Category: MWC

5.5G: setor discute chegada ao Brasil de rede com downlink de 10 Gb/s

5.5G: setor discute chegada ao Brasil de rede com downlink de 10 Gb/s

Downlink deve chegar a 10 Gb/s no 5.5G (foto: Lucas Braga/Tecnoblog)

Resumo

A Huawei divulgou um documento sobre o 5G-A, com prefácio do ministro das Comunicações e introdução do presidente da Anatel.
O 5G-A, baseado no Release 18, traz maior velocidade, menor latência e inteligência de rede em relação ao 5G atual.
Claro, TIM e Vivo realizaram testes com o 5G-A, e os smartphones compatíveis com o 5G atual também funcionarão na nova rede.

A tecnologia 5G ainda está sendo instalada no Brasil, mas as empresas do setor não perdem tempo: já discutem a chegada do 5.5G. Entre as vantagens, há a previsão de velocidades mais altas, com downlink de 10 Gb/s e uplink de 1 Gb/s.

O chamado 5G Advanced (ou 5G-A) se tornou objeto de um relatório divulgado pela Huawei nesta segunda-feira (03). O documento foi apresentado na Mobile World Congress, maior feira de telecomunicações do planeta, que acontece na Espanha com a presença do Tecnoblog.

O que é 5G-A?

O 5G-A ou 5G Advanced é considerado a próxima etapa do 5G, rede móvel de quinta geração. Ele deve agregar maior velocidade, menor latência e inteligência de rede para atender demandas emergentes de conectividade.

Hoje em dia, os equipamentos de rede e softwares de telecomunicações no Brasil seguem o Release 16, conjunto de regras estipuladas pelo grupo internacional que desenvolve a telefonia móvel.

Empresários e autoridades participam de lançamento na MWC 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)a

Já o 5G-A leva em consideração o Release 18, com novas funcionalidades que resultam numa rede mais robusta e estável, segundo os especialistas.

De acordo com a Huawei, testes já foram realizados pela Claro, TIM e Vivo. O próximo passo seria a adequação do setor ao novo formato. Os smartphones compatíveis com o 5G atual também serão compatíveis com a futura rede 5G-A

O caminho do 5G-A no Brasil

O documento divulgado pela Huawei defende o desenvolvimento imediato do 5G-A no país. O white paper tem prefácio do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e introdução do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Baigorri.

Confira abaixo as seis tendências identificadas pela gigante de telecomunicações:

Novo modelo de negócios. As operadoras poderão migrar de planos com maior volume de dados para modelos baseados na experiência do usuário (como estabilidade de conexão e baixa latência), especialmente para clientes de alto valor.

Conteúdo artificial. O conteúdo gerado com apoio de ferramentas de inteligência artificial deve nos próximos anos e representar 20% do tráfego da internet móvel em 2030.

Redes privadas. Setores como energia, saúde, transporte e mineração vão exigir redes privadas e garantias de SLA para operação segura e eficiente.

100 bilhões. O 5G-A deve ampliar a adoção do IoT, tornando a conectividade mais barata e eficiente em termos energéticos. Os principais destaques incluem câmeras de vigilância HD, sensores industriais e dispositivos pessoais conectados.

Muito mais automação. As redes de telefonia precisarão de mais automação e IA, de modo que possam lidar com a gestão preditiva. A ideia é garantir a experiência do usuário e a eficiência operacional.

Energia sustentável. No desenvolvimento do 5G-A, o setor deverá focar na eficiência do consumo de energia. O consumo de energia das redes 5G representa apenas 20% do verificado na tecnologia 4G, e a tendência é que a próxima geração seja ainda mais eficaz para reduzir custos e atender demandas da agenda ESG.

O relatório técnico não dá um prazo para que as conversas aconteçam. No entanto, recomenda que a avaliação do 5.5G seja feita o quanto antes, para que o país não deixe essa onda passar. Experiências com 5G-A já ocorrem na China e no Oriente Médio, incluindo países como Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait

Mais MWC 2025: veja o notebook com tela que dobra ao meio

Thássius Veloso viajou para a Espanha a convite da Huawei
5.5G: setor discute chegada ao Brasil de rede com downlink de 10 Gb/s

5.5G: setor discute chegada ao Brasil de rede com downlink de 10 Gb/s
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi 15 Ultra tem versão global revelada na MWC 2025

Xiaomi 15 Ultra tem versão global revelada na MWC 2025

Xiaomi 15 Ultra traz conjunto de câmera desenvolvido em parceria com a Leica (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Xiaomi 15 Ultra teve a versão global revelada durante a MWC 2025, evento de tecnologia móvel que acontece nesta semana em Barcelona. Surpreendente, o anúncio global do aparelho premium ocorre menos de uma semana do lançamento na China.

O novo smartphone topo de linha da marca chinesa mantém o amplo foco em fotografia. Em mais uma parceria com a Leica, o dispositivo traz um conjunto quádruplo liderado pela câmera com um sensor principal de 1 polegada com 50 MP.

Sensor de 1 polegada é um dos destaques do Xiaomi 15 Ultra (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Ainda no quesito fotografia, o Xiaomi 15 Ultra apresenta um sensor periscópio de 200 MP, um sensor telefoto de 50 MP e uma lente ultrawide também de 50 MP. Já a câmera frontal para selfies adota um sensor de 32 MP.

Vale dizer que a edição “Photography Kit Legend” do smartphone traz vários acessórios para fotografia. Entre eles, um estojo com botão obturador, um anel adaptador com filtro multifuncional e uma bateria integrada de 2.000 mAh.

Outras configurações do Xiaomi 15 Ultra

O Xiaomi 15 Ultra é equipado com o processador Snapdragon 8 Elite da Qualcomm combinado com 16 GB de memória RAM (LPDDR5X) e espaço interno de até 1 TB (UFS 4.0). Além disso, o telefone sai de fábrica com a interface HyperOS 2.0 baseada no Android 15.

Na parte frontal, o modelo adota uma tela AMOLED de 6,73 polegadas com resolução 2K e taxa de atualização de 120 Hz. Com pico máximo de brilho de 3,200 nits, o painel ainda tem suporte para HDR10+ e Dolby Vision.

Versão global do Xiaomi 15 Ultra traz bateria menor do que a versão chinesa (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma das poucas diferenças entre a versão chinesa e global do Xiaomi 15 Ultra é a capacidade da bateria. O modelo internacional estreia com um tanque de 5.410 mAh, 590 mAh a menos comparado com a versão exclusiva da China (6.000 mAh).

Por outro lado, a variante global tem suporte para recarga com fio de 90W e recargas sem fio de 80W. A parte negativa é que os carregadores não estão incluídos na caixa dos aparelhos.

Preço do Xiaomi 15 Ultra 

O Xiaomi 15 Ultra chega ao mercado global com três opções de cores: branco, preto e silver chrome. Na Europa, o smartphone premium será vendido a partir de € 1.499 (aproximadamente R$ 8.200 na conversão direta, sem impostos).

Infelizmente, não tem previsão da estreia do aparelho de forma oficial no Brasil.

Com informações Gizmochina e PhoneArena.
Xiaomi 15 Ultra tem versão global revelada na MWC 2025

Xiaomi 15 Ultra tem versão global revelada na MWC 2025
Fonte: Tecnoblog

Honor repete Samsung e promete 7 anos de atualizações do Android

Honor repete Samsung e promete 7 anos de atualizações do Android

Honor Magic 7 Pro está em exposição na MWC 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Honor anunciou que fornecerá atualizações do Android por sete anos, começando com o Honor Magic 7 Pro.
A estratégia de sete anos de atualizações é semelhante à adotada pela Samsung em 2024 com o Galaxy S24.
Motorola e Xiaomi oferecem atualizações mais curtas, com a Motorola chegando a três anos e a Xiaomi variando entre um e cinco anos.

A fabricante chinesa de celulares Honor anunciou o compromisso de fornecer atualizações do Android por sete anos. A medida vale para novos smartphones, como os apresentados na MWC 2025, maior feira de telecomunicações do planeta, que ocorre nesta semana em Barcelona com a presença do Tecnoblog.

A Honor repete estratégia adotada pela Samsung, que também ampliou a cobertura de atualizações em 2024, com o lançamento do Galaxy S24. Inicialmente, ela vale para o Honor Magic 7 Pro e para o mercado europeu.

Como serão as atualizações na Honor?

Espaço do Android na MWC 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Honor planeja liberar sete anos de atualizações do Android, entre novas versões de sistema e pacotes de segurança. Conforme explicamos anteriormente, está em linha com o que é feito pela Samsung.

Hoje em dia, as pessoas ficam mais tempo com os smartphones – e optam pelos modelos mais caros e completos, segundo pesquisa após pesquisa. As fabricantes passaram a acompanhar este movimento com atualizações por mais tempo.

Em contraste com o que é feito pela Samsung e agora pela Honor, o consumidor brasileiro pode encontrar dificuldade em receber atualizações de outras duas importantes marcas: Motorola e Xiaomi.

A Motorola oferece no máximo três anos de updates nos produtos mais sofisticados, como os da linha Edge.

Já a Xiaomi… é ainda mais confusa, mas pode variar de um a cinco anos, a depender do produto. Não custa lembrar que a gigante chinesa está fazendo a transição da MIUI para o HyperOS – ambos baseados em Android.

Não custa lembrar: o Google e a Qualcomm anunciaram uma parceria para ampliar as atualizações do Android para oito anos. Vai exigir um telefone com chip poderoso, como Snapdragon 8 Elite.

Thássius Veloso viajou para a Espanha a convite da Huawei
Honor repete Samsung e promete 7 anos de atualizações do Android

Honor repete Samsung e promete 7 anos de atualizações do Android
Fonte: Tecnoblog

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Aos poucos, operadoras estão cortando os apps ilimitados (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De Barcelona – Aqueles comerciais na TV com WhatsApp ilimitado, TikTok fora da franquia, Instagram com acesso grátis etc. estão com os dias contados. Na avaliação do presidente da Anatel, Carlos Baigorri, as empresas de telecomunicações do Brasil se encaminham para uma nova realidade, na qual irão cobrar pelo acesso a cada conteúdo disponível na internet.

O assunto esteve em pauta na principal feira de conectividade do mundo, a MWC 2024, realizada na semana passada. Eu conversei com Baigorri sobre este tema, tendo em vista, por exemplo, que a Claro fez em fevereiro o movimento de retirar alguns aplicativos ilimitados dos novos planos controle.

Entenda o caso

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações fez a ressalva de que o chamado zero rating não é uma questão regulatória, mas sim comercial. “As empresas de telefonia podem fazer isso. Faz mais de uma década que o Cade avaliou uma denúncia e concluiu que isso não fere a neutralidade da rede”. De acordo com ele, as operadoras não pagam à Meta, por exemplo, para incluir o WhatsApp nos pacotes. Trata-se apenas de uma licença de uso de imagem.

Não por acaso, as principais empresas do setor publicaram uma carta aberta reivindicando o fair share a poucos dias do início da MWC. Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom aparecem entre as signatárias do documento. Elas querem que empresas do porte de Google (com seu YouTube), Meta (com Instagram e WhatsApp) e Netflix ajudem a pagar a conta da manutenção e expansão da infraestrutura de internet pelo mundo.

Operadoras da América Latina e Caribe cobram o chamado fair share (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom estão entre as signatárias do chamado (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O grupo calcula que o consumo mensal médio de 11 GB por smartphone na América Latina deverá quadruplicar para 40 GB até 2028. Elas dizem que os bilhões de dólares movimentados pela indústria de telecomunicações na região não serão suficientes.

O presidente da Anatel nos contou que as reclamações sobre o tema ocorrem desde 2023. O discurso é de que as big tech ocupam a rede, ganham muito dinheiro e não sobra nada para as teles. Baigorri ainda revelou a resposta dele para esta queixa: “É lógico que estão ocupando a sua rede, você está dando tráfego de graça. Quer que aconteça o quê?”

Quando perguntado se essa é uma tendência, Baigorri me falou que “imagina que sim”.

Claro e TIM confirmam o fim do zero rating

As grandes companhias estão ligadas nisso. Numa conversa recente, eu perguntei ao diretor de marketing da Claro se estamos nos encaminhando para o fim do zero rating. Márcio Carvalho comentou: “Nós estamos remodelando a nossa oferta. Isso ocorre também em função da migração para o 5G, que tem maior velocidade. No passado, o Instagram era só foto, agora tem vídeo. Não tem como dar um cheque em branco sem saber o que os aplicativos vão fazer no dia seguinte.” Ele ainda disse que a Claro “tem o desafio de continuar investindo e remunerar este investimento.”

Em fevereiro, o presidente da TIM concedeu uma declaração similar à do executivo da Claro: “Fechamos a torneira para o zero rating. Todos os novos planos não têm zero rating para as redes sociais”. Alberto Grizelli ainda comentou que “o mundo era outro” quando a estratégia foi implementada.

E o consumidor, como fica?

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Enquanto isso, o consumidor está gastando R$ 100, R$ 150, às vezes R$ 200 por mês para arcar com o custo da internet. Como explicar para este cliente que ele já paga por uma conexão que não deve ficar mais barata, mesmo com a entrada de um possível novo dinheiro?

Baigorri foi sincero: “Essa é uma boa pergunta, eu não sei. Precisava ver a postura do pessoal de marketing das operadoras. Eu compartilho dessa dúvida com você: como eles vão empacotar essa narrativa?”

Ele lembrou que a Agência Nacional de Telecomunicações está realizando uma tomada de subsídios sobre os deveres dos usuários de redes de telefonia. Eles valerão tanto para pessoas físicas – você e eu – quanto para provedores de aplicações que estão conectados à web – como o Google ou o Facebook.

Thássius Veloso viajou para a Espanha a convite da Honor
Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi 14 Ultra: novo celular será anunciado na MWC 2024

Xiaomi 14 Ultra: novo celular será anunciado na MWC 2024

Desenvolvido em parceria com a Leica, Xiaomi 14 Ultra tem muito espaço para lentes (Imagem: Reprodução/Xiaomi)

O Xiaomi 14 Ultra é a mais nova presença confirmada no MWC 2024, evento que começa no sábado (24) em Barcelona (Espanha). Lei Jun, CEO da empresa, publicou imagens do aparelho e algumas especificações das câmeras, que usam sensores da Sony e foram criadas em parceria com a Leica.

O destaque do Xiaomi 14 Ultra está mesmo na fotografia. A câmera principal terá um sensor LYT-900, da Sony. Ele tem uma polegada e resolução de 50 megapixels. Para completar, a lente do smartphone terá abertura variável, indo de f/1,63 a f/4,0.

The #Xiaomi14Ultra comes with an impressive Leica dual telephoto lens featuring a 75mm floating and a 120mm periscope. Both lenses are powered by IMX858. pic.twitter.com/KdvUKHKhET— Lei Jun (@leijun) February 19, 2024

O smartphone terá também duas câmeras teleobjetivas, ambas com sensor Sony IMX858. Uma terá 75 mm de distância focal, com zoom óptico de 3,2x, e abertura f/1,8. A outra oferece distância focal de 120 mm, zoom óptico de 5x e abertura f/2,5.

Além dessas três, o smartphone conta também com uma câmera ultrawide, mas ela não teve as especificações anunciadas. O modelo anterior, Xiaomi 13 Ultra, usava esta lente para tirar fotos macro, então é provável que o 14 Ultra continue oferecendo essa possibilidade.

#Xiaomi14Ultra Are you team black or team white? pic.twitter.com/ofdwUePUTC— Lei Jun (@leijun) February 18, 2024

O visual também deve ser parecido com o do modelo do ano passado, com um círculo bem grande na parte de trás do aparelho, onde as quatro câmeras ficam abrigadas. Em uma das publicações no X (antigo Twitter), Lei Jun mostrou as versões branca e preta do Xiaomi 14 Ultra.

Xiaomi 14 Ultra deve vir com 16 GB de RAM

Deixando um pouco as câmeras de lado, o Xiaomi 14 Ultra deve contar, de acordo com vazamentos, com as seguintes especificações:

chip Snapdragon 8 Gen 3

bateria de 5.300 mAh

suporte a carregamento com fio de 90 W e sem fio de 50 W

tela AMOLED de 6,73 polegadas e resolução 2K

câmera frontal de 32 megapixels

Android 14 com HyperOS

16 GB de RAM

até 1 TB de armazenamento UFS 4.0

Com informações: GizmoChina
Xiaomi 14 Ultra: novo celular será anunciado na MWC 2024

Xiaomi 14 Ultra: novo celular será anunciado na MWC 2024
Fonte: Tecnoblog