Category: Starlink

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk

O que é Starlink? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Starlink é o serviço de internet via satélite da SpaceX, empresa aeroespacial de Elon Musk. Ela usa uma rede com milhares de satélites em órbita baixa da Terra para levar acesso à internet em áreas isoladas com pouca ou nenhuma infraestrutura.

O serviço funciona com uma pequena antena parabólica instalada na residência do usuário que se comunica diretamente com os satélites Starlink. Devido aos objetos na órbita baixa da Terra, a conexão é mais rápida e estável que a internet via satélite tradicional.

A vantagem da Starlink é a capacidade de levar internet de alta velocidade a praticamente qualquer lugar, superando as limitações geográficas. Isso a torna uma solução para quem vive em áreas remotas ou rurais, onde o acesso à banda larga ainda é inexistente.

A seguir, saiba o que é a Starlink, seu funcionamento, as vantagens e desvantagens. Também conheça outros detalhes sobre o serviço de internet via satélite da SpaceX.

ÍndiceO que é a Starlink?Quem é o dono da Starlink?Para que serve a Starlink?Como funciona a Starlink?A Starlink está disponível em todos os países?Quantos satélites a Starlink tem?Qual é a velocidade de internet oferecida pela Starlink?A Starlink funciona em áreas remotas?A Starlink funciona bem na chuva?É possível usar a internet da Starlink no celular?Quais são as vantagens da Starlink?Quais são as desvantagens da Starlink?Qual é a diferença entre a internet da Starlink e o 5G?Qual é a diferença entre Starlink Mini e o padrão?Por que a Starlink não está funcionando?

O que é a Starlink?

Starlink é uma rede avançada de satélites desenvolvida pela SpaceX para fornecer acesso à internet de alta velocidade ao nível global, especialmente em áreas remotas. O serviço usa uma “constelação de satélites” em órbita baixa da Terra para criar uma cobertura de internet confiável e eficiente.

Quem é o dono da Starlink?

A Starlink pertence à SpaceX, empresa aeroespacial fundada pelo empresário sul-africano Elon Musk. Além de ser seu principal proprietário e CEO, ele também é CEO da Tesla, fabricante de veículos elétricos, e proprietário da rede social X (antigo Twitter).

Elon Musk é o acionista controlador da Starlink (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para que serve a Starlink?

A Starlink foi criada para fornecer conexões de internet em áreas remotas ou rurais, onde a infraestrutura tradicional não está disponível. Seu objetivo é democratizar o acesso à banda larga de alta velocidade, permitindo que pessoas em regiões isoladas tenham acesso a diferentes serviços online.

Além disso, a Starlink serve como uma solução para empresas e governos que precisam de conectividade em locais de difícil acesso, como plataformas de petróleo ou embarcações. As tecnologias de comunicação via satélite também são uma alternativa em situações de desastres naturais ou emergências, quando as redes terrestres foram danificadas.

Como funciona a Starlink?

A Starlink usa uma ampla rede de satélites de baixa órbita, também conhecidos como satélites LEO (Low Earth Orbit). Localizados a uma altitude significativamente menor que os satélites tradicionais, eles conseguem reduzir a latência e aumentar a velocidade da conexão para uma experiência de internet mais responsiva.

O sistema de internet via satélite opera com uma rede global de estações terrestres, que recebem e transmitem dados para os satélites. Os objetos em órbita, por sua vez, reenviam essas informações diretamente para os equipamentos específicos chamados de terminais Starlink.

Esses terminais, que parecem com uma pequena antena parabólica, são instalados na residência do usuário. Então, eles captam o sinal do satélite e o distribuí para os dispositivos conectados a rede, como computadores e celulares, permitindo a conexão com a internet.

Recentemente, a Starlink introduziu a rede direct-to-cell, permitindo que smartphones LTE se conectem diretamente com satélites, sem a necessidade de um terminal ou estação terrestre. A função é importante em áreas remotas, oferecendo conectividade direta para celulares mesmo em locais sem infraestrutura de telefonia móvel.

Satélite Starlink, da SpaceX, opera na baixa órbita da Terra. (imagem: Divulgação/SpaceX)

A Starlink está disponível em todos os países?

Não, a Starlink ainda não está disponível em todos os países. A SpaceX tem expandido o serviço gradualmente, com mais de 100 países já atendidos, como grande parte dos Estados Unidos, Europa, América do Sul – incluindo o Brasil –, África e Sudeste Asiático.

Vale dizer que a disponibilidade do serviço da Starlink pode variar até dentro de um mesmo país. Por isso, é importante ter atenção a essas informações antes de contratar a internet via satélite.

Quantos satélites a Starlink tem?

A Starlink opera atualmente com cerca de 8.090 satélites ativos em órbita baixa da Terra. A SpaceX já tem autorização para expandir a rede para mais de 42.000 satélites, garantindo uma cobertura e conexão global completa de alta qualidade.

Mapa mostra a disponílidade do serviço da Starlink ao redor do globo (imagem: Reprodução/Starlink)

Qual é a velocidade de internet oferecida pela Starlink?

A velocidade de internet da Starlink pode variar conforme o plano escolhido, a localização da pessoa e o número de usuários conectados na mesma região. Geralmente, as opções residenciais oferecem taxas de download que variam de 25 Mbps a 220 Mbps, enquanto as velocidades de upload ficam entre 5 Mbps a 20 Mbps.

A Starlink funciona em áreas remotas?

Sim, a Starlink é um tipo de internet via satélite projetado especificamente para operar em áreas remotas ou rurais. O sistema de satélites LEO permite que locais com acesso limitado ou sem infraestrutura para conexões tradicionais possam ter internet de alta velocidade.

Os terminais da Starlink foram projetados para operar em áreas remotas (imagem: Divulgação/Starlink)

A Starlink funciona bem na chuva?

Não, o desempenho da Starlink, assim como qualquer outra rede de comunicação via satélite, pode sofrer degradação de sinal e até interrupções em dias chuvosos ou com nuvens densas. Isso ocorre devido ao fenômeno chamado “atenuação”, quando as gotas de água na atmosfera enfraquecem os sinais de rádio enviados e recebidos pelo satélite.

É possível usar a internet da Starlink no celular?

Sim, a Starlink oferece a função Direct-to-Cell, que permite a conexão de celulares LTE diretamente com os satélites. Ela usa a tecnologia Direct-to-Device (D2D), que elimina a necessidade de um hardware externo para a conexão e dispensa a troca de dados com torres de comunicação terrestre.

Starlink já permite a conexão direta com o celular em algumas regiões (imagem: Divulgação/Starlink)

Quais são as vantagens da Starlink?

Estes são os pontos positivos da Starlink:

Acesso em áreas remotas: leva internet de alta velocidade para locais isolados e de difícil acesso onde a infraestrutura tradicional não chega;

Cobertura global: a rede de satélites garante conectividade em praticamente qualquer lugar do mundo, desde que haja uma visão clara do céu;

Alta velocidade e baixa latência: oferece velocidade de internet comparáveis a tecnologia banda larga comum e, devido aos satélites LEO, minimiza os atrasos para atividades como videochamadas e jogos online;

Confiabilidade e dados ilimitados: é projetada para ser consistente e menos suscetível a interrupções. Além disso, não há limite de dados ou franquias, permitindo streaming e downloads sem restrições;

Fácil de instalar e sem contrato: o equipamento simples pode ser instalado rapidamente pelo próprio usuário e o serviço de internet não exige contratos de longo prazo, oferecendo maior flexibilidade para os clientes.

Quais são as desvantagens da Starlink?

Estes são os pontos fracos da Starlink:

Custo elevado: o investimento inicial em equipamentos e a mensalidade da Starlink superam as opções de internet fixa tradicional;

Instabilidade em mau tempo: chuvas fortes, tempestades e neve densa podem afetar a velocidade da internet ou causar quedas de conexão;

Sensibilidade a obstruções: a antena exige uma visão totalmente desobstruída do céu para funcionar, pois obstáculos como árvores ou prédios podem bloquear o sinal;

Velocidade de uploads reduzida: a taxa de upload é significativamente mais baixa que a de download, dificultando o envio de arquivos grandes;

Disponibilidade limitada: o serviço ainda não está disponível em todas as regiões do mundo, especialmente em áreas muito povoadas de certos países.

Os terminais da Starlink são fáceis de instalar, mas são sensíveis a obstáculos que possam bloquear o sinal (imagem: Divulgação/Starlink)

Qual é a diferença entre a internet da Starlink e o 5G?

Starlink é um serviço que oferece conexão de internet via satélite para áreas remotas, onde não há infraestrutura para receber conexão banda larga tradicional. Ela entrega alta velocidade por um custo mais elevado, mas o sinal pode ser afetado pelas condições climáticas.

O 5G é uma rede terrestre que usa antenas e estações-base para fornecer internet móvel de alta velocidade para celulares e outros dispositivos compatíveis. Essa tecnologia é aprimorada para atender a alta demanda de aparelhos conectados em ambientes urbanos.

Qual é a diferença entre Starlink Mini e o padrão?

A Starlink Mini é uma versão portátil do kit de instalação de terminas da Starlink, ideal para uso em movimento como em acampamentos ou embarcações. Ela fornece velocidades suficientes para tarefas básicas, como navegar na internet e realizar ligações.

A Starlink padrão é uma opção maior e mais robusta do kit de instalação de terminais, sendo menos prática de ser transportada. Entretanto, ela oferece maior velocidade e desempenho para atividades de alta demanda, como streaming em 4K e jogos online.

Por que a Starlink não está funcionando?

Estas são algumas razões pelas quais a Starlink pode não estar funcionando:

Problemas de energia ou conexão: o equipamento pode estar desligado, com cabos soltos ou danificados, ou simplesmente não recebendo energia;

Falta de sinal: a antena pode estar bloqueada por algum objeto, como uma árvore ou prédio, impedindo a conexão com os satélites;

Falha no sistema: pode haver uma interrupção no serviço da Starlink ou falha de software que impede a inicialização ou a busca por satélites;

Condições climáticas: chuvas fortes, neve ou nuvens espessas podem estar atrapalhando o envio e recebimento do sinal dos satélites;

Necessidade de reconfiguração: o problema pode ser resolvido com a reinicialização dos equipamentos ou, em casos mais graves, com a restauração para as configurações de fábrica.

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk

O que é Starlink? Entenda como funciona a internet de Elon Musk
Fonte: Tecnoblog

Internet via satélite no seu celular

Internet via satélite no seu celular

A internet via satélite no celular é um modelo que vem atraindo investimentos no mundo todo. O principal nome nesse mercado é a Starlink, mas outros players vêm atuando, com mais satélites sendo lançados e parcerias estabelecidas com operadoras de telecom. Projeções indicam que, em 2026, o setor irá movimentar US$ 15 bilhões de dólares. Será o início do sonho da conexão ininterrupta?

Internet via satélite no seu celular (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, batemos um papo sobre a internet via satélite direct to device (DTD), quem é o público-alvo desse modelo e qual será sua função no cenário mais amplo de conectividade mundial. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Thássius Veloso

Lucas Braga

Atenção: vaga de Produtor(a) Audiovisual para trabalhar no Tecnocast!

Veja a descrição da vaga e confira se você tem o perfil que o Tecnocast precisa: ⁠https://tecnoblog.net/vaga/produtora-de-podcast/

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

Assine o Tecnocast

YouTube

Apple Podcasts

Spotify

Pocket Casts

Android (outros apps)

Feed RSS

Buzzsprout

Internet via satélite no seu celular

Internet via satélite no seu celular
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Elon Musk é o acionista controlador da Starlink (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

T-Mobile explicou ao Tecnoblog que não há planos para disponibilizar a internet grátis da Starlink no Brasil.
A parceria com a Starlink oferece apenas acesso limitado nos Estados Unidos, sem custos adicionais, mas para planos avançados.
O serviço de internet via satélite T-Satellite está em fase beta nos EUA e é destinado a dispositivos compatíveis.

A operadora de telecomunicações T-Mobile, dos Estados Unidos, declarou com exclusividade ao Tecnoblog que a suposta internet grátis em parceria com a Starlink não será fornecida no Brasil. Por mais que alguns consumidores possuam smartphones compatíveis, não é possível captar o sinal por aqui.

Este tema gerou muita desinformação nos últimos dias, após perfis e sites brasileiros noticiarem manchetes como “Internet grátis da Starlink em celulares começa nesta quinta” ou “Starlink libera internet via satélite grátis”, porém sem explicar que a novidade vale apenas para clientes norte-americanos.

Qual a verdade sobre o assunto?

A T-Mobile, uma das maiores companhias de telefonia dos EUA, realmente fechou uma parceria com a Starlink, empresa de internet via satélite do empresário Elon Musk. Ela prevê o acesso à rede da Starlink, principalmente para atividades mais simples, como envio/recebimento de SMS ou ligações de emergência para o 911 (equivalente ao nosso 190).

Essa novidade só é possível porque smartphones mais recentes conseguem se comunicar diretamente com os satélites da Starlink, que ficam posicionados na órbita baixa da Terra (LEO). Ou seja, os dispositivos se conectam não à torre de telefonia em solo, como ocorre com a telefonia tradicional, mas sim aos equipamentos no espaço.

Para tanto, é preciso estar numa região descoberta, de modo que a conexão ocorra com sinal forte. A Starlink não funciona tão bem quando há obstáculos entre o telefone e o satélite.

T-Mobile explica o que o T-Satellite é capaz de fazer (imagem: reprodução)

O serviço se chama T-Satellite e permaneceu em estágio de testes, o chamado beta, por mais de um ano. Ele se vale do conceito de Direct to Cell (D2C).

O T-Satellite não é totalmente gratuito, como alardearam algumas postagens nas redes sociais. Na verdade, não há custo adicional para os clientes dos planos avançados da T-Mobile. Já assinantes de demais planos devem pagar uma taxa mensal de US$ 10, equivalente a R$ 56. Não custa lembrar: os Estados Unidos possuem um dos serviços de telecomunicações mais caros do mundo.

Onde tem T-Satellite?

A T-Mobile enfatizou na resposta ao Tecnoblog que o T-Satellite está disponível somente em território norte-americano.

O smartphone da pessoa precisa ter compatibilidade com a tecnologia. São dezenas de produtos que saíram nos últimos anos, a partir do iPhone 13 (Apple); Galaxy S21 e Galaxy A25 (Samsung); Moto Razr e Moto G de 2024 (Motorola); ou Pixel 9A (Google), apenas para citar alguns.

Por que não funciona no Brasil?

O T-Satellite foi projetado como um reforço para o serviço fornecido pela T-Mobile nos Estados Unidos. Ele tem foco nos americanos. Não há nenhuma informação oficial sobre a expansão para outros países.

Seria como se a Vivo, maior operadora brasileira, anunciasse o serviço de satélite sem custo adicional para clientes de planos do Vivo Total em território brasileiro. Na sequência, jornais da Argentina começassem a publicar notícias sobre um misterioso serviço de internet grátis por lá, dando a entender que bastaria ter um telefone compatível. O raciocínio não tem lógica alguma.

Aliás, tomamos conhecimento de uma pessoa que fez o teste: mora na fazenda, tem um iPhone 15, compatível com a conexão, e tentou captar o sinal da Starlink. “Não pegou nem urubu voando.”
Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Starlink Mini é versão compacta de antena de internet da empresa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou a antena Starlink Mini, o que, na prática, viabiliza sua venda no Brasil.
Empresa de Elon Musk deve oferecer o equipamento combinado com o plano Viagem, que custa R$ 576 mensais.
A Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac, 3×3 MIMO e mede 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g.
O modelo UTA-231 opera entre −30 °C e 50 °C, suporta até 90% de umidade e é fabricado nos EUA.

A Starlink realizou o processo de homologação da antena Starlink Mini junto à Anatel. Isso autoriza a empresa de internet via satélite a vender o equipamento no Brasil. A expectativa é de que a Starlink inicie a venda da antena combinada com o plano Viagem, no qual os clientes podem usar a conexão em qualquer lugar, inclusive quando estão se deslocando.

Quais as especificações da Starlink Mini?

A antena Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac e 3×3 MIMO — uma tecnologia para melhorar a taxa de transmissão em redes sem fio. As suas medidas, segundo a empresa, são equivalentes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g — o que dá um terço da antena padrão.

Fonte da antena Starlink Mini fotografada em documento de conformidade técnica enviado para a Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O manual do produto, que também foi disponibilizado no sistema da Anatel, informa que a antena Starlink Mini homologada (modelo UTA-231) pode operar em ambientes externos com temperaturas de −30 °C até 50 °C, suportando umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão fornecidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, nas fábricas da Starlink localizadas na Califórnia e Texas.

Qual é o valor do plano Viagem da Starlink Mini?

O plano Viagem da Starlink, no qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês e não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, a empresa oferece uma opção com 50 GB de franquia de dados. Lembrando que a assinatura residencial é de R$ 236 ao mês, também sem limite de downloads.

A Starlink, assim como praticamente todas as empresas de Elon Musk, não possui assessoria de imprensa. Assim, não conseguimos enviar um email para a companhia. O objetivo era contatá-la para saber quando as primeiras antenas Starlink Mini serão enviadas.

No entanto, podemos especular que com essa homologação na Anatel as primeiras levas da Starlink Mini devem ser enviadas em breve. Isso, claro, se o estoque da antiga antena do plano Viagem ainda não tiver acabado.

Mais 7.500 satélites do Starlink vão operar no Brasil

Starlink recebe autorização da Anatel para usar mais 7.500 satélites para fornecimento de internet (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta terça-feira (8), a Anatel aprovou o pedido da Starlink de operar mais 7.500 satélites de internet no Brasil. Com isso, a empresa de Elon Musk passa a fornecer conexão com um total de 11.908 satélites — eram 4.408 antes da autorização da Agência. A aprovação da Anatel também permite que a Starlink amplie as faixas de radiofrequência usadas no fornecimento de internet.
Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Um terminal de conexão da Taara (imagem: reprodução/Alphabet)

Resumo

Taara está se separando da Alphabet (Google) e tornando-se independente.
A tecnologia da empresa, concorrente da Starlink, usa feixes de luz para transmitir dados entre torres, cobrindo até 20 km com largura de banda de até 20 Gb/s.
O Google anunciou a tecnologia da Taara em 2017, a partir do Projeto Loon, que usava balões para fornecer internet.

A Alphabet, conglomerado de empresas que inclui o Google, mantém o Projeto Taara, que leva internet a áreas remotas ou rurais por meio de feixes de luz. Mas isso vai mudar em breve. A Taara está prestes a se tornar uma organização independente e, portanto, sem influência do Google.

A Alphabet até manterá uma participação na Taara, mas minoritária. Para se manter, a iniciativa contará com investimentos externos. E não foi difícil atrair investidores, até porque a tecnologia da Taara rivaliza com os serviços da Starlink, de Elon Musk.

Como o Google é uma marca muito conhecida, desassociar a companhia da Taara parece ser um decisão sem sentido, pelo menos do ponto de vista do marketing. Mas, para Eric Teller, a Taara poderá evoluir mais rapidamente como negócio se seguir como um projeto independente:

Notamos com o passar do tempo que, para muito dos projetos que criamos, há numerosos benefícios em sair do guarda-chuva da Alphabet.

(…) Eles [a Taara] serão capazes de se conectar rapidamente à capitalização de mercado, a atrair investidores estratégicos e, em linhas gerais, poderão ter mais escala dessa forma.

Eric Teller, líder dos projetos do X

Neste ponto, é importante esclarecer que X é o nome de uma divisão da Alphabet que mantém ou contribui com projetos de inovação tecnológica, não havendo ligação com a rede social X (antigo Twitter). A Taara faz (e deixará de fazer) parte dessa divisão.

Como funciona a internet da Taara?

A tecnologia da Taara transmite dados por um feixe de luz muito estreito que viaja entre dois pequenos terminais. É algo que lembra as conexões por fibra óptica. No entanto, não há cabos por aqui.

Cada terminal deve ser apontado para o outro de modo que não haja obstáculos entre eles que impeçam o feixe de luz de sair de um e chegar ao outro. Por esse motivo, esses terminais precisam ser montados em torres ou locais altos.

Um único link Taara pode cobrir distâncias de até 20 quilômetros e contar com uma largura de banda de até 20 Gb/s (gigabits por segundo). O desempenho das conexões e os custos relativamente baixos para implementá-las torna a tecnologia da Taara interessante para áreas rurais ou locais muito afastados de centros urbanos.

Não por acaso, a Taara é vista como uma concorrente da Starlink. Ambas as empresas trabalharam com tecnologias distintas, mas têm em comum o objetivo de cobrir regiões que não contam com infraestrutura convencional de telecomunicações.

Contudo, a Taara não é capaz de atender a veículos em movimento, a exemplo de aviões ou embarcações no oceano, como acontece com a Starlink.

O Google anunciou a tecnologia da Taara em 2017. Na época, o projeto ainda não tinha esse nome. Com o fim do Projeto Loon, que oferecia internet via balões, o Google passou a dar mais atenção ao projeto baseado em feixes de luz.

Com informações de The Verge e Financial Times
Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente
Fonte: Tecnoblog

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

Elon Musk, dono do X, critica decisões do Supremo Tribunal Federal (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A rede X (antigo Twitter) não caiu, mesmo 11 horas depois do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que a empresa indicasse um representante legal no país (o que não foi feito). A plataforma continua amplamente acessível em território nacional. O Tecnoblog apurou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não recebeu nenhum ofício sobre o assunto. O STF também não tem nenhuma novidade.

A agência reguladora é considerada peça central porque tem a capacidade de se comunicar com todas as empresas do setor. Os funcionários da Anatel não apertam nenhum botão, por assim dizer, mas levam as informações sobre o procedimento de bloqueio para os milhares de provedores que atuam no país (inclusive a Starlink, também de Elon Musk). A restrição pode levar várias horas para ser percebida pela maioria dos clientes de internet.

Não custa lembrar: o X/Twitter questiona decisões judiciais de Alexandre de Moraes para retirar perfis do ar. Elon Musk insiste na tese de censura prévia e promete divulgar documentos sobre o tema nos próximos dias. O bilionário foi incluído na investigação sobre mílicias que se articulam por meio do ambiente digital. Hoje em dia, a rede social já acumula cerca de R$ 18 milhões em multas, de acordo com um levantamento do portal G1.

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

11 horas depois, o X/Twitter não caiu
Fonte: Tecnoblog

Starlink vai cobrar tarifa extra para ativar antena comprada em outro país

Starlink vai cobrar tarifa extra para ativar antena comprada em outro país

Starlink Mini tem tamanho próximo ao de um laptop (imagem: divulgação/SpaceX)

Pelo jeito, tem muita gente comprando o kit de antena da Starlink em outra região e levando o equipamento para o seu país de origem. É o que dá a entender a mais recente decisão da SpaceX, empresa de Elon Musk que controla o serviço: cobrar uma taxa extra para ativar antenas adquiridas em outra zona geográfica.

A compra de antenas em outros países pode ocorrer quando alguém está em viagem e encontra o kit por valores mais baixos, por exemplo. Outra possibilidade é a compra da antena em outro país para ela ser levada a uma região que não conta oficialmente com a internet por satélites da Starlink.

Mas, como sinaliza o Verge, este aparenta ser um esforço para coibir a ação de revendedores que compram antenas em uma região que tem kits com preços mais baixos para revendê-los em outras.

Independentemente da motivação, a Starlink implementou uma política de taxação para ativar antenas adquiridas em outro país. A decisão vale tanto para o modelo convencional quanto para a Starlink Mini, que tem dimensões reduzidas.

Taxas para ativação no Brasil

No mercado brasileiro, a taxa adicional para ativação de antenas compradas em outras regiões é de R$ 1.037,15 para cada unidade convencional e de R$ 1.555,73 para a Starlink Mini. São valores próximos ao preço brasileiro do kit com antena convencional, de R$ 1.200 para uso residencial.

Para fins de comparação, essas taxas são de US$ 200 e US$ 300 nos Estados Unidos, respectivamente.

O “recado” da SpaceX com essa medida é um só: compre o kit de antena no país em que você vive para evitar a taxa adicional. A empresa não afirma que a taxação irá ocorrer em todos os casos, mas sinaliza que essa possibilidade existe a partir de agora.

A tabela completa de taxas extras segmentada por país está no site da Starlink.

Antena Starlink de segunda geração (imagem: divulgação/SpaceX)

Preços da Starlink no Brasil

No mercado brasileiro, a assinatura da Starlink para uso residencial sai por R$ 184 mensais mais o valor do kit com antena (R$ 1.200, relembrando).

Para uso comercial, os preços partem de R$ 280 por mês mais o custo do kit de antena, no valor de R$ 2.000.

O plano móvel, que pode ser usado para quem tem um motorhome ou acampa com frequência, por exemplo, parte de R$ 450 mensais mais o valor do kit de antena, novamente em R$ 1.200.
Starlink vai cobrar tarifa extra para ativar antena comprada em outro país

Starlink vai cobrar tarifa extra para ativar antena comprada em outro país
Fonte: Tecnoblog

Descarte de satélites pode ferir a camada de ozônio

Descarte de satélites pode ferir a camada de ozônio

Satélites da Starlink podem ter prejudicado camada de ozônio (imagem: Divulgação/SpaceX)

Resumo

A queima de satélites na atmosfera libera óxido de alumínio, danificando a camada de ozônio, segundo estudo da Universidade do Sul da Califórnia.
A quantidade de óxido de alumínio na atmosfera aumentou oito vezes entre 2016 e 2022. A Starlink é a principal responsável, mas não a única.
Empresas como OneWeb e Amazon também planejam lançar milhares de satélites, aumentando o risco de danos à camada de ozônio.

As constelações de satélite trazem diversos benefícios, como internet de alta velocidade e baixa latência em lugares remotos. No entanto, cientistas se preocupam com os efeitos causados pelo descarte dessas estruturas, que podem romper a camada de ozônio.

Todo satélite tem uma vida útil. Após esse período, a infraestrutura se direciona para a atmosfera, onde é queimada e destruída. Aí está o problema: de acordo com um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, os satélites podem liberar elementos capazes de romper a camada de ozônio, que protege o planeta contra raios ultravioletas emitidos pelo sol.

Durante a destruição, os satélites liberam partículas de óxido de alumínio, que perfuram a camada de ozônio. Os cientistas se preocupam com o aumento dessa substância na atmosfera, que cresceu oito vezes entre 2016 e 2022. Os primeiros satélites da Starlink foram lançados ao espaço em 2019 e podem ter relação com essa expansão.

Com a tendência de aumento no número de equipamentos de baixa órbita (LEO), é esperado que a camada de ozônio sofra ainda mais danos nos próximos anos. Um satélite típico de 250 kg é capaz de gerar aproximadamente 30 kg de nanopartículas de óxido de alumínio, que podem perdurar por décadas na atmosfera.

Starlink pode ser a principal culpada, mas não a única

Quando se fala em satélites, a Starlink costuma ser a primeira empresa a se pensar, por oferecer internet em locais remotos por um custo não tão elevado. Essa associação faz sentido: de todos os 8,1 mil objetos em baixa órbita na Terra, cerca de 6 mil são da companhia de internet do Elon Musk.

Starlink é a principal companhia de internet via satélite de baixa órbita (imagem: divulgação/SpaceX)

No entanto, existem empresas concorrentes com satélites que também podem danificar a camada de ozônio durante o processo de descomissionamento. A OneWeb mantém sua própria constelação de baixa órbita, com mais de 600 equipamentos com peso que varia entre 150kg a 200kg cada.

A Amazon deve entrar com maior força nesse setor para competir com a Starlink. A companhia de Jeff Bezos prevê enviar mais de 3,2 mil satélites de baixa órbita do Project Kuiper para fornecer serviços de banda larga. No Brasil, a Amazon firmou parceria com a Sky; a operação comercial deve começar no final de 2025 e o serviço pode atingir velocidades de 400 Mb/s.

Com informações: SpaceDaily, Independent
Descarte de satélites pode ferir a camada de ozônio

Descarte de satélites pode ferir a camada de ozônio
Fonte: Tecnoblog

InternetBras: Governo descarta provedor de internet nos moldes da Starlink

InternetBras: Governo descarta provedor de internet nos moldes da Starlink

Dirigentes da Anatel participaram de evento (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Ministério das Comunicações descartou a criação da “InternetBras”, um suposto projeto para fornecer internet via satélite que foi recentemente discutido na mídia.
“Não sei de onde tiraram isso. Nós não temos planos de construir uma rede de satélites”, declarou Hermano Barros Tercius, secretário de telecomunicações, em entrevista exclusiva ao Tecnoblog.
O governo quer levar conexão de internet a mais de 40 mil escolas em todo o país, priorizando o uso de fibra ótica para áreas acessíveis, mas considerando o uso de satélites em regiões remotas.
Em áreas de difícil acesso, a Telebras pode contratar capacidade satelital de empresas como Starlink, Embratel, Hughesnet e Viasat, com a meta de garantir pelo menos 1 Mb/s por aluno e ao menos 20 Mb/s para escolas em locais mais isolados.

(Direto do Rio de Janeiro) O Ministério das Comunicações descarta a possibilidade de constituir uma empresa para fornecimento de internet via satélite. O projeto apelidado extraoficialmente de “InternetBras” ganhou as manchetes nos últimos dias, mas isso jamais foi cogitado dentro do governo, de acordo com Hermano Barros Tercius, secretário de telecomunicações da pasta.

“Não sei de onde tiraram isso”, declarou o secretário com exclusividade ao Tecnoblog durante um evento setorial promovido pelo jornal Valor Econômico no Rio de Janeiro. “Nós não temos planos de construir uma rede de satélites”.

Hermano Barros Tercius é secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Tercius deu detalhes sobre o projeto para levar conexão à internet para mais de 40 mil escolas. O grupo de trabalho receberá propostas para ligar os colégios à rede por via terrestre – essencialmente fibra ótica.

No entanto, o dirigente do MCom ressaltou que as empresas do setor não costumam se interessar pelo projeto em áreas remotas. Em situações assim, a empresa estatal de telecomunicações Telebras poderia contratar a capacidade satelital no mercado para proporcionar o acesso à internet.

Tercius disse que a Starlink poderia participar do projeto caso apresentasse proposta. Além do provedor de internet de Elon Musk, outras empresas conhecidas deste setor são Embratel, Hughesnet e Viasat.

Antena Starlink de segunda geração (imagem: divulgação/SpaceX)

O grupo de trabalho avaliou que o uso de internet por via terrestre será mais difícil em localidades da região Norte. A ideia do governo é garantir rede com pelo menos 1 Mb/s por aluno nos horários de pico. Há ainda a excepcionalidade de conexão totalizando 20 Mb/s para escolas de difícil acesso.
InternetBras: Governo descarta provedor de internet nos moldes da Starlink

InternetBras: Governo descarta provedor de internet nos moldes da Starlink
Fonte: Tecnoblog

Starlink dobra preço de internet com roaming global

Starlink dobra preço de internet com roaming global

Starlink dobra preço de internet com roaming global (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Clientes da Starlink estão sendo notificados sobre um aumento expressivo no plano de roaming global, que permite o uso do serviço de acesso à internet por satélites em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a mensalidade pulou de US$ 200 para US$ 400. Mas há países em que o reajuste mais do que dobrou.

A Starlink trabalha com três tipos principais de planos para pessoas físicas:

Padrão: com velocidade de até 100 Mb/s e uso em um local fixo;

Roaming regional: com velocidade de até 50 Mb/s, permite uso em qualquer ponto do continente ou país do usuário;

Roaming Global: com velocidade de até 50 Mb/s, permite uso em qualquer lugar do mundo.

Os nomes desses serviços variam conforme o país. Nos Estados Unidos, a modalidade de roaming global passou a ser oferecida há pouco mais de um ano, com preço de US$ 200, além de um pagamento de US$ 599 pelo kit com antena e roteador.

Reajuste de 100% de uma vez só

Nesta semana, usuários que assinam esse plano começaram a ser avisados por e-mail de que, a partir de 16 de agosto, a mensalidade do serviço passará para US$ 400. O novo valor já está em vigor para novos assinantes.

E-mail com aviso de reajuste do plano de roaming global da Starlink (imagem: PCMag/Reddit/hillz9)

Não é só nos Estados Unidos. De acordo com o site PCMag, há relatos de reajuste em outros países. Na Austrália, por exemplo, o plano de roaming global passou de 300 para 670 dólares australianos por mês.

Reajustes em serviços por assinatura não são inesperados. Usando novamente a Starlink como exemplo, o plano padrão oferecido pela empresa era comercializado por US$ 90 mensais nos Estados Unidos, mas hoje esse valor é de US$ 120.

O que surpreende na mudança mais recente é o fato de o reajuste corresponder ao dobro (ou mais) do preço anterior. Pelo menos até o momento, a SpaceX não deu explicações para essa decisão.

Uma das possibilidades levantadas pela PCMag é a de que, com um reajuste tão expressivo, a SpaceX esteja tentando evitar que a modalidade de roaming global seja usada por clientes que estão baseados em países onde os serviços de internet via de satélite da Starlink não estão disponíveis.

E no Brasil?

Os preços no Brasil continuam os mesmos, até porque o plano de roaming global para pessoas físicas não está sendo oferecido por aqui no momento. Existe a opção do plano Prioridade Móvel, que suporta uso global, mas é indicado a aplicações profissionais.

Sobra a opção de roaming regional, que corresponde ao plano Viagem anunciado em 2022 e que, desde então, custa R$ 280 por mês. Nos Estados Unidos, o equivalente desse plano sai por US$ 150 mensais.
Starlink dobra preço de internet com roaming global

Starlink dobra preço de internet com roaming global
Fonte: Tecnoblog