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O que é Meta Ads?

O que é Meta Ads?

Saiba o que é e como funciona o Meta Ads (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O Meta Ads é uma ferramenta de publicidade online para veicular anúncios em sites e apps da Meta. A plataforma serve para promover produtos e serviços a partir de propagandas, ajudando empresas de todos os portes a alcançar um público mais amplo.

Em destaque, os anunciantes podem determinar o público-alvo de uma campanha baseada em aspectos demográficos, interesses e atividades online. Os anúncios da Meta podem ser exibidos em plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger.

A seguir, conheça mais detalhes do funcionamento do Meta Ads.

ÍndiceO que são os anúncios da Meta?Como funciona o Meta Ads?Onde os anúncios da Meta aparecem?Quem pode anunciar no Meta Ads?

O que são os anúncios da Meta?

O Meta Ads, anteriormente conhecido como Facebook Ads, é uma plataforma de publicidade online para empresas atingirem novos clientes de forma precisa e eficiente. A ferramenta permite criar anúncios personalizados em redes sociais, como Facebook e Instagram.

Os anúncios da Meta visam atingir potenciais clientes de públicos específicos com base em uma segmentação avançada. Por exemplo, demografia, idade, interesses, comportamentos e outros dados coletados durante as atividades online dos usuários dos sites da Meta.

Dessa maneira, as empresas podem criar campanhas direcionadas para um grupo específico e terem maiores chances de conversão. Ao clicar na publicidade, as pessoas são direcionadas para o site ou loja da empresa que está anunciando.

Os anúncios do Meta Ads são exibidos no Instagram com o selo “Patrocinado” (Imagem: Reprodução / Meta)

Como funciona o Meta Ads?

Os anúncios do Meta Ads são criados a partir da segmentação avançada do público. O anunciante pode escolher quem quer alcançar com a publicidade, considerando localização, idade, gênero, interesses, atividades online e muito mais.

Após definir o público-alvo, o anunciante determina o objetivo da campanha: ampliar o alcance da marca, encontrar potenciais clientes, aumentar vendas ou promover um evento. A plataforma otimiza a entrega do anúncio para as pessoas certas, usando um sistema de leilão baseado no interesse do público e valor investido.

Além da variedade de formatos de publicidade, uma das vantagens do Meta Ads é o formato de pagamento pós-pago dos anúncios. O anunciante pode começar a rodar a campanha, realizar ajustes durante o período no ar e apenas pagar ao fim da veiculação.

Para isso, a plataforma da Meta tem um painel de métricas em tempo real para avaliar o desempenho do anúncio. Por exemplo, é possível identificar o número de visualizações, taxa de cliques, custo por clique e taxa de conversão do tráfego pago.

Anúncios do Meta Ads podem ser exibidos no Facebook, Instagram e Messenger (Imagem: Reprodução / Meta)

Onde os anúncios da Meta aparecem?

Os anúncios da Meta são exibidos nas plataformas da empresa, como Facebook, Instagram, Messenger e Audience Network (rede de apps e sites parceiros da Meta). Essa ampla distribuição permite que as empresas alcancem um público diversificado, adaptando a mensagem aos diferentes formatos.

Quem pode anunciar no Meta Ads?

Qualquer pessoa com um perfil pessoal no Facebook ou uma página de empresa pode realizar anúncios no Meta Ads. Isso inclui pessoas físicas e empresas de todos os portes que acessarem o Meta Ads Manager.
O que é Meta Ads?

O que é Meta Ads?
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp sofre derrota na maior ação judicial do Brasil sobre privacidade

WhatsApp sofre derrota na maior ação judicial do Brasil sobre privacidade

WhatsApp está impedido de compartilhar dados não-criptografados com outros apps da Meta (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O WhatsApp sofreu uma importante derrota na Justiça brasileira, naquele que já é considerado o maior caso judicial envolvendo proteção de dados. A organização de defesa do consumidor Idec, que está entre os responsáveis pela ação, informou nesta quarta-feira que obteve liminar com algumas garantias para os adeptos do aplicativo de mensagens. A empresa tem 90 dias para se adequar. Em caso de descumprimento, terá de arcar com multa diária de R$ 200 mil.

A Justiça decidiu de forma liminar que o WhatsApp não poderá mais compartilhar os dados não-criptografados dos usuários para uso em ofertas, anúncios, sugestão de amigos, grupos e criação de perfis de usuários em outras empresas da Meta. Ou seja, a companhia fica impedida de compartilhar dados com Instagram, Facebook e Threads. De acordo com o Idec, a obrigação se equipara a uma decisão tomada na União Europeia.

“O WhatsApp agora está obrigado a disponibilizar de forma objetiva, simples e de fácil acesso uma opção de controle para a pessoa decidir se quer ou não que seus dados sejam compartilhados com as empresas do grupo Metaˮ, explicou o advogado do Programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Idec, Lucas Marcon, em nota enviada à imprensa.

Por se tratar de decisão liminar, a Meta pode recorrer da decisão. O WhatsApp declarou ao Tecnoblog que cooperou com as autoridades nos últimos três anos e que continuará “avaliando as medidas legais cabíveis para evitar qualquer impacto aos usuários e empresas que confiam no aplicativo diariamente”.

Guilherme Horn lidera o WhatsApp em mercados estratégicos (Foto: Caio Graça/Divulgação/Meta)

Por que é a maior ação do país?

O Idec e o Ministério Público Federal em São Paulo entraram com ação judicial em 16 de julho contra a Meta por causa do compartilhamento de dados não-criptografados de usuários. Assim como acontece em qualquer litígio, é preciso informar o valor da causa, que foi de R$ 1,7 bilhão.

Está em jogo a política de privacidade implementada pela Meta em 2021, na qual está previsto o compartilhamento de informações. Cabe lembrar que mensagens, fotos, áudios e outros conteúdos compartilhados entre usuários do WhatsApp são criptografados e não podem ser acessados pela Meta. Por outro lado, a companhia sabe com quem as pessoas se comunicam, com qual frequência, e ainda consegue enxergar que uma pessoa tem uma conta no Instagram e um número no WhatsApp.

O Idec critica a postura da Meta no Brasil. Na União Europeia, por exemplo, foi exibida uma mensagem que perguntava se as pessoas aceitavam a política de privacidade.
WhatsApp sofre derrota na maior ação judicial do Brasil sobre privacidade

WhatsApp sofre derrota na maior ação judicial do Brasil sobre privacidade
Fonte: Tecnoblog

O que a Meta ganha com a Llama livre?

O que a Meta ganha com a Llama livre?

A abordagem da Meta na corrida da inteligência artificial é bem diferente da adotada por outras grandes empresas de tecnologia. Enquanto OpenAI, Google, Anthropic e outras oferecem modelos fechados, a Big Tech de Mark Zuckerberg abraçou o código aberto (pelo menos em parte), oferecendo seu LLM, o Llama, de graça. Com isso, toda uma comunidade de desenvolvedores se beneficia… mas como é que esse investimento volta para a Meta?

O que a Meta ganha com a Llama livre? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

É sobre isso que conversamos no episódio de hoje, com participação do especialista em finanças Rodrigo Fernandes. Será que existe uma estratégia bem delineada por trás da decisão da Meta? E o que ela significa para o mercado como um todo? Para acompanhar essa discussão, dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Rodrigo Fernandes

Citado no episódio

Comentário do Luiz Eduardo, lido na Caixa Postal

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

O que a Meta ganha com a Llama livre?

O que a Meta ganha com a Llama livre?
Fonte: Tecnoblog

Como programar mensagens no WhatsApp pelo iPhone

Como programar mensagens no WhatsApp pelo iPhone

Donos de iPhone podem programar mensagens do WhatsApp com o app Atalhos (Imagem: Vitor Padua/Tecnoblog)

Para agendar uma mensagem no WhatsApp pelo iPhone é preciso criar um comando automático com o app Atalhos e inserir o texto e os destinatários.

O processo é feito pela ferramenta do próprio iOS, pois o WhatsApp não oferece uma forma nativa para o agendamento de mensagens.

A seguir, saiba como programar uma mensagem no WhatsApp pelo iPhone.

Índice1. Crie uma nova automação com o app Atalhos2. Ajuste os detalhes da automação pessoal3. Configure o envio de mensagem no WhatsApp4. Edite a mensagem programada do WhatsAppPosso usar aplicativos ou extensões para programar mensagens no WhatsApp?O WhatsApp Business pode programar mensagens?Qual a diferença entre mensagens programadas e automáticas no WhatsApp?

1. Crie uma nova automação com o app Atalhos

Abra o aplicativo Atalhos no iPhone, que será a ferramenta usada para programar mensagem no WhatsApp. Em seguida, toque na opção “Nova Automação”.

Criando nova automação com o app Atalhos (Imagem: Reprodução/iOS e Atalhos)

2. Ajuste os detalhes da automação pessoal

Escolha “Hora do Dia” na página “Automação Pessoal”. Depois, defina um horário para a mensagem agendada do WhatsApp, escolha “Executar Imediatamente” e toque em “Seguinte”.

Ajustando as especificações da automação pelo app Atalhos (Imagem: Reprodução/Atalhos)

3. Configure o envio de mensagem no WhatsApp

Toque na opção “Adicionar Ação” e pressione no ícone de WhatsApp, na guia “Apps”, na tela seguinte. Depois, toque no ícone “+” em “Enviar Mensagem” para agendar o envio de mensagem no WhatsApp.

Criando comando para programar mensagem no WhatsApp (Imagem: Reprodução/Atalhos)

4. Edite a mensagem programada do WhatsApp

Inclua o texto desejado no campo “Mensagem” e defina um ou mais contatos no campo “Destinatários”. Por fim, toque em “OK” para agendar a mensagem no WhatsApp.

Editando a mensagem do WhatsApp a ser agendada (Imagem: Reprodução/Atalhos)

Posso usar aplicativos ou extensões para programar mensagens no WhatsApp?

Sim, mas há riscos envolvidos. O WhatsApp GB, por exemplo, permite agendamento de mensagens no Android ou iPhone pelo ícone de relógio. Já extensões do Google Chrome como o Blueticks também oferecem funções para agendar mensagens, desde que o navegador com o WhatsApp Web em execução não seja fechado.

Mas vale frisar que apps de terceiros podem exigir integrações ou credenciais de login do WhatsApp, o que pode comprometer a privacidade de suas conversas e mídias. Além disso, usar aplicativos não oficiais do WhatsApp vão contra as políticas da Meta e podem render banimentos.

O WhatsApp Business pode programar mensagens?

O WhatsApp Business não tem um recurso para programar mensagens. Mas é possível usar o mesmo método de agendar mensagens com o app Atalhos do iPhone. Os moldes da automação são basicamente os mesmos da criação de atalho para o WhatsApp pessoal, mas é preciso selecionar o aplicativo WhatsApp Business durante o processo.

Por outro lado, usuários também podem usar os recursos de conversas do WhatsApp Business para configurar uma mensagem automática de saudação ou de ausência.

Qual a diferença entre mensagens programadas e automáticas no WhatsApp?

Uma mensagem programada do WhatsApp se trata de uma mensagem que é agendada para ser enviada em uma data e horário definidos pelo usuário. Já a mensagem automática do WhatsApp Business diz respeito aos envios automáticos feitos a partir de um gatilho, como um primeiro contato ou um período de inatividade, por exemplo.
Como programar mensagens no WhatsApp pelo iPhone

Como programar mensagens no WhatsApp pelo iPhone
Fonte: Tecnoblog

Meta pede ao Cade o fim da investigação contra a Meta AI

Meta pede ao Cade o fim da investigação contra a Meta AI

Meta também é investigada por ANPD e Senacon (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta enviou uma resposta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo o fim do procedimento preparatório contra ela. A investigação foi aberta após pedido do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), devido ao uso de dados pessoais para treinamento de inteligência artificial. As advogadas que representam a empresa dizem que as alegações são infundadas.

O Idec apresentou pedidos à ANPD, ao Cade e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Vale lembrar que o Cade é o órgão que cuida das questões de concorrência no Brasil. As questões de privacidade são tratadas majoritariamente pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Ela proibiu o uso dos dados de brasileiros para treinamento da IA.

Mark Zuckberg apresenta Meta AI, em evento realizado em setembro de 2023 (Imagem: Reprodução/Meta)

Na quarta-feira da semana passada (17), a própria Meta suspendeu todas as suas ferramentas de IA generativa. Com isso, a Meta AI não chegou ao Brasil na última terça (23), quando foi lançada em mais 22 países.

Meta aponta “contexto dinâmico” na IA

Na notificação enviada ao Cade, os argumentos do Instituto vão na linha de que o treinamento da IA com dados de usuários criaria um problema de concorrência. A Meta discorda e considera que o Idec não definiu adequadamente qual seria este mercado em que ela teria domínio.

“É importante notar que as alegações do Idec fornecem tão poucas informações que qualquer tentativa de contestar os argumentos é limitada pelo simples fato de que eles praticamente inexistem”, escrevem as advogadas.

No documento apresentado ao Cade, a Meta argumenta que o contexto de desenvolvimento da IA é “extremamente dinâmico”, devido a “entradas frequentes de vários players com diferentes portes, incluindo big techs e startups”. A companhia defende que sua IA tem código aberto, o que pode incentivar outras empresas a desenvolverem produtos deste tipo. Por isso, a Meta nega que sua posição seja dominante no mercado.

O documento também busca refutar a tese de que nenhuma empresa conseguiria competir com a Meta, pelo simples fato de ela ter acesso a mais dados pessoais do que suas concorrentes.

A gigante das redes sociais aponta o ChatGPT como “mais notório large language model (LLM) do mundo” e sua desenvolvedora, a OpenAI, como prova de que é possível competir sem ter os dados dos usuários de Facebook e Instagram. A Meta também indica a startup francesa Mistral e a empresa sul-coreana Naver como exemplos de que não há domínio de mercado.
Meta pede ao Cade o fim da investigação contra a Meta AI

Meta pede ao Cade o fim da investigação contra a Meta AI
Fonte: Tecnoblog

Novo Meta Verified pode custar mais de R$ 10 mil por ano no Brasil

Novo Meta Verified pode custar mais de R$ 10 mil por ano no Brasil

Assinatura do Meta Verified dá ao usuário o selo de verificado (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta ampliou os serviços de Meta Verified para empresas no Brasil com quatro planos de assinatura.
Os planos incluem selo de verificado, suporte técnico por chamada, links nos reels e proteção contra falsificação de funcionários.
Preços dos planos: Standard (R$ 53,90/mês ou R$ 519/ano), Plus (R$ 109/mês ou R$ 1.159,90/ano), Premium (R$ 289,90/mês ou R$ 3.499,90/ano) e Max (R$ 849,90/mês ou R$ 10.000/ano).
A assinatura só pode ser feita via celular (Android ou iPhone/iOS) e será disponibilizada de forma faseada.

A Meta ampliou os serviços para empresas no Brasil, que agora passam a contar com quatro planos de Meta Verified. A assinatura pode ultrapassar os R$ 10 mil por ano. Numa nota à imprensa, a empresa disse que os novos planos ajudam as empresas “a alcançar novas maneiras de construir credibilidade nos aplicativos da Meta e expandir sua marca”.

Talvez o benefício mais visado do Meta Verified seja o disputado selo de verificado, que só é concedido depois que o dono da conta comprova a identidade. A chegada desta oferta ao Brasil ocorreu em junho de 2023, inicialmente com Instagram e Facebook. Já no evento Meta Conversations deste ano, realizado em junho, o conglomerado de Mark Zuckerberg também liberou o serviço pago para WhatsApp.

Quanto custa o Meta Verified?

A assinatura do Meta Verified prevê selo de verificado para todos os clientes. Cada plano traz benefícios diferenciados, como suporte técnico por chamada telefônica, links nos reels ou e proteção contra falsificação de funcionários.

A empresa disse que a decisão de ampliar o Verified foi tomada após ouvir os clientes, que deram o feedback de que a oferta de assinatura não deveria ser única. O novo formato permite que cada negócio decida o plano de acordo com a maturidade, os objetivos e a atividade dele.

Mark Zuckerberg é o principal nome da Meta (imagem: reprodução)

Os preços praticados são os seguintes:

Meta Verified Standard: a partir de R$ 53,90 por mês ou R$ 519 por ano

Meta Verified Plus: a partir de R$ 109 por mês ou R$ 1.159,90 por ano

Meta Verified Premium: a partir de R$ 289,90 por mês ou R$ 3.499,90 por ano

Meta Verified Max: a partir de R$ 849,90 por mês ou R$ 10.000 por ano

Como funciona e como contratar?

Os valores listados contemplam os benefícios em apenas uma conta na Meta. Uma empresa que deseja o Meta Verified no perfil do Instagram e no número de WhatsApp, por exemplo, precisa contratar duas assinaturas. Normalmente são oferecidos descontos para compras em conjunto.

A Meta ressalta que a assinatura só pode ser feita via celular (Android ou iPhone/iOS). Também diz que o programa será ofertado aos poucos, de forma faseada.

Tabela com os planos do Meta Verified (imagem: reprodução)
Novo Meta Verified pode custar mais de R$ 10 mil por ano no Brasil

Novo Meta Verified pode custar mais de R$ 10 mil por ano no Brasil
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp: Meta pode usar tradutor próprio para conversas no aplicativo

WhatsApp: Meta pode usar tradutor próprio para conversas no aplicativo

WhatsApp deve adotar tecnologia da própria Meta para traduzir mensagens (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta está testando sua ferramenta própria para traduzir mensagens no WhatsApp. Anteriormente, o recurso apareceu na versão beta do aplicativo usando o tradutor em tempo real do Google. Apesar de conhecida por suas redes sociais, a Meta investe em tecnologias de tradução de idiomas — faz sentido que ela as use no app.

Como revelado na semana passada, o tradutor em tempo real do WhatsApp continua na fase de desenvolvimento. Não há previsão de quando ele será lançado. Contudo, o fato da Meta incluir uma tecnologia própria no recurso é um sinal de que a empresa não deve desistir da ideia — afinal, estar em desenvolvimento não é sinônimo de que será lançado um dia.

Meta usando tradutor próprio no WhatsApp

Atualização no WhatsApp Beta mostra que ferramenta de tradução está usando tecnologia da Meta, não mais a do Google (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

A Meta possui investimentos em tecnologias de tradução. No ano passado, a empresa liberou uma IA capaz de traduzir e transcrever quase 100 línguas. Mas no beta do WhatsApp, a ferramenta em desenvolvimento conta com suporte para poucos idiomas, sendo português brasileiro um deles — inclusive nós somos um dos países mais ativo no ZapZap.

Outras línguas com suporte são:

Inglês

Árabe

Espanhol

Russo

Hindi

Naturalmente, o recurso deve ser expandido para mais idiomas no futuro. Um dos projetos da Meta envolve a proteção de línguas extintas ou em risco de extinção. Assim, podemos sonhar que esses idiomas terão suporte no futuro.

Nessa nova descoberta do site WABetaInfo, é explicado que o tradutor poderá ser ativado automaticamente para todas as mensagens recebidas ou selecionar aquelas que deseja traduzir.

A adoção do tradutor da Meta não muda o sistema de pacotes de idioma. Por exemplo, se o usuário conversa com algum falante de espanhol, ele precisa ter baixado o pacote da língua. Com isso, a ferramenta realizará a tradução fazendo o processamento diretamente do dispositivo — sem depender da nuvem, o que mantém a privacidade da conversa.

No novo print divulgado pelo WABetaInfo vemos que o pacote de idioma espanhol para inglês tem 72 MB de tamanho. Como o armazenamento dos celulares está cada vez maior em suas versões-base, quem quer ser poliglota ou conversar com pessoas de outros países não precisará se preocupar com falta de espaço.

Com informações: WABetaInfo e Android Authority
WhatsApp: Meta pode usar tradutor próprio para conversas no aplicativo

WhatsApp: Meta pode usar tradutor próprio para conversas no aplicativo
Fonte: Tecnoblog

Meta suspende IA generativa no Brasil após pressão da ANPD

Meta suspende IA generativa no Brasil após pressão da ANPD

Meta pretendia liberar Meta AI para WhatsApp, Instagram e Facebook ainda em julho (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Meta suspendeu os recursos de inteligência artificial generativa de Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger no Brasil, como o criador de figurinhas. A empresa tomou a decisão após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibir a coleta de dados de usuários para treinar modelos de IA.

Em nota, a Meta explica que a pausa nos serviços de IA é justamente para resolver as questões legais envolvendo as ferramentas. “Decidimos suspender ferramentas de genAI que estavam ativas no Brasil enquanto engajamos com a ANPD para endereçar suas perguntas sobre IA generativa”, afirma a companhia.

Caixa de busca com IA da Meta no Instagram (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Além do criador de figurinhas do WhatsApp, a Meta pretendia lançar ainda em julho a Meta AI. A ferramenta seria integrada a Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger para conversar com usuários, dar respostas, gerar textos e criar imagens, de forma parecida com ChatGPT e Gemini. O botão chegou a aparecer para alguns usuários no Brasil.

ANPD proibiu Meta de usar dados de usuários para treinar IA

Em junho, a empresa causou revolta com a decisão de usar dados dos usuários para treinar seus modelos de inteligência artificial. Os próprios usuários levantaram preocupações envolvendo privacidade de fotos e vídeos, além de direitos autorais de obras artísticas publicadas nas plataformas. Para impedir isso, era necessário enviar uma solicitação à companhia.

No dia 2 de julho, a ANPD ordenou a suspensão no treinamento das IAs da Meta com dados de usuários brasileiros, sob pena de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento. O órgão considerou que existem riscos “de dano grave e de difícil reparação” envolvendo estes procedimentos.

Na ocasião, a companhia declarou estar “desapontada” e considerou que a decisão da ANPD era um “retrocesso”, que atrasaria a “chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil”.

Com informações: G1, O Globo
Meta suspende IA generativa no Brasil após pressão da ANPD

Meta suspende IA generativa no Brasil após pressão da ANPD
Fonte: Tecnoblog

Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram

Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram

Instagram é acusado de viciar crianças e adolescentes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Meta vai permitir que um grupos selecionados de pesquisadores acessem um pequeno conjunto de dados do Instagram. Projetos escolhidos por uma organização independente terão acesso a informações sobre adolescentes, como quantas contas seguem, quanto tempo passam na rede social e quais configurações usam. O objetivo é estudar possíveis danos à saúde mental, assunto que vem sendo muito debatido nos últimos anos.

O programa será feito em parceria com a organização sem fins lucrativos Center for Open Science (COS). A entidade vai escolher até sete propostas de pesquisas de diferentes áreas relacionadas à saúde mental de adolescentes. A Meta não participará deste processo.

Debate sobre saúde mental e redes sociais está em alta (Imagem: Robin Worrall / Unsplash)

Os dados compartilhados não vão incluir acesso a informações demográficas de usuários específicos, conteúdos das publicações, comentários ou mensagens. Os especialistas também poderão recrutar adolescentes para participar do estudo, com permissão dos responsáveis.

“Pais, formuladores de políticas públicas, acadêmicos e empresas de tecnologia estão tendo dificuldades para dar apoio a jovens em espaços na internet, mas nós precisamos de mais dados para entender a situação como um todo”, disse Curtiss Cobb, vice-presidente de pesquisa da Meta.

O COS afirma que os estudos de dados obtidos diretamente do Instagram podem ajudar a compreender melhor o bem-estar, desde que sejam combinados a outras fontes de informações, como questionários e pesquisas.

Instagram é apontado como causa de problemas de saúde mental

A abertura dos dados internos pode ser vista como uma resposta da Meta às críticas contra o Instagram. Nos últimos anos, a rede social vem sendo acusada de causar problemas de saúde mental em crianças, adolescentes e jovens.

Em 2021, a ex-funcionária do Facebook Frances Haugen veio a público e apresentou pesquisas internas da empresa que sugeriam que os próprios adolescentes apontavam o Instagram como motivo para ansiedade e depressão. A companhia sabia, por exemplo, que uma a cada três meninas associava a rede social a problemas de imagem corporal.

Em junho de 2024, Vivek Murthy, chefe da saúde pública dos Estados Unidos, pediu que o Congresso americano aprove uma lei para incluir advertências em redes sociais. O aviso seria semelhante às mensagens presentes em embalagens de cigarros e alertaria sobre os malefícios das plataformas para a saúde mental.

Esta posição, porém, não é consenso. A Electronic Frontier Foundation, organização sem fins lucrativos que defende liberdades digitais, acusou Murthy de criar pânico. A entidade considera que o assunto é mais complexo e que as redes sociais podem, inclusive, oferecer espaços e comunidades para adolescentes que se sentem isolados ou ansiosos.

Com informações: The Verge
Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram

Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram
Fonte: Tecnoblog

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”

Novos termos da Meta entraram em vigor em 26 de junho (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A ANPD suspendeu nova política de privacidade da Meta, que usava postagens de brasileiros para treinamento de IA.
Há ainda multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Os riscos apontados pela ANPD incluem: uso inadequado de dados; falta de informações claras; limitações aos direitos dos usuários; e tratamento de dados de menores sem salvaguardas.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu suspender imediatamente a nova política de privacidade da Meta que autorizava o uso de postagens e fotos de brasileiros no treinamento de tecnologia de inteligência artificial. A decisão foi divulgada na manhã desta terça-feira (dia 02/07). O órgão também determinou multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Em nota, a empresa se diz “desapontada”.

Dona das plataformas, a Meta começou a aplicar os novos termos de uso em 26 de junho. Eles permitiam o uso das informações publicadas de forma livre nas redes sociais. Somente o Facebook possui mais de 102 milhões de usuários ativos no país.

Despacho da ANPD no Diário Oficial da União de 02/07/2024 (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A ANPD entendeu que existem riscos “de dano grave e de difícil reparação” caso a Meta continuasse com as novas regras. A medida preventiva leva em consideração os seguintes indícios, de acordo com a autoridade:

Uso de hipótese legal inadequada para o tratamento de dados pessoais

Falta de divulgação de informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre a alteração da política de privacidade e sobre o tratamento realizado

Limitações excessivas ao exercício dos direitos dos titulares

Tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes sem as devidas salvaguardas

A Meta também fica proibida de realizar a chamada operação de tratamento. Na prática, isso significa que ela está impedida de fazer o processamento de dados dos usuários para fins de IA enquanto não fornecer as devidas explicações.

A gigante americana agora tem cinco dias úteis para excluir o trecho sobre IA da política de privacidade.

Confira a resposta da Meta

O Tecnoblog recebeu a seguinte nota da Meta na manhã desta terça-feira:

“Estamos desapontados com a decisão da ANPD. Treinamento de IA não é algo único dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que têm usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos. Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA, e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil.”
Meta

Já na documentação sobre o tema, a empresa diz que os dados dos usuários não serão usados de forma a identificá-los de maneira individual:

“Modelos são construídos analisando as informações das pessoas para identificar padrões, como entender frases coloquiais ou referências locais, e não para identificar uma pessoa específica ou suas informações.”

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”
Fonte: Tecnoblog