Category: Mark Gurman

Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch

Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch

Apple Ring pode ser deixado de lado para que a big tech invista mais no Apple Watch (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple teria desistido dos planos de lançar um anel inteligente. Segundo o jornalista Mark Gurman, uma das principais fontes sobre a big tech, a empresa deixou o projeto de smart ring de lado para dedicar mais recursos para o Apple Watch. Conforme publicou Gurman, o motivo da Apple ter abandonado o dispositivo é que smart rings ainda não substituiriam as funcionalidades de um relógio inteligente.

Apesar da Apple nunca ter confirmado o desenvolvimento do Apple Ring (suposto nome do anel inteligente), existem algumas patentes relacionadas ao produto. A última patente registrada que se tem notícia foi de agosto de 2023. Outras fontes afirmam que a Apple trabalha no produto desde a década passada.

Apple dobra a aposta no Apple Watch

Segundo Gurman, a Apple vai abandonar o anel inteligente para melhorar o Apple Watch. O relógio inteligente será o ponto central da big tech para recursos de monitoramento de saúde e atividades físicas. Na teoria, nada muda. Na prática, isso sinalizaria um maior investimento da Apple nas capacidades do smartwatch — como a adoção de uma câmera.

Apple Watch seguirá ponto central da big tech para ferramentas de monitoramento de saúde e atividades físicas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os anéis inteligentes têm um público mais restrito. São pessoas mais fãs de tecnologia que gostam de monitorar dados de saúde e de atividades físicas. É apontado que os smart rings podem entregar informações mais precisas, atuando em conjunto com os relógios. Mas ele tem alguns problemas.

Por exemplo, resolver situações que já são resolvidas por smartwatches, conforme apontou os testes do Galaxy Ring aqui no Tecnoblog. Monitorar sono, batimentos cardíacos e medir a oxigenação no sangue já são feitas nos relógios. Os smart rings podem ajudar quem sente incômodo em dormir com smartwatches (outro público-alvo), mas o preço ainda é caro — um Galaxy Watch faz até mais por menos.

Por outro lado, a tendência é que o valor dos anéis inteligentes caia com o tempo. Isso pode ser ruim para a Apple, já que o “Apple Ring” pode roubar as vendas do Apple Watch. E a estratégia da big tech é sempre manter um equilíbrio entre as vendas dos produtos mais caros e dos “mais acessíveis”.

Porém, isso não significa que a Apple abandonou para sempre o smart ring. O conhecimento adquirido no desenvolvimento do dispositivo não será perdido, obviamente. No futuro, caso o conceito se torne mais popular e fure a bolha dos fãs de tech, a Apple pode retomar o projeto.

Com informações: Android Headlines e Bloomberg
Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch

Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch
Fonte: Tecnoblog

Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16

Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16

Apple Intelligence chegará com iOS 18, mas em um update posterior(Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple Intelligence, ferramenta de IA generativa da big tech para o iPhone, pode sofrer um atraso em seu lançamento. Segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, os primeiros recursos da IA da Apple podem chegar apenas no iOS 18.1, previsto para ser liberado apenas em outubro — um mês depois do lançamento oficial do sistema operacional e dos celulares. Assim, os primeiros compradores do iPhone 16 teriam que esperar algumas semanas para usarem o Apple Intelligence.

Por outro lado, o cronograma para desenvolvedores segue sem atrasos. A partir dessa semana, esses profissionais terão acesso ao beta do iOS 18.1. Como explica Gurman, essa estratégia da Apple não é comum. Ela não costuma liberar o beta para devs de uma atualização antes da versão original ser lançada oficialmente — exemplo, o iOS 17.1 beta para desenvolvedores só foi liberado depois do lançamento do iOS 17.

iPhones compatíveis com o Apple Intelligence

Apple Intelligence deve chegar no iOS 18.1, com previsão de lançamento para outubro (Imagem: Reprodução/Apple)

O iPhone 15 Pro e Pro Max serão os únicos modelos “antigos” com suporte para o Apple Intelligence. Segundo a big tech, o SoC A17 Pro é o único capaz de rodar as ferramentas com a velocidade desejada. É esperado que o iPhone 16 Pro e Pro Max rodem o recurso.

Contudo, existe um rumor que afirma que todos os iPhones 16 usarão o mesmo chip. Caso isso se confirme, existe a possibilidade de que os modelos base e iPhone 16 Plus sejam compatíveis com a IA da Apple.

Outros recursos apenas em 2025

Gurman, jornalista referência em assuntos sobre a big tech, reforça o que já foi levantado por outras fontes: uma parte dos recursos do Apple Intelligence chegará só em 2025. Entre as ferramentas que só veremos no próximo ano, segundo Gurman, é a Siri “marombada” (ou finalmente inteligente).

Com a Apple Intelligence, a assistente virtual será capaz de realizar tarefas se baseando no que ocorre na tela. Por exemplo, se um amigo te enviou uma mensagem passando seu novo endereço, você pode pedir que a Siri atualize essa informação na agenda.

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Com informações: Bloomberg, MacRumors e The Verge
Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16

Apple Intelligence pode chegar só depois do iPhone 16
Fonte: Tecnoblog

iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas

iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas

O iPad Pro deve passar por uma reforma em 2024, com as mudanças mais significativas do modelo desde seu lançamento. Entre as novidades, estão tela OLED, o novo chip M3 e um Magic Keyboard com trackpad maior. O modelo vai encontrar um mercado em dificuldades: as vendas de tablets de todas as marcas estão caindo.

iPad Pro com Apple M2 (Imagem: Divulgação/Apple)

As informações são do jornalista Mark Gurman, que acompanha a Apple na Bloomberg. Segundo suas fontes, os novos modelos terão o chip M3, da nova geração dos processadores da Apple.

Além disso, eles contarão com telas OLED. Essa tecnologia é inédita nos tablets da Apple, mas está nos smartphones da marca desde o iPhone X.

Entre os concorrentes, o Samsung Galaxy Tab S9 oferece tela AMOLED com taxa de atualização dinâmica.

Galaxy Tab S9 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Outra novidade do próximo iPad Pro não está no aparelho em si, mas em um de seus acessórios. O Magic Keyboard, teclado que se acopla ao tablet, deverá ter um trackpad maior, facilitando o uso para quem está acostumado com um notebook.

Segundo Gurman, os futuros modelos já têm codinomes internos: J717, J718, J720 e J721. Eles devem vir em versões de 11 e 13 polegadas, dimensões praticamente iguais às atuais, de 11 e 12,9 polegadas.

O lançamento não deve acontecer no mesmo evento que o iPhone 15, esperado para setembro. Os novos iPads Pro podem chegar entre o segundo e o terceiro trimestre de 2024.

Vendas de iPads (e outras marcas) estão em queda

O mercado de tablets não anda bem, e isso vale para a Apple e para as concorrentes.

Segundo a consultoria IDC, foram 28,3 milhões de tablets enviados no segundo trimestre de 2023, contra 40,3 milhões no mesmo período de 2022.

No caso da Apple, o número caiu 17% na comparação entre o segundo trimestre de 2023 e o mesmo período de 2022, indo de 12,6 milhões para 10,5 milhões de aparelhos.

Atualmente, o iPad é o segmento que menos gera receitas para a empresa, entre todos os seus produtos.

Gurman aponta alguns problemas da família de tablets da Apple, como a falta de novidades, linha de modelos confusa, recursos de software difíceis de usar e concorrência dos próprios Macs.

O novo iPad Pro, com diferenciais em relação a outros modelos da linha, pode dar um empurrãozinho nas vendas.

Com informações: Bloomberg
iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas

iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Em setembro, o Apple Watch Series 9 será apresentado pela empresa, provavelmente trazendo apenas melhorias incrementais ao modelo de 2022. As maiores mudanças devem estar reservadas para 2024 ou 2025: a Apple prepara o Apple Watch X, que pode representar a maior mudança da linha de smartwatches da marca desde seu início, em 2014.

Apple Watch Series 8 (Imagem: Reprodução / Apple)

As informações são do jornalista Mark Gurman, que faz uma cobertura especializada da Apple na Bloomberg. Segundo ele, os designers que estão trabalhando no Apple Watch X preparam um dispositivo mais fino, com novos encaixes para pulseiras.

Este último ponto pode parecer besteira, mas não é. Quem trabalha no na empresa diz que o encaixe das pulseiras toma um espaço considerável, que poderia ser usado para aumentar a bateria ou outros componentes.

Por isso, um encaixe magnético de pulseiras pode estar a caminho — e talvez não fique pronto nem para o Apple Watch X, mas para um modelo futuro.

Outra mudança é nas telas: a tecnologia de microLED pode substituir a OLED atual, com melhorias em cores e qualidade de imagem. O monitoramento da pressão sanguínea é mais uma novidade que vem sendo preparada.

O uso do X para marcar dez anos de lançamento ou dez edições não é novo na Apple. Em 2017, o iPhone X foi apresentado junto ao iPhone 8, trazendo mudanças que se mantém até hoje, como bordas mínimas e o Face ID.

Ciclo de lançamento do Apple Watch pode ser mais longo

A ideia de fazer um grande update na décima versão do smartwatch contrasta com o ciclo de atualizações dos últimos anos.

O Apple Watch Series 8 teve como principal diferença o sensor de temperatura corporal.

Antes disso, o Watch Series 7 trouxe uma tela maior, enquanto o Series 6 acrescentou um chip mais rápido e um sensor de saturação de oxigênio. Já o design mudou pouco desde o Watch Series 4.

São diferenças pequenas, que dificilmente convencem quem comprou o modelo do ano passado a trocar. Por outro lado, o modelo Ultra inaugurou um novo segmento, com recursos voltados para esportes de aventura — e o dobro do preço do modelo padrão.

A Apple vem lançando um Watch por ano desde a estreia da linha, em 2014. Internamente, a empresa discute se faz sentido continuar com esse ritmo.

Como lembra Gurman, o iPad também era assim, mas passou a adotar um calendário de novos modelos mais espaçado, como 18 meses ou mais entre lançamentos.

Com informações: Bloomberg
Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design
Fonte: Tecnoblog

iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?

iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?

A Apple estaria formulando uma nova geração do iPhone com estrutura de titânio. A novidade seria anunciada em setembro durante o tradicional evento de lançamento, de acordo com o jornalista Mark Gurman, que semanalmente publica uma coluna na Bloomberg. Faz sentido produzir um iPhone de titânio? Nós fomos atrás dessa resposta.

Próxima geração do iPhone deve ganhar corpo de titânio (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Primeiro é preciso ter em mente que a leva atual de smartphones da maçã é constituída de alumínio (no iPhone 14 e no iPhone 14 Plus) ou de aço inoxidável (no iPhone 14 Pro e no iPhone 14 Pro Max). A fabricante deixa muito claro que o aço é o material mais nobre, presente nos modelos mais sofisticados e caros.

Características físicas do titânio

Eu conversei sobre o assunto com Thompson Reis, coordenador de pesquisa, design e inovação em materiais do Centro de Inovação e Tecnologia do Senai-MG. Ele explica que o titânio é um elemento mais nobre do que os outros. É utilizado, por exemplo, em aplicações aeronáuticas.

Caso os relatos de Gurman estejam corretos e o novo material chegue ao iPhone 15 Pro e ao iPhone 15 Pro, isso significa que os futuros celulares terão maior durabilidade pois o titânio “é mais resistente a arranhões e amassamento das bordas”.

Titânio é resistente o suficiente para ser usado em aeronaves (Imagem: Divulgação/Embraer)

Na avaliação de Reis, a medida faria sentido porque hoje em dia ocorre de o smartphone cair no chão e continuar funcionando perfeitamente, mas com marcas de uso que impactam até mesmo o valor de revenda dali a um tempo (e sabemos o quanto isso é importante para fiéis clientes da Apple).

O peso do titânio fica entre o alumínio (mais simples, superleve) e o aço inoxidável (mais pesado, presente na geração atual). A suposta mudança permitira que a moldura dos próximos iPhones seja mais compacta, de acordo com o especialista. Não por acaso, rondam rumores de que o iPhone 15 teria as bordas mais finas da história da Apple.

Também tem o marketing

“Eu acredito que também teria uma pegada de marketing por poderem falar que estão usando um metal aplicado a coisas bastante sofisticadas, como aviões”, complementa o dourando em engenharia de materiais.

Em resumo: o provável iPhone de titânio seria mais resistente e mais leve do que as versões Pro atuais, de aço inoxidável. Ah! E mais caro também. De acordo com a Bloomberg, a próxima geração deve sofrer um aumento de preço associado ao novo material. Saberemos se as informações de Gurman se confirmam no próximo evento especial da Apple.

Com informações da Bloomberg e The Verge
iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?

iPhone 15: faz sentido fabricar um smartphone de titânio?
Fonte: Tecnoblog

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Falta pouco para a Apple lançar AirPods com porta USB-C em vez da Lighting, que hoje em dia ainda é motivo de dor de cabeça para muita gente. O jornalista Mark Gurman publicou a informação numa newsletter da Bloomberg, ressaltando que a novidade pode chegar logo após o iPhone 15. Previsto para setembro, deve ser o primeiro celular da maçã com porta USB-C.

AirPods Pro de 1ª geração (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Caso a informação se confirme, a Apple estaria se antecipando a exigências regulatórias da União Europeia. Até mesmo os mais fiéis clientes da empresa teriam mais facilidade no dia a dia, pois bastaria um carregador (o plugue de tomada) para reabastecer o smartphone, o tablet e o smartwatch.

Somente na versão Pro

Há um porém nessa história. Ainda de acordo com Gurman, o USB-C chegaria primeiro ao AirPods Pro, que está na segunda geração. Trata-se do fone de ouvido mais caro e sofisticado da companhia. Hoje em dia ele sai por R$ 2.599 no site oficial, com 10% de desconto para pagamento à vista.

USB-C tornou-se o padrão universal para recarga de gadgets, com a notável exceção do universo da Apple (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os demais AirPods receberiam o USB-C somente em “futuras gerações”. A linha completa de áudio da Apple atualmente conta com AirPods de 2ª geração, AirPods de 3ª geração e AirPods Max. Os recursos variam entre os produtos, como áudio espacial, resistência à água e estojo de recarga com tecnologia de MagSafe.

Mais saúde

Outro ponto importante levantado por Gurman tem a ver com saúde. A próxima geração de AirPods teria uma espécie de teste auditivo em que o fone de ouvido reproduziria diversos sons para avaliar a audição da pessoa.

Não é de hoje que surgem rumores sobre um termômetro integrado ao aparelho. Seria possível medir a temperatura do canal auditivo. Será? A ideia seria popular o recurso tal qual o Apple Watch ajudou a fazer com o eletrocardiograma.

Apple Watch faz eletrocargiograma (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods: um negócio gigante

Os pequenos fones de ouvido brancos podem parecer um item singelo, mas na realidade representam um grande negócio para a Apple. A empresa entregou 28,4 milhões de unidades no quarto trimestre de 2022, de acordo com a Canalys. A Samsung aparece em segundo lugar (6 milhões) e a Xiaomi em terceiro (3,5 milhões).

Importante ressaltar que o levantamento inclui apenas produtos TWS. Além disso, os números da Apple levam a Beats em consideração e os da Samsung também consideram outros produtos Harman.

Com informações de Mark Gurman (Bloomberg) e AndroidAuthority
Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C
Fonte: Tecnoblog