Category: Meta

Superinteligência

Superinteligência

Mark Zuckerberg está apostando bilhões num novo grande objetivo: a Superinteligência Pessoal. Para isso, o CEO da Meta contratou alguns dos maiores talentos de IA do mercado, “roubando” diversas figuras-chave de empresas rivais. No entanto, a visão de futuro trazida por Zuckerberg ainda parece em tanto vaga, apesar de tantos investimentos.

Superinteligência (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, discutimos esse futuro que a Meta tem em mente. O que seria a Superinteligência vislumbrada pela empresa? E de que maneira ela chegará nas mãos das pessoas, tornando-se a Superinteligência Pessoal? Dá o play e vem com a gente entender essa história (ou, quem sabe, fica mais confuso).

Participantes

Thiago Mobilon

Thássius Veloso

Josué de Oliveira

Emerson Alecrim

Citado no episódio

Carta original de Mark Zuckerberg: “Personal Superintelligence“. Tradução para o português: “Superinteligência pessoal para todos”.

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

Assine o Tecnocast

YouTube

Apple Podcasts

Spotify

Pocket Casts

Android (outros apps)

Feed RSS

Buzzsprout

Superinteligência

Superinteligência
Fonte: Tecnoblog

Meta coletou dados de ciclo menstrual e gravidez ilegalmente, conclui Justiça dos EUA

Meta coletou dados de ciclo menstrual e gravidez ilegalmente, conclui Justiça dos EUA

Meta coletou dados do app Flo para fins comerciais, segundo o júri (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Justiça dos EUA concluiu que a Meta coletou ilegalmente dados de saúde do app Flo entre 2016 e 2019, violando leis de privacidade.
Flo é um popular aplicativo de monitoramento de ciclo menstrual e gravidez.
Segundo o júri, a coleta ocorreu via SDKs e teve fins comerciais, apesar de a Meta negar e culpar o desenvolvedor.

A Meta coletou e usou ilegalmente dados de saúde de usuárias do Flo, um popular aplicativo de monitoramento de ciclo menstrual e gravidez, para fins comerciais, concluiu um júri federal na Califórnia (EUA). Segundo o veredito, divulgado na última sexta-feira (02/08), a empresa “escutou” e gravou intencionalmente comunicações privadas no app sem o consentimento das mulheres.

O processo corre desde 2021 e acusa a big tech de usar suas ferramentas de desenvolvimento (SDKs) para interceptar informações sensíveis, como detalhes sobre o ciclo menstrual, atividade sexual e a intenção de engravidar das usuárias.

O júri entendeu que a empresa tinha conhecimento da prática e ainda assim lucrou com os dados. A Meta, entretanto, nega interesse nesse tipo de dado — embora recentemente tenha sido acusada de piratear até mesmo filmes pornográficos para treinar suas IAs.

Como a Meta coletou os dados?

De acordo com o júri, a coleta de dados acontecia por meio de um SDK integrado ao aplicativo Flo. A acusação diz que, entre novembro de 2016 e fevereiro de 2019, o Flo permitiu que Google e Meta acessassem dados privados das usuárias.

Dessa forma, sempre que uma usuária inseria informações no app — como, por exemplo, detalhes do seu ciclo e seu objetivo (engravidar, evitar gravidez, etc.) —, o Flo enviava esses dados para os servidores da Meta.

Os advogados das vítimas alegam que a dona do Facebook usava essas informações para fins comerciais, principalmente para alimentar algoritmos de publicidade. No julgamento, foram apresentadas comunicações internas da empresa que, segundo a acusação, sugerem que a Meta tinha plena consciência sobre o recebimento dos dados e seu uso para direcionar anúncios.

Além disso, a denúncia apresentou mensagens trocadas entre funcionários da Meta que pareciam zombar da natureza dos dados.

Meta culpa o desenvolvedor

Flo teria repassado dados íntimos de usuárias à Meta (imagem: divulgação/Flo)

Em sua defesa, a Meta argumenta que a responsabilidade pela coleta e compartilhamento dos dados é do desenvolvedor do aplicativo, neste caso, a Flo Health. A empresa de Mark Zuckerberg afirma que seus termos de serviço proíbem que desenvolvedores enviem informações sensíveis ou de saúde e que confiava que o Flo obteria o consentimento necessário de suas usuárias.

Inicialmente, o processo de fato se estendia à Flo Health — que chegou a lançar um modo anônimo em 2022 —, ao Google e à empresa de análise de dados Flurry. Todos fecharam acordos com as vítimas antes do início do julgamento, menos a Meta.

“Nós discordamos veementemente deste resultado e estamos explorando todas as opções legais”, disse um porta-voz da Meta ao site Ars Technica. “A privacidade do usuário é importante para a Meta, e é por isso que não queremos informações de saúde ou outras informações sensíveis.”

A big tech também alega que os dados recebidos eram codificados e que, sem uma “chave” de decodificação, as informações não tinham significado para a Meta. O júri não acatou os argumentos da defesa.

Com informações da Ars Technica
Meta coletou dados de ciclo menstrual e gravidez ilegalmente, conclui Justiça dos EUA

Meta coletou dados de ciclo menstrual e gravidez ilegalmente, conclui Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Instagram impõe limite de seguidores para transmissões ao vivo

Instagram impõe limite de seguidores para transmissões ao vivo

Usuários precisarão atingir mínimo de seguidores para abrir lives (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Instagram passou a exigir contas públicas com pelo menos 1.000 seguidores para realizar transmissões ao vivo, segundo o TechCrunch.
De acordo com a Meta, a mudança visa “melhorar a experiência” e pode reduzir custos e transmissões de baixa qualidade.
A nova regra é similar à do TikTok, que também limita lives para perfis com no mínimo 1.000 seguidores.

Para quem gosta de abrir lives no Instagram sem compromisso, uma notícia triste: agora é preciso ter um número mínimo de seguidores para usar a ferramenta. Segundo o site TechCrunch, apenas contas públicas com ao menos 1.000 seguidores poderão iniciar transmissões ao vivo — recurso antes liberado sem restrições.

A nova regra foi confirmada ao site nesta sexta-feira (01/08) e vale para todos. Quem não atingir o mínimo de seguidores verá um aviso ao tentar iniciar uma transmissão: “Mudamos os requisitos para usar este recurso”. Por enquanto, não há mais detalhes sobre a nova medida divulgados pela própria Meta.

Por que o Instagram fez a alteração?

Perfis já recebem um aviso informando a mudança (imagem: reprodução/X)

Embora a rede social da Meta não tenha justificado detalhadamente a mudança, um comunicado enviado ao TechCrunch diz que o objetivo é “melhorar a experiência geral de consumo das Lives”.

Na prática, a restrição pode funcionar como uma triagem para limitar transmissões de baixa qualidade, sem engajamento ou propósito claro. Outro fator que pode estar por trás da medida, de acordo com o site, é o custo de operação.

Sendo assim, a Meta pode estar buscando reduzir gastos com lives para públicos muito pequenos, que faziam transmissões casuais para interagir com amigos ou testar formatos, por exemplo.

Na rede social, muitos criadores iniciantes veem as lives como uma forma de aprofundar a relação com os seguidores e testar conteúdos ao vivo antes de publicações mais estruturadas. A mudança pode reduzir a quantidade de transmissões irrelevantes ou problemáticas, dando mais destaque para criadores com audiência consolidada.

Desde abril, o Instagram já proíbe que usuários com menos de 16 anos iniciem transmissões ao vivo, a menos que estejam com a supervisão ativa de um responsável.

A medida fez parte de um pacote de mudanças voltadas às Contas de Adolescente, após o crescimento das preocupações com os riscos de interações ao vivo nas redes sociais.

Medida segue padrão do TikTok

TikTok já exige o mesmo número mínimo de seguidores (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A medida do Instagram se alinha à política que já é adotada atualmente pelo TikTok. A rede chinesa também exige o mínimo de 1.000 seguidores para liberar transmissões. Já o YouTube é mais permissivo, possibilitando o recurso ao vivo para canais com pelo menos 50 inscritos.

Essa não é a primeira vez que o Instagram testa ou adota recursos ou políticas semelhantes às do TikTok. Recentemente, a rede social passou a testar uma ferramenta oficial de repost no feed, em que é possível republicar vídeos diretamente na aba de recomendações. A ferramenta, entretanto, ainda não foi adicionada ao app.

Outra função é a de acelerar Reels em até 2x, liberada globalmente no primeiro semestre deste ano. Inspirado nos controles de velocidade de reprodução do TikTok, o recurso funciona simplesmente pressionando algum dos cantos da tela.

Com informações do TechCrunch
Instagram impõe limite de seguidores para transmissões ao vivo

Instagram impõe limite de seguidores para transmissões ao vivo
Fonte: Tecnoblog

O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta

O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta

Meta AI possui integração com Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Meta AI é o assistente de inteligência artificial generativa da Meta Platforms, capaz de gerar novos conteúdos (como texto, foto ou vídeo) a partir do processamento de dados de linguagem natural.

Alguns dos principais recursos da ferramenta de IA da Meta envolvem a possibilidade de editar fotos, criar outras IAs, bem como conversar com o assistente para a resolução de problemas.

Você pode acessar a Meta AI via Instagram, WhatsApp Facebook ou Messenger. Se preferir, é possível acessar a ferramenta via app ou site próprio da Meta AI.

A seguir, entenda o que é a Meta AI, confira seus principais recursos, e descubra vantagens e desvantagens da ferramenta.

ÍndiceO que é Meta AI?O que significa Meta AI?Para que serve a Meta AI?O que é possível fazer na Meta AI?Como acessar a Meta AIA Meta AI é gratuita?A Meta AI coleta dados de usuários?Quais são as vantagens da Meta AI?Quais são as desvantagens da Meta AI?Qual é a diferença entre Meta AI e Grok?Qual é a diferença entre Meta AI e ChatGPT?Qual é a diferença entre Meta AI e Gemini?

O que é Meta AI?

Meta AI é o assistente de inteligência artificial generativa (IA Gen) da Meta Platforms. Baseada no modelo de linguagem Meta Llama 3, a ferramenta tem capacidade para gerar novos conteúdos (como texto, fotos e vídeos) ao receber prompts de entrada, com funcionamento similar ao de ChatGPT, Gemini e derivados.

O que significa Meta AI?

Meta AI combina o nome da marca Meta com a abreviação de inteligência artificial (“AI”, em inglês), e pode ser traduzido como algo parecido a “inteligência artificial da Meta”.

Um ponto interessante é que “Meta AI” já estava sendo usado para nomear a divisão de IA da empresa Meta desde 2021, quando a empresa fez um rebranding e mudou de Facebook para Meta. Logo, é bem possível que o nome Meta AI foi adotado para representar os criadores do assistente.

Para que serve a Meta AI?

A Meta AI tem o objetivo de auxiliar o usuário a encontrar informações e recomendações, bem como solucionar problemas do dia a dia. Trata-se de uma assistente de IA que pode gerar texto, imagem ou vídeo para atender às necessidades cotidianas do usuário.

O cumprimento desse propósito acontece graças ao processamento de dados e de linguagem natural, que permite à ferramenta interpretar os comandos de entrada (prompts) do usuário, e gerar respostas em linguagem humana como prompt de saída.

Você pode usar a Meta AI para gerar uma receita ou para aprimorar preparos, por exemplo (Imagem: Divulgação/Meta)

O que é possível fazer na Meta AI?

A Meta AI traz uma série de recursos, especialmente voltados para a criação de novos conteúdos. Algumas das principais funcionalidades da ferramenta de IA incluem:

Conversar com a Meta AI: você pode usar o chat para pedir informações, conversar, tirar dúvidas com a Meta AI;

Gerar novos conteúdos: é possível enviar prompts de entrada e solicitar a geração de texto, fotos ou vídeos;

Usar a Meta AI em conversas de grupo: você pode marcar a Meta AI em conversas de grupo e pedir para que ela interaja no chat;

Encaminhar mensagens para a Meta AI: é possível encaminhar mensagens para a ferramenta analisar ou opinar sobre assuntos diversos;

Fazer capturas: a ferramenta possui recurso de câmera, que pode ser usado para fazer novas capturas;

Editar mídias: a Meta AI pode fazer edições de uma imagem, a partir das orientações enviadas no prompt de entrada;

Criar outra IA: a Meta AI dá acesso ao AI Studio da Meta, que permite a criação de uma nova IA no ecossistema;

Encontrar outras IAs: a Meta AI também permite que você encontre IAs criadas por terceiros no Meta AI Studio, de acordo com tópicos de seus interesse.

Como acessar a Meta AI

Você pode acessar a Meta AI de três formas: pelas redes sociais da Meta, via site ou aplicativo próprio. Para usar a Meta AI no Instagram, Facebook ou Messenger, basta usar o campo de busca nas páginas de mensagens dos respectivos apps. Também é possível acessar a Meta AI via WhatsApp pelo campo de busca principal.

Outra forma de acessar a Meta AI é pela página da web meta.ai, diretamente do navegador. Esse meio de acesso permite que você usa a IA da Meta sem fazer login com e-mail ou uma conta do Facebook ou Instagram.

Por fim, você também pode usar a Meta AI pelo aplicativo para dispositivos móveis (Android ou iOS). Importante destacar que o aplicativo Meta AI ainda não foi liberado para o Brasil, mas deve ficar disponível no país em breve.

A Meta AI é gratuita?

Sim, por enquanto. Até o momento, é possível usar a Meta AI gratuitamente, e sem a necessidade de fazer login. Contudo, a Meta já revelou que planeja lançar planos de assinatura pagos para a Meta AI no futuro, o que poderá impor restrições e limites de capacidade durante o uso gratuito.

A Meta AI coleta dados de usuários?

Sim, a IA da Meta realiza coleta massiva de dados dos usuários. Inclusive, um levantamento da Surfshark de 2025 constatou que a Meta AI é o chatbot de IA que mais captura dados de usuários, com a coleta de 32 tipos de informações de 35 no total (90%).

Vale destacar que a Meta não especifica todos os dados coletados pela Meta AI, e informa apenas os dados capturados pelos seus produtos, de forma generalizada. Mas dentre as principais informações coletadas pela IA da Meta, estão:

Interações com a Meta AI: todos os conteúdos enviados para a IA da Meta durante as interações, incluindo metadados;

Dados públicos: informações públicas do Facebook e do Instagram, que estão publicamente disponíveis online, além de informações licenciadas;

Dados de outros produtos da Meta: informações compartilhadas nos produtos da Meta (incluindo posts, fotos e legendas), incluindo interações nas redes sociais do conglomerado;

Informações pessoais: dados como nome, contato, endereço de e-mail, telefone, idade entre outras informações;

Dados de parceiros: informações sobre sites acessados e dados de cookies, apps usados, jogos que você joga e anúncios vistos;

Informações de dispositivo: dados como aparelho e software usado, localização, endereço IP, dados sobre a rede usada, entre outros.

Quais são as vantagens da Meta AI?

A Meta AI é um assistente de inteligência artificial com recursos para atender diferentes necessidades. Os principais benefícios de uso dessa ferramenta contemplam:

Integração com redes sociais da Meta: a Meta AI pode ser acessada via WhatsApp, Facebook, Messenger ou Instagram, e tem recursos extras nas redes sociais;

Modelo avançado de linguagem natural: a Meta AI usa o modelo de linguagem de larga escala (LLM) Llama, que apresenta bom desempenho em comparação com concorrentes;

Uso gratuito: a ferramenta de IA da Meta tem uso gratuito até o momento, sem limitações atreladas a aquisições de planos pagos;

Interação com outras IAs: você pode criar ou usar outras IAs por meio da própria Meta AI;

Múltiplas formas de acesso: é possível acessar a Meta AI por diferentes meios, como site ou app próprio, ou via redes sociais da Meta Platforms.

Quais são as desvantagens da Meta AI?

A ferramenta de inteligência artificial da Meta também apresenta desvantagens de uso. E dentre as principais limitações do assistente de IA, estão:

Recursos limitados por região: a Meta disponibiliza recursos da Meta AI de forma gradual, e determinadas funcionalidades podem ficar indisponíveis ou demorar para chegar em certas regiões;

Coleta massiva de dados: a Meta AI realiza coleta massiva de dados, especialmente quando usuários fazem login com contas de Facebook ou Instagram;

Ideia de planos pagos no futuro: por mais que o uso da Meta AI ainda seja gratuito, a Meta planeja incorporar planos pagos para a ferramenta no futuro;

App com disponibilidade limitada: o aplicativo móvel da Meta AI ainda não está disponível para o Brasil e em algumas regiões.

Meta AI lidera o ranking de coleta massiva de dados por assistentes de IA (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Qual é a diferença entre Meta AI e Grok?

Meta AI é o assistente de inteligência artificial generativa desenvolvido pela Meta Platforms, que usa o modelo de linguagem Llama. A ferramenta lidera a coleta massiva de dados em comparação com seus concorrentes, e possui integração com WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger.

Já o Grok é o assistente de IA da xAI, que utiliza o modelo de linguagem Grok. O assistente de IA Grok coleta menos dados de usuários do que a Meta AI, e tem integração com a rede social X (antigo Twitter).

Qual é a diferença entre Meta AI e ChatGPT?

Meta AI é o assistente de IA da Meta Platforms, que usa um modelo de linguagem de larga escala (LLM) próprio, chamado Llama. Uma de suas principais valências é a integração com as redes sociais da Meta, incluindo Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp.

Já o ChatGPT é a ferramenta de inteligência artificial generativa da OpenAI. O funcionamento do ChatGPT é similar ao da Meta AI, mas o assistente da OpenAI é mais antigo que a Meta AI, e não é distribuído nativamente em redes sociais.

Qual é a diferença entre Meta AI e Gemini?

A Meta AI é o assistente de inteligência artificial da Meta, que usa o Llama como modelo de linguagem, e que tem suporte para as redes sociais da Meta (Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger).

Já o assistente Google Gemini é a ferramenta de IA generativa do Google. O assistente utiliza o Gemini como modelo de linguagem, e tem integração com sistemas operacionais (como Android) ou ferramentas (a exemplo de aplicações do Google Workspace) do Google.
O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta

O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta
Fonte: Tecnoblog

Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra

Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra

Acesso às plataformas digitais pode mudar na Itália (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Itália propôs tributar as redes sociais alegando que o uso gratuito das contas em troca de dados é uma transação econômica.
Meta enfrenta cobrança de 887,6 milhões de euros, enquanto LinkedIn e X têm cobranças de 140 milhões de euros e 12,5 milhões de euros, respectivamente.
As plataformas recorreram na Justiça e o caso será debatido no Comitê de IVA da Comissão Europeia até o primeiro semestre de 2026.

A Itália está enfrentando resistência de grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos após propor uma medida fiscal inédita. Segundo a Reuters, as plataformas X, LinkedIn e Meta, dona do Facebook e Instagram, recorreram na Justiça contra uma cobrança bilionária de imposto sobre valor agregado (IVA), relacionada à oferta gratuita de seus serviços.

Essa é a primeira vez que o país não consegue chegar a um acordo extrajudicial com empresas de tecnologia nesse tipo de disputa, o que resultou no início formal de um processo tributário. A decisão italiana pode abrir precedente para uma nova abordagem fiscal dentro da União Europeia.

O que a Itália quer mudar?

De acordo com as autoridades fiscais do país, o acesso gratuito às plataformas digitais não é tão “gratuito” assim. O argumento é que, ao criarem uma conta, os usuários entregam dados pessoais que servem como moeda de troca. Para o governo, essa prática equivale a uma transação econômica que deveria ser tributada — ainda que não envolva dinheiro diretamente.

As cifras envolvidas são altas: a Meta é alvo de uma cobrança de 887,6 milhões de euros (cerca de R$ 5,78 bilhões), enquanto o X deve 12,5 milhões de euros e o LinkedIn, cerca de 140 milhões de euros. As empresas protocolaram recursos em um tribunal fiscal de primeira instância após o prazo de resposta ao auto de infração emitido em março ter expirado.

Medida pode chegar à União Europeia

Decisão italiana pode abrir precedente para uma nova abordagem fiscal dentro da UE (foto: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

A iniciativa italiana, se mantida, tem potencial para impactar diversos segmentos econômicos, segundo especialistas ouvidos pela Reuters. Empresas que oferecem serviços gratuitos mediante o aceite de cookies de rastreamento, como varejistas, companhias aéreas e empresas de mídia, também poderiam ser enquadradas na mesma lógica tributária.

Como o IVA é um imposto harmonizado na União Europeia, existe a possibilidade de que a proposta italiana ganhe adesão em outros países do bloco. Por isso, o governo italiano deve buscar uma análise do Comitê de IVA da Comissão Europeia.

Para isso, a Receita da Itália deverá formular questões específicas, que serão encaminhadas pelo Ministério da Economia à entidade responsável. A previsão é que esse parecer seja discutido até o primeiro semestre de 2026.

Enquanto isso, as empresas mantêm sua posição. Em nota enviada à Reuters, a Meta afirmou que sempre colaborou com as autoridades e que “discorda fortemente da ideia de que permitir o acesso a plataformas digitais deva ser tratado como atividade tributável”.

LinkedIn e X não comentaram o caso. Tanto o Ministério da Economia da Itália quanto a Receita local também optaram pelo silêncio.

O desfecho ainda é incerto. A tramitação completa de um processo tributário no país pode levar até uma década, passando por três instâncias. Até lá, o tema deve seguir em debate tanto na esfera jurídica quanto nas discussões fiscais europeias.

Com informações da Reuters
Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra

Itália quer cobrar imposto sobre perfis gratuitos; redes sociais são contra
Fonte: Tecnoblog

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Plataforma vai reduzir alcance e monetização de quem copia conteúdo alheio (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta anunciou medidas mais rígidas no Facebook para limitar monetização e alcance de contas que publiquem conteúdo repetido ou sem autoria clara.
A nova política deve conter o abuso de IA e materiais de baixa qualidade, como vídeos genéricos com narração automatizada.
Criadores que descumprirem as regras poderão perder monetização e visibilidade.

São dias difíceis para quem tenta ganhar dinheiro fácil com conteúdo reaproveitado na internet. A Meta anunciou nessa segunda-feira (14/07) que vai endurecer as regras contra “conteúdo não original” no Facebook, seguindo um movimento similar ao do YouTube.

Nos próximos meses, contas que publicarem repetidamente vídeos, imagens ou textos criados por terceiros — sem contexto, comentários ou qualquer outra adição que agregue valor ao conteúdo — poderão ter o alcance reduzido e perder o direito à monetização.

Embora a Meta não cite diretamente a inteligência artificial generativa no comunicado, a mudança deve ajudar a conter o avanço do chamado AI slop — o excesso de conteúdo automatizado, repetitivo e de baixa qualidade que vem se espalhando pelas redes.

O que a Meta vai combater?

Perfis que imitarem criadores ou copiarem conteúdos serão penalizados (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No comunicado, a Meta fez questão de diferenciar o compartilhamento legítimo das simples cópias que não trazem valor. Segundo a empresa, a nova regra não deve penalizar usuários que participam de trends, criam vídeos de reação com comentários ou adicionam toque pessoal ao conteúdo de terceiros.

Os alvos são contas que “reutilizam ou reaproveitam o conteúdo de outro criador repetidamente sem creditá-lo, tirando vantagem de sua criatividade e trabalho duro”. Alguns exemplos citados pela Meta são:

Simplesmente “costurar” clipes de outros vídeos sem adicionar uma narrativa ou comentário original;

Adicionar apenas uma marca d’água a um conteúdo que não é seu;

Publicar vídeos muito curtos que oferecem pouco valor ao espectador;

Reutilizar conteúdo de outros aplicativos com a marca d’água visível.

Mesmo sem ter mencionado a IA, observa o TechCrunch, conteúdos de baixa qualidade, como vídeos genéricos com narração automatizada, podem se encaixar na definição de “conteúdo não original” e virar um dos alvos da nova política.

A Meta já vinha agindo para conter esse tipo de abuso. No primeiro semestre de 2025, a big tech diz ter desativado 10 milhões de contas falsas que se passavam por criadores de conteúdo e aplicado sanções a mais de 500 mil contas por comportamento de spam no Facebook — práticas que ganharam força com o uso de IA.

Quais serão as punições?

Aplicativo indicará se há algo de errado no conteúdo (imagem: reprodução/Meta)

As contas que violarem essa nova política enfrentarão consequências no bolso e no alcance, o que já costuma ocorrer em alguns casos. A Meta removerá os infratores dos programas de monetização do Facebook por um determinado período e reduzirá a distribuição de todos os seus posts na plataforma.

E se você pensou “mas isso já acontece”, lembrando a prática de shadow banning nas plataformas da Meta, haverá uma diferença. A big tech anunciou um novo painel de “insights por postagem”, que os criadores vejam o motivo pelo qual determinado conteúdo pode estar sendo penalizado.

Reels terá redirecionamento para quem publicou o conteúdo original (imagem: reprodução/Meta)

Outra consulta possível será a do status de monetização e distribuição de cada postagem individual diretamente no painel de suporte da conta profissional. O objetivo, segundo a Meta, é dar mais clareza e permitir ajustes antes que penalizações mais severas sejam aplicadas.

Além de punir os copiadores, a Meta diz que está desenvolvendo uma ferramenta para dar mais visibilidade aos criadores originais. Assim, quando um conteúdo for republicado, a plataforma poderá inserir um link automático apontando para o post original, o que deve ajudar a redirecionar visualizações para quem criou o conteúdo primeiro.

Com informações de TechCrunch e The Verge
Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA
Fonte: Tecnoblog

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Chatbots personalizados da Meta AI estão disponíveis nas plataformas da empresa (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta está treinando os chatbots de IA para iniciar conversas com base no histórico de interação de cada usuário.
Segundo o Business Insider, as IAs poderão mandar mensagens após 14 dias de silêncio, desde que o usuário tenha enviado ao menos cinco mensagens antes.
Batizado de Omni, o projeto é conduzido com a Alignerr, empresa que simula e ajusta as interações para personalizar o tom dos chatbots.

A Meta quer que seus chatbots de IA sejam mais proativos: se você ficar um tempo sem interagir, eles poderão mandar mensagens para “puxar assunto” e manter sua atenção. A empresa quer que os bots criados na plataforma AI Studio sejam capazes de enviar mensagens, baseadas em interações passadas, para “puxar assunto” e manter o usuário engajado.

A informação é do site Business Insider, que teve acesso a documentos internos sobre um projeto de treinamento conduzido pela Alignerr, empresa responsável por simular conversas com os chatbots. O objetivo do projeto é “fornecer valor aos usuários e, em última análise, ajudar a melhorar o reengajamento e a retenção”.

Atualmente, os chatbots personalizados da Meta AI, que podem ser encontrados (ou criados) no Messenger, Instagram e em breve no WhatsApp, só interagem com o usuário caso haja alguma solicitação — você envia uma mensagem e ele responde, nunca o contrário. Com a novidade, a ideia é que as pessoas voltem a conversar com a IA após um determinado período de “ghosting”.

Como vai funcionar?

Meta quer que seus bots de IA mantenham os usuários engajados (imagem: divulgação/Meta)

De acordo com os documentos vazados, a funcionalidade não será aleatória:

Os chatbots só poderão enviar mensagens proativas a usuários que já tenham iniciado uma conversa com eles;

Existe uma janela de 14 dias após a última interação para o envio da mensagem. Além disso, o usuário precisa ter enviado ao menos cinco mensagens antes desse período;

A IA não terá permissão para encher o saco. Ela enviará apenas uma única mensagem de acompanhamento e, caso o usuário não responda, não ficará insistindo.

Essas mensagens devem ser contextuais e personalizadas. Segundo o Business Insider, os documentos de treinamento possuem alguns guias. Por exemplo, um bot com persona de especialista em cinema poderia escrever algo como:

“Espero que seu dia esteja harmonioso! Queria saber se você descobriu alguma nova trilha sonora ou compositor favorito recentemente. Ou talvez queira algumas recomendações para sua próxima noite de cinema?”.

Como os bots são treinados?

Freelancers treinam os bots com base em suas personas (imagem: Growtika/Unsplash)

O projeto é chamado internamente de Omni e está sendo desenvolvido em parceria com a empresa de rotulagem de dados Alignerr. Ela emprega freelancers que simulam conversas com os bots, avaliam as mensagens e ajustam o tom de voz conforme a personalidade definida para cada IA.

Os treinadores usam uma ferramenta interna chamada SRT para garantir que cada mensagem seja consistente com a personalidade do bot, ofereça experiências positivas, evite temas sensíveis (a menos que o próprio usuário os tenha introduzido) e tenham alguma ligação com o histórico de conversas.

Um freelancer que trabalhou no projeto contou ao Business Insider que, durante o treinamento, cada agente tem uma descrição específica. Foi “preciso adaptar cada tarefa para se adequar àquela persona”, disse. “Tudo se resume à atenção aos detalhes”.

Um porta-voz da Meta confirmou ao site que mensagens de acompanhamento estão sendo testadas no Meta AI Studio. “Isso permite continuar explorando tópicos de interesse e ter conversas mais significativas com as IAs em nossos aplicativos”, afirmou.

Com informações do Business Insider
Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas
Fonte: Tecnoblog

Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura

Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura

Meta, de Zuckerberg, tenta reverter veto da UE ao seu modelo de anúncios (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Em abril, a Comissão Europeia multou a Meta em 200 milhões de euros e proibiu seu modelo de assinatura na UE por violar o Digital Markets Act (DMA).
A exigência é que a Meta ofereça uma versão gratuita com anúncios menos personalizados.
Agora, a Meta contesta a decisão, afirmando que isso prejudica seu modelo de negócios.

A Meta vai recorrer contra a decisão da Comissão Europeia que impede seu modelo de assinatura nos países da União Europeia (UE). O veto, anunciado em abril, veio acompanhado de uma multa de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão), que a big tech também contesta.

Para a plataforma, a medida é “incorreta e ilegal” por contrariar jurisprudências, ignorar o contexto comercial e prejudicar a experiência de usuários e anunciantes.

O embate gira em torno da aplicação do Digital Markets Act (DMA), norma que busca garantir maior equilíbrio nas práticas das chamadas empresas “gatekeepers”, como a própria Meta.

A Comissão afirma que o modelo de consentimento usado pela companhia (de “pagar ou consentir”) viola o DMA por não garantir liberdade suficiente ao usuário. A UE exige a oferta de uma versão gratuita com anúncios menos personalizados.

Já a Meta sustenta que seu modelo — que permite escolher entre uma versão paga sem anúncios e outra gratuita com publicidade personalizada — foi validado anteriormente pelo Tribunal de Justiça da UE e por autoridades de proteção de dados em países como França, Alemanha e Dinamarca.

O que diz a norma e por que a Meta discorda?

Meta diz que imposição afeta seu modelo de negócios (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A principal exigência da Comissão Europeia é que o uso de dados pessoais para fins publicitários ocorra apenas com consentimento livre e informado.

Na interpretação do órgão, oferecer a alternativa paga não configura uma escolha justa. Por isso, determinou que a Meta disponibilize, gratuitamente, uma versão com anúncios menos personalizados, baseada em coleta mínima de dados.

A Meta rebate dizendo que essa imposição a força a operar um modelo de negócios insustentável, já que reduz a eficácia da publicidade digital e compromete a viabilidade de seus serviços gratuitos.

A empresa também cita uma decisão de julho de 2023 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que teria reconhecido a validade do modelo de “consentimento ou assinatura” como forma legal de obtenção de dados — argumento que, segundo a Meta, foi ignorado pela Comissão.

Meta critica exigência da União Europeia

Meta é dona de WhatsApp, Instagram e Facebook (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A plataforma argumenta que a exigência cria incertezas regulatórias e penaliza de forma desproporcional só a empresa. A Meta afirma que suas propostas de ajuste foram ignoradas ao longo de 2024 e reclama de falta de clareza nos feedbacks, o que, segundo ela, vai contra o espírito colaborativo do DMA.

O modelo de anúncios menos personalizados foi lançado pela Meta em novembro de 2024 e usa 90% menos dados. Mas, segundo um levantamento interno, já mostrou queda nos resultados: até 70% menos conversões fora da plataforma e um salto de 800% no bloqueio de anúncios por serem “irrelevantes”. Segundo a Meta, pequenas e médias empresas (PMEs) representam a maior parte dos anunciantes e seriam as mais afetadas.

A disputa abre um debate sobre como equilibrar a proteção de dados dos usuários com a sustentabilidade econômica de serviços digitais gratuitos. Para a Comissão Europeia, o consentimento precisa ser realmente livre para evitar práticas que limitem a escolha dos consumidores.

Já a Meta diz que barrar anúncios personalizados ameaça a viabilidade de plataformas gratuitas e prejudica pequenos anunciantes. A decisão final deve vir do Tribunal Geral da União Europeia, em Luxemburgo, e pode redefinir os limites para consentimento, personalização e monetização da plataforma.

Com informações da Meta e do The Register
Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura

Meta acusa UE de ilegalidade por vetar seu modelo de assinatura
Fonte: Tecnoblog

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Vazamento de 16 bilhões de credenciais é uma compilação de cerca de 30 bases de dados distintas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Megavazamento expôs 16 bilhões de credenciais de serviços como Google, Apple e Facebook, oriundas de 30 vazamentos diferentes.
Dados foram extraídos por malwares do tipo “infostealer”, comuns em ataques de phishing e downloads maliciosos.
Como medidas de segurança, recomenda-se não reutilizar senhas, ativar autenticação em dois fatores e usar gerenciadores de senhas.

Um vazamento recorde de 16 bilhões de credenciais de acesso foi revelado recentemente por pesquisadores de cibersegurança. Conforme noticiado pelo site Cybernews nesta quinta-feira (19/06), a base de dados, uma das maiores já encontradas, não é resultado de um ataque hacker único a uma grande empresa. Em vez disso, trata-se de uma compilação de cerca de 30 vazamentos distintos.

Pense nesses 16 bilhões de dados vazados como uma enorme lista telefônica bagunçada: o mesmo nome e número podem aparecer várias vezes. Mesmo removendo todas as repetições, os especialistas acreditam que a quantidade de vítimas reais é imensa, provavelmente na casa das centenas de milhões ou até bilhões de pessoas.

Quais dados vazaram e de onde vieram?

O que torna este vazamento tão perigoso não é só a quantidade de senhas. Especialistas afirmam que a lista pode funcionar como uma espécia de “mapa do tesouro” para cibercriminosos. Diferente de listas antigas, que geralmente contêm senhas velhas e já trocadas, esta nova compilação tem informações roubadas recentemente, que provavelmente ainda funcionam.

A análise inicial revelou que o acervo continha informações de login (nomes de usuário e senhas) associadas a empresas como Apple, Google (incluindo o Gmail), Facebook, Telegram, serviços governamentais e corporativos, além de plataformas de desenvolvedores e redes privadas virtuais (as VPNs).

A coleção de credenciais estava exposta em repositórios online de fácil acesso. Segundo o portal, continha dados “recentes e bem organizados”, com uma estrutura clara de URL, nome de usuário e senha, tornando-os “prontos para uso” em ataques cibernéticos automatizados em larga escala.

Credenciais foram coletadas dos dispositivos das vítimas, e não por meio de uma invasão aos servidores das empresas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A origem dos dados é atribuída principalmente à ação de malwares do tipo “infostealer” (ladrão de informações), que infectam dispositivos dos usuários e coletam informações sensíveis salvas em navegadores e outros aplicativos. 

Esse tipo de programa malicioso é feito para entrar em um aparelho e agir discretamente para pegar informações importantes. As formas mais comuns de contaminação incluem:

Download e instalação de software pirata;

Abertura de anexos maliciosos em e-mails de phishing (o clique em links suspeitos);

E a visita a sites que podem executar downloads maliciosos sem o conhecimento do usuário.

Uma vez executado no sistema, o infostealer varre o dispositivo em busca de dados valiosos. Ele pode extrair senhas armazenadas em navegadores como Chrome e Firefox, copiar arquivos de cookies que permitem o acesso a contas sem a necessidade de senha, registrar as teclas digitadas pelo usuário (keylogging) e até mesmo capturar imagens da sua tela.

Qual o impacto do vazamento no Brasil?

Até o momento, não foram divulgadas informações que associem a origem de parte dos dados a empresas ou plataformas com operação exclusiva no Brasil.

No entanto, usuários brasileiros estão potencialmente entre os afetados, dado o alcance das plataformas envolvidas, o que reforça a necessidade de atenção.

Como saber se fui vítima?

Boas práticas reduzem os riscos de vazamentos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para averiguar se um endereço de e-mail foi comprometido em algum vazamento conhecido publicamente, os usuários podem recorrer a ferramentas especializadas. Uma das mais conhecidas é o site Have I Been Pwned?, mantido pelo especialista em segurança Troy Hunt. 

A plataforma permite que qualquer pessoa insira seu e-mail e verifique se ele consta em milhares de bases de dados vazadas analisadas pelo serviço ao longo dos anos. Se seu e-mail estiver listado, é um sinal de alerta de que as senhas associadas devem ser trocadas imediatamente. 

No Brasil, serviços como o Serasa Premium permitem monitorar o CPF, e-mails e números de telefone do usuário na dark web, enviando alertas em tempo real caso os dados sejam encontrados à venda ou em fóruns clandestinos, além de notificar sobre consultas ao CPF e outras movimentações suspeitas. O serviço, no entanto, é pago e custa R$ 23,90 ao mês.

O que fazer para se proteger?

Um conjunto de boas práticas pode reduzir os riscos associados a vazamentos de dados. A principal delas é evitar a reutilização de senhas em diferentes serviços. Quando uma senha é exposta, invasores a testam em outras contas da mesma vítima, em um ataque conhecido como “credential stuffing“.

Outra medida fundamental é a ativação da autenticação de dois fatores (2FA) sempre que o serviço oferecer. Esse recurso adiciona uma camada extra de segurança, exigindo um segundo código (geralmente enviado para o celular do usuário) para autorizar o acesso.

O uso de um gerenciador de senhas também é altamente recomendado. Esses programas criam e armazenam senhas complexas e únicas para cada site, exigindo que o usuário memorize somente uma senha mestra.

Além disso, é crucial manter sistemas operacionais e programas, especialmente antivírus, sempre atualizados para se proteger contra malwares como os infostealers.

Evite baixar software pirata, “crackeado” ou de fontes não oficiais. Esses programas são um dos principais vetores de infecção. Desconfie também de e-mails, mensagens de texto ou em redes sociais que solicitem informações pessoais, contenham links suspeitos ou criem um senso de urgência, e sempre verifique a identidade do remetente antes de clicar em qualquer coisa. 

Com informações do Cybernews
Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger

Megavazamento expõe 16 bilhões de senhas na internet; veja como se proteger
Fonte: Tecnoblog

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads é o “Twitter da Meta” (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Meta trouxe para o Brasil a função de mensagens diretas no Threads, após um lançamento global recente. O sistema é independente e não se conecta ao Instagram.

O recurso foi apresentado por Mark Zuckerberg em 10 de junho, com lançamento inicial em Hong Kong, Tailândia e Argentina. Sua expansão global segue com a promessa de novos países em breve.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, criada para competir com o X (antigo Twitter), e foca em publicações curtas de texto.

O Threads liberou o acesso a mensagens diretas para alguns usuários no Brasil, recurso até então inédito no microblog da Meta. A chegada ocorre uma semana após o anúncio global. No dia 10 de junho, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou o recurso, com lançamento inicial para Hong Kong, Tailândia e Argentina. A previsão era de que ele estivesse disponível em mais países “em breve”.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, desenvolvida com base no Instagram, mas com foco em publicações de texto curtas. A rede foi lançada em 2023 para concorrer com o X (antigo Twitter). As duas redes são fortemente interligadas: é necessário ter uma conta no Instagram para se cadastrar no Threads, por exemplo.

Nova aba mostra texto de boas-vindas a usuários (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como funcionam as DMs do Threads?

As mensagens diretas (também chamadas de DMs) têm sua própria aba na barra inferior do app, identificada com um ícone de envelope. Por enquanto, a ferramenta oferece apenas conversas individuais, sem a possibilidade de criar grupos.

Threads adota ícone de envelope semelhante ao do X/Twitter para mensagens (imagem: reprodução/Meta/The Verge)

Vale dizer que as DMs do Threads são separadas do Instagram, e o que você manda em um app não aparece no outro. Houve alguma especulação sobre como o recurso seria implementado: de forma independente ou em conjunto com o Instagram.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, chegou a declarar que não gostava de nenhum dos dois jeitos, pois considerava o primeiro redundante e o segundo exigiria muito esforço para gerenciar as notificações. Um conceito de integração, com um botão no Threads para enviar uma mensagem via Instagram, chegou a ser testado em dezembro de 2024, mas foi abandonado.
Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil
Fonte: Tecnoblog