Category: Meta

Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra

Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra

Acesso às plataformas digitais pode mudar na Itália (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Itália propôs tributar as redes sociais alegando que o uso gratuito das contas em troca de dados é uma transação econômica.
Meta enfrenta cobrança de 887,6 milhões de euros, enquanto LinkedIn e X têm cobranças de 140 milhões de euros e 12,5 milhões de euros, respectivamente.
As plataformas recorreram na Justiça e o caso será debatido no Comitê de IVA da Comissão Europeia até o primeiro semestre de 2026.

A Itália está enfrentando resistência de grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos após propor uma medida fiscal inédita. Segundo a Reuters, as plataformas X, LinkedIn e Meta, dona do Facebook e Instagram, recorreram na Justiça contra uma cobrança bilionária de imposto sobre valor agregado (IVA), relacionada à oferta gratuita de seus serviços.

Essa é a primeira vez que o país não consegue chegar a um acordo extrajudicial com empresas de tecnologia nesse tipo de disputa, o que resultou no início formal de um processo tributário. A decisão italiana pode abrir precedente para uma nova abordagem fiscal dentro da União Europeia.

O que a Itália quer mudar?

De acordo com as autoridades fiscais do país, o acesso gratuito às plataformas digitais não é tão “gratuito” assim. O argumento é que, ao criarem uma conta, os usuários entregam dados pessoais que servem como moeda de troca. Para o governo, essa prática equivale a uma transação econômica que deveria ser tributada — ainda que não envolva dinheiro diretamente.

As cifras envolvidas são altas: a Meta é alvo de uma cobrança de 887,6 milhões de euros (cerca de R$ 5,78 bilhões), enquanto o X deve 12,5 milhões de euros e o LinkedIn, cerca de 140 milhões de euros. As empresas protocolaram recursos em um tribunal fiscal de primeira instância após o prazo de resposta ao auto de infração emitido em março ter expirado.

Medida pode chegar à União Europeia

Decisão italiana pode abrir precedente para uma nova abordagem fiscal dentro da UE (foto: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

A iniciativa italiana, se mantida, tem potencial para impactar diversos segmentos econômicos, segundo especialistas ouvidos pela Reuters. Empresas que oferecem serviços gratuitos mediante o aceite de cookies de rastreamento, como varejistas, companhias aéreas e empresas de mídia, também poderiam ser enquadradas na mesma lógica tributária.

Como o IVA é um imposto harmonizado na União Europeia, existe a possibilidade de que a proposta italiana ganhe adesão em outros países do bloco. Por isso, o governo italiano deve buscar uma análise do Comitê de IVA da Comissão Europeia.

Para isso, a Receita da Itália deverá formular questões específicas, que serão encaminhadas pelo Ministério da Economia à entidade responsável. A previsão é que esse parecer seja discutido até o primeiro semestre de 2026.

Enquanto isso, as empresas mantêm sua posição. Em nota enviada à Reuters, a Meta afirmou que sempre colaborou com as autoridades e que “discorda fortemente da ideia de que permitir o acesso a plataformas digitais deva ser tratado como atividade tributável”.

LinkedIn e X não comentaram o caso. Tanto o Ministério da Economia da Itália quanto a Receita local também optaram pelo silêncio.

O desfecho ainda é incerto. A tramitação completa de um processo tributário no país pode levar até uma década, passando por três instâncias. Até lá, o tema deve seguir em debate tanto na esfera jurídica quanto nas discussões fiscais europeias.

Com informações da Reuters
Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra

Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra
Fonte: Tecnoblog

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Plataforma vai reduzir alcance e monetização de quem copia conteúdo alheio (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta anunciou medidas mais rígidas no Facebook para limitar monetização e alcance de contas que publiquem conteúdo repetido ou sem autoria clara.
A nova política deve conter o abuso de IA e materiais de baixa qualidade, como vídeos genéricos com narração automatizada.
Criadores que descumprirem as regras poderão perder monetização e visibilidade.

São dias difíceis para quem tenta ganhar dinheiro fácil com conteúdo reaproveitado na internet. A Meta anunciou nessa segunda-feira (14/07) que vai endurecer as regras contra “conteúdo não original” no Facebook, seguindo um movimento similar ao do YouTube.

Nos próximos meses, contas que publicarem repetidamente vídeos, imagens ou textos criados por terceiros — sem contexto, comentários ou qualquer outra adição que agregue valor ao conteúdo — poderão ter o alcance reduzido e perder o direito à monetização.

Embora a Meta não cite diretamente a inteligência artificial generativa no comunicado, a mudança deve ajudar a conter o avanço do chamado AI slop — o excesso de conteúdo automatizado, repetitivo e de baixa qualidade que vem se espalhando pelas redes.

O que a Meta vai combater?

Perfis que imitarem criadores ou copiarem conteúdos serão penalizados (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No comunicado, a Meta fez questão de diferenciar o compartilhamento legítimo das simples cópias que não trazem valor. Segundo a empresa, a nova regra não deve penalizar usuários que participam de trends, criam vídeos de reação com comentários ou adicionam toque pessoal ao conteúdo de terceiros.

Os alvos são contas que “reutilizam ou reaproveitam o conteúdo de outro criador repetidamente sem creditá-lo, tirando vantagem de sua criatividade e trabalho duro”. Alguns exemplos citados pela Meta são:

Simplesmente “costurar” clipes de outros vídeos sem adicionar uma narrativa ou comentário original;

Adicionar apenas uma marca d’água a um conteúdo que não é seu;

Publicar vídeos muito curtos que oferecem pouco valor ao espectador;

Reutilizar conteúdo de outros aplicativos com a marca d’água visível.

Mesmo sem ter mencionado a IA, observa o TechCrunch, conteúdos de baixa qualidade, como vídeos genéricos com narração automatizada, podem se encaixar na definição de “conteúdo não original” e virar um dos alvos da nova política.

A Meta já vinha agindo para conter esse tipo de abuso. No primeiro semestre de 2025, a big tech diz ter desativado 10 milhões de contas falsas que se passavam por criadores de conteúdo e aplicado sanções a mais de 500 mil contas por comportamento de spam no Facebook — práticas que ganharam força com o uso de IA.

Quais serão as punições?

Aplicativo indicará se há algo de errado no conteúdo (imagem: reprodução/Meta)

As contas que violarem essa nova política enfrentarão consequências no bolso e no alcance, o que já costuma ocorrer em alguns casos. A Meta removerá os infratores dos programas de monetização do Facebook por um determinado período e reduzirá a distribuição de todos os seus posts na plataforma.

E se você pensou “mas isso já acontece”, lembrando a prática de shadow banning nas plataformas da Meta, haverá uma diferença. A big tech anunciou um novo painel de “insights por postagem”, que os criadores vejam o motivo pelo qual determinado conteúdo pode estar sendo penalizado.

Reels terá redirecionamento para quem publicou o conteúdo original (imagem: reprodução/Meta)

Outra consulta possível será a do status de monetização e distribuição de cada postagem individual diretamente no painel de suporte da conta profissional. O objetivo, segundo a Meta, é dar mais clareza e permitir ajustes antes que penalizações mais severas sejam aplicadas.

Além de punir os copiadores, a Meta diz que está desenvolvendo uma ferramenta para dar mais visibilidade aos criadores originais. Assim, quando um conteúdo for republicado, a plataforma poderá inserir um link automático apontando para o post original, o que deve ajudar a redirecionar visualizações para quem criou o conteúdo primeiro.

Com informações de TechCrunch e The Verge
Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

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Fonte: Tecnoblog

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Chatbots personalizados da Meta AI estão disponíveis nas plataformas da empresa (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta está treinando os chatbots de IA para iniciar conversas com base no histórico de interação de cada usuário.
Segundo o Business Insider, as IAs poderão mandar mensagens após 14 dias de silêncio, desde que o usuário tenha enviado ao menos cinco mensagens antes.
Batizado de Omni, o projeto é conduzido com a Alignerr, empresa que simula e ajusta as interações para personalizar o tom dos chatbots.

A Meta quer que seus chatbots de IA sejam mais proativos: se você ficar um tempo sem interagir, eles poderão mandar mensagens para “puxar assunto” e manter sua atenção. A empresa quer que os bots criados na plataforma AI Studio sejam capazes de enviar mensagens, baseadas em interações passadas, para “puxar assunto” e manter o usuário engajado.

A informação é do site Business Insider, que teve acesso a documentos internos sobre um projeto de treinamento conduzido pela Alignerr, empresa responsável por simular conversas com os chatbots. O objetivo do projeto é “fornecer valor aos usuários e, em última análise, ajudar a melhorar o reengajamento e a retenção”.

Atualmente, os chatbots personalizados da Meta AI, que podem ser encontrados (ou criados) no Messenger, Instagram e em breve no WhatsApp, só interagem com o usuário caso haja alguma solicitação — você envia uma mensagem e ele responde, nunca o contrário. Com a novidade, a ideia é que as pessoas voltem a conversar com a IA após um determinado período de “ghosting”.

Como vai funcionar?

Meta quer que seus bots de IA mantenham os usuários engajados (imagem: divulgação/Meta)

De acordo com os documentos vazados, a funcionalidade não será aleatória:

Os chatbots só poderão enviar mensagens proativas a usuários que já tenham iniciado uma conversa com eles;

Existe uma janela de 14 dias após a última interação para o envio da mensagem. Além disso, o usuário precisa ter enviado ao menos cinco mensagens antes desse período;

A IA não terá permissão para encher o saco. Ela enviará apenas uma única mensagem de acompanhamento e, caso o usuário não responda, não ficará insistindo.

Essas mensagens devem ser contextuais e personalizadas. Segundo o Business Insider, os documentos de treinamento possuem alguns guias. Por exemplo, um bot com persona de especialista em cinema poderia escrever algo como:

“Espero que seu dia esteja harmonioso! Queria saber se você descobriu alguma nova trilha sonora ou compositor favorito recentemente. Ou talvez queira algumas recomendações para sua próxima noite de cinema?”.

Como os bots são treinados?

Freelancers treinam os bots com base em suas personas (imagem: Growtika/Unsplash)

O projeto é chamado internamente de Omni e está sendo desenvolvido em parceria com a empresa de rotulagem de dados Alignerr. Ela emprega freelancers que simulam conversas com os bots, avaliam as mensagens e ajustam o tom de voz conforme a personalidade definida para cada IA.

Os treinadores usam uma ferramenta interna chamada SRT para garantir que cada mensagem seja consistente com a personalidade do bot, ofereça experiências positivas, evite temas sensíveis (a menos que o próprio usuário os tenha introduzido) e tenham alguma ligação com o histórico de conversas.

Um freelancer que trabalhou no projeto contou ao Business Insider que, durante o treinamento, cada agente tem uma descrição específica. Foi “preciso adaptar cada tarefa para se adequar àquela persona”, disse. “Tudo se resume à atenção aos detalhes”.

Um porta-voz da Meta confirmou ao site que mensagens de acompanhamento estão sendo testadas no Meta AI Studio. “Isso permite continuar explorando tópicos de interesse e ter conversas mais significativas com as IAs em nossos aplicativos”, afirmou.

Com informações do Business Insider
Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas
Fonte: Tecnoblog

Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura

Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura

Meta, de Zuckerberg, tenta reverter veto da UE ao seu modelo de anúncios (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Em abril, a Comissão Europeia multou a Meta em 200 milhões de euros e proibiu seu modelo de assinatura na UE por violar o Digital Markets Act (DMA).
A exigência é que a Meta ofereça uma versão gratuita com anúncios menos personalizados.
Agora, a Meta contesta a decisão, afirmando que isso prejudica seu modelo de negócios.

A Meta vai recorrer contra a decisão da Comissão Europeia que impede seu modelo de assinatura nos países da União Europeia (UE). O veto, anunciado em abril, veio acompanhado de uma multa de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão), que a big tech também contesta.

Para a plataforma, a medida é “incorreta e ilegal” por contrariar jurisprudências, ignorar o contexto comercial e prejudicar a experiência de usuários e anunciantes.

O embate gira em torno da aplicação do Digital Markets Act (DMA), norma que busca garantir maior equilíbrio nas práticas das chamadas empresas “gatekeepers”, como a própria Meta.

A Comissão afirma que o modelo de consentimento usado pela companhia (de “pagar ou consentir”) viola o DMA por não garantir liberdade suficiente ao usuário. A UE exige a oferta de uma versão gratuita com anúncios menos personalizados.

Já a Meta sustenta que seu modelo — que permite escolher entre uma versão paga sem anúncios e outra gratuita com publicidade personalizada — foi validado anteriormente pelo Tribunal de Justiça da UE e por autoridades de proteção de dados em países como França, Alemanha e Dinamarca.

O que diz a norma e por que a Meta discorda?

Meta diz que imposição afeta seu modelo de negócios (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A principal exigência da Comissão Europeia é que o uso de dados pessoais para fins publicitários ocorra apenas com consentimento livre e informado.

Na interpretação do órgão, oferecer a alternativa paga não configura uma escolha justa. Por isso, determinou que a Meta disponibilize, gratuitamente, uma versão com anúncios menos personalizados, baseada em coleta mínima de dados.

A Meta rebate dizendo que essa imposição a força a operar um modelo de negócios insustentável, já que reduz a eficácia da publicidade digital e compromete a viabilidade de seus serviços gratuitos.

A empresa também cita uma decisão de julho de 2023 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que teria reconhecido a validade do modelo de “consentimento ou assinatura” como forma legal de obtenção de dados — argumento que, segundo a Meta, foi ignorado pela Comissão.

Meta critica exigência da União Europeia

Meta é dona de WhatsApp, Instagram e Facebook (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A plataforma argumenta que a exigência cria incertezas regulatórias e penaliza de forma desproporcional só a empresa. A Meta afirma que suas propostas de ajuste foram ignoradas ao longo de 2024 e reclama de falta de clareza nos feedbacks, o que, segundo ela, vai contra o espírito colaborativo do DMA.

O modelo de anúncios menos personalizados foi lançado pela Meta em novembro de 2024 e usa 90% menos dados. Mas, segundo um levantamento interno, já mostrou queda nos resultados: até 70% menos conversões fora da plataforma e um salto de 800% no bloqueio de anúncios por serem “irrelevantes”. Segundo a Meta, pequenas e médias empresas (PMEs) representam a maior parte dos anunciantes e seriam as mais afetadas.

A disputa abre um debate sobre como equilibrar a proteção de dados dos usuários com a sustentabilidade econômica de serviços digitais gratuitos. Para a Comissão Europeia, o consentimento precisa ser realmente livre para evitar práticas que limitem a escolha dos consumidores.

Já a Meta diz que barrar anúncios personalizados ameaça a viabilidade de plataformas gratuitas e prejudica pequenos anunciantes. A decisão final deve vir do Tribunal Geral da União Europeia, em Luxemburgo, e pode redefinir os limites para consentimento, personalização e monetização da plataforma.

Com informações da Meta e do The Register
Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura

Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura
Fonte: Tecnoblog

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Vazamento de 16 bilhões de credenciais é uma compilação de cerca de 30 bases de dados distintas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Megavazamento expôs 16 bilhões de credenciais de serviços como Google, Apple e Facebook, oriundas de 30 vazamentos diferentes.
Dados foram extraídos por malwares do tipo “infostealer”, comuns em ataques de phishing e downloads maliciosos.
Como medidas de segurança, recomenda-se não reutilizar senhas, ativar autenticação em dois fatores e usar gerenciadores de senhas.

Um vazamento recorde de 16 bilhões de credenciais de acesso foi revelado recentemente por pesquisadores de cibersegurança. Conforme noticiado pelo site Cybernews nesta quinta-feira (19/06), a base de dados, uma das maiores já encontradas, não é resultado de um ataque hacker único a uma grande empresa. Em vez disso, trata-se de uma compilação de cerca de 30 vazamentos distintos.

Pense nesses 16 bilhões de dados vazados como uma enorme lista telefônica bagunçada: o mesmo nome e número podem aparecer várias vezes. Mesmo removendo todas as repetições, os especialistas acreditam que a quantidade de vítimas reais é imensa, provavelmente na casa das centenas de milhões ou até bilhões de pessoas.

Quais dados vazaram e de onde vieram?

O que torna este vazamento tão perigoso não é só a quantidade de senhas. Especialistas afirmam que a lista pode funcionar como uma espécia de “mapa do tesouro” para cibercriminosos. Diferente de listas antigas, que geralmente contêm senhas velhas e já trocadas, esta nova compilação tem informações roubadas recentemente, que provavelmente ainda funcionam.

A análise inicial revelou que o acervo continha informações de login (nomes de usuário e senhas) associadas a empresas como Apple, Google (incluindo o Gmail), Facebook, Telegram, serviços governamentais e corporativos, além de plataformas de desenvolvedores e redes privadas virtuais (as VPNs).

A coleção de credenciais estava exposta em repositórios online de fácil acesso. Segundo o portal, continha dados “recentes e bem organizados”, com uma estrutura clara de URL, nome de usuário e senha, tornando-os “prontos para uso” em ataques cibernéticos automatizados em larga escala.

Credenciais foram coletadas dos dispositivos das vítimas, e não por meio de uma invasão aos servidores das empresas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A origem dos dados é atribuída principalmente à ação de malwares do tipo “infostealer” (ladrão de informações), que infectam dispositivos dos usuários e coletam informações sensíveis salvas em navegadores e outros aplicativos. 

Esse tipo de programa malicioso é feito para entrar em um aparelho e agir discretamente para pegar informações importantes. As formas mais comuns de contaminação incluem:

Download e instalação de software pirata;

Abertura de anexos maliciosos em e-mails de phishing (o clique em links suspeitos);

E a visita a sites que podem executar downloads maliciosos sem o conhecimento do usuário.

Uma vez executado no sistema, o infostealer varre o dispositivo em busca de dados valiosos. Ele pode extrair senhas armazenadas em navegadores como Chrome e Firefox, copiar arquivos de cookies que permitem o acesso a contas sem a necessidade de senha, registrar as teclas digitadas pelo usuário (keylogging) e até mesmo capturar imagens da sua tela.

Qual o impacto do vazamento no Brasil?

Até o momento, não foram divulgadas informações que associem a origem de parte dos dados a empresas ou plataformas com operação exclusiva no Brasil.

No entanto, usuários brasileiros estão potencialmente entre os afetados, dado o alcance das plataformas envolvidas, o que reforça a necessidade de atenção.

Como saber se fui vítima?

Boas práticas reduzem os riscos de vazamentos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para averiguar se um endereço de e-mail foi comprometido em algum vazamento conhecido publicamente, os usuários podem recorrer a ferramentas especializadas. Uma das mais conhecidas é o site Have I Been Pwned?, mantido pelo especialista em segurança Troy Hunt. 

A plataforma permite que qualquer pessoa insira seu e-mail e verifique se ele consta em milhares de bases de dados vazadas analisadas pelo serviço ao longo dos anos. Se seu e-mail estiver listado, é um sinal de alerta de que as senhas associadas devem ser trocadas imediatamente. 

No Brasil, serviços como o Serasa Premium permitem monitorar o CPF, e-mails e números de telefone do usuário na dark web, enviando alertas em tempo real caso os dados sejam encontrados à venda ou em fóruns clandestinos, além de notificar sobre consultas ao CPF e outras movimentações suspeitas. O serviço, no entanto, é pago e custa R$ 23,90 ao mês.

O que fazer para se proteger?

Um conjunto de boas práticas pode reduzir os riscos associados a vazamentos de dados. A principal delas é evitar a reutilização de senhas em diferentes serviços. Quando uma senha é exposta, invasores a testam em outras contas da mesma vítima, em um ataque conhecido como “credential stuffing“.

Outra medida fundamental é a ativação da autenticação de dois fatores (2FA) sempre que o serviço oferecer. Esse recurso adiciona uma camada extra de segurança, exigindo um segundo código (geralmente enviado para o celular do usuário) para autorizar o acesso.

O uso de um gerenciador de senhas também é altamente recomendado. Esses programas criam e armazenam senhas complexas e únicas para cada site, exigindo que o usuário memorize somente uma senha mestra.

Além disso, é crucial manter sistemas operacionais e programas, especialmente antivírus, sempre atualizados para se proteger contra malwares como os infostealers.

Evite baixar software pirata, “crackeado” ou de fontes não oficiais. Esses programas são um dos principais vetores de infecção. Desconfie também de e-mails, mensagens de texto ou em redes sociais que solicitem informações pessoais, contenham links suspeitos ou criem um senso de urgência, e sempre verifique a identidade do remetente antes de clicar em qualquer coisa. 

Com informações do Cybernews
Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger
Fonte: Tecnoblog

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads é o “Twitter da Meta” (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Meta trouxe para o Brasil a função de mensagens diretas no Threads, após um lançamento global recente. O sistema é independente e não se conecta ao Instagram.

O recurso foi apresentado por Mark Zuckerberg em 10 de junho, com lançamento inicial em Hong Kong, Tailândia e Argentina. Sua expansão global segue com a promessa de novos países em breve.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, criada para competir com o X (antigo Twitter), e foca em publicações curtas de texto.

O Threads liberou o acesso a mensagens diretas para alguns usuários no Brasil, recurso até então inédito no microblog da Meta. A chegada ocorre uma semana após o anúncio global. No dia 10 de junho, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou o recurso, com lançamento inicial para Hong Kong, Tailândia e Argentina. A previsão era de que ele estivesse disponível em mais países “em breve”.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, desenvolvida com base no Instagram, mas com foco em publicações de texto curtas. A rede foi lançada em 2023 para concorrer com o X (antigo Twitter). As duas redes são fortemente interligadas: é necessário ter uma conta no Instagram para se cadastrar no Threads, por exemplo.

Nova aba mostra texto de boas-vindas a usuários (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como funcionam as DMs do Threads?

As mensagens diretas (também chamadas de DMs) têm sua própria aba na barra inferior do app, identificada com um ícone de envelope. Por enquanto, a ferramenta oferece apenas conversas individuais, sem a possibilidade de criar grupos.

Threads adota ícone de envelope semelhante ao do X/Twitter para mensagens (imagem: reprodução/Meta/The Verge)

Vale dizer que as DMs do Threads são separadas do Instagram, e o que você manda em um app não aparece no outro. Houve alguma especulação sobre como o recurso seria implementado: de forma independente ou em conjunto com o Instagram.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, chegou a declarar que não gostava de nenhum dos dois jeitos, pois considerava o primeiro redundante e o segundo exigiria muito esforço para gerenciar as notificações. Um conceito de integração, com um botão no Threads para enviar uma mensagem via Instagram, chegou a ser testado em dezembro de 2024, mas foi abandonado.
Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed

Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed

Instagram é uma das poucas redes que não deixa republicar conteúdo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Instagram está testando uma função de repost para fotos e vídeos no feed.
O recurso permite republicar conteúdos próprios ou de terceiros diretamente no perfil do usuário.
A novidade aproxima o Instagram do TikTok, que já conta com uma ferramenta semelhante para ampliar o alcance de vídeos.

O Instagram está testando uma opção para republicar posts no feed, que serve tanto para fotos e vídeos de outras pessoas quanto do próprio usuário. O botão tem aparecido para algumas contas nas últimas semanas, mas ainda não funciona.

Em resposta ao TechCrunch, a Meta confirmou nesta segunda-feira (16/06) a existência dos testes, mas não disse se há planos de lançar o recurso para todos os usuários. Desde 2022, há indícios sobre uma possível ferramenta do tipo no app oficial do Instagram, mas o recurso ainda não foi lançado.

There’s a repost button on Instagram posts now, but I can’t use it I’m getting a “Unable to post” warning when I tap it. Maybe reposts are coming soon to Instagram, just like in Threads. pic.twitter.com/he4Rwbqcai— ㆅ (@howfxr) June 13, 2025

Atualmente, só é possível republicar um post nos stories ou encaminhá-lo por mensagem. Para repostar o conteúdo no próprio feed, é preciso dar um jeitinho, como tirar print da imagem ou recorrer a um aplicativo não oficial.

Instagram é uma das poucas redes sem repost

Como nota o TechCrunch, a falta de uma ferramenta nativa não impede que o Instagram esteja cheio de memes e fotos republicados, muitas vezes sem créditos. Um botão repost pode ajudar a aumentar o alcance de conteúdos originais e ampliar a audiência dos criadores.

Praticamente todas as grandes redes sociais contam com um recurso para compartilhar o que outros usuários postam. Mesmo assim, a ferramenta pode ser uma forma de se equiparar ao TikTok, que se consolidou como grande concorrente do Instagram.

A plataforma rival permite que os usuários republiquem vídeos. Este conteúdo aparece nas abas Seguindo e Para Você; no perfil do usuário, ele fica em uma aba separada.

Meta reconhece que rede tem ferramentas em excesso

Por outro lado, este seria mais um recurso a chegar em um app já abarrotado de botões e formatos: feed, stories, reels, notas, mensagens, propagandas e mais. Em março, o próprio Instagram reconheceu isso e comunicou que tem planos para remover ferramentas que não fizeram sucesso.

“Sabemos que o Instagram se tornou muito complicado ao longo dos anos. Uma das maneiras de resolver isso é estarmos dispostos a desativar funcionalidades que não são usadas por muita gente”, disse Adam Mosseri, CEO do Instagram.

Com informações do TechCrunch
Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed

Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp terá propagandas entre os status; veja o que muda no app

WhatsApp terá propagandas entre os status; veja o que muda no app

Usar status como fonte de receita é uma ideia antiga do WhatsApp (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta apresentou, nesta segunda-feira (16/06), que o WhatsApp terá propagandas entre um status e outro, como são conhecidos os stories da plataforma. Além disso, donos poderão pagar para impulsionar seus canais e cobrar assinatura por conteúdo exclusivo. Os recursos devem chegar gradualmente no mundo todo, mas a empresa já avisa que esse processo levará meses.

As novidades são mais um passo da Meta para ganhar dinheiro usando o WhatsApp. Elas já eram esperadas há muito tempo: desde 2018 circulam notícias sobre propagandas nos status, e em 2023, o próprio Will Cathcart, líder do WhatsApp, afirmou que a publicidade chegaria a essa área e aos canais.

Canais promovidos, assinatura de conteúdo e anúncios nos status chegarão ao WhatsApp nos próximos meses (imagem: divulgação)

“Nossa equipe tem discutido nossos planos de desenvolver um modelo de negócio que não interfira nas suas conversas pessoais há anos e acreditamos que a aba Atualizações é o espaço ideal para colocar esses novos recursos em prática”, diz o WhatsApp no comunicado publicado sobre as funcionalidades.

A empresa faz questão de ressaltar que chamada área de mensagens não terá mudanças. “Aqueles que usam o WhatsApp apenas para conversar com seus amigos e familiares continuarão tendo a mesma experiência de sempre”, diz o comunicado. A criptografia de ponta a ponta nas conversas, grupos e status pessoais também está mantida.

Como serão as propagandas nos status?

A área de status do WhatsApp é similar à de stories do Instagram e do Facebook, com publicações que ficam 24 horas no ar. As propagandas aparecerão entre os posts de um usuário e outro. Segundo a Meta, eles servirão para “encontrar novas empresas e iniciar conversas com facilidade sobre produtos ou serviços”.

Em uma apresentação para a imprensa, a companhia enfatizou que as empresas que anunciam no Facebook e no Instagram já direcionam seus consumidores para o WhatsApp. Colocar as propagandas no mensageiro, portanto, é um caminho natural.

A Meta explica que só usará informações de perfil do usuário para personalizar os anúncios caso a conta do WhatsApp esteja conectada na Central de Contas da Meta. Do contrário, a plataforma ficará limitada a dados menos refinados, como país, idioma selecionado no dispositivo, canais seguidos e interações anteriores com anúncios.

Quais são as mudanças nos canais?

As outras duas novidades anunciadas pelo WhatsApp estão nos canais do app. Aqui, não haverá propaganda no sentido tradicional, como vai acontecer nos status. A mudança é que donos poderão pagar para promover seus canais na lista de sugestões do aplicativo, como forma de tentar expandir seu público.

Outra novidade é a assinatura de canais. Os donos poderão oferecer conteúdo exclusivo mediante um pagamento mensal. Esse é um modelo já adotado por várias plataformas, nos mais diversos formatos, como YouTube, Substack e Patreon, só para citar alguns exemplos. Ao oferecer esta opção, o WhatsApp entra neste mesmo campo e passa a disputar a preferência dos criadores.

Segundo a Meta, o pagamento da assinatura será processado pelas lojas de aplicativos. A empresa não cobrará taxas neste primeiro momento.
WhatsApp terá propagandas entre os status; veja o que muda no app

WhatsApp terá propagandas entre os status; veja o que muda no app
Fonte: Tecnoblog

Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial

Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial

Meta negocia com Scale AI para desenvolvimento de IA “mais inteligente que humanos” (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta está criando um laboratório para desenvolver inteligência artificial geral (AGI).

O projeto é parte de uma reorganização interna liderada por Mark Zuckerberg, após resultados abaixo do esperado no setor de IA.

Segundo o New York Times, a big tech negocia a contratação de Alexandr Wang, CEO da Scale AI, e busca outros especialistas da concorrência.

Em uma tentativa de reposicionar sua divisão de inteligência artificial, a Meta está criando um novo laboratório de pesquisa voltado ao desenvolvimento de uma IA com capacidades cognitivas hipoteticamente superiores às humanas — a chamada “superinteligência”.

Segundo o New York Times, a iniciativa faz parte de uma ampla reorganização liderada por Mark Zuckerberg e vem após um período de conflitos internos, perda de talentos e desempenho abaixo do esperado em projetos recentes.

Meta mira talentos de rivais para liderar projeto

Wang, CEO da Scale AI, é considerado um prodígio da inteligência artificial (foto: reprodução/Dlabrot)

Para avançar na corrida pela inteligência artificial geral (AGI), Mark Zuckerberg está apostando em contratações estratégicas. De acordo com a Bloomberg, o CEO da Meta negocia a chegada de Alexandr Wang, fundador da startup Scale AI, para liderar um novo projeto focado em IA avançada.

Zuckerberg também estaria prestes a investir bilhões de dólares na Scale AI, o que pode abrir caminho para a migração de mais profissionais da startup para o time da Meta.

Segundo o New York Times, a empresa iniciou uma ofensiva agressiva por talentos de rivais como OpenAI e Google. Os pacotes de remuneração teriam chegado a cifras entre sete e nove dígitos — com valores que podem ultrapassar centenas de milhões de dólares. Parte dessas propostas já teria sido aceita.

O que é uma superinteligência?

Superinteligência é um conceito que descreve uma inteligência artificial hipotética capaz de superar em muito as capacidades humanas em quase todas as áreas: raciocínio lógico, criatividade, tomada de decisão, resolução de problemas e até habilidades sociais.

Essa IA teria autonomia para aprender e se aperfeiçoar sozinha de forma exponencial, a ponto de ultrapassar os limites da inteligência humana — inclusive os de seus próprios criadores.

O tema ficou popular através da ficção científica, em obras como Her (2013) e Ex Machina (2014), nas quais as IAs ultrapassam os limites do controle humano. Na prática, porém, não existe hoje nenhum sistema que se aproxime de uma superinteligência de verdade.

Superinteligência para sair da crise

A criação do laboratório surge em meio a uma tentativa de corrigir a rota da divisão de IA da Meta. A reorganização interna quer centralizar esforços e acelerar o desenvolvimento de modelos mais avançados, depois de um período de instabilidade.

Entre os obstáculos enfrentados pela empresa nos últimos tempos, estão o lançamento de produtos com desempenho abaixo do esperado e adiamentos de projetos estratégicos.

Um exemplo recente se deu com o modelo Behemoth, da família Llama 4, que seria o mais potente já desenvolvido pela dona do Facebook e Instagram, mas teve seu lançamento adiado por ainda não atender aos padrões de qualidade esperados internamente.

Com informações do The New York Times e da Bloomberg
Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial

Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp amplia personalização e libera 18 novas cores no iPhone

WhatsApp amplia personalização e libera 18 novas cores no iPhone

Conversas do WhatsApp ganham novas possibilidades de personalização (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O WhatsApp adicionou 18 novas cores para temas de conversa na versão 25.17.70 para iPhone.
As novas opções funcionam nos modos claro e escuro, e estão sendo liberadas gradualmente para usuários do iOS.
Com isso, o app passa a oferecer 38 cores ao todo. A novidade deve chegar em breve à versão beta no Android.

O WhatsApp está expandindo as possibilidades de personalização do aplicativo com a chegada de 18 novas cores para os temas de conversa. A novidade passou a ser disponibilizada com a versão 25.17.70 do app para iPhone, disponível na App Store. Com isso, o número total de opções de cores para temas sobe para 38.

Os temas personalizáveis ajustam não apenas a cor das bolhas de mensagens, mas também os papéis de parede das conversas. Os usuários podem aplicar essas configurações de forma geral, afetando todas as conversas, ou individualmente, escolhendo uma cor diferente para contatos ou grupos específicos.

Em fevereiro, a Meta já tinha liberado novas opções de cores no mensageiro. A ideia é oferecer uma experiência mais visualmente ajustada ao estilo de cada pessoa — ou até ao conteúdo tratado em cada conversa. Segundo informações do site especializado WABetaInfo, a novidade também deve chegar em breve à versão beta do WhatsApp para Android.

Por que novas cores no WhatsApp?

18 novas cores foram adicionas para personalização de conversas no WhatsApp (imagem: reprodução/WABetaInfo)

A opção de personalização é uma tendência já observada em outras plataformas, que buscam oferecer uma experiência mais adaptada ao usuário. Nesse sentido, vai além da estética: permite que as pessoas usem cores para organizar ou identificar melhor determinadas conversas no WhatsApp.

Desde o lançamento inicial da função, o WhatsApp tem recebido elogios por permitir maior controle sobre a aparência dos chats. Com a nova atualização, os usuários, que já podiam escolher entre 20 cores, agora têm acesso a 18 tonalidades adicionais.

A seleção de um novo tema altera automaticamente as cores das mensagens enviadas e recebidas, com uniformidade no visual da conversa. Além disso, o papel de parede padrão do WhatsApp também se adapta à cor escolhida, ajustando o tom do famoso “doodle” — aqueles desenhos de fundo que acompanham o chat.

Como mudar as cores do WhatsApp?

As novas cores são compatíveis com os modos claro e escuro do sistema, com mais consistência visual independentemente da configuração de exibição do dispositivo. A escolha pode ser feita dentro das informações de cada conversa, seguindo os seguintes passos:

Abra a conversa desejada;

Toque no nome do contato, grupo ou canal;

Vá até a opção “Tema de conversa”;

Escolha o visual desejado.

Ou, de forma geral, no menu de configurações do aplicativo:

Vá até “Configurações”;

Selecione “Conversas”;

Toque em “Tema padrão de conversa”;

Escolha a combinação desejada.

A atualização está sendo distribuída de forma gradual. Inicialmente, as novas cores estão disponíveis para parte dos usuários de iOS, mas a expectativa é que o recurso seja liberado para mais pessoas ao longo das próximas semanas.

Com informações do WABetaInfo
WhatsApp amplia personalização e libera 18 novas cores no iPhone

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Fonte: Tecnoblog