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Mozilla VPN chega ao Brasil com mensalidade de R$ 56

Mozilla VPN chega ao Brasil com mensalidade de R$ 56

Mozilla VPN é novo serviço para usuários que buscam proteger sua conexão e acessar à internet por outros servidores (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Mozilla lançou nesta terça-feira (5) o seu serviço de VPN para o mercado brasileiro. O VPN da empresa chega pelo valor de R$ 56 no plano mensal. Porém, ela está fornecendo uma promoção de 50% de desconto para a assinatura do plano anual, que deixa o valor do pagamento em $ 27,50 por mês.

O VPN da Mozilla permite que os assinantes usem o serviço em até cinco dispositivos diferentes. O serviço pode ser instalado em computadores com Windows, macOS ou Linux, além de celulares Android e iOS. Segundo a Mozilla, os usuários podem escolher mais de 500 servidores em 30 países para navegar na internet.

VPN da Mozilla está com preço alto?

Quando comparamos os preços da concorrência, a Mozilla estreia sua VPN com um preço salgado. Há empresas que ofertam planos mensais mais baratos e com descontos maiores na assinatura anual. Para complicar o lançamento da Mozilla VPN, algumas concorrentes estão com promoções de Black Friday (ou Black November).

Usuários podem instalar VPN da Mozilla pelo aplicativo dedicado na Play Store (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Para estar mais competitivo com as rivais, a Mozilla destaca na sua página que seu serviço de VPN não possui restrições de largura de banda e consegue manter uma alta velocidade de rede durante o seu — incluindo em jogos.

Pode parecer estranho jogar com VPN, mas existem alguns jogos com recursos bloqueados em alguns países. Por exemplo, na Argentina, o GTA Online não permite entrar no Cassino Diamond. A Rockstar bloqueia essa parte do jogo para seguir a lei argentina contra apostas virtuais.

O que é VPN?

VPNs é a sigla em inglês para Rede Privada Virtual, um tipo de conexão criptografada e segura via internet entre dois dispositivos. Esse tipo de serviço pode ser usado para se conectar a servidores de outros países, permitindo que conteúdos bloqueados por geolocalização fiquem acessíveis.

O seu uso ficou mais popular com o crescimento dos streamings, que podem não exibir uma série ou filme em um determinado país por questões contratuais.

Além da Mozilla, o Opera, outra empresa de navegador, também possui um serviço de VPN — mas integrado ao navegador. No ano passado, a Microsoft também a sua VPN integrada ao Edge.
Mozilla VPN chega ao Brasil com mensalidade de R$ 56

Mozilla VPN chega ao Brasil com mensalidade de R$ 56
Fonte: Tecnoblog

VPN é legal no Brasil? Entenda as regras para uso de redes virtuais privadas

VPN é legal no Brasil? Entenda as regras para uso de redes virtuais privadas

VPN é legal no Brasil? Entenda as regras para uso de redes virtuais privadas (imagem: reprodução/Surfshark)

Uma VPN é útil para reforçar a sua privacidade em redes Wi-Fi públicas. Esse tipo de serviço também permite acessar redes sociais bloqueadas no Brasil e conteúdo com restrições regionais, como plataformas de streaming que só funcionam em determinado país. Mas será que VPNs são consideradas legais pela legislação brasileira?

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Para que usar uma VPN no Brasil?

Serviços de VPN são importantes porque eles têm uma série de aplicações úteis para o dia a dia. Os mais comuns são:

Segurança: o tráfego da sua conexão é criptografado em Wi-Fi público, por exemplo;

Privacidade: VPNs ajudam a proteger seus rastros virtuais por ocultar seu endereço IP real;

Streaming internacional: você pode acessar serviços de streaming de vídeo ou áudio que não atuam no Brasil;

Games: uma VPN pode te ajudar a acessar o servidor com melhor desempenho em jogos online;

Conteúdos restritos: uma VPN pode te ajudar a acessar páginas ou fazer download de arquivos em sites bloqueados na região em que você está;

Ofertas regionais: VPNs podem te ajudar a comprar passagens áreas ou fazer reservas em hotéis, por exemplo, em promoções válidas para determinado país.

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O uso de VPN é legal no Brasil?

Sim. A legislação brasileira não proíbe o uso de serviços de VPN, portanto, não há ilegalidades em utilizar esse tipo de tecnologia no Brasil.

Mas isso não quer dizer que VPNs não são regulamentadas no país. Assim como vários outros serviços digitais, serviços de VPN são submetidos às diretrizes do Marco Civil da Internet.

Isso significa que o usuário poderá ter problemas de ordem legal somente se utilizar VPNs para fins ilícitos. Mas isso vale para qualquer outro tipo de serviço online.

Além disso, pode haver ordens judiciais que proíbem o uso de VPN no acesso a serviços bloqueados devido a investigações policiais ou ações na Justiça. Nesses casos, o usuário pode continuar usando a VPN para acessar outros serviços.

Alguns países proíbem o uso de VPN, mas não é o caso do Brasil (imagem: reprodução/Surfshark)

Posso usar VPN para acessar sites bloqueados por ordem judicial no Brasil?

É recomendável não usar VPN para acessar sites ou serviços online bloqueados quando a ordem judicial estabelece algum tipo de consequência para quem realiza essa ação.

Quando ordens judiciais são expedidas para bloquear determinado serviço online no Brasil, essas decisões podem incluir previsão de multa para quem tenta acessar o conteúdo bloqueado via VPN ou outro meio.

Isso aconteceu em 2022, quando o Telegram foi bloqueado por determinação do STF (Superior Tribunal Federal). Além disso, no final de agosto de 2024, o STF determinou o bloqueio do X/Twitter e estabeleceu multa de R$ 50 mil para quem acessasse a rede social por VPN.

Esse tipo de decisão pode ser considerado censura por algumas pessoas. Mas, em países democráticos, as determinações de ordem judiciais costumam ser questionadas. Por isso, o ideal é seguir o que a Justiça determina e só acessar o serviço bloqueado quando houver liberação para isso.

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Em quais países o uso de VPN é bloqueado?

O uso de VPN é proibido ou restrito em alguns países devido a questões políticas ou regulamentações locais. Entre eles estão:

China: só permite serviços de VPN que cooperam com o governo, razão pela qual empresas sérias do setor têm atuação restrita no país;

Coreia do Norte: é um país com política fortemente totalitária e, por isso, restringe o uso de VPN e de internet;

Rússia: tem uma lei que restringe VPNs desde 2017;

Turquia: costuma restringir o uso de VPNs sob alegação de combate ao terrorismo;

Iraque: proíbe VPN, também sob o argumento de combater o terrorismo;

Belarus: proíbe VPNs desde 2015;

Egito: permite VPN, mas restringe consideravelmente o uso da internet como um todo;

Venezuela: também permite VPN, mas restringe acesso a numerosos serviços online;

Omã: proíbe VPN para impedir acesso a diversos tipos de conteúdo, como críticas ao Islã e publicações para o público adulto;

Turquemenistão: proíbe VPNs para evitar que seus cidadãos acessem conteúdos que contrariam o governo.

Por que usar a VPN da Surfshark

A VPN da Surfshark funciona em seu computador ou celular (imagem: reprodução/Surfshark)

Agora que você sabe que VPNs são legais no Brasil, é importante utilizar um serviço do tipo que ofereça benefícios reais. É aí que a Surfshark VPN entra em cena. O serviço está disponível para Windows, macOS, Android e iOS, e ainda funciona em TVs e roteadores.

Além disso, a VPN da Surfshark utiliza protocolos modernos, como OpenVPN e WireGuard, suporta múltiplos idiomas, incluindo o português, e oferece suporte ao usuário 24 horas por dia.

Para completar, a Surfshark ainda oferece vários recursos sofisticados e exclusivos, como:

Surfshark Antivirus: protege seu computador ou celular Android de vírus e outros malwares;

Surfshark Search: permite que você faça buscas na web sem ser rastreado e sem que anúncios irritantes te “persigam”;

Surfshark Alert: te avisa se o seu e-mail for encontrado em um vazamento de dados, bem como alerta se a sua senha ou número de cartão de crédito estiver exposto;

Alternative ID: camufla as suas informações pessoais gerando nome, e-mail e até número de telefone para você inserir em um cadastro online.

Usufrua de tudo isso agora mesmo obtendo até 86% de desconto + 3 meses grátis na promoção exclusiva do Tecnoblog com a Surfshark. Por tempo limitado!

VPN é legal no Brasil? Entenda as regras para uso de redes virtuais privadas

VPN é legal no Brasil? Entenda as regras para uso de redes virtuais privadas
Fonte: Tecnoblog

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Petição impõe multa diária (imagem: divulgação/Supremo Tribunal Federal)

Resumo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, proibiu o uso de VPNs para acessar o X/Twitter no Brasil, estipulando multa diária de R$ 50 mil por descumprimento.
A medida se aplica a pessoas e empresas que utilizarem “subterfúgios tecnológicos” para burlar o bloqueio da plataforma.
A decisão segue estratégia similar à adotada em 2022, quando Moraes baniu o Telegram por falta de cooperação, impondo multa de R$ 100 mil por dia.
VPNs criam uma rede privada para acessar conteúdos como se estivesse em outra localidade, sendo usadas por indivíduos e empresas para segurança e acesso restrito.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu que os usuários utilizem VPN para acessar o X/Twitter, que será bloqueado no Brasil por descumprir decisões judiciais. A petição divulgada na tarde desta sexta-feira (dia 30/08) estipula multa de R$ 50 mil por dia para pessoas e empresas que adotarem “subterfúgios tecnológicos” para continuar entrando na plataforma controlada por Elon Musk.

Moraes repete a mesma estratégia adotada em março de 2022, quando optou por banir o Telegram pelo mesmo motivo: falta de cooperação com a Justiça brasileira. Na ocasião, a multa foi fixada em R$ 100 mil por dia.

O ofício originalmente determinava que a Apple e o Google retirassem os aplicativos de VPN da App Store da Google Play Store. No entanto, Alexandre de Moraes emitiu uma nova peça judicial suspendendo este trecho específico. Ou seja, os downloads de VPNs estão liberados, porém quem usá-las para entrar no X estarão suscetíveis à multa.

O que é VPN?

VPN é a sigla para rede virtual privada. Ferramentas deste tipo criam uma espécie de rede interna por dentro da internet, de modo a realizar o acesso a sites, aplicativos etc. como se estivesse numa outra localidade. Ela é utilizada, por exemplo, por estrangeiros que visitam a China, país conhecido pelo seu grande firewall e bloqueio a um sem-número de páginas.

As VPNs fazem parte do rol de ferramentas de segurança usadas tanto por indivíduos quanto por empresas. Elas podem ser tanto gratuitas quanto pagas, a depender dos recursos ofertados. Existem softwares de VPN para celular, computador e outros aparelhos eletrônicos.
Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter
Fonte: Tecnoblog

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple atende demanda da agência de telecomunicação da Rússia e remove VPNs da App Store no país (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple removeu alguns serviços de VPN da sua App Store na Rússia. Conforme a carta enviada para as empresas afetadas, a exclusão dos aplicativos foi exigida pela Roskomnadzor, agência de comunicação do país, com atribuições parecidas com as da Anatel. O uso de VPNs não é proibido no país, mas as provedoras precisam bloquear o acesso aos sites banidos pelo governo.

A Red Shield VPN, uma dos serviços removidos da App Store russa, divulgou a carta enviada pela Apple. No documento, a big tech relata que a Roskomnadzor exigiu a remoção com base no item 7 do artigo 15.1 da Lei Federal n.º 149.

Email enviado pela Apple para os VPNs removidos da App Store na Rússia (Imagem: Reprodução/Red Shield VPN/TechCrunch)

O item 7 obriga um provedor a remover um site ou serviço que entra na lista de páginas proibidas pela Roskomnadzor. Contudo, não é informado qual o motivo do banimento das VPNs no país. O provável é que os 25 serviços removidos da App Store seguiam permitindo o acesso a sites proibidos na Rússia.

O Facebook e o Instagram, por exemplo, foram bloqueados no país. A razão disso foi a declaração da Meta de que não baniria usuários que publicassem mensagens violentas contra Vladimir Putin, Alyaksandr Lukashenka (presidente da Bielorrússia, nome transliterado do bielorrusso) e o exército russo. Em fevereiro, alguns usuários na Rússia relataram que retomaram o acesso ao Instagram.

Com esse bloqueio, o uso de VPNs é necessário para que usuários da Rússia entrem nas redes sociais da Meta. Além disso, jornais independentes e críticos ao governo de Vladmir Putin, como o Novaya Gazeta e Meduza, só podem ser acessados por esses serviços.

VPNs restringidas, mas usadas pelo governo

Após a invasão à Ucrânia, o governo russo transformou em crime o ato de indicar VPNs — e navegadores para acessar a deep web. Contudo, órgãos governamentais dependem do uso desses serviços para acessar plataformas bloqueadas pelas sanções internacionais.

Depois do início da guerra, a Rússia saltou da posição 45ª para 8ª no ranking de países que mais baixaram VPNs. HideMyName e Le VPN foram outros serviços banidos da App Store. Até o momento, a Apple não se pronunciou sobre o caso.

Com informações: TechCrunch
Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo

Apple remove VPNs da App Store russa após pedido do governo
Fonte: Tecnoblog

Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano

Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano

Google One perderá serviço de VPN, que será encerrado em dezembro deste ano (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

O Google anunciou o encerramento do serviço de VPN integrado ao Google One, previsto para dezembro de 2024, devido à baixa utilização.
Originalmente disponível apenas no plano premium de 2 TB, a VPN foi posteriormente estendida a todos os planos pagos do Google One.
Após o encerramento, somente os usuários de smartphones Google Pixel 7 em diante ainda terão acesso à VPN, o que exclui os usuários no Brasil, onde os dispositivos Pixel não são vendidos oficialmente.
O encerramento da VPN do Google One se soma a uma série de outros serviços descontinuados recentemente pela empresa, como o Google Podcasts, que foi substituído por funcionalidades integradas ao YouTube e YouTube Music.

O Google anunciou que irá descontinuar a VPN do Google One, serviço de armazenamento em nuvem da empresa. Segundo a big tech, o motivo para encerrar a funcionalidade é que as pessoas não a utilizam. O fim oficial da VPN do Google One será em dezembro de 2024. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (11).

O serviço de VPN do Google One foi lançado em outubro de 2020. No início, o produto só era disponibilizado na assinatura do plano premium de 2 TB. Depois, a big tech liberou a VPN para todos os planos pagos.

No email enviado aos usuários do Google One, a big tech informou que clientes com smartphones a partir do Google Pixel 7 continuarão com acesso à ferramenta. Ou seja, o recurso se tornará história no Brasil, já que os smartphones Pixel não são comercializados oficialmente por aqui.

Email do Google explicando para usuários do Google One que VPN será descontinuada (Imagem: Reprodução/Android Authority)

Cemitério do Google dá inveja em Odorico Paraguaçu

O histórico do Google em descontinuar seus serviços já virou um meme entre as pessoas que acompanham o mercado de tecnologia. Existem pelo menos dois sites – KilledByGoogle e Google Cemetery – com cemitérios virtuais para listar todos os produtos encerrados pela big tech.

Seguindo a brincadeira, podemos dizer que o cemitério do Google é tão movimentado que daria inveja no prefeito Odorico Paraguaçu, personagem da novela O Bem-Amado que constrói um cemitério na cidade, mas falta morto para inaugurar o local.

Na semana passada, quem chegou de vez ao cemitério do Google foi o Google Podcasts. Assim como em outros casos, a empresa optou por fortalecer outro serviço similar — não foi um concorrente mais forte que chegou e o destronou.

A big tech apostou no YouTube e no YouTube Music como plataformas mais amigáveis para podcasts, o que deixou o Google Podcast enfraquecido. Assim como a VPN, o Google disse que o serviço tinha poucos adeptos.

Com informações: 9to5Google, Android Authority e MacRumors
Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano

Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Copilot pode ensinar os usuários a piratear de forma segura

Microsoft Copilot pode ensinar os usuários a piratear de forma segura

IA generativa da Microsoft pode te ensinar a acessar sites proxys e usar VPN para baixar torrents (Imagem: Reprodução/Microsoft)

O Microsoft Copilot, a IA generativa de pesquisa da big tech, é capaz de ensinar os usuários a piratear com segurança. Ao perguntar para a IA no estilo balanceado e conservador de conversa, o consumidor pode receber respostas sobre como acessar sites proxys, usar VPNs para “se esconder” ao baixar torrents e até entender por que esse serviço é recomendado. O Copilot não responde essas perguntas no estilo criativo.

Os relatos dessas respostas do Copilot surgiram no Reddit. Os testes feitos pelo Tecnoblog trouxeram resultados tanto em inglês quanto em português. Foi possível receber listas de sites proxys e mirros do Pirate Bay e 1337x. Além disso, a IA enviou sugestões de outras bibliotecas de torrents, como GloTorrents e KickAss.

Copilot sugere usar VPNs para torrents

Copilot explica porque usuário deve usar uma VPN para baixar torrents (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Curiosamente, ao pesquisar sobre esse assunto, entre as sugestões de perguntas do Copilot estão relacionadas a baixar torrents com VPN e como se manter seguro baixando-os. A resposta da inteligência artificial cita, entre outras coisas, que usar esse serviço é importante para privacidade e evitar problemas legais.

Ainda assim, mesmo praticamente ensinando a piratear, a IA relembra que baixar conteúdos protegidos por direitos autorais é ilegal — esse ponto é idêntico à resposta do ChatGPT sobre o tema. Esse hábito da inteligência artificial foi notado há mais de cinco dias.

A Microsoft pode limitar a resposta ou bloquear o tema de vez, como já acontece no estilo Criativo de conversa. No entanto, isso pode ser uma vantagem contra o Google, já que o Gemini não responde sobre proxys e mirros.

Copilot explica como usar um proxy para acessar um site bloqueado (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A sugestão do Copilot também relata que usar VPNs permite que o usuário acesse sites bloqueados no país — o 1337x, por exemplo, não é liberado no Brasil. Isso vale não só para bibliotecas e buscas de torrents, mas para outras páginas com acesso negado pelas provedoras de internet.

Torrents e VPNs podem servir para o bem

O ensinamento do Copilot não é só para o “lado mal”. Essas tecnologias têm funções úteis para pessoas que vivem em ditaduras, países alvos de sanções ou menos desenvolvidos. Pessoas podem acessar mídias independentes em nações com uma mídia fortemente censurada.

Por exemplo, apesar da Rússia proibir a indicação de VPNs, elas são usadas por órgãos governamentais para burlar sanções. Essa mesma tecnologia ainda pode ser usada pela população para acessar sites banidos pelo governo (como o Novaya Gazeta e Instagram) ou assistir filmes internacionais lançados após a invasão à Ucrânia.

Alguns estúdios não estão mais licenciando seus filmes para a Rússia, o que força a população a depender da pirataria. E cinemas também, visto que no ano passado Barbie foi exibido nas telonas — mesmo sem autorização da Warner.
Microsoft Copilot pode ensinar os usuários a piratear de forma segura

Microsoft Copilot pode ensinar os usuários a piratear de forma segura
Fonte: Tecnoblog

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN permite que você utilize outra conexão e traz segurança em Wi-Fi público (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

VPN significa Rede Virtual Privada (em inglês, Virtual Private Network). Uma VPN é uma conexão que permite que os usuários acessem redes privadas e compartilhem dados pela internet de forma segura e privada.

Essa tecnologia é amplamente utilizada por empresas para permitir que funcionários acessem redes corporativas com segurança a partir de locais remotos, por exemplo.

Ao se conectar a uma VPN, seu dispositivo estabelece uma conexão com um servidor remoto por meio da internet. Isso pode ser feito usando um software específico ou por meio das próprias configurações do dispositivo.

A seguir, entenda com mais detalhes o que é uma VPN, como funciona a tecnologia e tire suas dúvidas.

ÍndiceO que é VPN?Para que serve uma VPN?Como funciona uma VPN?Quais os tipos de VPN existentes?É seguro usar VPN?Preciso pagar para usar uma VPN?Uma VPN pode roubar meus dados?Qual a diferença entre VPN e Proxy?

O que é VPN?

VPN significa “Virtual Private Network” (Rede Privada Virtual, em português). É uma tecnologia que cria uma conexão segura e criptografada entre dois dispositivos conectados via internet.

Essa conexão permite que dados sejam transmitidos com segurança por uma rede pública, como a internet. Embora não ofereça anonimato completo, uma VPN pode ajudar a proteger a identidade online do usuário.

Para que serve uma VPN?

Uma VPN serve para acessar uma rede diferente da sua. Essa rede pode tanto ser corporativa ou apenas para utilizar uma conexão à internet de outro local.

Um dos principais usos de VPN é no meio corporativo. Dessa forma, funcionários e equipamentos de uma empresa conseguem, de qualquer lugar do mundo, se conectar à rede da matriz utilizando a internet – tudo isso sem depender de ter uma conexão de rede dedicada entre a origem e o destino. Com a VPN, é possível utilizar compartilhamento de arquivos e acessar servidores que não são públicos na internet.

Outra utilização de VPN, mais comum entre usuários domésticos, é para acessar uma conexão de internet diferente da sua. Isso pode ser útil para proteger o acesso — especialmente em redes Wi-Fi públicas — ou para se conectar a servidores de VPN de outros países e desbloquear conteúdos não disponíveis para a sua região.

Como funciona uma VPN?

Ao se conectar em uma VPN, é estabelecida uma conexão ponto a ponto entre o dispositivo e o servidor. A partir desse momento, o usuário passa a trocar dados utilizando a rede do servidor em vez da rede local (seja Wi-Fi, cabo de rede ou redes móveis) em que está conectado.

TunnelBear é um aplicativo de VPN com versão grátis ou paga (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Em geral, os dados são criptografados, o que pode auxiliar na segurança do acesso em redes desconhecidas. Na prática, é como se você utilizasse a conexão à internet de outro lugar em vez da rede em que está conectado.

Você pode usar uma VPN no celular, tablet, computador e até mesmo outros dispositivos, como TV Box e algumas smart TVs. Também é possível criar um servidor VPN na sua empresa para disponibilizar acesso remoto à rede aos funcionários.

Quais os tipos de VPN existentes?

Existem diferentes tipos de VPN disponíveis no mercado:

VPN corporativa: Utilizado em ambientes empresariais, com objetivo de conectar de forma remota dispositivos a uma rede interna. Além de garantir a segurança na troca de dados, uma VPN corporativa também permite acessar plataformas internas que não são públicas na web, bem como compartilhar arquivos e impressoras;

VPN para internet: são serviços comerciais, gratuitos ou pagos, que permitem utilizar outra conexão com a internet. Normalmente possuem foco em segurança, mas também podem ser utilizados para quebrar barreiras geográficas de conteúdo;

VPN para jogos: é o caso de serviços como ExitLag, NoPing e WTFast, que prometem encontrar a melhor rota de tráfego para otimizar a latência (ping) e experiência em jogos online.

É seguro usar VPN?

Não existe uma resposta simples para essa pergunta. Tudo depende de qual é a VPN em questão.

Ao se tratar de VPNs corporativas, é importante certificar-se de que ela utilize protocolos mais seguros de criptografia, como OpenVPN, L2TP/IPSec, IKEv2 ou WireGuard.

Já nos serviços de VPN públicos (seja gratuito ou pago), é importante entender a política de tratamento de dados de cada um. Certifique-se de utilizar um provedor de VPN com boa reputação e com políticas claras sobre o tratamento de dados.

Utilizar uma VPN segura pode ser uma importante forma de melhorar a segurança em redes Wi-Fi públicas, como em aeroportos, shoppings e hotéis. No Wi-Fi de casa não há tanta necessidade quando se trata de proteção contra acessos indesejados, mas uma VPN pode desbloquear conteúdos com restrições geográficas — como sites que só funcionam no exterior ou catálogos estrangeiros de serviços de streaming.

Preciso pagar para usar uma VPN?

Não. Existem diversos serviços gratuitos de VPN disponíveis no mercado, como TunnelBear, ProtonVPN e Cloudflare Warp.

No entanto, serviços gratuitos tendem a ser limitados e menos seguros, portanto, esteja ciente dos riscos de usar VPN. Assim como nas opções pagas, certifique-se de procurar empresas com boa reputação e entenda as políticas de tratamento de dados de cada servidor.

Uma VPN pode roubar meus dados?

Sim. A partir do momento que você utiliza uma VPN, todo o tráfego de internet é desviado para os servidores da empresa que fornece o serviço. Com isso, é possível coletar dados como histórico de navegação e seu endereço de IP.

Além disso, serviços de VPN podem conter malware. Um estudo de 2016 feito pela The Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) identificou 10 VPNs infectadas.

Qual a diferença entre VPN e Proxy?

Ambas as tecnologias permitem redirecionamento de tráfego, mas a principal diferença entre proxy e VPN é a segurança.

De acordo com a Amazon AWS, um proxy adiciona uma camada entre o usuário e o servidor, ocultando o endereço de IP. Uma VPN faz o mesmo, mas também oculta a localização do usuário e dificulta a identificação.
VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

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Fonte: Tecnoblog

Como uma VPN pode trazer benefícios em serviços de streaming

Como uma VPN pode trazer benefícios em serviços de streaming

VPN da Surfshark desbloqueia Netflix de outros países (Imagem: Divulgação/Surfshark)

Quando se fala de VPN, normalmente se pensa em um recurso para proteger o acesso à internet. Na prática, as VPNs são úteis em diversas aplicações, até mesmo para entretenimento. A Surfshark possui servidores em 100 países, e é possível se conectar em outras regiões para acessar conteúdos de streaming que não estão disponíveis no Brasil.

Ao utilizar uma VPN da Surfshark, todo o tráfego da sua conexão à internet é redirecionado para os servidores da empresa, sem registros de dados. Se você for um assinante da Surfshark, poderá escolher entre mais de 3,2 mil servidores de alta velocidade em 100 países. E se você ainda não é um assinante, pode aproveitar uma promoção do Surfshark com até 82% de desconto e quatro meses grátis.

Acesse catálogos de outros países

Os serviços de streaming possuem catálogos diferentes em cada país. Se você viajar para os Estados Unidos e se conectar a uma rede Wi-Fi local, encontrará títulos na Netflix que não existem no Brasil.

Com a VPN Premium da Surfshark, você pode ter a mesma experiência de streaming de um viajante internacional, no conforto de sua casa, sem gastar com passagens aéreas e hotéis. Se você cansar do conteúdo de um país, pode mudar para outro com apenas um clique.

A Surfshark consegue desbloquear bibliotecas da Netflix de 16 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Japão. A VPN da Surfshark também permite acessar catálogos estrangeiros do Amazon Prime Video, Hulu, Disney+ e YouTube.

Um levantamento da Surfshark comparou a biblioteca da Netflix entre vários países. Sabia que o Brasil ocupa a posição 35 número de títulos? Se você enjoou do acervo nacional, vale a pena usar a Surfshark VPN e conferir o que está à disposição nas demais regiões.

Streaming em alta qualidade

É muito chato ver filmes e séries com qualidade ruim ou travamentos na conexão. Isso pode acontecer em regiões com muitas pessoas acessando o mesmo servidor.

Você pode escapar desse problema ao adotar a Surfshark. Além de permitir escolher outras regiões, todos os servidores do serviço de VPN possuem portas de internet com pelo menos 1 Gb/s de velocidade — e vários equipamentos já foram atualizados para 10 Gb/s ou mais.

Com tamanha velocidade, a VPN Premium da Surfshark consegue entregar maior largura de banda por usuário, reduzindo diversos fatores que podem prejudicar a transmissão de vídeos. E você pode aproveitar a excelente oferta da Surfshark que dá quatro meses grátis e até 82% de desconto

Você pode utilizar a Surfshark na sua TV

Sabia que você pode utilizar a Surfshark na sua TV, sem depender de ligar o computador via cabo HDMI? O serviço de VPN possui aplicativos para o sistema Android TV, que está presente em diversas smart TVs.

App da Surfshark em smart TV com Android (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Também é possível utilizar a Surfshark VPN em uma TV box com Android TV ou por meio do Amazon Fire TV Stick. Estes dispositivos liberam funções smart em televisores mais antigos.

A Surfshark também funciona com smart TVs da Samsung e da LG, além de consoles de videogame. Uma rápida configuração de rede pode habilitar o recurso SmartDNS, que libera bibliotecas de conteúdo de outros países.

Você também pode acessar a Surfshark VPN no seu computador Windows, Mac ou Linux, iPhone, celular com Android e tablet de várias marcas.

Promoção da Surfshark com desconto de até 82%

Quer aproveitar os benefícios da VPN no streaming? A Surfshark está com uma promoção imperdível. Se você assinar agora, terá até quatro meses grátis e desconto de até 82%.

É um preço muito bom para um serviço de VPN premium. A promoção é por tempo limitado, e está disponível para os planos Surfshark Starter, Surfshark One e Surfshark One+. O serviço ainda oferece garantia de 30 dias e devolve o dinheiro caso não queira continuar com a assinatura.
Como uma VPN pode trazer benefícios em serviços de streaming

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Fonte: Tecnoblog