Category: Meta

Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico

Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico

Número de downloads ainda está abaixo de setembro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O número de downloads diários do Threads cresceu de 350 mil, no início do novembro, para 620 mil, em 23 de novembro. Essa quantidade está longe do 1 milhão do começo de setembro, mas já mostra uma reação da rede social da Meta.

Os dados são da empresa de inteligência Apptopia e consideram novas instalações feitas na App Store, usada pelo iPhone, e no Google Play, usado pelos aparelhos com Android.

A Apptopia acredita que a alta recente nos downloads do Threads se deve ao fato de a Meta estar fazendo propaganda de seu app.

Threads está em alta no iOS e no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outra boa notícia para a empresa é que o Threads está crescendo fora dos EUA. A Índia foi o país com maior número de novos downloads, com 11,2%. Os EUA vêm em segundo, com 7,4%.

Threads fez sucesso, mas caiu logo em seguida

O Threads teve um começo impressionante. Lançado em julho, ele quebrou o recorde de menor tempo para chegar a 100 milhões de downloads: apenas cinco dias. A marca pertencia ao ChatGPT, que levou dois meses para alcançar este número.

Nas semanas seguintes, porém, o burburinho em torno do Threads foi diminuindo, assim como o interesse pela rede. Passados 15 dias do lançamento, o número de usuários ativos já era 70% menor, e o tempo gasto no app era quatro vezes menor.

A Meta tomou algumas medidas para tentar evitar a saída de usuários. A rede social foi lançada ainda bastante crua, então vieram melhoras de usabilidade e uma versão web. Além disso, o Instagram, rede “irmã” do Threads, passou a recomendar publicações da plataforma.

A queda continuou. Segundo a Apptopia, o Threads tinha 1 milhão de downloads diários no começo de setembro; no começo de novembro, eram 350 mil. Este número subiu para cerca de 620 mil no dia 23.

Somando tudo, o Threads conseguiu 41 milhões de downloads desde 1º de setembro. O número é maior que o do X (antigo Twitter), seu principal concorrente (e inspiração). A rede social de Elon Musk teve 27 milhões de downloads no período.

Com informações: TechCrunch
Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico

Downloads do Threads voltam a crescer, mas continuam longe do pico
Fonte: Tecnoblog

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs

Quanto do tráfego global na internet é gerado pelas Big Techs? De acordo com um relatório da Sandvine, empresa de inteligência e redes, a resposta é 48%. Ou seja, quase metade dos dados trafegados no planeta vem de um grupo bem seleto de empresas.

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O cenário brasileiro reflete esse achado. Segundo o presidente da Claro, José Félix, só a Meta corresponde a 20,1% do tráfego de dados dos clientes da operadora. Um quinto do volume de dados de uma das maiores operadoras do país.

Em vários países, essa concentração tem levado à formulação de um argumento bastante polêmico. Segundo várias operadoras de telecom, as plataformas digitais geram enorme demanda, mas não contribuem para a manutenção da infraestrutura que permite que seus streamings, redes sociais e aplicativos de mensagens sejam acessados.

O resultado é um cenário injusto, na concepção das teles. Para corrigir isso, as plataformas que mais geram tráfego — ou seja, as Big Techs — devem contribuir financeiramente para os investimentos em rede. Este é conceito por trás do chamado fair share.

Quem gera o tráfego que pague

A discussão sobre o fair share ganhou destaque na Europa, onde uma consulta pública sobre o tema chegou a ser aberta. Havia expectativa de que os legisladores europeus vissem a proposta com bons olhos.

Isso porque a Europa é conhecida por legislações mais rígidas com Big Techs. Além disso, o comissário da União Europeia para mercado interno, Thierry Breton, já foi empresário do setor de telecomunicações. As condições pareciam favoráveis à proposta.

Mas as coisas não se desenrolaram da forma que as teles gostariam. A consulta pública constatou basicamente que todo mundo era contra a ideia, exceto, é claro, as próprias empresas de telecomunicações. O assunto não morreu, mas só deve voltar à tona a partir de 2025.

No Brasil, debates em torno do tema têm sido frequentes em 2023, e as operadoras mantém um discurso afinado a favor da cobrança sobre as Big Techs.

O já citado José Félix reforça que as grandes plataformas são as principais responsáveis pelo aumento no tráfego, sendo necessário, portanto, que contribuam para a implementação das redes.

Camila Tapias, vice-Presidente da Telefônica Vivo, vai além. Segundo ela, o crescimento no volume de dados pode levar a um cenário em que a “qualidade do ecossistema está sob risco”.

Pesaria também o fato de que as operadoras não podem impôr limitações baseadas em franquia de dados aos usuários de internet fixa. Por esse raciocínio, os recursos para melhora da infraestrutura devem sair de outro lugar, portanto: do bolso das Big Techs.

O argumento das teles faz sentido?

Nem todo mundo concorda com a preocupação da executiva, no entanto. No Tecnocast 315, discutimos os diversos aspectos da proposta de fair share, e, de acordo com Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, a internet no Brasil não corre riscos devido ao aumento na demanda.

Ele cita dados do IX.br, projeto de troca de tráfego ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr), para mostrar que não há indícios de que a internet esteja em perigo. E mais: mesmo se dobrássemos o consumo de dados no Brasil hoje, a infraestrutura instalada daria conta.

Se não é provável que o ecossistema esteja “sob risco”, qual é a explicação para a reivindicação das teles? Outras falas de executivos do setor deixam claro: trata-se de uma questão econômica.

Segundo Camila Tapias, há uma “insuficiência de retorno econômico” para as prestadoras. Marcos Ferrari, presidente da Conexis, entidade reúne as empresas de telecom e de conectividade, destaca que o retorno das teles gira em torno de 8% na média global. Seria pouco diante dos 30% das Big Techs.

Aí estaria a principal motivação do fair share, na opinião de Ayub.

Eles tão salivando em cima dos 30%, querendo a fatia deles do bolo. É como se o motorista do carro-forte olhasse pelo retrovisor e falasse: poxa, tem tanto dinheiro aqui, quero um pedacinho disso.

Além disso, cabe apontar que as Big Techs fazem, sim, investimentos em infraestrutura. Eles vão desde o financiamento de cabos submarinos ao estabelecimento de redes de entrega de conteúdo, ou CDNs, ao redor do mundo. São conjuntos de servidores que otimizam a entrega de conteúdo ao usuário. Os CDNs melhoram a qualidade do serviço e ajudam a reduzir custos, e não só do lado das Big Techs, mas também das empresas de telecom.

Ou seja: não é verdade que as plataformas digitais simplesmente usam a rede já construída pelas operadoras sem contribuir para melhora do serviço. Todo mundo paga alguma coisa para estar na internet.

No colo de quem vai cair a conta?

A polêmica em torno do fair share deixa clara a dor de cabeça do setor de telecomunicações: encontrar novas fontes de receita. Trata-se de um mercado bastante maduro, com poucos players de grande porte. A briga é muito mais para roubar clientes uns dos outros do que por novos usuários.

Esse cenário de competição é ótimo para o consumidor, é claro. As teles passam a oferecer pacotes mais atrativos na internet fixa, tanto em preço quanto em velocidade, além de pacotes de internet móvel com zero rating para aplicativos muito populares.

A gratuidade destes aplicativos, inclusive, vai contra o próprio argumento das operadoras. Se o grande volume de tráfego fosse de fato um problema, os planos com WhatsApp e Facebook ilimitados já teriam sido abandonados. A concorrência, no entanto, tornou tais produtos praticamente uma commodity.

É difícil, de fato, imaginar novas possibilidade de crescimento para as operadoras, por maior que seja a pressão de investidores por margens de lucro mais altas. No entanto, não parece correto dizer que se trate de uma situação injusta. É apenas o resultado das dinâmicas do mercado.

Além disso, não é difícil imaginar o que aconteceria caso Big Techs fossem obrigadas a pagar pelo uso da rede. Os novos gastos seriam repassados para a ponta. Mensalidades mais altas no streaming, por exemplo, ou uma quantidade ainda maior propagandas exibidas nas principais plataformas. A conta cairia no colo do usuário, é claro.

Não existe internet grátis. Nem pra você, nem para as Big Techs.
Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs
Fonte: Tecnoblog

500 milhões de pessoas utilizam os canais do WhatsApp

500 milhões de pessoas utilizam os canais do WhatsApp

Ferramenta atinge amplo número de usuários após dois meses do lançamento (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os canais do WhatsApp atingiram a incrível marca de 500 milhões de usuários ativos mensais. Um número notável considerando que a ferramenta do app de mensagem foi lançada oficialmente em setembro de 2023.

A informação foi revelada por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, em uma publicação em seu canal na última quarta-feira (15). A big tech também cita que o recurso tem sido bem recebido pelos usuários e gerado ótimos feedbacks.

Nova forma de receber informações

Conforme a Meta, os canais do WhatsApp se tornaram uma opção “simples, confiável e privada” de receber atualizações sobre ídolos, esportes, organizações e pessoas. Do outro lado, a ferramenta é usada pelos administradores para promover conexões com os seguidores.

Tecnoblog tem canais no WhatsApp com últimas notícias e melhores ofertas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nós do Tecnoblog possuímos dois canais no WhatsApp. Conheça eles:

Canal do Tecnoblog: compartilha diariamente as principais notícias do mundo da tecnologia

Canal do Achados do TB: indicado para quem está sempre em busca das melhores ofertas (indispensável durante a Black Friday)

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Canais do WhatsApp unem fãs

A Meta revelou nesta semana que a cantora pop colombiana Shakira está lançando um canal no WhatsApp. A intenção da artista é se conectar com os fãs durante a participação no Grammy Latino nesta quinta-feira (16).

“Sou a rainha das conversas em grupo com os meus amigos. Uso para compartilhar ideias, enviar músicas e me preparar para minhas apresentações. Agora posso me conectar diretamente com os fãs através do meu Canal e estou animada para compartilhar um pouco de tudo lá”, contou a artista.

Cantora Shakira quer usar o canal do WhatsApp para ficar mais próximo do público (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Vários músicos e influenciadores brasileiros já possuem canais no WhatsApp para ficarem mais próximos dos fãs. Aqui vale citar que a cantora Anitta, o DJ Alok e o youtuber Felipe Neto têm comunidades com mais de 1 milhão de seguidores.

Quem acompanha esportes também usa a ferramenta para receber notícias de competições e de times. Os canais NBA Brasil e CONMEBOL Libertadores contam com mais de 1 milhão de seguidores cada. Já os times brasileiros Flamengo e Corinthians contam com mais de 5 milhões de seguidores.
500 milhões de pessoas utilizam os canais do WhatsApp

500 milhões de pessoas utilizam os canais do WhatsApp
Fonte: Tecnoblog

Amazon e Meta se unem para oferecer compras fáceis em redes sociais

Amazon e Meta se unem para oferecer compras fáceis em redes sociais

Usuários poderão fazer compras na Amazon sem sair do Facebook ou Instagram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Amazon e a Meta realizaram um acordo que oferecerá uma nova experiência para os usuários do Instagram e do Facebook. Em breve, os clientes dos Estados Unidos poderão adquirir produtos de anúncios da gigante do e-commerce sem sair dos apps das redes sociais.

A novidade mostra mais um esforço da empresa de Mark Zuckerberg para transformar os apps em plataformas de compra. Então, a big tech se junta a uma das principais empresas de comércio eletrônico para provar sua tese.

Gif ilustrativo mostra o funcionamento do recurso de compra direta da Amazon no Facebook (Imagem: Reprodução/Meta)

Como visto no gif ilustrativo acima, o recurso de compra direta pelo Facebook ou Instagram será válido para anúncios especiais de produtos selecionados pela Amazon e seu marketplace. Por exemplo, a pessoa conseguirá ver uma breve descrição do item, preço, elegibilidade do Prime e prazo de entrega.

Ao clicar no botão “Shop Now” (“Compre Agora”, em português), a pessoa é levada para uma página com interface igual ao app do e-commerce. Assim, é possível conferir mais detalhes do produto e suas variações.

Para realizar a compra sem sair do app da rede social, o cliente da Amazon deve ter a conta vinculada a uma das plataformas da Meta. Dessa maneira, os dados padrões de pagamento e o endereço de entrega cadastrados na loja serão usados para a aquisição.

Surpreendentemente, todo o processo de compra pode ser realizado em apenas poucos toques. O usuário ainda pode revisar as informações sobre o valor do produto, forma de pagamento e endereço de entrega em uma página de check-out antes de concluir o pedido.

Parceria pode gerar muitos frutos para a Meta (Imagem: Lucas Lima/Tecnoblog)

Benefícios para as duas big techs

Conforme especialistas, o acordo deve ajudar a Meta a aumentar as taxas de conversão de anúncios das plataformas. Isso porque a Amazon possui melhor segmentação e otimização de dados, além da possibilidade de criar anúncios direcionados para clientes Prime ou não.

Enquanto isso, a Amazon não precisará investir em outro app com elementos de rede social como os antigos Spark e Inspire. As duas plataformas não conseguiram atrair o público por serem excessivamente comerciais e terem poucos influenciadores produzindo conteúdos.

Contornando a Apple

“Devido aos dados compartilhados desta parceria, isso também contorna quaisquer desafios com a política de App Tracking Transparency da Apple. Isso significa um verdadeiro mecanismo de desempenho de ciclo fechado”, cita Maurice Rahmey, co-CEO da Disruptive Digital, em um artigo no LinkedIn.

Vale citar que a Meta foi uma das empresas que foram contra o lançamento da estrutura de privacidade da Apple em 2021. Na época, a big tech de Mark Zuckerberg alegou que o modelo prejudicaria pequenas empresas que realizavam anúncios personalizados em suas plataformas.

Com informações: TechCrunch e Maurice Rahmey
Amazon e Meta se unem para oferecer compras fáceis em redes sociais

Amazon e Meta se unem para oferecer compras fáceis em redes sociais
Fonte: Tecnoblog

Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia

Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia

YouTube é acusado de espionagem por script que impede o uso de adblocks (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O YouTube e a Meta são acusadas de utilizar scripts de espionagem. O autor das acusações, Alexander Hanff, profissional especializado em privacidade de digital, abriu uma ocorrência na polícia nacional da Irlanda. Em suas denúncias, Hanff afirma que o script usado pelo Google para impedir adblocks se enquadra como spyware, nome dado a programas de espionagem, porque monitora o dispositivo dos usuários.

Ao denunciar os casos para a Garda, polícia nacional da Irlanda (órgão similar à nossa Polícia Federal), o profissional espera que o caso vá para os tribunais. Em uma publicação no LinkedIn, Hanff explica que está abrindo as queixas para as duas empresas com base nas seções 2 e 5 da lei crimes relacionados a sistemas da informação, sancionada em 2017 na Irlanda.

O especialista também abriu uma queixa na Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, um órgão cuja função é fiscalizar o cumprimento da legislação da União Europeia (UE) no país. No entanto, em entrevista para o The Register, Hanff relata que a UE e os órgãos nacionais de proteção de dados são falhos em proteger os interesses dos usuários.

Autor de denúncias contra Meta e YouTube explica suas acusações no LinkedIn (Imagem: Reprodução/LinkedIn)

YouTube usa “espionagem” para bloquear adblocks

Não é de hoje que todo mundo sabe que as redes sociais nos espionam (por exemplo, eu só falei no WhatsApp sobre minha mudança e o YouTube começou a me jogar anúncios de lojas de móveis). Todavia, a acusação de Alexander Hanff usa o recém-lançado script para detectar o uso de uma extensão de bloqueador de anúncios.

Desde que o YouTube começou a impedir a execução de vídeos para quem usa adblock, uma parte dos usuários estão tentando novos meios de seguir sem anúncios no YouTube. O caso de Hanff é, pelo que foi apurado, o primeiro a tentar judicializar a política anti-adblock da plataforma de vídeos.

Na entrevista para o The Register, Hanff explica que o código do Google é espionagem porque é lançado sem o conhecimento e autorização do usuário em seu dispositivo, com único objetivo de monitorar o seu comportamento durante a navegação.

Script do Google responsável por bloquear adblocks é chamado de “spyware” por especialista que denunciou a empresa (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Essa justificativa também é usada na acusação contra a Meta e seu monitoramento de dados para enviar anúncios direcionados. O especialista em privacidade reforça, nas duas situações, que as empresas tem acesso ao que acontece no seu dispositivo. No caso da Meta, ele ainda afirma que desde 2018, quase um ano após a sanção da lei de crimes ligados a sistemas da informação, a empresa não tem uma base legal para justificar o processamento de dados dos usuários.

Em seu LinkedIn, Alexander Hanff, que tem mestrado no tema de cibersegurança e privacidade informou que irá prestar um depoimento em Dublin, onde fica a sede da Garda, “em um futuro próximo”.

Com informações: AndroidAuthority e The Register (1 e 2)
Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia

Adblock: YouTube é acusado de espionagem e de violar legislação europeia
Fonte: Tecnoblog

Meta sinalizará anúncios políticos gerados por IA em 2024

Meta sinalizará anúncios políticos gerados por IA em 2024

Anunciantes que não cumprirem a regra da Meta poderão ser penalizados (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta quarta-feira (8), a Meta revelou que os anunciantes do Facebook e do Instagram deverão informar quando um conteúdo foi alterado digitalmente ou por ferramentas de IA. A medida passará a valer a partir de 2024 para anúncios políticos, eleitorais ou questões sociais.

Imagens, vídeos e áudios considerados potencialmente enganosos – que mostrem uma pessoa realizando ou dizendo algo que nunca fez ou disse – deverão ser sinalizados. A regra também se aplica a materiais que retratem pessoas de forma realista (deep fakes) ou promovam eventos falsos.

Anúncios políticos serão verificados por grupos de checagem de fatos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Conforme a Meta, os anunciantes não precisam informar quando um conteúdo foi criado digitalmente ou alterados de “maneira não inconsequente ou imaterial”. Isso inclui ajuste de tamanho ou corte de imagem e correção de cores.

Ademais, a big tech afirma que alertará os usuários do Facebook e do Instagram sobre os materiais alterados digitalmente ou com ferramentas de IA. Para isso, a plataforma terá um banco de dados de anúncios.

A Meta cita que grupos parceiros de verificação de fatos analisarão os anúncios veiculados nas redes sociais. Eles terão a função de classificar os materiais que promovem desinformação e sinalizar que os conteúdos foram alterados ou excluí-los.

“Se determinarmos que um anunciante não divulga um conteúdo conforme exigido, rejeitamos o anúncio e a falha repetida na divulgação poderá resultar em penalidades”, informa o blog da empresa.

Comissão Eleitoral Federal dos EUA deve criar regra semelhante para anúncios políticos em 2024 (Imagem: Ana Marques/Tecnoblog)

Preparação da Meta para as eleições presidenciais dos EUA

De acordo com Reuters, a Meta deve proibir que grupos políticos dos Estados Unidos usem a própria ferramenta de IA generativa de criação de anúncios. A plataforma permite criar diferentes versões de conteúdos com poucos toques.

Analistas apontam que a decisão da big tech de sinalizar os materiais políticos gerados por IA é uma preparação para as eleições presidenciais dos EUA em 2024. Vários legisladores já apresentaram projetos de lei que exigem que as campanhas indiquem o uso de IA em anúncios e outras peças digitais.

A Comissão Eleitoral Federal dos EUA, órgão que fiscaliza as campanhas eleitorais, também deve criar uma regra semelhante. As eleições presidenciais estadunidenses estão previstas para acontecer no dia 5 de novembro de 2024.

Vale citar que o Brasil terá eleições municipais no próximo ano. Portanto, as regras da Meta também devem influenciar as campanhas políticas que acontecerão no território brasileiro no 2º semestre.

Com informações: Meta e The Verge
Meta sinalizará anúncios políticos gerados por IA em 2024

Meta sinalizará anúncios políticos gerados por IA em 2024
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status

WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status

Canais do WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um dos principais apps da Meta poderá ter, futuramente, novas fontes de receita. Will Cathcart, presidente do WhatsApp, disse que a empresa considera colocar propagandas nos Canais ou nos Status. Atualmente, serviços para pequenos negócios e grandes companhias são a principal fonte de receita do mensageiro.

A declaração de Cathcart foi dada em uma entrevista à Folha de S.Paulo. O executivo explicou que o WhatsApp não está preparando nem sequer discutindo propagandas na caixa de entrada — a tela Conversas do app.

Por outro lado, Cathcart diz ter feito esta distinção porque outras áreas do app poderão receber anúncio. Ele menciona duas: os Canais e os Status.

As propagandas nos Status são discutidas há anos — em 2020, já se esperava que elas seriam lançadas. Como este recurso é bem parecido com os Stories de Facebook e Instagram, não é difícil imaginar e implementar o formato. Nas outras redes, as propagandas aparecem quando o usuário pula das publicações de um contato para o seguinte.

Já os Canais são um recurso recente — eles foram liberados para todos os países em setembro de 2023. Eles funcionam como páginas públicas, que podem ser seguidas por outros usuários. O Telegram tem um recurso parecido há anos.

Cathcart diz que os donos de Canais poderiam cobrar assinaturas e torná-los exclusivos, ou ainda poderiam promover seus canais no app.

WhatsApp ganha dinheiro com recursos para empresas

Na mesma entrevista, o presidente do WhatsApp explica quais são, hoje, as duas principais formas que o app usa para ganhar dinheiro.

A primeira são serviços para pequenas empresas, como anunciar seus números no Facebook e no Instagram. Como esses negócios menores geralmente não têm sites e resolvem tudo por WhatsApp, fazer seu número ser visto é muito importante.

A segunda são os serviços para grandes empresas. O WhatsApp oferece uma API paga para integração com sistemas existentes de atendimento ao cliente. Assim, os consumidores podem falar com as empresas usando o app, e a empresa pode responder usando seu sistema de SAC atual.

Segundo Cathcart, as ferramentas de mensagens da Meta — incluindo Facebook Messenger e Instagram — geram US$ 10 bilhões por ano.

Com informações: Folha de S.Paulo, TechCrunch, The Verge
WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status

WhatsApp poderá ter propaganda nos Canais e Status
Fonte: Tecnoblog

Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas

Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas

Empresas em busca do selo de verificado do Instagram poderão pagar por ele. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira (20) o início do serviço, que tem preço fixado em US$ 22 nos Estados Unidos, o que dá R$ 106 em conversão direta. O Meta Verified para empresas por enquanto não está disponível no Brasil.

Anunciado em junho, o Meta Verified para pessoas físicas custa R$ 55 por mês (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Perfis no Facebook também poderão contratar o Meta Verified pelo preço de US$ 22. Empresas com contas nas duas plataformas ainda terão a opção de contratar o combo de Insta e Face por US$ 35 mensais, cerca de R$ 170.

Expansão do Meta Verified

O Meta Verified foi anunciado neste ano com foco nas personalidades e criadores de conteúdo presentes nas plataformas de Mark Zuckerberg. O serviço chegou ao Brasil no fim de junho por R$ 55 mensais (em cada plataforma).

A ideia do conglomerado de internet é que as pessoas possam atestar que são elas mesmas, até mesmo para evitar golpes como o da identidade falsa. Ao comunicar a expansão do serviço, Zuckerberg reforçou que os benefícios incluem proteção proativa, acesso a suporte especializado e recursos que auxiliam o negócio a ser descoberto.

Zuckerberg anunciou versão para empresas do Meta Verified (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O formato lembra bastante o X Premium (antes chamado de Twitter Blue), no qual os usuários contratam o selo de verificado e funcionalidades adicionais dentro da plataforma X (o antigo Twitter, do empresário Elon Musk).

Fase de testes e WhatsApp

A Meta informou que o Meta Verified para negócios está em fase de testes durante as próximas semanas. A empresa também publicou uma página na qual interessados podem entrar na fila de espera. O endereço atualmente não funciona para acessos provenientes do Brasil.

Marca do Bradesco seguida de selo verde de verificado

Já se sabia que o serviço de selo verificado eventualmente contemplaria negócios. Surpreendeu, no entanto, o fato de Zuckerberg também avisar que a medida valerá para contas do WhatsApp. Hoje em dia, algumas empresas de grande porte trazem o ícone de selo verde. A iniciativa requer participação num programa especial que inclui bancos, financeiras e operadoras de telefonia, entre outras companhias.

O programa atual não é tão abrangente quanto o Meta Verified, que essencialmente confere os documentos e dá o selo para quem topar pagar a assinatura mensal.
Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas

Instagram inicia venda de selo de verificado para empresas
Fonte: Tecnoblog

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

A Meta e a LG podem estar em vias de anunciar uma parceria para produzir o sucessor do Meta Quest Pro, dispositivo de realidade virtual que se conectaria ao metaverso idealizado por Mark Zuckerberg. Veículos de imprensa sul-coreanos levantaram essa lebre e ainda disseram que o aparelho deve custar US$ 2.000, um valor bem mais baixo do que os US$ 3.500 cobrados pelo Apple Vision Pro.

Meta Quest Pro foi apresentado em 2022(Imagem: Divulgação / Meta)

O atual Quest Pro chegou ao mercado por US$ 1.499 e depois caiu de preço para US$ 999. Trata-se de um dos equipamentos de realidade virtual (o famoso VR) mais completos do mercado.

Um rival para o Vision Pro?

Caso as notícias se confirmem, o império controlado por Mark Zuckerberg deve reposicionar o Quest Pro 2 como rival do Apple Vision Pro. Este último ainda não existia quando o Quest foi anunciado. Ou seja, não havia uma âncora tão elevada no mercado. Não custa lembrar que o Vision Pro foi anunciado na WWDC 2023 e chega às lojas somente no próximo ano.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A LG seria a responsável pela fabricação do aparelho. Estariam envolvidas as divisões telas (com a LG Display), de baterias (com a LG Energy) e outros componentes (com a LG Innotek).

Eu testei o Vision Pro diretamente da sede da Apple em Cupertino. Relatei num artigo publicado pelo Tecnoblog e volto a dizer aqui que se trata da melhor experiência que eu já tive com um dispositivo do tipo. Resta saber se as equipes da LG e da Meta conseguirão formular um produto igualmente interessante do ponto de vista tecnológico.

Um Quest de baixo custo

E tem mais: os americanos também podem anunciar produto Quest de baixo custo, com preço na faixa dos US$ 200. Desta vez, porém, não haveria envolvimento da LG.

Zuckerberg sonha com a concretização do metaverso desde mudou o nome da empresa (Imagem: Reprodução/Meta)

Já existiam relatos de que a Meta (antigamente chamada de Facebook) produziria um dispositivo VR com preço mais acessível, como parte da estratégia de levar o metaverso a mais pessoas. Ainda assim, o site americano The Verge ressalta que US$ 200 seria muito acessível para os padrões atuais do mercado.

O conglomerado realizará o evento Meta Connect no fim de setembro, com a proposta de mostrar como “expandir a realidade hoje e amanhã”. Quem sabe eles apresentam as novidades dos produtos Quest na ocasião?

Com informações de UploadVR e The Verge
Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro
Fonte: Tecnoblog

Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa

Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa

Você pagaria para usar o Facebook ou o Instagram sem ver propaganda? A Meta, dona das duas redes sociais, estaria considerando oferecer esta alternativa a usuários europeus, segundo o jornal The New York Times. A opção seria uma forma de se defender da fiscalização da União Europeia, que vem apertando o cerco contra as práticas de coleta de dados e privacidade da companhia.

Instagram (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As informações são de três pessoas que conhecem os planos confidenciais da empresa. Elas falaram com o NYT em condição de anonimato.

Os assinantes do Facebook e do Instagram não veriam anúncios em seus apps. Por enquanto, não se sabe quanto isso iria custar, nem quando a opção estaria disponível.

União Europeia contra Meta

A opção paga e sem anúncios seria uma forma de se defender do escrutínio da União Europeia. As três pessoas ouvidas pela reportagem dizem que isso poderia “aliviar” preocupações das autoridades, mesmo que poucas pessoas assinem.

As propagandas do Facebook e do Instagram são direcionadas com base nos dados coletados dos usuários.

Atualmente, a Meta já oferece, para quem mora em um dos países da União Europeia, a opção de desativar anúncios direcionados.

A empresa teria planos de ir além e desativar esse tipo de propaganda por padrão — o usuário ainda poderia ativar o direcionamento, de acordo com suas preferências.

No bloco, o Instagram também ganhou uma opção de exibir Reels e Stories em ordem cronológica. Atualmente, a plataforma conta com algoritmos que direcionam as publicações que podem ser mais interessantes para cada usuário.

A Meta também tomou a decisão de não lançar o Threads na Europa por enquanto. Segundo Adam Mosseri, CEO do Instagram, isso se deve a “complexidades no cumprimento de algumas leis que entrarão em vigor no ano que vem”.

Apesar de não dar nome aos bois, isso parece uma referência ao Digital Markets Act (DMA), ou Regulamento de Mercados Digitais, em português. A legislação pode proibir que o Threads reutilize dados do Instagram, como nome e localização.

Com informações: The New York Times, The Verge, Engadget
Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa

Facebook e Instagram podem ganhar versões pagas sem propaganda na Europa
Fonte: Tecnoblog