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LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios

LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios

Um novo chatbot com inteligência artificial está chegando ao Brasil, e vai “morar” em dois apps bastante usados no país: WhatsApp e Telegram. Chamada LuzIA, a assistente tem poderes parecidos com os do ChatGPT, além de uma utilidade que vai interessar muita gente: ela transcreve áudios.

LuzIA no WhatsApp (Imagem: Reprodução/LuzIA)

A LuzIA faz muito daquilo que tornou o ChatGPT famoso nos últimos meses: ela pode ajudar a redigir mensagens, dar dicas de receitas, tirar dúvidas sobre conhecimentos gerais, sugerir viagens, livros, filmes e séries, e muitas outras coisas nessa linha.

Ela, porém, tem uma vantagem que vai deixar muita gente interessada. A LuzIA transcreve áudios. Basta encaminhar uma mensagem de voz para a inteligência artificial — ela a transcreve em alguns segundos.

Em conversa com o Tecnoblog, Álvaro Higes, CEO da LuzIA, destaca que o recurso vai além da praticidade: ele também ajuda na acessibilidade, facilitando a comunicação de pessoas com deficiência auditiva.

Outro diferencial em relação ao ChatGPT é a capacidade de criar imagens. Basta escrever “imagina” e a descrição desejada para receber uma figura gerada pela inteligência artificial.

IA via WhatsApp

A LuzIA não tem aplicativo. Para utilizá-la, basta enviar mensagens a um número de telefone, usando WhatsApp ou Telegram.

A empresa aponta que usar o WhatsApp tem também a vantagem de aproveitar os pacotes de dados ilimitados que as operadoras costumam oferecer para o mensageiro.

Desenvolvida na Espanha e lançada em março de 2023, a LuzIA está disponível em mais de 40 países. Para vir ao Brasil, ela ganhou um número de telefone local, com o código do país: +55 11 97255-3036.

Outra forma é acessar o site da LuzIA e tocar nos botões de WhatsApp ou Telegram para iniciar a conversa no mensageiro correspondente.

LuzIA usa GPT-3.5 e Stable Diffusion

Higes explica que o robô é “agnóstico” em relação aos modelos usados como base. Isso quer dizer que ela pode trocar de fornecedor, caso apareça uma solução melhor no mercado.

Atualmente, a LuzIA usa o GPT-3.5 para entender perguntas e gerar respostas em texto, e o Whisper para reconhecer fala e transcrever áudio. As duas soluções são da OpenAI, responsável pelo ChatGPT.

Para criar imagens, porém, a LuzIA usa o Stable Diffusion, da Stability AI, deixando de lado o Dall-E da OpenAI.

Sem cadastro e sem perfil

Em relação à privacidade, Higes explica que a LuzIA não exige cadastro, nem cria perfis dos usuários. “A única informação que ela armazena é o número, para que ela possa saber para quem enviar a resposta”, comenta.

Além disso, as conversas são “zeradas” após algum tempo. Isso quer dizer que não adianta continuar um bate-papo com a LuzIA depois de algumas horas — você vai ter que explicar tudo de novo.

A empresa fez uma parceria com a Meta para que seu número seja verificado e tenha o selo verde no WhatsApp, “para que o usuário possa ter certeza que está falando com a LuzIA e não caindo em um golpe”, comenta o CEO.

Além disso, a assistente traz o já habitual aviso de que inteligências artificiais podem alucinar na hora de gerar respostas.

A LuzIA é gratuita e, por enquanto, não há nenhum plano para cobrar pelo acesso a ela. Higes diz que, em um primeiro momento, a ideia é a ver como a base de usuários vai se comportar para só depois pensar em um modelo de negócios para sustentar a assistente.
LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios

LuzIA é um chatbot com IA que funciona pelo WhatsApp e transcreve áudios
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp lança “Canais” iguais aos do Telegram para enviar mensagens em massa

WhatsApp lança “Canais” iguais aos do Telegram para enviar mensagens em massa

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (8) uma nova funcionalidade chamada “Canais”. O recurso foi projetado para permitir que pessoas e empresas enviem mensagens a um número ilimitado de membros, de maneira semelhante ao que o Telegram já oferece.

WhatsApp Canais terão aba dedicada no aplicativo (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

Os canais do WhatsApp poderão ser acessados em uma nova aba dedicada chamada “Atualizações”, separada das conversas habituais e das Comunidades. Os administradores dos canais poderão compartilhar textos, fotos, vídeos, figurinhas e enquetes com seus seguidores.

O WhatsApp também planeja lançar um diretório de canais pesquisável para facilitar que os usuários encontrem e sigam canais de seu interesse. Esse recurso deve funcionar de forma similar à busca global do Telegram, mas se restringindo aos canais.

No futuro, o WhatsApp pretende oferecer ferramentas que devem gerar receita à empresa: os administradores poderão promover seus canais para ajudar a aumentar a divulgação de um negócio, ou criar integrações com o WhatsApp Pay. Ainda não há detalhes de como isso irá funcionar.

WhatsApp promete privacidade, mas Canais não têm criptografia de ponta a ponta

A privacidade tem sido um ponto de destaque para o WhatsApp, e a empresa ressaltou isso em seu comunicado oficial. O número de telefone e a foto do perfil dos administradores não serão exibidos para os seguidores e, da mesma forma, seguir um canal não revelará o número de telefone do usuário ao administrador ou a outros seguidores.

Canais do WhatsApp podem ser “seguidos” (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

No entanto, a criptografia de ponta a ponta, um diferencial importante do WhatsApp, foi deixada de lado no recurso novo. Ela continuará presente em todas as conversas privadas, inclusive nos grupos, mas não nos canais — pelo menos inicialmente.

“Como o objetivo dos canais é alcançar um público amplo, eles não são protegidos com a criptografia de ponta a ponta por padrão. Entendemos que há alguns casos em que canais com essa proteção para um público limitado podem fazer sentido, como uma organização de saúde ou sem fins lucrativos, e estamos considerando isso como uma opção futura também”, explica o WhatsApp.

Ainda assim, os administradores de canais terão alguns controles: será possível bloquear capturas de tela e encaminhamentos de mensagens. Além disso, o histórico dos canais será mantido nos servidores do WhatsApp por apenas 30 dias, e haverá a possibilidade de criar mensagens autodestrutíveis no futuro.

Inicialmente, os canais estarão disponíveis na Colômbia e em Singapura. Outros países receberão o recurso “nos próximos meses”.
WhatsApp lança “Canais” iguais aos do Telegram para enviar mensagens em massa

WhatsApp lança “Canais” iguais aos do Telegram para enviar mensagens em massa
Fonte: Tecnoblog

Telegram tem aumento em bots de phishing e venda de dados roubados

Telegram tem aumento em bots de phishing e venda de dados roubados

O Telegram vem sofrendo com um aumento de golpes do tipo phishing a partir de bots na plataforma. É o que aponta a pesquisa dos especialistas em segurança digital da Kaspersky. Além disso, criminosos têm usado as funcionalidades do aplicativo para vender dados roubados, como contas bancárias e similares.

Golpes pelo celular estão cada vez mais frequentes (Imagem: Stock Catalog/Flickr)

Segundo os profissionais, os golpistas estão usando bots para automatizar atividades ilegais das mais diversas no Telegram. Os dois principais exemplos são a criação de páginas de phishing e a coleta de dados das pessoas no aplicativo.

O processo para criar sites falsos é fácil e gratuito no mensageiro, de acordo com a Kaspersky. O criminoso só precisa assinar o canal do criador do bot, selecionar uma língua, criar o robô e começar a enviar o sinal para o simulador principal. Assim, basta compartilhar o bot para receber dados das vítimas que clicarem nos links de phishing da página falsa.

A partir daí, os cibercriminosos podem coletar informações pessoais, como endereços de e-mail e de IP, números de telefone e, até mesmo, senhas de contas.

O Telegram já encontrou obstáculos no que se refere a bots de pirataria, como os da Z-Library e o WishFlix, que foi expulso do GitHub e do TikTok.

Opções de sites falsos que você pode criar com o bot no Telegram (Imagem: Divulgação / Kaspersky)

Dados roubados são colocados à venda

Ainda segundo os especialistas da Kaspersky, os golpistas estão oferecendo serviços pagos com o modelo de bot de phishing no Telegram. Eles vendem “páginas VIP” com valores entre US$ 10 e US$ 300, que são criadas do zero para quem não quer ter o trabalho. Esses sites trazem uma grande variedade de recursos avançados, que têm como objetivo golpes mais direcionados.

Essas páginas VIP podem ter elementos de engenharia social, oferecendo ganhos chamativos para o usuário, por exemplo. Há até proteção contra detecção, o que deve agradar quem quer dar o golpe, mas tem um pé atrás em relação às autoridades.

Assim que adquirem os dados das vítimas, os criminosos os colocam à venda por valores a partir de US$ 110. Eles apresentam informações relevantes, como o saldo da conta bancária e as opções atreladas a ela.

Dados à venda pelo Telegram (Imagem: Divulgação / Kaspersky)

Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky, destacou que o mensageiro se tornou um local propício para os golpistas:

Infelizmente, o crescimento da popularidade desse tipo de golpe causou o aumento da atividade criminosa na plataforma. Com funcionalidades avançadas de automação, cibercriminosos transformaram o Telegram em uma nova via para atividades da Dark Net, inclusive phishing e a venda de dados roubados. É importante que as pessoas e os especialistas em segurança estejam atentos e sejam proativos na identificação e no combate a essas ameaças.

Recentemente, a Kaspersky também realizou testes na detecção de phishing pelo ChatGPT, com resultados satisfatórios e outros nem tanto.

Telegram tem aumento em bots de phishing e venda de dados roubados

Telegram tem aumento em bots de phishing e venda de dados roubados
Fonte: Tecnoblog

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Nesta semana, o Telegram publicou uma nota contra o projeto de lei 2.630/2020, popularmente conhecido como PL das Fake News — e cujo foco não se restringe à propagação de desinformações. Para entender a posição do aplicativo de mensagem contra o PL, o Tecnoblog conversou com especialistas em direito digital sobre os pontos divulgados no texto.

Telegram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Antes de continuar, é fundamental explicar que o texto inicial do PL 2.630/2020 sofreu alterações antes da data prevista para a sua votação. Por isso, recomendamos a leitura da versão final do texto, que removeu o ponto de criação de um órgão para fiscalizar a atuação das plataformas.

Telegram acusa PL de “Poder de censura”

O primeiro ponto da nota do Telegram contra o PL das Fake News diz que o governo ganhará “poder de censura”, citando o Art. 12 e o Art. 47 da lei. Para Igor Burigo, advogado especialista em direito digital e inovação, o termo “censura” reflete uma opinião do aplicativo sobre o assunto.

“Isso não significa, contudo, que o PL 2630/2020 crie um sistema de censura prévia. Muito embora existam trechos obscuros, carentes de um debate mais aprofundado e pendentes de regulamentação posterior, a legislação toca em um ponto sensível e que deve ser tratado com a devida importância pelo poder legislativo brasileiro — a segurança nas redes.”

Rodrigo Chanes Marcogni, advogado da SFCB Advogados, concorda com Burigo.

“Não há nada no projeto de lei que embase a afirmação do Telegram. A ideia primordial do PL é impor às plataformas digitais o exercício de um crivo mais apurado para coibir o cometimento de crimes e a divulgação e disseminação de informações falsas.”

Sobre questão de “vigilância permanente”, Marcogni afirma “que isso não significa que haverá a restrição do direito de manifestação ou ao uso da própria internet em si”. “A questão é que, com a aprovação do PL as plataformas precisarão ficar efetivamente atentas para que crimes e fake news não sejam disseminados em seus provedores”, explica o advogado.

Direitos fundamentais e proteção de dados e privacidade não podem ser transgredidos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Igor Burigo concorda e ressalta que a grande questão é realizar a vigilância sem transgredir os direitos fundamentais à proteção de dados e privacidade.

E claro, para ficar mais atento às práticas ilícitas, as big techs e plataformas terão que abrir a carteira, contratando novos funcionários para moderação e desenvolvendo tecnologias que aumentem a efetividade da fiscalização.

PL não transfere poderes judiciais aos aplicativos

Um dos pontos da nota do Telegram afirma que o projeto de lei 2.360/2020 transfere poderes judiciais aos aplicativos. Fernando Gardinali, sócio do escritório Kehdi Vieira Advogados e mestre em direito processual penal pela USP, explica que não é uma transferência de poderes judiciais — e o PL expande algo já existente na nossa sociedade.

“O Estado está compartilhando algumas obrigações com os particulares. […] Os agentes privados hoje assumem um papel na sociedade de muito maior importância do que em um passado recente”, diz Gardinali.

Um exemplo dado pelo advogado é de instituições financeiras. Essas empresas têm o dever de denunciar possíveis ilícitos, como comunicar suspeitas de lavagem de dinheiro para COAF. “Veja, é o banco que diante de uma suspeita de crime comunica o Estado. O Estado estabelece esse dever com o privado”, explica Gardinali.

Bancos devem comunicar ao Estado suspeitas de crime, mas não significa transferência de poder judicial, e sim um dever (Imagem: David McBee/Pexels)

“A mesma coisa com as plataformas. As plataformas é que estão acompanhando o seu conteúdo. O Estado também tem o dever de fiscalizar, verificar se está acontecendo alguma incitação ao crime […], mas isso também não elimina o dever de cuidado que os provedores têm que ter com o conteúdo que estão hospedando”.

O termo dever de cuidado, como também explica o advogado Igor Burigo, é uma ação alternativa às medidas judiciais de remoção de conteúdo.

“A previsão [do dever de cuidado] existe justamente para possibilitar com que medidas sejam tomadas de forma mais rápida e eficiente, de modo a mitigar os danos potencialmente causados por conteúdos ilegais gerados por terceiros dentro do ambiente virtual”, disse Burigo.

Outras comparações desse dever de cuidado são motéis que precisam fiscalizar a entrada de clientes, denunciando suspeitas de crimes, e escolas particulares que devem agir, por exemplo, em possíveis casos de maus-tratos.

Protocolo de segurança precede atuação do judiciário

O protocolo de segurança acaba relacionado ao dever de cuidado. Antes de explicar o protocolo, precisamos explicar como funciona hoje a suspensão das redes.

Com base no artigo 19 do Marco Civil da Internet, o judiciário pode agir se provocado contra crimes nas plataformas digitais. Por exemplo, uma investigação que exija quebra de sigilo e acesso a dados de grupos criminosos.

Artigo 19 do Marco Civil da Internet permite atuação do judiciário em plataformas (Imagem: Gustavo Lima/Câmara)

Com o protocolo de segurança, as plataformas poderão se antecipar ao judiciário, se protegendo de suspensões ao “praticar” o dever de cuidado, criando um plano de ação em situações de riscos iminentes. As violações que estão sujeitas ao protocolo de segurança são listadas no Art. 7 da lei.

Rodrigo Marcogni relata que esse ponto, como toda a matéria do PL, ainda está em discussão. Igor Burigo entende que o protocolo contém lacunas não sanadas. “Por exemplo, o texto legal determina que a instauração do protocolo de segurança ocorrerá conforme regulamentação específica, que será criada apenas após a votação do projeto e eventual conversão em lei”, diz Burigo.

Ele também relata que esses pontos omissos causam “discussões atécnicas travadas no plano ideológico, que devem ser evitadas”. Fernando Gardinali também vê que a discussão do projeto está mais ideológica do que técnica. “Censura é um tema extremado e que não contribui para avançar na resolução do problema que existe. E esse problema é o vácuo na legislação”, comenta Gardinali.

Anatel como órgão fiscalizador das big techs?

Anatel como órgão regulador? (Imagem: Reprodução)

O Tecnoblog também perguntou sobre a possibilidade da Anatel se tornar um órgão regulador do conteúdo. Essa crítica não foi levantada pelo Telegram, mas é um argumento debatido entre opositores e defensores do PL.

O Conselho Diretor da Anatel, como explicou Burigo, é formado por um presidente e quatro diretores, todos indicados pelo presidente da República e que passam por aprovação no Senado. Essa aprovação é uma etapa democrática que visa dar mais transparência à escolha dos conselheiros, pois permite que a câmara alta, composta por 81 senadores, avalie os indicados.

E ao contrário de outros órgãos, os integrantes do conselho possuem mandatos (5 anos). Todo ano o Poder Executivo indica um novo conselheiro e informa qual cargo ele ocupará — conselheiro ou presidente. O atual presidente da Anatel foi indicado no ano passado e seu mandato termina em 2024, pois já cumpriu 3 anos como conselheiro.

Nas redes sociais, uma parte do público crítica a possibilidade de ter a Anatel como “órgão regulador”. Mas essa não é visão dos juristas sobre o assunto.

Marcogni, diz que o debate sobre a Anatel “gira mais em torno da possibilidade ou não do Órgão assumir a função de fiscalizador das plataformas digitais. Não se trataria neste caso de regulação direta, mas sim de um órgão ao qual reclamações e denúncias poderiam ser feitas”.

PL não é desnecessário, mas preenche vácuo

Legislação brasileira tem um vácuo sobre regulamentação de plataformas digitais (Imagem: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Sobre a declaração do Telegram do PL 2.630/2020 ser desnecessário, os três entrevistados são unânimes em discordar da companhia. Fernando Gardinali opina que a legislação que o Brasil tem hoje sobre a regulação das plataformas é insuficiente. “Eu acho que a que mais se aproxima é o Artigo 19 do Marco Civil da Internet”, diz o advogado, que aponta a existência de um vácuo sobre regulamentação de plataformas.

Gardinali também explica que o projeto de lei, ao trazer deveres para as plataformas — como remover conteúdos ilícitos —, previne que elas sejam alvos de medidas judiciais que suspendam a sua operação. “A regulamentação é importante para todos, não só para o Estado. […] A regulamentação é importante também para as Big Techs para que elas saibam até onde podem agir”, explicou.

Para Igor Burigo, a existência de leis, por exemplo, contra racismo, violência contra a mulher e atentados ao Estado Democrático de Direito não conflitam com o PL, “mas complementam o arcabouço legal brasileiro para prevenir ilícitos digitais”.

Rodrigo Marcogni explica que mesmo com o Marco Civil da Internet, as Big Techs não têm responsabilidade civil sobre o que é publicado nas suas plataformas. Com o PL, elas terão que responder pela manutenção de conteúdos ilegais.
Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp deve ganhar emojis animados, igual ao Telegram

WhatsApp deve ganhar emojis animados, igual ao Telegram

O WhatsApp deve oferecer a opção de emojis animados para os usuários em uma futura atualização. Com isso, as pessoas poderão variar ainda mais as conversas, que já dispõem de figurinhas, GIFs e emojis comuns. Inicialmente, a novidade deve chegar ao WhatsApp Desktop beta, mas a empresa também está planejando liberar o recurso para a versão de dispositivos móveis do aplicativo.

WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O novo recurso foi descoberto durante seu desenvolvimento no WhatsApp Desktop beta. Ele traz muitas semelhanças com a mesma possibilidade oferecida pelo Telegram, que permite ao usuário selecionar versões animadas de emojis variados.

Segundo o WABetaInfo, a Meta, dona do WhatsApp, planeja disponibilizar a novidade em uma atualização futura. Assim, esse atributo cosmético poderá trazer novas experiências nas conversas dos indivíduos pelo aplicativo. Sentimentos distintos poderão ser destacados de uma maneira mais diferenciada, chamando a atenção em grupos ou no bate-papo entre duas pessoas.

Os emojis animados foram criados a partir da Lottie, uma biblioteca otimizada para designers criarem suas próprias animações. Eles serão enviados como padrão se estiverem disponíveis, ou seja, você não terá controle sobre ligar e desligar esse recurso. Entretanto, uma opção para isso poderá surgir quando tudo chegar ao público.

Exemplo de emoji animado no WhatsApp (Imagem: Reprodução / WABetaInfo)

WhatsApp planeja novidades

Os emojis animados similares ao Telegram não são os únicos novos recursos que estão para chegar no WhatsApp. Entre os meses de março e abril de 2023, algumas informações surgiram sobre o que o usuário pode esperar do mensageiro.

Por exemplo: a Meta anunciou que vai liberar a “Proteção da conta”, que servirá para você confirmar no aparelho antigo a configuração de seu número em um novo telefone. Dessa forma, ficará mais difícil para golpistas roubarem a conta de uma pessoa.

Outra opção que deu as caras é a possibilidade de fazer pagamentos a pequenas empresas através do WhatsApp. Como resultado, clientes e empresários podem negociar sem as taxas cobradas por serviços como o iFood. Além disso, o atendimento pode se tornar mais próximo e pessoal.

Por fim, algo esperado por muitos usuários é a criação de canais de voz no WhatsApp, algo muito parecido com o que existe no Discord. Essa ferramenta apareceu para integrantes do programa de testes do Google Play e tem seu acesso no topo da conversa. Ainda não há data para sua estreia, mas já é algo que anima que deseja bater papo em tempo real.

Com informações: WABetaInfo.
WhatsApp deve ganhar emojis animados, igual ao Telegram

WhatsApp deve ganhar emojis animados, igual ao Telegram
Fonte: Tecnoblog