Category: Meta

Download de filmes pornográficos foi para “uso pessoal”, diz Meta

Download de filmes pornográficos foi para “uso pessoal”, diz Meta

Meta está cercada por polêmicas em relação a treinamento da IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta alega que downloads de filmes pornográficos foram para “uso pessoal” e não para treinamento de IA, com uma média de 22 downloads por ano, distribuídos por vários IPs.
Estúdios pedem US$ 359 milhões em indenização, enquanto a Meta pede arquivamento do processo, questionando a validade dos IPs como prova.
A empresa também enfrenta processos por pirataria de livros, mas alega “fair use” e afirma que não compartilhou o material baixado.

Em resposta a um processo movido por estúdios de filmes adultos, a Meta alega que os downloads de filmes pornográficos provavelmente foram feitos para “uso pessoal” e não para treinamento de inteligência artificial, como acusam as produtoras.

A gigante das mídias sociais argumenta que o número de downloads feitos foi baixo, ficando em uma média de 22 por ano. Além disso, as transferências foram espalhadas por dezenas de IPs relacionados à companhia. Por isso, os advogados defendem que a pirataria foi praticada por funcionários ou visitantes de seus escritórios.

Meta é questionada por pirataria de livros

Além da ação judicial por pirataria de conteúdo adulto, a Meta enfrenta mais polêmicas relacionadas a direitos autorais e treinamento de IA. Em outro processo, a gigante da web admitiu ter baixado livros da biblioteca pirata LibGen.

Meta admite download de material protegido por copyright (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A empresa alega uso de boa-fé (ou “fair use”, no termo em inglês) para alimentar seus sistemas, um argumento geralmente usado por indivíduos processados. Além disso, a companhia de Mark Zuckerberg argumenta que não fez seeding do material baixado — ou seja, não repassou os livros pirateados a outras pessoas por meio de torrent.

Estúdios querem indenização milionária

Voltando ao processo envolvendo filmes pornográficos, as duas empresas que moveram os processos (Strike 3 Holdings e Counterlife Media) pedem US$ 359 milhões como indenização (cerca de R$ 1,9 bilhão, em conversão direta) pelo download de 2.396 filmes por torrent.

A Meta pede o arquivamento do processo. Em sua defesa, a companhia acusa a Strike 3 de ser uma “copyright troll” — isto é, alguém que frequentemente entra com ações judiciais por infrações de direitos autorais.

Outra alegação da big tech é que endereços IP não são suficientes para provar quem infringiu as leis de copyright, uma linha de raciocínio que geralmente é apresentada em batalhas envolvendo torrent — e que já foi aceito por cortes dos Estados Unidos.

A Meta também argumenta que, se os downloads começaram em 2018, como alega a acusação, não pode se tratar de ação orquestrada para treinar modelos de geração de vídeo, um produto que começou a ser desenvolvido em 2022.

Com informações do TorrentFreak
Download de filmes pornográficos foi para “uso pessoal”, diz Meta

Download de filmes pornográficos foi para “uso pessoal”, diz Meta
Fonte: Tecnoblog

Threads ganha posts que somem em 24 horas

Threads ganha posts que somem em 24 horas

Posts temporários chegam ao Threads (imagem: reprodução/Meta)

Resumo

O Threads introduziu um novo recurso de posts temporários, que desaparecem após 24 horas.
A novidade permite interações privadas, sem a criação de novas threads.
Segundo a Meta, dona da rede social, a função visa reduzir a “pressão da permanência”, inspirando postagens mais espontâneas e casuais.

O Threads, rede social de texto da Meta, anunciou nessa segunda-feira (27/10) um recurso de posts temporários, publicações que são automaticamente arquivadas após 24 horas.

Segundo a empresa, o objetivo é permitir que os usuários compartilhem “pensamentos sem filtro” e opiniões espontâneas. Em comunicado, a companhia diz que a ideia é reduzir a “pressão” que existe sobre posts permanecerem nas redes sociais, incentivando postagens mais casuais.

A motivação segue o conceito de funções como os Stories, do Instagram — que remete ao formato original do Snapchat —, que se tornaram o foco de postagens momentâneas, enquanto o feed passou a ser usado para conteúdo mais elaborado.

Como funcionam os posts temporários?

Post temporário pode ser ativado na criação de post (imagem: reprodução/Meta)

Ativar a novidade é simples. Para criar um post temporário, o usuário só precisa selecionar o “ícone de fantasma” na tela de criação de post, antes de publicar. Uma vez ativado, tudo o que for escrito desaparecerá do feed 24 horas depois.

O que realmente diferencia a função é a privacidade. Diferente de um post comum, as respostas enviadas a um post temporário não aparecem publicamente na plataforma, mas são encaminhadas diretamente para a caixa de entrada de mensagens do usuário.

Por outro lado, a função limita as interações ao autor do post, impedindo que outras threads se criem, algo comum em redes sociais baseadas no antigo Twitter.

Da mesma forma, as curtidas e a lista de quem respondeu também são privadas, e apenas o autor do post pode ver essas interações.

Threads aposta em ferramentas de texto

Threads segue investindo em ferramentas para postagens (arte: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O lançamento dos posts temporários é mais uma das várias ferramentas que o Threads tem implementado recentemente para fortalecer a plataforma como um espaço de conversação.

A empresa destacou no comunicado o lançamento, há pouco tempo, dos anexos de texto, permitindo publicações muito mais longas, de até 10.000 caracteres, voltadas para quem deseja compartilhar pensamentos mais elaborados ou trechos de artigos sem depender de links externos.

Além disso, a plataforma também introduziu, no meio do ano, a capacidade de ocultar mídias ou trechos de texto em publicações que contenham spoilers.

A Meta afirma que continuará atualizando o Threads para “se tornar mais fácil e divertido compartilhar seus pensamentos e se conectar com os outros”.

Threads ganha posts que somem em 24 horas

Threads ganha posts que somem em 24 horas
Fonte: Tecnoblog

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta quer “mais agilidade” após CEO Mark Zuckerberg expressar preocupação (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Meta demitiu 600 funcionários da divisão de inteligência artificial em reestruturação para reduzir burocracia e aumentar eficiência.
A mudança foi motivada por preocupações de Mark Zuckerberg com o ritmo dos avanços em IA.
Apesar das demissões, a Meta segue contratando para o TBD Lab, nova divisão do laboratório, e tenta atrair mais talentos da OpenAI e do Google.

A Meta demitiu pelo menos 600 funcionários do seu recém-formado laboratório de “superinteligência artificial”. A medida faz parte de uma reestruturação interna que, segundo um memorando do diretor de IA da empresa, Alexandr Wang, visa reduzir a burocracia e aumentar a eficiência da divisão.

O anúncio foi feito internamente por Wang em comunicado aos funcionários. As informações são do portal Axios, mas foram confirmadas pela Meta ao TechCrunch. A reorganização busca criar uma operação “mais ágil” no setor.

O laboratório foi criado em junho deste ano para desenvolver uma inteligência artificial geral (AGI) e avançar na briga pelo mercado de IA, hoje dominado por outras empresas. Desde então, a Meta gastou bilhões de dólares em contratações e investimentos.

Meta está mudando sua estratégia de IA?

No memorando interno, Wang justificou a reestruturação como um movimento para otimizar processos e acelerar a tomada de decisões. “Ao reduzir o tamanho da nossa equipe, menos conversas serão necessárias para tomar uma decisão, e cada pessoa terá mais responsabilidade e mais escopo e impacto”, escreveu o executivo.

Os cortes, que afetam uma fração das milhares de funções dentro da divisão de superinteligência, atingem especificamente as unidades de pesquisa FAIR AI, equipes de IA relacionadas a produtos e a área de infraestrutura de IA.

Diretor de IA, Alexandr Wang, justifica cortes como forma de reduzir burocracia (imagem: reprodução/Dlabrot)

A Meta declarou ainda que incentiva ativamente os funcionários impactados a se candidatarem a outras vagas disponíveis internamente. “Este é um grupo talentoso de indivíduos, e precisamos de suas habilidades em outras áreas da empresa”, afirma Wang no comunicado.

A decisão está alinhada com a filosofia recente da Meta, definida pelo CEO Mark Zuckerberg como o “ano da eficiência”. Esta diretriz, implementada no último ano, resultou em rodadas anteriores de demissões em massa e uma reavaliação geral dos projetos e estrutura de custos da empresa. Na época, Zuckerberg declarou a preferência por uma organização “mais enxuta”.

A reestruturação atual, no entanto, é apresentada mais como um realinhamento estratégico. Fontes internas, conforme relatado pela Axios, indicam que Zuckerberg expressou preocupação há alguns meses sobre o ritmo dos avanços da divisão de IA. A avaliação era que os esforços existentes não estavam gerando as “melhorias de desempenho” ou os “avanços necessários” na velocidade desejada.

Essa percepção teria sido o motivo para a reorganização, que incluiu não apenas os cortes anunciados, mas também o investimento anterior de US$ 15 bilhões de dólares (cerca de R$ 81 bilhões) na Scale AI e a própria contratação de Alexandr Wang para liderar a divisão. O objetivo principal seria, portanto, focar recursos em áreas consideradas de maior potencial e remover gargalos operacionais.

Apesar dos cortes, Wang expressou confiança no futuro da divisão em seu comunicado. “Estou realmente animado com os modelos que estamos treinando, nossos planos de computação e os produtos que estamos construindo, e estou confiante em nosso caminho para construir a superinteligência”, concluiu.

Cortes ocorrem após contratações milionárias

Meta segue contratando talentos de rivais (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Embora esteja dispensando centenas de profissionais de IA, a Meta investiu agressivamente na contratação de talentos. A divisão recém-formada, conhecida internamente como TBD Lab, não foi afetada pelos cortes e, segundo fontes, continua recrutando ativamente no mercado.

Este novo laboratório tem atraído profissionais de concorrentes diretos. Recentemente, a Meta contratou Ananya Kumar, uma cientista pesquisadora vinda da OpenAI. Antes disso, Andrew Tulloch, cofundador da Thinking Machines, também se juntou à empresa para integrar o TBD Lab.

Estas contratações se somam a um esforço mais amplo da Meta durante o último ano para atrair especialistas em IA. A empresa conseguiu recrutar mais de 50 pesquisadores de concorrentes como Google e OpenAI, oferecendo pacotes salariais que, em alguns casos, atingiram valores multimilionários. Alguns, no entanto, abandonaram a Meta.
Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp testa limite para mensagens sem resposta

WhatsApp testa limite para mensagens sem resposta

Mudança não deve afetar usuário comum, diz WhatsApp (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O WhatsApp testa limites mensais para mensagens enviadas a números desconhecidos sem resposta.
A Meta confirmou que o objetivo é reduzir spam e que haverá avisos antes de atingir o limite.
A empresa também testa limites em listas de transmissão e criou um botão para sinalizar desinteresse em mensagens de marketing.

O WhatsApp trabalha para impor um limite de mensagens que pessoas e empresas podem mandar para números desconhecidos sem haver uma resposta. A empresa ainda não decidiu qual será essa quantidade e está testando diferentes tetos mensais de envios.

As informações foram obtidas pelo site TechCrunch e confirmadas pela Meta, desenvolvedora do mensageiro. A ideia é que a norma ajude a reduzir o problema de spam na plataforma. Os testes devem começar nas próximas semanas em diferentes países.

Como vai funcionar o limite de mensagens do WhatsApp?

De acordo com a publicação, se você enviar três mensagens para alguém que não tem seu contato salvo, aquelas três mensagens serão consideradas no cálculo do limite mensal. Se a pessoa em questão responder, as três mensagens deixam de contar.

Quando uma pessoa ou uma empresa estiver próxima de estourar o teto, haverá um aviso no aplicativo, indicando o número de mensagens restantes. Assim, ninguém será bloqueado sem ser advertido previamente.

A Meta diz que o usuário médio do WhatsApp não deverá ter problemas com o limite. A regra visa reprimir pessoas e empresas que praticam spam e fazem envio em massa de mensagens.

WhatsApp vem adotando medidas contra spam

Há alguns meses, o WhatsApp começou a realizar testes com outro tipo de limite de mensagens: as enviadas em listas de transmissão. A Meta está realizando esse experimento em mais de dez países. A empresa também criou um botão para sinalizar que você não está interessado nas mensagens de marketing enviadas por uma empresa.

Além disso, nas configurações de privacidade, é possível ativar uma opção que bloqueia envios de alguém que não está na sua lista de contatos após uma certa quantidade, que não está especificada no app.

Com informações do TechCrunch
WhatsApp testa limite para mensagens sem resposta

WhatsApp testa limite para mensagens sem resposta
Fonte: Tecnoblog

Instagram vai usar suas conversas com a IA para mostrar anúncios

Instagram vai usar suas conversas com a IA para mostrar anúncios

Instagram vai usar suas conversas com a IA para mostrar anúncios (imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Resumo

A partir de 16 de dezembro, interações com a Meta AI no Instagram e Facebook serão usadas para segmentação de anúncios;
Mudança afeta apenas perfis na Central de Contas da Meta; dados sensíveis não serão usados para a segmentação;
Interações com a Meta AI também serão usadas para recomendação de conteúdo ao usuário.

A partir de 16 de dezembro deste ano, as interações que você tiver com a Meta AI a partir do Instagram e Facebook servirão de base para a exibição de anúncios segmentados nesses serviços. Usuários estão sendo avisados por e-mail e notificações sobre a mudança desde o último dia 7.

Isso significa que, se você for à área de mensagens do Instagram e perguntar à Meta AI sobre exercícios físicos, poderá ver anúncios sobre tênis ou roupas de academia no decorrer dos dias seguintes, só para dar um exemplo.

Também é possível que você comece a se deparar com publicações sobre o mesmo assunto. Isso porque as suas interações com a Meta AI poderão influenciar não só os anúncios direcionados a você, como também as recomendações personalizadas de conteúdo.

Em linhas gerais, a Meta classifica a mudança como uma evolução dos parâmetros que já são usados para recomendação de conteúdo e anúncios direcionados, como curtidas e comentários em publicações.

Embora a nova abordagem possa envolver todas as plataformas da Meta, a mudança valerá apenas para os perfis que o usuário tem na Central de Contas. Se ali estiverem os seus perfis no Instagram e Facebook, mas não a sua conta no WhatsApp, por exemplo, as interações com a Meta AI por meio deste último não serão consideradas.

Se o seu perfil do WhatsApp estiver cadastrado na Central de Contas, as interações com a Meta AI a partir do serviço poderão ser usadas para segmentação de anúncios no Instagram e Facebook. Contudo, não há indicativos de que o WhatsApp em si exibirá anúncios.

Saiba como conferir, adicionar ou remover perfis na Central de Contas da Meta.

Ainda de acordo com a companhia, dados sensíveis, que envolvem religião, orientação sexual e preferências políticas, por exemplo, não serão usados para a segmentação de anúncios.

E-mail da Meta informando o uso das interações com a IA para anúncios (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

É possível impedir que as interações com a Meta AI sejam usadas para anúncios?

Até o momento, não há nenhuma configuração nativa que desative o uso da Meta AI para recomendação de conteúdo e anúncios segmentados. O que o usuário pode fazer é acessar a área Preferência de anúncios para realizar ajustes específicos, como ocultar as publicações de determinados anunciantes, mas não para impedir o uso da Meta IA para esse fim.

A quem se preocupa com a nova abordagem só resta uma opção: evitar o uso da Meta AI, tanto quanto possível.
Instagram vai usar suas conversas com a IA para mostrar anúncios

Instagram vai usar suas conversas com a IA para mostrar anúncios
Fonte: Tecnoblog

Oakley homologa óculos inteligentes esportivos no Brasil

Oakley homologa óculos inteligentes esportivos no Brasil

Meta confirma venda do Oakley Meta Vanguard no Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Oakley Meta Vanguard foi homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil.
O óculos smart possui câmera ultrawide, integração com Strava e Garmin, além de certificação IP67 contra poeira e água.
O modelo oferece até 9 horas de bateria e está em pré-venda no exterior por US$ 499, ainda sem previsão de preço no mercado nacional.

Como noticiamos anteriormente aqui no Tecnoblog, os óculos smart Oakley Meta Vanguard serão vendidos no Brasil em breve. A certificação para isso ocorreu na última quinta-feira (09/10): os dispositivos foram homologados pela Anatel e já podem ser vendidos por aqui.

Assim como outros óculos inteligentes da Meta, o modelo é fabricado pela EssilorLuxottica, empresa que detém diversas marcas de óculos e lentes, como Ray-Ban, Transitions e a própria Oakley.

Oakley Meta Vanguard foi homologado pela Anatel (imagem: Bruno Andrade/Tecnoblog)

Ao contrário dos irmãos Oakley Meta HSTN e Ray-Ban Meta, a câmera do Vanguard é ultrawide e fica no centro do óculos, logo acima do nariz. Seus recursos são focados em práticas esportivas, com integração ao Strava e dispositivos da Garmin. 

O óculos possui certificação IP67 contra poeira e água e, assim como o HSTN, possui Bluetooth 5.3 e Wi-Fi 6E. O Oakley Meta Vanguard deve ser vendido em quatro opções de cores e lentes: Prizm Black, Prizm Road, Prizm 24k e Prizm Sapphire.

Oakley Meta Vanguard grava vídeo em 122º (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Wearable da Oakley já pode ser vendido no país (imagem: Bruno Andrade/Tecnoblog)

Ele deve oferecer até 9 horas de bateria (que pode ser recarregada no estojo que acompanha o produto, oferecendo mais 36 horas de carga).

O modelo ainda não tem data de chegada e nem preço para o mercado nacional, mas está em pré-venda no exterior por US$ 499, um pouco mais caro que o Oakley Meta HSTN (que começa em US$ 399 e vai até US$ 479, se equipado com lentes Transitions). No Brasil, o Meta HSTN desembarcou por R$ 3.459.

Oakley homologa óculos inteligentes esportivos no Brasil

Oakley homologa óculos inteligentes esportivos no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Prepare-se: seu Instagram vai ficar cheio de vídeos dublados por IA

Prepare-se: seu Instagram vai ficar cheio de vídeos dublados por IA

Usuários podem ver Reels de outras línguas com dublagem em português (imagem: divulgação/Meta)

Resumo

O Instagram expandiu o novo recurso de tradução de voz por inteligência artificial no Reels, incluindo suporte ao português e hindi. A novidade, que já estava disponível para inglês e espanhol desde agosto, tem como objetivo ajudar criadores de conteúdo a alcançar uma audiência global.

A ferramenta utiliza a Meta AI para analisar o áudio original de um vídeo e gerar uma versão dublada no idioma do espectador. Durante uma demonstração do recurso em português, entretanto, nota-se que a tecnologia ainda mistura o português falado no Brasil com construções frasais mais comuns em Portugal.

Além da dublagem, a IA também oferece uma funcionalidade de sincronização labial, que ajusta sutilmente os movimentos da boca do criador para que correspondam ao áudio, tornando o resultado mais natural.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Adam Mosseri (@mosseri)

Como ocorre a tradução?

A Meta desenvolveu a tecnologia de IA para “imitar o som e o tom da voz do criador”, buscando preservar a autenticidade do conteúdo original, mesmo em outro idioma.

Ainda assim, o processo não é totalmente automático para quem posta: é necessário ativar a opção “Traduza sua voz com a Meta AI”, antes de publicar um Reel. Em seguida, o criador pode revisar as traduções geradas e aprovar as versões que deseja disponibilizar.

A empresa também informou que está trabalhando em novas funcionalidades para o recurso. Em breve, a tradução de áudio com múltiplos interlocutores, já presente nos Reels no Facebook, chegará também ao Instagram.

A plataforma também planeja lançar uma tradução para textos aplicados aos vídeos por meio de stickers.

Sim, tem como desativar

Meta permite desativação completa da ferramenta (imagem: divulgação/Meta)

Ao contrário do que ocorre no YouTube, que também oferece tradução automática e dublagem de vídeos por IA, o Instagram oferece controles fáceis para desativar a ferramenta.

Na rede do Google, muitos usuários reclamam que a tradução é ativada por padrão e que as opções para desativá-la não são claras. Já o Instagram, que também traz a tecnologia ativada por padrão, pode ter se adiantado com as críticas feitas ao concorrente.

Para desativar as traduções em todos os Reels:

Acesse o seu perfil e toque no menu (três linhas) no canto superior direito.

Vá em Configurações e atividade.

Toque em Idioma e traduções.

Para gerenciar a tradução em um Reel específico:

Enquanto assiste a um vídeo, toque no ícone de três pontos (…).

Selecione Traduções.

Neste menu, é possível desativar a tradução para aquele vídeo, escolher para qual idioma traduzir ou relatar um erro na dublagem.

A Meta afirma que o recurso está sendo liberado gradualmente para todos os usuários com contas públicas do Instagram e para criadores no Facebook com mais de mil seguidores.
Prepare-se: seu Instagram vai ficar cheio de vídeos dublados por IA

Prepare-se: seu Instagram vai ficar cheio de vídeos dublados por IA
Fonte: Tecnoblog

Itaú começa a vender os óculos Ray-Ban Meta parcelados em 18x

Itaú começa a vender os óculos Ray-Ban Meta parcelados em 18x

Ray-Ban Meta Gen 2 Wayfarer (imagem: divulgação)

Resumo

O Itaú começou a vender o Ray-Ban Meta Gen 2, com parcelamento em até 18 vezes sem juros no Itaú Shop.
O produto tem bateria de oito horas, câmera 3K, microfones integrados e assistente Meta AI com suporte em português.
A segunda geração mantém o design e oferece tradução simultânea, carregamento rápido e preço a partir de R$ 3.299.

O banco Itaú entrou na disputa pelo consumidor que deseja óculos smart. Ele começa a vender hoje (6) o Ray-Ban Meta Gen 2, versão mais recente do produto que conquistou os influenciadores e criadores de conteúdo. O modelo chega ao Itaú Shop, plataforma de vendas do banco, com parcelamento em até 18 vezes sem juros no cartão. A informação foi revelada ao Tecnoblog com exclusividade.

Além do cartão de crédito, os consumidores terão opções de pagamento via Pix com cashback ou pontos somados ao cartão.

O equipamento possui bateria com duração de até oito horas de uso, câmera de 12 megapixels que grava em resolução 3K (60 quadros por segundo) e cinco microfones integrados. A segunda geração traz carregamento rápido que promete 50% da carga em 20 minutos e recursos de captura como hyperlapse e slow motion.

Eu pude experimentá-lo durante o evento Meta Connect, realizado pelo conglomerado de Mark Zuckerberg nos Estados Unidos. O design é essencialmente o mesmo de antes, o que se torna um alento para quem enfrenta dificuldades com o Meta Oakley HSTN, que aperta demais a minha nuca.

Primeira geração do Ray-Ban Meta fez sucesso entre influenciadores (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Já o Ray-Ban Meta Gen 2 ficou confortável e ainda manteve todos os comandos da geração anterior. Dá para acionar o assistente de inteligência artificial Meta AI, que responde em português ao comando de voz “Hey Meta”. A sincronização se dá pelo app Meta AI, disponível para Android e iPhone.

A função permite que o usuário faça perguntas sobre o ambiente ao redor ou solicite informações durante atividades. Os óculos também incluem tradução simultânea para seis idiomas: português, inglês, francês, italiano, espanhol e alemão.

Os modelos disponíveis no Brasil são Wayfarer, Skyler e Headliner, com opções de lentes transparentes, solares, polarizadas e Transitions. O preço parte de R$ 3.299, valor similar ao praticado nas lojas da própria EssilorLuxottica, dona da marca Ray-Ban.

Mark Zuckerberg é CEO da Meta (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O diretor do Itaú Unibanco, Michele Vita, disse em nota que a entrada do Ray-Ban Meta Gen 2 no marketplace reforça a estratégia da instituição de oferecer lançamentos tecnológicos aos clientes.

Você pensa em pegar o dispositivo? Conte pra gente nos comentários.
Itaú começa a vender os óculos Ray-Ban Meta parcelados em 18x

Itaú começa a vender os óculos Ray-Ban Meta parcelados em 18x
Fonte: Tecnoblog

Threads ganha Comunidades para conectar usuários por interesse

Threads ganha Comunidades para conectar usuários por interesse

Recurso permite que usuários se aprofundem em discussões (imagem: divulgação/Meta)

Resumo

A Meta lançou as Comunidades no Threads para competir com o X/Twitter, conectando usuários por interesses.
Os espaços são públicos, com feeds personalizados e recursos exclusivos.
Por enquanto, apenas a Meta pode criar as comunidades, sem opção de criação direta pelos usuários.

A Meta anunciou nessa quinta-feira (02/10) o lançamento das Comunidades no Threads, uma novidade voltada para aprofundar o engajamento dos usuários e que intensifica a competição da plataforma com o X/Twitter.

A novidade está em testes com mais de 100 tópicos populares e permitirá que os 400 milhões de usuários ativos do Threads se conectem para discutir desde basquete e K-pop até livros e programas de TV.

O que são as Comunidades do Threads?

A Meta explica que as comunidades são espaços públicos e informais nos quais os usuários podem participar de conversas sobre assuntos de seu interesse.

As interações ganham uma estrutura com feeds personalizados e funcionalidades exclusivas para os membros, em continuidade à opção de compartilhar feeds customizados, que a plataforma liberou no começo do ano.

Ao ingressar em uma comunidade, o usuário passa a ter acesso a um feed dedicado àquele tópico. Essa participação é pública, ou seja, a comunidade da qual o usuário faz parte será exibida em seu perfil e fixada no menu de feeds, sinalizando seus principais interesses. Segundo a Meta, essa transparência facilita conexões baseadas em afinidades.

Cada comunidade também tem um emoji personalizado para o botão “Curtir”. Por exemplo, na comunidade “NBA Threads”, o emoji de curtida é uma bola de basquete.

Novidade libera a criação de feeds exclusivos (imagem: divulgação/Meta)

A descoberta de novas comunidades pode ser feita através da barra de pesquisa ou ao tocar em uma tag de tópico em uma postagem. Tópicos que possuem uma comunidade dedicada são identificados por um ícone de três pontos ao lado da tag. Para participar, basta selecionar a opção “Participar” no canto superior direito da página da comunidade.

A Meta também informou que mais comunidades serão adicionadas no futuro. A empresa planeja introduzir novos recursos para aprofundar a experiência. Entre as novidades previstas estão emblemas especiais para destacar os “colaboradores de destaque”, reconhecendo os membros mais engajados que ajudaram a construir conversas em torno dos tópicos mais populares.

Além disso, a companhia trabalha em melhorias nos sistemas de classificação de conteúdo. O objetivo é que os algoritmos priorizem postagens mais relevantes tanto nos feeds das comunidades quanto no feed principal “Para Você”.

Comunidades seguem modelo diferente do X/Twitter

Threads quer se consolidar como alternativa ao X (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Embora o conceito de agrupar usuários por interesses seja parecido com as comunidades do X, a versão criada pela Meta é diferente.

No X, as comunidades são, na maioria, criadas e moderadas pelos próprios usuários, em um modelo que se assemelha ao Reddit. As postagens dentro dessas comunidades são visíveis para todos, mas somente membros podem interagir.

Já no Threads, a criação das comunidades é, pelo menos no início, responsabilidade da própria Meta. A empresa está selecionando os temas com base nos interesses mais ativos na plataforma, sem, por enquanto, permitir que os usuários criem seus próprios espaços.

Outra distinção importante é que, no Threads, pessoas que não são membros de uma comunidade ainda podem participar das discussões, embora não tenham acesso aos privilégios exclusivos dos membros, como o emoji de “Curtir” personalizado.

Com informações da Meta
Threads ganha Comunidades para conectar usuários por interesse

Threads ganha Comunidades para conectar usuários por interesse
Fonte: Tecnoblog

Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso

Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso

Nova ferramenta deve ajudar a encontrar perfis mais compatíveis (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Facebook Namoro passou a contar com recursos de IA que refinam a busca por parceiros e reduzem a fadiga do deslize.
Entre as novidades estão o Meet Cute, que sugere um “par surpresa” semanal, e o Dating Assistant, que automatiza parte das interações.
As novidades chegam primeiro aos EUA e Canadá, ainda não sem previsão de chegada a outras regiões, incluindo o Brasil.

A Meta anunciou nessa segunda-feira (22/09) a chegada de novos recursos baseados em inteligência artificial em seu serviço de relacionamentos, o Facebook Namoro. As ferramentas foram desenvolvidas para evitar a “fadiga do deslize” — um tipo de esgotamento gerado pela navegação contínua e muitas vezes frustrada por perfis em apps de relacionamento.

Segundo a empresa, as novidades chegam primeiro para usuários nos Estados Unidos e Canadá para atender a uma demanda entre o público mais jovem (entre 18 e 29 anos), e serão implementadas de forma gradual. Ainda não há informações de quando serão disponibilizadas em outras regiões, incluindo o Brasil.

Assistente de IA para refinar a busca

A ideia é facilitar a formação de conexões (matches) com o Dating Assistant, um novo assistente de bate-papo integrado à aba “Correspondências” do serviço, reduzindo a dependência do modelo de deslizar perfis para a direita ou esquerda.

A ferramenta utiliza IA generativa para oferecer ajuda personalizada aos usuários. Seu diferencial é a capacidade de processar comandos em linguagem natural, permitindo buscas que vão além dos filtros tradicionais como altura, idade ou nível de escolaridade.

Interface do novo assistente de IA do Facebook Namoro (imagem: divulgação/Meta)

Conforme detalhado pela Meta, um usuário pode, por exemplo, inserir um comando como “Encontre uma garota do Brooklyn na área de tecnologia”. A partir dessa instrução, a IA refina a busca e apresenta perfis que se alinham a critérios mais específicos e subjetivos. Além de otimizar a procura por parceiros, o assistente também pode sugerir ideias para encontros ou oferecer dicas para aprimorar o perfil do próprio usuário.

A segunda novidade é o Meet Cute, funcionalidade que mostra automaticamente ao usuário um “par surpresa” por semana. A seleção é feita com base em um algoritmo de correspondência personalizado, que analisa as informações e preferências de cada perfil.

Ao receber a sugestão, o usuário tem a opção de iniciar uma conversa com a pessoa indicada ou dispensar a combinação. A Meta descreve a ferramenta como “ideal para quem está cansado de deslizar e procura uma maneira nova e fácil de expandir seu grupo de candidatos a encontros”. Os usuários que não desejarem participar poderão desativar o recurso a qualquer momento nas configurações.

Contexto de reformulação

Ferramentas visam engajar principalmente os jovens (imagem: divulgação/Meta)

A aposta em IA para aprimorar o serviço de namoro se insere no movimento do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, para tornar o Facebook mais “culturalmente influente”, conforme aponta o site The Verge. A estratégia inclui outras iniciativas, como o incentivo à produção de vídeos na plataforma e a intensificação do combate a spam.

A ideia de encontros “às cegas”, porém, não é nova, e remete a funções como o Crazy Blind Date, lançado pelo OkCupid ainda em 2013. O app de namoro pertence ao Match Group, empresa dona do Tinder.

Os principais concorrentes do Facebook Namoro também já implementaram IA. O próprio Tinder, líder do segmento, utiliza IA para selecionar as melhores fotos para o perfil do usuário e oferece uma seção de Top Picks, que cria uma lista de perfis com alta compatibilidade para reduzir o esforço de busca.

O Bumble, por sua vez, emprega IA há anos em ferramentas de segurança, como a que detecta imagens indesejadas, e mais recentemente passou a oferecer recursos que ajudam a redigir o perfil e a iniciar conversas.
Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso

Cansou dos apps de namoro? Facebook ganha IA para te ajudar nisso
Fonte: Tecnoblog