Category: Meta

A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads

A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads

Algumas agências de publicidade e empresas nos Estados Unidos estão “sedentas” para começar a anunciar no Threads, nova rede social da Meta. Por causa do bom desempenho das propagandas no Facebook e Instagram, essas companhias veem com “ótimos” olhos lançar anúncios na nova plataforma. Porém, algumas coisas precisam mudar para esse dinheiro entrar no “caixinha” da big tech.

Threads ainda não tem anúncios, mas não porque as empresas não querem anunciar (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre os pontos positivos vistos pelos anunciantes está a — relativa — grande audiência de 100 milhões de usuários, interesse de público (que pode ser efêmero) e a plataforma de ads da Meta. Sobre os dois primeiros, é preciso destacar que tudo isso não significa um público consolidado.

De sólido e “garantido”, só a ferramenta de anúncios, que unifica o gerenciamento de propagandas no Facebook e Instagram. O sistema de direcionamento de anúncios também é eficiente, sendo, ao lado do Google, uma das melhores ferramentas para a publicidade online. Assim, não haverá dificuldade em lançar as propagandas em uma nova plataforma — está tudo em casa.

As empresas querem anunciar, mas apontam mudanças necessárias

Publicitários entrevistados pelo site Big Technology são claros com seus interesses de anunciar no Threads, mas reconhecem que a rede social precisa de algumas mudanças para aumentar essa união dos “gastos com a vontade de pagar”. Uma dessas alterações é ampliar a base de usuários para fora do Instagram.

Carly London, da agência de marketing Sometimes Curly, explicou: “se nós conseguirmos usar a força desses anúncios, expandir para uma audiência mais próxima do Twitter, será grande”. Um publicitário de uma grande agência, em condição de anonimato, disse que o Threads precisa crescer fora da comunidade do Instagram. “Se for apenas a mesma coisa que o Instagram, não será interessante”, comentou.

Os criadores e influencers já estão lá, só que as agências querem um público diversificado (Imagem: Reprodução/Threads)

A colocação do “publicitário anônimo” é até interessante para a questão “vai flopar ou não?”. Uma rápida olhadinha no In.. digo, Threads para buscar insumos para essa notícia me fez parecer que eu estava no Instagram. O motivo é que eu sigo algumas contas de “memes” e elas estavam repostando no Threads o mesmo da outra rede. Texto, texto, microblogging, foi pouco.

Se for para anunciar para o público do Instagram, as empresas não precisam seguir no Threads. Seria um gasto a mais para um serviço que elas já consideram eficiente no Instagram, com o mesmo público. E os publicitários entrevistados dizem que o interesse em anunciar no Threads não é político ou algo contra Elon Musk, é justamente essa eficiência em conversão da ferramenta de ads da Meta.

Mark Zuckeberg disse que o Threads só terá ads quando bater 1 bilhão de usuários. No momento, só o “branded content” — aquelas publicações marcadas com “Parceria Paga” que se tornou comum no Instagram. Resta ver se a pressão das empresas querendo pagar anúncios muda o Zuckerberg de ideia.

Com informações: BigTechnology
A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads

A Meta diz “não”, mas publicitários estão doidinhos para pagar anúncios no Threads
Fonte: Tecnoblog

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

A Meta pode lançar a versão comercial da sua inteligência artificial, a LLaMA, em breve. A informação foi publicada pelo jornal Financial Times nesta quinta-feira (13). A LLaMA é um modelo de linguagem de IA generativa da própria Meta, liberado no início do ano para acadêmicos e pesquisadores.

Meta está perto de lançar sua tecnologia de inteligência artificial para empresas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Agora, a empresa de Mark Zuckerberg lançará uma versão comercial da IA. Com essa possível estreia, a Meta visa competir contra o ChatGPT, Bard e “Twitter”. Ontem (12) foi a vez de Elon Musk confirmar a existência da X.AI, a sua empresa do ramo de inteligência artificial.

Lançamento comercial da LLaMA é “iminente”, diz fonte

Uma fonte disse para o Financial Times que o lançamento da versão comercial da LLaMA é iminente. Essa versão será disponibilizada para empresas que desejam adaptar o modelo de linguagem (LLM), algo que a OpenAI já permite com o ChatGPT através de sua API — e que ajuda a pagar as contas.

E ao contrário do GPT-4, LLM da OpenAI, a LLaMA será um modelo de linguagem de código-aberto — pelo menos é o que afirma a Meta. Para Nick Clegg, diretor de assuntos globais da Meta, “abertura é o melhor antídoto contra os medos que permeiam inteligências artificiais”.

Modelo de linguagem grande da Meta para inteligência artificial será liberado em breve para empresas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Uma outra fonte, na condição de anonimato, disse para o Financial Times que o objetivo abrir o código da LLaMA é diminuir o domínio da OpenAI — no segmento de inteligência artificial. E vamos lá falar o óbvio: essa não é uma tarefa nada fácil.

Com empresa de IA do Elon Musk e IA do Mark Zuckerberg prestes a chegar para o público, só vem a minha mente aquela frase da Vanessa da Mata ao ver as empresas entrando na corrida de inteligência artificial: “AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI”.

Com informações:  Financial Times
Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa
Fonte: Tecnoblog

Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT

Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT

O Threads mal chegou e já passou a marca de 100 milhões de usuários. Lançado na última quarta-feira, a nova rede social da Meta atingiu o número acima em apenas 5 dias. Com isso, o Threads supera com sobras o tempo que levou para o ChatGPT passar de 100 milhões de usuários — foram 2 meses para o serviço da OpenAI.

Threads chegou e rapidamente foi batendo recordes de usuários (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Logo quando ficou óbvio que o Threads estava para chegar, começaram os grandes questionamentos:  a nova rede social dará certo ou não? No momento, ainda está bem cedo para responder. E, na verdade, o importante para a Meta é que no curto prazo o Threads tem hype — logo mais será o momento de capitalizar com anúncios.

Threads é o “primeiro lançamento” de empresa consolidada

A estreia da Threads é um momento “inovador” nas redes sociais, pois foi a primeira vez que uma grande empresa, já consolidada, lançou uma nova plataforma. Desde que chegamos na “tríade” de redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter), todos as grandes novidades foram atualizações nessas plataformas ou empresas que lançaram apps que foram esquecidos logo depois — BeReal é um exemplo.

BlueSky, Koo e Mastodon também chegaram como “substitutos do Twitter”, mas eles não são criações de uma empresa tão rica e dominante como a Meta. A grande vantagens do Threads para atingir a marca de meio Brasil em cinco dias é usar a integração com o Instagram e toda a base de usuários deste sucesso.

Threads ainda tem pontos há melhorar, mas a estrutura consolidada do Instagram ajuda na conquista do público (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

E como já falamos aqui no Tecnoblog, outro acerto foi preparar os influencers para a nova rede — goste ou não deles. Afinal, toda rede social depende de criadores de conteúdo. Quanto mais público eles trazem, melhor. Por isso que Diego Defante não teve um acesso antecipado e o Leo Santana sim.

Mesmo com a Meta sendo experiente em redes sociais, algumas melhorias precisam ser feitas para o Threads popularizar ainda mais. Por exemplo, a opção de um feed só de quem você segue e lançar (de uma vez) o acesso web — com este último, aí eu penso em começar a “threadar”.

Threads não precisa “dar certo”, precisa dar lucro

Voltando ao “vai dar certo ou não”, a verdade é que o conceito de certo ou errado é relativo. Provavelmente, a Meta vê o “dar certo” como sinônimo de “dar lucro” — seja com 100 milhões de usuários ou 1 bilhão. Se com mais de 100 milhões de contas o Threads já for atrativo para os anunciantes, pagar as contas e ainda dar lucro, ótimo (para o Zuckerberg, óbvio).

Como bem comparou a colega Taylor Hatmaker do TechCrunch, o Threads quer ser o grande shopping center, não a “praça pública” falsamente prometida por Elon Musk ao comprar o Twitter. Até porque Threads não será um espaço para incentivar notícias e política.

Com informações: TheVerge e TechCrunch
Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT

Threads ultrapassa 100 milhões de usuários e supera marca do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

O Google não vai mais usar conteúdo ou links de notícias de sites canadenses. A empresa alterou suas políticas em resposta a uma nova lei do país, que determina que empresas de tecnologia devem pagar uma taxa às companhias jornalísticas. Antes, a Meta tinha tomado a mesma atitude com Facebook e Instagram.

Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Com a medida, o Google deixará de colocar links para sites jornalísticos canadenses na busca, no Google Notícias e no Discover, que fica no aplicativo e no Chrome em dispositivos móveis. O Google News Showcase, que dá destaque às notícias locais, também deixará de funcionar no país.

A empresa se preparou para este cenário: os testes para remover links para páginas de notícias começaram em fevereiro de 2023, quando a lei ainda era discutida. A remoção será colocada em prática assim que a lei começar a valer.

Isso é só questão de tempo: o texto do Online News Act foi aprovado pelo Senado do Canadá e entrará em vigor daqui a seis meses.

Lei cria compromisso financeiro sem limites, diz Google

“A decisão sem precedentes de colocar um preço nos links (a chamada ‘taxa do link’) cria incerteza para nossos produtos e nos expõe a um compromisso financeiro sem limites, apenas por facilitar que os canadenses tenham acesso às publicações do país”, diz o post publicado pelo Google e assinado por Kent Walker, presidente de relações globais da empresa.

Segundo o executivo, o Google estava há um mais de um ano avisando que esta abordagem era uma tentativa incorreta de apoiar o jornalismo, o que poderia resultar em mudanças profundas nos produtos das empresas.

A empresa queria que a remuneração fosse apenas pelo conteúdo e não pelos links, mas os parlamentares canadenses não aceitaram a ideia.

Meta tira conteúdo jornalístico de Facebook e Instagram

Na quinta-feira passada (22), a Meta removeu todo o conteúdo jornalístico do Facebook e do Instagram, antes mesmo de a lei começar a vigorar.

Para a empresa, esse tipo de material não tem relevância financeira para os negócios. Assim, ele não mereceria uma compensação financeira.

O Canadá não é o primeiro país a instituir uma lei do tipo. A Austrália conta com uma regulação semelhante. Após ameaçar medidas parecidas, Google e Meta fecharam acordos com as empresas jornalísticas e continuaram a incluir links para notícias em seus produtos.

Com informações: The Verge, BBC
Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá

Google segue Meta e remove links de notícias para não pagar taxa no Canadá
Fonte: Tecnoblog

Google faz mistério sobre chegada do Bard ao Brasil

Google faz mistério sobre chegada do Bard ao Brasil

O Google realizou nesta semana um grande evento em São Paulo que já se tornou tradição no calendário de quem é apaixonado por tecnologia. No Google for Brasil, a empresa apresentou novidades para o mercado nacional. Só ficou faltando falar do Bard, o mais interessante lançamento em escala global dos últimos tempos. Por mais controverso que possa parecer, o sistema de inteligência artificial rival do ChatGPT desapareceu em meio a outros anúncios.

Fabio Coelho é presidente do Google no Brasil (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Todo mundo sabe que o gigante das buscas teve de se mexer diante da concorrência imposta pela OpenAI, que rapidamente conquistou interesse do público e chegou a 100 milhões de usuários no planeta. Quem está se beneficiando disso é a Microsoft com o Bing. Quando poderemos, portanto, utilizar o Bard no Brasil? Ninguém sabe. Os executivos do Google não esclareceram a dúvida durante o evento.

Impacto na indústria de notícias

O presidente do Google no Brasil, Fabio Coelho, tangenciou o assunto quando perguntado sobre o impacto da inteligência artificial generativa na indústria de notícias. Ele defendeu o diálogo com a imprensa para entender como o conteúdo jornalístico será disponibilizado na plataforma.

Aqui não custa lembrar: a busca do Google com auxílio do Bard propõe “respostas” individuais escritas pela IA com base no conteúdo catalogado da internet. São exibidos cards com a fonte da informação. Ainda assim, existe dúvida entre os publishers – os responsáveis pelo conteúdo – se os usuários vão clicar para ler a matéria completa uma vez que a IA já entrega tudo de mão beijada.

Coelho citou as parcerias que o Google mantém com 160 empresas jornalísticas no país. “Essa relação funciona a partir do entendimento de que a gente não pode criar tecnologias que prejudiquem nossos parceiros”, disse aos repórteres presentes no evento, na última terça-feira (27). O Google não fornece detalhes, por exemplo, sobre os pagamentos destinados a cada parceiro nesta área de notícias.

Demonstração do Bard em funcionamento (Imagem: Divulgação/Google)

PL de Fake News

A disponibilização de conteúdo jornalístico pode ser um dos entraves para a chegada do Bard ao Brasil. Em discussão na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2630/2020 – também chamado de PL das Fake News – prevê que as plataformas digitais sejam obrigadas a pagar para exibir conteúdo jornalístico. Caso entre em vigor, a medida deve afetar principalmente os dois grandes impérios da internet ocidental: o próprio Google e a Meta, dona de redes como Instagram e Facebook.

Talvez este seja o motivo do “sumiço” do Bard no grande evento do Google. O Google o classifica como um “experimento”, que foi revelado ao mundo em fevereiro e está em testes públicos desde março. Recentemente começou a funcionar em quase 200 países, mas não por aqui.

ChatGPT no celular (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Coelho também foi consultado sobre as alucinações em sistemas de IA generativa. O executivo defendeu uma postura cautelosa. “Acreditamos que não dá para resolver este problema, mas é possível minimizá-lo significativamente, uma vez que possuímos uma base de dados maior do que a de qualquer outra empresa”, afirmou o presidente do Google no Brasil.

“Não será perfeito, mas será muito bom.” Só faltou dizer a data. Estamos todos curiosos para brincar com a ferramenta.
Google faz mistério sobre chegada do Bard ao Brasil

Google faz mistério sobre chegada do Bard ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

A Meta anunciou que não exibirá mais conteúdo e links de jornalismo nos feeds do Facebook e do Instagram no Canadá. Nesta quinta-feira (22), o país aprovou uma lei que obriga plataformas online a pagar sites de notícias e reportagens. Em resposta, a empresa removeu este tipo de publicação de suas plataformas.

Bandeira do Canadá (Imagem: abdallahh/Wikimedia Commons)

“Confirmamos que a disponibilidade de notícias será encerrada no Facebook e no Instagram para todos os usuários no Canadá, antes do Online News Act passar a valer”, diz um comunicado da Meta.

Online News Act é o nome da legislação aprovada pelo Senado do Canadá. Faltam apenas formalidades para o texto entrar em vigo.

Enquanto a norma estava em discussão, a Meta adiantou que esse seria o caminho tomado por ela.

Em maio, Rachel Curran, chefe de políticas públicas da empresa no Canadá, disse que as notícias não têm valor econômico para a Meta. Por isso, não faria sentido uma compensação financeira.

Os testes para remover os conteúdos e links jornalísticos das plataformas começaram em 1º de junho, envolvendo uma pequena porcentagem dos usuários no Canadá.

Google diz que lei é “impraticável”

A Meta não é a única grande empresa de tecnologia afetada pela lei. A Alphabet, controladora do Google, também vai precisar adequar seu produto às novas normas.

Na quinta-feira (22), um porta-voz do Google disse que a lei é “impraticável” e que a empresa quer trabalhar com o governo urgentemente para chegar a um acordo.

A gigante das buscas argumentou que a proposta canadense era mais ampla do que as aprovadas na Austrália (onde o Google fechou um acordo com as publicações) e na Europa.

A empresa considerou que a medida colocava preço nos links para matérias que aparecem nos resultados de pesquisas e podia se aplicar a sites que não produzem notícias.

O Google propôs algumas alterações, como pagar apenas por conteúdo e não por links, e limitar os repasses apenas a sites que produzem matérias e que atendam a padrões jornalísticos. As autoridades canadenses, porém, não mudaram a proposta.

Com informações: Reuters, Ars Technica, TechCrunch
Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá

Facebook e Instagram não terão mais notícias no Canadá
Fonte: Tecnoblog

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Você já quis baixar um Reels do Instagram e precisou achar jeitinhos de realizar o procedimento? Em breve isso será bem mais fácil, pois a plataforma vai fornecer nativamente no aplicativo a opção de baixar os conteúdos em vídeo. A novidade por ora está sendo liberada para usuários nos Estados Unidos.

Tempo gasto no Instagram cresceu 24% no último trimestre (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O CEO da plataforma, Adam Mosseri, explicou que a função será oferecida somente em Reels publicados por perfis públicos. As pessoas vão encontrar essa opção no mesmo botão de compartilhar postagens com os amigos. Ainda não se sabe quando a ferramenta chega ao Brasil.

Marca d’água a la TikTok

Ao que tudo indica, os Reels baixados por terceiros terão uma marca d’água com o ícone do Instagram e nome do usuário. Seria uma maneira de identificar quem é o autor original da postagem. Dessa forma, a rede social replica um mecanismo utilizado pelo TikTok há anos. De vez em quando ainda se vê programas de TV exibindo conteúdo da plataforma com o efeito de blur na marca flutuante (que fica mudando de posição).

Mosseri informou ainda que os donos dos perfis poderão desativar o download dos vídeos curtos. Seria uma maneira de proteger a propriedade intelectual? O executivo não deu detalhes, mas é sabido que existem diversas ferramentas online para download fácil de Reels.

Exemplo de botão de Download e vídeo final com marca d’água (Imagem: Divulgação/Instagram)

Aos poucos, uma rede de entretenimento

Não é de hoje que o Instagram aposta nos vídeos como principal tipo de conteúdo. O algoritmo privilegia material audiovisual, de modo que a plataforma originalmente de fotos fez a transição para uma rede de vídeos.

Além disso, alguns especialistas em comunicação dizem que, aos poucos, o Instagram está deixando de ser uma rede social para se tornar uma rede de entretenimento. Existe uma interessante diferença entre elas: a primeira depende primordialmente das pessoas que você segue, enquanto a segunda funciona muito bem via recomendação algorítmica (basta ver o TikTok).

Adam Mosseri, do Instagram, ressalta que não será possível baixar Reels de perfis fechados (Imagem: Reprodução/Adam Mosseri)

O tempo gasto no Instagram cresceu 24% devido ao sistema de recomendação de conteúdo, conforme disse Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, na divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023.

As coisas estão animadas em Menlo Park, cidade dos Estados Unidos onde fica a sede do Instagram. Ontem a empresa anunciou o início das vendas do selo de verificado no Brasil. Custa R$ 55 mensais. O Meta Verified também vale para o Facebook.

Com informações: TechCrunch
Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil
Fonte: Tecnoblog

Instagram e WhatsApp ficam fora do ar; pane afeta apps da Meta

Instagram e WhatsApp ficam fora do ar; pane afeta apps da Meta

O Instagram e o WhatsApp passam por problemas na tarde desta sexta-feira (16). Alguns recursos estão fora do ar, segundo relatos de usuários no Brasil e no exterior. Por exemplo, o WhatsApp não envia áudio nem nenhum outro tipo de anexo. Já o Instagram não permite a postagem nem a visualização de Stories. Por ora não se sabe o motivo da falha. Todos pertencem ao conglomerado Meta.

(Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Além disso, a equipe do Tecnoblog detectou que não é possível enviar nenhum tipo de arquivo. A função de anexo dá pane tanto no aplicativo para celular quanto no WhatsApp Web e no WhatsApp Desktop, as versões do mensageiro para acessar via computador.

O problema afeta ainda o Business Suite da Meta, plataforma utilizada por empresas para agendar postagens, gerenciar publicidade online e responder mensagens dos clientes.

Envio de imagem dá erro no WhatsApp Web (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Meta Business Suite também é afetado por instabilidade (Imagem: Amanda Machado/Tecnoblog)

Em nota recebida às 17h22, a equipe de comunicação do WhatsApp declarou ao Tecnoblog estar ciente e trabalhando para normalizar a situação.

Esta sexta-feira está animada para as empresas de Mark Zuckerberg. Mais cedo, o executivo anunciou uma nova tecnologia de inteligência artificial generativa que recria a voz da pessoa em questão de segundos. O recurso por ora está fechado, em fase de testes.

Com informações: DownDetector
Instagram e WhatsApp ficam fora do ar; pane afeta apps da Meta

Instagram e WhatsApp ficam fora do ar; pane afeta apps da Meta
Fonte: Tecnoblog

Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos

Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos

A Meta anunciou o desenvolvimento de uma ferramenta de inteligência artificial capaz de gerar falas humanas. O modelo precisa ser abastecido com algumas frases gravadas pelo usuário. Depois, o Voicebox permite criar novos áudios a partir de texto escrito. O próprio Mark Zuckerberg surgiu, num clipe divulgado via Instagram, falando bom português – com direito a um “s” bastante carioca na palavra “ todos”. Tudo gerado por IA.

Em 2023, principal foco da Meta está na inteligência artificial (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De acordo com o conglomerado digital, bastam apenas 2 segundos de amostra de áudio para que o sistema consiga produzir novas falas. A ideia é realizar o text-to-speech para evitar os transtornos de eventualmente regravar todo o material de áudio.

Ainda segundo a empresa, a tecnologia permitiria que pessoas com deficiência visual ouçam as mensagens dos amigos ou que personagens não-jogáveis de games – os famosos NPCs – tenham voz. O Voicebox também poderia fornecer sons naturais para assistentes de voz.

Confira em ação no vídeo abaixo:

Edição fácil de conteúdo

Outro ponto importante diz respeito à edição de conteúdo. No exemplo, Zuckerberg está gravado um áudio quando se escuta uma buzina. A ferramenta, porém, consegue “limpar” o material. Hoje em dia existem softwares profissionais e outros amadores com função similar, então resta saber de que forma o recurso chegaria aos aplicativos da Meta.

Aliás, a empresa não fez nenhum anúncio oficial da implementação do Voicebox no Instagram, WhatsApp ou Facebook. Por enquanto, tudo leva a crer que Zuckerberg deseja apenas demonstrar os avanços que a empresa está fazendo no campo da IA generativa. Este é o principal foco do momento, junto com o desenvolvimento (de longo prazo) em tecnologias de metaverso.

Concorrência também está agindo

A Meta não está sozinha na pesquisa e desenvolvimento de IA generativa para voz. O anúncio desta sexta-feira me lembrou do Vall-E, sistema apresentado pela Microsoft em janeiro com a proposta de receber áudios curtos, da própria pessoa falando, para gerar novos arquivos.

O Vall-E requer uma amostra de apenas três segundos (imagem: divulgação/Microsoft)

Já a Apple apresentou um recurso batizado de Personal Voice na WWDC 2023, realizada na semana passada. Ele estará no iOS 17. Como parte dos esforços de acessibilidade, usuários poderão ler em voz alta um script de frases. Depois, o sistema do iPhone passará a recriar a voz sintetizada da pessoa. A tecnologia da Apple, porém, requer cerca de 15 minutos de gravação original.

Com informações: Meta, Facebook Research e 9to5 Mac
Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos

Ferramenta da Meta recria voz da pessoa em questão de segundos
Fonte: Tecnoblog

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

A União Europeia anunciou uma multa recorde para a Meta, dona do Instagram e de outras redes sociais, no valor de € 1,2 bilhão (algo em torno de R$ 6,5 bilhões em uma conversão direta). O motivo é que a empresa teria compartilhado dados de usuários europeus com os Estados Unidos através do Facebook. Essa é a maior punição financeira imposta sob a lei de privacidade da Europa.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

A Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados (IE DPA) foi a entidade que definiu a multa da empresa de Mark Zuckerberg. Ela surgiu após uma longa investigação, na qual oficiais da Europa estabeleceram que o Facebook estava cometendo violações nas regras de privacidade digital do continente.

Como resultado, além de ter que pagar a multa de € 1,2 bilhão, a Meta deverá suspender em até cinco meses a prática de transferir dados de usuários europeus para os Estados Unidos. Ademais, a companhia tem 6 meses para interromper “o processamento ilegal, incluindo armazenamento, nos EUA”.

Vale destacar que o processo envolve apenas o Facebook, ou seja, Instagram e WhatsApp não fazem parte da questão.

Segundo a Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados, a empresa estadunidense “não abordou os riscos para os direitos e liberdades fundamentais das pessoas europeias e violou o Regulamento Geral de Proteção de Dados”.

Nick Clegg, Presidente de assuntos globais do Facebook, e Jennifer Newstead, Chefe do escritório legal da Meta, afirmaram que não concordam com a sentença em uma postagem no Blog da marca:

Esta decisão é falha, injustificada e estabelece um precedente perigoso para inúmeras outras empresas que transferem dados entre a UE e os EUA. Apelaremos da sentença, incluindo a multa injustificada e desnecessária, e buscaremos a suspensão das ordens nos tribunais.

(Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Empresas já foram multadas por uso indevido de dados

A Meta não é novata em receber punições de entidades pelo mundo. Em setembro de 2021, por exemplo, o WhatsApp foi multado em € 225 milhões pela falta de transparência no uso de dados. No caso, a IE DPA definiu que o app de mensagens havia violado o conjunto de regras de privacidade da União Europeia.

Em julho do mesmo ano, a Amazon recebeu uma pena ainda maior, no valor de € 746 milhões, que a Comissão Nacional de Luxemburgo para a Proteção de Dados impôs à empresa. A penalidade envolveu uma situação similar ao do Facebook, na qual a gigante discordou fortemente da decisão.

No Brasil, há uma lei chamada LGPD, que define o que são dados sensíveis no país. Sendo assim, nenhuma companhia pode fazer uso desse tipo de informação sem o consentimento legal da pessoa. Compartilhar esses dados com outro país, por exemplo, poderia resultar em multas e outras penalidades.

Com informações: MacRumors.
Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus
Fonte: Tecnoblog