Category: Microsoft Teams

Função do Microsoft Teams vai contar ao seu chefe se você está no escritório

Função do Microsoft Teams vai contar ao seu chefe se você está no escritório

Atualização de controle de presença automático chegará ao Microsoft Teams (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O Microsoft Teams identificará automaticamente a localização do usuário ao conectar-se ao Wi-Fi corporativo, atualizando o status para indicar se está no escritório.
A função visa melhorar a comunicação em equipes híbridas, mas levanta preocupações sobre privacidade e monitoramento dos funcionários.
O lançamento está previsto para dezembro de 2025, e a Microsoft não detalhou como a função será implementada ou as políticas de privacidade associadas.

O Microsoft Teams está prestes a ganhar uma polêmica atualização que promete facilitar o controle de presença, mas que também pode causar desconforto entre os trabalhadores. A empresa revelou que a plataforma vai identificar automaticamente quando o usuário estiver no escritório, atualizando o status de localização assim que o dispositivo se conectar ao Wi-Fi corporativo.

A novidade pretende reduzir a confusão sobre onde cada colaborador está – remoto ou presencial –, mas também levanta preocupações sobre privacidade e monitoramento. O recurso pode deixar em evidência quem prefere um dia de trabalho mais tranquilo no escritório ou quem alterna entre ambientes sem informar o time.

Como funciona o novo recurso do Teams

Segundo o anúncio oficial, o recurso será integrado ao próprio Teams e será ativado sempre que o aplicativo identificar o acesso à rede da empresa, exibindo o local de trabalho correspondente. Ele irá “refletir o prédio em que estão trabalhando”, segundo a Microsoft.

Por enquanto, a empresa não detalhou como a função será implementada, se haverá controle manual sobre a visibilidade dessas informações ou quais políticas de privacidade acompanharão o recurso. O lançamento está previsto para dezembro de 2025, e a ferramenta ainda se encontra em fase de desenvolvimento.

Microsoft testa os limites entre segurança e privacidade (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Recurso útil ou invasivo?

A proposta de automatizar o status de localização no Teams tem o objetivo de melhorar a comunicação entre equipes híbridas, tornando mais fácil saber quem está disponível presencialmente. No entanto, a medida pode gerar incômodo entre funcionários que veem na automação um passo a mais no monitoramento corporativo.

A atualização faz parte de uma série de melhorias recentes da Microsoft para aumentar a produtividade dentro do Teams. Nos últimos meses, a plataforma recebeu atalhos de teclado personalizáveis, a função de salvar mensagens específicas em conversas e novos modos de anotação no Chat Notes.
Função do Microsoft Teams vai contar ao seu chefe se você está no escritório

Função do Microsoft Teams vai contar ao seu chefe se você está no escritório
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Teams vai alertar usuários sobre links suspeitos

Microsoft Teams vai alertar usuários sobre links suspeitos

Microsoft Teams no Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Microsoft Teams vai exibir alertas de segurança para links suspeitos nas mensagens trocadas entre os usuários.
O recurso deve ser disponibilizado em novembro e notificará remetente e destinatário sobre URLs perigosas, além de bloquear arquivos .exe.
Recentemente, o sistema de segurança da Microsoft apresentou problemas, com um bug bloqueando links legítimos no Teams e Exchange Online.

A Microsoft deve lançar um novo recurso de proteção de usuários do Teams contra links maliciosos. A ferramenta, integrada ao Microsoft Defender para Office 365, exibirá um banner de aviso diretamente nas mensagens que contenham URLs identificadas como spam, phishing ou malware.

A novidade começará a ser liberada em preview público neste mês e chegará para todos os clientes empresariais em novembro. Ela funcionará tanto em conversas privadas quanto em canais. Segundo a empresa, o objetivo é aumentar a conscientização do usuário e complementar as proteções de segurança já existentes, como o Safe Links e o ZAP (Zero-hour auto purge).

Como funcionarão os alertas?

O sistema de alertas funciona de forma simples. Quando a plataforma detectar um link suspeito, um banner de aviso aparecerá na mensagem, alertando o destinatário sobre o risco potencial antes mesmo do clique. A funcionalidade também notificará o remetente da mensagem, informando que o link compartilhado foi sinalizado como perigoso, como nas imagens abaixo.

Mensagem enviada no Teams com alerta de possível conteúdo malicioso (imagem: reprodução/Microsoft)

Usuário que receber a mensagem terá aviso idêntico (imagem: reprodução/Microsoft)

Já a verificação de segurança ocorrerá em dois momentos. Se uma URL já for conhecida como maliciosa no momento do envio, a mensagem será entregue com o aviso. Além disso, o sistema continuará monitorando os links após a entrega. Se um link for reclassificado como malicioso posteriormente, o Teams adicionará o aviso de forma retroativa à mensagem original por um período de até 48 horas.

De acordo com a Microsoft, o recurso será ativado por padrão para todos os clientes do Microsoft Defender para Office 365 e clientes empresariais do Teams. Nesses casos, os administradores de TI poderão gerenciar a funcionalidade através do painel de controle da plataforma. A recomendação é que as equipes de suporte e a documentação interna sejam atualizadas considerando os novos parâmetros de segurança.

Além dos alertas, a integração com o Defender também bloqueará o envio de arquivos executáveis (.exe). A justificativa é que os executáveis são um vetor comum para a distribuição de malware. O sistema também impedirá a comunicação vinda de domínios já bloqueados pela segurança da empresa.

Anti-spam da Microsoft apresentou falhas

O sistema de segurança da Microsoft, no entanto, enfrentou problemas antes do início dos testes da nova ferramenta de alertas. Um bug no motor anti-spam da empresa tem causado o bloqueio de links legítimos tanto no Teams quanto no Exchange Online desde o dia 5 deste mês.

Segundo um alerta de serviço capturado pelo portal Bleeping Computer, a falha ocorre porque o sistema identifica incorretamente URLs que estão contidas dentro de outras como potencialmente maliciosas. O bug resultou no bloqueio de mais de 6 mil links válidos e no envio indevido de alguns e-mails para a quarentena.

A Microsoft informou que já implementou uma correção parcial, mas que continua trabalhando para resolver os casos residuais.

Com informações do PC World
Microsoft Teams vai alertar usuários sobre links suspeitos

Microsoft Teams vai alertar usuários sobre links suspeitos
Fonte: Tecnoblog

Microsoft SharePoint tem falha crítica que expõe dados de empresas

Microsoft SharePoint tem falha crítica que expõe dados de empresas

Microsoft SharePoint tem falha crítica que expõe dados de empresas (imgem ilustrativa: reprodução/Microsoft)

Organizações que utilizam o Microsoft SharePoint devem ficar em alerta. Uma vulnerabilidade de dia zero na plataforma foi explorada por hackers para captura de dados internos de dezenas empresas. O problema é tão sério que, em uma escala de gravidade que vai de 1 a 10, recebeu 9,8 pontos.

Uma vulnerabilidade de dia zero, ou zero-day, é aquela que é explorada por hackers antes que a organização responsável pelo software identifique e solucione o problema por meio de atualizações de segurança.

A falha zero-day em questão foi identificada como CVE-2025-53770 e, basicamente, permite que servidores SharePoint sejam acessados remotamente por agentes externos, sem autenticação. Com isso, os invasores podem capturar dados ou realizar outra ações maliciosas no sistema.

Os primeiros ataques explorando a falha foram identificados na última sexta-feira (18/07) pela empresa de segurança digital Eye Security. A companhia informou ao BleepingComputer que pelo menos 54 organizações foram atacadas por hackers em razão da vulnerabilidade, mas esse número pode ser muito maior.

O SharePoint é usado, essencialmente, para compartilhamento e gerenciamento de dados nas organizações. Como a plataforma pode ser conectada a vários outros serviços, como o Microsoft Outlook e o Microsoft Teams, o risco de roubo de informações sigilosas e invasão a outros sistemas não é desprezível.

Microsoft já liberou correções para a falha no SharePoint (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Qual foi a reação da Microsoft?

No sábado, a Microsoft reconheceu a existência do problema e, no domingo, liberou uma correção de emergência, bem como uma segunda atualização que mitiga uma falha relacionada, identificada como CVE-2025-53771.

As correções liberadas pela Microsoft são direcionadas ao SharePoint Subscription Edition, ao SharePoint 2019 e ao SharePoint 2016. O SharePoint Online, dentro do Microsoft 365, não está sob risco. A vulnerabilidade afeta apenas as versões hospedadas e gerenciadas localmente pelas organizações.

Especializadas em segurança alertam, porém, que a instalação das correções é apenas parte da solução. É preciso checar se sistemas foram invadidos antes do update e, se positivo, aplicar procedimentos para solucionar o problema, como atualizar chaves de acesso e fazer uma varredura por malwares.
Microsoft SharePoint tem falha crítica que expõe dados de empresas

Microsoft SharePoint tem falha crítica que expõe dados de empresas
Fonte: Tecnoblog

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Copilot teve vulnerabilidade identificada por especialistas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Uma falha no Microsoft Copilot permitia ataques zero-clique, que não exigem ação da vítima para o roubo de dados.
A vulnerabilidade explorava a leitura automática de e-mails pelo Copilot, inserindo comandos ocultos que burlavam filtros de segurança.
Segundo a Aim Security, a Microsoft levou cerca de cinco meses para corrigir a falha e reforçar a segurança do Copilot.

Uma falha de segurança no Microsoft Copilot, batizada de EchoLeak, permitia que invasores roubassem dados sensíveis de empresas com o envio de um único e-mail, sem que a vítima clicasse em nada.

A vulnerabilidade, descoberta pela empresa de segurança Aim Security, é a primeira do tipo zero-clique a ser identificada em um agente de inteligência artificial — sistemas que operam de forma autônoma para executar tarefas. Segundo a Microsoft, o problema já foi corrigido e não afetou clientes.

Como funciona a falha EchoLeak?

Os especialistas da Aim Security afirmam que a falha permitia ao invasor explorar uma das principais funções do agente de IA do Microsoft Copilot: ler e-mails automaticamente para oferecer respostas mais contextualizadas.

Isso possibilitou um ataque do tipo zero-clique, no qual a vítima não precisa clicar em links, abrir anexos ou realizar qualquer ação. Esse tipo de exploração — usada em ferramentas de espionagem como o spyware israelense Pegasus — acontece durante o simples processamento automático de mensagens.

Sendo assim, o hacker podia enviar um e-mail aparentemente inofensivo, mas com comandos ocultos voltados diretamente à IA. Com isso, os comandos passavam pelos filtros da Microsoft criados para detectar ataques conhecidos como injeção de prompt.

O Copilot, ao processar o e-mail para obter contexto, acabava lendo essas instruções ocultas e executando ações sensíveis sem perceber o risco. Um invasor podia induzir a IA a acessar dados recentes da memória, como documentos, e-mails ou mensagens do Teams.

Ao ler o e-mail, o Copilot interpretava comandos maliciosos (imagem: reprodução/Aim Security)

Para enviar os dados ao invasor, o Copilot era induzido a gerar uma resposta que incluía uma imagem em markdown, com um endereço (URL) apontando para um servidor controlado pelo hacker. Ele embutia os dados roubados como parâmetros nesse link.

Ao carregar automaticamente a imagem — algo feito pelo navegador da vítima — o sistema enviava os dados sensíveis ao servidor externo, sem qualquer interação do usuário.

A Aim Security afirma ainda que conseguiu burlar as políticas de segurança de conteúdo (CSP) da Microsoft ao utilizar uma URL do próprio Microsoft Teams, que não exigia autenticação adicional. Para completar o ataque, o invasor instruía o Copilot a ocultar qualquer referência ao e-mail original em suas respostas, o que dificultava o rastreamento e a detecção da falha.

Microsoft levou meses para corrigir

A Aim Security descobriu a falha em janeiro deste ano e reportou à Microsoft por meio do Security Response Center. Os especialistas afirmam que o processo de correção levou cerca de cinco meses.

De acordo com a empresa de segurança, o prazo se deve à natureza inédita da falha na arquitetura do Copilot, o que exigiu tempo até que as equipes certas da Microsoft fossem acionadas. A correção também demandou ajustes nas camadas de segurança da ferramenta.

A Microsoft confirmou à revista Fortune que corrigiu o problema e agradeceu à Aim pelo reporte da falha. A companhia também afirmou estar implementando defesas adicionais para reforçar a segurança do produto.

Brecha nos agentes de IA?

Descoberta acende alerta para revisão de agentes de IA (imagem: divulgação/Opera)

Embora a Microsoft tenha resolvido a falha no Copilot, os pesquisadores da empresa de segurança alertam que o problema aponta para uma brecha mais ampla em agentes baseados em IA generativa.

Segundo a Aim Security, o EchoLeak revelou como esses sistemas podem processar instruções de fontes externas, como e-mails, da mesma forma que comandos legítimos do usuário. A incapacidade de distinguir esses contextos torna os agentes vulneráveis a ataques discretos e difíceis de rastrear.

Essa classe de falhas é descrita pelos pesquisadores como uma “violação de escopo de LLM”, em que o modelo é induzido a acessar ou expor dados além do que seria permitido pelo seu design original.

A Aim defende que a arquitetura dos sistemas de IA precisa ser repensada, com uma separação mais clara entre entradas confiáveis e não confiáveis. Sem essa distinção, alerta a empresa, o risco de ataques zero-clique tende a crescer à medida que agentes como o Copilot ganham mais autonomia em ambientes corporativos.

Com informações da Fortune e Aim Security
Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA
Fonte: Tecnoblog

Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto

Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto

Estado da Alemanha pode adotar o Linux para diminuir dependência de softwares norte-americanos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O estado de Eslésvico-Holsácia, na Alemanha, substituirá o Microsoft Teams e o Pacote Office por software de código aberto em órgãos públicos.
A mudança visa reduzir a dependência de empresas de tecnologia dos EUA e aumentar a autonomia sobre a infraestrutura digital e dados públicos.
O governo utilizará o LibreOffice, Open-Xchange e prevê a adoção do Linux.
A Dinamarca também vai iniciar uma transição para alternativas de código aberto.

Pouco tempo depois da Dinamarca decidir trocar o Windows e o Microsoft 365 por soluções de código-fonte aberto, o estado de Eslésvico-Holsácia, na Alemanha, também anunciou que irá substituir o Microsoft Teams e o Pacote Office por soluções de código aberto em seus órgãos públicos.

Cerca de 60 mil funcionários serão afetados pela medida, que será implementada nos próximos três meses. O governo também deve adotar o sistema operacional Linux nos próximos anos.

A iniciativa ganha força enquanto crescem os debates sobre a dependência europeia diante das big techs, poucos meses antes do fim do suporte ao Windows 10, marcado para 14 de outubro de 2025.

Mais do que uma resposta ao fim do suporte, porém, o ministro de digitalização do estado, Dirk Schrödter, define a medida como um passo necessário para “retomar o controle” sobre os dados públicos e garantir a “soberania digital” da administração pública local.

Mais autonomia

O objetivo principal da mudança é reduzir a dependência de grandes empresas de tecnologia dos EUA. Em meio aos debates sobre o poder das big techs na Europa, o estado alemão quer ter mais controle sobre sua infraestrutura digital — especialmente quanto ao armazenamento de dados de cidadãos e do governo.

A transição planejada pelo governo do estado prevê, inicialmente, a substituição de softwares como o Microsoft Teams e o pacote Office por alternativas de código aberto, além da adoção do Linux nos próximos anos.

Embora nem todos os novos softwares tenham sido especificados, o LibreOffice e o provedor de e-mail Open-Xchange são citados como parte do plano.

Segundo o ministro Schrödter, com o uso de software de código aberto, os órgãos públicos ganham autonomia para auditar e personalizar os sistemas, além de hospedá-los em infraestrutura própria — o que fortalece a independência em relação a fornecedores privados e plataformas de nuvem.

A medida abrange toda a administração pública do estado, incluindo, portanto, o funcionalismo civil, as forças policiais e o sistema judiciário.

O ano do Linux?

LibreOffice também defende troca do Windows 10 pelo Linux (imagem: reprodução/The Document Foundation)

A adoção de softwares de código aberto tem ganhado força na Europa, e outras administrações também consideram ou já iniciaram transições semelhantes.

A Document Foundation, organização por trás do LibreOffice, tem defendido a migração para softwares de código aberto como uma alternativa para usuários e empresas afetados pelo fim do suporte ao Windows 10, que pode forçar a compra de novos computadores para migrar ao Windows 11.

Na Dinamarca, o processo iniciado pelo Ministério de Assuntos Digitais também cita entre os motivos a redução de custos com licenciamento e a diminuição da dependência de empresas de tecnologia dos Estados Unidos.

Por lá, a migração é gradativa e começa em julho. O objetivo é fazer todos os funcionários do órgão usarem softwares de código aberto até o fim de 2025.

Ainda assim, a transição não é simples. A ministra dinamarquesa Caroline Stage reconheceu que, se o processo for muito complicado, “poderemos voltar para a Microsoft em um instante”.

Com informações da France 24
Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto

Mais um país: Alemanha abandona Microsoft por softwares de código aberto
Fonte: Tecnoblog

O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos

O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos

Skype chega ao fim após quase 22 anos de história (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Não aprendi a dizer, como versa a música, mas hoje é dia de se despedir do Skype. O programa inicialmente de VOIP que se transformou num app de videoconferência pela Microsoft será desativado ao longo desta segunda-feira (5), depois de 21 anos de serviços prestados.

Hoje, temos o WhatsApp, FaceTime, Zoom, Webex e tantas outras opções de ferramentas para falar cara a cara com os nossos colegas de trabalho, amigos e familiares. Nem sempre foi assim, e nessas horas bate a nostalgia ao pensar que um programa tão importante está saindo de cena.

A Microsoft optou por priorizar o Microsoft Teams, um software mais bem integrado aos programas do Office e à solução por assinatura Microsoft 365. Os contatos do Skype já estão no Teams há algumas semanas, o que facilita a migração.

Site do Skype informa sobre migração para Teams (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O histórico de mensagens também foi migrado para o Teams. Ao entrar no outrora site oficial do Skype, o usuário encontra somente um aviso de despedida. O fim de uma era.

Mesmo assim, os consumidores terão de se acostumar com uma interface bastante distinta, considerada confusa em alguns momentos. O Teams tem cara de programa para empresas, enquanto o Skype sempre manteve uma postura mais amigável, descolada, que nem sempre combina com os softwares corporativos.

De acordo com a Microsoft, os usuários poderão utilizar os créditos existentes para chamadas de voz no Skype. Não poderão, porém, manter os números de telefone associados ao Skype. A data de hoje também marca o fim da ferramenta para exportação de dados, projetada para os clientes que queiram levar suas informações a outros serviços.
O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos

O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos
Fonte: Tecnoblog

Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos

Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos

Microsoft Teams no Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A Microsoft deu mais um passo decisivo para a aposentadoria do aplicativo Teams Classic. Conforme a nota divulgada no portal Microsoft 365 Admin Center, a opção para abrir arquivos diretamente pelo comunicador foi desativada.

Isso significa que, em vez de visualizar um arquivo .docx, .xlsx ou outro formato diretamente dentro do Teams Classic, a pessoa é obrigada a abri-lo em seu app nativo (Word, Excel, Powerpoint) ou na versão web desses programas.

A justificativa da Microsoft para a remoção da funcionalidade é uma ação para “abordar certas vulnerabilidades de segurança que surgiram recentemente no Teams Classic”. A empresa classificou a alteração como uma “mudança significativa”, reforçando a importância da função para os usuários e o impacto que sua remoção causaria.

A nota no Microsoft 365 Admin Center (ID MC1058266) ainda informa que a atualização automática que remove a opção de abrir arquivos diretamente pelo Teams Classic começou no último dia 15 de abril e irá até o dia 30 de abril. A ação se aplica à versão desktop do app para Windows e Mac, além da versão web acessada por navegadores.

Teams Classic perde recurso para abrir arquivos (imagem: Reprodução/Microsoft)

Aposentadoria oficial do Teams Classic

O Teams Classic teve o suporte encerrado em julho de 2024, mas o fim definitivo da sua disponibilidade está marcado para 1º de julho de 2025. Com isso, a desativação do recurso para abrir arquivos diretamente pelo app reforça a urgência para que empresas e usuários comuns migrem para o Novo Teams.

Curiosamente, a Microsoft fez questão de ressaltar que a mudança e as supostas vulnerabilidades de segurança não afetam a nova versão do comunicador. Isso levanta a dúvida se a remoção do recurso é uma medida de segurança ou uma ação estratégica para que as pessoas abandonem a versão clássica antes do seu fim.

No começo deste mês, a big tech já havia anunciado que bloqueará o Teams para usuários que não atualizarem o programa após 90 dias. A medida vale tanto para usuários do Windows quanto do Mac.

Por fim, vale dizer que a Microsoft costuma remover recursos essenciais em produtos mais antigos para incentivar a adoção de versões mais recentes. Algo bem comum durante as transições de sistemas operacionais e outros softwares importantes de produtividade.

Com informações de XDA Developers e Neowin.
Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos

Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos
Fonte: Tecnoblog

Microsoft pode encerrar o Skype a partir de maio

Microsoft pode encerrar o Skype a partir de maio

Aplicativo do Skype no iPhone (imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Resumo

Microsoft pode descontinuar o Skype a partir de maio de 2025.
A última prévia do Skype para Windows exibe um aviso informando que o serviço será descontinuado, e sugere o uso do Microsoft Teams.
Embora a Microsoft não tenha confirmado oficialmente o fim do Skype, a integração do Teams no Windows 11 reforça a escolha da empresa.

Longe do sucesso de outrora, o Skype pode ser aposentado pela Microsoft em breve. Há indícios de que o serviço de chamadas por vídeo e voz será descontinuado pela companhia a partir de maio de 2025. Se essa decisão for confirmada, o substituto será o Microsoft Teams (não poderia ser outro).

É o que relata o XDA. Um leitor do veículo analisou a última prévia do Skype para Windows e descobriu um aviso no aplicativo com os dizeres (em tradução livre): “A partir de maio, o Skype não estará mais disponível. Continue com suas chamadas e chats no Teams”.

Abaixo desse aviso há uma mensagem informando que determinado número de amigos do usuário já migrou para o Microsoft Teams. Provavelmente, esse número é determinado com a verificação dos contatos do usuário que já usam o Teams.

Procurada pelo XDA, a Microsoft respondeu que não tem nada a compartilhar sobre o assunto no momento (ou seja, a companhia não confirmou o fim do Skype, mas também não negou que isso irá acontecer).

“Desmonte” do app do Skype que informa sobre o fim do serviço (imagem: reprodução/XDA)

Fim do Skype não vai ser surpresa

Se o Skype chegar ao fim, ninguém ficará espantado. O serviço já não tem a popularidade de antes. Lançado em 2003, o Skype foi, por muito tempo, uma das ferramentas mais usadas por quem precisava fazer chamadas de vídeo ou voz pela internet.

Tamanha popularidade fez o Skype ser comprado pela Microsoft em 2011 por US$ 8,5 bilhões. Contudo, a companhia não soube manter o sucesso do serviço. Plataformas como Apple FaceTime, Zoom e Google Hangouts (substituído pelo Google Meet) contribuíram para o Skype perder relevância, principalmente no âmbito corporativo.

O Skpey em 2019 (imagem: divulgação/Microsoft)

A própria Microsoft contribuiu com isso ao lançar o Teams, em 2017. Hoje, é justamente nessa ferramenta que a companhia aposta as suas fichas. A maior prova disso é que o Windows 11 foi preparado desde o lançamento para ser integrado ao Teams, que tem uma versão gratuita para uso pessoal.

Apesar de o Skype já não ter a força de antes, o serviço ainda deve ter uma base de usuários, por isso, se a Microsoft realmente decidir descontinuá-lo, deverá fazê-lo de modo progressivo, dando tempo para que uma migração possa ser feita sem grandes transtornos.
Microsoft pode encerrar o Skype a partir de maio

Microsoft pode encerrar o Skype a partir de maio
Fonte: Tecnoblog

UE acusa Microsoft de prejudicar concorrência ao colocar Teams no Office

UE acusa Microsoft de prejudicar concorrência ao colocar Teams no Office

Microsoft separou Teams, mas não foi o suficiente (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A União Europeia acusou a Microsoft de comportamento anticompetitivo relacionado ao Teams, software de comunicação corporativa e videoconferência que era agregado ao Office no Microsoft 365. O bloco considera que o pacote dava à empresa uma vantagem injusta sobre rivais, como Slack e Zoom.

A partir de agora, a Microsoft deverá responder às conclusões preliminares da Comissão Europeia, braço executivo do bloco. “Apreciamos os esclarecimentos adicionais fornecidos hoje e trabalharemos para encontrar soluções e resolver as preocupações restantes da Comissão”, declarou Brad Smith, presidente da Microsoft.

Microsoft Teams teve até uma versão pré-instalada no Windows 11, mas ela não fez sucesso (Imagem: Reprodução / Microsoft)

O movimento era esperado há algum tempo. A União Europeia abriu uma investigação antitruste contra a Microsoft em julho de 2023, dois anos após queixas do Slack, posteriormente comprado pela Salesforce.

Em abril de 2024, a Microsoft fez concessões e removeu o Teams de pacotes com outros produtos da empresa em todo o mundo — inicialmente, a medida seria restrita à Europa. Mesmo assim, as autoridades acreditam que isso não é o suficiente.

UE quer Microsoft 365 sem Teams mais barato

Não há um cronograma preciso para os próximos passos da investigação. Segundo fontes ouvidas pelo Financial Times, a Microsoft trabalha para fechar um acordo do caso e evitar uma acusação formal, que poderia levar a uma multa de 10% das receitas globais da empresa.

Segundo pessoas próximas ao assunto ouvidas pela Reuters, a Comissão Europeia quer que a Microsoft venda o Microsoft 365 (que inclui o Office) sem o Teams, a um preço mais baixo. Já concorrentes querem uma maior interoperabilidade com os produtos da empresa.

União Europeia também denunciou a Apple esta semana (Imagem: Thijs ter Haar / Wikimedia Commons)

Excluídos casos envolvendo o controle de outras empresas, como a compra da Activision Blizzard ou a investigação sobre a relação com a OpenAI, esta é a maior acusação da Comissão contra a Microsoft desde os anos 2000. Na ocasião, a UE e os Estados Unidos processaram a empresa, sob acusação de usar o Windows para criar monopólios para o Internet Explorer e o Windows Media Player.

A UE tem sido bastante combativa contra as big techs nos últimos anos. Nesta segunda-feira (24), a Comissão Europeia apresentou uma denúncia contra a Apple por regras da App Store não estarem de acordo com regulamentos do bloco.

Com informações: Financial Times, Reuters, TechCrunch
UE acusa Microsoft de prejudicar concorrência ao colocar Teams no Office

UE acusa Microsoft de prejudicar concorrência ao colocar Teams no Office
Fonte: Tecnoblog

Microsoft anuncia IA que cria avatar hiper-realista em videochamadas

Microsoft anuncia IA que cria avatar hiper-realista em videochamadas

Dentes do avatar crescem e mudam de tamanho no decorrer do vídeo (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A Microsoft revelou nessa quinta-feira (18) a VASA-1, IA generativa capaz de criar avatares hiper-realistas para videochamadas. Basicamente, a VASA-1 cria um deepfake do usuário e dispensa o uso de webcam durante reuniões. Para criar o avatar, o framework precisa de apenas uma imagem e um áudio de 1 minuto ou mais do usuário.

A VASA -1, como mostra a Microsoft no anúncio do framework, permite que o usuário escolha vários presets para o vídeo que será exibido na videochamada. É possível, por exemplo, escolher a quantidade de zoom, a posição do rosto e emoções. A Microsoft informou que não há previsão do lançamento da VASA-1.

Avatares para videochamadas sem webcam

VASA-1 pode acabar com uso de webcams nas videochamadas (Imagem: Divulgação/Microsoft)

O VASA-1 tem como principal função permitir a participação de videochamadas sem webcams. Porém, todo mundo que já participou de uma reunião online pode pensar que ela tem uma outra aplicação: exibir um deepfake do nosso rosto para aqueles dias que não estamos bem para abrir a câmera — seja por um dia de calor, estar embaixo das cobertas em um dia frio ou apenas por se sentir acabado.

Segundo a Microsoft, nos primeiros testes com o framework foi possível gerar vídeos de 45 fps em aplicações offline. Já em transmissões, o fps cai para 40 e a latência fica em 170 ms — testes realizados em um desktop com uma GPU RTX 4090. Os vídeos têm 512 x 512 pixels de tamanho.

Por mais que não haja previsão de lançamento do framework, é natural imaginar que ele deve estrear primeiro no Microsoft Teams — caso seja lançado um dia. Contudo, a Microsoft pode lucrar fornecendo a API do VASA-1 para outras empresas.

Nova ferramenta, problemas de sempre

Microsoft anunciou a VASA-1, IA que cria avatares hiperrealista para videochamadas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O anúncio da Microsoft traz dezenas de vídeos mostrando o uso do VASA-1 — e todas as pessoas na demonstração são imagens criadas por IA. Assistindo aos vídeos com mais atenção, você percebe os erros comuns das IAs de vídeos e deepfakes. Um dos exemplos conta com os dentes da personagem crescendo de tamanho durante alguns trechos.

No vídeo sobre o uso de diferentes emoções, podemos notar que a orelha direita do homem (esquerda de quem vê) está muito estranha e chega a mexer em alguns momentos — até com um pedaço da parte interna surgindo.

Com informações: MSPowerUser e XDA-Developers
Microsoft anuncia IA que cria avatar hiper-realista em videochamadas

Microsoft anuncia IA que cria avatar hiper-realista em videochamadas
Fonte: Tecnoblog