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Como tirar a senha do iPhone? Saiba remover o bloqueio do PIN, Touch ID ou Face ID

Como tirar a senha do iPhone? Saiba remover o bloqueio do PIN, Touch ID ou Face ID

Face ID pode ser usado para desbloquear o iPhone, autorizar compras e preencher senhas automaticamente (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

É possível deixar o iPhone sem senha pelas configurações do sistema, seja para remover totalmente o código de acesso (PIN) ou apenas desativar o desbloqueio biométrico via Touch ID ou Face ID.

A senha (código de acesso) é usada para desbloquear o iPhone e proteger informações pessoais. Já o Touch ID (impressão digital) e o Face ID (reconhecimento facial) são métodos de autenticação biométrica utilizados nos aparelhos da Apple.

Neste guia, você vai aprender como tirar a senha do iPhone em poucos passos, com instruções para apagar o código manualmente, remover as digitais cadastradas e redefinir o reconhecimento facial no iOS.

ÍndiceComo desativar o código de acesso do iPhone1. Acesse a seção ‘Face ID e Código’ ou ‘Touch ID e Código’ em ajustes2. Digite a senha atual do iPhone3. Desative o código de acesso e confirme a remoção da senhaComo desativar o Touch ID ou Face ID do iPhone1. Abra os Ajustes do iPhone e acesse a seção de biometria do iOS2. Digite o código de acesso3. Desmarque as opções de uso da biometria4. Apague os dados biométricos cadastradosO que acontece ao tirar a senha do iPhone?Quais os riscos de tirar a senha do iPhone?Por que não consigo tirar a senha do iPhone?É possível tirar a senha do iPhone se eu esqueci o código?Posso reativar a senha do iPhone após removê-la?

Como desativar o código de acesso do iPhone

1. Acesse a seção ‘Face ID e Código’ ou ‘Touch ID e Código’ em ajustes

Abra o app “Ajustes” na tela inicial do iPhone. Em seguida, role para baixo e selecione a opção correspondente ao tipo de desbloqueio configurado no aparelho.

Acesso ao menu “Face ID e Código” é o primeiro passo para alterar ou remover a senha do iPhone (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Digite a senha atual do iPhone

Insira o código de acesso atual para liberar as opções de segurança.

iOS exige a senha atual para permitir mudanças nas configurações de bloqueio e biometria (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Desative o código de acesso e confirme a remoção da senha

Toque em “Desativar Código”. Essa opção está no fim da lista de configurações. Em seguida, digite novamente o código atual para confirmar a ação.

Ao concluir, o iPhone não exigirá mais senha para ser desbloqueado. Funções como Apple Pay e login automático em aplicativos podem ter sido desativadas automaticamente por questões de segurança.

Ao desativar o código, o sistema alerta sobre a perda de recursos como Apple Pay e chaves digitais (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Como desativar o Touch ID ou Face ID do iPhone

1. Abra os Ajustes do iPhone e acesse a seção de biometria do iOS

Na tela inicial, toque no app “Ajustes” para acessar as configurações. Selecione “Touch ID e Código” ou “Face ID e Código”, conforme o modelo do iPhone.

Menu de senha e biometria reúne todas as opções para ativar, desativar ou alterar o bloqueio do iPhone (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Digite o código de acesso

Informe o código atual para visualizar as opções de segurança.

Inserir o código atual é obrigatório antes de modificar qualquer configuração de segurança no iOS (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Desmarque as opções de uso da biometria

Desative todas as opções em “Usar o Touch ID para” ou “Usar o Face ID para”, como desbloqueio, Apple Pay e App Store.

Desativar todas as opções do Face ID impede o uso do reconhecimento facial para autenticação (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

4. Apague os dados biométricos cadastrados

Para Touch ID, toque nas digitais e selecione “Apagar Impressão Digital”. Para Face ID, toque em “Redefinir Face ID”.

A principal diferença está no tipo de sensor: Touch ID é usado em modelos com botão físico; Face ID está presente em modelos com reconhecimento facial.

A função “Redefinir Face ID” remove os dados salvos e desativa o desbloqueio com o rosto (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

O que acontece ao tirar a senha do iPhone?

Sem a senha de bloqueio, o iPhone deixa de exigir autenticação para desbloquear a tela e acessar recursos sensíveis. Isso reduz a proteção do sistema e limita o funcionamento de algumas ferramentas importantes:

Apple Pay é desativado automaticamente;

Apps que exigem autenticação deixam de funcionar corretamente;

O recurso de Proteção de dispositivo roubado pode não ser acionado.

Quais os riscos de tirar a senha do iPhone?

Remover a senha do iPhone pode facilitar o acesso ao aparelho, mas também expõe o usuário a riscos importantes. Assim como ocorre ao tirar a senha do Android, a ausência de bloqueio permite o seguinte em caso de perda ou roubo:

Acesso total à galeria, e-mails, redes sociais e aplicativos bancários;

Possibilidade de golpes com seus dados pessoais;

Perda de controle sobre mensagens e contas conectadas.

Por que não consigo tirar a senha do iPhone?

O iOS pode bloquear a opção de remover a senha por motivos de segurança. Isso acontece quando algumas configurações estão ativas ou há restrições aplicadas ao sistema. Veja os principais fatores que impedem a remoção do código:

Tempo de Tela com restrições ativas: configurações de Conteúdo e Privacidade podem impedir alterações na senha;

Cartões no Apple Pay: manter métodos de pagamento ativos exige autenticação por código;

Perfis de gerenciamento (MDM): perfis instalados por empresas ou instituições podem bloquear a função;

iCloud Keychain ativado: o recurso de senhas salvas pode interferir na remoção do código em alguns casos;

Atualização pendente no iOS: versões desatualizadas podem conter falhas que afetam essa função.

No entanto, os fatores acima não impedem que você mude a senha do iPhone, caso não queira removê-la completamente.

É possível tirar a senha do iPhone se eu esqueci o código?

Sim, mas exige restaurar o iPhone para as configurações de fábrica. O sistema não permite desativar o código sem autenticação, então é necessário apagar todos os dados do aparelho.

Esse processo pode ser feito com o Finder (no macOS) ou iTunes (no Windows), desde que o usuário tenha o ID Apple e a senha vinculados ao dispositivo. A principal alternativa é recuperar a senha do iPhone, caso não queira restaurar o iOS para as configurações de fábrica.

Posso reativar a senha do iPhone após removê-la?

Sim. Se você removeu a senha do iPhone e quer voltar a usar um código de bloqueio, é possível ativar um novo a qualquer momento nas configurações do sistema.

Basta acessar “Face ID e Código” ou “Touch ID e Código” e tocar em “Ativar Código”. O recurso permite colocar nova senha no iPhone com a combinação de sua escolha.
Como tirar a senha do iPhone? Saiba remover o bloqueio do PIN, Touch ID ou Face ID

Como tirar a senha do iPhone? Saiba remover o bloqueio do PIN, Touch ID ou Face ID
Fonte: Tecnoblog

Mais segurança pode significar menos senhas (ou senha nenhuma)

Mais segurança pode significar menos senhas (ou senha nenhuma)

A senha é um dos elementos mais básicos de nossa vida on-line, e da própria computação pessoal. Está presente há décadas: desde o ano do começo da década de 1960, para ser mais preciso.

As chaves de acesso, ou passkeys, podem substituir as senhas tradicionais (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Havia no MIT um computador chamado de Compatible Time-Sharing System (CTSS). Essa máquina foi a precursora de algumas das funcionalidades mais importantes da computação, como o e-mail e o compartilhamento de arquivos.

Uma vez que vários pesquisadores utilizavam o CTSS, era necessário assegurar a privacidade dos arquivos de cada um. Foi nesse contexto que surgiu a senha. Já na época, a solução pareceu óbvia, além de relativamente fácil de implementar. A partir daí, ela se tornou a forma mais difundida de autenticação nos computadores.

Estamos em 2023, no entanto, e muita coisa mudou. Os avanços em segurança da informação foram muitos, mas, quando se fala de senhas, vulnerabilidades sempre estão presentes. Vazamentos ocorrem com frequência, além de golpes para roubo de dados, como o famoso phishing.

Assim, por mais estranho que possa soar, o próximo capítulo da história da autenticação pode ser uma guinada para longe das senhas.

Passkeys entram em cena

As chaves de acesso, ou passkeys, no original, são uma forma de autenticação que vem ganhando mais espaço em plataformas do Google, Apple e Microsoft. Com elas, você não precisa de uma senha para acessar suas contas.

O processo é semelhante ao desbloqueio do celular. Ao invés da senha alfanumérica, você poderá utilizar a biometria facial ou impressão digital para fazer o login em algum serviço. Outros meios de validar sua identidade podem ser o PIN do Windows Hello e o padrão geométrico do celular.

O Google já liberou a funcionalidade para usuários já ativos, mas a oferece como padrão para novas contas. A empresa afirma que as passkeys são 40% mais rápidas do que as senhas tradicionais. Além de mais seguras.

Isso porque ficam armazenadas nos dispositivos em si, como uma chave criptográfica privada. Quando o usuário cadastra uma passkey, outra chave correspondente — a chave pública — é enviada ao serviço em questão. A relação entre ambas é a seguinte, de acordo com o blog de segurança do Google:

Quando você faz login, pedimos ao seu dispositivo que assine um desafio exclusivo com a chave privada. Seu dispositivo só fará isso se você aprovar, o que requer o desbloqueio do dispositivo. Em seguida, verificamos a assinatura com sua chave pública.

Não há necessidade de memorizar uma senha para logar, portanto. E, se não há senha cadastrada, não há senha que agentes maliciosos possam roubar. Sem senhas, não há vazamento de senhas.

É má notícia também para golpistas que praticam o phishing, criando sites falsos que se parecem com os de serviços verdadeiros para coletar dados. Uma vez que não há senha, e a chave pública só fica armazenada num serviço específico — a nuvem do Google, por exemplo —, não há o que ser roubado.

O Google permite até mesmo que a verificação em duas etapas seja pulada com o uso de passkeys. Vale lembrar que muitas pessoas utilizam o SMS como segunda etapa, o que as coloca em risco em caso de SIM swap. Menos uma preocupação.

Senhas por toda parte

No Tecnocast 312, conversamos sobre as passkeys e nossa relação com as senhas. Um ponto destacado é que, ao longo de nossa vida digital, administrar a quantidade de senhas foi se tornando caótico.

O motivo é óbvio para qualquer um que use a internet: tudo exige login e senha. Dessa forma, temos cada vez mais informação para gerir. Isso leva muita gente a criar senhas fracas, ou repetir a mesma senha em diversos serviços, o que não é indicado.

Para ajudar pôr ordem na bagunça, entram em cena os gerenciadores, capazes de gerar senhas fortes e armazená-las. Mas isso não é suficiente: a necessidade por mais segurança traz os aplicativos voltados para verificação em duas etapas para a mesa.

No entanto, ainda há uma parcela significativa de pessoas que não usam essas ferramentas, ou então mantém o SMS como forma básica de autenticação em dois fatores.

Não tem jeito: onde há senha, há vulnerabilidade, por maiores que tenham sido os avanços em segurança da informação nas últimas décadas. Vazamentos ocorrem com frequência, e novos golpes surgem a todo momento.

Por todos esses motivos, fica fácil entender o ímpeto de deixar as senhas para trás. E a adesão das principais empresas de tecnologia tende a tornar a tecnologia mais disseminada nos próximos anos.

O Google não esconde que as passkeys são parte de um projeto. As senhas continuam valendo por agora e certamente continuarão entre nós por muito tempo, afinal, nem todo dispositivo dá suporte às passkeys. Mas isso tende a mudar. O objetivo é claro: construir um futuro sem senhas.
Mais segurança pode significar menos senhas (ou senha nenhuma)

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Fonte: Tecnoblog