Category: Microsoft

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Copilot teve vulnerabilidade identificada por especialistas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Uma falha no Microsoft Copilot permitia ataques zero-clique, que não exigem ação da vítima para o roubo de dados.
A vulnerabilidade explorava a leitura automática de e-mails pelo Copilot, inserindo comandos ocultos que burlavam filtros de segurança.
Segundo a Aim Security, a Microsoft levou cerca de cinco meses para corrigir a falha e reforçar a segurança do Copilot.

Uma falha de segurança no Microsoft Copilot, batizada de EchoLeak, permitia que invasores roubassem dados sensíveis de empresas com o envio de um único e-mail, sem que a vítima clicasse em nada.

A vulnerabilidade, descoberta pela empresa de segurança Aim Security, é a primeira do tipo zero-clique a ser identificada em um agente de inteligência artificial — sistemas que operam de forma autônoma para executar tarefas. Segundo a Microsoft, o problema já foi corrigido e não afetou clientes.

Como funciona a falha EchoLeak?

Os especialistas da Aim Security afirmam que a falha permitia ao invasor explorar uma das principais funções do agente de IA do Microsoft Copilot: ler e-mails automaticamente para oferecer respostas mais contextualizadas.

Isso possibilitou um ataque do tipo zero-clique, no qual a vítima não precisa clicar em links, abrir anexos ou realizar qualquer ação. Esse tipo de exploração — usada em ferramentas de espionagem como o spyware israelense Pegasus — acontece durante o simples processamento automático de mensagens.

Sendo assim, o hacker podia enviar um e-mail aparentemente inofensivo, mas com comandos ocultos voltados diretamente à IA. Com isso, os comandos passavam pelos filtros da Microsoft criados para detectar ataques conhecidos como injeção de prompt.

O Copilot, ao processar o e-mail para obter contexto, acabava lendo essas instruções ocultas e executando ações sensíveis sem perceber o risco. Um invasor podia induzir a IA a acessar dados recentes da memória, como documentos, e-mails ou mensagens do Teams.

Ao ler o e-mail, o Copilot interpretava comandos maliciosos (imagem: reprodução/Aim Security)

Para enviar os dados ao invasor, o Copilot era induzido a gerar uma resposta que incluía uma imagem em markdown, com um endereço (URL) apontando para um servidor controlado pelo hacker. Ele embutia os dados roubados como parâmetros nesse link.

Ao carregar automaticamente a imagem — algo feito pelo navegador da vítima — o sistema enviava os dados sensíveis ao servidor externo, sem qualquer interação do usuário.

A Aim Security afirma ainda que conseguiu burlar as políticas de segurança de conteúdo (CSP) da Microsoft ao utilizar uma URL do próprio Microsoft Teams, que não exigia autenticação adicional. Para completar o ataque, o invasor instruía o Copilot a ocultar qualquer referência ao e-mail original em suas respostas, o que dificultava o rastreamento e a detecção da falha.

Microsoft levou meses para corrigir

A Aim Security descobriu a falha em janeiro deste ano e reportou à Microsoft por meio do Security Response Center. Os especialistas afirmam que o processo de correção levou cerca de cinco meses.

De acordo com a empresa de segurança, o prazo se deve à natureza inédita da falha na arquitetura do Copilot, o que exigiu tempo até que as equipes certas da Microsoft fossem acionadas. A correção também demandou ajustes nas camadas de segurança da ferramenta.

A Microsoft confirmou à revista Fortune que corrigiu o problema e agradeceu à Aim pelo reporte da falha. A companhia também afirmou estar implementando defesas adicionais para reforçar a segurança do produto.

Brecha nos agentes de IA?

Descoberta acende alerta para revisão de agentes de IA (imagem: divulgação/Opera)

Embora a Microsoft tenha resolvido a falha no Copilot, os pesquisadores da empresa de segurança alertam que o problema aponta para uma brecha mais ampla em agentes baseados em IA generativa.

Segundo a Aim Security, o EchoLeak revelou como esses sistemas podem processar instruções de fontes externas, como e-mails, da mesma forma que comandos legítimos do usuário. A incapacidade de distinguir esses contextos torna os agentes vulneráveis a ataques discretos e difíceis de rastrear.

Essa classe de falhas é descrita pelos pesquisadores como uma “violação de escopo de LLM”, em que o modelo é induzido a acessar ou expor dados além do que seria permitido pelo seu design original.

A Aim defende que a arquitetura dos sistemas de IA precisa ser repensada, com uma separação mais clara entre entradas confiáveis e não confiáveis. Sem essa distinção, alerta a empresa, o risco de ataques zero-clique tende a crescer à medida que agentes como o Copilot ganham mais autonomia em ambientes corporativos.

Com informações da Fortune e Aim Security
Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA
Fonte: Tecnoblog

Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto

Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto

Estado da Alemanha pode adotar o Linux para diminuir dependência de softwares norte-americanos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O estado de Eslésvico-Holsácia, na Alemanha, substituirá o Microsoft Teams e o Pacote Office por software de código aberto em órgãos públicos.
A mudança visa reduzir a dependência de empresas de tecnologia dos EUA e aumentar a autonomia sobre a infraestrutura digital e dados públicos.
O governo utilizará o LibreOffice, Open-Xchange e prevê a adoção do Linux.
A Dinamarca também vai iniciar uma transição para alternativas de código aberto.

Pouco tempo depois da Dinamarca decidir trocar o Windows e o Microsoft 365 por soluções de código-fonte aberto, o estado de Eslésvico-Holsácia, na Alemanha, também anunciou que irá substituir o Microsoft Teams e o Pacote Office por soluções de código aberto em seus órgãos públicos.

Cerca de 60 mil funcionários serão afetados pela medida, que será implementada nos próximos três meses. O governo também deve adotar o sistema operacional Linux nos próximos anos.

A iniciativa ganha força enquanto crescem os debates sobre a dependência europeia diante das big techs, poucos meses antes do fim do suporte ao Windows 10, marcado para 14 de outubro de 2025.

Mais do que uma resposta ao fim do suporte, porém, o ministro de digitalização do estado, Dirk Schrödter, define a medida como um passo necessário para “retomar o controle” sobre os dados públicos e garantir a “soberania digital” da administração pública local.

Mais autonomia

O objetivo principal da mudança é reduzir a dependência de grandes empresas de tecnologia dos EUA. Em meio aos debates sobre o poder das big techs na Europa, o estado alemão quer ter mais controle sobre sua infraestrutura digital — especialmente quanto ao armazenamento de dados de cidadãos e do governo.

A transição planejada pelo governo do estado prevê, inicialmente, a substituição de softwares como o Microsoft Teams e o pacote Office por alternativas de código aberto, além da adoção do Linux nos próximos anos.

Embora nem todos os novos softwares tenham sido especificados, o LibreOffice e o provedor de e-mail Open-Xchange são citados como parte do plano.

Segundo o ministro Schrödter, com o uso de software de código aberto, os órgãos públicos ganham autonomia para auditar e personalizar os sistemas, além de hospedá-los em infraestrutura própria — o que fortalece a independência em relação a fornecedores privados e plataformas de nuvem.

A medida abrange toda a administração pública do estado, incluindo, portanto, o funcionalismo civil, as forças policiais e o sistema judiciário.

O ano do Linux?

LibreOffice também defende troca do Windows 10 pelo Linux (imagem: reprodução/The Document Foundation)

A adoção de softwares de código aberto tem ganhado força na Europa, e outras administrações também consideram ou já iniciaram transições semelhantes.

A Document Foundation, organização por trás do LibreOffice, tem defendido a migração para softwares de código aberto como uma alternativa para usuários e empresas afetados pelo fim do suporte ao Windows 10, que pode forçar a compra de novos computadores para migrar ao Windows 11.

Na Dinamarca, o processo iniciado pelo Ministério de Assuntos Digitais também cita entre os motivos a redução de custos com licenciamento e a diminuição da dependência de empresas de tecnologia dos Estados Unidos.

Por lá, a migração é gradativa e começa em julho. O objetivo é fazer todos os funcionários do órgão usarem softwares de código aberto até o fim de 2025.

Ainda assim, a transição não é simples. A ministra dinamarquesa Caroline Stage reconheceu que, se o processo for muito complicado, “poderemos voltar para a Microsoft em um instante”.

Com informações da France 24
Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto

Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto
Fonte: Tecnoblog

Windows 11 toca som de abertura do Windows Vista por engano

Windows 11 toca som de abertura do Windows Vista por engano

Windows Vista (imagem: Unix1234567890/DeviantArt)

Imagine ligar o seu computador e, na sequência, sentir a sensação de ter voltado no tempo, mesmo que por alguns segundos. É o que aconteceu com usuários do Windows 11: recentemente, um bug fez o sistema operacional reproduzir o som de inicialização do Windows Vista.

O problema foi percebido na compilação 26200.5651 do Windows 11 para participantes do programa de testes Windows Insider. Trata-se de uma versão que traz novas experiências para computadores Copilot+, atualizações para o Recall, ajustes na área de notificações, entre outros pequenos recursos.

Então, a surpresa: ao acessarem o Windows 11 pela primeira vez após a atualização que implementa essa versão, alguns usuários notaram que o som de inicialização do sistema estava diferente, mas era familiar.

No X, o perfil XenoPanther logo percebeu que o arquivo WAVE de inicialização do Windows 11 foi substituído pelo áudio de abertura do Windows Vista, sistema operacional lançado para o público em geral no começo de 2007.

Para quem curte uma nostalgia, o som de inicialização do Windows Vista é reproduzido a seguir:

É bug ou uma brincadeira da Microsoft?

Brandon LeBlanc, gerente sênior do Windows Insider, respondeu à discussão no X dizendo que é um bug. A dúvida sobre esta ser uma brincadeira ou não surgiu porque o Windows Vista foi relembrado nos últimos dias.

Na semana passada, a Apple anunciou o iOS 26 e o macOS 26 com o Liquid Glass, conceito de design com efeitos translúcidos que lembra justamente o visual Aero introduzido no Windows Vista. A própria Microsoft provocou a Apple sobre a semelhança entre o Liquid Glass e o Aero.

Mas, no caso atual, parece ter sido só coincidência. A Microsoft atualizou a página sobre a compilação 26200.5651 do Windows 11 para reconhecer que se trata de uma falha:

A liberação desta semana traz uma deliciosa lembrança do passado e reproduz o som de inicialização do Windows Vista em vez do som de inicialização do Windows 11. Estamos trabalhando em uma correção.

Aproveitando o assunto, o Liquid Glass e outras novidades da Apple foram temas do Tecnocast 380. Não deixe de conferir!
Windows 11 toca som de abertura do Windows Vista por engano

Windows 11 toca som de abertura do Windows Vista por engano
Fonte: Tecnoblog

Windows 11: novo modo de economia de energia adaptável é visto em build

Windows 11: novo modo de economia de energia adaptável é visto em build

Ao que tudo indica, a Microsoft está trabalhando em ainda mais formas de gerenciamento de energia para computadores com Windows 11. Em uma das builds do sistema lançadas recentemente, um novo modo de “economia de energia adaptável” foi encontrado.

Ainda nos últimos meses, a empresa de Redmond introduziu um recurso de economia de energia no Windows 11 voltado para computadores desktop. Agora, uma novidade voltada para notebooks parece estar a caminho.

Entusiastas do sistema descobriram a nova opção de energia adaptável em uma das últimas builds do sistema (v. 24H2 build 26120.4441); disponibilizada nos canais Dev e Beta. Confira a captura de tela:Clique aqui para ler mais

Windows 11: novo modo de economia de energia adaptável é visto em build
Fonte: Tudocelular

Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux

Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux

Dinamarca quer trocar Windows e Office por LibreOffice e Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Dinamarca vai substituir o Windows e Microsoft 365 por Linux e LibreOffice até o fim de 2025.
O objetivo é reduzir custos com licenças e dependência de grandes empresas de tecnologia.
A decisão também tem motivação política, ligada à relação conturbada do país com os EUA após as falas de Donald Trump sobre a Groenlândia.

O Ministério de Assuntos Digitais da Dinamarca anunciou a decisão de trocar o Windows e o Microsoft 365 (Office) por soluções de código-fonte aberto. A partir do próximo mês, o órgão governamental começará a usar distribuições Linux e o LibreOffice no lugar dos softwares da Microsoft.

Se você acha que a decisão tem relação com o fim do suporte ao Windows 10, previsto para acontecer a partir de 14 de outubro de 2025, achou certo. Mas esse não é o único motivo: o ministério também quer reduzir os custos com licenciamento de software.

Tem mais. De acordo com o jornal dinamarquês The Local, a ministra da digitalização da Dinamarca, Caroline Stage, quer tornar o país menos dependente de gigantes da tecnologia, o que envolve a Microsoft.

Ainda segundo o veículo, também há motivações políticas. A Microsoft é uma companhia americana, e a relação entre Dinamarca e Estados Unidos não tem sido das mais amigáveis atualmente.

Em parte, a causa dessa instabilidade política entre os dois países está nas declarações do presidente Donald Trump sobre assumir o controle da Groenlândia, território que faz parte do Reino da Dinamarca.

Não se trata exatamente de uma retaliação, mas de uma abordagem preventiva: existe a preocupação de que a administração Trump tome alguma iniciativa contra a Dinamarca que, de uma hora para a outra, dificulte o acesso do país a soluções tecnológicas fornecidas por empresas americanas.

Writer, editor de textos do LibreOffice (imagem: divulgação/The Document Foundation)

Como será a migração para Linux e LibreOffice?

O abandono das soluções da Microsoft será gradativo. Pelo menos inicialmente, o objetivo é fazer a mudança para Linux e LibreOffice no próprio Ministério de Assuntos Digitais.

A migração terá início em julho, mas o objetivo é fazer todos os funcionários do órgão usarem softwares de código aberto até o fim de 2025.

Não está claro se, depois disso, haverá migração para softwares de código aberto em outros ministérios ou órgãos do governo da Dinamarca. Seja como for, a decisão vem na esteira de um anúncio similar feito recentemente pelas administrações municipais de Copenhague e Aarhus.

É claro que esse tipo de mudança não é simples e pode não ter o efeito esperado. Por isso, a ministra Caroline Stage tratou de avisar: “se a mudança se mostrar muito complicada, poderemos voltar para a Microsoft em um instante”.

Com informações de The Local e Politiken
Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux

Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux
Fonte: Tecnoblog

Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95

Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95

Disquetes de 3,5 polegadas (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Com o Windows 10 perto de ter o seu ciclo de suporte encerrado pela Microsoft, causa espanto que versões ainda mais antigas do sistema operacional estejam em uso. É o que ocorre na Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, que ainda depende do Windows 95, de disquetes e outras tecnologias ultrapassadas.

O assunto veio à tona em uma audiência orçamentária realizada recentemente no Congresso dos Estados Unidos. A FAA quer modernizar os seus sistemas para tornar o controle de tráfego aéreo do país menos suscetível a falhas.

Para tanto, Chris Rocheleau, chefe interino da FAA, prestou esclarecimentos ao Congresso sobre o novo plano. Durante a audiência, o executivo explicou que o órgão ainda depende de tecnologias e equipamentos muito antigos para justificar a necessidade de atualização.

Em linhas gerais, Rocheleau deixou claro que quer promover uma ampla modernização na FAA para evitar que tecnologia obsoleta continue colocando sob risco o sistema de controle de tráfego aéreo americano. “Chega de disquetes e tiras de papel”, completou.

Apesar de o assunto ter sido discutido recentemente, o uso de tecnologia obsoleta preocupa órgãos governamentais dos Estados Unidos há muito tempo. No caso da FAA, sabe-se que muitas torres de controle de tráfego aéreo do país utilizam, além de disquetes, computadores com Windows 95.

Área de Trabalho do Windows 95 (imagem: reprodução/Microsoft)

Os riscos das tecnologias antigas

Estima-se que cerca de um terço dos sistemas de controle de voo dos Estados Unidos ainda depende de tecnologia obsoleta. Isso é um problema por várias razões.

Basta lembrarmos, como exemplo, que disquetes são unidades de armazenamento frágeis e, portanto, altamente suscetíveis a perda de dados. Com relação ao Windows 95, esse sistema não tem a estabilidade das versões mais recentes, além de ser inseguro.

Para piorar a situação, as tecnologias obsoletas em uso não se limitam a essas. Muitas redes de comunicação da FAA ainda utilizam fios de cobre de linhas telefônicas comuns, por exemplo, que são mais frágeis e limitadas em termos de desempenho.

O efeito não poderia ser outro: desde o fim de abril, pelo menos três falhas em sistemas de comunicação e radar foram registradas no Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jersey, causando dezenas de atrasos e cancelamento de voos.

Se por um lado é visível a necessidade de modernização desses sistemas, por outro, será difícil o governo americano aprovar o orçamento necessário para isso, estimado em “dezenas de bilhões de dólares”. A intenção é modernizar os sistemas dentro de quatro anos, mas especialistas acham que é pouco provável esse prazo ser cumprido, tamanha a complexidade da empreitada.

O plano de modernização dos sistemas de tráfego aéreo dos Estados Unidos é descrito neste documento.

Com informações de NPR e The Register
Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95

Tráfego aéreo dos EUA ainda usa disquetes e até o Windows 95
Fonte: Tecnoblog

Vem aí? Microsoft começa a mostrar jogos de console no app Xbox para PC

Vem aí? Microsoft começa a mostrar jogos de console no app Xbox para PC

A Microsoft realizará na tarde de hoje o Xbox Games Showcase 2025, onde devemos ver novidades importantes em jogos por parte da marca. Ao que parece, uma delas já vem sendo implementada de forma discreta, reforçando rumores recorrentes sobre a chegada de jogos de console em PCs por meio do app Xbox.

Não se sabe ao certo o alcance do teste, mas um grupo selecionado de usuários está tendo acesso à biblioteca completa de jogos dos consoles Xbox no app Xbox para PC, permitindo organizar e até executar a lista de títulos no Windows. Claro, isso depende da compatibilidade dos jogos com a execução via nuvem, algo ausente em boa parte dos jogos para Xbox 360, mas já indica o caminho que a marca irá seguir.
So, um….what is xbox cooking??? That’s my whole console library right there 👀 pic.twitter.com/5ETkFir2rPClique aqui para ler mais

Vem aí? Microsoft começa a mostrar jogos de console no app Xbox para PC
Fonte: Tudocelular

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Erro causava tela azul no Windows 11 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A atualização de segurança KB5058405, lançada em 13 de maio de 2025, causou falhas de inicialização no Windows 11 23H2 e 22H2, exibindo o erro 0xc0000098.
A Microsoft reconheceu o bug e disponibilizou o patch corretivo KB5062170 no sábado (31/05).
A correção não chegará automaticamente via Windows Update e deve ser baixada manualmente pelo Catálogo Microsoft Update.

Uma atualização de segurança lançada em 13 de maio para o Windows 11 causou problemas para alguns usuários. O update KB5058405, destinado a corrigir falhas nas versões 23H2 e 22H2 do sistema, impedia que certos PCs inicializassem corretamente.

Em vez de carregar o sistema, as máquinas exibiam a tela azul com uma mensagem de erro e o código 0xc0000098. A Microsoft reconheceu o problema e liberou uma atualização corretiva, voltada especialmente às máquinas que foram (ou tendem a ser) afetadas pelo bug.

Como aconteceu o bug no Windows 11?

Após a instalação do patch, usuários relataram uma tela de recuperação com a mensagem “PC/Dispositivo precisa ser reparado” devido a um arquivo de sistema ausente ou corrompido, acompanhada do erro 0xc0000098, associado ao arquivo de sistema ACPI.sys, como na imagem abaixo.

Problema de inicialização acontece após update de segurança de maio (imagem: Main-Apartment8743/Reddit)

A Microsoft confirmou o bug e informou que, embora alguns computadores físicos tenham sido atingidos, o problema prevaleceu em ambientes de virtualização, como Azure Virtual Machines, Azure Virtual Desktop e máquinas virtuais locais em Citrix ou Hyper-V. Portanto, o erro afetou principalmente ambientes de TI.

Quem usa o Windows 11 Home ou Pro em PCs domésticos, fora desse cenário, tem menos chance de ter sido afetado.

Diante dos relatos, a Microsoft liberou no sábado (31/05) o patch KB5062170, uma correção “fora de banda” (OOB) voltada especialmente para resolver o bug de inicialização causado pelo update anterior.

Nova atualização corrige a tela azul no Windows 11 (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

A empresa recomenda que administradores de TI e usuários que enfrentaram o erro — especialmente em ambientes com máquinas virtuais — realizem a instalação manual do novo patch.

A atualização é cumulativa, ou seja, inclui todas as correções anteriores e resolve a falha de inicialização observada após o update de maio.

Como instalar a correção?

Para quem foi afetado pelo erro de inicialização após a atualização de maio, a Microsoft recomenda seguir alguns passos para recuperar o acesso ao sistema antes de aplicar o patch corretivo:

Dispositivos com Ambiente de Recuperação (WinRE): acesse o WinRE (ativado automaticamente após repetidas falhas de inicialização ou por uma tecla específica no boot) e selecione a opção para reiniciar o sistema. Se o Windows carregar normalmente, já é possível instalar a atualização KB5062170.

Dispositivos sem WinRE (comum em máquinas virtuais): será necessário montar o disco rígido virtual (VHD) da máquina afetada em outro computador ou máquina virtual, como um disco secundário. Após montado e acessado, basta retornar o VHD à máquina original e tentar iniciar o Windows em modo normal. Nessa etapa, o sistema reverte para o último estado estável.

Para usuários do Azure, a Microsoft recomenda o uso dos comandos de reparo automatizados para realizar o mesmo procedimento.

A correção não chegará automaticamente no Windows Update. Por isso, acesse a página da atualização KB5062170 no Catálogo do Microsoft Update, escolha entre a versão para x64 ou ARM e faça o download.

Com informações de Microsoft e PCWorld
Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização
Fonte: Tecnoblog

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Porta USB-C em um notebook Dell XPS 13 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O WHCP para Windows 11 padroniza as funções das portas USB-C em notebooks e tablets, assegurando compatibilidade para dados, energia e vídeo.
Esse tipo de certificação torna obrigatórios recursos antes opcionais, garantindo as mesmas capacidades nas portas USB-C de novos dispositivos.
As definições do WHCP aplicam-se exclusivamente a equipamentos recém-lançados, padronizando envio e recebimento de dados, fornecimento de energia e transmissão de vídeo.

As portas USB-C podem ter funções diferentes no PC. Uma pode transmitir apenas dados enquanto outra permite, além disso, conexão com monitores, por exemplo. Isso é tão comum que a própria Microsoft anunciou uma solução para acabar com tamanha confusão: o WHCP para Windows 11.

Não é uma tecnologia nova ou uma “gambiarra” de software. WHCP é a sigla em inglês para “Programa de Compatibilidade de Hardware do Windows”. Trata-se de uma espécie de certificação que está sendo atualizada para garantir ao usuário que o computador que ele está comprando tenha portas USB-C padronizadas, ou seja, que oferecem as mesmas capacidades entre si.

Para isso, o WHCP transforma em obrigatório recursos que, hoje, são opcionais. A ideia é permitir que, independentemente da porta USB-C escolhida no notebook, o usuário possa transferir dados, recarregar um dispositivo externo ou transmitir vídeos.

Ugan S., gerente sênior de produtos da Microsoft, explicou que ele próprio acabou se confundindo com as portas USB-C: “conectei meu monitor 4K à porta USB-C de um notebook novo. A tela não ligou e fiquei coçando a cabeça”. A porta escolhida por ele naquele momento não suportava transmissão de vídeo.

Galaxy Book 4 Edge com portas USB-C e HDMI (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como o WHCP resolve a confusão das portas USB-C?

O WHCP exigirá que notebooks e tablets baseados no Windows 11 façam todas as suas portas USB-C serem compatíveis com envio e recebimento de dados, fornecimento de energia elétrica e transmissão de vídeo. Com isso, o usuário não terá mais que tentar descobrir quais portas funcionam com o recurso que ele precisa.

Haverá exigências funcionais de acordo com a versão da tecnologia USB usada em cada porta (USB 3.x ou USB4):

USB 3: entre 5 Gb/ e 20 Gb/s, até 7,5 W, pelo menos uma tela

USB4 (assim mesmo, escrito tudo junto): 40 Gb/s ou 80 Gb/s, até 15 W (ou 7,5 W para tablets), pelo menos duas telas a 4K e 60 Hz

O aspecto da alimentação elétrica deverá ser garantido via padrão USB Power Delivery. Para conexões de tela, é preciso haver suporte à especificação DisplayPort Alt-Mode. Portas USB-C com USB4 devem ser ainda compatíveis com Thunderbolt 3.

Tabela de compatibilidade do USB-C no WHCP para Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Há alguns poréns aqui. Para começar, as definições para USB-C do WHCP são válidas apenas para equipamentos novos. Faz sentido: modificar computadores já existentes é inviável, pois exigiria atualizações no nível do hardware.

Além disso, a novidade é direcionada a notebooks e tablets com Windows 11. Não há garantias de que a padronização será seguida em placas-mãe para desktops ou miniPCs, por exemplo. De todo modo, este não deixa de ser um avanço.
Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks
Fonte: Tecnoblog

Windows 11: Bloco de Notas recebe atualização com suporte a negrito, itálico e sublinhado

Windows 11: Bloco de Notas recebe atualização com suporte a negrito, itálico e sublinhado

O Bloco de Notas do Windows 11 está recebendo mais uma atualização relevante, agora com suporte a formatações como negrito, itálico e sublinhado. A novidade já está disponível para usuários inscritos nos canais Canary e Dev do programa Windows Insider.Desde o lançamento do Windows 11 em 2021, o Bloco de notas recebeu algumas das atualizações mais significativas em seus 42 anos de existência. Embora o editor de texto simples tenha servido tradicionalmente como uma alternativa leve ao Microsoft Word para codificação e anotações simples, as adições recentes estão fazendo com que ele se assemelhe cada vez mais a um processador de texto tradicional.

A nova barra de formatação permite aplicar estilos de texto diretamente no editor, aproximando o aplicativo da experiência de processadores de texto tradicionais. A ferramenta também passa a oferecer suporte a listas com marcadores, hiperlinks e formatação em Markdown.Clique aqui para ler mais

Windows 11: Bloco de Notas recebe atualização com suporte a negrito, itálico e sublinhado
Fonte: Tudocelular