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Oi deverá investir R$ 5,8 bilhões para deixar de ser operadora concessionária

Oi deverá investir R$ 5,8 bilhões para deixar de ser operadora concessionária

Oi fecha acordo para migrar para regime de autorização (Imagem: Barbara Eckstein/Flickr)

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou um acordo com a Oi e Anatel que autoriza a mudança do regime de concessão para autorização. A operadora deverá cumprir algumas contrapartidas de investimento, e parte do valor de R$ 5,8 bilhões será assumido pela rede neutra V.tal.

No acordo, a Oi fica obrigada a manter seu serviço de telefonia fixa em 10.650 localidades onde é a única operadora disponível até o final de 2028 — originalmente, a concessão se encerraria em 2025. Após esse período, a operação é facultativa e os usuários deverão procurar outras alternativas (como a telefonia celular, por exemplo) caso a empresa decida encerrar o serviço.

A operadora também assumiu contrapartidas em investimentos, que somam R$ 5,8 bilhões. A V.tal, empresa de rede neutra derivada da infraestrutura da Oi, irá arcar com a maior parte e será responsável pela cifra de R$ 5 bilhões. Além da manutenção do serviço telefônico, os valores deverão ser destinados para implementação de conectividade em 4 mil escolas públicas de ensino básico e construção de backbone submarino na costa dos estados do Norte, Nordeste e no Rio Grande do Sul.

Os valores poderão ser revistos para cima caso a Oi vença uma arbitragem com a Advocacia Geral da União, que trata do desequilíbrio econômico da concessão do serviço de telefonia fixa. Os investimentos adicionais poderiam chegar a R$ 4,4 bilhões, dependendo do resultado do processo.

Segundo os dados mais recentes da Anatel, a Oi possui 6,27 milhões de linhas telefônicas, sendo 2,6 milhões de contratos via cabo metálico. O fixo ainda resiste no Brasil, mas está em desuso devido à popularização da internet e celular. Em 2007, a Oi chegou a ter mais de 21 milhões de assinantes de telefonia fixa.

Em comunicado à imprensa, a Oi afirma que a adaptação “encerra uma série de obrigações regulatórias associadas à concessão de telefonia fixa, que geravam um grande custo operacional para a empresa, associadas a serviços que já não vinham sendo utilizados pela população, como os telefones públicos”.

As vantagens para a Oi no regime de autorização

A Oi é uma operadora que atua no regime público de concessão. A empresa foi formada a partir das privatizações das redes estatais em todos os estados do Brasil, com exceção de São Paulo.

Com a conversão para o regime de autorização, a Oi ganha algumas vantagens. Como concessionária, a operadora fica obrigada a manter a universalização do serviço de telefonia fixa com garantia de continuidade e controle tarifário. Além disso, os bens são reversíveis e poderiam ser devolvidos ao estado com a extinção da concessão.

Loja da Oi (Imagem: Divulgação/Oi)

Já no regime de autorização, a operadora perde essas obrigações — exceto quanto a universalização do serviço nos períodos estabelecidos no acordo. A Oi poderia, então, encerrar suas operações em localidades onde não é financeiramente atrativo.

A migração para o regime de autorização é fundamental para a sobrevivência da Oi, que enfrenta sua segunda recuperação judicial com dívidas de R$ 44 bilhões. Para se salvar, a companhia já se desfez de ativos de telefonia móvel, torres, datacenters e infraestrutura de fibra óptica. A tele também planeja vender sua carteira de clientes da banda larga Oi Fibra e focar em serviços corporativos.

Além da Oi, a Vivo também é uma operadora concessionária, mas apenas no estado de São Paulo. A concorrente fechou um acordo com o TCU e o Ministério das Comunicações para mudança do regime de operação, com a contrapartida de investir R$ 4,5 bilhões em rede de transporte e cobertura móvel.

Com informações: Teletime, Convergência Digital
Oi deverá investir R$ 5,8 bilhões para deixar de ser operadora concessionária

Oi deverá investir R$ 5,8 bilhões para deixar de ser operadora concessionária
Fonte: Tecnoblog

Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra

Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra

Oi reduz prejuízo, mas companhia continua em crise (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Oi divulgou os resultados financeiros do quarto trimestre de 2023, e a operadora encerrou o ano com prejuízo de R$ 5,42 bilhões. Apesar de ser um número expressivo, a operadora conseguiu reduzir as perdas e planeja abdicar da carteira de clientes da Oi Fibra.

Confira abaixo os principais indicadores financeiros da Oi em 2023 e o comparativo com o ano anterior:

Indicador20232022DiferençaReceita líquidaR$ 9,71 bilhõesR$ 12,6 bilhões-22,9%Prejuízo líquidoR$ 5,43 bilhõesR$ 29,26 bilhões-71,8%Capex (investimentos)R$ 869 milhõesR$ 3,85 bilhões-77,5%

Oi Fibra tem alta na receita e clientes

A Oi divide a receita entre dois segmentos:

receita core, que responde pela Oi Fibra e o segmento de serviços corporativos;

receita não-core, que inclui serviços que já não são relevantes para a companha — como telefonia fixa por cobre e TV paga via satélite.

A Oi atribui o recuo na receita líquida aos serviços não-core. Os serviços core já respondem por 72% do faturamento da companhia. Nesse segmento, os números saltaram 5,7% no ano — em especial a banda larga Oi Fibra, que cresceu 10,5%.

Ao isolar somente a banda larga Oi Fibra, a receita líquida foi de R$ 4,42 bilhões no ano. O ARPU (gasto médio mensal por usuário) foi de R$ 91, e se manteve estável em comparação com o ano anterior. Atualmente, o plano mais barato da Oi Fibra custa R$ 79,90 mensais, na velocidade de 200 Mb/s.

A Oi Fibra terminou o ano de 2024 com 4,02 milhões de casas conectadas, aumento de 2,9%. As adições líquidas no ano foram de 119 mil, queda de 77,5% no comparativo anual.

Modem utilizado pela Oi Fibra (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A operadora afirma ter liderado o crescimento de acessos de banda larga com velocidades acima de 300 Mb/s, com ativação de 1,1 milhão de acessos no ano. Isso representa 40% do total entre as grandes operadoras como Claro, TIM e Vivo.

A Oi Fibra encerrou o ano com presença de mercado em 296 cidades. O serviço utiliza a rede neutra V.tal (da qual a Oi é sócia), e tem cobertura em 22,1 milhões de domicílios (home passed) em todos os estados do Brasil. Vale lembrar que essa mesma infraestrutura também atende concorrentes como Claro, Sky, TIM e diversas companhias regionais ou digitais, que podem vender banda larga sem precisar construir infraestrutura de fibra óptica.

Oi Fibra pode ser vendida para concorrentes

A Oi não esconde que a carteira de clientes da Oi Fibra poderá ser vendida. A aposta para a continuidade da operadora é no segmento Oi Soluções, que atende empresas com link dedicado, serviços de TI, telefonia cloud, segurança, entre outros.

Uma reportagem do Valor Econômico aponta que a operadora planeja fatiar a carteira de clientes da Oi Fibra por regiões. Entre as interessadas estariam a Alares, Desktop, Vero e Sky.

Para sair da crise, a Oi também planeja a migração do regime de concessão público para privado. Com isso, a companhia conseguiria economizar custos de manutenção com redes legadas. Para isso acontecer, um acordo precisa ser firmado com o Tribunal de Contas da União (TCU).
Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra

Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra
Fonte: Tecnoblog

5G, telemarketing, crise da Oi: veja destaques da telefonia em 2023

5G, telemarketing, crise da Oi: veja destaques da telefonia em 2023

Confira os principais destaques de telecom do ano de 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Chegamos ao final de 2023, um ano muito importante para a telefonia no Brasil. O período foi marcado pela expansão do 5G e pela forte atuação da Anatel contra o telemarketing abusivo e a pirataria. Grandes empresas também fizeram importantes movimentações (ou quase saíram de cena, caso da Oi).

Nas linhas a seguir, confira sete destaques sobre o universo das telecomunicações. São fatos importantes que marcaram o ano.

Índice1. O 5G começou a ganhar tração no Brasil2. A Brisanet virou operadora de celular3. A Starlink popularizou a internet via satélite4. A Anatel afrouxou regras para as operadoras5. Combate a pirataria e IPTV6. Mais tentativas de combate ao spam telefônico7. A crise da Oi continuaO que esperar de 2024?

1. O 5G começou a ganhar tração no Brasil

A tecnologia 5G começou a ser implementada no Brasil em 2022, mas foi somente em 2023 que a quinta geração da internet móvel tomou forma e se expandiu.

Os dados mais recentes da Anatel mostram que 17,6 milhões de celulares brasileiros são compatíveis com a tecnologia 5G. No final de 2022, tínhamos apenas 5,8 milhões de dispositivos aptos a se conectarem às redes de quinta geração.

Teste de velocidade 5G (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A cobertura também se expandiu. De acordo com o portal Teleco, o sinal 5G está presente em 297 municípios brasileiros. A TIM lidera o ranking, com 202 cidades cobertas, seguida por Claro (198), Vivo (137) e Algar (3).

Apesar do salto significativo, o 5G ainda precisa crescer muito. A cobertura ainda deixa muito a desejar nas cidades já atendidas (Claro, estou olhando para você!), e o número de aparelhos compatíveis com a quinta geração ainda é menor que dispositivos com tecnologias anteriores (4G, 3G e 2G).

2. A Brisanet virou operadora de celular

Oferta de lançamento da Brisanet dá 3 meses grátis de 4G e 5G (Imagem: Reprodução/Brisanet)

A Brisanet estreou sua rede móvel em novembro de 2023. Com forte atuação no Nordeste, a empresa havia arrematado licenças de 2,3 GHz e 3,5 GHz no leilão da Anatel.

Por enquanto, apenas 28 cidades possuem sinal 4G e 5G com rede própria da Brisanet (no Ceará e Rio Grande do Norte). Os chips são vendidos diretamente nas lojas da operadora, que ainda promove uma oferta de lançamento que dá três meses de serviço grátis.

Antes disso, a Brisanet atuava como operadora móvel virtual (MVNO) por meio da rede da Vivo. Nessa nova empreitada, todas as antenas e equipamentos são da própria Brisanet.

3. A Starlink popularizou a internet via satélite

Antena Starlink de segunda geração (imagem: Divulgação/SpaceX)

Em maio, a Starlink baixou pela segunda vez o preço na mensalidade da internet via satélite, o que permitiu maior acesso ao serviço. A base de clientes dobrou de tamanho no intervalo de um ano, com cerca de 11,6 mil assinantes, segundo os dados mais recentes da Anatel.

Não dá para negar que a companhia de Elon Musk ajudou muito na inclusão digital de áreas remotas do Brasil, especialmente em zonas rurais não atendidas com fibra óptica ou sinal de celular. O mercado também é atendido pelas operadoras de satélite Hughes e Viasat, entre outras, mas os planos são caros, limitados e com altíssima latência.

4. A Anatel afrouxou regras para as operadoras

Fachada da sede da Anatel (Imagem: Reprodução/Anatel)

Em outubro, a Anatel aprovou o novo Regulamento Geral de Direitos do Consumidor (RGC), que estabelece os direitos e deveres das operadoras e dos usuários. No olhar do consumidor final, várias regras pioraram:

As operadoras ficaram desobrigadas a manter atendimento telefônico 24h, com obrigação apenas entre 6h e 22h

Elas poderão vender planos com atendimento exclusivamente digital, sem suporte humano por telefone ou lojas físicas

Também ficam desobrigadas a manter lojas físicas, sendo facultativa a existência de atendimento presencial

5. Combate a pirataria e IPTV

Lote de TV box apreendido em Resende (RJ) (Imagem: Divulgação/ABTA)

A agenda antipirataria da Anatel continuou a todo vapor em 2023. Ao longo do ano, a agência derrubou 3,9 mil servidores que distribuíam canais de TV pirata e streaming irregular.

A Anatel também multou a primeira pessoa física pela venda de TV box ilegal. Anteriormente, todas as sanções eram contra lojas e pessoas jurídicas.

Outros órgãos também trabalham para combater a pirataria. Uma força-tarefa composta pelo Ministério da Justiça, Polícias Civis e agências da Argentina, EUA, Peru e Reino Unido retirou do ar 606 sites com conteúdo que infringe direitos autorais.

6. Mais tentativas de combate ao spam telefônico

Anatel anunciou identificador de chamadas aprimorado (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O prefixo 0303 foi lançado em 2022, e já ajudou bastante o usuário de telefonia a decidir se quer ou não receber chamadas de televendas. Ainda que o esforço tenha surtido efeito, o telemarketing abusivo continuou perturbando as redes de telefonia.

Em novembro, a Anatel aplicou multas milionárias contra Claro e Bradesco por disparo em massa das chamadas robocalls, que são chamadas automatizadas que tocam no telefone e derrubam as ligações em menos de três segundos.

Uma das grandes novidades de 2023 foi o lançamento do site Qual Empresa Me Ligou, que permite identificar o dono de uma linha telefônica e descobrir a origem das irritantes chamadas. O sistema exibe apenas dados de linhas telefônicas registradas por empresas.

Outro destaque é a chegada do novo identificador de chamadas inteligente. A Anatel anunciou a implementação do protocolo STIR/SHAKEN, que garante a autenticidade de chamadas de telemarketing. Ele prevê a exibição do nome da empresa, marca e assunto na tela de identificação.

7. A crise da Oi continua

Clientes da Oi Fibra podem ser vendidos para outra operadora (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Em 2022, a Oi encerrou a recuperação judicial que se arrastava desde 2016. Problema resolvido? Que nada: a Justiça aceitou um novo pedido de recuperação judicial em março. A operadora alegou dificuldades financeiras e incapacidade de honrar compromissos.

As dívidas desta nova recuperação judicial chegam a R$ 43,7 bilhões. Para tentar se salvar, a Oi colocou à venda a companhia ClientCo, que reúne a carteira de clientes de fibra óptica.

A rede de fibra foi vendida na recuperação judicial anterior. A Oi fez o spin off dos ativos e criou a rede neutra V.tal, cujo controle foi transferido para um fundo do BTG Pactual.

O que esperar de 2024?

Para 2024, é provável que nós vejamos uma expansão ainda maior do 5G. As operadoras precisam investir na melhoria de cobertura nas cidades atualmente atendidas, mas a tecnologia também deve desembarcar em novas localidades.

Assim como nos anos anteriores, espere mais concentrações de provedores regionais de internet. Esse movimento pode acontecer tanto via aquisições por players maiores ou por fusões entre empresas menores.

Vamos acompanhar de perto a situação da Oi, que pode vender a carteira de fibra óptica para outra operadora. O mercado especula que a base de clientes poderia ser assumida por Claro, TIM e Vivo. Trata-se de um negócio extremamente complexo, visto que a Oi Fibra depende do contrato com a rede neutra da V.tal.
5G, telemarketing, crise da Oi: veja destaques da telefonia em 2023

5G, telemarketing, crise da Oi: veja destaques da telefonia em 2023
Fonte: Tecnoblog

Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet

Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet

Oi Play será encerrado em 31 de dezembro de 2023 (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Má notícia para usuários do Oi Play. Em meio à grande competição do setor, a plataforma de streaming e TV por internet da Oi deixará de existir a partir de 31 de dezembro de 2023. Os clientes estão sendo comunicados sobre o fim do serviço, mas a operação de TV por assinatura por fibra e DTH segue normalmente.

O Tecnoblog procurou a Oi para entender o encerramento do serviço. A operadora confirma o fim da plataforma e diz que tem tomado medidas para intensificar a eficiência operacional. Com isso, alguns produtos foram desativados, incluindo o Oi Play.

A Oi ainda afirma que segue a “tendência de mercado de desintermediação da distribuição de conteúdo”. Anteriormente, a TV por assinatura era a principal fonte para consumo de filmes e séries, mas diversas emissoras e produtoras criaram seus próprios serviços de streaming — é o caso da Warner (HBO Max), Disney (Disney+ e Star+), Globo (Globoplay) e Paramount (Paramount+), por exemplo.

As vendas do Oi Play já foram suspensas, e o site será mantido com informações referentes ao uso da plataforma até 31 de dezembro de 2023.

A Oi não concederá desconto aos assinantes de Oi TV com Oi Play incluído. “Para estes clientes ocorre a inexigibilidade da redução de valores em virtude do caráter gratuito do produto descontinuado”, diz a operadora. O serviço de TV por assinatura continuará existindo por meio dos decodificadores.

Questionada se terá alguma alternativa ao Oi Play, a Oi informou que “mantém a estratégia de parceria com marcas fortes de conteúdo como Globoplay, HBO Max e Paramount+”.

De acordo com a Oi, clientes do Oi Play serão comunicados sobre o fim do serviço através dos canais de atendimento, fatura, jornal e e-mail.

Oi Play lançou plano com canais ao vivo em 2022

O Oi Play existe desde 2016, inicialmente restrito para assinantes da Oi TV. Desde então, a operadora expandiu a venda para clientes de banda larga fixa com conteúdos sob demanda, e, a partir de julho de 2022, iniciou a comercialização avulsa com canais ao vivo, sem a necessidade de cliente da operadora.

Grade de canais do Oi Play (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Com o lançamento, a Oi passou a concorrer no segmento de IPTV legítimo com aplicativos como DirecTV Go (que mudou de nome duas vezes e passará a se chamar Sky+), Vivo Play, Claro TV+ e Zapping.

Os planos do Oi Play nunca foram muito atrativos, especialmente considerando que a grade de canais era menor que todos os concorrentes. Os preços também eram muito mais caros para quem não utilizava Oi Fibra.

Talvez seja por isso que não deu certo.​​
Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet

Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet
Fonte: Tecnoblog

Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming

Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming

O Globoplay e a Oi anunciaram nesta semana o início de uma oferta de internet residencial com o serviço de streaming integrado. O preço da assinatura fica em R$ 124,80 por mês no plano com velocidade de 400 Mb/s. Já os atuais clientes de outros planos de Oi Fibra também poderão assinar o Globoplay avulso por R$ 24,90 mensais. Trata-se do mesmo valor que o Globoplay já pratica no mercado, com a diferença de que a cobrança ocorre toda numa mesma fatura (enviada pela Oi).

Parceria entre Globoplay e Oi começa em agosto de 2023 (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Cabe explicar que estamos falando do Globoplay básico, com acesso a novelas, séries e filmes. Esta modalidade não conta com os canais por assinatura da empresa, como Multishow, GNT ou SporTV.

“A Oi tem como estratégia diversificar seu portfólio de serviços digitais, agregando cada vez mais valor à oferta da banda larga Oi Fibra. A parceria com o Globoplay é um exemplo dessa iniciativa”, disse o vice-presidente de Consumidor e Empresarial da Oi, Rogério Takayanagi, em nota enviada à imprensa.

O serviço Oi Fibra detém mais de 4 milhões de clientes em todo o país, de acordo com a operadora.

Hub de serviços

Como se sabe, a Oi Móvel foi vendida para as outras três grandes empresas do setor – Claro, TIM e Vivo. De lá para cá, a companhia passou a focar no fornecimento de internet cabeada e outros serviços digitais de valor agregado. É por isso que a Oi também lançou recentemente o Oi Saúde, serviço de telemedicina em parceria com o Grupo SulAmérica por R$ 19,90 mensais.

Este movimento pode ser visto em todo o mercado. Recentemente, nós do Tecnoblog também noticiamos os planos controle da Vivo com acesso à Netflix e a parceria da operadora virtual Fluke com HBO Max e Paramount+.
Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming

Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming
Fonte: Tecnoblog

Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming

Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming

Você pode assinar o Paramount+ pelo site do serviço de streaming ou por uma plataforma parceira como Mercado Livre, Amazon Prime Video ou por operadoras como a Vivo. Confira abaixo as formas de assinar e em dispositivos o Paramount+ pode ser baixado.

Paramount+ custa a partir de R$ 14,90 e tem filmes, séries e conteúdo infantil (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

ÍndiceAssinar o Paramount+ pelo siteAssinar o Paramount+ pela Play Store ou App StoreAssinar o Paramount+ pelo Mercado LivreAssinar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video ChannelsAssinar o Paramount+ pela Apple TVAssinar o Paramount+ pela Claro, TIM, Vivo e outras operadorasQual o valor da assinatura do Paramount+?O Paramount+ tem teste grátis?O que tem no catálogo do Paramount+?Quais são os dispositivos em que posso assistir ao Paramount+?Em quantas telas simultâneas posso assistir ao Paramount+?

Assinar o Paramount+ pelo site

No seu navegador web, entre no site paramountplus.com. Em seguida, clique em Assine Paramount+.

Continue o processo e informe os dados para criar uma conta. Atente-se que o e-mail informado será o login para acessar o Paramount+.

Em seguida, selecione o plano desejado — Básico, apenas para dispositivos móveis, ou Padrão, que pode ser utilizado em qualquer dispositivo.

Escolha o ciclo de cobrança (mensal ou anual) e clique em Continuar

Preencha o formulário e insira os dados do cartão de crédito para efetuar a cobrança.

Após completar a última etapa, a assinatura do Paramount+ foi concluída com sucesso. A partir desse momento já é possível assistir o catálogo do serviço de streaming.

Assinar o Paramount+ pela Play Store ou App Store

A assinatura pela Play Store (celulares Android) ou App Store (dispositivos Apple) ocorre dentro do próprio aplicativo do Paramount+. O processo é o mesmo em ambas as plataformas.

Baixe o Paramount+ para Android ou iPhone.

Abra o app e toque em Assine Paramount+. Preencha os dados e depois selecione o plano.

Escolha o ciclo de cobrança (mensal ou anual) e toque em continuar. Em seguida, você deve confirmar a cobrança pela App Store ou Google Play.

Assinar o Paramount+ pelo Mercado Livre

Assinar o Paramount+ pelo Mercado Livre pode ser uma boa opção, pois o e-commerce possui ofertas de streaming com desconto para membros do programa Mercado Pontos. Quem está no Nível 6, por exemplo, paga 30% mais barato na assinatura do plano Básico.

Outra vantagem em assinar pelo Mercado Livre é a maior flexibilidade para pagamentos. É possível pagar pelo Paramount+ utilizando cartão de crédito, saldo do Mercado Pago ou boleto bancário.

Para assinar, é necessário entrar no site do Mercado Livre — a opção não está disponível no aplicativo. O único plano disponível é o Padrão, que permite assistir em qualquer dispositivo.

Após a assinatura, será necessário vincular a conta do Mercado Livre com o Paramount+. Isso pode ser feito no próprio aplicativo de streaming, utilizando a opção Fazer login com o parceiro.

Assinar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video Channels

Você também pode assinar o Paramount+ dentro do Amazon Prime Video, uma vez que a plataforma de streaming está disponível no Prime Channels.

É importante destacar que você não terá acesso ao aplicativo do Paramount+ ao fazer a assinatura pela Amazon. Todo o conteúdo ficará disponível dentro do próprio Prime Video, e não é possível fazer o login com o parceiro.

Para assinar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video, abra o serviço de streaming pelo navegador web — a opção não está disponível dentro do app. Após fazer o login, entre no Menu superior, depois em Loja:

Em seguida, entre na aba Canais e procure o Paramount+. Para assinar, basta ativar o teste gratuito de 7 dias; após o período, a mensalidade será cobrada no cartão de crédito cadastrado no Amazon Prime Video.

Assinar o Paramount+ pela Apple TV

Outra opção para assinar o Paramount+ é através do Apple TV. Não é necessário ter assinatura do serviço de streaming Apple TV+, e o conteúdo fica disponível dentro do aplicativo TV do seu iPhone, iPad, Mac e Apple TV. Também é possível fazer o login com parceiro e utilizar o app Paramount+.

Para assinar, abra o aplicativo TV no seu iPhone. Na aba Assistir agora, role até a seção Canais e toque no Paramount+. Toque em Experimentar Paramount+ grátis e o conteúdo será liberado. Após o período de degustação, a mensalidade será debitada no cartão de crédito cadastrado no seu Apple ID.

Assinar o Paramount+ pela Claro, TIM, Vivo e outras operadoras

Diversas operadoras e provedores de internet oferecem o Paramount+ embutido em planos de banda larga. Além disso, algumas teles também comercializam a assinatura mensal avulsa para seus clientes:

A Claro vende o Paramount+ em seu site para clientes Claro tv+, Claro Internet e Claro Móvel

A TIM inclui assinatura do Paramount+ em alguns planos da banda larga TIM Ultrafibra.

A Vivo comercializa o Paramount+ na sua App Store.

Após contratar o Paramount+ com uma operadora, basta fazer login no aplicativo de streaming utilizando a opção Login com o parceiro.

Qual o valor da assinatura do Paramount+?

Confira abaixo os preços para assinatura direta do Paramount+

PlanoBásicoPadrãoOnde assistirSomente em dispositivos móveisQualquer dispositivo compatívelLimite de dispositivos1 tela por usuárioNão permite downloads2 telas simultâneas por usuárioPermite downloadsPreço — assinatura mensalR$ 14,90R$ 19,90Preço — assinatura anualR$ 178,90Equivale a R$ 14,91 por mêsR$ 133,90Equivale a R$ 11,16 por mês

O Paramount+ tem teste grátis?

O Paramount+ oferece sete dias gratuitos na maioria dos casos, mas a degustação depende da plataforma em que a assinatura foi feita. Se você contratou pela Claro ou Vivo, por exemplo, não há período de gratuidade.

Caso não queira continuar após a degustação, é possível cancelar a assinatura do Paramount+.

O que tem no catálogo do Paramount+?

Além de transmissões esportivas e conteúdo da Paramount Pictures, o catálogo do Paramount+ tem diversas séries, desenhos animados e produções originais, como Yellowstone, Halo, South Park, Bob Esponja, entre outros.

Quais são os dispositivos em que posso assistir ao Paramount+?

O aplicativo do Paramount+ está disponível nas seguintes plataformas:

Desktop (pelo navegador web)

iPhone e iPad

Android (tablet e telefone)

tvOS (Apple TV)

Android TV

Amazon Fire TV

Roku

Chromecast

Smart TVs da Samsung de 2017 ou mais recente

Smart TVs da LG com webOS 4.0 ou superior, em modelos de 2018 ou mais recente

Caso seu dispositivo não tenha suporte, você também pode contratar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video ou Apple TV Channels e acessar o catálogo de streaming pelos respectivos aplicativos.

Em quantas telas simultâneas posso assistir ao Paramount+?

O plano Básico do Paramount+ limita a apenas uma única transmissão, enquanto o plano Padrão permite até duas telas simultâneas.
Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming

Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming
Fonte: Tecnoblog