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Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Starlink Mini é versão compacta de antena de internet da empresa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou a antena Starlink Mini, o que, na prática, viabiliza sua venda no Brasil.
Empresa de Elon Musk deve oferecer o equipamento combinado com o plano Viagem, que custa R$ 576 mensais.
A Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac, 3×3 MIMO e mede 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g.
O modelo UTA-231 opera entre −30 °C e 50 °C, suporta até 90% de umidade e é fabricado nos EUA.

A Starlink realizou o processo de homologação da antena Starlink Mini junto à Anatel. Isso autoriza a empresa de internet via satélite a vender o equipamento no Brasil. A expectativa é de que a Starlink inicie a venda da antena combinada com o plano Viagem, no qual os clientes podem usar a conexão em qualquer lugar, inclusive quando estão se deslocando.

Quais as especificações da Starlink Mini?

A antena Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac e 3×3 MIMO — uma tecnologia para melhorar a taxa de transmissão em redes sem fio. As suas medidas, segundo a empresa, são equivalentes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g — o que dá um terço da antena padrão.

Fonte da antena Starlink Mini fotografada em documento de conformidade técnica enviado para a Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O manual do produto, que também foi disponibilizado no sistema da Anatel, informa que a antena Starlink Mini homologada (modelo UTA-231) pode operar em ambientes externos com temperaturas de −30 °C até 50 °C, suportando umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão fornecidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, nas fábricas da Starlink localizadas na Califórnia e Texas.

Qual é o valor do plano Viagem da Starlink Mini?

O plano Viagem da Starlink, no qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês e não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, a empresa oferece uma opção com 50 GB de franquia de dados. Lembrando que a assinatura residencial é de R$ 236 ao mês, também sem limite de downloads.

A Starlink, assim como praticamente todas as empresas de Elon Musk, não possui assessoria de imprensa. Assim, não conseguimos enviar um email para a companhia. O objetivo era contatá-la para saber quando as primeiras antenas Starlink Mini serão enviadas.

No entanto, podemos especular que com essa homologação na Anatel as primeiras levas da Starlink Mini devem ser enviadas em breve. Isso, claro, se o estoque da antiga antena do plano Viagem ainda não tiver acabado.

Mais 7.500 satélites do Starlink vão operar no Brasil

Starlink recebe autorização da Anatel para usar mais 7.500 satélites para fornecimento de internet (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta terça-feira (8), a Anatel aprovou o pedido da Starlink de operar mais 7.500 satélites de internet no Brasil. Com isso, a empresa de Elon Musk passa a fornecer conexão com um total de 11.908 satélites — eram 4.408 antes da autorização da Agência. A aprovação da Anatel também permite que a Starlink amplie as faixas de radiofrequência usadas no fornecimento de internet.
Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

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Fonte: Tecnoblog

SpaceX vai tirar de órbita 100 satélites da Starlink por risco de falha

SpaceX vai tirar de órbita 100 satélites da Starlink por risco de falha

Starlink diz que decisão é para manter o espaço seguro e sustentável (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A SpaceX anunciou que vai retirar de funcionamento cerca de 100 satélites da Starlink, devido a um problema não especificado, que pode aumentar a probabilidade de falhas. A empresa garante que clientes do serviço de internet não sofrerão interrupções e diz que a decisão é para manter o espaço “seguro e sustentável”.

Segundo a SpaceX, os satélites afetados são da primeira geração. Eles estão funcionando de maneira efetiva e é possível manobrá-los, o que vai evitar colisões com outros satélites durante a descida. No entanto, a equipe da Starlink encontrou um problema comum a essa “pequena população”, que pode causar falhas futuramente.

Repor essas cerca de 100 unidades não deverá ser um problema para a SpaceX, já que a empresa tem, atualmente, capacidade para construir 55 por semana e lançar 200 por mês. Mesmo assim, a decisão de desativar uma quantia relevante de equipamentos não é comum.

SpaceX consegue lançar 200 satélites da Starlink por mês (Imagem: Divulgação/SpaceX)

“Apesar de esta abordagem proativa trazer o ônus da perda de satélites que estão servindo nossos usuários, acreditamos que é a coisa certa a se fazer para manter o espaço seguro e sustentável”, escreveu a companhia no comunicado.

Projetos com muitos satélites, como é o caso da Starlink, recebem críticas por aumentar o problema do lixo espacial. Isso explica a iniciativa da SpaceX e a ênfase dada pelo comunicado à questão de manter o espaço seguro e sustentável.

Descida controlada vai levar seis meses

O procedimento de retirada da órbita começará nas próximas semanas ou meses. A SpaceX explica que estes satélites seguirão uma operação de descida controlada, segura e circular, que deve levar aproximadamente seis meses. Durante o processo, eles terão condições para evitar choques com outros equipamentos.

Dos quase 6 mil satélites da Starlink lançados, 406 já tiveram seu processo de descarte iniciado, incluindo 17 que não podem mais ser manobrados — eles cairão naturalmente e queimarão na atmosfera da Terra, mas continuam sendo monitorados pela SpaceX, para evitar acidentes.

Com informações: SpaceX, TechCrunch, Gizmodo, Space.com
SpaceX vai tirar de órbita 100 satélites da Starlink por risco de falha

SpaceX vai tirar de órbita 100 satélites da Starlink por risco de falha
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite

Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite

O Galaxy S22 Ultra se tornou o primeiro smartphone a realizar uma chamada via satélite — mesmo sem equipamentos nativos para isso. A telecom americana AT&T e a AST SpaceMobile, empresa que visa desenvolver uma rede telefônica por satélite, foram as responsáveis pela pesquisa. A chamada feito pelo S22 Ultra foi realizada do Texas para o Japão.

Samsung Galaxy S22 Ultra conquista feito histórico (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Por mais que a linha iPhone 14 conte com suporte para conexão via satélite, o usuário só pode enviar SMS para serviços de emergência. O contato é feito com os satélites Globalstar. O SoC Snapdragon 8 Gen 2 também pode enviar SMS por satélites através da comunicação com a rede Iridium — e a Samsung não lançou o recurso na linha Galaxy S23. Tanto a Globalstar e a Iridium utilizam bandas próprias, o que exige um componente a mais nos telefones.

No experimento, o Galaxy S22 Ultra e outro smartphone usaram um satélite se comunicando pela rede LTE. O enorme satélite BlueWalker 3, da ATS SpaceMobile serviu como uma “antena LTE no espaço”. Isso mostra que a realização de chamadas via satélite pode chegar para todos os smartphones com LTE — sem transformar os dispositivos em tijolões novamente — e até 3G.

Galaxy S22 Ultra fez ligação usando banda da AT&T

No teste, o Galaxy S22 Ultra fez uma ligação usando a banda de telefonia da AT&T. A ligação, partindo do Texas, foi direcionada para um satélite BlueWalker 3, que então transmitiu a chamada para outro smartphone no Japão. Segundo as empresas, nenhum dos dispositivos sofreram modificações de hardware para realizar a chamada.

O uso da faixa de frequência da AT&T é a razão pela qual não foi necessário alterar nada nos smartphones. O “trabalho pesado” ficou com o BlueWalker 3, que teve que transmitir todos os rápidos dados celulares entre dois lugares separados por mais de 10 mil quilômetros.

O serviço feito pela AST SpaceMobile não é diferente do que a T-Mobile quer fazer com a SpaceX. Os satélites atuam como antenas de telefonia móvel no espaço. O fato de permitir que qualquer smartphone com 4G realize ligação por satélite promete expandir a cobertura de sinal.

T-Mobile e SpaceX anunciaram parceria para usar satélites Starlink como antenas de telefonia (Imagem: Divulgação)

No futuro, lugares sem conexão com rede celular, países em desenvolvimento e zonas de desastres se beneficiarão do uso de satélites para chamadas.

Em nações em desenvolvimento e zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos, a aquisição de dois telefones (um smart e outro para ligações via satélite) pode ser um gasto impactante. Já em zonas de desastres, que podem perder a infraestrutura tradicional, levar um único dispositivo para a comunicação é mais prático que dois aparelhos.

Com informações: Android Authority
Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite

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Fonte: Tecnoblog