Category: Multi (Multilaser)

Após “atirar” para todo lado, Multilaser reduz portfólio e mira rentabilidade

Após “atirar” para todo lado, Multilaser reduz portfólio e mira rentabilidade

Produtos com a marca Multi (imagem: divulgação)

Resumo

A Multi vai reduzir seu portfólio de 5 mil para 3,5 mil produtos, cortando quatro categorias.
O número de marcas será reduzido de 20 para cerca de nove.
A empresa deve abrir mão de produtos que representam 10% do faturamento.
Dispositivos como TVs, computadores, roteadores e smartphones Oppo continuarão no catálogo.

O grupo de eletrônicos Multi está revendo todo o portfóflio: a ideia é reduzir de 5 mil para 3,5 mil produtos, de acordo com o CEO Alexandre Ostrowiecki. A antiga Multilaser pretende parar de vender ao menos quatro categorias de produtos, dentre eles os smartphones básicos.

Ostrowiecki revelou a estratégia em entrevista ao site de negócios Neofeed e as informações foram confirmadas pelo Tecnoblog. Na prática, o portfólio de 20 marcas deve cair para cerca de nove, segundo as estimativas mais recentes.

Ostrowiecki avalia que a Multi lançou muitos produtos com diversos modelos, várias opções de cor e, em alguns casos, a mesma faixa de preço. O corte de um terço dos SKUs (modelos únicos) deve impactar apenas 10% do faturamento. “Decidimos que era melhor focar nos 90% restantes do que atirar para todos os lados”, afirmou o executivo.

Produtos que devem sair de linha

Smartphones de entrada

Brinquedos para pets

Acessórios esportivos

Parte do portfólio de mouses (antes com 80 modelos)

Produtos que devem permanecer no catálogo

Televisores

Computadores

Roteadores

Motos elétricas (Watts)

Smartphones Oppo

Feature phones (telefones muito básicos)

Equipamentos de ginástica (Precor e Freemotion)

Utensílios domésticos leves (Up Home)

Democratização da tecnologia e síndrome de vira-lata

Alexandre Ostrowiecki é CEO da Multi, a antiga Multilaser (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Alexandre Ostrowiecki deu uma entrevista ao Tecnoblog em abril de 2024 na qual tratou dos mais variados assuntos. Ele explicou que a Multi tem o papel de democratizar o acesso a tecnologia. “Somos muito bem aceitos e líderes na parte de tablets, acessórios de PC, gaming, eletroportáteis, itens de saúde como o oxímetro e produtos baby”, disse o executivo.

Noutro polêmico momento da conversa comigo, ele disparou: ”Nós, brasileiros, temos um pouco da síndrome de vira-lata, que é achar que as coisas lá de fora vão ser automaticamente melhores. Será assim em alguns casos, mas em outros não.“ Vale a pena reler o bate-papo.
Após “atirar” para todo lado, Multilaser reduz portfólio e mira rentabilidade

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Fonte: Tecnoblog

Agora vai! Hisense marca primeiro evento no Brasil com foco em TVs

Agora vai! Hisense marca primeiro evento no Brasil com foco em TVs

TVs Hisense chegam ao Brasil em 2024, segundo presidente disse em entrevista ao Tecnoblog (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A gigante chinesa Hisense escolheu o dia 28 de maio para fazer o lançamento de suas TVs no mercado brasileiro. Conforme antecipado pelo Tecnoblog, a empresa passou os últimos meses nos preparativos para o desembarque por aqui. O evento em num movimentado teatro de São Paulo será o ápice deste planejamento.

Num comunicado a jornalistas, a Hisense afirma que “ainda mantém sob sigilo os produtos que estarão expostos e os detalhes do evento, mas garante que os convidados poderão experimentar novos modelos e sistemas mais avançados que devem fazer parte do catálogo do portfólio de vendas dos maiores varejistas do país”.

Ou seja: finja surpresa quando revelarem o portfólio de smart TVs. Resta saber quais serão os modelos e preços das TVs Hisense por aqui.

Hisense demonstra TV de 110 polegadas durante a CES 2024 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Controle remoto de TV Hisense com sistema Vidaa OS (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Preços acessíveis e fabricação da Multilaser

As primeiras informações sobre as vendas de TVs Hisense por aqui surgiram durante a CES 2024, feira de eletrônicos que aconteceu em Las Vegas, nos Estados Unidos, ainda em janeiro. O presidente da operação brasileira prometeu “preços acessíveis” numa conversa exclusiva com este escriba.

Tivemos poucas informações sobre Hisense de lá para cá. Também numa apuração em primeira mão, o Tecnoblog revelou que os produtos estavam sendo fabricados na unidade da Multi (a antiga Multilaser). A linha de montagem fica em Manaus (AM). Os modelos mais simples terão sistema Vidaa OS, enquanto os mais robustos contarão com Android TV e dois anos de garantia.

A Multi já era responsável pelas TVs da marca Toshiba, que pertence ao grupo da Hisense.
Agora vai! Hisense marca primeiro evento no Brasil com foco em TVs

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Fonte: Tecnoblog

Multi enfrenta síndrome de vira-lata do brasileiro, diz presidente

Multi enfrenta síndrome de vira-lata do brasileiro, diz presidente

Alexandre Ostrowiecki é CEO da Multi, a antiga Multilaser (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multi (antiga Multilaser), discute o preconceito com a marca e destaca que 70% do faturamento da empresa provém de produtos fabricados nacionalmente, abrangendo uma diversidade de itens como eletrônicos e eletrodomésticos.
A Multi amargou um prejuízo líquido de R$ 836 milhões em 2023, seu primeiro resultado negativo em 15 anos, atribuído à limpeza de estoques acumulados durante a pandemia.
A empresa expandiu para o segmento de motos elétricas com a submarca Watts, que já detém 25% do mercado. Toda a produção ocorre em Manaus.
Ostrowiecki aborda a complexidade do ambiente de negócios no Brasil, mencionando o “manicômio” burocrático que impacta os custos e a operacionalidade das empresas.
A Multi terminou a parceria com a HMD devido à falta de competitividade dos celulares Nokia no mercado pós-pandemia.

Qual nome vem à sua mente quando te peço para pensar num produto eletrônico genérico? Talvez seja a Multilaser, uma indústria genuinamente brasileira que está no mercado há quatro décadas. Numa conversa exclusiva e honesta, o CEO da agora Multi comenta pontos interessantíssimos: desde o preconceito com a marca até a rotina de desenvolvimento de novos produtos, passando por detalhes de fabricação e também pelo que Alexandre Ostrowiecki chama de “manicômio” burocrático do Brasil.

Em março de 2024, a Multi divulgou prejuízo líquido de R$ 836 milhões. Foi o primeiro resultado negativo depois de 15 anos consecutivos no azul. Ostrowiecki explica que foi feita uma limpa em estoques remanescentes dos anos de pandemia e que agora a Multi está pronta para enfrentar novamente a concorrência.

Moto elétrica Multi Watts W125 tem três modos de pilotagem (Imagem: Divulgação/Multi)

O executivo se mostra particularmente orgulhoso com o desempenho num segmento que é novidade para mim (e talvez seja para você também): de motos elétricas. A submarca Watts realiza toda a produção em Manaus e já abocanha 25% do mercado.

Vamos à conversa? Não custa ressaltar que ela foi editada para fins de clareza e brevidade. Lembre de me contar suas impressões nos comentários desta página.

Antiga Multilaser passou a se chamar Multi em julho de 2022 (Imagem: Divulgação/Multi)

Entrevista exclusiva com Alexandre Ostrowiecki

Thássius Veloso (Tecnoblog) – Há quem diga que a Multi não fabrica os produtos, que ela apenas os importa. É verdade?

Alexandre Ostrowiecki (Multi) – Esse é mais um dos mitos que existem sobre a nossa empresa e sobre outras indústrias nacionais. Nós, brasileiros, temos um pouco da síndrome de vira-lata, que é achar que as coisas lá de fora vão ser automaticamente melhores. Será assim em alguns casos, mas em outros não. Mais de 70% do faturamento da Multi é produzido por nós. São 13 linhas de produtos: TV, celular, tablet, computador, roteador, cartão de memória, pendrive, liquidificador, ventilador, moto elétrica, bicicleta elétrica, patinete elétrico e tapetes para pet.

Os componentes vêm de fora? As peças são produzidas por vocês?

Não existe nenhuma indústria no planeta que faça tudo do zero. A Mercedes-Benz não cava o chão, tira o minério e produz o aço. Todas as empresas compram diversas partes intermediárias para agregar valor no final. Quando eu compro um resistor na China e uma placa pelada ESMT, ponho na minha máquina de inserção, coloco pasta de solda, passo no forno, pego peça plástica, coloco no produto, e aí monto… tudo isso é processo fabril. Essa é uma pergunta inócua porque montagem é uma forma de fabricação.

E os outros 30%?

São produtos importados porque são muito baratos e não justificaria a produção nacional. Fazemos todos os testes e embalamos no Brasil. É o caso das caixas de som, por exemplo: elas eram fabricadas em Manaus, mas passamos a importar porque o frete de lá é muito caro. A linha de carrinhos de neném não tem nenhum processo local.

Itens fabricados pela Multi representam 70% do faturamento (Imagem: Divulgação/Multi)

O site da Multi fala na comercialização de 6 mil itens. Como vocês fazem para manter os sistemas e drivers atualizados naqueles produtos de mais tecnologia, como celular, smart TV, computador e periféricos? Porque esse número me pareceu alto.

Uma parcela desses produtos, como liquidificador, por exemplo, é apenas hardware e não depende de atualização de software. Mouse e teclado também são baseados no plug and play. O software é importante principalmente nos PCs, por isso fazemos muitos testes com o Windows, além dos smartphones, tablets e smartwatches. Cada linha de produto tem um time em Extrema (MG) responsável pela perfeita integração e funcionamento. Esse trabalho é superimportante. Eu acredito que não passe de cem o número de produtos que precisam de software.

Esse trabalho tem sido realizado a contento?

A gente começou lá atrás sem tanto conhecimento. Com o tempo foi ficando mais firme. Eu tenho usado o nosso celular top de linha, o Multi H, e posso te dizer que está redondo. Nunca deu dor de cabeça, roda rápido e não quebra os programas.

Agora falando especificamente de smartphones: o que rolou para encerrarem a parceria com a Nokia?

Nós fomos muito felizes por dois, três anos. Depois, com o fim da pandemia e o encolhimento do mercado, sentimos que os produtos deixaram de ser competitivos. A parceria não conseguiria nos levar aonde gostaríamos de chegar.

Onde?

Não adianta a gente ficar trabalhando para ter 1% ou 2% do mercado. Precisaríamos estar pelo menos no top 5 de celular e os produtos da Nokia não estavam muito formatados para o que o brasileiro queria. Havia questões sobre a qualidade da câmera e o custo-benefício. Por isso decidimos encerrar.

O gargalo era com a Multi ou com a HMD?

Dos dois lados. Houve falhas nossas com lançamentos não tão agéis quanto o necessário. Vimos também que a HMD mudou de foco: agora quer atuar em cibersegurança, projetos corporativos e mercado europeu. A linha de produtos não estava mais voltada ao consumidor brasileiro.

Como o consumidor pode confiar de que será bem atendido caso role um problema com produto de vocês?

O consumidor pode ficar muito tranquilo com a nossa pós-venda porque nosso atendimento é premiado e tem histórico de resolver todos os problemas. Nunca deixamos ninguém na mão, tanto que as nossas notas costumam ser mais altas que a de indústrias multinacionais. Nós trocamos rápido quando é necessário. Também temos 40 anos de mercado, dívida zero e caixa líquido de R$ 200 milhões.

A que você atribui esse preconceito com a marca?

Historicamente, nós somos uma empresa que tenta focar no custo-benefício. O nosso celular tem ticket médio de R$ 500. Ele é diferente de um aparelho de R$ 5.000. Não tem como esperar a mesma coisa. O nosso tablet custa R$ 499 enquanto o da concorrência começa em R$ 1.000, por exemplo. É natural que a gente tenha cometido erros ao longo do tempo, assim como todo mundo. Mas em geral, a gente entrega produtos que são muito mais acessíveis. Eu sou usuário de todos os produtos da Multi: tenho air fryer, liquidificador, um mouse gamer guerreiro que me acompanha há três anos.

Me parece que a Multi quer ser a porta de entrada para a tecnologia. Vocês conseguem depois reter estes consumidores?

Depende da categoria. Realmente não tem pessoas de classe A e B que deseje um smartphone nosso. Normalmente é o primeiro celular da pessoa, ou o aparelho do filho adolescente, ou ainda uma opção para não ir a um show com um telefone de R$ 10.000. Por outro lado, somos muito bem aceitos e líderes na parte de tablets, acessórios de PC, gaming, eletroportáteis, itens de saúde como o oxímetro, produtos baby. Nós não temos o perfil de atender a essa parte mais aspiracional.

Já teve algum produto que você percebeu que não tava legal?

Com certeza, eu caio matando! Vai email pra todo lado. (risos) Lá atrás, eu comprei uma caixinha de som boombox que tocava CD. Pluguei na tomada e não ligava. Pensei que estava queimado. Bem depois, descobri que era bivolt e estava ajustado para 220 V. O pessoal técnico me disse que precisava mudar para o 110 V. Muitas vezes o produto não foi pensado adequadamente por todos os ângulos.

E qual tecnologia desenvolvida por vocês te deixou mais orgulhoso?

Nós criamos um SIM Card com cartão memória embutido. Seria uma espécie de dois-em-um desenvolvido pela área de semicondutores. O cliente só precisaria colocar esse chip no telefone para ter a telefonia e mais memória. Ele poderia revolucionar os slots de todos os smartphones do planeta. Nós vendemos esse projeto corporativo para os Estados Unidos. No entanto, o padrão de dois slots já tinha se tornado o padrão global. Também criamos um robô limpador de vidros que consegue ficar do lado de fora da janela. Ele fica preso por uma ventosa, reduzindo o risco das pessoas.

Grupo possui duas fábricas em Extrema (MG) e Manaus (Imagem: Divulgação/Multi)

Falando especificamente da sua atuação: quais os desafios de liderar uma empresa de tecnologia, mas que está inserida num contexto brasileiro?

Não importa o país, existe o desafio global da mudança rápida de tecnologia. Tudo evolui muito rápido e produtos atuais ficam obsoletos com o tempo. É preciso um planejamento muito bom para se manter atualizado, senão vira prejuízo. Existe ainda uma camada especial de desafio ligada ao manicômio tributário do Brasil. Não tem uma semana que não apareça alguma maluquice que chega de repente. Por exemplo, venceu a licença do carimbo de sei lá quem porque tal setor está em greve, portanto não pode usar água do poço da fábrica, correndo risco de levar multa. E nisso, a gente começa a trazer caminhão-pipa para abastecer a unidade. Outro caso real: a fábrica de motos de Manaus está com espaço sobrando e a de TVs, com espaço faltando. Pode parecer óbvio, mas é ilegal pegar as TVs e guardar na área de motos. Precisa de outra autorização para mover os seus produtos do seu depósito A para o B. Esse é o motivo para tantas multinacionais abandonarem o país. A gente não tem essa opção, precisa realmente se virar.

Por isso o produto é caro no Brasil?

O público não tem a menor ideia do estrago dessa burocracia. O efeito é essencialmente aumentar os preços. Não estou aqui dizendo que as empresas são coitadas. Mas elas ficam mais estressadas e os gestores repassam o custo para os consumidores. Fica caro porque você paga o produto mais o imposto mais o manicômio.

Até os produtos considerados mais baratinhos são caros para o consumidor final?

Com certeza. Pega o mouse de uma marca famosa e global. Agora compara o preço do Walmart nos Estados Unidos e em alguma loja do Brasil. O produto é o mesmo, produzido na mesma fábrica da China, custa um terço lá fora.
Multi enfrenta síndrome de vira-lata do brasileiro, diz presidente

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Fonte: Tecnoblog

112 mil produtos da Multi são lacrados em operação da Anatel

112 mil produtos da Multi são lacrados em operação da Anatel

Produtos com a marca Multi (imagem: divulgação)

A Anatel tem concentrado esforços no Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), e nesta quinta-feira (8), a agência concluiu uma fiscalização no centro de distribuição da Multi — antiga Multilaser — em Extrema (MG). Ao todo, 112 mil produtos sem homologação foram lacrados, com valor total estimado em R$ 2,3 milhões. A empresa afirma que a maioria dos produtos retidos eram considerados fora de linha e tiveram certificação válida anteriormente.

De acordo com a Anatel, a fiscalização do centro de distribuição da Multi trouxe a maior retenção de aparelhos não-homologados feita pela agência em uma única operação. O órgão regulador afirma que indícios de irregularidades da Multilaser foram apurados em trabalho de inteligência.

Dentre os 112 mil produtos irregulares lacrados no centro de distribuição da Multi encontram-se itens como carregadores de celulares, drones e outros tipos de aparelhos sem fio, como fones de ouvido, teclados e caixas de som.

A Anatel reitera que produtos sem homologação não têm garantia de aprovação do aparelho nos requisitos mínimos exigidos pela reguladora, incluindo segurança elétrica e emissões máximas de rádiofrequências.

O Tecnoblog entrou em contato com a Multi para apurar quais são os modelos com homologação irregular e quais as providências a empresa irá tomar. Em nota, a empresa informou que 35 dos mais de 10 mil produtos estavam em desconformidade, e que colabora com a Anatel para a regularização em até 90 dias:

“O Grupo Multi certifica 100% dos seus produtos, em conformidade com os órgãos reguladores. Durante a recente visita da Anatel em nosso centro de distribuição, entre os mais de 10 mil produtos distintos presentes no portfólio, foram identificados 35, quase todos fora de linha, com a certificação vencida. Importante reforçar que trata-se de produtos que já foram certificados, que estão em processo de renovação e cujo valor representa menos de 0,05% do total de estoque da empresa. O grupo Multi já vinha colaborando com a Anatel para a regularização desse conjunto, dentro do prazo de 90 dias, acordado com o órgão.”Multilaser

Anatel intensifica fiscalização por produtos piratas e irregulares

O Plano de Ação de Combate à Pirataria da Anatel já retirou mais de 7,3 milhões de produtos do mercado, num valor total estimado em R$ 632 milhões. O item mais comum nas fiscalizações são carregadores de celular, com mais de 2,2 milhões de equipamentos irregulares.

Carga de TV Box apreendida pela alfândega do Porto de Santos (Imagem: Divulgação/Receita Federal)

Outro produto corriqueiro nas fiscalizações da Anatel são aparelhos de TV Box pirata. Ao todo, a agência já retirou mais de 1,2 milhões de set-top-boxes irregulares do mercado, seja em operações próprias ou em parceria com Ancine, Receita Federal ou polícias.

Em 2021, a agência oficiou diversos varejistas sobre a exigência do selo de homologação nos produtos comercializados. O Mercado Livre foi um dos maketplaces afetados, e pode receber multa de R$ 5,4 milhões por irregularidades em equipamentos como câmera IP, babá eletrônica, celular e carregador.
112 mil produtos da Multi são lacrados em operação da Anatel

112 mil produtos da Multi são lacrados em operação da Anatel
Fonte: Tecnoblog