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Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação

Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação

Clínica suíça abriu centro de reabilitação para usuários de TikTok (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Uma clínica na Suíça abriu um centro de reabilitação para quem tem dependência digital em TikTok. O centro fica localizado em Thun, cidade da comuna (ou cantão) de Berna, no centro do país. A clínica Meiringen é buscada por adolescentes e jovens adultos, principal público do TikTok — um dos apps mais populares na faixa etária de 12 a 19 anos, segundo a Universidade de Zurique, também na Suíça.

A dependência digital é um dos termos utilizado para se referir às dependências em eletrônicos. Você também pode encontrar esse transtorno sendo chamado de dependência de internet ou tecnológica. Lembrando que, desde a década de 90, com a publicação do CID-10, a OMS considera “vícios” (termo não mais aceito) transtornos mentais.

Clínica está lotada e tem lista de espera

Arrasta para baixo sem parar no TikTok estimula dependência e praticar esportes é uma das alternativas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo a reportagem do jornal suíço Blick, as 30 vagas ofertadas pela clínica estão preenchidas e há uma lista de espera de várias semanas — vagas devem abrir no final de abril. O centro de reabilitação lotou quatro semanas após a sua abertura.

O tratamento da dependência digital envolve a prática de alternativas saudáveis para o uso de TikTok. Por exemplo, os pacientes podem praticar esporte ou atividades artísticas para “suprimir” a vontade de acessar a rede social.

Stephan Kupferschmid, médico chefe da clínica Meiringen, explica que cada faixa etária possui uma terapia que será mais benéfica. Os pacientes internados têm entre 18 e 25 anos. Durante o tratamento, os jovens aprender a organizar sozinhos as suas tarefas diárias, alocando alternativas para o consumo de redes sociais. O médico ainda declara que o TikTok é um “aspirador de atenção” — sugando o usuário para o aplicativo.

Lulzana Musliu, diretora da ONG suíça Pro Juventute (sim, Juventute), destaca que as redes sociais devem reconhecer a sua responsabilidade e seu potencial viciante. Musliu aponta ainda que é necessário ensinar as boas práticas de uso.

Sobre o potencial viciante do TikTok, a União Europeia está investigando se a rede social chinesa descumpriu a legislação sobre proteção de menores de idade e design viciante. A UE busca entender se o app segue utilizando táticas que estimulam comportamentos de dependência nos usuários da plataforma.

Com informações: The Local e Blick
Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação

Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação
Fonte: Tecnoblog

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Aos poucos, operadoras estão cortando os apps ilimitados (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De Barcelona – Aqueles comerciais na TV com WhatsApp ilimitado, TikTok fora da franquia, Instagram com acesso grátis etc. estão com os dias contados. Na avaliação do presidente da Anatel, Carlos Baigorri, as empresas de telecomunicações do Brasil se encaminham para uma nova realidade, na qual irão cobrar pelo acesso a cada conteúdo disponível na internet.

O assunto esteve em pauta na principal feira de conectividade do mundo, a MWC 2024, realizada na semana passada. Eu conversei com Baigorri sobre este tema, tendo em vista, por exemplo, que a Claro fez em fevereiro o movimento de retirar alguns aplicativos ilimitados dos novos planos controle.

Entenda o caso

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações fez a ressalva de que o chamado zero rating não é uma questão regulatória, mas sim comercial. “As empresas de telefonia podem fazer isso. Faz mais de uma década que o Cade avaliou uma denúncia e concluiu que isso não fere a neutralidade da rede”. De acordo com ele, as operadoras não pagam à Meta, por exemplo, para incluir o WhatsApp nos pacotes. Trata-se apenas de uma licença de uso de imagem.

Não por acaso, as principais empresas do setor publicaram uma carta aberta reivindicando o fair share a poucos dias do início da MWC. Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom aparecem entre as signatárias do documento. Elas querem que empresas do porte de Google (com seu YouTube), Meta (com Instagram e WhatsApp) e Netflix ajudem a pagar a conta da manutenção e expansão da infraestrutura de internet pelo mundo.

Operadoras da América Latina e Caribe cobram o chamado fair share (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom estão entre as signatárias do chamado (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O grupo calcula que o consumo mensal médio de 11 GB por smartphone na América Latina deverá quadruplicar para 40 GB até 2028. Elas dizem que os bilhões de dólares movimentados pela indústria de telecomunicações na região não serão suficientes.

O presidente da Anatel nos contou que as reclamações sobre o tema ocorrem desde 2023. O discurso é de que as big tech ocupam a rede, ganham muito dinheiro e não sobra nada para as teles. Baigorri ainda revelou a resposta dele para esta queixa: “É lógico que estão ocupando a sua rede, você está dando tráfego de graça. Quer que aconteça o quê?”

Quando perguntado se essa é uma tendência, Baigorri me falou que “imagina que sim”.

Claro e TIM confirmam o fim do zero rating

As grandes companhias estão ligadas nisso. Numa conversa recente, eu perguntei ao diretor de marketing da Claro se estamos nos encaminhando para o fim do zero rating. Márcio Carvalho comentou: “Nós estamos remodelando a nossa oferta. Isso ocorre também em função da migração para o 5G, que tem maior velocidade. No passado, o Instagram era só foto, agora tem vídeo. Não tem como dar um cheque em branco sem saber o que os aplicativos vão fazer no dia seguinte.” Ele ainda disse que a Claro “tem o desafio de continuar investindo e remunerar este investimento.”

Em fevereiro, o presidente da TIM concedeu uma declaração similar à do executivo da Claro: “Fechamos a torneira para o zero rating. Todos os novos planos não têm zero rating para as redes sociais”. Alberto Grizelli ainda comentou que “o mundo era outro” quando a estratégia foi implementada.

E o consumidor, como fica?

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Enquanto isso, o consumidor está gastando R$ 100, R$ 150, às vezes R$ 200 por mês para arcar com o custo da internet. Como explicar para este cliente que ele já paga por uma conexão que não deve ficar mais barata, mesmo com a entrada de um possível novo dinheiro?

Baigorri foi sincero: “Essa é uma boa pergunta, eu não sei. Precisava ver a postura do pessoal de marketing das operadoras. Eu compartilho dessa dúvida com você: como eles vão empacotar essa narrativa?”

Ele lembrou que a Agência Nacional de Telecomunicações está realizando uma tomada de subsídios sobre os deveres dos usuários de redes de telefonia. Eles valerão tanto para pessoas físicas – você e eu – quanto para provedores de aplicações que estão conectados à web – como o Google ou o Facebook.

Thássius Veloso viajou para a Espanha a convite da Honor
Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados
Fonte: Tecnoblog

TikTok será investigado na UE por descumprir legislação

TikTok será investigado na UE por descumprir legislação

União Europeia quer saber se o TikTok está seguindo as normas da DSA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A União Europeia (UE) abriu uma investigação sobre possíveis violações do Ato de Serviços Digitais (DSA) pelo TikTok. O bloco econômico quer identificar se a rede social descumpriu os artigos relacionados a proteção de menores de idade, transparência de anúncios, acesso de dados a pesquisadores, design viciante e conteúdo nocivo. O DSA visa ampliar a transparência das redes sociais e combater o mal-uso das plataformas.

No comunicado à imprensa, a UE explica que, com base na investigação preliminar e relatórios enviados pelo TikTok, focará as próximas etapas do processo em quatro pontos:

Efeitos negativos do design, interface e algoritmo do TikTok, que podem estimular comportamentos viciantes

Realização das exigências do DSA para fornecer mais segurança e privacidade para menores de idade.

Seção para checagem de histórico de anúncios na plataforma

Avaliação de medidas para aumentar a transparência na plataforma, o que inclui facilitar o acesso de dados para pesquisadores.

TikTok pode ser multada em 6% do seu faturamento global

TikTok faturou alto em 2023 e pode pagar caro no fim das investigações (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Caso a investigação da União Europeia prove que o TikTok falhou em cumprir a legislação, a rede social pode ser punida em até 6% do seu faturamento global, levando em conta o valor apresentado no encerramento de um ano fiscal.

Em 2023, a plataforma chinesa teve uma receita de US$ 10 bilhões (R$ 49,6 bilhões). Ou seja, uma multa por violações da DAS poderia custar ao TikTok US$ 6 bilhões — ou R$ 29,8 bilhões.

Um dos objetivos da DSA é combater as estratégias das redes sociais para viciar os usuários. Por exemplo, o design de rolagem infinita e algoritmos altamente precisos na recomendação de conteúdo. Para resolver esse problema, o TikTok lançou um feed que usa a localização geográfica no lugar do algoritmo.

No caso das medidas para proteger os jovens que usam a plataforma, a União Europeia focará em investigar se o TikTok transformou algumas configurações em escolha padrão para menores de idade.

A DSA exige que algumas opções da rede social sejam automaticamente escolhidas para esse público. O Instagram, principal rival da rede social chinesa, atende essa norma fechando as contas dos jovens e impedindo que estranhos enviem DMs. Ao restringir automaticamente algumas funcionalidades dos perfis dos menores de idade, as redes sociais criam uma camada extra de proteção para esse público.

Com informações: TechCrunch
TikTok será investigado na UE por descumprir legislação

TikTok será investigado na UE por descumprir legislação
Fonte: Tecnoblog

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Em março de 2022, uma reportagem do The Washington Post revelou que o Facebook teria contratado uma firma de consultoria para lançar uma campanha difamatória contra o TikTok. Era um momento tenso para a empresa, que, pela primeira vez em sua história, registrava perda de usuários.

As redes sociais podem estar acabando, mas o Facebook, não (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A ideia da campanha era associar o TikTok a desafios e trends perigosas, criando uma imagem problemática para a empresa. O objetivo, é claro, era colocar algum empecilho no caminho do aplicativo de vídeos, provável destino dos usuários que abandonavam o Facebook.

O caso parecia indicar uma empresa desesperada, sem saber como preservar a relevância de seu principal produto. O TikTok, por sua vez, era o novo acontecimento no universo das mídias sociais. Um inesperado concorrente que evidenciava a falta de inovação do Facebook.

Só que muita coisa mudou de lá para cá. Os resultados financeiros mais recentes da Meta apresentam números sólidos. E isso inclui também o Facebook, que, diferente do cenário de 2022, cresceu em número de usuários.

No ano em que comemora seu vigésimo aniversário, a rede de Mark Zuckerberg mostra que ainda está bem viva.

Sinônimo de rede social

O Tecnocast 321 teve como tema os 20 anos do Facebook. Um dos pontos abordados na conversa foi a maneira como a plataforma conseguiu se definir como um sinônimo de rede social.

É claro que o Facebook não foi o primeiro site onde era possível criar um perfil, adicionar amigos, mandar recados e outras funções semelhantes. Antecessores como o Friendster e o Myspace já apresentavam essas funcionalidades. Isso sem falar no Orkut, queridinho entre os brasileiros.

Mas o jeito como o Facebook conseguiu concentrá-las num só lugar e expandir o aspecto social da rede é que o tornou o principal exemplar desse tipo de plataforma. Em dado momento, a quantidade de recursos disponíveis tornava difícil para qualquer outro concorrente oferecer algo que o Facebook já não tivesse.

Feed com atualizações, grupos fechados, páginas que podiam ser seguidas para acompanhar conteúdos específicos, chat, aniversários, eventos. Esse conjunto de elementos formava um ecossistema onde o usuário tinha inúmeros motivos para ficar.

No meio do caminho, a plataforma fazia experiências. Ajustes no feed; novos recursos, como o Facebook 360º (quem lembra?); e até mesmo uma tentativa de competir com a Twitch através do Facebook Gaming.

Site do Facebook (Imagem: Austin Distel/Unsplash)

Vários desses experimentos falhavam, e plataforma os deixava de lado. Na prática, eram tentativas de acrescentar ao que a rede já tinha de sólido. Mesmo quando coisas novas fracassavam, o de sempre continuava funcionando — e trazendo os usuários de volta.

Outro ponto que fortalecia ainda mais o Facebook enquanto rede social era que, em determinado momento, todo mundo já estava lá. Seus amigos, familiares, colegas de faculdade. Ir para outro lugar fazia menos sentido num contexto como esse.

É claro que tamanha concentração de gente num único espaço trouxe seus problemas. E os problemas do Facebook, apesar de seu indiscutível sucesso, se multiplicaram ao longo de seus 20 anos.

Privacidade, bolhas e desinformação

Por melhores que sejam os números reportados — 3.07 bilhões de usuários mensais e 2.11 bilhões de usuários diários —, é inegável que o Facebook de hoje tem um problema de imagem. Os inúmeros escândalos na plataforma são responsáveis por isso.

O mais famoso de todos é o da Cambridge Analytica, quando a empresa de consultoria política teve acesso a dados de 50 milhões de usuários. Tudo devido a permissões dadas a aplicativos externos. De posse dessas informações, foi possível disparar propaganda política direcionada.

A reputação da empresa saiu manchada, e continuaria assim devido a outros casos envolvendo falhas de privacidade. Outro ponto sensível foi a desinformação, que, segundo pesquisadores, recebia muito mais engajamento na plataforma do que histórias e matérias de fontes fidedignas.

A imagem do Facebook como um local cheio de fake news é herdada de eleições recentes, quando a circulação desse tipo de conteúdo se tornou lugar-comum na rede. Isso pôde ser verificado tanto no contexto das últimas eleições americanas quanto nas eleições brasileiras mais recentes.

Notificação para quem interagiu com fake news sobre COVID-19 (Imagem: Divulgação/Facebook)

Da mesma forma, passou-se a questionar mais o papel dos algoritmos na criação de bolhas ideológicas, que reforçam as convicções dos usuários pela oferta reiterada de conteúdos com os quais a pessoa já concorda. Uma espécie de barreira que dificulta o contato com quem pensa diferente.

Estes problemas certamente fizeram o Facebook perder usuários. A saída de muitos nessa época, combinada à perda de usuários mais jovens nos anos recentes, ajudou a criar a noção de uma rede decadente, onde apenas os nossos pais estão.

Os números, no entanto, continuam contando outra história.

Onde está o foco de Mark Zuckerberg?

Em 2021, o metaverso foi apontado como o projeto principal da Meta. A empresa ganhou até um novo nome por conta disso. Mas é evidente que a ideia não ganhou a tração que Zuckerberg gostaria.

Agora, o criador do Facebook e CEO de sua empresa-mãe volta sua atenção para inteligência artificial. Nenhuma surpresa aí: é o que todos no mercado de tecnologia estão fazendo.

Antes disso, houve o lançamento do Threads, concorrente do Twitter. E ainda outros projetos ao longo dos últimos anos que capturaram a atenção de Zuckerberg, desde streaming de vídeo até a criação de uma criptomoeda.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

Uma matéria recente da Bloomberg descreve essas mudanças de foco do chefão da Meta como tentativas de criar algo maior que o Facebook, que possa fortalecer as perspectivas da empresa para o futuro.

No entanto, o Facebook segue sendo o produto mais popular da Meta. Por mais que o crescimento não seja tão acentuado quanto no passado e que usuários jovens estejam migrando para o TikTok, algo no Facebook ainda faz com que mais de 2 bilhões de pessoas o acessem todos os dias.

Num momento em que se fala sobre o fim das redes sociais, com novas formas de consumo de conteúdo tomando o lugar das antigas formas de interação on-line, a maior rede de todas mostra que não está nem perto do fim.
Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum
Fonte: Tecnoblog

TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)

TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)

TikTok quer youtubezar uma parte dos vídeos na plataforma (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TikTok está incentivando criadores de conteúdo a publicar vídeos longos na horizontal — sim, igual ao formato de vídeo mais popular no YouTube. A plataforma chinesa começou a enviar o comunicado aos tiktokers na última semana. Vídeos nesse formato podem receber um impulsionamento de divulgação por 72 horas.

Quando o TikTok começou a botar medo nas redes sociais do ocidente, começamos a ver a “tiktokização” nas plataformas. A Meta foi mais rápida que o Google e levou o Reels para o Instagram. Pouco tempo depois, o YouTube lançou o Shorts. Como o mundo não gira, capota, o TikTok começa a “youtubezar” o seu conteúdo.

TikTok quer vídeos longos e na horizontal

@candicedchap Replying to @Kaloneal #longervideo #horizontal #tiktoktips ♬ original sound – Just call me Sunshine

Como mostra o comunicado do TikTok, divulgado por alguns criadores de conteúdo na plataforma, usuários que publicarem vídeos com mais de um minuto e na orientação horizontal podem receber um impulsionamento de divulgação por até 72 horas. Resumindo: o TikTok vai dar mais alcance sem cobrar nada por isso.

Para poder receber esse bônus, além de cumprir as exigências do formato de vídeo, as contas precisam ter mais de três meses, o conteúdo precisa ser original, não ser publi e nem uma conta governamental, de político ou de partido. Vídeos de dublagem são desencorjados.

O uso da hashtag #longervideos é opcional, mas esse ponto da mensagem entrega algo bem importante: o TikTok quer facilitar a busca por esse formato na plataforma e a ajudar na divulgação. Afinal, não basta você entregar um conteúdo se o usuário terá dificuldade em buscá-lo. E muito menos jogar no ralo o esforço do criador que produziu o vídeo.

A adoção de vídeos longos na horizontal é, obviamente, um novo meio do TikTok ganhar mais dinheiro com anúncios. Esse formato é preferível pelos anunciantes e permite à plataforma vender mais espaços em um vídeo. Pegando o YouTube de exemplo, o Google pode colocar dois anúncios seguidos e, em alguns casos, propagandas de 15 segundos que não podem ser puladas.

Com informações: The Verge e Android Headlines
TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)

TikTok agora quer vídeos na horizontal (tipo YouTube)
Fonte: Tecnoblog

Tiktoker devolve os 56 iPhones recebidos da Apple por engano

Tiktoker devolve os 56 iPhones recebidos da Apple por engano

60 iPhones 15 Pro Max foram devolvidos após falha na entrega da Apple (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

O tiktoker que recebeu 60 iPhones 15 Pro Max de 1 TB por engano devolveu 57 unidades do smartphone. Giovanni Petruzziello fez um pedido de quatro iPhones 15 Pro Max (um de 1 TB e três de 256 GB) na loja oficial da empresa. A Apple deixou que Petruzziello ficasse com quatro modelos de 1 TB, recebendo de volta a quantidade de smartphones enviados erroneamente.

O criador de conteúdo comprou um iPhone 15 Pro Max de 1 TB para uso próprio e mais três modelos de 256 GB para seus funcionários. No entanto, ao receber a encomenda, a transportadora entregou quatro caixas, uma pequena e três grandes.

Nas maiores estavam os 60 iPhones 15 Pro Max enviados por engano (avaliados em R$ 470 mil), enquanto a menor trazia o smartphone que Petruzziello comprou para si. Ironicamente, o modelo é o mais procurado da nova série e suas entregas estão entre as mais demoradas — também causada por atraso na produção.

@legends_gio For the sake of privacy I cut out the footage of the man who I handed them off to #apple #iphone15 ♬ original sound – Legends_gio

Tiktoker “faz o certo” e devolve iPhones enviados

A ação de Giovanni Petruzziello de devolver os 57 iPhones enviados por engano foi o certo a se fazer — do ponto de vista moral e ético. No entanto, a legislação americana permite que um cliente fique com itens enviados erroneamente, como se fossem “brindes”. Pelo menos os pedidos dos três iPhones 15 Pro Max de 256 GB ganharam um upgrade para a versão de 1 TB.

Ainda assim, a boa ação de Petruzziello provavelmente não mudará a situação do funcionário que cometeu o erro no envio, seja uma demissão ou algum tipo de punição. Na verdade, ninguém sabe com certeza o que houve para que 60 iPhones fossem enviados para uma única pessoa — e a Apple não se pronunciou e nem se pronunciará sobre o tema.

E o que a Apple fará com esses modelos retornados? Os que tiverem problemas nas caixas devem ser vendidos como modelos recondicionados. E com a alta demanda pelo iPhone 15 Pro Max, os zerados provavelmente serão vendidos como novos (até porque estão lacrados e em caixas sem problema).

Com informações: PhoneArena
Tiktoker devolve os 56 iPhones recebidos da Apple por engano

Tiktoker devolve os 56 iPhones recebidos da Apple por engano
Fonte: Tecnoblog

Reels do Instagram: o que é, como fazer e como funcionam os vídeos curtos na rede social

Reels do Instagram: o que é, como fazer e como funcionam os vídeos curtos na rede social

Instagram Reels (Imagem: Divulgação / Instagram)

Reels são vídeos do Instagram feitos principalmente para consumo rápido no formato vertical. Esse tipo de conteúdo é encontrado em uma seção dedicada no app do Instagram, mas também pode ser exibido no feed tradicional da rede social.

É possível editar um reels pelo celular com ferramentas de texto, música e filtros, entre outros recursos. O Instagram permite a publicação de Reels pelo PC, mas a edição é mais limitada pela web.

A seguir, entenda em detalhes o que é Reels, veja o passo a passo de como criar esse tipo de conteúdo, e tire outras dúvidas sobre como funcionam os vídeos curtos do Instagram.

Tabela de conteúdosO que é Reels no Instagram?Como fazer Reels no Instagram1. Abra o Instagram e toque em “+” para criar um reel no Instagram2. Selecione a opção “Reels” para começar a criar seu vídeo3. Edite a duração de cada cena no Reels e adicione novos vídeos4. Personalize o reel com música, texto ou filtros e outros recursos5. Defina uma capa para o seu reel6. Ajuste a capa do reel na grade do perfil7. Edite as configurações de compartilhamento do ReelsQuais são os principais recursos para criar um Reels?Como funciona o Reels do InstagramQuanto tempo pode durar um reel do Instagram?O que colocar no reel do Instagram?Posso fazer reels apenas com fotos no Instagram?Posso fazer reels com Stories do Instagram?Posso fazer reels com vídeo pronto?Tem como saber quem visualizou meu Reels no Instagram?O Instagram deixa salvar rascunho no Reels?Posso baixar um vídeo do Reels?Onde fica o Reels do Instagram?Posso colocar um reel no feed depois de postar?Como pesquisar Reels no Instagram?Posso compartilhar o reel de outra pessoa no Instagram?O Instagram mostra quem compartilhou meu reels?Posso postar vídeo no Instagram sem ser Reels?Qual é a diferença entre Reels e Stories do Instagram?Qual é a diferença entre Reels e publicação do Instagram?Qual é a diferença entre Reels e IGTV?

O que é Reels no Instagram?

O Reels é um recurso do Instagram para criar e compartilhar vídeos curtos em formato vertical (9:16). É possível editar reels diretamente no app do Instagram para adicionar música, texto, filtros, entre outros efeitos.

Os reels publicados no Instagram são exibidos em um feed infinito ordenado por algoritmos de recomendação. O termo “reels” significa “carretel”, e está relacionado a essa dinâmica de revelar novos vídeos à medida que “desenrolamos” o feed.

Como fazer Reels no Instagram

1. Abra o Instagram e toque em “+” para criar um reel no Instagram

Acesse o menu de criação do Instagram tocando no ícone de “+” que fica no menu inferior do aplicativo.

2. Selecione a opção “Reels” para começar a criar seu vídeo

O menu de criação permite fazer Reels, Stories e publicações comuns no Instagram. Selecione “Reels” para ter acesso às ferramentas de criação para vídeos curtos.

Você pode escolher o modo “Câmera” para gravar conteúdo diretamente para o Reels usando uma série de ferramentas criativas, como mostra a imagem abaixo. Quando terminar, toque em “Avançar”.

Outras opções para fazer um reels são: escolher um vídeo pronto na galeria; começar um reel a partir de um áudio em alta ou criar um reel a partir de um modelo pronto.

3. Edite a duração de cada cena no Reels e adicione novos vídeos

Com o vídeo pronto na tela, é possível fazer ajustes na duração de cada cena. Movimente a linha do tempo que exibe os quadros do seu vídeo do Reels para encurtar ou aumentar a duração do vídeo. Você pode usar a opção “Dividir” para cortar um vídeo e o “Substituir” para inserir trocar o vídeo.

4. Personalize o reel com música, texto ou filtros e outros recursos

Para deixar o seu reel mais atrativo, você pode adicionar um áudio, inserir texto, figurinhas e filtros ao vídeo.

5. Defina uma capa para o seu reel

É possível adicionar uma foto de capa do rolo da câmera ou deslizar o dedo pelos quadros do seu reel para escolher o melhor frame para a capa.

6. Ajuste a capa do reel na grade do perfil

Movimente os dedos para cima e para baixo para encontrar o melhor enquadramento para a capa do reel. Essa opção é especialmente importante caso você deseje publicar o reel no seu feed (grade do perfil).

7. Edite as configurações de compartilhamento do Reels

Após definir uma legenda, configurar marcações do reels, a privacidade da publicação e o compartilhamento automático em outras contas, estará tudo pronto para publicar seu reels.

Você pode tocar em “Compartilhar” para publicar na hora ou salvar o reels como rascunho para editá-lo posteriormente.

Quais são os principais recursos para criar um Reels?

O Instagram oferece diversas ferramentas para gravar e editar vídeos curtos de forma criativa com o Reels. Os principais recursos de criação para quem usa o modo “câmera” do Reels são:

Áudio: permite pesquisar uma música no Instagram para adicionar ao reel. Você também pode navegar pelas músicas salvas para escolher um áudio ou gravar uma narração.

Efeitos (filtros): são os populares filtros do Instagram, também utilizados nos Stories. Navegue em uma galeria repleta de efeitos e busque por temas específicos para encontrar o filtro ideal.

Tela verde: recorta o assunto do vídeo e permite definir uma imagem de fundo para o reel.

Sua vez (correntes do Instagram): permite encontrar figurinhas de correntes do Instagram para participar com o Reels. O “Sua Vez” também está disponível nos Stories.

Duração: permite definir se o Reels terá no máximo 15, 30, 60 ou 90 segundos.

Layout:permite dividir a tela em até seções diferentes no Reels. Você pode gravar uma por vez ou utilizar fotos e vídeos diferentes da galeria em cada seção.

Velocidade: deixa acelerar ou desacelerar um vídeo do reels.

Temporizador: serve parainiciar uma contagem antes de começar a gravar um reel. É ideal para quem grava sozinho ou precisa de tempo para ajustar a cena após o disparo do obturador.

Modo duplo do Instagram: permite gravar reels com a câmera frontal e traseira ao mesmo tempo.

Controle de gestos:

Alinhar: use essa opção para fazer efeitos de transição no Reels facilmente, alinhando a posição de objetos ou pessoas.

Como funciona o Reels do Instagram

Reels é um tipo de vídeo curto do Instagram pensado para o consumo na vertical, isto é, sem que o usuário precise virar o smartphone para assistir ao conteúdo em tela cheia. O formato é inspirado no TikTok, aplicativo rival, e virou febre pela dinâmica considerada “viciante”.

Não é preciso ativar nenhuma configuração no Instagram para usar o Reels. Basta tocar no “+” para criar uma nova publicação e escolher a opção “Reels” para começar uma gravação ou utilizar um vídeo pronto da galeria.

Quanto tempo pode durar um reel do Instagram?

A ferramenta de criação do Reels permite fazer vídeos com duração de até 90 segundos. No entanto, qualquer vídeo de até 15 minutos é compartilhado como Reels no seu perfil do Instagram.

Assim como os vídeos curtos, reels mais longos podem usar os recursos de música, texto, filtros, stickers e enquetes.

Porém, apenas os reels com menos de 90 segundos podem ser recomendados e vistos por mais pessoas na rede social.

Posso acelerar um vídeo do reels?

Sim. Você pode gravar reels acelerados em até 3x de forma nativa. Outra opção é usar o Hyperlapse para fazer time-lapse no Instagram.

O que colocar no reel do Instagram?

O Instagram permite criar reels de até um minuto e meio com vídeos ou fotos. Você pode colocar legenda no reel para tornar o conteúdo acessível a todos e em qualquer momento.

Um reel também pode conter um texto falado para ficar mais interativo, e você pode adicionar uma música em alta ao vídeo se quiser entrar em trends e aumentar as chances de viralizar.

Caso prefira adicionar uma narração própria ao Reels, é possível gravar um áudio na própria ferramenta usando o recurso Voice Over.

Outra forma de tentar mostrar o seu vídeo a mais pessoas é usar hashtags populares nos seus reels.

Posso colocar link no Reels do Instagram?

Não. Os links clicáveis só podem ser postados nos Stories, Instagram Direct (DMs) e na bio do Instagram.

Posso fazer reels apenas com fotos no Instagram?

Sim. O Instagram permite editar uma sequência de fotos ou intercalar vídeos e fotos para publicar no Reels.

Posso fazer reels com Stories do Instagram?

Sim. O Instagram permite fazer um reel com stories novos ou antigos, por meio do próprio Instagram Stories, dos Destaques ou do Arquivo. Ao transformar um story em reel, as publicações podem ser encontradas por mais usuários e não somem após 24 horas.

Posso fazer reels com vídeo pronto?

Posso adicionar um filtro a um vídeo pronto no Reels?

Sim. O Instagram permite aplicar filtros em reels feitos a partir de um vídeo pronto ou gravados com a ferramenta de criação.

Posso usar um vídeo pronto para responder comentários com Reels no Instagram?

Sim. Ao tocar no ícone de câmera dentro do campo de comentários do Instagram, é possível gravar um Reel para responder o comentário ou usar um vídeo pronto que esteja na sua galeria.

Tem como saber quem visualizou meu Reels no Instagram?

Não. O Instagram, diferentemente do TikTok, não mostra quem visualizou seu Reels. Você só pode ver quem efetivamente curtiu ou comentou no seu Reels. Também dá pra saber quantas pessoas visualizaram o Reels por meio do número de reproduções, que é exibido publicamente.

O que é reprodução no Reels?

O número de reproduções equivale a quantas vezes um reel começa a rodar após ser acionado automaticamente ou de forma manual.

As reproduções são apenas uma das métricas do Instagram, que incluem também outros parâmetros, como o número de comentários e curtidas, entre outros insights.

O Instagram deixa salvar rascunho no Reels?

Sim. Você pode salvar um reel como rascunho caso deseje terminar a publicação/edição do vídeo posteriormente. Para encontrar um rascunho do Reels, é só acessar a aba de Reels no seu perfil do Instagram.

Posso baixar um vídeo do Reels?

Sim. Você pode baixar seu próprio reel na tela de criação do Reels, ou usar sites e apps de terceiros para baixar um vídeo do Reels de outra pessoa, desde que ela não tenha uma conta privada no Instagram.

Onde fica o Reels do Instagram?

O Instagram tem uma aba dedicada ao Reels no seu perfil, onde agrupa os vídeos do tipo publicados por você. Todos os Reels postados na sua conta entram obrigatoriamente nessa aba (indicada pela seta número 1 na imagem a seguir), e podem ou não ser exibidos no seu perfil principal (chamado popularmente de “feed”).

Reels do Instagram ficam em seção dedicada no perfil, e têm menu próprio (Imagem: Reprodução/Instagram)

A rede social também exibe reels de outros usuários em um feed próprio, que funciona por meio de algoritmos de recomendação. Para acessar, basta tocar no ícone de Reels que fica no menu inferior do app, como mostra a seta número 2 na imagem acima.

Posso colocar um reel no feed depois de postar?

Sim. Caso opte por compartilhar um conteúdo apenas no Reels durante a publicação, o usuário pode acessar as configurações do post para colocar o reel no feed do Instagram posteriormente.

Como pesquisar Reels no Instagram?

Para buscar um reel, acesse a aba Explorar do Instagram tocando na lupa (menu inferior). Depois, escreva o termo que deseja buscar e dê enter. O Instagram exibe um mix de fotos e vídeos de acordo com o seu perfil.

Para pesquisar apenas vídeos do Reels, role as opções de conteúdo lateralmente até encontrar a aba “Reels”, como mostra a imagem abaixo.

Instagram permite pesquisar Reels pela aba Explorar (Imagem: Reprodução/Instagram)

Posso compartilhar o reel de outra pessoa no Instagram?

Sim. O Instagram tem um menu de compartilhamento que permite repostar um reel nos Stories, enviá-lo via DM ou compartilhar em aplicativos de terceiros. Entretanto, vale lembrar que o compartilhamento está sujeito à privacidade da conta.

Você também pode usar a ferramenta remix para repostar um reel em dueto, caso o dono da publicação deixe essa opção ativada nas configurações.

O Instagram mostra quem compartilhou meu reels?

Sim. O Instagram permite ver quem compartilhou seu Reels publicamente nos Stories nas últimas 24 horas.

Posso postar vídeo no Instagram sem ser Reels?

Sim. A história dos vídeos no Instagram começou bem antes do Reels, e ainda é possível usar outros recursos da rede social para compartilhar vídeos à moda antiga.

Ao postar um vídeo em um carrossel no Instagram, a publicação não vai para o Reels, mas é exibida no feed dos seus seguidores.

Além disso, vídeos individuais longos, com duração maior que 15 minutos, não são transformados em um reel, permanecem como uma publicação do Instagram.

Também é possível postar vídeos que somem após 24 horas no Instagram Stories.

Qual é a diferença entre Reels e Stories do Instagram?

Os reels são vídeos curtos, com formato preferencialmente vertical, exibidos em um feed de rolagem infinita, e não desaparecem a menos que o dono do post o exclua ou arquive. Eles são diferentes dos Stories do Instagram, que podem ser fotos ou vídeos, e somem após 24 horas.

Outras diferenças entre Reels e Stories incluem a distribuição e duração: os vídeos do Reels aparecem na aba Explorar, os stories não; Reels convencionais podem ter até 90 segundos, cada story do Instagram pode ter no máximo 60 segundos.

Qual é a diferença entre Reels e publicação do Instagram?

Reels são vídeos curtos exibidos em um feed de rolagem infinita para usuários do Instagram. Eles são ordenados por um algoritmo de recomendação que visa proporcionar descoberta de conteúdo, e tem mais chances de serem encontrado por quem não segue você. Já as publicações do Instagram são fotos e/ou vídeos voltados para os seus seguidores.

Qual é a diferença entre Reels e IGTV?

O Reels é um formato de vídeo curto do Instagram feito para rivalizar com os vídeos do TikTok. A experiência é mais dinâmica e voltada para o entretenimento, com conteúdos exibidos em um feed de rolagem infinita.

Já o IGTV foi a primeira aposta do Instagram para vídeos no formato vertical, mas tinha uma proposta mais voltada a vídeos longos (de até 60 minutos) e perdeu os holofotes para o Reels. Hoje o IGTV se chama apenas “Vídeo do Instagram”.
Reels do Instagram: o que é, como fazer e como funcionam os vídeos curtos na rede social

Reels do Instagram: o que é, como fazer e como funcionam os vídeos curtos na rede social
Fonte: Tecnoblog

Apple envia 60 iPhones 15 Pro Max por engano para TikToker

Apple envia 60 iPhones 15 Pro Max por engano para TikToker

Novo telefone “super-premium” da Apple custa a partir de US$ 1.199 nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

Histórias de encomendas enviadas errado são bem comuns, mas nada será igual ao caso do TikToker Giovanni Petruzziello. O criador de conteúdo foi surpreendido ao receber 60 unidades do iPhone 15 Pro Max da Apple em casa.

Em um vídeo no TikTok, Petruzziello explica que encomendou quatro iPhone 15 Pro Max em uma loja oficial da Apple pelo valor de quase US$ 3.400 – cerca de R$ 16.650 na atual conversão. Contudo, a fabricante entregou uma grande remessa de aproximadamente US$ 96 mil (R$ 470 mil).

@legends_gio Someone reallyyy screwed up #fyp ♬ original sound – Legends_gio

Entenda a história

Petruzziello conta que comprou um iPhone 15 Pro Max de 1 TB e três modelos de 256 GB para a equipe de mídia. Entretanto, ele recebeu um pacote menor e três caixas maiores da transportadora da Apple.

O envelope menor trazia apenas um dispositivo de 1 TB. Sem entender o que ocorreu, o TikToker decidiu abrir as outras caixas e notou que elas traziam uma remessa com 60 aparelhos também com armazenamento de 1 TB.

Em outro vídeo no TikTok, Petruzziello diz acreditar que o envio das unidades a mais tenha sido um erro de um funcionário da loja da Apple. Ele supõe que a pessoa estava realizando vários pedidos e deve ter trocado as informações dos clientes.

Apple está tendo dificuldade de atender a demanda do iPhone 15 Pro Max (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

O TikToker explica que não houve cobrança a mais no seu cartão de crédito. Dessa maneira, existe a possibilidade de ter realmente ocorrido algum erro interno de logística da Apple.

Nos Estados Unidos, o cliente não tem obrigação de devolver um pedido enviado com itens a mais e pode considerá-los como um “brinde”. Então, Petruzziello revela que ainda não sabe o que irá fazer com os 60 telefones que recebeu.

Escassez de iPhone 15 Pro Max

A história fica mais curiosa ao lembrar que a Apple tem tido dificuldades de suprir a alta demanda do iPhone 15 Pro Max. Problemas na cadeia de suprimentos fez a big tech atrasar a entrega de alguns aparelhos para o início de novembro.

O recente relatório financeiro do 4º trimestre fiscal indica que as vendas da série iPhone 15 ajudaram a empresa a atingir US$ 43,8 bilhões em vendas líquidas. O valor é equivalente a 49% da receita total da fabricante no período (US$ 89,5 bilhões).

Com informações: TikTok e 91mobiles
Apple envia 60 iPhones 15 Pro Max por engano para TikToker

Apple envia 60 iPhones 15 Pro Max por engano para TikToker
Fonte: Tecnoblog

TikTok está mostrando links do Google no resultado das pesquisas

TikTok está mostrando links do Google no resultado das pesquisas

O TikTok segue aprimorando os resultados das buscas em seu aplicativo. Agora, a rede social está testando, em alguns países, links para pesquisas no Google. Desse modo, o usuário que fizer uma busca na plataforma poderá continuar a sua pesquisa no “concorrente”.

TikTok está testando link para pesquisas do Google no resultado das buscas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um porta-voz do TikTok confirmou para o site The Verge que a plataforma está testando esse recurso. No entanto, ele não especificou em quais países o teste está disponível. Já o Google negou comentar o assunto.

Aqui no Tecnoblog, usamos um aparelho Android e dois iPhones (onde o widget da Wikipedia já está liberado) para buscar o resultado do Google no TikTok, mas não encontramos o link do Google. Pelo jeito, o Brasil está fora desses testes.

TikTok e Google: de rivais para possíveis parceiros?

Há alguns meses, TikTok vem ganhando espaço como “motor de busca” dos Gen Z. No entanto, esse público utiliza a plataforma de vídeos curtos para buscar avaliações de locais, como restaurantes. Ainda assim, é um hábito que vai preocupando o Google.

Agora, com o aparecimento desse recurso para continuar a busca no Google, o cenário muda. Principalmente com os governos pegando mais firme nos monopólio das empresas de tecnologia. O Google está em um processo de antitruste, enquanto o TikTok terá que se adequar à Lei de Mercados Digitas (DMA, em inglês) — a DMA apresenta algumas regras contra práticas anticompetitivas.

Botão para pesquisar assunto no Google aparece no resultado das buscas do TikTok (Imagem: Radu Oncescu/Twitter)

Fechando uma parceria com o TikTok, o Google pode se complicar no processo antitruste. Afinal, a big tech está ampliando o seu alcance, ganhando vantagem em relação aos rivais (Bing e DuckDuckGo) por levar seu serviço de busca para outra plataforma — e uma que é uma das maiores redes sociais da atualidade.

Já o TikTok está melhor nesse acordo. A plataforma se livraria de uma possível acusação de impedir os seus usuários a acessar serviços de terceiros. Esse ponto da DMA está fazendo até o WhatsApp liberar a integração com outros aplicativos de mensagens. E há uma vantagem para o usuário: se um vídeo não responde, basta clicar no link e abrir o Google.

TikTok está mostrando cartões da Wikipedia

Na semana passada, o TikTok confirmou que assinou uma parceria com a Wikipedia. Até o momento, apenas alguns termos mostram o cartão/widget da sua página na popular enciclopédia online. Esses cartões estão disponíveis no Brasil.
TikTok está mostrando links do Google no resultado das pesquisas

TikTok está mostrando links do Google no resultado das pesquisas
Fonte: Tecnoblog

O feed do Instagram não é mais como antigamente

O feed do Instagram não é mais como antigamente

No ano passado, o Instagram mudou. Adam Mosseri, chefão da companhia, comunicou que vídeos curtos e recomendações estariam muito mais presentes na plataforma.

As regras (não ditas) de estética no Instagram (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Houve reação de usuários descontentes, e até mesmo uma campanha pela volta dos bons e velhos tempos em que as fotos eram o principal apelo do aplicativo. Não deu em nada. O Instagram virou outra coisa e não olhou para trás.

O motivo dessas mudanças é o TikTok. A plataforma chinesa mudou o jogo, capturando a atenção de usuários jovens de um jeito que sacudiu a Meta. Algo precisava ser feito, gostassem os mais saudosistas ou não.

No entanto, explicar tudo a partir de decisões monocráticas de executivos seria um erro. As alterações também são resultado direto de como os usuários vêm se relacionando com o Instagram nos últimos anos. E, se quisermos entender essa dinâmica, basta olhar para o lugar onde tudo começou: o feed.

Os profissionais tomaram conta

No interessante artigo Social Media is Dead, publicado na Business Insider, as jornalistas Sydney Bradley e Amanda Perelli apresentam um quadro curioso: as pessoas estão postando menos no feed do Instagram.

O motivo seria uma ruptura com a lógica mais básica de postagem na plataforma. Nos primeiros anos de funcionamento, o Instagram era um local que celebrava fotos espontâneas, não necessariamente bem produzidas. Pedaços do dia a dia de cada um.

Nesse contexto, seguir alguém na rede tinha um aspecto de sociabilidade. Queríamos ver o que amigos e familiares andavam fazendo e postando. Porém, essa proposta foi mudando pouco a pouco.

Bradley e Perelli apontam a chegada de recursos como filtros, hashtags e a possibilidade de salvar fotos de amigos como o início de tudo. Cada uma dessas funcionalidades, à sua maneira, mexia um pouco com aquela ideia inicial de espontaneidade.

Agora, na hora de postar, você começava a se fazer mais perguntas. Qual filtro usar para deixar essa foto mais bacana? Quais hashtags inserir na legenda para que outros usuários a encontrem? Não é que antes todo mundo fosse 100% despretensioso na hora de postar, mas agora a plataforma sugeria uma curadoria maior do que você compartilhava no feed.

O argumento das autoras é que o ambiente do feed acabou se tornando menos aberto a essas postagens mais naturais. E a chegada dos criadores de conteúdo e influencers à plataforma sacramentou essa tendência. O feed passava a ser dominado por fotos e vídeos super bem produzidos, onde a estética vale tanto — ou até mais — quanto o conteúdo.

Resultado: usuários comuns, pessoas que antes compartilhavam as clássicas fotos de comida, passam a postar menos. O conteúdo mais profissional é o que reina nos feeds, e aquele intento original de acompanhar familiares e amigos foi perdendo seu sentido.

Ou melhor: acabou indo para outros lugares.

Stories, DMs e aplicativos de mensagens

Voltemos a Adam Mosseri. No ano passado, em meio aos anúncios sobre mudanças no Instagram, o executivo compartilhou que usuários andavam usando mais os stories do que o feed para compartilhar fotos e vídeos. E que as DMs eram mais utilizadas que ambos para este fim.

Essa mudança na forma de usar o Instagram diz muito sobre o cenário mais amplo das redes sociais. Em primeiro lugar, conteúdos mais fragmentados e curtos (stories) são os que prendem os usuários; por outro, a sociabilidade se desloca do feed (curtidas, comentários) para espaços mais fechados (DMs).

Esse pode ter sido o destino de conteúdos mais simples, até mesmo bobos, que no passado talvez fossem parar no feed. Como comentamos no Tecnocast 304, muitos usuários não se sentem mais à vontade para postar esse tipo de coisa, já que todo o ambiente parece dominado por produções mais sérias e elegantes — estas, sim, dignas de atenção e engajamento.

Assim, um meme é compartilhado por DM com um amigo ao invés de ir parar no feed. Ou então vai para grupos fechados em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, lugares mais “seguros” para esse tipo de conteúdo.

O que o Instagram se tornou, então? Uma hipótese presente no artigo da Business Insider é que, em sua atual fase, e ecoando o que acontece com o TikTok, o Instagram se tornou uma plataforma voltada para o entretenimento. O aspecto social da rede social não está mais no centro.

R.I.P. redes sociais?

Como o próprio título do texto já indica, Bradley e Perelli parecem enxergar no fenômeno uma evidência do que certos analistas entendem como a morte das redes sociais.

Esse discurso tem soado pelo menos desde o ano passado (chegamos a comentar a respeito em nossa retrospectiva de 2022 no Tecnocast). O entendimento é que, se uma rede não se propõe mais a privilegiar as interações humanas, o social se perde. Cria-se, então, outra coisa.

O tão citado algoritmo também integra esse novo contexto, com cada rede empurrando sobre seus usuários publicações de pessoas que eles não seguem na esperança de gerar mais engajamento. Basta olhar o TikTok: sequer é necessário seguir ou adicionar amigos para receber por algum tipo de conteúdo.

Ao tentar copiar esse modelo com o Reels, o Instagram confirmou que a mudança de paradigma. O que temos, portanto, são vídeos curtos sugeridos o tempo todo, e um feed lotado de belas fotos e vídeos super bem editados. Você vai querer mesmo postar essa foto de comida para todo mundo ver? Pense melhor. Ela é instagramável?

Podemos não gostar, mas o modelo de interações sociais parece estar dando lugar ao de transmissão. E, por mais que usuários estejam postando menos, a perspectiva para o Instagram não é ruim. Uma rede onde influenciadores se sentem em casa provavelmente irá atrair anunciantes.

Nossas fotos bacaninhas no feed podem ser até legais, mas, no fim do dia, não são elas que pagam a conta.
O feed do Instagram não é mais como antigamente

O feed do Instagram não é mais como antigamente
Fonte: Tecnoblog