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iOS 26? Apple pode mudar a nomenclatura de seus sistemas

iOS 26? Apple pode mudar a nomenclatura de seus sistemas

iPhone 16e foi lançado com iOS 18 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Apple pretende mudar a numeração dos sistemas operacionais para o ano subsequente ao lançamento, visando uniformizar nomenclatura.

A mudança pretende destacar uma grande reforma no software e facilitar a compreensão do consumidor e desenvolvedor.

A nova geração de sistemas deve apresentar design inspirado no visionOS, com maior semelhança visual entre as plataformas.

A Apple está planejando mudar a forma como nomeia seus sistemas operacionais. De acordo com a Bloomberg, iOS, iPadOS, macOS, watchOS, tvOS e visionOS passariam a ser identificados com o número do ano posterior ao lançamento. O sistema do iPhone, por exemplo, pularia do atual iOS 18 para o iOS 26.

Segundo as fontes ouvidas pelo jornalista Mark Gurman, a ideia é melhorar a consistência entre as plataformas. Além de facilitar a compreensão, os novos números serviriam para enfatizar uma grande reforma que seria feita no software.

Tim Cook no palco da WWDC 2024 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Atualmente, cada sistema operacional da marca está em um número diferente, já que eles não foram lançados ao mesmo tempo: iOS 18, macOS 15, watchOS 12 e visionOS 2, por exemplo. Esse esquema pode confundir consumidores e desenvolvedores.

O iOS 26 (ou 19?) e os outros sistemas serão anunciados no dia 9 de junho de 2025, durante a abertura da WWDC 2025, conferência da Apple voltada ao público profissional.

Samsung e Microsoft já usaram ano de lançamento

Caso a estratégia se confirme, a Apple se junta à Samsung, à Microsoft e a outras empresas na lista de companhias que trocaram a numeração de seus produtos.

A marca coreana fez um movimento similar em 2020, quando o Galaxy S20 foi apresentado como sucessor do Galaxy S10, marcando a troca do número da geração pelo ano de lançamento.

Galaxy S20 e S20 Ultra foram os primeiros da Samsung a adotar ano de lançamento no nome (foto: Paulo Higa/Tecnoblog)

Já a Microsoft teve idas e vindas. Em 1995, lançou o Windows 95, com identificação que se repetiria com o Windows 98 e o Windows 2000. De lá para cá, foram nomes próprios (XP, Vista) e números sem relação com o ano (Windows 7, 8, 10 e 11).

Há pouco menos de duas décadas, a própria Apple já adotou um esquema parecido em alguns programas, como o iWork ‘08, o iLife ‘08 (ambos de 2007) e o iLife ’11 (de 2010).

Novos números marcam grande reforma de sistemas

Existe a expectativa de que a nova geração de sistemas operacionais da Apple traga grandes novidades, principalmente no que diz respeito ao design.

visionOS será a base da atualização de design da Apple para os iOS, iPadOS e macOS (imagem: divulgação/Pavel Durov)

O novo visual das plataformas seria inspirado no visionOS, usado no headset Vision Pro, de onde viriam ideias para ícones, menus, aplicativos, janelas e botões. Esse “banho de loja” também serviria para deixar os produtos mais parecidos entre si — reforçando a ideia de usar os mesmos números em todos.

Com informações da Bloomberg e do Verge
iOS 26? Apple pode mudar a nomenclatura de seus sistemas

iOS 26? Apple pode mudar a nomenclatura de seus sistemas
Fonte: Tecnoblog

O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone

O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone

O watchOS é o sistema operacional exclusivo do Apple Watch (imagem: Vitor Pádua/tecnoblog)

O watchOS é o sistema operacional da Apple projetado especificamente para o Apple Watch. Ele tem uma interface otimizada para as telas pequenas do relógio inteligente, com acesso rápido a notificações, aplicativos e funcionalidades de saúde e bem-estar.

A história do watchOS começou em 2014, quando o sistema operacional foi anunciado com o primeiro Apple Watch. Desde então, a plataforma recebe atualizações anuais, introduzindo novos recursos, melhorando o desempenho e renovando a interface para aprimorar a experiência do usuário.

A integração do watchOS com o iPhone é outro elemento fundamental, permitindo a sincronização de dados e tornando o relógio uma extensão do smartphone. Isso melhora a experiência do usuário, com acesso rápido a informações e notificações diretamente no pulso.

Descubra mais detalhes sobre o watchOS, sua história, principais recursos e seus concorrentes.

ÍndiceO que é watchOS?O que significa watchOS?Quais dispositivos utilizam o watchOS?Como funciona a integração entre watchOS e iPhonePreciso de um iPhone para usar o Apple Watch?Como saber qual iPhone é compatível com meu Apple WatchQual é a história do watchOS?Quais são os principais recursos do watchOS?Quais são as vantagens do watchOS?Quais são as desvantagens do watchOS?Quem são os concorrentes do watchOS?Qual é a diferença entre watchOS e Wear OS?Qual é a diferença entre watchOS e HarmonyOS?

O que é watchOS?

O WatchOS é o sistema operacional da Apple projetado exclusivamente para o Apple Watch, oferecendo uma experiência integrada ao ecossistema Apple. Ele gerencia as funções do relógio inteligente, como o monitoramento de saúde, notificações, chamadas, acesso a aplicativos e personalização de interface.

O que significa watchOS?

WatchOS é a abreviação de “watch Operating System”, ou “Sistema operacional de relógio” em português.

Widgets do watchOS 10 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Quais dispositivos utilizam o watchOS?

O watchOS é um sistema operacional exclusivo da Apple, projetado especialmente para os relógios inteligentes Apple Watch. Ele está disponível em todos os modelos do dispositivo, desde o lançamento inicial em 2015 até as gerações mais recentes.

Como funciona a integração entre watchOS e iPhone

A integração entre o watchOS e o iPhone ocorre principalmente via Bluetooth, para proximidade, e Wi-Fi, quando o celular está fora de alcance. Essa conexão permite a sincronização contínua de dados, notificações e apps, garantindo uma experiência unificada.

Modelos de Apple Watch com cellular expandem essa independência. Graças ao eSIM, eles podem acessar redes móveis diretamente, recebendo chamadas, mensagens e dados mesmo sem iPhone por perto e oferecendo mais liberdade aos usuários.

Algumas funções do watchOS dependem da conectividades com um iPhone (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Preciso de um iPhone para usar o Apple Watch?

Sim, um iPhone é essencial para a configuração inicial e para o uso pleno de um Apple Watch. Mesmo modelos com conectividade cellular, que possuem menos dependência do celular, devem ser pareados com o dispositivo ao menos uma vez.

Em diversas situações, a conexão com o iPhone será necessária para a instalação de certos apps e atualizações. Desta maneira, as funções do relógio se tornam bem limitadas sem o celular por perto.

Como saber qual iPhone é compatível com meu Apple Watch

Você pode consultar a tabela de compatibilidade no site oficial da Apple para saber qual iPhone é compatível com seu Apple Watch. Nela, você encontra todas as versões do Apple Watch e os modelos de iPhone necessários.

A tabela também informa a versão mínima do sistema iOS e do watchOS para a integração dos dispositivos. Essa consulta é a forma mais precisa de garantir que seu Apple Watch e iPhone funcionará perfeitamente, evitando problema de conexão e funcionalidades.

Qual é a história do watchOS?

O watchOS foi revelado pela Apple em setembro de 2014, com o Apple Watch. Este sistema operacional, derivado do iOS (plataforma do iPhone), foi criado especificamente para os smartwatches da marca, prometendo uma nova experiência de interação no pulso.

Em abril de 2015, com o lançamento do Apple Watch, o sistema operacional chegou aos usuários. A versão inicial incluía uma tela principal intuitiva, aplicativos dedicados de monitoramento de saúde e exercícios, integração com assistente digital Siri e a capacidade de realizar chamadas diretamente do relógio.

O watchOS passou por várias evoluções ao longo dos anos, ganhando novas funções e aplicativos. Versões posteriores trouxeram um Centro de Controle, uma loja de apps dedicada e até suporte para identificar gestos e aprimorar a usabilidade.

Com o tempo, a Apple tornou o watchOS cada vez mais independente do iPhone. Apesar da ampla integração, os usuários passaram a ter acesso a mais recursos e funcionalidades diretamente no relógio e sem a necessidade da conexão constante com o celular ou uma rede.

Assim como o Apple Watch, o watchOS passou por diversas mudanças desde o lançamento em 2015 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Quais são os principais recursos do watchOS?

Estas são as principais funcionalidades e características do watchOS da Apple:

Saúde e fitness: monitore sua saúde, acompanhando batimentos cardíacos, oxigênio no sangue e qualidade do sono, além de registrar suas atividades físicas;

Personalização e apps: personalize o Apple Watch com diferentes mostradores e baixe aplicativos da App Store para expandir as funcionalidades do relógio;

Comunicação: faça e receba chamadas, envie mensagens, veja notificações do iPhone e use a Siri para interagir com o relógio sem as mãos;

Pagamentos e conveniência: realize pagamentos de forma rápida e segura com o Apple Pay, acesse cartões de embarque e bilhetes, e controle dispositivos HomeKit;

Navegação e localização: use mapas para navegação passo a passo, encontre seu iPhone e compartilhe sua localização com amigos e familiares;

Segurança: conte com recursos como SOS para ligar para serviços de socorro e detecção de queda para alertar contatos em caso de acidente.

Quais são as vantagens do watchOS?

Esses são os pontos fortes do watchOS:

Monitoramento de saúde: monitoramento completo de saúde, incluindo batimentos cardíacos, sono, treinos, com relatórios detalhados de bem-estar;

Conectividade: faça chamadas, envie mensagens e ouça músicas diretamente do relógio, sem precisar do iPhone por perto;

Acessibilidade: recursos como controle por voz e gestos customizáveis tornam a interação com o dispositivo mais fácil e intuitiva para todos;

Personalização: altere mostradores e configurações para adaptar o Apple Watch ao seu estilo e necessidades diárias;

Integração com a Siri: use comandos de voz para controlar funções, obter informações e gerenciar tarefas diretamente pelo relógio;

Ecossistema amplo: acesse a extensa biblioteca de aplicativos de terceiros na App Store, aumentando as funções do dispositivo;

Segurança: receba alertas e acione chamadas de emergência em caso de queda ou outras situações de risco, com detecção automática.

O watchOS possui diversos recursos de monitoramento de saúde (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Quais são as desvantagens do watchOS?

Estes são alguns dos pontos fracos do watchOS:

Dependência do iPhone: muitos recursos do Apple Watch, especialmente os mais avançados, exigem um iPhone próximo para funcionar plenamente;

Interface: a navegação e digitação em uma tela pequena pode ser difícil para alguns usuários, mesmo com os avanços e recursos de acessibilidade do watchOS;

Pouca inovação visual: a interface do watchOS evoluiu pouco em termos de design ao longo das versões, mantendo um aspecto similar;

Precisão de dados: alguns usuários relatam inconsistências na precisão de métricas de saúde e fitness, como batimentos cardíacos e contagem de passos;

Ecossistema fechado: a integração é prioritariamente com produtos Apple, o que pode ser uma desvantagem para quem usa dispositivos de outras marcas.

Quem são os concorrentes do watchOS?

O watchOS possui os seguintes concorrentes:

Wear OS (Android Wear): plataforma do Google para diversos smartwatches. Oferece integração com serviços Google e uma ampla loja de apps;

Garmin OS: sistema proprietário da Garmin focado em fitness e esportes. Possui recursos avançados para monitoramento de atividades físicas;

HarmonyOS: desenvolvido pela Huawei, presente em smartwatches e outros dispositivos. Visa um ecossistema conectado entre aparelhos da marca;

Zepp OS: plataforma desenvolvida pela Amazit para os relógios da marca. Tem um amplo foco em saúde e fitness, além de uma experiência personalizada com recursos inteligentes para o dia a dia;

Fit OS: sistema operacional da Fitbit, agora parte do Google. Focado em saúde e bem-estar, com rastreamento de atividades e qualidade do sono;

Tizen: antigo sistema da Samsung para antigos smartwatches da marca com um ecossistema próprio de apps.

Qual é a diferença entre watchOS e Wear OS?

O watchOS é um sistema operacional da Apple, exclusivo para os relógios Apple Watch. Ele tem ampla integração com o iPhone, sendo parte de um ecossistema fechado, e oferece uma experiência otimizada dentro do universo da marca.

O Wear OS é um dos exemplos de sistemas operacionais para smartwatches desenvolvido pelo Google. O sistema Wear OS é compatível com smartphones Android e, de forma mais limitada, com iPhone, oferecendo uma plataforma mais aberta para diversos fabricantes.

Qual é a diferença entre watchOS e HarmonyOS?

O watchOS é o sistema operacional exclusivo dos smartwatches Apple Watch. Baseado no iOS, ele é otimizado especificamente para interação e funcionalidades dos relógios inteligentes da Apple e oferece uma experiência integrada com os dispositivos da marca.

O sistema HarmonyOS é uma plataforma desenvolvida pela Huawei para múltiplos dispositivos. Abrangendo smartwatches, celulares, tablets e smart TVs, este sistema operacional oferece flexibilidade e interoperabilidade em diversos aparelhos da marca.
O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone

O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone
Fonte: Tecnoblog

As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável

As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável

Apple Watch Ultra 2 no pulso (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O que um relógio inteligente é capaz de fazer? Sem sombra de dúvida, muita coisa. A segunda pergunta é: o que as pessoas de fato realizam com os seus smartwatches? No que depender da Apple, qualquer que seja a resposta atual, será muito mais com a chegada da próxima geração do watchOS.

A fabricante preparou uma série de novidades para o watchOS 11 que deverão torná-lo mais atrativo para os usuários. Porque, sejamos francos, às vezes o relógio pode se tornar uma espécie de Alexa pra gente: dá pra fazer muita coisa, mas a gente só se lembra de chamá-la para colocar música ou ativar o timer.

Tela de widgets no Apple Watch (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple me convidou para uma conversa exclusiva com dois profissionais do time de Apple Watch. Papo vai, papo vem, e abaixo você confere quais as armas secretas para o futuro do aparelho.

1. Muitos widgets com muitos botões

Widgets vão mostrar até três botões no watchOS 11 (Imagem: Divulgação/Apple)

A gerente de engenharia Lori Hylan-Cho não disfarça a empolgação ao mostrar todo o potencial dos futuros widgets para Apple Watch. Eles poderão ser acionados em várias faces e também ao rodar a Digital Crown para baixo (como já acontece atualmente).

A novidade tem a ver com o número de botões clicáveis exibidos nos widgets, que poderá ser muito maior. Desta forma, o usuário não precisará entrar no menu de aplicativos, escolher o programa desejado, e só então definir a ação que será executada.

2. Gesto de Double Tap em tudo

Parece mágica para algumas pessoas: os Apple Watch mais recentes sabem quando a pessoa faz uma espécie de clique com os dedos. O gesto de Double Tap estará em todo o sistema a partir do watchOS 11, o que não acontece hoje em dia.

Double Tap por enquanto não faz nada no app de atividades físicas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Abriu um app e não quer fazer o scroll na tela touch? Será possível fazer o Double Tap para navegar pelas opções e interagir com o smartwatch somente na hora de definir a próxima ação.

Além disso, os criadores de aplicativos passam a contar com uma API para uso desta funcionalidade. O gerente de marketing Eric Charles nos traz o exemplo de um adulto com uma criança de colo que acaba de cair no sono. Será possível fazer o Double Tap para rapidamente ativar uma ferramenta de monitoramento parental.

3. As Live Activities chegam ao watchOS

A função de Live Activity se tornou uma interessante implementação nos iPhones. Os apps podem informar dados importantes em tempo real, como o tempo restante até o carro da Uber chegar até você. Tornou-se notória a aplicação da United Airlines, que consegue exibir dados elementares de um passageiro, como o número de embarque, portão do voo, assento e – já no ar – tempo restante até o pouso.

App da Uber mostra informação em tempo real do carro (Imagem: Divulgação/Apple)

Quem tem iPhone com notch conta ainda com as Live Activities sempre no topo do telefone. Isso chega ao watchOs graças a uma integração entre os sistemas. Ou seja, a mesma atividade será mostrada tanto na tela do telefone quanto na do Watch. E nisto, cada usuário pode definir a melhor maneira de interagir com aquele conteúdo.

De acordo com Lori Hylan-Cho, todos os apps de iPhone automaticamente terão Live Activity no Apple Watch. No entanto, os desenvolvedores que assim quiserem poderão personalizar ainda mais e criar uma interface diferente, que tire mais proveito da experiência de usuário proporcionada pelo relógio da maçã.

Quando chegam as novidades?

O watchOS 11 foi apresentado na WWDC, realizada há duas semanas no Apple Park, nos Estados Unidos. A empresa não revelou uma data, mas o mais provável é que o sistema seja liberado em setembro, junto com o iPhone 16 e os possíveis novos Apple Watches.
As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável

As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo

Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo

A Apple apresentou na última WWDC o watchOS 10, nova atualização do sistema operacional do Apple Watch. Apesar dos novos recursos e foco em widgets, a plataforma continua com uma limitação: o usuário pode escolher apenas mostradores criados pela própria empresa. Os executivos da companhia explicam que há um motivo para isso.

Mostrador do Snoopy, uma das novidades do watchOS 10, foi feito pela própria Apple (Imagem: Divulgação/Apple)

Em uma entrevista ao jornal suíço Tages-Anzeiger, Kevin Lynch, vice-presidente de tecnologia, e Deidre Cladbeck, diretora de marketing, comentaram o watchOS 10.

Lynch explica que o controle da Apple sobre os mostradores é para que os usuários “não precisem se preocupar se o mostrador vai continuar funcionando a cada grande atualização do watchOS”.

Mostradores de desenvolvedores independentes poderiam parar de funcionar, por exemplo. “Nós cuidamos disso”, completa o vice-presidente.

Para os executivos, a falta de mostradores de terceiros não é um problema. Eles consideram que as complicações já dão flexibilidade suficiente para os usuários customizarem os mostradores.

Complicação é o nome dado a uma função extra de um relógio, seja ele mecânico ou digital. No Apple Watch, é possível adicionar complicações aos mostradores. Elas adicionam recursos de apps nativos e de terceiros, como compromissos, previsão do tempo, nível de atividade física e mais.

Widgets e mudança em botão foram ideia de usuários

A entrevista também traz algumas informações de bastidores sobre o desenvolvimento do watchOS 10. Lynch e Caldbeck dizem acompanhar os comentários que chegam por e-mail ou por formulários dos testes das versões beta.

A decisão de mudar a função do botão do Apple Watch, por exemplo, partiu do feedback dos usuários. O botão deixará de abrir os apps recentes para mostrar a central de controle.

Os widgets do sistema também vieram das opiniões dos clientes. Segundo os executivos, as pessoas queriam mais informações, e que elas estivessem acessíveis de forma fácil e rápida.

Será que os usuários do Apple Watch não estão pedindo mostradores de terceiros? Fica a pergunta.

Com informações: 9to5Mac, MacRumors
Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo

Apple Watch não terá mostradores de terceiros tão cedo
Fonte: Tecnoblog

WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime

WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime

A Apple preparou uma baita atualização no watchOS 10 — ao contrário do que ela fez com o Apple Watch nos últimos anos — para apresentar no WWDC 2023. O watchOS 10 ganhou vários recursos e widgets. Já a tvOS 17 teve menos atenção, mas suporte para FaceTime já é uma ótima atualização.

watchOS 10 tem widgets de sobre — e apps de terceiros devem lançar suas próprias versões (Imagem: Divulgação/Apple)

O jovem Apple Watch Ultra, lançado em setembro de 2022, ganhou um belo upgrade, deixando o relógio mais competitivo contra seus rivais — como smartwatches da Garmin e outras fabricantes focadas em esportes extremos.

ÍndiceVocê quer widgets no watchOS 10? Então toma!Apple Watches compatíveis com o watchOS 10tvOS 17 traz FaceTime para a TV usando um iPhone ou iPad

Você quer widgets no watchOS 10? Então toma!

Para aproveitar a tela no seu pulso, a Apple dará mais foco nos widgets (no macOS, ipadOS e iOS também) e eles serão facilmente acessados pelo smartwatch. De calendário até monitoramento de atividades físicas, girando a coroa digital do relógio, você poderá visualizar informações dos seus apps de modo mais rápido.

Apesar de ser um update bom para todos os Apple Watches, a atenção especial para widgets será ainda mais aproveitada na tela maior da versão Ultra, relógio inteligente “ultra premium” da empresa. E por falar em aproveitamento de tela, os apps nativos mostraram mais informações quando abertos, usando “tudo que for possível” no display.

Girar a coroa no watchOS 10 rola a lista de widgets para cima ou para baixo (Imagem: Divulgação/Apple)

Outro fator positivo para um sistema operacional pensado em widgets é a atratividade para as desenvolvedoras. Algumas grandes empresas, como o Facebook e Uber, encerraram seus apps para o watchOS. A falta de suporte para acessar de modo prático os aplicativos é uma “bandeira vermelha” para as empresas — não compensa investir em um SO que não gera acessos.

Para quem (assim como eu) é fã dos quadrinhos Peanuts, a nova watch face com o Snoopy e Woodstock é uma bela novidade. Os icônicos personagens de Charles M. Schulz interagem com os ponteiros do relógio, reagem ao clima e à atividade física do usuário. Está chovendo? O Woodstock reclama. Foi correr? O Snoopy vai pegar um frisbee.

watchOS 10 ganha watch face do Snoopy e Woodstock (Imagem: Divulgação/Apple)

Sobre as atividades físicas, a Apple aprimorou os apps de ciclismo de trilha. O primeiro ganhou melhorias nas medições e conexão com acessórios bluetooth para bicicletas, como velocímetros. Nas trilhas e caminhadas, o Apple Watch mostrará pontos de interesse de acordo com a topografia do terreno — melhor ainda para o Ultra.

O watchOS 10 também conta com recursos para monitoramento de saúde mental, horas diárias em que o usuário passou ao ar livre, lembrete de remédio se o consumidor não marcar que o tomou em até 30 minutos

Apple Watches compatíveis com o watchOS 10

O watchOS 10 será compatível com os smartwatches Apple Watch 4 e superiores, incluindo o Apple Watch SE de última geração. Para configurar o dispositivo, será necessário um iPhone XS, iPhone XR ou superior com iOS 17 — seguimos sem um Apple Watch para Androids. O watchOS 10 será lançado depois de setembro.

tvOS 17 traz FaceTime para a TV usando um iPhone ou iPad

tvOS 17 terá suporte para FaceTime (Imagem: Divulgação/Apple)

A grande novidade do tvOS 17 é o suporte para FaceTime. Com o novo sistema operacional, previsto para chegar em setembro, o usuário pode usar a câmera do iPhone ou iPad para realizar uma videochamada no FaceTime.

Além disso, o tvOS 17 permite que uma videochamada em andamento seja transferida do iPhone/iPad para a televisão — de maneira contínua, sem cortes. Com a compatibilidade do SharePlay, até mesmo as “watch parties” com videochamada podem rolar na tvOS17.
WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime

WatchOS 10 retoma widgets e tvOS 17 ganha suporte para FaceTime
Fonte: Tecnoblog