Category: Meta

WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status

WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status

Canais do WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um dos principais apps da Meta poderá ter, futuramente, novas fontes de receita. Will Cathcart, presidente do WhatsApp, disse que a empresa considera colocar propagandas nos Canais ou nos Status. Atualmente, serviços para pequenos negócios e grandes companhias são a principal fonte de receita do mensageiro.

A declaração de Cathcart foi dada em uma entrevista à Folha de S.Paulo. O executivo explicou que o WhatsApp não está preparando nem sequer discutindo propagandas na caixa de entrada — a tela Conversas do app.

Por outro lado, Cathcart diz ter feito esta distinção porque outras áreas do app poderão receber anúncio. Ele menciona duas: os Canais e os Status.

As propagandas nos Status são discutidas há anos — em 2020, já se esperava que elas seriam lançadas. Como este recurso é bem parecido com os Stories de Facebook e Instagram, não é difícil imaginar e implementar o formato. Nas outras redes, as propagandas aparecem quando o usuário pula das publicações de um contato para o seguinte.

Já os Canais são um recurso recente — eles foram liberados para todos os países em setembro de 2023. Eles funcionam como páginas públicas, que podem ser seguidas por outros usuários. O Telegram tem um recurso parecido há anos.

Cathcart diz que os donos de Canais poderiam cobrar assinaturas e torná-los exclusivos, ou ainda poderiam promover seus canais no app.

WhatsApp ganha dinheiro com recursos para empresas

Na mesma entrevista, o presidente do WhatsApp explica quais são, hoje, as duas principais formas que o app usa para ganhar dinheiro.

A primeira são serviços para pequenas empresas, como anunciar seus números no Facebook e no Instagram. Como esses negócios menores geralmente não têm sites e resolvem tudo por WhatsApp, fazer seu número ser visto é muito importante.

A segunda são os serviços para grandes empresas. O WhatsApp oferece uma API paga para integração com sistemas existentes de atendimento ao cliente. Assim, os consumidores podem falar com as empresas usando o app, e a empresa pode responder usando seu sistema de SAC atual.

Segundo Cathcart, as ferramentas de mensagens da Meta — incluindo Facebook Messenger e Instagram — geram US$ 10 bilhões por ano.

Com informações: Folha de S.Paulo, TechCrunch, The Verge
WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status

WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status
Fonte: Tecnoblog

Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas

Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas

Empresas em busca do selo de verificado do Instagram poderão pagar por ele. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira (20) o início do serviço, que tem preço fixado em US$ 22 nos Estados Unidos, o que dá R$ 106 em conversão direta. O Meta Verified para empresas por enquanto não está disponível no Brasil.

Anunciado em junho, o Meta Verified para pessoas físicas custa R$ 55 por mês (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Perfis no Facebook também poderão contratar o Meta Verified pelo preço de US$ 22. Empresas com contas nas duas plataformas ainda terão a opção de contratar o combo de Insta e Face por US$ 35 mensais, cerca de R$ 170.

Expansão do Meta Verified

O Meta Verified foi anunciado neste ano com foco nas personalidades e criadores de conteúdo presentes nas plataformas de Mark Zuckerberg. O serviço chegou ao Brasil no fim de junho por R$ 55 mensais (em cada plataforma).

A ideia do conglomerado de internet é que as pessoas possam atestar que são elas mesmas, até mesmo para evitar golpes como o da identidade falsa. Ao comunicar a expansão do serviço, Zuckerberg reforçou que os benefícios incluem proteção proativa, acesso a suporte especializado e recursos que auxiliam o negócio a ser descoberto.

Zuckerberg anunciou versão para empresas do Meta Verified (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O formato lembra bastante o X Premium (antes chamado de Twitter Blue), no qual os usuários contratam o selo de verificado e funcionalidades adicionais dentro da plataforma X (o antigo Twitter, do empresário Elon Musk).

Fase de testes e WhatsApp

A Meta informou que o Meta Verified para negócios está em fase de testes durante as próximas semanas. A empresa também publicou uma página na qual interessados podem entrar na fila de espera. O endereço atualmente não funciona para acessos provenientes do Brasil.

Marca do Bradesco seguida de selo verde de verificado

Já se sabia que o serviço de selo verificado eventualmente contemplaria negócios. Surpreendeu, no entanto, o fato de Zuckerberg também avisar que a medida valerá para contas do WhatsApp. Hoje em dia, algumas empresas de grande porte trazem o ícone de selo verde. A iniciativa requer participação num programa especial que inclui bancos, financeiras e operadoras de telefonia, entre outras companhias.

O programa atual não é tão abrangente quanto o Meta Verified, que essencialmente confere os documentos e dá o selo para quem topar pagar a assinatura mensal.
Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas

Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas
Fonte: Tecnoblog

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

A Meta e a LG podem estar em vias de anunciar uma parceria para produzir o sucessor do Meta Quest Pro, dispositivo de realidade virtual que se conectaria ao metaverso idealizado por Mark Zuckerberg. Veículos de imprensa sul-coreanos levantaram essa lebre e ainda disseram que o aparelho deve custar US$ 2.000, um valor bem mais baixo do que os US$ 3.500 cobrados pelo Apple Vision Pro.

Meta Quest Pro foi apresentado em 2022(Imagem: Divulgação / Meta)

O atual Quest Pro chegou ao mercado por US$ 1.499 e depois caiu de preço para US$ 999. Trata-se de um dos equipamentos de realidade virtual (o famoso VR) mais completos do mercado.

Um rival para o Vision Pro?

Caso as notícias se confirmem, o império controlado por Mark Zuckerberg deve reposicionar o Quest Pro 2 como rival do Apple Vision Pro. Este último ainda não existia quando o Quest foi anunciado. Ou seja, não havia uma âncora tão elevada no mercado. Não custa lembrar que o Vision Pro foi anunciado na WWDC 2023 e chega às lojas somente no próximo ano.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A LG seria a responsável pela fabricação do aparelho. Estariam envolvidas as divisões telas (com a LG Display), de baterias (com a LG Energy) e outros componentes (com a LG Innotek).

Eu testei o Vision Pro diretamente da sede da Apple em Cupertino. Relatei num artigo publicado pelo Tecnoblog e volto a dizer aqui que se trata da melhor experiência que eu já tive com um dispositivo do tipo. Resta saber se as equipes da LG e da Meta conseguirão formular um produto igualmente interessante do ponto de vista tecnológico.

Um Quest de baixo custo

E tem mais: os americanos também podem anunciar produto Quest de baixo custo, com preço na faixa dos US$ 200. Desta vez, porém, não haveria envolvimento da LG.

Zuckerberg sonha com a concretização do metaverso desde mudou o nome da empresa (Imagem: Reprodução/Meta)

Já existiam relatos de que a Meta (antigamente chamada de Facebook) produziria um dispositivo VR com preço mais acessível, como parte da estratégia de levar o metaverso a mais pessoas. Ainda assim, o site americano The Verge ressalta que US$ 200 seria muito acessível para os padrões atuais do mercado.

O conglomerado realizará o evento Meta Connect no fim de setembro, com a proposta de mostrar como “expandir a realidade hoje e amanhã”. Quem sabe eles apresentam as novidades dos produtos Quest na ocasião?

Com informações de UploadVR e The Verge
Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro
Fonte: Tecnoblog

Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa

Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa

Você pagaria para usar o Facebook ou o Instagram sem ver propaganda? A Meta, dona das duas redes sociais, estaria considerando oferecer esta alternativa a usuários europeus, segundo o jornal The New York Times. A opção seria uma forma de se defender da fiscalização da União Europeia, que vem apertando o cerco contra as práticas de coleta de dados e privacidade da companhia.

Instagram (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As informações são de três pessoas que conhecem os planos confidenciais da empresa. Elas falaram com o NYT em condição de anonimato.

Os assinantes do Facebook e do Instagram não veriam anúncios em seus apps. Por enquanto, não se sabe quanto isso iria custar, nem quando a opção estaria disponível.

União Europeia contra Meta

A opção paga e sem anúncios seria uma forma de se defender do escrutínio da União Europeia. As três pessoas ouvidas pela reportagem dizem que isso poderia “aliviar” preocupações das autoridades, mesmo que poucas pessoas assinem.

As propagandas do Facebook e do Instagram são direcionadas com base nos dados coletados dos usuários.

Atualmente, a Meta já oferece, para quem mora em um dos países da União Europeia, a opção de desativar anúncios direcionados.

A empresa teria planos de ir além e desativar esse tipo de propaganda por padrão — o usuário ainda poderia ativar o direcionamento, de acordo com suas preferências.

No bloco, o Instagram também ganhou uma opção de exibir Reels e Stories em ordem cronológica. Atualmente, a plataforma conta com algoritmos que direcionam as publicações que podem ser mais interessantes para cada usuário.

A Meta também tomou a decisão de não lançar o Threads na Europa por enquanto. Segundo Adam Mosseri, CEO do Instagram, isso se deve a “complexidades no cumprimento de algumas leis que entrarão em vigor no ano que vem”.

Apesar de não dar nome aos bois, isso parece uma referência ao Digital Markets Act (DMA), ou Regulamento de Mercados Digitais, em português. A legislação pode proibir que o Threads reutilize dados do Instagram, como nome e localização.

Com informações: The New York Times, The Verge, Engadget
Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa

Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa
Fonte: Tecnoblog

Threads tem queda de 70% em número de usuários, e tempo na rede despenca

Threads tem queda de 70% em número de usuários, e tempo na rede despenca

O Threads chegou quebrando recordes de downloads e cadastros, mas passadas duas semanas, a situação é bem diferente. Dados mostram que o número de usuários ativos caiu 70%, e o tempo de engajamento na plataforma também vem diminuindo.

Página de perfil no app Threads (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Segundo a empresa de inteligência de mercado Sensor Tower, o número diário de usuários ativos está em 13 milhões. Isso representa uma queda de cerca de 70% em relação ao pico de 44 milhões de usuários ativos, atingido em 7 de julho, dois dias após o lançamento.

O tempo gasto no Threads também despencou. Segundo os dados da Sensor Tower, usuários de Android e iOS estão passando, em média, quatro minutos por dia no app. Este número já foi de 19 minutos.

As informações da SimilarWeb reforçam essa descoberta: usuários de Android nos EUA estão passando, em média, cinco minutos por dia no Threads. No lançamento, eram 21 minutos.

Além da queda, os números mostram que o Threads ainda está bem atrás do Twitter nos dois quesitos. Segundo a Sensor Tower, a rede social de Elon Musk permanece estável, com 200 milhões de usuários ativos diariamente, e com uma média de 30 minutos de uso por dia.

Threads quebrou recordes no lançamento

O rápido declínio contrasta com os ótimos números do lançamento. O Threads quebrou recordes e chegou a 100 milhões de usuários em apenas cinco dias, superando o ChatGPT. O chatbot da OpenAI era o início mais bem sucedido até então, e olha que ele levou dois meses para atingir essa marca.

Obviamente, essas marcas expressivas tiveram uma ajudinha da Meta. Além de ser uma empresa gigante, ela integrou os perfis do Instagram ao Threads. Então, se você estava na rede social de fotos e vídeos, era fácil criar um perfil na plataforma de microblog.

A companhia comandada por Mark Zuckerberg também acertou ao liberar acesso antecipado a influencers, já que gente famosa sempre atrai atenção e público.

Meta não quer substituto do Twitter

Por outro lado, a rede ainda não tem todos os recursos do Twitter. Não há uma timeline cronológica, e pessoas que você não segue ficam aparecendo. Fontes ouvidas pelo Wall Street Journal consideram que esses dados pressionarão a empresa a acelerar o lançamento de novas ferramentas

Oficialmente, a Meta diz que não quer que o Threads seja um substituto do Twitter. Adam Mosseri, CEO do Instagram, já falou isso com todas as letras, e acrescentou que a plataforma não fará nada para atrair veículos de notícias e discussões políticas, já que elas trazem “negatividade” e não são atraentes para os negócios.

Até o momento, parece que a abordagem “paz e amor” da Meta não está sendo suficiente.

Com informações: The Wall Street Journal
Threads tem queda de 70% em número de usuários, e tempo na rede despenca

Threads tem queda de 70% em número de usuários, e tempo na rede despenca
Fonte: Tecnoblog

Meta anuncia Llama 2 e parceria com Microsoft para enfrentar ChatGPT

Meta anuncia Llama 2 e parceria com Microsoft para enfrentar ChatGPT

A Meta confirmou nesta terça-feira (18) o lançamento do Llama 2, seu modelo de linguagem grande (LLM na sigla em inglês) de código aberto e gratuito. O anúncio revelou que a Microsoft será parceira da empresa de Mark Zuckerberg nesta estreia. O Llama 2 será gratuito tanto para pesquisas quanto para uso comercial, além de estar disponível no Microsoft Azure, Windows, Amazon Web Services (AWS) e Hugging Face.

Llama 2 é novo modelo de linguagem grande da Meta e pode ser usado em IA generativa (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O lançamento dessa nova versão do Llama não chega de surpresa. Na quinta-feira passada, o jornal Financial Times publicou que a Meta estava próxima de anunciar a versão comercial do seu LLM. O Llama é uma tecnologia que pode ser usada como IA generativa. Anteriormente, ela só estava disponível para o público acadêmico e pesquisadores.

Anúncio do Llama 2 tem foto de Zuckerberg e CEO da Microsoft

Para anunciar o lançamento do LLaMA 2, Mark Zuckerberg publicou uma foto com Satya Nadella, CEO da Microsoft, na sua conta no Instagram.

Na legenda, o executivo agradece ao colega e rival e às equipes da Microsoft e da Meta responsáveis pelo desenvolvimento do Llama (sim, de acordo com a empresa, escreve “Llama” e não mais “LLaMA”). O CEO da Meta relembra ainda a parceria de anos entre as duas empresas.

 

 
 

 
 

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“A Meta tem um longo histórico no fornecimento de código aberto de nossa infraestrutura e nosso trabalho com inteligência artificial (IA) – desde o PyTorch [parceria com a Microsoft], a estrutura líder em Machine Learning (aprendizado de máquina), passando por modelos como Segment Anything, ImageBind e Dino, até infraestruturas básicas como parte da fundação Open Compute Project.”

Mark Zuckerberg

Segundo a Meta, o Llama 2 foi treinada com 40% mais dados do que o antecessor.

Detalhes da estrutura do Llama 2 (Imagem: Divulgação/Meta)

Microsoft divulgou preços do Copilot nesta terça-feira

No mesmo dia em que a Microsoft anunciou a parceria com a Meta para o lançamento do Llama 2, a empresa fundada por Bill Gates divulgou os preços do Windows 365 Copilot, sua ferramenta de IA baseada no GPT-4 que funciona integrada com apps como Word, Excel e PowerPoint

Nos Estados Unidos, o serviço custará US$ 30, R$ 145 em conversão direta e sem impostos. O Tecnoblog aguarda um posicionamento da Microsoft sobre os valores aqui no país.
Meta anuncia Llama 2 e parceria com Microsoft para enfrentar ChatGPT

Meta anuncia Llama 2 e parceria com Microsoft para enfrentar ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads

A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads

Algumas agências de publicidade e empresas nos Estados Unidos estão “sedentas” para começar a anunciar no Threads, nova rede social da Meta. Por causa do bom desempenho das propagandas no Facebook e Instagram, essas companhias veem com “ótimos” olhos lançar anúncios na nova plataforma. Porém, algumas coisas precisam mudar para esse dinheiro entrar no “caixinha” da big tech.

Threads ainda não tem anúncios, mas não porque as empresas não querem anunciar (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre os pontos positivos vistos pelos anunciantes está a — relativa — grande audiência de 100 milhões de usuários, interesse de público (que pode ser efêmero) e a plataforma de ads da Meta. Sobre os dois primeiros, é preciso destacar que tudo isso não significa um público consolidado.

De sólido e “garantido”, só a ferramenta de anúncios, que unifica o gerenciamento de propagandas no Facebook e Instagram. O sistema de direcionamento de anúncios também é eficiente, sendo, ao lado do Google, uma das melhores ferramentas para a publicidade online. Assim, não haverá dificuldade em lançar as propagandas em uma nova plataforma — está tudo em casa.

As empresas querem anunciar, mas apontam mudanças necessárias

Publicitários entrevistados pelo site Big Technology são claros com seus interesses de anunciar no Threads, mas reconhecem que a rede social precisa de algumas mudanças para aumentar essa união dos “gastos com a vontade de pagar”. Uma dessas alterações é ampliar a base de usuários para fora do Instagram.

Carly London, da agência de marketing Sometimes Curly, explicou: “se nós conseguirmos usar a força desses anúncios, expandir para uma audiência mais próxima do Twitter, será grande”. Um publicitário de uma grande agência, em condição de anonimato, disse que o Threads precisa crescer fora da comunidade do Instagram. “Se for apenas a mesma coisa que o Instagram, não será interessante”, comentou.

Os criadores e influencers já estão lá, só que as agências querem um público diversificado (Imagem: Reprodução/Threads)

A colocação do “publicitário anônimo” é até interessante para a questão “vai flopar ou não?”. Uma rápida olhadinha no In.. digo, Threads para buscar insumos para essa notícia me fez parecer que eu estava no Instagram. O motivo é que eu sigo algumas contas de “memes” e elas estavam repostando no Threads o mesmo da outra rede. Texto, texto, microblogging, foi pouco.

Se for para anunciar para o público do Instagram, as empresas não precisam seguir no Threads. Seria um gasto a mais para um serviço que elas já consideram eficiente no Instagram, com o mesmo público. E os publicitários entrevistados dizem que o interesse em anunciar no Threads não é político ou algo contra Elon Musk, é justamente essa eficiência em conversão da ferramenta de ads da Meta.

Mark Zuckeberg disse que o Threads só terá ads quando bater 1 bilhão de usuários. No momento, só o “branded content” — aquelas publicações marcadas com “Parceria Paga” que se tornou comum no Instagram. Resta ver se a pressão das empresas querendo pagar anúncios muda o Zuckerberg de ideia.

Com informações: BigTechnology
A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads

A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads
Fonte: Tecnoblog

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

A Meta pode lançar a versão comercial da sua inteligência artificial, a LLaMA, em breve. A informação foi publicada pelo jornal Financial Times nesta quinta-feira (13). A LLaMA é um modelo de linguagem de IA generativa da própria Meta, liberado no início do ano para acadêmicos e pesquisadores.

Meta está perto de lançar sua tecnologia de inteligência artificial para empresas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Agora, a empresa de Mark Zuckerberg lançará uma versão comercial da IA. Com essa possível estreia, a Meta visa competir contra o ChatGPT, Bard e “Twitter”. Ontem (12) foi a vez de Elon Musk confirmar a existência da X.AI, a sua empresa do ramo de inteligência artificial.

Lançamento comercial da LLaMA é “iminente”, diz fonte

Uma fonte disse para o Financial Times que o lançamento da versão comercial da LLaMA é iminente. Essa versão será disponibilizada para empresas que desejam adaptar o modelo de linguagem (LLM), algo que a OpenAI já permite com o ChatGPT através de sua API — e que ajuda a pagar as contas.

E ao contrário do GPT-4, LLM da OpenAI, a LLaMA será um modelo de linguagem de código-aberto — pelo menos é o que afirma a Meta. Para Nick Clegg, diretor de assuntos globais da Meta, “abertura é o melhor antídoto contra os medos que permeiam inteligências artificiais”.

Modelo de linguagem grande da Meta para inteligência artificial será liberado em breve para empresas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Uma outra fonte, na condição de anonimato, disse para o Financial Times que o objetivo abrir o código da LLaMA é diminuir o domínio da OpenAI — no segmento de inteligência artificial. E vamos lá falar o óbvio: essa não é uma tarefa nada fácil.

Com empresa de IA do Elon Musk e IA do Mark Zuckerberg prestes a chegar para o público, só vem a minha mente aquela frase da Vanessa da Mata ao ver as empresas entrando na corrida de inteligência artificial: “AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI”.

Com informações:  Financial Times
Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa
Fonte: Tecnoblog

Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT

Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT

O Threads mal chegou e já passou a marca de 100 milhões de usuários. Lançado na última quarta-feira, a nova rede social da Meta atingiu o número acima em apenas 5 dias. Com isso, o Threads supera com sobras o tempo que levou para o ChatGPT passar de 100 milhões de usuários — foram 2 meses para o serviço da OpenAI.

Threads chegou e rapidamente foi batendo recordes de usuários (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Logo quando ficou óbvio que o Threads estava para chegar, começaram os grandes questionamentos:  a nova rede social dará certo ou não? No momento, ainda está bem cedo para responder. E, na verdade, o importante para a Meta é que no curto prazo o Threads tem hype — logo mais será o momento de capitalizar com anúncios.

Threads é o “primeiro lançamento” de empresa consolidada

A estreia da Threads é um momento “inovador” nas redes sociais, pois foi a primeira vez que uma grande empresa, já consolidada, lançou uma nova plataforma. Desde que chegamos na “tríade” de redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter), todos as grandes novidades foram atualizações nessas plataformas ou empresas que lançaram apps que foram esquecidos logo depois — BeReal é um exemplo.

BlueSky, Koo e Mastodon também chegaram como “substitutos do Twitter”, mas eles não são criações de uma empresa tão rica e dominante como a Meta. A grande vantagens do Threads para atingir a marca de meio Brasil em cinco dias é usar a integração com o Instagram e toda a base de usuários deste sucesso.

Threads ainda tem pontos há melhorar, mas a estrutura consolidada do Instagram ajuda na conquista do público (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

E como já falamos aqui no Tecnoblog, outro acerto foi preparar os influencers para a nova rede — goste ou não deles. Afinal, toda rede social depende de criadores de conteúdo. Quanto mais público eles trazem, melhor. Por isso que Diego Defante não teve um acesso antecipado e o Leo Santana sim.

Mesmo com a Meta sendo experiente em redes sociais, algumas melhorias precisam ser feitas para o Threads popularizar ainda mais. Por exemplo, a opção de um feed só de quem você segue e lançar (de uma vez) o acesso web — com este último, aí eu penso em começar a “threadar”.

Threads não precisa “dar certo”, precisa dar lucro

Voltando ao “vai dar certo ou não”, a verdade é que o conceito de certo ou errado é relativo. Provavelmente, a Meta vê o “dar certo” como sinônimo de “dar lucro” — seja com 100 milhões de usuários ou 1 bilhão. Se com mais de 100 milhões de contas o Threads já for atrativo para os anunciantes, pagar as contas e ainda dar lucro, ótimo (para o Zuckerberg, óbvio).

Como bem comparou a colega Taylor Hatmaker do TechCrunch, o Threads quer ser o grande shopping center, não a “praça pública” falsamente prometida por Elon Musk ao comprar o Twitter. Até porque Threads não será um espaço para incentivar notícias e política.

Com informações: TheVerge e TechCrunch
Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT

Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

O Google não vai mais usar conteúdo ou links de notícias de sites canadenses. A empresa alterou suas políticas em resposta a uma nova lei do país, que determina que empresas de tecnologia devem pagar uma taxa às companhias jornalísticas. Antes, a Meta tinha tomado a mesma atitude com Facebook e Instagram.

Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Com a medida, o Google deixará de colocar links para sites jornalísticos canadenses na busca, no Google Notícias e no Discover, que fica no aplicativo e no Chrome em dispositivos móveis. O Google News Showcase, que dá destaque às notícias locais, também deixará de funcionar no país.

A empresa se preparou para este cenário: os testes para remover links para páginas de notícias começaram em fevereiro de 2023, quando a lei ainda era discutida. A remoção será colocada em prática assim que a lei começar a valer.

Isso é só questão de tempo: o texto do Online News Act foi aprovado pelo Senado do Canadá e entrará em vigor daqui a seis meses.

Lei cria compromisso financeiro sem limites, diz Google

“A decisão sem precedentes de colocar um preço nos links (a chamada ‘taxa do link’) cria incerteza para nossos produtos e nos expõe a um compromisso financeiro sem limites, apenas por facilitar que os canadenses tenham acesso às publicações do país”, diz o post publicado pelo Google e assinado por Kent Walker, presidente de relações globais da empresa.

Segundo o executivo, o Google estava há um mais de um ano avisando que esta abordagem era uma tentativa incorreta de apoiar o jornalismo, o que poderia resultar em mudanças profundas nos produtos das empresas.

A empresa queria que a remuneração fosse apenas pelo conteúdo e não pelos links, mas os parlamentares canadenses não aceitaram a ideia.

Meta tira conteúdo jornalístico de Facebook e Instagram

Na quinta-feira passada (22), a Meta removeu todo o conteúdo jornalístico do Facebook e do Instagram, antes mesmo de a lei começar a vigorar.

Para a empresa, esse tipo de material não tem relevância financeira para os negócios. Assim, ele não mereceria uma compensação financeira.

O Canadá não é o primeiro país a instituir uma lei do tipo. A Austrália conta com uma regulação semelhante. Após ameaçar medidas parecidas, Google e Meta fecharam acordos com as empresas jornalísticas e continuaram a incluir links para notícias em seus produtos.

Com informações: The Verge, BBC
Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá
Fonte: Tecnoblog