Category: retrospectiva

Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo

Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo

Intel surpreendeu mercado ao trocar de CEO (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Crise financeira, término de um relacionamento de anos, muitas falhas, e um mínimo de esperança. Pode parecer a retrospectiva de alguma pessoa com um ano difícil, mas na realidade se trata do resumo do que a gigante da tecnologia Intel passou em 2024. A empresa enfrentou alguns de seus piores momentos, mas viu a esperança reacender num dos segmentos mais promissores: o de placas gráficas, as famosas GPUs.

Veja nesta retrospectivaUma crise sem precedentesCEO Pat Gelsinger sai de cenaO chip da tela azul da morteIntel Arc fecha ano com ótimas notícias

Uma crise sem precedentes

“E os resultados financeiros da Intel em 2024, ó” (imagem: divulgação/Intel)

2024 marcou uma das piores (talvez a pior) crises financeiras da Intel. A empresa do lado azul da força fechou o terceiro trimestre do ano no vermelho, com prejuízo de US$ 16,6 bilhões (R$ 99 bilhões), o maior da sua história. No primeiro trimestre do ano, as perdas foram de US$ 2,8 bilhões (R$ 17,2 bilhões).

Parte dessa crise vem do investimento da Intel em novas fábricas de chips da Intel Foundry, sua divisão que concorre com a TSMC. A expectativa da empresa era de receber um contrato volumoso de produção, o que não ocorreu. Por sorte, a Intel tem um contrato com militares dos Estados Unidos avaliado em US$ 11,5 bilhões (R$ 71 bilhões), o que ajuda nas contas, mas não faz milagre.

Para salvar de fato as finanças da empresa, o CEO Pat Gelsinger (falaremos mais dele adiante) fez o arroz com feijão das grandes companhias: passaralho e corte de gastos. Foram 15 mil demissões em agosto. A meta é economizar US$ 10 bilhões no próximo ano.

Há ainda a possibilidade de vender a Intel Foundry, já que, das fabricantes de chips, apenas a Intel e a Samsung possuem fábricas próprias. Todas as demais (como AMD, Apple, Qualcomm e Nvidia) terceirizam essa parte, normalmente com a TSMC.

CEO Pat Gelsinger sai de cena

Pat Gelsinger, ex-CEO da Intel, se aposentou — ou foi convidado a se aposentar (Imagem: Divulgação/Intel)

Aos 45 minutos do segundo tempo, a Intel anunciou a aposentadoria de Pat Gelsinger. O ex-CEO entrou na empresa aos 18 anos, passou por diversos cargos, liderou o desenvolvimento dos chips 80486, virou diretor de tecnologia (CTO) e vice-presidente antes de sair em 2009 para virar CEO da VMWare. Ele retornou em 2021 para assumir o cargo de CEO da velha casa.

Foi sob o comando dele que a empresa chegou à crise atual. Aliás, um dos motivos para a aposentadoria seria tentar recuperar a confiança dos investidores. E tal qual ocorre no futebol brasileiro, a demissão de um treinador dá certa esperança para a torcida.

Enquanto as rivais investiam na produção de hardware para IAs generativas (vide a Nvidia, que chegou a valer US$ 3 trilhões), Pat Gelsinger apostou nas foundries para fabricar chips para clientes. Ele pode ter percebido o sucesso da TSMC e o contrato bilionário com a Apple, mas o resultado foram fábricas paradas.

Ironicamente, a Intel teve a oportunidade de adquirir 15% das ações da OpenAI por US$ 1 bilhão. A proposta foi realizada em 2018, mas o então CEO Bob Swam não acreditou que IAs generativas se popularizariam tão rápido. Gelsinger dobrou a aposta.

O chip da tela azul da morte

Processadores Intel Core de 13ª geração e 14ª geração causaram telas azuis em alguns computadores (Imagem: Divulgação/Intel)

Em meados de 2024, os processadores Intel Core de 13ª e 14ª geração causaram problemas aos usuários. Uma falha no controle de tensão causava uma instabilidade, que por sua vez gerava travamentos, reinicializações ou até a infame tela azul da morte.

Os relatos deste problema começaram ainda no fim de 2022 e foram aumentando no decorrer de 2024.

No início, acreditava-se que apenas os modelos Core i7 e Core i9, os mais potentes, sofriam da falha. Contudo, a Intel reconheceu que o problema poderia ocorrer em qualquer processador com TDP de pelo menos 65 W.

Para piorar, o patch de correção só funciona em chips que ainda não passaram pelo problema. Os clientes que passaram pela pane teriam, portanto, de pedir a troca do componente. A Intel se negou a fazer um recall e a recolher os chips das lojas.

Intel Arc fecha ano com ótimas notícias

Placa de vídeo Intel Arc B580 é a gota de esperança no ano trágico da Intel (Imagem: Divulgação/Intel)

Depois de tanta desgraça, a Intel termina o ano com o lançamento das placas de vídeo Arc B580 e B570. A segunda geração (e possivelmente última) de GPUs recebeu ótimas análises da mídia especializada, em especial pela estreia da B580, criada para competir com a Nvidia RTX 4060.

A Intel Arc B580 chegou com desempenho que supera a RTX 4060 em alguns cenários, o que é ótimo para a Intel. Assim como a Nvidia RTX 4060 e a AMD Radeon RX 7600, a GPU do lado azul da força atende ao público que busca um hardware para rodar games em Full HD e, dependendo das configurações, também em Quad HD.

Para os consumidores internacionais, o destaque é o preço: a GPU da Intel sai por US$ 249 nos Estados Unidos – US$ 50 a menos que a rival da Nvidia e US$ 20 a menos que a Radeon RX 7600. Ainda não se sabe quanto o produto vai custar no Brasil.

Com os problemas financeiros de 2024, rumores apontam que a Intel pode reduzir investimentos em algumas divisões. Ainda que a Arc B580 seja uma baita GPU, o segmento não é muito lucrativo para a empresa. Assim, faria mais sentido investir em mercados mais garantidos, como o de processadores para consumidores e servidores.
Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo

Intel teve ano caótico, com saída de CEO e esperança com placa de vídeo
Fonte: Tecnoblog

Retrô 2024: fim dos apps ilimitados, operadora do Nubank, 5G e muito mais

Retrô 2024: fim dos apps ilimitados, operadora do Nubank, 5G e muito mais

Telecomunicações (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

2024 foi um ano agitado para as telecomunicações. O período foi marcado por importantes movimentações das operadoras de telefonia, como o fim das redes sociais ilimitadas em planos de celular. O 5G continuou em expansão, mas continua longe de ser onipresente como o 4G. A Anatel intensificou o combate ao spam telefônico, com duras penalidades para quem descumprir as regras.

Durante esse período, importantes decisões foram tomadas, como a migração do regime de concessão para autorização das empresas de telefonia fixa que eram estatais. A crise da Oi continuou, e a operadora vendeu sua carteira de clientes de fibra óptica para focar em serviços corporativos.

Nas linhas a seguir, confira sete destaques sobre o universo das telecomunicações em 2024.

Veja nesta retrospectiva O fim das redes sociais ilimitadas nos planos móveis O Nubank lançou sua própria operadora móvel A Oi Fibra não é mais da Oi Combate ao telemarketing abusivo ganha mais força O 5G ainda precisa crescer (muito) Operadoras se consolidam como hubs de conteúdo O fim das concessões de telefonia fixa

O fim das redes sociais ilimitadas nos planos móveis

Um dos acontecimentos mais marcantes no cenário de telecomunicações de 2024 foi a reformulação das ofertas de celular. Em fevereiro, a Claro lançou o novo portfólio do controle e pós-pago, e os planos deixaram de incluir redes sociais ilimitadas em prol de uma franquia dedicada para esses apps. Em março, o mesmo movimento se repetiu no Claro Flex.

A Claro deu o primeiro passo e criou a tendência, pois em outubro a TIM reformulou as ofertas do controle e pós-pago, que também deixaram de ter acesso sem descontar da franquia. Agora, o serviço conta com um pacote de dados limitado para Instagram, Facebook e X (antigo Twitter). A tele ainda comercializa algumas poucas ofertas com open bar de redes sociais.

Redes sociais deixam de ser ilimitadas em novos planos (Imagem: terimakasih0/Pixabay)

Nada mudou na Vivo, que não oferecia acesso liberado a aplicativos como Instagram, Facebook, TikTok e Twitter em suas ofertas. No controle, a tele até comercializa uma franquia exclusiva para esses apps, mas é limitada e precisa ser contratada separadamente do plano principal.

Se você tem um plano antigo, fique atento para possíveis mudanças: se você decidir aumentar o pacote ou adquirir um aparelho com desconto, por exemplo, poderá se reenquadrar no portfólio atual e perder as redes sociais ilimitadas. Faça as contas de quanto você consome com esses aplicativos para entender se uma migração poderá trazer prejuízo.

O curioso é que o WhatsApp permanece ilimitado nas operadoras, seja no pré-pago, controle ou pós-pago. Sabe-se lá quanto tempo isso ainda vai durar.

O Nubank lançou sua própria operadora móvel

O Nubank é uma das maiores instituições financeiras do Brasil, e resolveu dar um novo passo em 2024 com o lançamento da NuCel. A operadora móvel virtual foi revelada ao público em outubro, mas os leitores do Tecnoblog souberam com exclusividade em abril.

A NuCel é uma operadora virtual — ou seja, o Nubank não criou sua infraestrutura própria de antenas. O serviço é oferecido em parceria com a Claro, mas toda a comercialização e suporte será feita pela instituição financeira.

Apesar do lançamento, a NuCel ainda não está disponível para contratação pelo público geral, e apenas clientes convidados podem adquirir o serviço. Os planos do Nubank não são muito interessantes, e as operadoras convencionais costumam oferecer opções com melhor custo-benefício.

Até hoje, o setor de operadoras virtuais não ganhou relevância significativa no mercado: 95,6% das linhas móveis brasileiras são da Claro, TIM e Vivo. No entanto, quase 100 milhões de brasileiros utilizam o aplicativo do Nubank, que será a porta de entrada para a nova empresa de telefonia.

A Oi Fibra não é mais da Oi

A Oi é uma figurinha repetida nas retrospectivas do último ano, e em 2024 não é diferente. Ainda em crise e enfrentando sua segunda recuperação judicial, a operadora vendeu sua carteira de clientes de banda larga por fibra óptica para a V.tal.

A V.tal é uma empresa que surgiu a partir da Oi, mas é controlada por um fundo do banco BTG Pactual. A companhia opera uma rede neutra de fibra óptica, e aluga essa infraestrutura para operadoras comercializarem o serviço de internet fixa sem a necessidade de construir a rede do zero. Entre os clientes da V.tal estão empresas como Oi, TIM, Claro, Sky e provedores regionais.

Venda da Oi Fibra recebeu aprovação pelo Cade (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Com a venda da carteira de clientes, a V.tal atuará no mercado B2C (venda a consumidores finais) pela primeira vez. Para garantir que continuará como uma empresa neutra, a companhia promete que terá uma espécie de muralha ética, com CNPJs, gestão e governanças separadas em sua frente de atacado e varejo.

O negócio de R$ 5,6 bilhões já foi aprovado pela Anatel e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A Oi Fibra tem cerca de 4,3 milhões de assinantes, com presença em todos os estados do Brasil.

Com a venda da Oi Fibra, a Oi continuará no mercado com serviços de telecom e TI para o mercado corporativo, além de telefonia fixa para consumidores finais. A empresa ainda tenta vender sua unidade de TV por assinatura via satélite, e descontinuou sua operação de IPTV.

Combate ao telemarketing abusivo ganha mais força

A pauta de combate às ligações de telemarketing abusivo não é nova, mas a Anatel continuou atuando para coibir as chamadas de spam em 2024.

Em setembro, a Anatel determinou que as operadoras coibissem a utilização de múltiplos números na hora de fazer ligações. Com isso, empresas de telemarketing terão maior rastreabilidade das chamadas telefônicas.

Além de combater o telemarketing abusivo, a Anatel também tomou medidas para coibir fraudes de telefonia. A agência colocou em vigor um limite de números 0800 por CNPJ. Esse prefixo começou a ser utilizado com frequência por criminosos com o golpe da chamada falsa de banco.

Telemarketing abusivo incomoda brasileiros há anos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ainda que tenha surtido algum efeito, o combate ao telemarketing abusivo e golpes telefônicos provavelmente será eterno. Um dos problemas sem resolução definitiva é o spoofing numérico, em que o chamador manipula qual o número irá aparecer no identificador de chamadas. Golpistas e callcenters adotaram a prática para tentar ganhar confiança do recebedor.

Para o próximo ano, há boas promessas para reduzir o spam telefônico. A partir de abril de 2025, todas as empresas que realizarem mais de 10 mil chamadas diárias deverão adotar o prefixo 0303. Além disso, deve entrar em vigor o Origem Verificada, que exibe na tela do celular o nome, logo e motivo da ligação de chamadores identificados. É uma solução muito bem-vinda, exceto para milhões de clientes da Claro.

O 5G ainda precisa crescer (muito)

O 5G começou a ser implementado no Brasil em 2022. Cá estamos no final de 2024, e os dados mais recentes da Anatel mostram que 14% dos dispositivos móveis são compatíveis com a tecnologia. O 4G ainda lidera o mercado com folga, com 71,8% de participação.

A cobertura 5G também está crescendo. A consultoria Teleco registra que o sinal na frequência de 3,5 GHz está disponível em 842 municípios brasileiros, um grande salto frente ao ano de 2023, que encerrou com 316 cidades.

5G está disponível em 11% do tempo em celulares brasileiros (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

No entanto, ainda há muito espaço para o crescimento da cobertura 5G, visto que ter uma cidade considerada como coberta não significa que toda a sua extensão tem cobertura. Um estudo divulgado pela Opensignal em outubro mostra que os smartphones passam apenas 11% do tempo conectado nas redes de quinta geração.

Operadoras se consolidam como hubs de conteúdo

As operadoras de telefonia querem ir além de vender serviços de telecomunicação, e apostam na comercialização de conteúdo para ampliar as receitas e gerar valor ao consumidor. Em 2024, as teles intensificaram esse trabalho.

Em março, a Claro liberou o Globoplay sem custo extra para todos os clientes de TV por assinatura e banda larga com velocidade a partir de 350 Mb/s. Não é necessário trocar de plano: basta fazer o login no serviço de streaming e vincular a conta com a operadora.

Operadoras apostam em apps de streaming (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A concorrência não deixou passar: em setembro, a Vivo liberou o Amazon Prime de graça por até um ano para clientes de banda larga e telefonia móvel. Após o período de gratuidade é necessário pagar a mensalidade habitual.

Em outubro, a TIM reformulou o portfólio e passou a integrar serviços de streaming no plano controle, que geralmente são mais acessíveis. O cliente pode escolher entre Netflix, Disney+, Paramount+, YouTube Premium, Amazon Prime Video e Deezer, dependendo do plano escolhido.

Outra grata surpresa em 2024 foi o Claro TV+, serviço de IPTV com canais ao vivo. Por R$ 119,90 mensais o cliente tem direito a um “super bundle” com assinatura da Netflix, Globoplay, Max e Apple TV+.

Não custa lembrar: apesar de as operadoras entrarem mais neste campo, a sensação geral é de que os streamings ficaram piores em 2024 – por inúmeros motivos.

O fim das concessões de telefonia fixa

2024 tem um importante marco na história das telecomunicações do Brasil: a Anatel aprovou a adaptação do regime de concessão de telefonia fixa da Oi, e a Vivo também passa por um processo similar. Com essa mudança, as teles poderão atuar no modelo de autorização, que exige menos obrigações regulatórias.

Oi deixará de ser concessionária de telefonia fixa no Brasil (Imagem: Barbara Eckstein/Flickr)

O regime de concessão atingiu principalmente Oi e Vivo, as duas maiores operadoras formadas em 1998 a partir da privatização das redes de telefonia fixa. Como concessionárias, as teles tinham como obrigação expandir e democratizar a telefonia pelo Brasil.

No entanto, a telefonia fixa perdeu o fôlego com a popularização dos celulares e da internet. Enquanto isso, as prestadoras tinham que cumprir metas de universalização, que incluíam até mesmo a manutenção dos orelhões que ninguém mais usa. As concessionárias também são obrigadas a manter o serviço, mesmo em regiões onde não é financeiramente atrativo.

Em crise, a Oi é a operadora mais afetada, uma vez que detém a concessão em praticamente todo o Brasil, com exceção de São Paulo (cuja concessionária é a Vivo) e algumas microrregiões. Para se tornar autorizada, a tele se comprometeu a manter o serviço de telefonia fixa até 2028 em localidades onde não existem alternativas, além de investir R$ 5,8 bilhões para levar internet a 4 mil escolas e construir novos datacenters.
Retrô 2024: fim dos apps ilimitados, operadora do Nubank, 5G e muito mais

Retrô 2024: fim dos apps ilimitados, operadora do Nubank, 5G e muito mais
Fonte: Tecnoblog

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Retrospectiva 2024: Samsung entrou na disputa pelo anel smart (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A gigante sul-coreana Samsung pode celebrar as conquistas de 2024. Ela foi pioneira na aplicação de IA generativa em celulares – e ainda deixou a rival Apple correndo atrás do tempo perdido. Por outro lado, a empresa estagnou nos dobráveis, que já foram a sua vitrine de inovação. Felizmente, a chegada do Galaxy Ring colocou a companhia novamente no mapa das novidades tecnológicas. Nas linhas a seguir, confira os fatos mais marcantes da Samsung nos últimos 12 meses.

Veja nesta retrospectivaSamsung dá o pontapé nas IAs para celularesA inovação dos dobráveis deixou de ser… inovaçãoGalaxy Ring e a estreia em um novo mercadoCrise de imagem: atletas vendem os mimos olímpicosSamsung muda o visual do Galaxy Buds (e isso é ótimo)

Samsung dá o pontapé nas IAs para celulares

A Samsung começou o ano com o lançamento do Galaxy S24 e do Galaxy AI, serviço de inteligência artificial embutido nos celulares. Presente em mais de 100 milhões de dispositivos, ele traz recursos como tradução de texto através da câmera, tradução em tempo real e edição de imagem com IA generativa.

Contudo, o destaque é o Circle to Search, que permite circular um elemento na tela. A IA pode então pesquisar o que está na área selecionada diretamente no Google. Esta função começou a chegar a telefones de outras marcas.

Ao ser a primeira a entregar recursos de IA generativa nativamente nos celulares, a Samsung colocou pressão na Apple. A big tech americana teve que acelerar para responder à concorrente. No entanto, a Apple Intelligence ainda não entrega todo o potencial prometido pela empresa.

A inovação dos dobráveis deixou de ser… inovação

Seguindo a tradição, a Samsung apresentou a nova geração de celulares dobráveis no evento Galaxy Unpacked do meio do ano, realizado em Paris com a presença do Tecnoblog. O Galaxy Z Fold 6 e o Galaxy Z Flip 6 chegaram ao mercado com poucas novidades impactantes.

Design dobrável do Galaxy Z Fold 6, apresentado no Unpacked de Paris (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Outrora símbolos de inovação, parece que os dobráveis estagnaram. Enquanto isso, a Huawei revelou o primeiro dobrável de três telas da história.

Além de atualizar processador, a outra melhoria nos celulares foi a câmera de 50 MP no Galaxy Z Flip 6. O Galaxy Z Fold 6 é praticamente um Galaxy Z Flip 5S. A novidade mesmo veio com o Galaxy Z Fold Special Edition (SE), um produto mais fino e com câmera de 200 MP. Ele foi lançado apenas na Coreia do Sul e China — e pode ser uma prévia do Galaxy Z Fold 7.

Galaxy Ring e a estreia em um novo mercado

O Galaxy Ring foi apresentado pela Samsung ainda em janeiro, com uma modesta aparição no fim do Galaxy Unpacked. Já o lançamento oficial aconteceu em julho, ao lado da nova geração de dobráveis. O dispositivo marca a estreia da Samsung em um novo segmento de vestíveis: os anéis inteligentes.

Essa foi a primeira desde o Galaxy Watch em que a Samsung estreou em um novo mercado. E por falar no relógio da marca, o Galaxy Ring é considerado um auxiliar do smartwatch. Os anéis inteligentes podem tanto atuar sozinho na medição de dados de saúde, como a frequência cardíaca, como ser combinado com os Galaxy Watch.

O Galaxy Ring chegou no Brasil em setembro pelo preço de R$ 3.499. Caro, caríssimo. No entanto, é o único anel inteligente vendido no país. A principal rival da Samsung no setor, a Oura, tem um alcance limitado, com foco em países da América do Norte e Europa. E a Apple, principal rival da Samsung “na vida”, aparentemente abandonou o suposto Apple Ring.

Crise de imagem: atletas vendem os mimos olímpicos

Atletas receberam edição especial do Galaxy Z Flip 6 (foto: divulga;cão)

Imagine a situação: você é a Samsung e desembolsa milhões de dólares para participar das Olimpíadas, o segundo maior evento esportivo do mundo. Para gerar engajamento, ainda fabrica uma edição especial do Flip 6 para os jogos e dá o modelo para todos os atletas do olímpicos — em torno de 17 mil aparelhos de presente.

Ainda durante os jogos olímpicos, uma parcela dos esportistas passou a vender estes produtos. O atleta do remo Niki van Sprang, dos Países Baixos, anunciou o Flip olímpico mais barato do no seu país natal (é mole?). Jacob van de Kerkhof ainda destacou que a caixa estava intacta. Pegou mal.

Samsung muda o visual do Galaxy Buds (e isso é ótimo)

Este é o Galaxy Buds 3 Pro (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Em 2024, a Samsung atualizou os fones de ouvido Galaxy Buds com um novo visual. Saiu o formato de feijão e entraram as hastes à la AirPods. Óbvio que o design levantou a questão de que a Samsung está copiando a Apple.

Seja cópia ou não, o ponto é que o uso de hastes melhora a usabilidade dos fones de ouvido sem fio. Como mostrou a própria Samsung, o formato trouxe novos comandos físicos para o Galaxy Buds, como controle de volume e uso de recursos do aparelho. Isso é feito por meio do touch das hastes.
Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram

Samsung foi pioneira com o Galaxy AI e anel smart, mas dobráveis decepcionaram
Fonte: Tecnoblog

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

CEO Tim Cook dá início a evento da Apple (imagem: reprodução/Apple)

Em 2024, a Apple lançou a quarta geração da sua linha de chips para computadores de um jeito diferente: o M4 chegou ao iPad antes de aparecer no Mac. A marca também reduziu o Mac Mini e deixou o iPad Pro bem fininho.

O ano da empresa de Cupertino teve ainda brigas com a União Europeia, um comercial para lá de polêmico e um botão novo no iPhone. A marca da maçã também tentou correr atrás do prejuízo na disputa do mercado de inteligência artificial, mas com a Apple Intelligence, fica claro que ela largou depois e continua bem atrás das concorrentes.

Veja nesta retrospectiva1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro4️⃣ Polêmico comercial5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar

Já faz alguns anos que a inteligência artificial generativa é o assunto do momento. Enquanto Google, Microsoft e Samsung (entre outras empresas) lançaram rapidamente seus produtos, a Apple demorou um pouquinho mais.

Em junho, durante a WWDC 2024, a Maçã apresentou sua Apple Intelligence. O pacote traz ferramentas para transformar rabiscos em desenhos, sugerir respostas, resumir notificações, remover objetos de fotos e pedir para a Siri usar o ChatGPT na hora de dar respostas.

Apesar do anúncio já ter quase seis meses, nem todos os recursos da Apple Intelligence estão disponíveis. No iOS 18.1, em outubro, chegaram as ferramentas de texto e a limpeza de objetos em fotos. No iOS 18.2, em dezembro, veio a integração da Siri com o ChatGPT.

Mesmo assim, há limitações importantes. Uma delas é de hardware: entre os smartphones, apenas iPhones 16 Pro, 16 e 15 Pro têm acesso aos recursos. Outro problema é que a IA da Apple só terá suporte ao português em 2025 — por enquanto, ela só fala e entende inglês.

2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS

Depois de anos de discussões, legislações, julgamentos e muito mais, finalmente chegou a hora de a Apple mexer no seu sistema para adequá-lo às regras da União Europeia.

As mudanças foram anunciadas em janeiro:

O sideloading (instalação direta de apps, sem precisar da App Store) está liberado.

Lojas de apps alternativas estão disponíveis para o iPhone.

Apps poderão usar sistemas de outras empresas para processar pagamentos de compras de itens ou assinaturas, por exemplo.

Navegadores de outras empresas agora podem usar seus próprios motores de renderização — antes, eram obrigados a usar o WebKit, da Apple.

O NFC do iPhone poderá ser usado para pagamentos sem precisar do app Carteira e do Apple Pay.

Parecia o fim das brigas envolvendo comissões e métodos de pagamento, mas não foi o que ocorreu. A Apple criou novas taxas e regras para apps distribuídos fora da App Store, irritando Spotify e Meta, por exemplo.

E em 2025, poderemos ver novos capítulos desta novela aqui no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer que a Apple libere sideloading, lojas alternativas e outros sistemas de pagamento para compras in-app. A empresa recorreu da decisão.

3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro

Nos últimos anos, a Apple vinha colocando seus novos chips primeiro nos computadores e depois nos tablets. Em 2024, a empresa inverteu isso e promoveu a estreia do M4 no iPad Pro, no mês de maio.

iPad Pro 2024 tem chip atualizado e tela OLED (Imagem: Reprodução/Apple)

Além do novíssimo chip, a versão top de linha do iPad recebeu tela OLED pela primeira vez, com dois painéis sobrepostos (tecnologia que a Apple chamou de Tandem OLED) e brilho máximo de 1.000 nits. Outra novidade é que o iPad Pro de 2024 é fininho, com 5,1 mm (versão de 11 polegadas) e 5,2 (13 polegadas).

4️⃣ Polêmico comercial

O iPad Pro também acabou envolvido em um episódio controverso por causa de sua publicidade. A Apple fez um vídeo de lançamento do aparelho em que uma prensa esmagava diversos itens “criativos”, como instrumentos musicais, videogames, tintas, cadernos e obras de arte. No fim, o resultado era um iPad Pro.

A ideia da Apple era mostrar que várias atividades poderiam ser “compactadas” em seu novo produto, mas a peça acabou causando a impressão de que a empresa acredita que a tecnologia pode destruir e substituir a criatividade humana. “Erramos o alvo com esse vídeo e pedidos desculpas por isso”, admitiu Tor Myhren, vice-presidente de marketing da empresa.

5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores

O M4 do iPad Pro deu as caras novamente no segundo semestre — desta vez, na linha Mac. MacBook Pro e iMac receberam o novo chip, sem fazer grandes alterações no design de gerações anteriores.

Já o Mac Mini foi completamente remodelado. O computador de mesa ficou “ainda mais mini”, com dimensões próximas às de uma Apple TV, e agora conta com mínimo de 16 GB de RAM.

Por outro lado, ele não conta mais com portas USB-A, apenas USB-C, o que pode exigir o uso de adaptadores e dongles. E a Apple colocou o botão liga/desliga embaixo do computador. É para deixar em standby para sempre? Ainda não sabemos.

6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

Como já é de costume, a Apple mostrou seu novo iPhone ao mundo no mês de setembro. O iPhone 16 traz como principal destaque um botão dedicado para a câmera. Ele tem sensibilidade ao toque, e pode ser usado também para alternar entre funções e dar zoom, por exemplo.

Tirando isso, as mudanças são bastante tímidas. O modelo base agora tem câmeras alinhadas na vertical, retomando um pouco do design dos modelos Xr e XS. Ele também herdou o botão de Ação do iPhone 15 Pro, que pode ser configurado para o que o usuário preferir.

Já o iPhone 16 Pro tem telas maiores (6,3 e 6,9 polegadas) e novos recursos para gravar áudio e vídeo. O conjunto de câmeras passou por mudanças: o modelo Pro recebeu o mesmo zoom óptico de 5x do Pro Max, e ambos agora contam com uma câmera ultra-wide de 48 megapixels.

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Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA
Fonte: Tecnoblog

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Em um ano de altos e baixos, quem teve mais a celebrar sobre a Apple em 2023 foram os clientes brasileiros (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Se o ano de 2023 da Apple fosse um jogo na Steam, a opinião sobre ele seria “Neutra”. A empresa teve momentos positivos, mas também alguns percalços no caminho. Neste ano, a Apple apresentou seu primeiro novo grande produto em anos e trouxe o USB-C para o iPhone. Também deu mais atenção ao Brasil e outros mercados em desenvolvimento.

Nas linhas a seguir, confira o destaques da Apple ao longo dos últimos 12 meses.

Headset VR é apresentado pela Apple

Depois de anos de rumores, a Apple finalmente apresentou o Vision Pro, seu primeiro headset VR e primeiro novo produto desde 2014, quando anunciou o Apple Watch. Com vendas previstas para fevereiro, o dispositivo foi anunciado com um preço de US$ 3.500. Nem adianta fazer a conversão direta (que dá R$ 16.887,15), pois ele só será vendido nos Estados Unidos — pelo menos no seu primeiro ano de vida.

Apple Vision Pro é o primeiro grande produto da Apple desde 2014 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O nosso editor Thássius Veloso esteve em Cupertino, onde fica a sede da companhia, testou e ficou impressionado com o Apple Vision Pro. A Apple lançou um sistema operacional dedicado para o headset, o visionOS. O público-alvo do produto ainda é uma incógnita. A Apple deu várias demonstrações de consumo de conteúdo audiovisual (e não vê problema no uso de pornô) e promete que a tela virtual equivale à resolução 4K, mas isso você pode ver no seu PC, tablet ou smartphone — e ainda tem o Meta Quest, que é mais barato.

É provável que o maior uso do headset esteja na indústria, permitindo que a realidade mista auxilie nas tarefas de mecânicos, fábricas e até telemedicina. Um exemplo desse uso profissional são os das companhias aéreas, que utilizam óculos VR/MR para que mecânicos em lugares diferentes conversem entre si sobre reparos de peças.

iPhone 15 traz USB-C e uma “novidade” quente

Linha iPhone 15 estreia o conector USB-C, iPhone 15 Pro Max (foto) traz chassi de titânio (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Vision Pro é, sem dúvidas, a maior e principal novidade da Apple do ano. Mas adotar o USB-C no iPhone 15 também marcou a empresa. E não caia no papo de que ela fez isso para “seguir as tendências do mercado”, tal qual foi dito na apresentação do aparelho. A Apple se adiantou à legislação da União Europeia, que exige que todos os smartphones vendidos na zona econômica usem USB-C.

Ao adotar o USB-C, a Apple finaliza a era do cabo Lightning em seus dispositivos — pelo menos nos mais novos — e a era do “alguém tem carregador de iPhone?”. Há anos a big tech da Maçã estava trocando o conector em outros aparelhos, como iPads e Macs. Porém, o USB-C da Apple não possui algumas das vantagens deste padrão, como a velocidade de recarga que não passa de 26W no Pro Max.

A principal dor de cabeça da Apple foi o superaquecimento relatado por usuários de iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro max. De acordo com a empresa, a causa era um bug no iOS 17. Em outubro, alguns dias depois do lançamento do smartphone, a Apple lançou uma atualização do sistema operacional para corrigir o problema.

No geral, o iPhone 15 é uma evolução natural do iPhone 14 — assim como o Galaxy S23 é uma evolução natural do Galaxy S22. Tudo isso é um modo de dizer “é muito bom, um dos melhores smartphones do ano”, mas seguimos sem grandes novidades, sem o fator ‘UAU!”.

Ao menos a empresa saiu na frente ao adotar o chassi de titânio, material mais nobre que deixa o telefone mais leve e robusto. As rivais rapidamente se movimentaram: a Xiaomi apresentou o Xiaomi 14 em outubro também com corpo de titânio, e os rumores dão conta de que o Galaxy S24 seguirá pelo mesmo caminho.

Apple deu mais atenção ao Brasil neste ano

iPhone 15 não é do Brasil-sil-sil-sil, mas chegou aqui bem rapidinho (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A chegada do iPhone 15 representou ainda uma nova estratégia de comercialização da Apple para o Brasil. Pela primeira vez, os smartphone chegaram ao Brasil na semana seguinte ao início das vendas nos Estados Unidos.

Entre os motivos que levaram a Apple a dar mais atenção ao Brasil estão novos meios de pagamento e de aquisição dos iPhones e o fato de que a chegada de uma nova série alavanca a venda das gerações mais antigas — que seguem como boas opções para quem quer ter um celular com o icônico logo da maçã.

Uma boa novidade para os usuários do iPhone no Brasil foi a parceria da Apple com a Claro, que resultou na ferramenta nativa de transferência de eSIM. O recurso permite que os clientes convertam um chip físico em eSIM, transfiram um chip físico para eSIM entre iPhones compatíveis ou façam a transferência eSIM para eSIM entre iPhones. Essa ferramenta está disponível no iOS 17.2.

Chips M3 estreiam o ray tracing nos Macs

MacBook Pro é um dos Macs que estreou o chip M3 (Imagem: Reprodução/Apple)

Em outubro, a Apple apresentou ao público seus novos Macs equipados com os chips M3, trazendo ray tracing para os SoCs. No evento Scary Fast, realizado na véspera do Halloween, a empresa lançou os MacBooks Pro (14 polegadas e 16 polegadas) e iMac equipados com a nova linha de processadores.

A principal estrela do Scary Fast (rapidamente assustador, em tradução direta) foi o M3 Max. O chip topo de linha tem 16 núcleos de CPU, 40 de GPU e pode ser equipado com até 128 GB de memória RAM. Segundo a Apple, o M3 tem um desempenho 80% mais rápido na geração de gráficos do que o seu antecessor, o M2. O MacBook Pro com M3 Max é capaz de exibir imagens 4K em até quatro monitores externos.

Apple lança novos relógios, mas não pode vendê-los

Monitoramento de treino do Smart Gym no Apple Watch Ultra 2 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog )

Aos quarenta e cinco do segundo tempo, esse fato chegou à retrospectiva do Tecnoblog. A Apple teve que suspender a venda dos Apple Watch 9 e Ultra 2 nos Estados Unidos por causa de uma ação judicial. A empresa do ramo de saúde Masimo acusa a gigante de Cupertino de violar patentes para tecnologias usadas nos oxímetros, ou seja, os sensores de oxigênio no sangue.

A Apple acatou a decisão do órgão de comércio dos Estados Unidos, que julgou a causa favorável à Masimo. Somente o presidente do país, Joe Biden, poderia reverter a decisão. Mas na briga entre empresas americanas, Biden ficou quieto e a Apple entrou com um recurso para liberar a venda dos relógios. A decisão afetou até a venda de alguns Apple Watch 7 e 8, além do conserto dos produtos.

Nos acréscimos, quando este texto já estava pronto, a Justiça americana reverteu a suspensão. Agora, a big tech seguirá vendendo os smartwatches pelo menos até 12 de janeiro. Na data, a alfândega dos Estados Unidos decidirá se as alterações feitas nos dispositivos corrigem a violação de patente. Se a resposta for negativa, a corte terá que julgar novamente se retoma a suspensão ou libera a venda até o fim do julgamento.

Ainda no assunto Apple Watch, um aplicativo feito por um brasileiro foi considerado o app do ano para o smartwatch. Outra brasileira teve destaque na categoria de apps para iPad.
Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

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Fonte: Tecnoblog