Category: Ubuntu

Ubuntu Linux 25.04 é anunciado com Gnome 48; veja o que mais há de novo

Ubuntu Linux 25.04 é anunciado com Gnome 48; veja o que mais há de novo

Tela inicial do Ubuntu 25.04 com Gnome 48 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Resumo

O novo Ubuntu 25.04 “Plucky Puffin” inclui Gnome 48, que possui recursos de bem-estar e melhorias de usabilidade.
O kernel Linux 6.14 aumenta a compatibilidade com hardware recente, incluindo chips AMD Ryzen AI e Qualcomm Snapdragon 8 Elite.
A instalação do Ubuntu 25.04 foi aprimorada para facilitar a configuração dual-boot e atualização de versões.

A tradição manda que uma nova versão do Ubuntu Linux seja lançada em todo mês de abril (e outra em outubro). Pois aqui está: o Ubuntu 25.04 “Plucky Puffin” chega oficialmente nesta quinta-feira (17/04) com o ambiente Gnome 48, o kernel Linux 6.14 e mais.

Assim como o também recém-lançado Fedora 42, o Ubuntu 25.04 usa o Gnome 48 como interface padrão. Essa versão do ambiente de desktop se destaca por trazer recursos de bem-estar.

Um desses recursos é um monitor que mostra, com auxílio de gráficos, quanto tempo o usuário passa diante do computador. Essa informação também permite que o usuário defina um limite diário de tempo de tela que, quando atingido, faz uma notificação a respeito surgir ou a interface ficar em preto e branco.

Mas os recursos oriundos do Gnome 48 não param por aí. O ambiente também pode agrupar notificações quando elas são geradas por um único aplicativo, traz um modo que ajuda a preservar a vida útil da bateria e melhora a visualização de imagens, o que inclui suporte experimental a imagens RAW.

Recursos de bem-estar no Gnome do Ubuntu 25.04 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais as outras novidades do Ubuntu 25.04?

O Ubuntu 25.04 utiliza o Linux 6.14 como kernel, a versão estável mais recente. Ela inclui uma série de aprimoramentos que ampliam o suporte do sistema operacional a itens de hardware variados, a exemplo da compatibilidade com chips AMD Ryzen AI e Qualcomm Snapdragon 8 Elite.

Para quem ficou de fora, uma curiosidade: o kernel 6.14 foi liberado com um dia de atraso devido a um esquecimento de Linus Torvalds.

Outra novidade vem do instalador da distribuição, que foi aprimorado para facilitar uma instalação dual-boot no computador (com Windows e Ubuntu, por exemplo), bem como para substituir mais facilmente uma instalação do Ubuntu já existente pela mais atual.

Os aplicativos do Ubuntu 25.04 incluem o LibreOffice 25.2 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

As demais características do Ubuntu 25.04 incluem:

Nvidia Dynamic Boost: o suporte a essa tecnologia permite distribuir o fluxo de energia de modo mais eficiente entre a CPU e a GPU, conforme a demanda de cada componente;

Dispositivos com chip Arm: o Ubuntu 25.04 melhora a compatibilidade da distribuição com computadores equipados com chips de arquitetura Arm; isso porque, neles, a instalação do sistema tende a ser mais complicada;

NetworkManager 1.52: a nova versão da ferramenta de gerenciamento de redes aprimora o suporte a IPv6 e a DNS sobre TLS, por exemplo;

Ferramentas de desenvolvimento renovadas: a lista de recursos para desenvolvimento no Ubuntu 25.04 incluem Python 3.13.2, GCC 14.2, Rust 1.84, LLVM 20, Go 1.24, entre tantos outros;

Aplicativos atualizados: entre os aplicativos que acompanham a distribuição estão Thunderbird 128, VLC 3.0.21, Audacity 3.7.3, Blender 4.3.2, além do pacote de escritório LibreOffice 25.2.2 e do modernizado editor de imagens GIMP 3.0.2.

O Firefox também vem pré-instalado no Ubuntu 25.04 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Como baixar o Ubuntu 25.04 “Plucky Puffin”?

A versão final do Ubuntu 25.04 “Plucky Puffin” será liberada a partir de hoje no site oficial. Ali, basta escolher a versão para desktop da distribuição e usar uma ferramenta como o Rufus para criar um pendrive de instalação.

Para quem já tem o Ubuntu 24.10 (versão anterior), a migração para o Ubuntu 25.04 pode levar alguns dias para ser oferecida via atualização automática.

Quem não simpatiza com o Gnome pode baixar um dos outros “sabores” do Ubuntu 25.04. Há opções com ambientes como KDE (Kubuntu), Xfce (Xubuntu), Cinnamon, Mate e várias outras.
Ubuntu Linux 25.04 é anunciado com Gnome 48; veja o que mais há de novo

Ubuntu Linux 25.04 é anunciado com Gnome 48; veja o que mais há de novo
Fonte: Tecnoblog

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No dia 20 de outubro de 2004, uma nova distribuição de Linux era lançada. Baseado no Debian e contando com o apoio da empresa Canonical e de uma grande comunidade, o Ubuntu se tornaria uma das distribuições mais populares do sistema do pinguim.

Até aqui, foram 20 anos pensados na facilidade de uso e no suporte aos usuários. O sistema operacional se desdobrou e saiu dos desktops para conquistar a nuvem e o mercado, além de ganhar muitas versões feitas pela própria comunidade. Nestas duas décadas, vieram muitos acertos e, inevitavelmente, alguns erros.

ÍndiceO que significa Ubuntu?Do CD para a nuvemAposta em facilidade de usoOs enganos do Unity e da versão para celularQual o futuro do Ubuntu? Nos parece animador

O que significa Ubuntu?

O nome do Ubuntu vem de uma filosofia do povo sul-africano Nguni, que pode ser sintetizada na frase “eu sou porque nós somos”.

O sentido de coletividade e comunidade esteve presente desde o lançamento, e pôde ser visto no programa Ubuntu ShipIt. Iniciado em 2005, ele enviava um CD da distribuição a qualquer pessoa interessada. O programa durou até 2011, quando não era mais necessário, graças à facilidade de download.

Ubuntu 4.10 Warty Warthog, a versão de estreia (Imagem: Altonbr / Wikimedia Commons)

Do CD para a nuvem

Pouco a pouco, o Ubuntu foi ganhando recursos para ir além dos CDs e chegar muito longe.

Em 2008, o Wubi foi lançado, permitindo o dual-boot em máquinas com Windows.

Também naquele ano, as primeiras imagens do Ubuntu Cloud foram lançadas em fase beta.

Em 2011, a distribuição adotou o OpenStack, que, mais tarde, seria essencial para dominar a nuvem.

Em 2017, o Ubuntu chegou onde, anos antes seria inimaginável: no Windows, por meio do Windows Subsystem for Linux.

Atualmente, a distribuição tem presença forte em nuvens públicas, e pode ser contratado em serviços como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud.

Aposta em facilidade de uso

Desde cedo, o Ubuntu priorizou a facilidade de uso para pessoas comuns, incluindo estabilidade e suporte. Isso foi se desenvolvendo ao longo das duas décadas, para além dos já mencionados ShipIt e Wubi.

Em 2006, a Canonical lançou a versão 6.06 Dapper Drake, a primeira a contar com suporte de longo prazo (LTS, em inglês).

Atualmente, uma nova versão LTS é disponibilizada a cada dois anos, contando com cinco anos de suporte padrão. Durante este tempo, são disponibilizadas versões Interim a cada seis meses, com nove meses de atualizações.

Outra mudança importante veio em 2016, com os pacotes Snap, criados pela Canonical. Com eles, os desenvolvedores puderam criar um único pacote para seus aplicativos, que pode funcionar em todas as distribuições Linux, e os usuários passaram a instalar programas com mais facilidade.

A flexibilidade do Ubuntu também apareceu nas diversas versões criadas pela comunidade. Entre elas, estão o Kubuntu (que usa o KDE Plasma), o Lubuntu e o Xubuntu (leves, para PCs com pouco hardware) e o Ubuntu Kylin (para o mercado chinês), entre muitas outras.

CDs do Ubuntu e variantes; o Edubuntu é um sabor descontinuado (imagem: Bartosz Senderek/Wikimedia)

Os enganos do Unity e da versão para celular

É impossível acertar todas em 20 anos, e o Ubuntu não foge à regra. Um desses “vacilos” foi a interface Unity. Apresentada em 2011, ela se tornou padrão a partir do Ubuntu 11.04, como substituto do Gnome.

Não deu certo. Usuários reclamaram de recursos inconsistentes e experiências confusas. Um dos episódios com repercussões negativas foi quando a busca da interface passou a exibir resultados da Amazon.

Dá para imaginar como a comunidade reagiu. Richard Stallman, presidente da Free Software Foundation, não aliviou nas críticas e chamou a versão 12.10 do Ubuntu de “spyware”.

Unity ainda sobrevive em uma versão própria da distribuição (Imagem: Reprodução / Ubuntu Unity)

Em 2017, a Canonical jogou a toalha e voltou ao Gnome como ambiente de desktop padrão. Mesmo assim, quem gostava da Unity ainda pode contar com o “sabor” Ubuntu Unity, que foi, inclusive, oficializado pela empresa.

A Unity, porém, não foi criada por acaso. Ela era parte de um plano para colocar o Ubuntu em outros aparelhos, como tablets e smartphones. Nos dispositivos móveis, a interface teria navegação por gestos.

A ideia mais ambiciosa era que houvesse uma convergência entre smartphones e desktops. Bastaria plugar um teclado e um monitor para que o celular se tornasse um computador, como o Samsung DeX ou o Motorola Ready For. O projeto, porém, não decolou, sendo encerrado pela Canonical também em 2017.

Qual o futuro do Ubuntu? Nos parece animador

Lançado no início de outubro, o Ubuntu 24.10 Oracular Oriole traz uma série de easter eggs que fazem alusão ao Ubuntu 4.10 Warty Warthog, a primeira versão do sistema operacional, como papéis de parede e sons. Mas, deixando de lado a nostalgia, o futuro do Ubuntu parece continuar sua trajetória de sucesso até aqui.

A distribuição vem marcando presença em computadores pessoais, servidores, sistemas corporativos e aparelhos da internet das coisas, o que mostra sua capacidade de se adaptar aos mais diferentes usos.

O Ubuntu também tem as vantagens de ser um software livre e gratuito. Com isso, ele é interessante para instituições educacionais e governamentais, principalmente nos países emergentes, que têm menos recursos financeiros para gastar com licenças.

Aliado a isso, a comunidade fortalece quem quer migrar. O Ask Ubuntu (de propriedade da Stack Exchange), por exemplo, já conta com mais de 1,6 milhão de usuários e 420 mil questões respondidas, o que o torna um bom repositório para solucionar problemas comuns.

“Uma coisa que permaneceu igual é o coração do Ubuntu: vocês, uma comunidade de usuários, entusiastas e colaboradores, todos ajudando a disseminar a mensagem de mudar o mundo por meio do software de código aberto”, diz a Canonical em seu vídeo comemorativo. “Nós não teríamos conquistado tudo isso sem vocês”, conclui a empresa.
Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar
Fonte: Tecnoblog

Ubuntu 24.10 é liberado com melhorias na segurança e novo Gnome

Ubuntu 24.10 é liberado com melhorias na segurança e novo Gnome

Ubuntu 24.10 comemora 20 anos da distribuição Linux (Imagem: Reprodução/Everton Favretto)

É aniversário de 20 anos da Canonical, e nada melhor do que uma nova versão de distribuição Linux para comemorar: o Ubuntu 24.10 foi oficialmente lançado, e traz mais ferramentas para desenvolvedores, aprimoramentos de privacidade e novos drivers para placas de vídeo da Nvidia.

O Ubuntu 24.10 — codinome Oracular Oriole — não é uma edição LTS (Long Term Support). Sendo assim, o sistema operacional terá atualizações garantidas apenas durante nove meses, ao contrário do 24.04, que terá suporte por até 12 anos. Uma nova versão de longo prazo deve ser lançada pela Canonical em abril de 2025.

As novidades do Ubuntu 24.10

Uma das principais novidades do Oracular Oriole é a utilização do Gnome 47 e o Linux 6.11. O sistema operacional agora passa a ter um novo sistema de permissões, de forma que os usuários terão melhor controle sobre o que determinado aplicativo poderá acessar.

O Ubuntu também utiliza drivers Wayland como padrão em computadores com placas de vídeo da Nvidia, com promessas de melhoria no desempenho e estabilidade do sistema. De acordo com a Canonical, também houve melhorias na compatibilidade com a Steam.

O sistema operacional agora conta com o APT 3.0. A nova versão do gerenciador de pacotes trouxe novidades na interface, que agora conta com colunas e cores para deixar a experiência no terminal mais amigável.

APT 3.0 fica mais amigável ao usuário (Imagem: Reprodução/Everton Favretto)

A nova versão também trouxe alguns easter eggs para comemorar os 20 anos de Ubuntu. O sistema permite personalizar a aparência com a cor marrom, homenageando a versão 4.10; além disso, o som de início do sistema foi restaurado para a versão antiga da distribuição Linux.

O Ubuntu 24.10 já está disponível para download gratuito no site da Canonical, e o usuário deverá criar um pendrive bootável para realizar a instalação. O sistema operacional exige que os computadores tenham no mínimo 4 GB de memória RAM, processador dual-core ou superior com pelo menos 2 GHz e armazenamento livre mínimo de 25 GB.

Com informações: OMG Ubuntu
Ubuntu 24.10 é liberado com melhorias na segurança e novo Gnome

Ubuntu 24.10 é liberado com melhorias na segurança e novo Gnome
Fonte: Tecnoblog

Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC

Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC

Saiba como usar o WhatsApp em uma distribuição Linux (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os donos de computadores com distribuição Linux podem acessar o WhatsApp de duas formas. A primeira, e mais simples, é usar o navegador para abrir o site oficial WhatsApp Web e interagir com os contatos do app de mensagens.

A outra opção é baixar e instalar clientes gratuitos, como o Franz, para acessar o mensageiro sem a necessidade do navegador. Infelizmente, a Meta ainda não lançou uma versão oficial do WhatsApp Desktop para Linux devido a ampla variedade de distribuições.

A seguir, veja as duas maneiras de usar o WhatsApp no Linux.

ÍndiceComo usar o WhatsApp Web no Linux1. Acesse o site WhatsApp Web no navegador2. Abra o menu “Dispositivos Conectados” no WhatsApp para celular3. Toque em “Conectar dispositivo”4. Escaneie o QR code no site do WhatsApp WebComo instalar o WhatsApp Desktop no Linux1. Faça download do Franz2. Use o Terminal para atualizar os pacotes do Linux3. Acesse a pasta com o arquivo .deb do Franz4. Instale o Franz no Linux5. Abra o Franz6. Crie uma conta ou faça login no Franz7. Marque a opção “WhatsApp” e clique em “Vamos lá!”8. Selecione a aba “WhatsApp” e faça login na sua conta do mensageiroÉ possível instalar o aplicativo oficial do WhatsApp no Linux?O WhatsApp para Linux no Franz tem as mesmas funcionalidades da versão oficial?Posso usar múltiplas contas de WhatsApp no Linux?Dá para fazer chamadas de voz e vídeo ao usar o WhatsApp no Linux?É possível ler mensagens offline no WhatsApp para Linux?

Como usar o WhatsApp Web no Linux

1. Acesse o site WhatsApp Web no navegador

Use o navegador de sua preferência em uma distribuição Linux para acessar web.whataspp.com. O site oficial do WhatsApp permite acessar as conversas do mensageiro pelo navegador a partir de um login escaneando o QR code na tela.

Acessando o site WhatsApp Web (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

2. Abra o menu “Dispositivos Conectados” no WhatsApp para celular

Abra o aplicativo do WhatsApp no seu celular e acesse a opção “Dispositivos Conectados”:

No iPhone (iOS): toque no ícone de engrenagem, no canto inferior direito, para abrir as configurações do app. Então, toque em “Dispositivos conectados”;

No Android: toque no ícone de três riscos, no canto superior direito, e selecione “Dispositivos Conectados”.

Abrindo o menu “Dispositivos conectados” no celular (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

3. Toque em “Conectar dispositivo”

Toque no botão “Conectar Dispositivo” para abrir a câmera do aplicativo para escanear o QR code no site do WhatsApp Web. Se solicitado, confirme a ação usando a biometria do seu celular (impressão digital ou reconhecimento facial).

Selecionando a opção “Conectar dispositivo” (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

4. Escaneie o QR code no site do WhatsApp Web

Use a câmera do WhatsApp para escanear o QR code na página da versão Web no navegador do PC. Então, aguarde a sincronização das conversas para usar o WhatsApp Web no Linux.

Usando a câmera para escanear o QR code do site WhatsApp Web (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

Como instalar o WhatsApp Desktop no Linux

1. Faça download do Franz

Use o navegador para acessar meetfranz.com/#download. O Franz é um cliente gratuito baseado em Chromium com suporte a diferentes mensageiros, possibilitando baixar o WhatsApp no Linux.

Então, clique na opção “Ubuntu” para fazer download do arquivo .deb para a instalação da aplicação na máquina.

Baixando o arquivo .deb do aplicativo Franz (Imagem: Reprodução/Franz)

2. Use o Terminal para atualizar os pacotes do Linux

Abra o Terminal do Linux para começar a instalação do Franz na sua máquina. Primeiro, use o comando “sudo apt update” (sem aspas) e aguarde a atualização dos pacotes do Linux.

Atualizando os pacotes do Linux no Terminal (Imagem: Reprodução/Linux)

3. Acesse a pasta com o arquivo .deb do Franz

Use o Terminal para acessar a pasta onde você salvou o arquivo .deb do Franz. Por exemplo, caso o arquivo tenha sido baixado no diretório “Downloads”, use o comando “cd ~/Downloads” (sem aspas).

Acessando a pasta com o arquivo .deb do Franz (Imagem: Reprodução/Linux)

4. Instale o Franz no Linux

Use o comando “sudo dpkg -i franz*.deb” (sem aspas) para instalar o Franz na sua máquina. Então, aguarde o processo ser finalizado para fazer o download do WhatsApp no Linux.

Instalando o Franz na distribuição Linux (Imagem: Reprodução/Linux)

5. Abra o Franz

Acesse a sua lista de aplicativos do Linux e abra o Franz.

Abrindo o cliente Franz (Imagem: Reprodução/Linux)

6. Crie uma conta ou faça login no Franz

Clique em “Criar uma conta grátis” ou “Entrar na sua conta” para fazer login no Franz.

Fazendo login no aplicativo Franz (Imagem: Reprodução/Franz)

7. Marque a opção “WhatsApp” e clique em “Vamos lá!”

Ao acessar o Franz pela primeira vez, você verá uma lista de serviços disponíveis após a tela de login. Marque a opção “WhatsApp” e clique em “Vamos lá”, na parte inferior da tela, para avançar.

Selecionando o WhatsApp como serviço de mensagem (Imagem: Reprodução/Franz)

8. Selecione a aba “WhatsApp” e faça login na sua conta do mensageiro

Clique na aba “WhatsApp”, no canto esquerdo da tela, e faça login no WhatsApp usando o seu celular para ler o QR code. Assim, você pode ter uma versão desktop do mensageiro da Meta no Linux.

Abrindo a aba “WhatsApp” para fazer login no WhatsApp Web (Imagem: Reprodução/Franz)

É possível instalar o aplicativo oficial do WhatsApp no Linux?

Não, a Meta não tem uma versão oficial do WhatsApp Desktop para Linux devido à grande variedade de distribuições. Por esse motivo, é necessário usar o navegador ou aplicativos para colocar o WhatsApp em um PC com distribuição Linux.

O WhatsApp para Linux no Franz tem as mesmas funcionalidades da versão oficial?

O Franz é uma aplicação baseada em Chromium, permitindo que a ferramenta se conecte somente ao WhatsApp Web. A versão do mensageiro para navegadores tem recursos diferentes da versão oficial para desktop Windows e macOS.

O WhatsApp Web oferece funções exclusivas comparado a versão desktop, como enviar mídias de visualização única e acesso a Canais e Comunidades pelo navegador. Contudo, não é possível realizar chamadas de voz e vídeo ou pagamentos com o WhatsApp Pay.

Posso usar múltiplas contas de WhatsApp no Linux?

Não é possível conectar múltiplas contas do WhatsApp em um único aplicativo, como o Franz, ou no WhatsApp Web no Linux. Entretanto, você pode usar diferentes navegadores ou janelas anônimas para acessar cada conta do WhatsApp separadamente no mesmo computador.

Dá para fazer chamadas de voz e vídeo ao usar o WhatsApp no Linux?

Não é possível fazer chamadas de voz e vídeo diretamente pelo WhatsApp no Linux. Isso acontece porque as opções de acesso ao mensageiro no Linux são baseadas na versão web, que não oferece suporte completo a todas as funcionalidades.

É possível ler mensagens offline no WhatsApp para Linux?

Não, você não consegue ler mensagens offline no WhatsApp para Linux de forma oficial. O mensageiro da Meta é um serviço online que exige uma conexão com a internet para funcionar corretamente.

Entretanto, se você usa o WhatsApp Web, as últimas mensagens podem aparecer em notificações do seu navegador, mesmo que você esteja offline. É importante dizer que você não conseguirá responder a essas mensagens diretamente pelas notificações.
Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC

Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC
Fonte: Tecnoblog

O Ubuntu 23.04 está entre nós e estas são as principais novidades

O Ubuntu 23.04 está entre nós e estas são as principais novidades

No universo do Linux, abril é um mês de tradições: é quando uma nova versão do Ubuntu é lançada oficialmente (assim como outubro). A bola da vez é o Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster”, que chega com o aprimorado ambiente de desktop Gnome 44, kernel Linux 6.2 e até um novo e amigável instalador.

Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” com o wallpaper da versão (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O versátil Gnome 44

O Gnome 44 é o principal atrativo da distribuição. A nova versão do ambiente de desktop não traz nenhuma grande novidade. Em vez disso, há um conjunto de pequenas mudanças que o tornam interessante não só pelo visual, mas pelo aspecto funcional.

Como exemplo, o OMG!Ubuntu! chama a atenção para as telas de login e bloqueio, que agora exibem um avatar maior do usuário, bem como uma caixa de senha mais larga.

Também há um novo submenu no ícone do Bluetooth que permite conectar ou desconectar dispositivos emparelhados rapidamente. Esse ícone é acessado a partir do menu de configurações rápidas, no canto direito superior. Agora, essa área também é capaz de dar acesso aos aplicativos que estão em segundo plano.

A área de configurações (Settings) recebeu ajustes de interface e novas opções. Por exemplo, a opção Sobre (About) passou a exibir a versão do kernel Linux da distribuição.

Área de configurações do Ubuntu 23.04 com versão do kernel (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Ubuntu Dock, a barra vertical à esquerda da interface, agora é capaz de exibir um contador de notificações nos ícones fixados ali, tal como ocorre no iOS ou no Android.

Outras novidades do Gnome 44 no Ubuntu incluem uma reorganização das opções de acessibilidade e Nautilus (gerenciador de arquivos) capaz de mostrar o conteúdo de uma pasta sem que esta tenha que ser acessada.

De modo geral, a experiência de uso ficou mais fluída. Mérito da continuidade da migração para o kit de desenvolvimento de interfaces GTK 4, trabalho que começou com afinco no Gnome 41.

Acesso rápido aos recursos de acessibilidade (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Kernel Linux 6.2, novo instalador e mais

O Ubuntu 23.04 vem com o kernel Linux 6.2, versão lançada em fevereiro que melhora a compatibilidade com os chips Apple M1, as GPUs Intel Arc e os drivers abertos das placas Nvidia RTX 3000.

Na parte visível, um detalhe notável é o instalador da distribuição, agora totalmente baseado no framework Flutter, desenvolvido pelo Google para facilitar a criação de aplicativos multiplataforma.

Com o Flutter, a Canonical segue mantendo a instalação do Ubuntu intuitiva. A primeira tela envolve a definição do idioma. As demais permitem que o usuário escolha instalação completa ou mínima, defina a sua geolocalização, configure uma conta e até indique um tema claro ou escuro como padrão.

Um detalhe sempre importante no instalador é que, logo após a tela do idioma, você pode escolher entre instalar ou testar o Ubuntu. Nesta última opção, você conhecerá o sistema operacional fazendo-o rodar a partir do pendrive.

Já entre os softwares pré-instalados estão o navegador Firefox 111, o cliente de email Thunderbird 102 e a suíte de escritório LibreOffice 7.5.2.

Firefox no Ubuntu 23.04 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Para desenvolvedores e usuários avançados, há recursos como Ruby 3.1, Python 3.11, Qemu 7.2.0 (para virtualização) e Remmina 1.4.29 (para acesso remoto).

Uma novidade que pode ser desagradável é a total substituição do Flatpak (para instalação e gerenciamento de pacotes) pelo Snap. A explicação dada pela Canonical para isso é que os Snaps são suportados tanto em servidores quanto em desktops, enquanto o Flatpak foi pensado apenas para instalações com interface gráfica (GUI).

Quem quiser continuar com o Flatpak deve instalá-lo a partir dos repositórios do Ubuntu.

Ubuntu 23.04: quando e onde?

O Ubuntu 23.04 “Lunar Lobster” foi lançado oficialmente nesta quinta-feira (20 de abril). Você pode fazer download da imagem de instalação a partir do site oficial. Para quem usa a versão anterior (22.10), a atualização para a nova distribuição pode levar alguns dias para ser liberada.

Note que, na página de download, também é possível encontrar uma imagem minimalista (Netboot Tarball), como apenas 143 MB de tamanho.

O gerenciador de arquivo pode dar prévias do conteúdo de uma pasta (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Para quem está partindo de uma nova instalação, a dica é baixar a ferramenta Rufus. Com ela, é possível criar um pendrive de instalação a partir do Windows (pode ser necessário configurar o computador de destino para dar boot via USB).

Curiosamente, a nova versão marca o retorno de um “sabor” do Ubuntu que havia sido descontinuado em 2016: o Edubuntu, que traz o ambiente Gnome acompanhado de uma série de ferramentas educacionais para crianças e jovens.
O Ubuntu 23.04 está entre nós e estas são as principais novidades

O Ubuntu 23.04 está entre nós e estas são as principais novidades
Fonte: Tecnoblog