Category: MediaTek

MediaTek lança chip Dimensity 9400, que pode chegar aos tablets Samsung

MediaTek lança chip Dimensity 9400, que pode chegar aos tablets Samsung

Dimensity 9400 é novo SoC topo de linha da MediaTek e estreará nos celulares neste trimestre (Imagem: Divulgação/MediaTek)

A MediaTek anunciou nesta quarta-feira (9) o Dimensity 9400, seu novo processador topo de linha e com fabricação de 3 nm. O SoC tem a configuração de oito núcleos e todos eles são de alta performance (conceito chamado de All Big Core). O MediaTek Dimensity 9400 pode equipar o Galaxy Tab S11 e, segundo um rumor recente, parte dos Galaxy S25.

Obviamente, o processador tem recursos voltados para inteligência artificial. A MediaTek afirma que o Dimensity 9400 atua rapidamente nas tarefas de IA generativa. A empresa ainda aponta que o novo SoC gasta 35% menos de energia do que o antecessor Dimensity 9300.

O que tem no MediaTek Dimensity 9400?

Oppo deve estrear celular equipado com o Dimensity 9400 no fim do mês (Imagem: Divulgação/Oppo)

Se você tem familiaridade com tecnologia, sabe que os chips de celulares costumam usar combinações de núcleos de desempenho (maior gasto energético) e de eficiência (menor consumo, mas levemente menos rápido). O Dimensity 9400 segue seu antecessor e possui oito núcleos de desempenho.

O núcleo principal é um Arm Cortex-X925 de 3,62 GHz, acompanhando de três Cortex-X4 e quatro Cortex A720. A dificuldade dessa combinação é controlar o consumo de energia, evitando que a bateria acabe rápido. Porém, a MediaTek afirma que o Dimensity 9400 é 40% mais eficiente que o antecessor.

Para vermos isso na prática teremos que esperar um pouco. Ainda não há celulares anunciados com o Dimensity 9400. Esses primeiros modelos chegarão já na próxima semana (caso do Vivo X200) e devem estrear em celulares chineses, que costumam ser os principais clientes dos SoCs premium da MediaTek.

A GPU do Dimensity 9400 é a Immortalis-G925. Ela possui 12 núcleos e suporte para raytracing. A MediaTek diz que esse recurso está 40% mais rápido no novo processador.

Samsung pode usar chip Dimensity 9400 no futuro

Galaxy Tab S10 Ultra utiliza processador topo de linha da MediaTek (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Existe a possibilidade de a Samsung utilizar o Dimensity 9400 (ou a futura versão 9400+) na próxima geração do Galaxy Tab S. Os modelos atuais, Galaxy Tab S10+ e Tab S10 Ultra, são equipados com o Dimensity 9300+. A sul-coreana pode manter a MediaTek como fornecedora para 2025.

Um rumor recente especulou que o Dimensity 9400 também pode ser usado em parte da linha Galaxy S25. Contudo, essa informação ainda é fraca. Ela foi baseada em um texto no site do Google DeepMind, informando que a tecnologia AlphaChip é usada “nos Dimensity 5G usados nos celulares da Samsung”.

O Google respondeu que era um erro e apagou a menção, enquanto a MediaTek não comentou o caso (silêncio esperado). Existe a possibilidade de que os autores tenham confundido os celulares com os tablets — mas claro, alguém vazar coisas da Samsung por erro não é novidade.
MediaTek lança chip Dimensity 9400, que pode chegar aos tablets Samsung

MediaTek lança chip Dimensity 9400, que pode chegar aos tablets Samsung
Fonte: Tecnoblog

Aumento no custo do Snapdragon 8 Gen 4 pode impactar preços dos celulares

Aumento no custo do Snapdragon 8 Gen 4 pode impactar preços dos celulares

Leaker publicou que próximo SoC premium da Qualcomm tem um custo 20% mais caro que o antecessor (ilustração: Vítor Pádua/Tecnoblog)

O próximo processador topo de linha da Qualcomm pode chegar custando 20% a mais que o Snapdragon 8 Gen 3, deixando os próximos celulares premium mais caros. Segundo o renomado leaker Digital Chat Station (DCS), a quarta geração do Snapdragon 8 tem um custo de US$ 190 (R$ 1.032) por unidade. O motivo do aumento do preço é o processo de fabricação de 3 nm da TSMC, que é mais caro que tecnologias anteriores.

Contudo, DCS destaca que esse preço do Snapdragon 8 Gen 4 (que pode se chamar Snapdragon 8 Elite) é o valor aproximado. DCS é reconhecido por previsões certeiras na indústria mobile. O volume de produção e outras negociações da Qualcomm com a TSMC pode reduzir o custo final dos seus processadores. Porém, o cenário não é promissor.

Expectativa de aumento de preço de SoC mobiles

Além do Snapdragon 8 Gen 4/Elite, o MediaTek Dimensity 9400 também deve ficar mais caro pelo mesmo motivo — DCS aponta um preço de US$ 155, ou R$ 838. Consequentemente, a próxima geração de celulares topo de linha deve ficar mais cara: seja um smartphone equipado com SoC da Qualcomm ou da MediaTek.

Sucessor do Snapdragon 8 Gen 3 pode chegar até 20% mais caro e impactar o preço de próxima geração de celulares topo de linha(Imagem: Divulgação/Qualcomm)

No ano passado, durante o Snapdragon Summit, a própria Qualcomm comentou que a próxima geração dos seus processadores topo de linha ficaria mais cara. O analista de mercado Ming Chi-Kuo já havia publicado um artigo no início do ano corroborando a informação do Digital Chat Station.

Em agosto, um executivo da Xiaomi publicou no Weibo que os custos dos fornecedores estavam aumentando. O profissional perguntou se os consumidores prefeririam um downgrade na próxima geração para manter o preço ou melhorias — ainda que com valor mais alto.

A Xiaomi deve lançar os seus celulares topo de linha Xiaomi 15 em outubro. Apesar das diferenças entre as fabricantes, um possível aumento do preço dessa geração (que usará o processador Snapdragon 8 Gen 4) pode dar uma prévia do que veremos com o Galaxy S25.

Com informações: Android Authority
Aumento no custo do Snapdragon 8 Gen 4 pode impactar preços dos celulares

Aumento no custo do Snapdragon 8 Gen 4 pode impactar preços dos celulares
Fonte: Tecnoblog

Samsung anuncia Galaxy Tab S10 Ultra e Tab S10+ com chip MediaTek 9300+

Samsung anuncia Galaxy Tab S10 Ultra e Tab S10+ com chip MediaTek 9300+

Galaxy Tab S10 Ultra (imagem: divulgação/Samsung)

A Samsung fez o anúncio oficial dos tablets Galaxy Tab S10 Ultra e Galaxy Tab S10+. Ambos trazem tela Dynamic AMOLED 2X, chip MediaTek Dimensity 9300+ e recursos para inteligência artificial (IA). Mas a versão Ultra é um pouco mais sofisticada em alguns aspectos, além de ser maior.

De acordo com a companhia, o Dimensity 9300+ faz o Galaxy Tab S10 Ultra ter ganhos de desempenho de 18% na CPU, 28% em gráficos e de 14% na NPU em relação ao tablet sucessor, o Galaxy Tab S9 Ultra. Esses ganhos tornam a nova versão ainda mais capacitada para tarefas de IA, sinaliza a marca.

Esse aspecto foi levado tão a sério (ou está tão na moda) que os teclados acopláveis Book Cover, que transformam os novos tablets em notebook, agora contam com um botão físico Galaxy AI para ativação rápida da assistente de inteligência artificial.

Samsung Galaxy Tab S10 Ultra

O Galaxy Tab S10 Ultra se destaca por trazer uma tela Dynamic AMOLED 2X de 14,6 polegadas. Aqui, a resolução é de 2960×1848 pixels.

Além disso, o modelo tem duas câmeras na traseira, de 13 + 8 megapixels, e duas câmeras na frente, de 12 + 12 megapixels.

O modelo também é o único que conta com uma variação que traz 16 GB de RAM mais 1 TB de armazenamento. As outras combinações possíveis são de 12 GB + 512 GB, e de 12 GB + 256 GB.

Por ser fisicamente maior, o Galaxy Tab S10 Ultra conta ainda com uma bateria mais generosa, de 11.200 mAh, com suporte a recarga rápida de 45 W.

Galaxy Tab S10 Ultra (imagem: divulgação/Samsung)

Samsung Galaxy Tab S10+

O Galaxy Tab S10+ mantém a tela Dynamic AMOLED 2X, mas em um painel de 12,4 polegadas com 2800×1752 pixels de resolução.

Na traseira, o conjunto de câmeras é o mesmo do modelo Ultra. Já a frente abriga somente uma câmera de 12 megapixels e lente grande angular (ultrawide).

O modelo conta ainda com 12 GB de RAM. Aqui, não existe opção com 16 GB de memória. Já o armazenamento interno pode ser de 256 GB ou 512 GB.

A bateria é um pouco menor em relação à versão Ultra, mas ainda parece ser adequada para um tablet: são 10,090 mAh, também com recarga de 45 W.

Galaxy Tab S10+ (imagem: divulgação/Samsung)

Disponibilidade e preços

A Samsung fez apenas o anúncio global dos tablets Galaxy Tab S10 Ultra e Galaxy Tab S10+. Segundo a companhia, ambos serão lançados oficialmente em “mercados selecionados” em 3 de outubro de 2024.

Nos Estados Unidos, os preços iniciais são estes:

Galaxy Tab S10 Ultra: US$ 1.199,99 (R$ 6.525)

Galaxy Tab S10+: US$ 999,99 (R$ 5.440)

Ambos os tablets são acompanhados da caneta S Pen.

A marca ainda não informou se a primeira leva de lançamentos incluirá o Brasil.

Ficha técnica da linha Galaxy Tab S10

 Tab S10 UltraGalaxy Tab S10+TelaDynamic AMOLED 2X, 14,6 polegadas, 2960×1848 pixels, 120 Hz, antirreflexoDynamic AMOLED 2X, 12,4 polegadas, 2800×1752 pixels, 120 Hz, antirreflexoChipMediaTek Dimensity 9300+MediaTek Dimensity 9300+RAM12 GB, 16 GB12 GBArmazenamento256 GB, 512 GB, 1 TB256 GB, 512 GBCâmeras traseirasPrincipal de 13 MP, ultrawide de 8 MPPrincipal de 13 MP, ultrawide de 8 MPCâmeras frontaisPrincipal de 12 MP, ultrawide de 12 MPUltrawide de 12 MPBateria11.200 mAh, 45 W10.090 mAh, 45 WConectividade5G (Sub-6), Wi-Fi 7, Wi-Fi Direct, Bluetooth 5.3, USB-C5G (Sub-6/mmW), Wi-Fi 6E, Wi-Fi Direct, Bluetooth 5.3, USB-COutros4 alto-falantes, IP68, sensor de digitais na tela, corpo de alumínio, cores Moonstone Gray e Platinum Silver4 alto-falantes, IP68, sensor de digitais na tela, corpo de alumínio, cores Moonstone Gray e Platinum SilverSistema operacionalAndroid 14Android 14Dimensões208,6 X 326,4 X 5,4 mm185,4 X 285,4 X 5,6 mmPeso718 g (Wi-Fi), 723 g (5G)571g (Wi-Fi), 576g (5G)
Samsung anuncia Galaxy Tab S10 Ultra e Tab S10+ com chip MediaTek 9300+

Samsung anuncia Galaxy Tab S10 Ultra e Tab S10+ com chip MediaTek 9300+
Fonte: Tecnoblog

Motorola: veja as supostas imagens do Moto Razr 50 e Razr 50 Ultra

Motorola: veja as supostas imagens do Moto Razr 50 e Razr 50 Ultra

Supostas imagens promocionais do Moto Razr 50 e Razr 50 Ultra são publicadas (Imagem: Reprodução/Evan Blass)

As supostas imagens oficiais do Moto Razr 50 e Moto Razr 50 Ultra, próximos dobráveis da Motorola, foram divulgadas na internet. O jornalista Evan Blass, um dos principais leakers do segmento tech, publicou as renderizações promocionais dos smartphones no X/Twitter. As artes revelam que o Moto Razr 50 Ultra terá tela em toda a parte superior traseira.

O Razr 40 Ultra conta com uma pequena parte plástica na sua tampa — parte superior da traseira, que conta com as câmeras. Agora, pelo que vemos nas renderizações, a Motorola optou por uma tela de 4 polegadas na tampa do Razr 50 Ultra. Essa opção de design deve ser adotada pela Samsung no Galaxy Z Flip 6, concorrente do dobrável da Motorola.

A versão base do Razr 50 deve ganhar uma tela de 3,63 polegadas, ocupando quase toda a tampa. No Razr 40, a Motorola usou um display de 1,5 polegadas, usado para passar notificações quando o celular estivesse fechado. Caso esse visual se confirme, o Razr 50 passa a competir com o Galaxy Z Flip 6, já que é um modelo mais barato e ofertando uma opção similar de tela traseira.

Possíveis especificações do Moto Razr 50 e 50 Ultra

Moto Razr 50 Ultra terá tela ocupando toda a traseira e contornando a câmera (Imagem: Reprodução/Evan Blass)

Rumores sugerem que o Moto Razr 50 e 50 Ultra terão uma tela interna de 6,9 polegadas, com painel POLED. A taxa de atualização no modelo mais premium será de 165 Hz, enquanto a versão base terá 120 Hz.

Na parte dos processadores, é esperado que o Razr 50 Ultra utilize o Snapdragon 8s Gen 3, uma versão simplificada do SD 8 Gen 3, voltada para celulares “semi-premiums”. Já o Razr 50 sem sobrenome pode utilizar um MediaTek Dimensity 7300X. Os dois celulares sairão de fábrica com o Android 14.

O Razr 50 Ultra deve ser equipado com duas câmeras de 50 MP na traseira e uma lente de 32 MP para selfies. O Razr 50 base pode chegar com um sensor de 50 MP e outro de 13 MP na traseira. A lente frontal também tem 13 MP.

Sobre o lançamento, é especulado que a Motorola apresente os novos dobráveis Moto Razr até o mês de julho — como fez no ano passado. A estratégia da marca é apresentar o celular antes do anúncio do Galaxy Z Flip 6, que é esperado para o mês de julho.

Relembre o lançamento do Galaxy Z Flip 5

Com informações: Gizmochina e Evan Blass (1 e 2)
Motorola: veja as supostas imagens do Moto Razr 50 e Razr 50 Ultra

Motorola: veja as supostas imagens do Moto Razr 50 e Razr 50 Ultra
Fonte: Tecnoblog

Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android

Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android

Google remove suporte para arquitetura RISC-V dias depois de fazer o upload de códigos de compatibilidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google está removendo o suporte para a arquitetura de chips RISC-V do Android Common Kernel (ACK), seu fork do Linux. A exclusão das linhas de código voltadas à RISC-V acontecerá em um próxima atualização do ACK — e dias depois de subir diversas linhas para a compatibilidade dessa tecnologia. Isso não significa que o Google encerrará de vez os planos de ter suporte para a arquitetura open-source.

Em nota enviada ao site Android Authority, o Google explicou a decisão de remover os códigos para RISC-V do kernel Android. A big tech disse que, por não ser capaz de entregar uma solução única para todos os usuários do Android, preferiu exclui-los. A nota contrasta com a descrição do update, subida por um engenheiro sênior da divisão Android, que diz que o suporte para riscv64 foi “descontinuado”.

De qualquer modo, a resposta do Google para o Android Authority não fala sobre retomar esse suporte em atualizações futuras, muito menos se a empresa está esperando uma lançar uma solução melhorada para a arquitetura RISC-V. A certeza é que a big tech tem um grande trabalho pela frente até desenvolver o suporte adequado a essa arquitetura.

RISC-V é uma arquitetura open-source e alternativa à arquitetura Arm, usada sob licenciamento por Apple, MediaTek e Qualcomm (Imagem: Tommy L / Unsplash)

Recentemente, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos enviou uma carta ao parlamento americano envolvendo o uso da RISC-V. O Departamento está avaliando os riscos à segurança do país caso a China se aprimore no desenvolvimento de tecnologias com a arquitetura de código aberto.

Google, você tinha prometido!

Em janeiro de 2023, eu escrevi aqui no Tecnoblog uma notícia sobre o Google prometendo maior suporte e compatibilidade da arquitetura RISC-V no dispositivos Android. A declaração foi dada por Lars Bergstrom, diretor de engenharia do sistema operacional do Google.

Bergstrom não falou nenhum prazo de quando esse suporte chegaria ao seu ápice. No entanto, prometeu que a arquitetura RISC-V receberia a mesma atenção que a ARMv8, popularmente usada em smartphones.

Por ser uma arquitetura open-source, a RISC-V (lê-se risk five) o custo do desenvolvimento de chips é mais barato, já que não dependem de licenciamento. Assim como o seu concorrente Arm, a RISC-V é versátil, podendo ser usada em smartphones até super PCs. Porém, com suporte Android, ela passaria a competir com força nos segmentos de celulares, vestíveis e tablets — dominado pela Arm.

Com informações: Android Authority e UOL
Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android

Google removerá códigos de suporte aos chips RISC-V no Android
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Redmi Note 13 Pro 5G, novo lançamento da Xiaomi, nas cores preto e lilás (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Resumo

Lançamento: A linha Redmi Note 13 da Xiaomi foi lançada no Brasil com preços variando entre R$ 1.999 e R$ 3.299. Eles terão sistema HyperOS no lugar da MIUI.
Câmeras: As versões 13 e 13 5G tiram fotos de 108 MP, enquanto o Pro faz registros de até 200 MP. Eles trazem recursos avançados de captura e edição de imagens.
Versão Pro: O Redmi Note 13 Pro 5G se sobressai pela bateria de 5.100 mAh com recarga ultra-rápida. Ele alcança 100% em 46 minutos.
Ficha técnica: Todos os celulares da linha Redmi Note 13 chegam com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, além de tela de 6,67 polegadas.
Chipset: Existem diferenças significativas em termos de processador. Tanto Qualcomm quanto MediaTek fornecem chips para os modelos.

Direto de Bogotá (Colômbia) – Os celulares da linha Redmi Note 13 chegam ao Brasil a partir desta quarta-feira (31) por preços entre R$ 1.999 e R$ 3.299. Pela primeira vez, a gigante chinesa Xiaomi lança produtos no país que receberão o novo sistema HyperOS, que substitui a antiga e já conhecida MIUI.

Na ficha técnica, os smartphones se destacam pelas câmeras principais de 108 MP nas versões Redmi Note 13 e Redmi Note 13 5G. Já o Redmi Note 13 Pro 5G conta com sensor de 200 MP. O anúncio global dos novos celulares da Xiaomi aconteceu em evento realizado em Bogotá, na Colômbia.

Vale lembrar que o Redmi Note 13 mais barato não traz a tecnologia 5G. Isso ocorre num momento em que grandes marcas, como Samsung e Motorola, incluem a internet móvel de quinta geração até mesmo em smartphones da categoria básica.

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Foco nas câmeras

Principais destaques dos novos modelos, a série Redmi Note entrega dois conjuntos diferentes de câmeras com promessas de fotos em alta qualidade. Para as versões Note 13 e Note 13 5G, uma câmera tripla de 108 MP + 8 MP e 2 MP.  Já no Note 13 Pro 5G, o sensor principal é de 200 MP,  com ultra wide de 8 MP e macro de 2 MP. A câmera para selfies é a mesma em todos os aparelhos, com 16 MP. 

Câmeras do modelo Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Há modo Noturno, Retrato e Documentos entre as opções do aplicativo nativo de câmera. Na edição, é possível utilizar desde recursos simples até opções nativas de inteligência artificial como apagador de objetos, pessoas e sombras, desfoque e embelezador. Há ainda opções para reconhecer texto em imagens. 

Modo noturno da câmera do Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Carregamento rápido

Outro diferencial prometido pela Xiaomi com a nova linha é a bateria avançada, principalmente no Redmi Note 13 Pro 5G. Segundo a fabricante chinesa, o smartphone com 5.100 mAh é capaz de alcançar 100% da carga em apenas 46 minutos, ou 50% em 16 minutos, desde que seja usado o carregador de 67W que acompanha o celular na caixa. 

Os modelos de Redmi Note 13 mais simples trazem bateria de 5.000 mAh e carregamento rápido de 33W. Para comparação, o iPhone 15 Pro Max recebe somente 25W do carregador.

Os novos Redmi Note 13 trazem bateria avançada (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Adeus MIUI, olá HyperOS

Aos amantes da Xiaomi que já estão acostumados com a interface MIUI, vale lembrar que ela foi encerrada e substituída pelo HyperOS. A Xiaomi explicou que o Redmi Note 13 ainda terá a MIUI em seu lançamento, mas a atualização irá ocorrer aos poucos. Ela depende do modelo e do lote do aparelho.

Redmi Note 13 ainda será lançado com MIUI; atualização para HyperOS irá acontecer aos poucos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Apresentado em outubro de 2023, o sistema operacional promete uma melhor integração entre smartphones e dispositivos da Internet das Coisas, ou seja, produtos para casas inteligentes. 

Promessa de velocidade 

Apesar de terem uma série de semelhanças, os três modelos chegam ao Brasil com diferenças nos processadores. Rodando 4G, o Redmi Note 13 mais básico roda o Snapdragon 685. Já o Note 13 5G conta com o MediaTek Dimensity 6080 para mais velocidade. Para o Note 13 Pro 5G o equipamento escolhido pela Xiaomi foi o Snapdragon 7S Gen 2.

256 GB para todos

Todos os modelos de Redmi Note 13 desembarcam no Brasil com memória RAM de 8 GB e armazenamento de 256 GB. Uma versão de 12 GB de RAM e 512 GB para o Note 13 Pro 5G também é esperada no país, mas ainda não há uma data definida para a disponibilidade.

Nova linha da Xiaomi oferece armazenamento de 256GB em todos os modelos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

E o IP68?

Na categoria resistência, a linha Redmi Note 13 que chega ao Brasil vem equipada somente com classificação IP54, que protege contra respingos e poeira. O sonhado IP68, que oferece resistência em caso de imersão do celular na água, ficou apenas para o modelo Redmi Note 13 Pro Plus, que não deve ser vendido oficialmente no país.

Para o caso de quedas e arranhões, o Note 13 conta com Corning Gorilla Glass 3, enquanto o Note 13 5G e Note 13 Pro 5G são fabricados com Corning Gorilla Glass Victus, uma tecnologia mais avançada.

Design do novo Redmi Note 13 Pro 5G (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Preços e cores do Redmi Note 13 no Brasil

A Xiaomi Brasil divulgou os seguintes preços oficiais para os aparelhos no mercado doméstico:

Redmi Note 13: R$ 1.999 (preto, verde e azul)

Redmi Note 13 5G: R$ 2.499 (preto, verde e branco)

Redmi Note 13 Pro 5G: R$ 3.299 (preto, verde e roxo)

Confira a ficha técnica do Redmi Note 13

Redmi Note 13Redmi Note 13 5GRedmi Note 13 Pro 5GTela6,67 polegadasFull HDAMOLED6,67 polegadasFull HDAMOLED6,67 polegadasCrystalRes 1.5kAMOLEDCâmera traseira108 MP + 8 MP + 2 MP108 MP + 8 MP + 2 MP200 MP + 8 MP + 2 MPCâmera frontal16 MP16 MP16 MPProcessadorQualcomm Snapdragon 685MediaTek Dimensity 6080Qualcomm Snapdragon 7S Gen 2DimensõesAltura: 162,24 mmLargura: 75,55 mmEspessura: 7,97 mmPeso: 188,5gAltura: 161,11 mmLargura: 74,95 mmEspessura: 7,6 mmPeso: 174,5gAltura: 161,15 mmLargura: 74,24 mmEspessura: 7,98 mmPeso: 187gCoresMidnight Black (preto)Mint Green (verde)Ice Blue (azul)Graphite Black (preto)Arctic White (branco)Ocean Teal (verde)Midnight Black (preto)Ocean Teal (verde)Aurora Purple (roxo)Compilação feita pelo Tecnoblog com dados da Xiaomi

Especificações em comum dos três modelos

Sensor de impressão digital na tela 

Classificação IP54 contra respingos e poeira

Alto-falantes compatíveis com Dolby Atmos

Conector para fone de ouvido de 3,5 mm

Wi-Fi 6, infravermelho e NFC multifuncional

Carregador USB x USB-C na caixa

Isabela Giantomaso viajou à Colômbia a convite da Xiaomi
Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços

Xiaomi lança Redmi Note 13 no Brasil; saiba os preços
Fonte: Tecnoblog

Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares

Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares

Helio e Dimensity são linhas de processadores do tipo System-on-a-Chip (SoC) desenvolvidas pela MediaTek. Essas unidades equipam principalmente celulares Android, mas também aparecem em tablets e outros dispositivos portáteis.

Moto G50 com MediaTek Dimensity 700 (imagem: Darlan Helder/Vitor Pádua /Tecnoblog)

Os chips Helio e Dimensity são baseados em arquitetura Arm e reúnem uma série de processadores dentro do mesmo chip de silício, como CPU, GPU e APU. Entenda, a seguir, as especificações da linha de SoCs da MediaTek.

ÍndicePara que servem os processadores Helio e Dimensity?Qual é a diferença entre Helio e Dimensity?Quais são os componentes de um SoC da MediaTek?Quais são os modelos de chips MediaTek Helio?Helio GHelio PHelio AHelio XQuais são os modelos de processadores MediaTek Dimensity?Dimensity 9000 (Flagship 5G)Dimensity 8000 (Premium 5G)Dimensity 7000Dimensity 6000Dimensity 1000Dimensity 700, 800 e 900Dimensity 5G Open ResourceQuais produtos têm SoC da MediaTek?Quem fabrica os chips da MediaTek?Qual é a diferença entre Helio, Dimensity e Snapdragon?Qual é a diferença entre MediaTek e Qualcomm?Qual é a diferença entre MediaTek e Exynos?

Para que servem os processadores Helio e Dimensity?

Os processadores Helio e Dimensity são desenvolvidos pela MediaTek para executar todas as tarefas que celulares, tablets e outros dispositivos móveis devem realizar.

Cada SoC dessas linhas tem dimensões muito pequenas, característica que as tornam apropriadas para dispositivos compactos. Além disso, os chips são baseados em uma arquitetura Arm que oferece desempenho geral e controle de temperatura adequados para smartphones e eletrônicos portáteis.

Qual é a diferença entre Helio e Dimensity?

Helio e Dimensity são as duas principais marcas de SoCs da MediaTek e se diferenciam em características como desempenho gráfico e capacidade de processamento geral:

Helio: introduzida em 2014, é composta por processadores com até dez núcleos de CPU. Tem modelos para smartphones de entrada, intermediários e de alto desempenho;

Dimensity: criada em 2020, é formada por SoCs com até oito núcleos de CPU e 5G. É direcionada a celulares e tablets de médio ou alto desempenho. Os modelos mais avançados são capazes de executar games exigentes com desenvoltura.

Chip Helio P90 (imagem: divulgação/MediaTek)

Quais são os componentes de um SoC da MediaTek?

Os SoCs (System-on-a-Chip) da MediaTek são equipados com componentes como:

CPU: os núcleos de CPU processam dados e instruções que correspondem a softwares em execução. Os modelos da MediaTek costumam ter oito núcleos de arquitetura Arm, sendo que alguns modelos chegam a ter dez;

GPU: executa tarefas gráficas, como renderização de cenas de jogos ou reprodução de vídeo. Em geral, as GPUs presentes em chips da MediaTek pertencem às linhas Arm Mali e Imagination PowerVR;

APU (AI Processing Unit): chamada de NeuroPilot na linha Helio, foca em tarefas de inteligência artificial, atuando como processador neural (NPU). Apesar de a sigla ser igual, não tem relação com as APUs da AMD, formadas por CPU e GPU;

ISP (Imagiq): o processador de sinal de imagem (ISP) transforma informações oriundas das câmeras do celular ou tablet em fotos e vídeos. A MediaTek tem uma tecnologia de ISP própria, batizada de Imagiq;

Modem: é o componente que adiciona ao chip compatibilidade com redes 5G, 4G ou tecnologias anteriores a essas;

Wi-Fi e Bluetooth: adiciona suporte a essas tecnologias de conectividade. Padrões mais recentes, como o Wi-Fi 7 e o Bluetooth 5.3, aparecem nos modelos mais avançados da linha MediaTek Dimensity;

GNSS: fornece compatibilidade com serviços de localização geográfica, como GPS, Beidou, Galileo e Glonass. A sigla GNSS significa Sistema de Navegação por Satélite;

Cache: os SoCs da MediaTek podem ter memória cache para permitir acesso rápido a dados pela CPU ou GPU.

Quais são os modelos de chips MediaTek Helio?

Helio é uma família de processadores da MediaTek voltada a celulares e, com menos frequência, a tablets. É dividida entre as linhas Helio G, Helio P, Helio A e Helio X, que se diferenciam entre si em fatores como desempenho geral e performance em games.

Helio G

A série MediaTek Helio G é voltada a celulares e tablets intermediários ou intermediários premium (aparelhos avançados, mas que não chegam a ser topo de linha). Os SoCs Helio G costumam ter oito núcleos de CPU e, nos modelos mais sofisticados, unidades Mali na função de chip gráfico.

Outro destaque da linha é a presença da tecnologia MediaTek HyperEngine, que otimiza vários parâmetros do chip para tornar a execução de jogos mais fluída e maximizar a autonomia da bateria.

São exemplos os chips Helio G99 e Helio G96, que são octa-core, suportam câmeras com até 108 megapixels e funcionam com Bluetooth 5.2. O primeiro modelo se destaca por ter litografia de 6 nanômetros contra os 12 nanômetros do segundo.

O tablet Moto Tab G70 tem chip MediaTek Helio G90T (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Helio P

MediaTek Helio P é uma linha de chips direcionada a smartphones e tablets intermediários. Os modelos dessa série são projetados para oferecer eficiência energética, mas sem comprometer o desempenho na execução de vídeo, áudio e outras tarefas rotineiras.

Os modelos Helio P contam com tecnologias como MediaTek APU 2.0, que usa inteligência artificial para otimizar o desempenho. O Helio P95 e o Helio P90 são exemplos de chips que trazem esse recurso. Já modelos como Helio P20 e Helio P10 não contam com a tecnologia por terem especificações mais simples.

Helio A

Helio A é uma linha de chips da MediaTek direcionada a celulares e tablets de baixo custo. Ela teve apenas três modelos lançados entre 2018 e 2020: os quad-core Helio A20 e Helio A22, e o octa-core Helio A25, todos com processo de fabricação de 12 nanômetros e GPU PowerVR.

Helio X

Helio X foi uma série de chips da MediaTek voltada a celulares de baixo custo e, principalmente, intermediários. A linha foi introduzida em 2014 com o Helio X10, SoC octa-core de 28 nanômetros.

Os demais modelos tinham dez núcleos, com destaque para o Helio X30, chip de 10 nanômetros que marcou o encerramento da linha, em 2017.

Quais são os modelos de processadores MediaTek Dimensity?

Dimensity é uma família de processadores da MediaTek voltada a celulares e tablets intermediários, premium e avançados (flagship). Todos trazem suporte a redes 5G e tecnologias como MediaTek HyperEngine e Imagiq.

Dimensity 9000 (Flagship 5G)

Dimensity 9000 é uma série avançada de chips da MediaTek, voltada a smartphones do tipo flagship. É composta por processadores octa-core de 4 nanômetros e GPU Mali.

Os destaques são os modelos MediaTek Dimensity 9200+ e Dimensity 9200, que trazem núcleos Cortex-X3. Esses são núcleos Cortex-X Custom (CXC), direcionados a tarefas que demandam alto desempenho e resultados imediatos.

Chip Dimensity 9200+ (imagem: divulgação/MediaTek)

Dimensity 8000 (Premium 5G)

A linha MediaTek Dimensity 8000 é composta por chips octa-core voltados a celulares ou tablets de categoria intermediária premium. Esses chips são adequados a aparelhos projetados para boa desenvoltura em tarefas exigentes, mas com custo interior ao de flagships.

Os processadores MediaTek Dimensity 8200 e Dimensity 8100 se diferenciam na linha por contarem com fabricação de 4 e 5 nanômetros, respectivamente, além de GPU Mali-G610, que apresenta desempenho de médio a alto em jogos exigentes.

Dimensity 7000

A MediaTek Dimensity 7000 é uma série de chips que prioriza a eficiência energética em celulares ou tablets intermediários, mas que também visa oferecer bom desempenho na execução de vídeo, áudio e aplicações com câmeras.

Um processador que se sobressai na linha é o MediaTek Dimensity 7200, que tem oito núcleos, tecnologia de 4 nanômetros, GPU Mali-G610 e suporte a uma câmera de até 200 megapixels.

O Dimensity 7200 é um chip inédito. A maioria dos modelos da série, como o Dimensity 7030 e o Dimensity 7050, consiste em processadores da linha Dimensity 1000 relançados com novos nomes e poucos atributos modificados.

Dimensity 6000

A série MediaTek Dimensity 6000 é formada por chips que oferecem recursos essenciais para smartphones intermediários. A linha não prioriza tecnologias mais recentes, mas aquelas que têm custo menor e, ainda assim, são funcionais.

Um exemplo é o octa-core MediaTek Dimensity 6100+, que tem tecnologia de 6 nanômetros, conexão Wi-Fi 5 (em vez de Wi-Fi 6 ou 7) e suporte somente a telas HD ou full HD.

Dimensity 1000

O Dimensity 1000 foi o primeiro SoC da família MediaTek Dimensity, anunciada no primeiro trimestre de 2020. Com o lançamento de modelos complementares, o nome passou a também representar uma série de chips intermediários, com tecnologia de 6 ou 7 nanômetros, além de oito núcleos.

Alguns modelos Dimensity 1000 foram relançados em 2023 como parte da série 7000, com diferenças mínimas entre eles. É o caso do Dimensity 1080, que virou Dimensity 7050, e do Dimensity 1050, transformado em Dimensity 7030.

Dimensity 700, 800 e 900

As linhas Dimensity 700, 800 e 900 são chips para celulares e tablets intermediários. Todos os modelos têm oito núcleos, existindo apenas diferenças de desempenho entre eles. Alguns trazem recursos específicos, a exemplo do Dimensity 810, que tem um mecanismo para reconhecimento facial.

Os chips Dimensity 900 são os mais avançados das três séries. O modelo Dimensity 920 chegou a ser relançado como Dimensity 1080. As diferenças entre eles é que a versão 1080 tem clocks ligeiramente maiores e suporte a uma câmera de até 200 megapixels (contra 108 megapixels no Dimensity 920).

O Samsung Galaxy M53 tem chip Dimensity 900 (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Dimensity 5G Open Resource

Dimensity 5G Open Resource é uma arquitetura que permite a fabricantes de dispositivos móveis ajustar parâmetros de chips da família Dimensity, bem como adicionar determinados recursos a eles.

Um exemplo é o Dimensity 8200 Ultra, fruto de uma parceria entre MediaTek e Xiaomi. O chip traz a tecnologia Imaging Brain, criada pela Xiaomi para adicionar funções de fotografia computacional aos smartphones da marca.

Quais produtos têm SoC da MediaTek?

Os chips da MediaTek são encontrados com mais frequência em dispositivos portáteis, mas também aparecem em equipamentos maiores, como mostra esta lista:

Celulares: smartphones Android de marcas como Motorola, Samsung e Xiaomi podem ter chips Helio e Dimensity. A MediaTek detinha 32% do mercado de SoCs para celulares no primeiro trimestre de 2023, segundo a Counterpoint;

Tablets: marcas como Motorola, Samsung e TCL têm tablets baseados em processadores Helio e Dimensity, embora em volume muito menor em relação ao segmento de smartphones;

Consoles: chips da MediaTek desenvolvidos originalmente para celulares também são empregados em consoles portáteis de games. É o caso do Ayaneo Pocket Air, que tem um Dimensity 1200;

Chromebooks: a MediaTek criou os chips Kompanio para equipar Chromebooks, que são laptops baseados no sistema operacional ChromeOS. Um desses SoCs é o Kompanio 1380, um octa-core de 6 nanômetros;

Smart TVs: os chips MediaTek Pentonic foram desenvolvidos para comandar TVs. Um exemplo é o Pentonic 1000, que permite ao equipamento ter resolução 4K e taxa de atualização de 120 Hz;

Carros: a MediaTek mantém a linha Dimensity Auto para permitir que automóveis tenham painéis inteligentes, conectividade 5G, auxílio de direção, entre outros recursos computacionais;

Wearables: a MediaTek desenvolve chips com baixo consumo energético para equipar smartwatches e smartbands, como o relógio Molife Sense 300, que tem SoC MediaTek MT2502;

Alto-falantes e telas inteligentes: chips da MediaTek equipam smart speakers e smart displays. É o caso do Amazon Echo Show 10, com SoC MediaTek 8183, e da caixa de som JBL Link Music, com Helio G88.

O Pocket Air tem um Dimensity 1200 (imagem: divulgação/Ayaneo)

Quem fabrica os chips da MediaTek?

A maior parte dos chips da MediaTek é fabricada pela TSMC, que emprega tecnologias próprias de litografia na produção. Também há chips da MediaTek fabricados pela GlobalFoundries.

Isso acontece porque a MediaTek é uma companhia fabless, isto é, que desenvolve os próprios processadores, mas não tem fábricas para produzi-los. A fabricação é, então, direcionada a empresas especializadas na produção de semicondutores para terceiros.

Qual é a diferença entre Helio, Dimensity e Snapdragon?

Helio e Dimensity são linhas de chips da MediaTek para dispositivos móveis, enquanto Snapdragon é uma família de SoCs mantida pela Qualcomm para o mesmo segmento.

Como as duas companhias são concorrentes, muitos de seus produtos são equivalentes ou próximos de ser. É o caso da linha Dimensity 9000 que concorre com a linha Snadpragon 8, e da série Dimensity 6000, que tem modelos que rivalizam com chips Snadragon 6.

Qual é a diferença entre MediaTek e Qualcomm?

A MediaTek é uma companhia de semicondutores fundada em 1997, em Taiwan. Sua principal especialidade é o desenvolvimento de chips para dispositivos móveis. Já a Qualcomm surgiu em 1985, nos Estados Unidos, e desenvolve principalmente SoCs para equipamentos portáteis e tecnologias para telecomunicações.

Prédio da MediaTek (imagem: Facebook/MediaTek)

Qual é a diferença entre MediaTek e Exynos?

A MediaTek é a empresa que projeta os chips das famílias Helio e Dimensity, enquanto Exynos é a família de SoCs desenvolvida pela Samsung.

Diferente da MediaTek, que foca no desenvolvimento de chips para eletrônicos de outras marcas, a Samsung direciona a maior parte das unidades Exynos a celulares e tablets Galaxy, de fabricação própria.
Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares

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Fonte: Tecnoblog

Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil

Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil

A Motorola prepara o lançamento do Motorola Edge 40 Neo no mercado brasileiro, ao menos se levarmos em consideração toda a documentação que foi remetida à Agência Nacional de Telecomunicações, conforme apurou o Tecnoblog com exclusividade. O material para homologação do Edge 40 Neo já está no órgão regulador. Agora só falta a empresa marcar a data de lançamento do próximo celular.

Lançamento do ano passado, o Motorola Edge 30 Neo chegou ao mercado por R$ 3.499 (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

O Edge 40 Neo será o sucessor do Motorola Edge 30 Neo, que foi anunciado em setembro de 2022 com design mais compacto, para quem não gosta de um telefone tão grande. Na época de lançamento, o preço sugerido era de R$ 3.499. Hoje em dia ele sai por R$ 2.299 na loja oficial.

O que esperar do Motorola Edge 40 Neo?

Ao que tudo indica, o novo dispositivo da linha Edge terá tela pOLED de 6,55 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização de 144 Hz, de acordo com o site My Smart Price. Tal qual ocorreu com a geração atual, deve contar com um processador mais modesto do que o visto em smartphones de ponta: o MediaTek Dimensity 1050.

A ficha técnica do Edge 40 Neo ainda incluiria memória RAM de 12 GB e armazenamento de 2356 GB. Na parte traseira, a expectativa é de uma câmera dupla com sensor principal de 50 megapixels e secundário de 13 megapixels. Já a frontal teria 32 megapixels para selfies.

Ainda não se sabe quando a Motorola irá apresentar oficialmente o produto. Ele também já está registrado nos sistemas das agências reguladoras de telecomunicações dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes.

Documento remetido à Anatel menciona o modelo XT2307, que corresponde ao Motorola Edge 40 Neo (Imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Motorola aposta em smartphones premium

A Motorola passa nitidamente por um processo de premiunização dos smartphones. Ou seja, tem apostado mais nos produtos mais caros e completos, onde normalmente há uma maior margem de lucro.

Nós chegamos a abordar o assunto no Tecnocast sobre smartphones dobráveis. Trata-se de um formato ainda desconhecido de parte do público, e que não enfrenta a concorrência da Apple. O Brasil vive atualmente a guerra dos celulares dobráveis entre Motorola e Samsung – ao menos no campo do marketing –, conforme mostrei num artigo publicado ontem.

Com informações do My Smart Price
Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil

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Fonte: Tecnoblog

Futuro Moto G14 é liberado pela Anatel; saiba o que esperar

Futuro Moto G14 é liberado pela Anatel; saiba o que esperar

O Moto G14 recebeu na última semana o seu certificado de homologação na Anatel. Agora, o próximo smartphone de entrada-intermediário da Motorola está mais próximo do seu lançamento no Brasil. Inclusive, alguns rumores apontam que ele pode ser apresentado nos próximos dias.

Moto G14 é homologado na Anatel e pode estar mais próximo do lançamento. Imagem ilustrativa (Imagem: Divulgação/Motorola)

Sendo um smartphone da linha Moto G, você pode esperar especificações modestas para o aparelho. Segundo vazamentos, o processador do Motorola G14 é o Helio G85 da MediaTek. Este SoC não tem 5G — e a certificação da Anatel confirma que essa tecnologia não está presente no dispositivo.

O chip da fabricante taiwanesa foi lançado em 2020 e tem clock máximo de 2,0 GHz em seus dois núcleo de alto desempenho.

Moto G14 chegará com promessa de alta autonomia

O smartphone Motorola Moto G14 deve contar com uma grande autonomia de bateria. A bateria especificada para o celular possui uma capacidade nominal (mínima) 4.850 mAh. Nas imagens promocionais já vazadas, o dispositivo é anunciado com uma bateria de 5.000 mAh — a capacidade típica média do equipamento.

Bateria que será usada pelo Moto G14 foi homologada no início de julho (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Some essa especificação com o processador Helio G85, um SoC de baixo consumo, e temos essa “promessa” de alta autonomia do Moto G14. Na certificação do celular, não há suporte para NFC. Se confirmado o uso do processador da MediaTek, a ausência dessa tecnologia é esperada. Além do mais, pouco provável um celular desse segmento contar com NFC.

Na parte das câmeras, os rumores apontam que o Moto G14 será equipado com uma lente principal de 50 MP, acompanhado de mais dois sensores de 2 MP. A câmera para selfie terá 8 MP.

O Moto G14 deve chegar somente com uma opção de memória RAM (4 GB) e armazenamento de 128 GB. É esperado que o smartphone saia de fábrica com o Android 13.

Com informações: 91Mobiles
Futuro Moto G14 é liberado pela Anatel; saiba o que esperar

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Fonte: Tecnoblog