple teria uma bateria externa do tamanho de um iPhone. De acordo com Mark Gurman do Bloomberg, o dispositivo terá dois conectores um USB-C para transferência de dados e um magnético para a bateria.

Além disso, espera-se que o aparelho gaste bastante energia, já que ele poderá ser lançado com duas telas com resolução 4K e o processador M2. Este chip é o que move outros gadgets da marca, como o MacBook Air e o iPad Pro.

Você está empolgado para o headset de realidade virtual da Apple? Qual o preço que acredita que o produto terá?

Com informações: 9to5Mac.
Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR
Fonte: Tecnoblog

Apple M3 pode chegar no início de 2024 com mais do que o dobro de RAM

Apple M3 pode chegar no início de 2024 com mais do que o dobro de RAM

Um novo relato surgiu indicando que a Apple estaria planejando lançar a próxima geração de MacBooks com o processador M3 entre o fim de 2023 e o início de 2024. O chip seria ainda mais potente do que a geração anterior, trazendo 12 núcleos de CPU, 18 núcleos de GPU e 36 GB de RAM. Tanto o MacBook Pro quanto o MacBook Air receberiam o SoC no próximo ano.

MacBook Air de 2022 (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

Os relatos surgiram na Power On Newsletter de Mark Gurman do Bloomberg, que já acertou outras configurações da dona do iPhone em previsões anteriores. Sua fonte afirmou que uma das variações do M3 seguirá o mesmo salto do M1 para o M2.

Para efeito de comparação, o M2 Pro no MacBook Pro de 14 polegadas tem uma CPU de 10 núcleos e 16 núcleos de GPU. Sua memória base é de 16 GB. Sendo assim, o M3 Pro teria dois núcleos de CPU e GPU a mais do que a geração anterior, além de trazer mais do que o dobro de RAM.

Outra característica que chama a atenção é que o M3 Pro seria fabricado usando a tecnologia de 3 nanômetros, que aumentaria sua performance. Porém, a maçã ainda precisa anunciar a versão base do SoC antes de partir para o Pro e o Max.

Vale lembrar que a Apple revelou tanto o M2 Pro quanto o M2 Max em janeiro de 2023, elevando o desempenho do MacBook Pro e do MacBook Mini a um novo patamar, especialmente quando falamos de gráficos.

M2 Pro e M2 Max (imagem: divulgação/Apple)

WWDC 2023 pode trazer iOS 17 e realidade virtual

A Worldwide Developers Conference (WWDC) vai ocorrer entre os dias 5 a 9 de junho de 2023. Além de oferecer capacitações para profissionais através de sessões, laboratórios e apresentações, sempre há espaço para novidades da Apple.

Já há burburinhos de informações importantes, como o iOS 17, que poderia trazer lojas alternativas e sideloading de apps, por exemplo. Também é esperado que a empresa anuncie o iPadOs17, macOS 14 e watchOS 10.

No entanto, algo que os fãs da maçã mais aguardam é o headset de realidade virtual, que poderia finalmente dar as caras no evento desse ano. Faz muito tempo que o projeto está na boca dos entusiastas, então não seria muito surpreendente se ele marcasse presença no evento.

Por fim, para quem espera pelo anúncio do iPhone 15, pode ir tirando o cavalinho da chuva. A Apple normalmente apresenta novas versões de seu smartphone em uma festa própria no mês de setembro.

Com informações: 9to5Mac.
Apple M3 pode chegar no início de 2024 com mais do que o dobro de RAM

Apple M3 pode chegar no início de 2024 com mais do que o dobro de RAM
Fonte: Tecnoblog

WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple

WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple

A conferência anual da Apple para desenvolvedores já tem data para acontecer. A Worldwide Developers Conference, mais conhecida como WWDC, está marcada para os dias 5 a 9 de junho de 2023. O evento terá sessões online para os profissionais, e uma apresentação no Apple Park está marcada para 5 de junho. O evento pode ter o tão aguardado headset de realidade virtual da marca, e deve trazer novidades sobre os sistemas operacionais da empresa, como o iOS, o iPadOS e o macOS.

Imagem do anúncio da WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

Gratuita a todos os desenvolvedores registrados nas plataformas da marca, a WWDC é voltada para capacitar os profissionais por sessões, laboratórios e apresentações.

Para quem é consumidor, o foco está nas novidades de software dos produtos Apple. Devemos ver o anúncio do iOS 17, do iPadOS 17 e do macOS 14, além de novidades para watchOS e tvOS.

Entre os rumores envolvendo o iOS 17, temos sideloading de apps, lojas alternativas e navegadores com motores de renderização próprios.

Todas essas mudanças seriam uma resposta da Apple às pressões de entidades regulatórias, principalmente da União Europeia, contra o que consideram ser um monopólio.

Headset e novos Macs podem aparecer na WWDC 2023

O evento geralmente não traz novidades de hardware, mas, em algumas ocasiões, a Apple quebra esta regra. Foi o caso de 2022, quando a empresa lançou o MacBook Air e o MacBook Pro de 13 polegadas com o chip M2, também anunciado no evento.

Em 2023, quem tem chance de aparecer é o headset de realidade virtual, que vem sendo desenvolvido e especulado há anos.

Outros palpites incluem um novo Mac Pro — já que o prazo de dois anos para abandonar os chips Intel está se esgotando — e um MacBook Air de 15 polegadas.

iPhone 15? Só em setembro

Quem certamente não dará as caras é o iPhone 15. Ele é apresentado tradicionalmente em um evento próprio, em setembro.

Dynamic Island deve chegar em toda a linha iPhone 15, incluindo modelos não-Pro (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Entre as mudanças, a Dynamic Island deverá chegar a todos os modelos da linha. Um novo sensor fotográfico da Sony deve melhorar as imagens em ambientes escuros.

Também deve haver uma substituição desejada por muita gente: o conector Lightning deve sair, dando espaço ao USB-C, como exigido pela União Europeia.

Com informações: Apple, The Verge
WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple

WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple
Fonte: Tecnoblog