Category: Serviços Financeiros

BC Protege+ já barrou 16 mil aberturas de contas bancárias suspeitas

BC Protege+ já barrou 16 mil aberturas de contas bancárias suspeitas

BC Protege+ já barrou 16 mil aberturas de contas bancárias suspeitas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Desde 1º de dezembro, BC Protege+ já bloqueou 15.904 tentativas de abertura indevida de contas em serviços financeiros;

BC Protege+ impede que CPFs ou CNPJs cadastrados tenham novas contas dos tipos corrente, poupança ou de pagamento abertas em instituições financeiras;

Cerca de 330 mil pessoas ativaram proteção nos primeiros dez dias de serviço.

O BC Protege+ foi lançado pelo Banco Central para impedir a abertura não autorizada de contas bancárias ou em outros serviços financeiros em nome de pessoas físicas ou jurídicas que se cadastraram no sistema. Em quase 10 dias de operação, cerca de 16 mil tentativas de aberturas de contas foram barradas pelo serviço.

É o que revela um balanço divulgado pelo Banco Central. O BC Protege+ começou a funcionar em 1º de dezembro de 2025 e, até a última terça-feira (09/12), 329,6 mil pessoas já haviam ativado a proteção.

Ainda de acordo com o Banco Central, as instituições financeiras já fizeram 8,8 milhões de consultas ao sistema dentro do mesmo período. Isso levou o BC Protege+ a impedir a abertura não autorizada de 15.904 contas, para ser exato.

Isso significa que a ferramenta tem cumprido o seu propósito. Quando uma pessoa ativa seu CPF ou CNPJ no BC Protege+, passa a informar ao sistema financeiro que não deseja a abertura de novas contas-correntes, de poupança ou de pagamento em seu nome ou no nome de sua organização.

Essa é uma medida que ajuda a evitar, por exemplo, que criminosos usem dados pessoais vazados ou roubados para criar contas bancárias em nome de “laranjas” para receber valores oriundos de atividades fraudulentas.

Isso porque as instituições financeiras estão condicionadas a consultar o sistema sempre que receberem uma solicitação de abertura de conta. Se o CPF ou CNPJ consultado estiver cadastrado no Protege+, a criação da conta deve ser recusada e o solicitante precisa ser avisado da restrição.

Quem tiver seu CPF ou CNPJ ativo no BC Protege+ precisa estar ciente, porém, de que essa proteção deverá ser desativada antes de uma tentativa legítima de abertura de conta em uma instituição financeira atuante no Brasil.

BC Protege+ ativado no site Meu BC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como ativar o BC Protege+?

O passo a passo é o seguinte:

comece por acessar a página Meu BC e, ali, clique ou toque em “Fazer login”;

faça login usando uma conta Gov.br nível prata ou ouro;

vá em BC Protege+, na coluna à esquerda ou na área de mesmo nome à direita;

marque a opção “Proteção ativada”.

Se você precisar abrir uma conta em alguma instituição financeira, faça o mesmo procedimento, mas para desativar a proteção.

Com informações de Agência Brasil
BC Protege+ já barrou 16 mil aberturas de contas bancárias suspeitas

BC Protege+ já barrou 16 mil aberturas de contas bancárias suspeitas
Fonte: Tecnoblog

Nubank passa a mostrar Netflix e outras assinaturas recorrentes

Nubank passa a mostrar Netflix e outras assinaturas recorrentes

Clientes do Nubank gastam média de R$ 92 por mês com assinaturas recorrentes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Nubank lançou o Gerenciador de Assinaturas, que centraliza cobranças recorrentes como streaming e academias.
Cerca de 21 milhões de clientes têm assinaturas ativas, com gasto médio mensal de R$ 92 e ticket médio de R$ 38.
A ferramenta permite visualizar pagamentos, histórico e previsão de cobranças, mas não cancela serviços diretamente.

O Nubank lançou nesta terça-feira (9) o Gerenciador de Assinaturas, ferramenta que centraliza em um único lugar todas as cobranças recorrentes dos clientes, como serviços de streaming, academias e aplicativos.

A funcionalidade está sendo liberada de forma gradual para a base de clientes do Nubank no Brasil. Para acessar, é necessário entrar na seção de cartão de crédito e buscar pela área Minhas Assinaturas. Nela, é possível ver valores e nomes como Globoplay, Netflix, Vivo, Smart Fit e Spotify.

Cerca de 21 milhões de clientes têm alguma assinatura ativa, segundo dados internos coletados de outubro de 2024 a outubro de 2025. O gasto médio mensal é de R$ 92 por pessoa, com ticket médio de R$ 38 por transação. Os serviços como streaming, telecomunicações, bem-estar, academias, planos de saúde, ensino a distância e gaming lideram o ranking das diferentes categorias.

Gerenciador de Assinaturas do Nubank (imagem: Tecnoblog)

No período analisado, os clientes gastaram aproximadamente R$ 24 bilhões em assinaturas recorrentes utilizando cartão de crédito, débito e Pix, os meios de pagamento mais utilizados. Mais de 627 milhões de transações foram registradas nos últimos 12 meses.

A ferramenta permite visualizar no celular todos os pagamentos e assinaturas ativas e recorrentes no cartão de crédito, o valor de cada uma, histórico recente de pagamentos e previsão das próximas cobranças. É possível acessar o cartão cadastrado em cada assinatura (virtual, adicional ou físico), caso o cliente precise bloquear, trocar ou reutilizar.

O sistema oferece recursos de personalização, como opção de esconder assinaturas, editar frequência e submeter feedbacks para maior precisão dos gastos.

Apesar do nome, o Gerenciador de Assinaturas não permite cancelar serviços diretamente pelo aplicativo. A ferramenta funciona como uma planilha dos compromissos financeiros, para auxiliar no planejamento e evitar surpresas na fatura. Segundo Emilia Lopes, diretora-geral do Nubank, a funcionalidade traz transparência a uma área que muitos clientes consideram um “ponto cego” em suas finanças, de modo a eliminar a necessidade de planilhas ou aplicativos de terceiros.
Nubank passa a mostrar Netflix e outras assinaturas recorrentes

Nubank passa a mostrar Netflix e outras assinaturas recorrentes
Fonte: Tecnoblog

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil

Sede do Nubank em São Paulo (foto: divulgação)

O Nubank anunciou hoje que tomará medidas para manter o nome no Brasil. Existe a dúvida sobre o que irá acontecer com a empresa, já que uma decisão do Banco Central impede que empresas que não sejam bancos mantenham nomes que possa confundir os consumidores.

De acordo com o Nubank, o objetivo é obter uma licença bancária no país em 2026, o que poderia ocorrer via solicitação direta ao Banco Central ou, conforme apurado pelo Tecnoblog, a partir da aquisição de alguma instituição financeira que possua a autorização. O caminho a ser seguido ainda não está definido.

Com isso, a instituição financeira mais valiosa da América Latina poderia continuar se chamando Nubank no país de origem, sem ter de migrar para algo como Nu, nome utilizado na Colômbia e no México. A marca também continuaria a mesma.

“A mudança pretendida não tem qualquer impacto para os clientes e todas as operações seguem normalmente. Hoje o Nubank tem mais de 110 milhões de clientes no país.”

O conglomerado declarou em comunicado que “segue sendo uma fintech, com a mesma missão de sempre, mas agora buscando a quarta licença de operação”. Hoje, ela tem autorização para atuar como instituição de pagamento, sociedade de crédito e corretora de valores.

A Resolução Conjunta n° 17 de 28 de novembro de 2025 deu um prazo de 120 dias para que as instituições afetadas apresentem um plano de adequação de nomenclatura, o que deverá incluir um cronograma de implementação.

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes

Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes

Algar Telecom anuncia Pix Automático para pagamento de faturas (imagem: divulgação)

Resumo

A Algar adotou o Pix Automático para pagamentos recorrentes, permitindo configuração única via QR Code nas faturas e no app.
A solução oferece controle sobre faturas, com definições de limites, vigência e bloqueios, beneficiando 1,2 milhão de clientes.
O Pix Automático realiza pagamentos automaticamente após autorização inicial, com notificação prévia ao cliente, e é válido para qualquer instituição financeira.

A operadora de telefonia Algar começou a oferecer a função de Pix Automático, nova modalidade de pagamento recorrente do Banco Central lançada em junho. Os clientes agora podem configurar o pagamento única vez via QR Code nas faturas e no app. A solução também permite definir limites de valores, vigência e bloqueios. A empresa explicou ao Tecnoblog que a novidade vai beneficiar 1,2 milhão de clientes.

O Banco Central lançou o Pix Automático como nova opção de pagamento recorrente e a funcionalidade permite que usuários autorizem uma única vez a cobrança automática de faturas, como contas de energia, água ou serviços de telefone e internet, sem precisar repetir o pagamento manualmente todo mês.

O que é o Pix Automático?

A função do Pix Automático funciona mais ou menos como um débito automático tradicional, mas usa o sistema do Pix para realizar as transações. Depois da primeira autorização feita pelo usuário, o pagamento ocorre automaticamente nas datas pré-definidas.

Além disso, o banco do pagador notifica o cliente antes da cobrança, permitindo conferência do valor.

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Serviços digitais como streamings de vídeos foram os primeiros a aderir ao Pix Automático, mas o recurso também permite o pagamento de boletos de contas – o que deve deixá-lo mais popular com o passar do tempo.

Como funciona o Pix Automático na Algar?

Os clientes da operadora Algar podem aderir ao Pix Automático escaneando o QR Code do pagamento Pix localizado fatura. Já com o primeiro pagamento via Pix e confirmação no app da Algar e no banco, os débitos subsequentes são realizados automaticamente.

Vale destacar que a solução é válida para clientes de qualquer instituição financeira, incluindo bancos tradicionais ou digitais.

Algar oferece Pix Automático para seus clientes (imagem: divulgação)

Gustavo Matsumoto, diretor da companhia mineira, disse em nota que o Pix Automático cria uma “alternativa para nossos clientes efetuarem o pagamento de contas, totalmente digital e livre de fricção”. Ele também realiza a baixa instantânea das faturas, de modo a atualizar o saldo e evitar atrasos de pagamento.
Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes

Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes
Fonte: Tecnoblog

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central

Idec alerta para risco de superendividamento com a nova funcionalidade (imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Resumo

O Banco Central (BC) e as principais instituições financeiras do país discordam sobre o modelo técnico e operacional para o uso do chamado Pix Parcelado, próxima novidade do sistema de pagamentos instantâneos que pode ficar para 2026. O obstáculo seria a infraestrutura que processará o financiamento: os bancos defendem a utilização do cartão de crédito, enquanto a autarquia prefere que a cobrança seja direto na conta corrente do usuário.

Embora diversos bancos e fintechs já ofereçam versões próprias de parcelamento via Pix, o plano do Banco Central é unificar essas regras para criar uma experiência mais uniforme e padronizada. A informação foi divulgada pelo portal Mobile Time nesta quinta-feira (22/10),

Quais são as propostas dos bancos e do BC?

A ideia dos bancos é permitir que o consumidor escolha por lançar as parcelas futuras da compra em sua fatura de cartão de crédito. Eles citam pesquisas internas que indicam uma preferência do consumidor por esse modelo, dada a familiaridade com a mecânica de pagamento das faturas.

Diante da resistência do Banco Central, os bancos teriam apresentado uma contraproposta: permitir a coexistência das duas modalidades. Desta forma, o consumidor poderia escolher se o parcelamento seria debitado mensalmente da conta corrente associada à chave Pix ou se seria lançado na fatura do cartão.

Bancos citam preferência do consumidor pelo cartão (imagem: rupixen.com/Unsplash)

O Banco Central, contudo, tem se mantido firme na preferência pelo débito em conta. A autarquia entende que vincular a operação diretamente à conta corrente mantém a arquitetura original do Pix. Segundo o BC, o consumidor tomaria o crédito diretamente com a instituição onde possui a chave Pix.

O recebedor (lojista ou outra pessoa física) receberia o valor total da transação instantaneamente. O pagador, por sua vez, quitaria o valor em parcelas junto à sua instituição. Caberia a cada banco ou fintech definir os juros, encargos e procedimentos em caso de inadimplência, com base no perfil de risco de cada cliente, assim como ocorre em outras linhas de crédito pessoal.

Preocupações com endividamento

Além da discussão técnica, o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) se posicionou contra a proposta e solicitou a divulgação das regras que estão sendo estudadas. Para a entidade, o Pix Parcelado ameaça “descaracterizar o Pix, expor consumidores ao superendividamento e confundir o meio de pagamento gratuito com um produto financeiro”.

O Idec ainda argumenta que a marca Pix foi consolidada com base nos pilares da instantaneidade, simplicidade e gratuidade. A associação dessa marca a um produto de crédito, que envolve juros, encargos e contratos, colocaria em risco a confiança do usuário.

O instituto alerta que a mudança pode induzir o consumidor a acreditar que está realizando uma simples transferência parcelada, quando, na verdade, está contratando um crédito e assumindo uma dívida.

Principal entrave é a divergência sobre mecanismo de cobrança (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Outra preocupação da entidade é o contexto econômico. O Idec aponta que o Pix Parcelado chega em um “cenário crítico de endividamento no país”. O instituto cita dados do próprio Banco Central que evidenciam o aumento da inadimplência, especialmente entre famílias de baixa renda.

“É justamente esse público, com menor acesso a cartões de crédito e histórico bancário, que será mais impactado — e potencialmente explorado — pela nova funcionalidade. O que se apresenta como ‘acesso ampliado ao crédito’ pode, na prática, significar armadilhas financeiras e aprofundamento da desigualdade”, pontuou a entidade.

Idec cobra regras claras

O Idec sugeriu algumas medidas caso o BC decida prosseguir com a padronização:

Que o produto não utilize a marca Pix, adotando nome e identidade visual próprios

Que siga as mesmas exigências regulatórias de outros produtos de crédito, com regras padronizadas, contratos claros e direitos garantidos

Que preveja seguranças reais contra o superendividamento, como análise de risco proporcional e limites de contratação

Que a funcionalidade seja ativada exclusivamente por iniciativa do usuário

Que a implementação seja precedida por ampla consulta e debate público, com foco na proteção do consumidor

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central
Fonte: Tecnoblog

Mercado Pago anuncia IA que faz transações financeiras para o usuário

Mercado Pago anuncia IA que faz transações financeiras para o usuário

Mercado Pago anuncia assistente de IA que faz operações financeiras para o usuário (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Mercado Pago anunciou um Assistente Pessoal com IA que realiza mais de 60 funções financeiras, como pagamentos e transferências;
O assistente aprenderá a rotina do usuário para atuar como consultor financeiro, sugerindo valores para Cofrinhos e ajudando em pagamentos recorrentes, por exemplo;
O recurso está sendo liberado gradativamente no Brasil, o primeiro país da América Latina a receber a novidade.

Em breve, todos os usuários do Mercado Pago poderão acionar o novo Assistente Pessoal no aplicativo do serviço. Trata-se de um mecanismo de inteligência artificial que pode realizar mais de 60 funções diferentes a partir de instruções digitadas ou faladas.

Por meio de interações conversacionais, o cliente do Mercado Pago poderá, por exemplo, pedir para que o Assistente Pessoal realize o pagamento de um boleto, faça uma transferência via Pix, deposite valores nos Cofrinhos ou forneça detalhes do saldo da conta.

Mais do que reconhecer e executar as tarefas ordenadas pelo usuário, o Assistente Pessoal terá a missão de aprender a rotina do usuário dentro do aplicativo para atuar como um consultor financeiro pessoal. Com isso, a IA poderá sugerir valores paras os Cofrinhos ou ajudar o usuário a fazer pagamentos recorrentes, entre outras ações mais avançadas.

Essa primeira versão do assistente foca em serviços de conveniência e agora que começa a ser disponibilizada para toda a base de usuários do Mercado Pago, vai evoluir rapidamente para serviços mais sofisticados, até se tornar o novo ‘gerente de banco’ de cada cliente, aprimorando o relacionamento e personalizando as interações e recomendações.

[Trata-se de] Um atendimento de ponta disponível para todos, não somente para um segmento específico, como o de alta renda.

André Chaves, líder do Mercado Pago no Brasil

Assistente Pessoal do Mercado Pago baseado em IA (imagem: reprodução/Mercado Livre)

Disponibilidade do Assistente Pessoal no Mercado Pago

Não se estranhe se você abrir o aplicativo do Mercado Pago agora e não encontrar o Assistente Pessoal. O recurso está sendo liberado gradativamente. O Mercado Livre não deu um prazo para a novidade chegar a todos os usuários, mas prevê que toda a sua base de clientes será atendida pelo mecanismo de IA nos próximos meses.

A companhia destaca que, entre os países da América Latina onde o Mercado Pago está disponível, o Brasil é o primeiro a contar com o assistente de IA. “O Brasil é um mercado estratégico na nossa operação e os clientes locais se mostram engajados na adoção de soluções inovadoras”, complementa André Chaves.
Mercado Pago anuncia IA que faz transações financeiras para o usuário

Mercado Pago anuncia IA que faz transações financeiras para o usuário
Fonte: Tecnoblog