Category: realidade virtual

Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho

Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Duas semanas após o início de suas vendas, alguns clientes estão devolvendo o Apple Vision Pro. O headset VR da Apple, que tem preço inicial de US$ 3.499 (R$ 17.390 em conversão direta), chegou com grande alarde, ótimos recursos e hardwares, mas não é um produto para todos. E não estamos falando do custo, mas sim do fato de que sua usabilidade ainda é bem limitada.

Nas redes sociais, os consumidores relataram os seguintes motivos para a devolução:

Peso

Desconforto

Problemas de visão

Falta de utilidade

Por que clientes estão devolvendo o Apple Vision Pro

Já pensou trabalhar duas horas com headset de aproximadamente 650 g pesando a sua cabeça para baixo? (Imagem: Divulgação/Apple)

Vamos aprofundar a lista de motivos que levou alguns clientes a devolverem o Apple Vision Pro. Começando pelo peso e desconforto, o Vision Pro possui pouco mais de 600 g, sem contar a bateria, que é externa, e tem 353 g. Esse valor é por volta de 100 g a mais do que o Meta Quest 3.

Os usuários do headset VR da Apple dizem que o centro de gravidade está na frente do visor. Isso significa que, caso você consiga ficar usando o Vision Pro por duas horas (capacidade da bateria), seu pescoço ficará empurrando a cabeça para trás (para compensar o peso do headset empurrando-a para baixo). Isso acaba gerando um sintoma da síndrome da visão do computador.

Outro incômodo é usar o produto com uma bateria externa. Caso o consumidor decida se mover com o Apple Vision Pro, ele precisa levar a bateria consigo, seja no bolso ou na mão — cuidado com o fio. Há ainda clientes que reclamaram da faixa de suporte para cabeça.

As reclamações de sintomas de visão não são exclusivas do Apple Vision Pro. Relatos de cansaço na vista, vermelhidão e até rompimento de vaso são comuns entre usuários de headsets VR (que, lembrando, existem há anos). O usuário fica um bom tempo com telas a centímetros de distância dos olhos e ainda pisca menos.

The Verge criou simulação de como realmente é a visão do Vision Pro fora da captura de tela. Alguns clientes reclamaram dessa resolução levemente borrada e cortada (Imagem: Reprodução/The Verge)

Essa situação é um lado negativo do ótimo marketing da Apple. Ela conseguiu encantar diversas pessoas que nunca se interessaram por realidade virtual. No entanto, parafraseando o “glass is glass” do JerryRigEverything, o Apple Vision Pro ainda é um headset VR. Ele terá os mesmos problemas dos seus concorrentes.

A falta de utilidade também levou alguns clientes a devolverem o produto, vendido nos Estados Unidos por a partir de US$ 3.499. Mesmo com uma biblioteca de mais de mil apps e 150 filmes preparados para o Vision Pro, uma parte dos usuários não vê valor no produto — e não falamos do preço. O headset segue no ecossistema fechado da Apple, o que te impede de, por exemplo, de jogar um título AAA de corrida. Contente-se com Fruit Ninja VR.

Essas reclamações não devem ser surpresa para a Apple. A própria equipe responsável pelo Vision Pro acredita que levará quatro gerações para que ele alcance o nível de maturidade almejado. Os hardwares são bons, mas não adianta uma Ferrari se for para rodar em estrada de terra. No mais, mesmo que o rival Meta Quest 3 seja 7x mais barato e com mais recursos, ambos são produtos nichados e que não resolvem nenhum problema do usuário comum.

Com informações: The Verge e Business Insider
Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho

Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro terá mais de 1 milhão de apps no lançamento, mas alguns vindo direto do iPhone e iPad (Imagem: Divulgação/Pavel Durov)

Uma parte dos aplicativos do Apple Vision Pro são versões oriundas do iPhone e iPad, sem grandes modificações. De acordo com o jornalista Mark Gurman, especialista em cobrir a Apple, até mesmo apps feitos pela empresa, como o Podcast e Calendário, foram portados para rodar no visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. O headset, segundo a Apple, terá mais de 1 milhão de apps no lançamento.

De fato, alguns aplicativos não precisam de grandes modificações ou efeitos de realidade virtual para serem mais imersivo. O Lembretes ou Calendário, por exemplo, são ferramentas de utilidade e o usuário, provavelmente, quer usar esses apps de modo mais direto. Basta abrir, ver as tarefas do dia e pronto.

Porém, os early adopters do Apple Vision Pro precisam ficar atentos para não se decepcionarem com a ausência de imersão em alguns aplicativos — seja algum da Apple ou desenvolvido por terceiros. Tal qual o ato de comprar um console logo na estreia, o usuário terá poucos app focados para tirar o máximo do Apple Vision Pro. Por outro lado, as demonstrações indicam que a Apple investiu pesado no uso para entretenimento — e estúdios adultos terão sua chance no headset.

Apple Vision Pro chegará com grande foco em entretenimento (Imagem: Divulgação/Apple)

Taxa da Apple desmotiva desenvolvedores

Segundo Gurman, um dos motivos para a falta de apps dedicados ao Apple Vision Pro e visionOS é a combinação da taxa 30% da Apple e baixa unidades produzidas. É especulado que a big tech terá 80 mil unidades à vende a nesse primeiro período.

Em comparação, o iPhone 14 Pro Max vendeu 26,5 milhões de unidades só no primeiro semestre de 2023. Por mais que a taxa seja alta, produzir um app para o iPhone ou iPad compensa pelo tamanho de mercado, o desenvolvedor recupera o investimento e consegue lucrar. E ainda que agora seja possível driblar a taxa, anunciando canais de vendas de terceiros, sempre haverá o público que prefere comprar ou assinar um aplicativo pela App Store.

Apple Vision Pro sem Netflix, Spotify, YouTube e outros

Algumas baixas do visionOS no lançamento será a ausência do app da Netflix, Spotify e YouTube. As empresas não chegaram a dar um motivo para não lançar aplicativos para o Apple Vision Pro.

Existem algumas possibilidades, como esperar para ver se headset será um sucesso ou o fato de serem rivais da Apple em alguns segmentos. A Meta também não lançará aplicativos das suas redes sociais para o Vision Pro — aqui fica difícil não dizer que a concorrência é o motivo.

Com informações: The Verge e Bloomberg
Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899

Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899

Pré-venda do Apple Vision Pro começou nesta sexta-feira (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A pré-venda do Apple Vision Pro começou nesta sexta-feira, às 10h. Clientes interessados no headset de “spatial computing”, termo usado pela Apple, já podem realizar o pedido no site da big tech. As entregas e vendas nas Apple Store americanas começam no dia 2 de fevereiro.

Vamos relembrar: por enquanto, a Apple só venderá o Apple Vision Pro nos Estados Unidos. A compra do headset exige que o cliente visite uma loja física da empresa para realizar algumas medidas e uma consulta com optometrista, que ajustará as lentes de correção para usar o produto.

O preço inicial é de US$ 3.499 (R$ 17.062,52 em conversão direta) para o modelo com 256 GB. A versão mais cara, com 1 TB, sai por US$ 3.899 — R$ 19.142,92. Já o Apple Vision Pro de 512 GB custa US$ 3.699, ou R$ 18.160,98.

Vision Pro estreia com mais de 150 filmes 3D e sem alguns apps

Apple Vision Pro possui recurso Apple Immersive para dar mais imersão na hora de assistir a um conteúdo (Imagem: Divulgação/Apple)

Os primeiros clientes do Apple Vision Pro poderão assistir mais de 150 filmes e séries compatíveis com 3D. Além disso, alguns títulos terão suporte para a Apple Immersive, um formato de vídeo em 180º, 3D e com resolução 8K — como indica o nome, para entregar a melhor imersão possível para o usuário.

No entanto, alguns aplicativos bem populares, como Netflix, Spotify e Youtube, não terão aplicativo dedicado para o Apple Vision Pro nesse lançamento. É especulado que a Meta também não criou apps para o visionOS, sistema operacional do headset da Apple.

Para alguns, a recusa dessas companhias em lançar aplicativos dedicados para o Apple Vision Pro está ligado ao fato de serem rivais da Apple em alguns mercados: streaming de música e vídeo (casos da Netflix, Spotify e YouTube) e de headsets VR — caso da Meta.

Alguns rumores apontam que o Apple Vision Pro será lançado para mais três países ainda neste primeiro semestre. Canadá, China e Reino Unido são cotados como as primeiras nações fora dos EUA a receber o headset.
Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899

Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899
Fonte: Tecnoblog

Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro

Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro

Apple Vision Pro é um dispositivo para spatial computing (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple proibiu que os desenvolvedores de aplicativos para o Apple Vision Pro utilizem termos relacionados a AR, VR, MR ou XR nos nomes dos softwares. Em vez disso, os devs devem utilizar o termo “spatial computing” (computação espacial, tradução direta). A exigência está relacionada com o posicionamento que a Apple escolheu para o produto, cujas vendas começam no dia 2 de fevereiro.

As siglas citadas no parágrafo anterior se referem, respectivamente, aos conceitos realidade aumentada, realidade virtual, realidade mista e realidade estendida escritos na língua inglesa. Outras empresas costumam usar esses termos em seus produtos, como é o caso da Meta e o headset Quest, vendido com um produto de VR, e da Microsoft com seu Hololens, anunciado como headset para MR.

“Apple Vision Pro, não se misture com essa gentalha”

Apple tem algumas exigências para os desenvolvedores de apps no visionOS (Imagem: Divulgação/Apple)

Ao praticamente impedir que os devs usem termos de realidade virtual e derivados na App Store, a Apple indica que o Apple Vision Pro é um produto que não está nesse segmento, mas sim em uma área separada da qual a big tech está “inovando”. Contudo, no próprio anúncio do Apple Vision Pro, o CEO da empresa Tim Cook o chamou de “plataforma de AR” — e o headset seguirá competindo com o Hololens e Quest.

Outra exigência é que o nome do sistema operacional, visionOS, é sempre escrito com v minúsculo, mesmo que a palavra apareça no início da frase. Aqui temos a Apple reforçando a tradição de ter as marcas de seu SO começando com letras minúsculas: iOS, iPadOS, watchOS, tvOS e macOS.

Na página das diretrizes para os devs, a Apple destaca que não é para se referir ao Apple Vision Pro genericamente como “headset” (ops). O nome também não pode ser quebrado em duas linhas na descrição do aplicativo. E se não ficou claro neste texto, não esqueça: o nome é Apple Vision Pro. Nada de “Vision Pro”.

Com informações: TechRadar e AndroidHeadlines
Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro

Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro
Fonte: Tecnoblog

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Funcionários terão treinamento sobre o Vision Pro em janeiro, lançamento é previsto para março (Imagem: Divulgação/Apple)

Uma parte dos funcionários das lojas da Apple nos Estados Unidos estão agendando seus treinamentos sobre o Vision Pro. A fabricante dará um curso de dois dias a partir de janeiro para que os trabalhadores da Apple Store se preparem para a chegada do headset VR. Antes previsto para janeiro, agora a expectativa é que o Vision Pro seja lançado em março.

A informação dos agendamentos foi divulgada pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg. Principal especialista em Apple, Gurman publicou em sua newsletter que a empresa começará os treinamentos no meio de janeiro. Os funcionários convocados para esses seminários sobre Vision Pro serão responsáveis por repassar os ensinamentos nas Apple Store onde trabalham.

Treinamento está relacionado a ajustes do Vision Pro

O principal motivo para a Apple convocar um treinamento para os funcionários é o ajuste do Vision Pro. O headset VR foi desenvolvido pensando em uma alta personalização para o usuário. Assim, um ajuste mal-feito (que leva em conta também as lentes com correções e o suporte para a cabeça) pode prejudicar completamente a experiência do usuário.

Vision Pro demanda mais personalização para entregar a melhor experiência para o consumidor (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Além de aprender tudo sobre o ajuste do Vision Pro (que parece ser o principal foco do treinamento), os funcionários serão treinados sobre como abordar e realizar o discurso de venda do headset. Há um número restrito de convocados para evitar vazamento de informações sobre o dispositivo.

Terminado o seminário, que levará empregados da Apple Store de diversos cantos dos Estados Unidos para a sede da empresa em Cupertino, os participantes voltam para as suas respectivas lojas e repassam o treinamento para os colegas.

Em sua newsletter, Gurman destaca que o plano da Apple parece instruir os consumidores a retirar o Vision Pro na loja, ainda que a compra tenha sido online. Essa “forçada” em retirar o produto pode ser uma estratégia da Apple para entregar alguma experiência única para o cliente ao receber a caixa do headset. Ou seja, o consumidor terá que ir, no mínimo, duas vezes na Apple Store, já que ao encomendar o Vision Pro é necessário ir à loja para fazer os ajustes e se consultar com um oftalmologista.

Com informações: 9to5Mac e Bloomberg
Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro
Fonte: Tecnoblog

Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple

Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple

Ainda longe do seu lançamento, o headset VR Apple Vision Pro já aparenta ter um conteúdo “dedicado”. Especulações sugerem que a série Monarch: Legacy of Monsters, que integra o universo dos filmes Godzilla e King Kong, foi gravada em 3D. O uso do formato permitirá que os futuros proprietários do Vision Pro tenham uma experiência mais imersiva com a futura série da Apple TV+ — serviço de streaming da empresa da maçã.

Nova série da Apple TV+ deve entregar uma experiência imersiva no Vision Pro (Imagem: Divulgação/Apple)

Assim como o headset VR da Apple, a série Monarch: Legacy of Monsters não tem data oficial para o lançamento. No entanto, a produção da Apple TV+ chegará ainda neste ano. O Vision Pro, que foi apresentado no WWDC deste ano, só estará disponível a partir do início de 2024.

Vision Pro pode chegar com série preparada para VR

A estratégia da Apple ao produzir a série que aproveite ao máximo a capacidade do Vision Pro é agradar os “early adopters”, aquele público que estará disposto a comprar o headset VR logo nos primeiros dias e semanas do lançamento.

Os “primeiros compradores” receberão, se verdadeira a especulação, uma série pronta para entregar uma experiência imersiva, com promessa de muita ação e efeitos especiais.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Há outro ponto dessa estratégia: atrair o público que espera um produto ganhar “maturidade” para comprá-lo. Um exemplo desse público são aqueles que esperam um console ter mais jogos antes de abrir a carteira e adquirir o equipamento.

Há dois pontos que levam a crer que a Apple gravou Monarch: Legacy of Monsters pensando na experiência com o Vision Pro. O primeiro veio em junho, com o anúncio do headset. Na época, a empresa anunciou um novo “formato imersivo de vídeo” para visualização em 180º, alta resolução e Spatial Audio.  

Imagem da série Monarch: Legacy of Monsters tem proporção de 21:9, mais condizente com conteúdos para óculos VR (Imagem: Divulgação/Apple)

O segundo foi um detalhe notado pelo site FlatPanelsHD, especializado na cobertura de televisões e telas. A equipe do site notou que na última imagem de divulgação da série, o aspect ratio (proporção de vídeo) é de 21:9. Essa proporção é maior que o 16:9 comum nas TVs e monitores, o que poderia ser uma dica da Apple sobre um formato pensado no Vision Pro.

No anúncio do seu headset VR, a Apple também fez uma demonstração exibindo o filme Avatar: Caminho das Águas — que tem suporte para 3D. E como explicou nosso editor Thássius Veloso, que testou o Apple Vision Pro, o headset tem um efeito 3D de profundidade com os apps na tela. No ano que vem veremos como isso será com filmes e séries.

Com informações: FlatPanelsHD e Tech Radar
Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple

Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Direto de Cupertino – O Apple Vision Pro nem sequer está entre nós, mas já há quem fale nas inúmeras oportunidades da realidade virtual. O novo dispositivo, anunciado na semana passada e testado por este que vos fala, tem impressionante imersão. Seria a combinação perfeita para quem curte conteúdo 18+? Eu fiz essa pergunta para um representante da Apple durante a visita exclusiva à nave-mãe da empresa na Califórnia.

Apple Vision Pro na WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

De acordo com este porta-voz, a Apple acredita fortemente na internet aberta. Ou seja, na possibilidade de as pessoas acessarem o que quiserem e de os donos de sites publicarem o conteúdo que desejarem. Neste sentido, diz ele, qualquer página que possa ser acessada por um navegador – inclusive pornô – vai funcionar perfeitamente no navegador Safari, que vai de fábrica no Vision Pro.

Resta saber quais serão as regras da empresa para aplicativos compatíveis com o visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. Hoje em dia, por exemplo, grandes plataformas de porn – como Xvideos e Pornhub – não estão na App Store do iPhone e do iPad. Por outro lado, a lojinha de apps retorna outros programas quando a pessoa pesquisa por “sexo”.

Mulher usa Apple Vision Pro em vídeo promocional (Imagem: Divulgação/Apple)

A chegada do Vision Pro

Fato é que ainda vai demorar para compreendermos todo o potencial do Apple Vision Pro. O dispositivo tem preço sugerido de US$ 3.499 nos Estados Unidos, o que dá mais de R$ 17 mil conversão direta. Não há previsão de vendas no mercado brasileiro. Na gringa, as encomendas só começam em 2024.

Ainda há muito tempo hábil para fazer eventuais ajustes no gadget. Na minha experimentação, não foi possível, por exemplo, usar o EyeSight, recurso que exibe os olhos do usuário para quem está naquele mesmo ambiente.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Confira também as primeiras impressões sobre o novo dispositivo da Apple, que se divide entre realidade virtual e realidade mista. O Vision Pro propicia uma imersão completa, levando o usuário para variados ambientes, como um lago bucólico ou uma praia paradisíaca. Ele chega para concorrer com diversos outros equipamentos, dentre eles o Meta Quest Pro, recentemente apresentado por Mark Zuckerberg.

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos EUA, a convite da Apple
Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Finalmente a Apple fez o lançamento do Apple Vision Pro e ingressou no mundo da realidade virtual. O dispositivo foi apresentado na semana passada, durante a abertura da conferência WWDC 2023. Algumas poucas pessoas puderam colocar o aparelho na cabeça e fazer testes. Eu tive esse privilégio e vim aqui contar por que o Vision Pro é inigualável – tanto em recursos, quanto no preço de US$ 3.500, o que dá mais de R$ 17 mil em conversão direta.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Primeiro de tudo, é preciso levar em consideração que existiam muitos rumores em relação ao próximo dispositivo da maçã. Como ele seria? Teria mesmo um fio para conectar capacete à bateria? Haveria integração com o iPhone? Todos estes pontos foram explicados durante a apresentação de Tim Cook e comparsas da maçã. Depois disso começou a jornada para experimentar o equipamento, que só chega ao mercado norte-americano no começo do ano que vem.

Ah, antes que você pergunte: não há qualquer previsão de preço ou de data de lançamento no Brasil. Mas, como a gente ama tecnologia, não me custa relatar o que está vindo por aí.

Primeiro contato com o Vision Pro

O teste de aproximadamente 25 minutos aconteceu no Apple Park, a nave-mãe da Apple na cidade de Cupertino, nos Estados Unidos. Ao chegar ao ambiente, fui convidado a fazer um escaneamento do meu rosto e das minhas orelhas. Isso ocorre num app que lembra bastante o Face ID e leva poucos segundos. Depois, passei por uma optometrista que utilizou um aparelho especial para checar meus óculos de grau (tenho miopia e astigmatismo).

A etapa seguinte foi esperar uns bons 10 minutos. A equipe da Apple me levou para uma sala com representantes da empresa. Ela tinha por volta de 4 x 4 metros, com uma mesa de centro e um sofá. Somente eu me sentei na poltrona e não havia nenhuma TV diante de mim. Já era uma pista dos passos seguintes.

Eu tinha visto o Vision Pro de perto no dia anterior, no Steve Jobs Theater, mas só agora teria a chance de observá-lo mais de perto. Toda a estrutura é muito bem acabada, numa junção de vidro, plástico e outros elementos que aparentam ser de primeira linha. Você não tem a impressão de manusear algo barato, muito pelo contrário.

Design de milhões

Apple Vision Pro tem estrutura modular (Imagem: Divulgação/Apple)

Logo nesta etapa, fica evidente uma escolha de design do time da maçã. Eles me explicaram que o Apple Vision Pro tem um formato modular que permite, por exemplo, trocar o visor convencional por outro com lentes de grau simplesmente recorrendo ao magnetismo (eu adoro este princípio da física, diga-se de passagem!). Ainda não está claro de que forma a empresa irá comercializar o headset, mas já se sabe que ela mantém uma parceria com a Zeiss.

O processo de colocar os óculos VR levou alguns instantes principalmente por ser necessário ajustar as tiras que passam por cima e por trás da cabeça. O Vision Pro pesa em torno de 450 gramas, bem pouquinho. Na minha experimentação, não senti incômodo depois dos quase 30 minutos. Outros jornalistas se queixaram de que o aparelho começa a pesar com o passar do tempo.

Muita tecnologia no dispositivo VR

Falemos agora da tecnologia por trás do áudio e do vídeo. Sim, estamos falando de som espacial, que dá a impressão de 360 graus. As músicas, efeitos sonoros, chamadas de voz etc. se “movimentam” conforme a posição do usuário. Já as duas telas diante de cada olho, cada qual com definição equivalente a uma TV 4K, de acordo com a fabricante, são realmente impressionantes no quesito qualidade.

Um dos trunfos da Apple está em reduzir a latência do equipamento ao mínimo. Todos os movimentos com a cabeça são rapidamente detectados pelo Vision Pro para que a ação equivalente ocorra dentro do universo digital. Esta é outra reclamação antiga de usuários de headsets de realidade virtual/mista. Quanto menor a latência, maior o conforto e a imersão.

Tela inicial do Apple Vision Pro; os ícones flutuam pelo espaço, com direito a sombras e efeitos de luz (Imagem: Divulgação/Apple)

Aliás, por falar em realidade mista: as muitas câmeras do Vision Pro permitem criar o efeito de passthrough, conforme chamam em inglês. Eu não encontrei nenhuma boa tradução no nosso idioma, mas na prática significa que o usuário tem a impressão de estar vendo “atrás” das telas do equipamento. Quando o pus pela primeira vez, eu vi exatamente a sala onde eu estava e as pessoas que ali me acompanhavam. Não existe aquilo de imediatamente cair num outro universo completamente diferente.

Passthrough de primeira

Ao estender as mãos diante do meu corpo, as vi pelo Apple Vision Pro. Trata-se de uma visualização mediada por uma tela, mas você se esquece disso… até que aciona a Coroa Digital, uma tecla lateral que puxa os ícones de aplicativos. Nesta hora você se recorda de que o Vision Pro é mais do que um conjunto de câmeras de alta qualidade.

Em sua essência, é um aparelho em que a Apple explora o sistema visionOS, também anunciado na WWDC 2023. Todos os elementos visuais em 3D têm profundidade, sombra e interagem com o mundo real. Os criadores do aparelho conseguiram integrar digital e físico de uma maneira que eu jamais vi num produto similar.

Dinossauro “invade” a sala em degustação do Apple Vision Pro (Imagem: Divulgação/Apple)

Quem acompanha a evolução da realidade virtual certamente já embarcou em experimentações que mostram filmes imersivos, cenários paradisíacos, salas de cinema privativas, dinossauros em altíssima qualidade. Tudo isso tem no Apple Vision Pro. Eu diria que a grande disrupção está em integrar hardware e software para que a experiência beire o impecável. Estamos falando de um dispositivo confiável, seguro e que funciona com vários aplicativos disponíveis desde que ele sai da caixa.

O sistema visionOS

Para além disso, a fabricante criou um novo sistema específico para este fim e o apresentou exatamente aos profissionais que irão se interessar (será?) em produzir novas experiências para o headset de realidade virtual. Existem frameworks, APIs e orientações formais para que os devs comecem a brincar desde agora com apps de Vision Pro. E se não quiserem fazer algo completamente novo, poderão usar os programas do iPhone e do iPad (principalmente este último) como base para marcar presença neste admirável (?) mundo novo.

Eu tive a oportunidade de conversar com alguns programadores durante a WWDC. Todos estavam empolgados com a ferramenta liberada pela Apple para simular apps dentro do Vision Pro, mesmo que a pessoa não tenha o dispositivo (ele não está à venda!). Por outro lado, vários destes profissionais admitiram que será difícil atuar no visionOS quando têm outras urgências, equipes pequenas. Eles ainda mencionam o mercado incerto, uma vez que parece ser um dispositivo de nicho.

Apple Vision Pro – WWDC 23 (Imagem: Divulgação/Apple)

Alguns gargalos do Apple Vision Pro

Nenhum produto é perfeito e o Apple Vision Pro não foge à regra. Para mim não ficou exatamente claro de que forma os seres humanos vão interagir entre si dentro do ambiente virtual. Eu mesmo testei uma chamada de FaceTime com vídeo de uma persona – ou seja, uma pessoa de carne osso cuja representação gráfica virtual, conforme capturada por outro Vision Pro, foi exibida dentro do visionOS. É bem feito, um avanço em relação a outros avatares que vimos por aí. No entanto, esbarra no Vale do Estranho. É esquisito de olhar e de interagir.

A imprensa gringa levantou o ponto do isolamento, uma vez que a maioria das situações retratadas na WWDC incluíam pessoas solitárias em casa ou no escritório. Seria o Vision Pro uma válvula de escape ou um novo dispositivo a la Black Mirror, que irá alimentar o nosso vício por muito feed e pouca interação humana? Não há como saber.

Apple Vision Pro: headset VR e bateria (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Do ponto de vista prático, também é questionável que a bateria fique conectada por um fio lateral. Mais ainda pensar que a autonomia de uso dura cerca de 2 horas, bem pouco quando consideramos que qualquer filme de herói hoje em dia dura mais.

Apenas o primeiro passo

Ninguém tem dúvidas de que a Apple está apenas começando sua história dentro da realidade mista. O Vision Pro ainda vai mudar muito nos próximos anos. Este primeiro modelo apresentado na WWDC impressiona pela qualidade técnica, mas não é só disso que vive a tecnologia. Precisamos observar os próximos passos da companhia no sentido de atrair clientela e desenvolvedores.

Não creio que o Vision Pro será o próximo iPhone. Ele não resolve nenhum problema vivenciado por bilhões de pessoas. Por outro lado, tem potencial para se tornar uma nova fonte de receita para a Apple (pouco se falou, aliás, sobre itens comercializados dentro do universo 3D). Será necessário comunicar muito bem quais situações do dia a dia ficam melhores quando a pessoa decide usar um headset VR e não um smartphone, um tablet ou um computador.

O tempo dirá se a excelência técnica e o sofisticado sistema operacional do Apple Vision Pro serão suficientes para encantar os consumidores.

Apple Vision Pro oferece imersão completa em cenas de tirar o fôlego (Imagem: Divulgação/Apple)

Algumas curiosidades

O visionOS sabe exatamente onde você está olhando. É assim que o usuário seleciona um botão, por exemplo. E basta o gesto de juntar rapidamente polegar e indicador para fazer o clique.

Da mesma forma, a pessoa pode juntar prolongadamente os dois dedos para movimentar objetos 3D.

Numa das experiências, uma borboleta digital pousou no meu dedo. Esta técnica – chamada em inglês de occlusion – está muito a frente do que vi em aparelhos similares da concorrência (principalmente a Meta).

Na frente do Vision Pro há uma tela que exibe os olhos da pessoa, para que o headset não se torne uma barreira. Não foi possível ver o recurso em uso.

Também não foi possível criar a minha própria persona dentro do visionOS.

Só pude testar uma interação online com outra pessoa. Ela estava numa espécie de chamada de vídeo do FaceTime.

Tenho dúvidas sobre como será a representação 3D dos usuários que estiverem junto contigo dentro dos ambientes virtuais do visionOS. Terão pernas, por exemplo?

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos Estados Unidos, a convite da Apple

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

O aguardado headset de realidade virtual da Apple pode ser oficializado nos primeiros dias de junho durante o evento WWDC 2023. Além dos rumores ao redor do gadget, uma questão que surgiu é sobre o nome do sistema operacional do aparelho. A maçã aumentou ainda mais os burburinhos ao registrar cinco nomenclaturas relacionadas a isso, aumentando as chances de vermos o produto nas próximas semanas.

Realidade virtual (Imagem: Unsplash / Hammer & Tusk)

Até segunda ordem, o headset de realidade virtual da Apple deverá ser nomeado de Reality Pro e será anunciado no início de junho. Para esquentar ainda mais as conversas, a companhia realizou o registro de cinco nomes diferentes para o sistema operacional do dispositivo. São eles:

xrOS;

realityOS;

realOS;

realityproOS;

xrProOS.

Segundo o Bloomberg, a palavra escolhido pela empresa é a xrOS, que seria mais próximo dos já conhecidos macOS, iOS e iPadOS. A Apple registrou esse título em janeiro através de uma empresa fantasma (shell company). Porém, como ela fez o registro de outros nomes posteriormente, ainda não dá para apostar todas as fichas.

Também vale apontar a palavra “pro” em duas das cinco nomenclaturas. Pensando no histórico da maçã, não seria surpreendente se ela lançasse uma versão mais robusta do headset de realidade virtual. Algo que ela faz com iPhone, iPad, MacBook e, até mesmo, o Apple Watch.

Por fim, além de ter registrado os cinco títulos, o único que recebeu uma wordmark (marca comercial com texto estilizado representando a empresa ou produto) é o xrOS. Ou seja, ele é o que estaria mais próximo de uma definição. Especialistas sugerem que ele significa “eXtended Reality”. Vamos ter que esperar o WWDC23 para termos certeza.

Tim Cook durante a WWDC22 no Apple Park (Imagem: Divulgação / Apple)

Headset VR poderá ter bateria externa e chip M2

Já faz um bom tempo que os entusiastas e profissionais esperam pelo anúncio oficial do projeto de realidade virtual da maçã. Os rumores não param, sempre com algum jornalista apontando alguma possível novidade ainda não confirmada.

Uma das mais recentes é que o headset VR da Apple teria uma bateria externa do tamanho de um iPhone. De acordo com Mark Gurman do Bloomberg, o dispositivo terá dois conectores um USB-C para transferência de dados e um magnético para a bateria.

Além disso, espera-se que o aparelho gaste bastante energia, já que ele poderá ser lançado com duas telas com resolução 4K e o processador M2. Este chip é o que move outros gadgets da marca, como o MacBook Air e o iPad Pro.

Você está empolgado para o headset de realidade virtual da Apple? Qual o preço que acredita que o produto terá?

Com informações: 9to5Mac.
Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR
Fonte: Tecnoblog

Meta deixa metaverso de lado para investir em jogos no óculos Quest

Meta deixa metaverso de lado para investir em jogos no óculos Quest

A Meta parece estar abrindo os olhos para a realidade — e não para virtual, mas para a do mercado. Depois de investir pesado no metaverso, a empresa está mudando o foco para jogos com o Meta Quest, seu óculos de realidade virtual. Nesta nova etapa de demissões em massas na companhia, a divisão de games do Reality Labs é um dos poucos lugares inatingidos.

Meta está trocando seu foco em metaverso para jogos VR (Imagem: Divulgação/Facebook)

A nova visão para o setor de realidade virtual foi revelada pelo site Business Insider, que apurou a informação com funcionários da empresa. O veículo ainda apurou que a divisão de jogos terá liberdade para contratar novos empregados, mas só quando o processo atual de demissão em massa for finalizado em maio.

Investidores pressionam por “killer app” para o Meta Quest

Desde que a “empresa anteriormente conhecida como Facebook” mudou seu nome para Meta, os investidores a pressionavam para encontrar o “killer app”. O “app matador”, tradução do termo em inglês, é um produto que fará o Meta Quest um dispositivo desejado e atrativo. Fazendo um comparativo, esse “killer app” é o equivalente aos jogos exclusivos de consoles.

No entanto, Mark Zuckerberg, o chefão da Meta, enxergou essa definição no metaverso — e nem seus funcionários parecem ter gostado. O Horizon Worlds, “rede social de metaverso” para o óculos Quest, e seu apelo de espaço de interação virtual não atraiu o público.

Horizon Worlds é metaverso para socializar, mas jogos multiplayers e Discord já fazem isso (Imagem: Reprodução/Meta)

Agora, de acordo com uma das fontes do Business Insider, a Meta reconhece internamente que os “jogos tradicionais” é o caminho para financiar o Reality Labs. A declaração deixa o entendimento que metaverso não será abandonado, mas sim que a Meta usará os games para financiá-lo — e talvez deixando-o projeto no longo prazo.

Meta quer um Call of Duty ou GTA para o óculos de VR

Com essa nova guinada para jogos, a Meta agora debate em ter um “grande jogo” como Call of Duty ou GTA na loja do Meta Quest. Infelizmente, não estamos falando de versões desses games em realidade virtual (GTA com VR oficial me deixariam maluco por um Meta Quest).

Headset de realidade virtual da Oculus agora precisa de seu “killer game” (Imagem: Maxim Hopman/Unsplash)

O plano é realmente criar um jogo exclusivo do Meta Quest, algo que gere discussões do tipo “devo levar um Xbox por causa do jogo X ou PlayStation por causa do jogo Y?” — porém, rivalizando com outros óculos de RV. A equipe de engenharia do Meta Quest está até adaptando alguns hardwares para que desempenho em jogos seja aprimorado.

A troca de foco da Meta, saindo de metaverso para jogos, é como o trecho “eu estava aqui o tempo todo, só você não viu” da música “Na Sua Estante”, da Pitty. Pelo menos desde 2014 a indústria de games é considerada “maior que Hollywood”. E mesmo com um cenário de crise nas Big Techs, sempre há caixa para comprar uma desenvolvedora.

Com informações: Business Insider e AndroidCentral
Meta deixa metaverso de lado para investir em jogos no óculos Quest

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Fonte: Tecnoblog