Category: Meta

Ray-Ban Meta Gen 2 chega ao Brasil; saiba o preço

Ray-Ban Meta Gen 2 chega ao Brasil; saiba o preço

Ray-Ban Meta de 2⁠ª geração é o primeiro produto que a Meta traz ao Brasil de sua família de óculos smart (imagem: divulgação)

Resumo

O Ray-Ban Meta Gen 2 chegou ao Brasil por R$ 3.299, com assistente Meta AI, bateria de até oito horas e câmera capaz de gravar em 3K.
O modelo oferece tradução em tempo real e integração com WhatsApp, Facebook e Instagram, disponível nas versões Wayfarer, Skyler e Headliner.
No evento Meta Connect, os modelos Ray-Ban Meta Display e o Oakley Meta Vanguard também foram anunciados.

A Meta lançou, nesta terça-feira (23/09), os óculos inteligentes Ray-Ban Meta Gen 2 no Brasil, com preços sugeridos a partir de R$ 3.299. O aparelho conta com o assistente Meta AI, bateria de até oito horas e captura de vídeo em 3K.

O produto está disponível nas versões Wayfarer, Skyler e Headliner, com suporte a lentes transparentes, solares e até mesmo com grau. As vendas começaram no site da Ray-Ban e devem chegar em breve a lojas como Sunglass Hut e Solaris.

O Ray-Ban Meta Gen 2 não tem tela, apenas câmeras e som para interagir com o usuário. Os óculos precisam estar conectados a um smartphone com o app da Meta AI. Entre as possibilidades de uso, uma das que mais se destacam é a tradução ao vivo: a pessoa pode falar com você em outro idioma e os óculos tocam a tradução para português.

Mark Zuckerberg é CEO da Meta (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Meta AI também é capaz de responder a perguntas sobre o que a câmera dos óculos está vendo, como informações sobre pontos turísticos, sugestões de receitas ou traduções de placas.

E como não podia deixar de ser, há também a integração com Facebook, Instagram e WhatsApp. É possível enviar mensagens, mandar fotos e fazer chamadas de áudio com os óculos. A câmera também pode ser usada em chamadas de vídeo, para mostrar a seus contatos o que você está vendo naquele momento, em tempo real.

Ray-Ban Meta Display e Oakley Meta Vanguard

O Ray-Ban Meta Gen 2 foi uma das novidades apresentadas pela empresa durante seu evento Connect, realizado na semana passada. A apresentação teve o Ray-Ban Meta Display, com tela translúcida, como grande estrela.

Na ocasião, a empresa lançou também o Oakley Meta Vanguard, voltado a práticas esportivas. Ele também deve ser lançado no Brasil em breve — por enquanto, não há informações sobre datas ou preços.

Ray-Ban Meta Gen 2 chega ao Brasil; saiba o preço

Ray-Ban Meta Gen 2 chega ao Brasil; saiba o preço
Fonte: Tecnoblog

Chefão da Meta explica bug ao vivo com óculos smart

Chefão da Meta explica bug ao vivo com óculos smart

Novos óculos da Meta vistos de perto (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A frase “Ei, Meta” ativou todos os óculos Meta Ray-Ban simultaneamente, causando instabilidade na apresentação.
Problemas técnicos ocorreram durante uma demonstração de receita e uma tentativa de chamada de vídeo.
O Meta Ray-Ban Display possui tela translúcida de 600 x 600 pixels e será lançado nos EUA por US$ 799.

Andrew Bosworth, diretor-chefe de tecnologia da Meta, disse que uma frase ativou todos os óculos smart Meta Ray-Ban durante a apresentação ao vivo do produto, o que levou a problemas técnicos na demonstração.

O CTO usou sua conta no Instagram para abrir uma caixinha de perguntas e conversar com seus seguidores. Os questionamentos sobre as falhas logo apareceram. “Eu sinto que as outras pessoas na internet se sentem mal com isso por mim mais do que eu mesmo”, brincou, antes de explicar o que houve.

O que aconteceu na apresentação do Meta Connect?

A primeira falha ocorreu quando um chefe de cozinha tentou usar os Meta Ray-Ban para cozinhar um molho inspirado na culinária coreana. Ao perguntar ao dispositivo qual a primeira etapa da receita, o aparelho teve problemas e pulou vários passos. Tentar de novo não surtiu efeito.

Outro erro ocorreu quando Mark Zuckerberg e Bosworth tentaram, sem sucesso, fazer uma chamada de vídeo. Mesmo depois de insistir por um minuto, os executivos não conseguiram fazer o recurso funcionar, colocaram a culpa no Wi-Fi e desistiram.

Por que os erros ocorreram?

Na explicação de Bosworth, cada falha teve seus motivos.

A falha da demonstração da receita aconteceu porque, ao falar “Ei, Meta, ligue a Live AI”, a frase ativou todos os óculos com o recurso que estavam no local da demonstração. No ensaio, não houve problemas, já que não havia tanta gente no espaço da apresentação.

Para piorar, todo o tráfego da ferramenta tinha sido direcionado para um servidor de desenvolvimento, que não aguentou tanto tráfego e processamento ao mesmo tempo.

“Basicamente, nós fizemos um ataque DDoS contra nós mesmos”, brincou o CTO da Meta. DDoS se refere a um ataque distribuído de negação de serviço, uma técnica que consiste em enviar inúmeras solicitações para um site, plataforma ou serviço, por exemplo, até derrubá-lo.

Já a chamada de vídeo não funcionou por causa de um bug que, até então, não havia sido detectado pelos desenvolvedores da Meta. A tela dos óculos desligou no mesmo instante em que a notificação de chamada chegou. Ao ligar novamente a tela, o aparelho não exibiu essa mesma notificação.

Bosworth classificou esse problema como um bug de “race condition”, nome dado a falhas que ocorrem quando dois ou mais processos diferentes tentam usar um mesmo recurso simultaneamente, de forma não coordenada ou não prevista.

O que é o Meta Ray-Ban Display?

O Meta Ray-Ban Display é o primeiro dos óculos smart da Meta a contar com uma tela translúcida nas lentes. O display tem resolução de 600 x 600 pixels e pode exibir mensagens, notificações e mapas, por exemplo.

É necessário estar com um smartphone conectado via Bluetooth, mas o controle da interface é feito por uma pulseira que capta os sinais elétricos gerados pelo movimento dos dedos. O aparelho será lançado nos Estados Unidos no fim de setembro, por US$ 799 (cerca de R$ 4,2 mil, em conversão direta).

Com informações do TechCrunch
Chefão da Meta explica bug ao vivo com óculos smart

Chefão da Meta explica bug ao vivo com óculos smart
Fonte: Tecnoblog

Meta apresenta óculos smart com tela translúcida e controle por gestos

Meta apresenta óculos smart com tela translúcida e controle por gestos

Meta Ray-Ban Display Glasses: novos óculos repetem design que conquistou os influenciadores (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Meta Ray-Ban Display Glasses traz display translúcido na lente direita, integração com apps como Instagram e WhatsApp, e comandos de voz via Meta AI.
O produto possui bateria de 6 horas, estojo com 40 horas, pulseira neural com 18 horas de autonomia, câmera de 12 MP e armazenamento de 32 GB.
O wearable será vendido inicialmente nos EUA por US$ 799, com opções de cores preto e areia, lentes Transitions e compatibilidade com óculos de grau.

A Meta anunciou os primeiros óculos com tela da companhia. O produto se chama Meta Ray-Ban Display Glasses e estará disponível inicialmente nos Estados Unidos por US$ 799. O destaque é o display posicionado na lente direita dos óculos. Nele, é possível interagir com variados aplicativos, graças principalmente à conexão com o smartphone.

O objetivo é manter os usuários conectados e presentes no mundo real, permitindo realizar tarefas cotidianas sem precisar tirar o celular do bolso. O Meta Ray-Ban Display Glasses pesa apenas 69 gramas. O design lembra bastante o dos óculos Meta Ray-Ban, que conquistaram principalmente o público de criadores de conteúdo, por permitir capturar fotos e vídeos na perspectiva POV (point of view).

Pulseira neural e tela translúcida

Pulseira neural detecta a movimentação dos músculos da mão (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O controle se dá por meio de uma pulseira também tecnológica. O usuário passa a vesti-la e interage com o sistema conforme movimenta os dedos. Não é preciso tocar no celular. De acordo com Mark Zuckerberg, é um avanço em relação à computação que temos hoje, com teclado, mouse ou outras interfaces.

A tela inicial traz uma série de aplicativos, como Música, Mapas, Instagram e WhatsApp, além da câmera. Também é possível utilizar comandos de voz, integrados ao Meta AI, o serviço de inteligência artificial da Meta. Aliás, o pareamento se dá por meio do app Meta AI.

Esse display depende de um diminuto projetor na lateral da lente. Ele exibe menus, fotos e outros conteúdos de forma translúcida, permitindo que a pessoa visualize também o mundo ao seu redor. A Meta divulgou que o display tem 600 x 600 pixels e brilho que varia de 30 a 5.000 nits, adaptando-se automaticamente ao ambiente.

App de mapas no dispositivo da Meta (imagem: divulgação)

Zuckeberg controla óculos com pulseira tecnológica (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Assim é a tela do novo Meta Ray-Ban (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A câmera de 12 MP permite zoom digital 3x e captura de vídeos em 1080p, com 32 GB de armazenamento.

Detalhes sobre o produto e seu lançamento

O Meta Ray-Ban Display Glasses tem bateria para seis horas de uso. Já o estojo que o acompanha prevê um total de 40 horas de autonomia. Há ainda o case da pulseira neural, com previsão para 18 horas de uso.

Este novo dispositivo tem preço sugerido de US$ 799 no mercado americano, o que equivale a cerca de R$ 4.240 em conversão direta e sem impostos. As vendas começam em 30 de setembro, com duas opções de cor: preto e areia. Ele já vem com lentes Transitions, e usuários de lentes de grau podem fazer a substituição numa ótica, assim como já acontece com os demais wearables oculares da Meta.

Óculos smart da Meta têm câmera de 12 MP (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A expansão para outros países está prevista para início de 2026.

Thássius Veloso viajou para os Estados Unidos a convite da Meta
Meta apresenta óculos smart com tela translúcida e controle por gestos

Meta apresenta óculos smart com tela translúcida e controle por gestos
Fonte: Tecnoblog

Meta lança no Brasil óculos smart em parceria com Ray-Ban e Oakley

Meta lança no Brasil óculos smart em parceria com Ray-Ban e Oakley

Meta confirma venda do Oakley Meta Vanguard no Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Meta apresentou no Meta Connect o Ray-Ban Meta de 2ª geração, óculos inteligente que pesa 52 g e tem até oito horas de bateria.
O Oakley Meta Vanguard também foi revelado, modelo com foco em esportes que pesa 66 g e tem bateria de até nove horas.
Os preços variam entre US$ 379 e US$ 499, com lançamento previsto em breve no Brasil, mas ainda sem o valor nacional divulgado.

A Meta revelou nesta terça-feira (17/09) dois novos óculos inteligentes: a 2⁠ª geração do Ray-Ban Meta, com design clássico, e o novo Oakley Meta Vanguard, focado em esportes. O anúncio foi feito no Meta Connect, evento realizado na sede da empresa em Menlo Park, na Califórnia. O Tecnoblog está nos Estados Unidos para conhecer as novidades.

Os preços dos novos óculos variam entre US$ 379 e US$ 499 e ainda não há valores para o mercado nacional, mas a Meta confirmou que ambos os produtos chegam ao Brasil “em breve”.

Ray-Ban Meta de 2ª geração 

Óculos inteligentes da Meta agora traduz em tempo real (imagem: divulgação/Meta)

Com o visual clássico e sem alterações, a nova geração do Ray-Ban Meta traz melhorias internas. A bateria agora deve aguentar até oito horas de uso com carregamento rápido, além de 48 horas extras de carga com o estojo. 

O modelo pesa 52 g e oferece mais de 27 combinações de armação, cores e lentes, com resistência IPX4 que protege contra respingos de água, mas não submersão.

Mark Zuckerberg é CEO da Meta (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Ray-Ban Meta de 2ª geração conta com traduções em tempo real (incluindo para o português) e o modo “foco em conversação”, que amplifica a voz do interlocutor e reduz ruídos. A câmera é ultrawide de 12 MP e também grava vídeos em 3K Ultra HD.

Nos EUA e Canadá, o óculos chega custando US$ 379 (cerca de R$ 2.010, em conversão direta) para a versão com lentes padrão; US$ 409 (R$ 2.170) com lentes polarizadas; e US$ 459 (R$ 2.436) para o modelo com lentes Transitions.

Oakley Meta Vanguard

Oakley Meta Vanguard grava vídeo em 122º (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Oakley Meta Vanguard aposta em design esportivo, câmera de ação e integração com apps de fitness como Garmin e Strava. Voltado para atletas, pesa 66 g e foi criado para atividades de alta intensidade, com certificação IP67 contra poeira e água.

O óculos traz alto-falantes abertos de 6 dB, mais potentes que o anterior Oakley Meta HSTN, além de cinco microfones. A bateria deve durar até nove horas, com estojo que fornece mais 36 horas de carga. 

Oakley Meta Vanguard tem integração com relógios da Garmin (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Ele conta com 32 GB de armazenamento interno, suficiente para cerca de 1.000 fotos ou 100 vídeos de 30 segundos. A câmera é de 12 MP e grava em 3K a 30 FPS, com suporte a modos de câmera lenta e hyperlapse. 

Além disso, a integração com o Meta AI permite a exibição de métricas de desempenho em tempo real. O preço sugerido é US$ 499, em quatro combinações de armação e lentes, com pré-venda aberta no site da Meta e da Oakley. O lançamento é previsto para 21 de outubro.

Novidades do software

Uma nova ferramenta ajuda a focar nas conversas com as pessoas do seu dia. No exemplo citado por Mark Zuckerberg, um jantar com amigos ficaria mais interessante quando os óculos reduzem o volume do ambiente. Isso se dá por causa dos alto-falantes posicionados perto dos ouvidos.

Já a função de Live AI, como o nome sugere, habilita a Meta AI num modo permanente de conversa. O sistema observa o ambiente, dá sugestões e orienta o usuário sobre os próximos passos de qualquer tarefa. O funcionamento em si lembra bastante o Gemini Live, do Google, atualmente disponível para todos os consumidores.

Relembre o lançamento do Ray-Ban da Meta

Thássius Veloso viajou para os Estados Unidos a convite da Meta
Meta lança no Brasil óculos smart em parceria com Ray-Ban e Oakley

Meta lança no Brasil óculos smart em parceria com Ray-Ban e Oakley
Fonte: Tecnoblog

Meta: vazam os primeiros óculos inteligentes com tela

Meta: vazam os primeiros óculos inteligentes com tela

Meta publicou vídeo de próximos lançamentos no YouTube (imagem: reprodução/uploadvr)

Resumo

A Meta deixou vazar acidentalmente dois novos óculos inteligentes: o Ray-Ban Display e o Oakley Meta Sphaera.
O destaque é a tela integrada do Ray-Ban Display, que fica na lente direita e é controlada por uma pulseira com tecnologia sEMG, que interpreta gestos.
A empresa investiu 3 bilhões de euros na EssilorLuxottica, dona da marca Ray-Ban, adquirindo 3% de participação e reforçando a parceria.

Sem querer, a Meta vazou nessa segunda-feira (15/09) dois de seus próximos grandes lançamentos. Em um vídeo não listado no YouTube, que a empresa removeu rapidamente, a big tech apresenta um novo modelo de óculos inteligentes da Ray-Ban, desta vez com tela integrada. Além dele, há também um novo par esportivo da Oakley.

O principal destaque do vazamento, divulgado pelo site UploadVR, é o Meta Ray-Ban Display. Trata-se de um passo importante no desenvolvimento do ecossistema de computação vestível, ambição de anos de Mark Zuckerberg. As imagens mostram que o aparelho terá um pequeno display em uma das lentes que possibilitará a exibição de notificações, navegação e interações com IA.

O lançamento dá sequência à colaboração entre a Meta e a EssilorLuxottica, anunciada em 2020. A parceria começou com os Ray-Ban Stories, em 2021, que possuíam câmera e áudio. Em 2023, a empresa aprimorou os recursos, mas os dispositivos seguiam sem qualquer tipo de tela para o usuário — até agora.

Como funcionarão os novos óculos?

Tela integrada ao óculos garante usabilidade em tarefas cotidianas (imagem: reprodução/Meta)

O diferencial até o momento é a tela. Segundo o The Verge e vídeo vazado, o display ficará posicionado na lente direita e funcionará como um monocular, projetando informações diretamente no campo de visão do usuário. A ideia não é funcionar como o Vision Pro, da Apple, mas sim ser uma forma mais sutil de receber informações sem precisar do celular, como os relógios inteligentes.

Para controlar a interface, o dispositivo virá com uma pulseira. Conforme relatado pela CNBC no início do ano, ela utiliza tecnologia de eletromiografia de superfície (sEMG) para interpretar os sinais elétricos dos músculos do braço, permitindo que o usuário comande os óculos com gestos sutis da mão. Pesquisadores da Meta detalharam o dispositivo em um artigo publicado pela revista científica Nature em julho deste ano.

Óculos esportivo da Oakley também chegará (imagem: reprodução/The Verge)

No vídeo vazado, uma pessoa aparece “escrevendo” uma resposta a uma mensagem ao deslizar os dedos sobre uma superfície. Ele também revela o Oakley Meta Sphaera, um modelo com design focado em esportes, possuindo uma câmera no centro, sobre o nariz.

O momento do desenvolvimento de óculos comuns com realidade aumentada é forte. Além da Meta e seus Ray-Ban inteligentes, rumores apontam que a Samsung pode lançar um modelo utilizando o sistema Android XR em 2026.

Parceria com Ray-Ban segue

A decisão de manter a parceria com a Ray-Ban para este modelo mais complexo é estratégica e, ao que tudo indica, passou por negociações intensas. Relatos anteriores indicavam que a EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban, havia “recusado” a ideia por conta da espessura necessária nas hastes dos óculos para abrigar a tecnologia do display.

No entanto, como aponta o UploadVR, um fator pode ter mudado o rumo da conversa: um investimento de 3 bilhões de euros da Meta na fabricante de óculos, garantindo uma participação de 3% na empresa. Essa movimentação financeira provavelmente deu à Meta mais poder de barganha para manter a valiosa marca Ray-Ban em seu produto mais ambicioso até agora.

Ambos os óculos, tanto o Ray-Ban Display quanto o Oakley Sphaera, devem ser oficialmente anunciados durante o evento Meta Connect, que acontece nesta semana (17 e 18 de setembro).
Meta: vazam os primeiros óculos inteligentes com tela

Meta: vazam os primeiros óculos inteligentes com tela
Fonte: Tecnoblog

O Facebook quer que a gente volte a cutucar

O Facebook quer que a gente volte a cutucar

“Cutucar” ganha nova chance de gerar mais interações entre amigos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Facebook reintroduziu o botão de cutucar, desta vez com contagem de interações e ícones para engajar usuários jovens
A Meta busca aproximar o recurso de elementos de gamificação populares em aplicativos como Snapchat e TikTok
A estratégia visa aumentar a relevância do Facebook entre a Geração Z, que tem migrado para outras plataformas

O “cutucar” nunca chegou a ser oficialmente removido do Facebook, mas estava esquecido pela maioria dos usuários. Agora, a Meta resolveu dar uma nova chance ao recurso, trazendo-o de volta ao centro da experiência na plataforma. O botão de cutucar aparece em perfis de amigos e gera uma notificação para quem recebe a interação.

Além disso, foi criada uma página especial onde os usuários podem acompanhar quem os cutucou, encontrar novos amigos para cutucar e ver sua “contagem de cutucadas”. Esse número aumenta conforme as interações se repetem e pode ser descartado caso a pessoa não queira responder.

Por que o Facebook reviveu o botão de cutucar?

Segundo a Meta, a decisão se baseia no comportamento dos usuários mais jovens. A empresa acredita que o modelo pode se aproximar de elementos de gamificação populares em aplicativos como Snapchat e TikTok, que mantêm o público engajado por meio de mecanismos de repetição, como os streaks.

Para estimular a mesma lógica, o Facebook está adicionando ícones que aparecem conforme a contagem de cutucadas aumenta — como os emoji de fogo e de número 100. A ideia é transformar o simples gesto em uma dinâmica contínua, capaz de gerar mais interações entre amigos.

Vale lembrar que a plataforma já havia feito testes em 2024 para tornar o cutucar mais acessível. Só essa mudança resultou em um aumento de 13 vezes no número de cutucadas no mês seguinte, segundo a própria Meta.

Meta dá nova chance ao recurso “cutucar” (imagem: divulgação)

Tendência entre os jovens?

Apesar de o recurso ser considerado uma marca registrada dos primeiros anos da rede social, o cutucar nunca teve uma definição clara. Ele sempre ficou aberto à interpretação da pessoa: poderia ser um gesto de flerte, uma forma de chamar atenção ou uma maneira de provocar alguém. Agora, com a estratégia de gamificação, a Meta espera dar a ele um novo fôlego.

Especialistas lembram que esse tipo de mecânica já foi alvo de críticas no passado, especialmente quando associada a públicos mais jovens. Pesquisadores como Jonathan Haidt, autor de “The Anxious Generation”, destacam que recursos como os streaks do Snapchat têm natureza viciante e foram alvo de investigações regulatórias nos EUA.

A tentativa da Meta de reviver o cutucar também dialoga com um desafio maior: manter a relevância do Facebook entre usuários da chamada Geração Z. Apesar de seguir como uma das principais fontes de receita da companhia, a plataforma tem perdido espaço entre este público, principalmente nos Estados Unidos.
O Facebook quer que a gente volte a cutucar

O Facebook quer que a gente volte a cutucar
Fonte: Tecnoblog

Mark Zuckerberg processa Mark Zuckerberg por um motivo… inusitado

Mark Zuckerberg processa Mark Zuckerberg por um motivo… inusitado

Meta, de Mark Zuckerberg, está sendo processada por outro Mark Zuckerberg (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O advogado Mark Steven Zuckerberg processa a Meta por suspensões repetidas de seus perfis no Facebook devido ao nome idêntico ao do CEO.
A Meta reconhece erro e restabelece a conta do advogado, prometendo evitar futuros incidentes similares.
O advogado busca compensação financeira e um pedido de desculpas pessoal do CEO Mark Elliot Zuckerberg.

O título não está errado: um Mark Zuckerberg está processando a Meta, mas não é aquele que você está pensando. O autor da ação é Mark Steven Zuckerberg, um advogado de Indianápolis, nos EUA, que alega ter seus perfis no Facebook suspensos recorrentemente por ter o mesmo nome e sobrenome do bilionário e fundador da empresa.

A confusão estaria sendo causada pelos algoritmos da rede social, que o acusam de usar um “nome falso” ou de “personificar uma celebridade” — no caso, Mark Elliot Zuckerberg, o dono da companhia. Segundo o advogado, em oito anos, a plataforma já derrubou sua conta comercial cinco vezes, enquanto a pessoal foi bloqueada em outras quatro ocasiões.

Cada bloqueio, segundo ele, desencadeia um processo de meses para provar que sua identidade é verdadeira e reaver o acesso. Esse vai e vem teria gerado um prejuízo financeiro considerável para o escritório do advogado.

Advogado alega perdas

Em entrevista à emissora local WTHR, o advogado contou que, na última vez que teve a conta suspensa, demorou seis meses para recuperá-la. Durante esse período, perdeu milhares de dólares em publicidade e na comunicação com clientes que utiliza a plataforma. “Eu preferia não arrumar uma briga com eles, mas não sei mais o que fazer para que parem!”, desabafou.

“Para uma empresa que se diz uma das líderes em tecnologia no mundo, como eles não conseguem parar de fazer isso? E como o processo de apelação deles não funciona? Eu acho que eles têm um problema”, completou.

Homônimos não são um problema novo para a Meta. Em 2022, logo após a holding passar de Facebook para Meta, uma empresa de instalações artísticas também chamada Meta processou a gigante, alegando que já usava a marca há 12 anos.

Meta diz ter solucionado o problema

Advogado quer indenização por perdas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Procurada, a Meta admitiu ao site Gizmodo que houve uma falha. Um porta-voz afirmou que a conta do advogado foi restabelecida após a identificação de que havia sido desativada por engano e que apreciam a “paciência contínua” do Zuckerberg não-bilionário. “Estamos trabalhando para tentar evitar que isso aconteça no futuro”, finalizou.

A promessa, no entanto, não parece ser suficiente para o advogado. Ele pede na Justiça uma restituição pelos prejuízos e taxas legais, mas disse que aceitaria um pedido de desculpas pessoal do xará famoso. “Se ele quiser voar até aqui e dizer ‘me desculpe’, ou talvez me deixar passar uma semana no iate dele para se desculpar, eu provavelmente aceitaria”, afirmou à imprensa.

Mark Zuckerberg processa Mark Zuckerberg por um motivo… inusitado

Mark Zuckerberg processa Mark Zuckerberg por um motivo… inusitado
Fonte: Tecnoblog

Meta congela contratações em divisão de IA após onda de novas admissões

Meta congela contratações em divisão de IA após onda de novas admissões

Mark Zuckerberg é fundador e CEO da Meta (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta congelou contratações em sua divisão de inteligência artificial na América do Norte e globalmente, afetando novos cargos e movimentações internas.
Analistas destacam que os custos bilionários com talentos de IA pressionam a rentabilidade.
Nos últimos meses, o time AGI Foundations e outras frentes de IA realizaram contratações agressivas, incluindo mais de 50 especialistas vindos de OpenAI, Google, Apple, xAI e Anthropic.

A Meta decidiu congelar novas contratações em sua divisão de inteligência artificial, poucos meses depois de liderar uma ofensiva para atrair dezenas de engenheiros e pesquisadores do setor. O bloqueio foi implementado na última semana e atinge também movimentações internas de funcionários entre equipes da unidade.

De acordo com pessoas próximas ao assunto ouvidas pelo The Wall Street Journal, a medida não tem prazo definido para terminar. Exceções à regra podem ocorrer, mas apenas com aprovação direta do diretor de IA Alexandr Wang. Procurada pelo jornal, a Meta confirmou a decisão, classificando-a como parte de um processo de “planejamento organizacional e orçamentário anual” para consolidar a estrutura do grupo.

Por que a Meta interrompeu as contratações?

A decisão ocorre em meio a uma reestruturação ampla da área de IA. A companhia dividiu o setor em quatro frentes: uma dedicada a sistemas de superinteligência, chamada TBD Lab; outra voltada a produtos de IA; uma terceira para infraestrutura; e uma quarta focada em pesquisas de longo prazo, batizada de Fundamental AI Research, que permanece praticamente inalterada.

Nos últimos meses, a Meta foi uma das empresas mais agressivas na disputa por talentos em inteligência artificial. Para atrair nomes de peso, ofereceu pacotes de remuneração que chegavam à casa dos bilhões de dólares, além de participar de reverse acquihires, prática em que startups ficam sem seus líderes estratégicos.

A aposta, no entanto, também gerou preocupação entre analistas e investidores. Os custos crescentes de oferecer ações da empresa como parte da remuneração foram apontados como um risco à capacidade de a Meta manter programas de recompra e garantir retorno a acionistas.

Meta realizou agressivas contratações nos últimos meses (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Impactos no mercado e próximos passos

A reestruturação também levou ao fim do time AGI Foundations, responsável pelos modelos de linguagem Llama, que tiveram desempenho abaixo do esperado em sua versão mais recente. Após esse episódio, Mark Zuckerberg passou a se envolver pessoalmente nas negociações, abordando diretamente pesquisadores de rivais como OpenAI, Google DeepMind e Anthropic.

Segundo documentos internos, desde abril, mais de 20 especialistas foram contratados da OpenAI, outros 13 do Google, além de profissionais vindos da Apple, da xAI e da Anthropic, totalizando mais de 50 contratações. Apesar do volume expressivo de admissões, a decisão de congelar o processo de seleção revela um momento de cautela.

Em relatório de 18 de agosto, a empresa global de serviços financeiros Morgan Stanley alertou que os gastos bilionários em talentos de IA podem tanto gerar avanços de grande valor quanto pressionar a rentabilidade das gigantes de tecnologia sem resultados imediatos.

Além do congelamento de admissões, a Meta estuda ajustes adicionais em sua divisão de inteligência artificial. Segundo fontes ouvidas pelo The New York Times, a empresa considera reduzir o tamanho das equipes, o que poderia levar à eliminação de cargos ou à realocação de funcionários para outros setores.

Meta congela contratações em divisão de IA após onda de novas admissões

Meta congela contratações em divisão de IA após onda de novas admissões
Fonte: Tecnoblog

Meta pode reduzir seu setor de IA após reorganização, diz jornal

Meta pode reduzir seu setor de IA após reorganização, diz jornal

Mark Zuckerberg é fundador e CEO da Meta (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Meta estuda reduzir equipes de IA e adotar modelos de terceiros, incluindo opções de código aberto ou licenciados.
Reorganização cria o Meta Superintelligence Labs com quatro grupos voltados a pesquisa, produtos e infraestrutura.
Empresa já realizou quatro reestruturações em seis meses e adquiriu a Scale AI por US$ 14,3 bilhões

A Meta está reorganizando sua divisão de inteligência artificial, que passará a contar com quatro grupos diferentes para pesquisa, superinteligência, produtos e infraestrutura. A companhia também considera reduzir o tamanho das equipes e usar modelos de outras empresas em suas plataformas.

As informações sobre a possível redução foram obtidas pelo jornal The New York Times junto a duas pessoas que estão a par da situação. Mesmo assim, as discussões sobre saídas continuam “fluidas” e nenhuma decisão foi tomada, disseram as fontes.

Caso opte pela redução do pessoal, a empresa de Mark Zuckerberg poderia eliminar cargos ou transferir empregados para outros setores. Alguns executivos também podem deixar a empresa. A divisão de IA cresceu de modo acelerado nos últimos anos, chegando a milhares de pessoas, afirmam as fontes do NYT.

A Meta também estaria considerando usar modelos de IA de terceiros em seus produtos. As opções incluem desenvolver novos modelos usando projetos de código aberto como base ou licenciar modelos fechados de outras companhias.

Como vai ficar a divisão de IA da Meta?

Meta AI usa o Llama e está disponível nos serviços da empresa (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De acordo com memorandos vistos pela Bloomberg, a divisão de IA da Meta será chamada Meta Superintelligence Labs (MSL) e contará com quatro grupos:

TBD Labs, responsável por continuar o desenvolvimento dos modelos Llama.

FAIR (ou Fundamental AI Research), que já existe há mais de uma década e se concentra em projetos de longo prazo.

Pesquisa Aplicada e Produtos, focado em usar os modelos e as pesquisas e colocá-los em produtos voltados a consumidores.

MSL Infra, responsável pela infraestrutura necessária para o treinamento da IA.

Segundo a Bloomberg, a reorganização visa um melhor aproveitamento dos funcionários recentemente contratados. É a quarta reestruturação nos últimos seis meses.

A Meta trouxe grandes talentos do setor de IA, com pagamentos na casa das centenas de milhões de dólares. Uma dessas aquisições foi a startup Scale AI, por US$ 14,3 bilhões. Alexandr Wang, co-fundador e CEO da empresa, foi nomeado chefe de IA da Meta e ficará à frente do TBD Labs.

Com informações da Bloomberg e do New York Times
Meta pode reduzir seu setor de IA após reorganização, diz jornal

Meta pode reduzir seu setor de IA após reorganização, diz jornal
Fonte: Tecnoblog

Instagram e Facebook ganham dublagem automática de reels

Instagram e Facebook ganham dublagem automática de reels

Redes da Meta terão acesso ao recurso demonstrado em 2024 (ilustração: Vitor Padua/Tecnoblog)

Resumo

Meta libera dublagem automática de reels com inteligência artificial, disponível em inglês e espanhol.
Criadores podem ativar lip sync e acompanhar métricas de visualizações por idioma.
Recurso segue movimento do YouTube, mas ainda não há previsão de novos idiomas.

A Meta liberou nesta terça-feira (19/08) sua ferramenta de dublagem automática para reels. O recurso, que usa inteligência artificial, está sendo disponibilizado no mundo todo, mas só funciona em inglês e em espanhol por enquanto.

A ferramenta é capaz de imitar o som e a entonação da voz do vídeo original. Os criadores também podem ativar um recurso de sincronização labial, que tenta alinhar a dublagem traduzida com os movimentos da boca, deixando o resultado mais natural.

Dublagem é identificada por um selo na parte inferior da tela (imagem: divulgação)

No ano passado, em seu evento Connect, a Meta deu uma prévia da dublagem automática. De lá para cá, a companhia começou um programa-piloto com alguns criadores.

Inicialmente, a dublagem estará disponível de inglês para espanhol e vice-versa. A Meta diz que mais idiomas serão acrescentados, sem especificar quando isso deve ocorrer.

No Facebook, os criadores também poderão acrescentar até 20 faixas de áudio em diferentes idiomas, mas elas terão que ser dubladas manualmente (ou usando um programa fora do Facebook).

Como funciona a dublagem no Facebook e no Instagram?

Criador poderá configurar e revisar dublagem (imagem: divulgação)

Na última tela antes de publicar um reel, o criador de conteúdo verá um item “Traduza sua voz com Meta AI” no menu. Ao tocar nele, é possível ativar a tradução e acrescentar o lip sync. Também dá para revisar a tradução antes de postar o conteúdo.

Criadores de todo o mundo poderão usar a dublagem, desde que a Meta AI seja oferecida naquele país. No Facebook, é necessário ter 1 mil seguidores ou mais, enquanto no Instagram, qualquer pessoa tem acesso.

Os criadores terão acesso a métricas específicas sobre visualizações em cada idioma, ajudando a entender como está o alcance a novas audiências.

YouTube já conta com tradução automática

A Meta segue os passos do YouTube, que acrescentou dublagem automática há quase um ano, em setembro de 2024. Por mais que possa facilitar a compreensão, muita gente reclama que a dublagem é ruim ou que é difícil desativá-la.

No Instagram e no Facebook, haverá um selo na parte inferior do vídeo, identificando a dublagem com IA. Usuários também poderão especificar para quais línguas dispensam tradução.

Com informações do TechCrunch e da Meta
Instagram e Facebook ganham dublagem automática de reels

Instagram e Facebook ganham dublagem automática de reels
Fonte: Tecnoblog