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Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho

Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Duas semanas após o início de suas vendas, alguns clientes estão devolvendo o Apple Vision Pro. O headset VR da Apple, que tem preço inicial de US$ 3.499 (R$ 17.390 em conversão direta), chegou com grande alarde, ótimos recursos e hardwares, mas não é um produto para todos. E não estamos falando do custo, mas sim do fato de que sua usabilidade ainda é bem limitada.

Nas redes sociais, os consumidores relataram os seguintes motivos para a devolução:

Peso

Desconforto

Problemas de visão

Falta de utilidade

Por que clientes estão devolvendo o Apple Vision Pro

Já pensou trabalhar duas horas com headset de aproximadamente 650 g pesando a sua cabeça para baixo? (Imagem: Divulgação/Apple)

Vamos aprofundar a lista de motivos que levou alguns clientes a devolverem o Apple Vision Pro. Começando pelo peso e desconforto, o Vision Pro possui pouco mais de 600 g, sem contar a bateria, que é externa, e tem 353 g. Esse valor é por volta de 100 g a mais do que o Meta Quest 3.

Os usuários do headset VR da Apple dizem que o centro de gravidade está na frente do visor. Isso significa que, caso você consiga ficar usando o Vision Pro por duas horas (capacidade da bateria), seu pescoço ficará empurrando a cabeça para trás (para compensar o peso do headset empurrando-a para baixo). Isso acaba gerando um sintoma da síndrome da visão do computador.

Outro incômodo é usar o produto com uma bateria externa. Caso o consumidor decida se mover com o Apple Vision Pro, ele precisa levar a bateria consigo, seja no bolso ou na mão — cuidado com o fio. Há ainda clientes que reclamaram da faixa de suporte para cabeça.

As reclamações de sintomas de visão não são exclusivas do Apple Vision Pro. Relatos de cansaço na vista, vermelhidão e até rompimento de vaso são comuns entre usuários de headsets VR (que, lembrando, existem há anos). O usuário fica um bom tempo com telas a centímetros de distância dos olhos e ainda pisca menos.

The Verge criou simulação de como realmente é a visão do Vision Pro fora da captura de tela. Alguns clientes reclamaram dessa resolução levemente borrada e cortada (Imagem: Reprodução/The Verge)

Essa situação é um lado negativo do ótimo marketing da Apple. Ela conseguiu encantar diversas pessoas que nunca se interessaram por realidade virtual. No entanto, parafraseando o “glass is glass” do JerryRigEverything, o Apple Vision Pro ainda é um headset VR. Ele terá os mesmos problemas dos seus concorrentes.

A falta de utilidade também levou alguns clientes a devolverem o produto, vendido nos Estados Unidos por a partir de US$ 3.499. Mesmo com uma biblioteca de mais de mil apps e 150 filmes preparados para o Vision Pro, uma parte dos usuários não vê valor no produto — e não falamos do preço. O headset segue no ecossistema fechado da Apple, o que te impede de, por exemplo, de jogar um título AAA de corrida. Contente-se com Fruit Ninja VR.

Essas reclamações não devem ser surpresa para a Apple. A própria equipe responsável pelo Vision Pro acredita que levará quatro gerações para que ele alcance o nível de maturidade almejado. Os hardwares são bons, mas não adianta uma Ferrari se for para rodar em estrada de terra. No mais, mesmo que o rival Meta Quest 3 seja 7x mais barato e com mais recursos, ambos são produtos nichados e que não resolvem nenhum problema do usuário comum.

Com informações: The Verge e Business Insider
Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho

Apple Vision Pro: alguns compradores decidiram devolver o aparelho
Fonte: Tecnoblog

Como excluir a conta do Instagram pelo celular ou PC

Como excluir a conta do Instagram pelo celular ou PC

Conheça as diferentes formas de apagar a sua conta do Instagram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Excluir a conta do Instagram é um processo para apagar o perfil e todos os dados de uma conta na rede social. A plataforma permite deletar a conta do Instagram definitivamente pelo celular ou PC.

Após solicitar a exclusão da conta, o Instagram mantém o perfil inativo por 30 dias antes de apagar permanentemente o cadastro. Dentro desse período, o usuário pode voltar a fazer login na conta para interromper o processo de exclusão, caso mude de ideia.

Após o período de 30 dias, todo o conteúdo da conta do Instagram é apagado. Isso inclui as fotos e os vídeos publicados, além das interações com outros perfis.

A seguir, veja como excluir sua conta do Instagram definitivamente:

ÍndiceComo excluir a conta do Instagram pelo celular1. Abra seu perfil no Instagram2. Acesse o menu “Configurações e privacidade” do Instagram3. Toque em “Central de Contas” para ver mais opções da sua conta no Instagram4. Acesse “Dados pessoais” para ver suas informações da conta da Meta5. Toque em “Desativação ou Exclusão” para encerrar a conta do Instagram6. Selecione a conta para ser deletada do Instagram7. Toque em “Excluir conta” para apagar a sua conta do Instagram8. Selecione o motivo pelo qual você quer excluir sua conta do Instagram9. Insira a sua senha para deletar a conta do InstagramComo excluir a conta do Instagram pelo PC1. Acesse o link da página para excluir sua conta do Instagram2. Faça login na sua conta do Instagram pelo navegador3. Selecione por que você deseja encerrar a conta do Instagram4. Digite sua senha para deletar seu cadastro no Instagram5. Clique em “Excluir [nome de usuário]”Dá para excluir a conta do Instagram sem lembrar a senha?Consigo excluir uma conta bloqueada do Instagram?Minha conta é excluída se eu desinstalar o app do Instagram?O que acontece ao excluir a conta do Instagram?Posso recuperar a conta do Instagram que foi excluída?Por que não consigo excluir minha conta do Instagram?Qual a diferença entre excluir e desativar a conta do Instagram?

Como excluir a conta do Instagram pelo celular

O tutorial abaixo ensina a apagar a conta do Instagram pelo aplicativo do celular. Caso precise usar um navegador, siga para a segunda parte deste texto, com o link para excluir a conta do Instagram.

1. Abra seu perfil no Instagram

Abra o aplicativo do Instagram no seu celular Android ou iPhone (iOS) e toque no ícone com a sua foto, no canto inferior direito, para acessar seu próprio perfil na rede social.

2. Acesse o menu “Configurações e privacidade” do Instagram

Toque no ícone com três riscos na horizontal, no canto superior direito, para abrir o menu principal do Instagram. Depois, toque na opção “Configurações e privacidade” para acessar mais recursos da rede social.

3. Toque em “Central de Contas” para ver mais opções da sua conta no Instagram

Toque na opção “Central de Contas” para acessar mais recursos de gerenciamento da sua conta do Instagram.

4. Acesse “Dados pessoais” para ver suas informações da conta da Meta

Role a tela do app até encontrar a seção “Configurações de contas” e toque em “Dados pessoais” para visualizar suas informações cadastradas na Meta.

5. Toque em “Desativação ou Exclusão” para encerrar a conta do Instagram

Selecione a opção “Propriedade e controle da conta” e toque na opção “Desativação ou exclusão” para iniciar o processo para apagar a conta do Instagram.

6. Selecione a conta para ser deletada do Instagram

Escolha qual perfil do Instagram da sua conta Meta vai ser excluído e toque nele.

7. Toque em “Excluir conta” para apagar a sua conta do Instagram

Selecione a opção “Excluir conta” para deletar definitivamente o seu perfil no Instagram. Então, toque no botão azul “Continuar”, na parte inferior da tela, para seguir o processo.

8. Selecione o motivo pelo qual você quer excluir sua conta do Instagram

Escolha uma das opções que representa a razão pela qual você está encerrando a conta do Instagram. Toque no botão azul “Continuar”, na parte inferior da tela, para avançar.

9. Insira a sua senha para deletar a conta do Instagram

Por fim, coloque a sua senha do Instagram e toque no botão azul “Continuar” e encerre a sua conta na rede social.

Como excluir a conta do Instagram pelo PC

1. Acesse o link da página para excluir sua conta do Instagram

Acesse o seguinte link para iniciar o processo de excluir a conta no Instagram: instagram.com/accounts/remove/request/permanent/. Você pode usar um navegador como o Google Chrome, Microsoft Edge, Mozila Firefox ou Apple Safari.

2. Faça login na sua conta do Instagram pelo navegador

Caso ainda não tenha feito o login, o Instagram pedirá que você acesse sua conta para seguir com o processo de exclusão.

3. Selecione por que você deseja encerrar a conta do Instagram

Selecione uma das respostas no menu suspenso ao lado da pergunta “Por que você deseja excluir [nome da conta]?”.

4. Digite sua senha para deletar seu cadastro no Instagram

Desça a página do site e insira a senha da sua conta do Instagram no campo ao lado de “Redigite sua senha”.

5. Clique em “Excluir [nome de usuário]”

Após inserir a senha, desça a página do site e clique no botão azul “Excluir [nome de usuário]” para encerrar a conta no Instagram.

Dá para excluir a conta do Instagram sem lembrar a senha?

Não. Caso não se lembre da combinação, você deve recuperar a senha do Instagram para excluir a sua conta na rede social. Esse processo pode ser feito ao acessar a Central de Contas da Meta pelo app ou pelo Facebook, caso a conta do Instagram seja vinculada a outra plataforma. Em certos casos, é necessário o código da autenticação em dois fatores para realizar a recuperação da senha.

Consigo excluir uma conta bloqueada do Instagram?

Sim. Inicialmente, a pessoa precisa recuperar o acesso à conta bloqueada do Instagram. Depois, é possível fazer o mesmo processo de excluir um perfil da rede social através do navegador.

Minha conta é excluída se eu desinstalar o app do Instagram?

Não. Você não irá perder a conta do Instagram se desinstalar o app do celular Android ou iPhone (iOS). Dá para acessar sua conta em outro dispositivo ou navegador usando seu e-mail e senha do cadastro. Ao desinstalar o app do Instagram, você só perde seus rascunhos de publicações.

O que acontece ao excluir a conta do Instagram?

Durante os primeiros 30 dias após a exclusão, seu perfil, posts e interações ficarão ocultas para os outros usuários do Instagram. Após o período de 30 dias, todas as informações da conta serão apagadas permanentemente. Isso inclui curtidas, comentários, fotos e vídeos publicados. Além disso, o nome de usuário (seu @) poderá ser usado por outra pessoa.

Você pode fazer o backup do Instagram antes de excluir a conta definitivamente para salvar seu conteúdo. Todas as fotos e publicações serão adicionadas a um único arquivo compactado que pode ser baixado no seu PC. É importante dizer que após a exclusão da conta, você perde o acesso à ferramenta de backup.

Posso recuperar a conta do Instagram que foi excluída?

Depende. Você consegue recuperar a conta do Instagram em até 30 dias após a exclusão. Depois desse prazo, será necessário fazer uma nova conta no Instagram com o antigo nome de usuário, se outra pessoa não estiver usando o “arroba”.

Por que não consigo excluir minha conta do Instagram?

Há algumas razões pelas quais você pode não conseguir excluir sua conta no Instagram. Algumas delas são:

Perfil profissional: o Instagram usa um processo mais rigoroso para deletar perfis de empresas e criadores por questões de segurança. A solução é transformar a conta em um perfil pessoal antes de deletar;

Ações pendentes: a plataforma pode impedir a exclusão da conta se houver ações pendentes, como campanhas de anúncios ativas. A opção de encerrar o perfil será liberada após concluir as pendências;

Medidas de segurança: o Instagram bloqueia temporariamente a opção de excluir uma conta após detectar atividades suspeitas. Por exemplo, várias tentativas seguidas de login feitas de diferentes locais.

Qual a diferença entre excluir e desativar a conta do Instagram?

Excluir a conta do Instagram é a ação de apagar todas as informações do perfil e cadastro na rede social. Já desativar a conta do Instagram é uma opção para “excluir a conta temporariamente”. Nesse caso, todos os dados — nome de usuário, perfil, posts e interações — serão ocultados e ficam congelados até a conta ser reativada. O perfil pode ser desativado por quanto tempo for necessário para o usuário.
Como excluir a conta do Instagram pelo celular ou PC

Como excluir a conta do Instagram pelo celular ou PC
Fonte: Tecnoblog

Será que chove? Google Maps agora exibe previsão do tempo

Será que chove? Google Maps agora exibe previsão do tempo

Google Maps agora mostra previsão do tempo no aplicativo (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google liberou no Android a função de previsão do tempo para o Maps. A atualização do aplicativo será liberada gradualmente. Para saber se o recurso já chegou no seu app, basta visualizar se o ícone de previsão do tempo está aparecendo no canto superior esquerdo da tela, logo abaixo das abas de locais de interesse.

Esse recurso já estava disponível no Maps para iOS. A ferramenta de previsão de tempo do aplicativo utiliza informações do The Weather Channel, que já fornece os dados do clima para o widget de previsão do tempo da One UI e do app de clima do iOS. Ao contrário dos aplicativos dedicados, o recurso do Maps apenas informa o tempo atual e as previsões para as próximas horas.

Previsão do tempo chega para o Maps no Android

Ferramenta de clima no Maps mostra previsão do tempo para sete horas (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O recurso de previsão de tempo do Maps permite que você visualize o clima do bairro em que você se encontra ou do lugar no qual você deseja ir. Por exemplo, se você tem um compromisso em determinado horário em um bairro próximo, pode abrir o Maps, arrastar até o local desejado e visualizar o clima no momento e nas próximas sete horas.

Nos testes feitos pelo Tecnoblog, essa função de visualizar outras localidades não indica o bairro ou cidade se você estiver com o zoom mais afastado. Nesses casos, após clicar no ícone de previsão de tempo, a ferramenta se refere ao lugar como “clima na localidade”. Assim, você não consegue usar o recurso para saber a previsão do tempo em uma cidade.

Nos Estados Unidos, esse recurso apresenta a qualidade de ar. Até o fechamento dessa notícia, essa função não estava disponível. Lembrando que a atualização de ferramenta para o Maps é lançada gradualmente. Caso o recurso não esteja disponível no seu aparelho, aguarde mais umas horas.

Com informações: 9to5Google e PhoneArena
Será que chove? Google Maps agora exibe previsão do tempo

Será que chove? Google Maps agora exibe previsão do tempo
Fonte: Tecnoblog

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Ritmo de atualização para iOS 17 tem sido mais lento que no iOS 16, em 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O iOS 17 está instalado em 76% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos, segundo dados divulgados pela Apple. O número representa uma queda no ritmo de atualização: em fevereiro de 2023, 81% os iPhones lançados nos quatro anos anteriores já tinham o iOS 16.

Ainda nos dados divulgados nesta segunda-feira (5), 20% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos rodam o iOS 16. Os 4% restantes estão com versões anteriores do sistema operacional.

Versão do iOSFevereiro de 2024Fevereiro de 2023Mais recente76% (iOS 17)81% (iOS 16)Anterior20% (iOS 16)15% (iOS 15)Versões antigas4% (iOS 15 ou anterior)4% (iOS 14 ou inferior)Dados de iPhones lançados nos últimos quatro anos (Fonte: Apple)

Levando em consideração todos os modelos, o iOS 17 está em 66% dos iPhone, e o iOS 16, em 23%. Os 11% restantes estão com versões anteriores do sistema.

Versão do iOSiPhones lançados nos últimos 4 anos Todos os iPhonesiOS 1776%66%iOS 1620%23%Versões anteriores4%11%Dados de fevereiro de 2024 (Fonte: Apple)

Esta é a primeira vez que a Apple divulga dados sobre a adoção do iOS 17. No entanto, números de outras fontes já indicavam este mesmo quadro.

Segundo o Mixpanel, em quatro semanas após o lançamento, o iOS 17 estava em 28,6% dos aparelhos compatíveis. Já no ano passado, neste mesmo ponto, o iOS 16 tinha sido instalado em 37,2% dos dispositivos compatíveis.

Não há dados sobre os motivos para um ritmo mais lento de atualização. Algumas hipóteses são as poucas novidades do iOS 17 e os bugs da atualização, além da piora nas sugestões do teclado.

No iPad, ritmo de atualização aumenta

O iPadOS 17 está presente em 61% dos tablets da Apple lançados nos últimos quatro anos. Neste mesmo recorte, o iPadOS 16 está em 29% dos aparelhos, e os 10% restantes rodam versões anteriores do sistema.

Na comparação com o ano passado, a situação é oposta à dos iPhones, já que taxa de adoção cresceu. Em fevereiro de 2023, 53% dos iPads estavam com iPadOS 16. Ou seja, o iPadOS 17 está 8 pontos percentuais acima na velocidade de atualização.

Versão do iPadOSFevereiro de 2024Fevereiro de 2023Mais recente61% (iPadOS 17)53% (iPadOS 16)Anterior29% (iPadOS 16)39% (iPadOS 15)Versões antigas10% (iPadOS 15 ou anterior)8% (iPadOS 14 ou inferior)Para iPads lançados nos últimos quatro anos (Fonte: Apple)

Isso tem uma explicação: em 2023, a Apple atrasou o lançamento do iPadOS 16 em um mês. Em vez de ser liberado em setembro, com o iOS 16, como é de costume, a atualização daquele ano para os iPads só chegou em outubro, no mesmo momento que o macOS Ventura.

Com informações: MacRumors, GSM Arena
Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17
Fonte: Tecnoblog

Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone

Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone

Navegadores poderão usar seus próprios motores de renderização, mas só na União Europeia (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Representantes de Google e Mozilla expressaram seu descontentamento com as regras da Apple para navegadores no iPhone. Para cumprir a legislação da União Europeia, a marca da maçã liberou os motores próprios de renderização de cada browser, mas isso só vai valer para os países do bloco.

Damiano DeMonte, porta-voz da Mozilla, comentou o assunto. “Estamos extremamente desapontados com o plano proposto pela Apple, que restringe o recém-anunciado BrowserEngineKit a aplicativos específicos da União Europeia”, declarou ao site The Verge.

Ele avalia que essa restrição força desenvolvedores a manter duas versões de seus navegadores: uma para a União Europeia, com o motor de renderização próprio, e outra para o resto do mundo, com o WebKit da própria Apple. “Este é um fardo que a própria Apple não terá que carregar”, dispara o representante da Mozilla.

Fora da UE, Google Chrome para iPhone é obrigado a usar o mesmo motor do Safari (Imagem: Tati Tata/Flickr)

As declarações de DeMonte receberam apoio de Parisa Tabriz, vice-presidente de engenharia do Google Chrome. “A Apple não está levando a sério a escolha de navegadores ou motores [de renderização] no iOS”, comentou em sua conta no X (antigo Twitter).

Para Tabriz, a estratégia da Apple para seguir as regras da UE é “extremamente restritiva” e não vai dar escolhas reais para os desenvolvedores de browsers. Já faz um ano que o Google trabalha em uma versão do Chrome para iOS com a engine Blink, a mesma usada em outras plataformas.

Apple obrigava a usar WebKit no iPhone

Entre as restrições do iOS, está a do motor de renderização de navegadores: todos precisam usar o WebKit do Safari. Na prática, isso significa que não há grandes diferenças entre os browsers que você encontra na App Store. Eles podem variar em interface e recursos, como sincronização, mas todos vão exibir as páginas exatamente da mesma forma.

A Apple, porém, foi obrigada a mudar isso na União Europeia, como parte das novas leis do bloco, que visam impedir que gigantes da tecnologia favoreçam seus próprios produtos e sufoquem a concorrência.

A empresa também teve que liberar o sideloading, como é conhecida a instalação de aplicativos “por fora” da loja oficial. Assim como nos navegadores, a proposta da empresa da maçã não agradou, principalmente por ela cobrar € 0,50 anualmente por usuário. Mark Zuckerberg, da Meta, e Daniel Ek, do Spotify, criticaram a companhia pelas taxas.

Com informações: The Verge, Ars Technica
Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone

Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber

Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber

Galaxy S24 Ultra utiliza liga de titânio de grau 2, enquanto iPhone 15 Pro Max tem chassi com liga de grau 5 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O canal do Youtube JerryEverything descobriu que o Galaxy S24 Ultra usa uma liga de titânio do mais fraca que a usada no iPhone 15 Pro Max. Zack Nelson, responsável pelo canal, usou um espectrômetro para revelar que a Samsung usa uma liga de grau 2 no chassi do S24 Ultra. Esse grau é inferior ao usado pela Apple no iPhone 15 Pro Max, que conta com titânio de grau 5 no chassi.

Zack Nelson levou o chassi do Galaxy S24 Ultra (após “desmanchar” o smartphone) para ser analisado com o Vanta XRF Analyzer, um espectrômetro que identifica ligas metálicas através de raio-x. Nelson usou o equipamento fornecido pela Moxtek, que fabrica os sensores do espectrômetro.

Liga de titânio do Galaxy S24 Ultra é mais fraca

A liga de grau 2, detectada no chassi do Galaxy S24 Ultra, é mais fraca que a liga de grau 5, usada no iPhone 15 Pro Max. O titânio usado no S24 Ultra é considerado praticamente puro. Já o grau 5 é uma liga com alumínio. Relembrando as aulas de química, as ligas metálicas podem melhorar as características de alguns metais.

Apesar de diferentes na teoria, na prática isso pouco afetará a resistência do Galaxy S24 Ultra. A verdade é que o material do S23 Ultra já era bem forte para o uso no dia a dia — assim como o iPhone 14 Pro Max sem titânio. Exceto se o seu smartphone cair de um avião em altitude de cruzeiro, a liga de grau 2 será mais que o suficiente para deixar seu Galaxy S24 Ultra inteiro por anos.

Agora, o cenário em que essas ligas realmente interferem é no preço. O grau 5 usado pela Apple é mais caro, já que há uma baita complexidade em formar uma liga com alumínio para smartphones. Já a liga de grau 2 do Galaxy S24 Ultra é mais barata. Porém, isso não se reflete no preço de lançamento, já que o flagship da Samsung chegou US$ 100 mais caro que o seu rival.

No fim do vídeo, Zack Nelson ainda mede a espessura dos pedaços de titânio. Tanto os pedaços do iPhone 15 Pro Max (ele fez a mesma coisa com o smartphone da Apple) quanto os do Galaxy S24 Ultra tem a mesma grossura.

Samsung copiou a Apple?

E sobre a conversa de Samsung copiando o titânio da Apple, vale lembrar da entrevista do Tecnoblog com Gustavo Assunção, vice-presidente da Samsung no Brasil. Assunção revela que a Samsung costuma planejar a pesquisa e desenvolvimento de um recurso pelo menos dois anos antes do lançamento oficial. Nessa indústria tão competitiva, seria loucura a sul-coreana mudar o material do chassi meses antes da chegada do Galaxy S24 Ultra.

Relembre o lançamento da linha Galaxy S24

Com informações: AndroidAuthority
Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber

Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber
Fonte: Tecnoblog

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook terá mais motivos para sorrir quando a IA generativa chegar no iPhone e outros dispositivos (Imagem: Divulgação / Apple)

Tim Cook, CEO da Apple, revelou que a big tech terá IA generativa em seus produtos ainda neste ano. O chefão da empresa fez essa declaração nessa quinta-feira (1), durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa (que foram positivos). A expectativa é que essa tecnologia estreie no iOS 18, que deve ser lançado em setembro, junto do iPhone 16.

Recentemente, a Apple publicou um artigo no qual explica o desenvolvimento de um novo método para rodar modelos de linguagens grandes (LLMs) no smartphone, sem depender de processamento pela nuvem. A técnica da big tech permite que parte da memória flash complemente a memória RAM, entregando mais desempenho para o celular. Essa tecnologia deve chegar no próximo iPhone ou no iOS 18.

Chegada ao Steve Jobs Theater, na sede da Apple em Cupertino (Foto: Thássius Veloso/Arquivo Pessoal)

IA generativa nos dispositivos da Apple

Tim Cook confirmou durante a apresentação de resultados que a Apple está investindo em IA. Nas palavras do CEO da empresa, a tecnologia é uma das que dará forma ao futuro. “Nos continuamos investindo um vasta quantidade de tempo e esforço”, disse Cook sobre o desenvolvimento de IAs na Apple.

Em sua fala, o CEO da Apple confirmou que mais detalhes sobre o trabalho da empresa nesse segmento será apresentado “mais tarde neste ano”. A declaração de Cook vai ao encontro de rumores apresentados por Mark Gurman, jornalista da Bloomberg e uma das principais fontes sobre a Apple.

Gurman afirma que o iOS 18 terá a maior mudança no sistema operacional da empresa em anos. Essa futura versão do iOS, que deve ser apresentada em junho no WWDC 2024 e lançada em setembro, terá diversos recursos baseados em IA generativa. Com a chegada do Galaxy AI na linha Galaxy S24, a Apple precisa apresentar algo para competir com a Samsung.

Resultados financeiros da Apple foram positivos

Agora falando das finanças da Apple, o lucro cresceu 13% no último trimestre (US$ 33,9 bilhões, ou R$ 161,6 bilhões) de 2023 —comparado ao mesmo período em 2022. O resultado mostra que a Apple teve um bom número de vendas, ainda que o mercado de smartphones não esteja no seu melhor período. As vendas só não foram melhores por causa da queda no mercado chinês.

Com informações: The Verge e The Guardian
Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

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Fonte: Tecnoblog

TikTok perderá Taylor Swift e vários artistas a partir de quinta-feira

TikTok perderá Taylor Swift e vários artistas a partir de quinta-feira

TikTok e Universal estão em Bad Blood e não renovam contrato (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Universal Music Group (UMG), gravadora que representa alguns dos principais artistas da atualidade, comunicou a não renovação do contrato com o TikTok. Entre os motivos para a não renovação está a falta de um acordo sobre o valor para pagamento das celebridades. A partir de 1º de fevereiro, os artistas representados pela UMG não estarão mais disponíveis no TikTok.

Na carta aberta publicado pela Universal, a gravadora explica três motivos chaves levados para a negociação: uso de IA, segurança da imagem dos artistas e pagamento de royalties — claro, dinheiro não ficaria de fora. A recusa da UMG remove alguns dos maiores artistas (de hoje e da história) de uma das principais redes sociais da atualidade.

Universal removerá artistas do TikTok

A Universal explica que o TikTok ofereceu um pagamento de royalties muito menor que os dos seus concorrentes. Além disso, a gravadora afirma que a rede social não atendeu suas demandas relacionadas aos direitos de artistas e IA e de combate ao bullying na plataforma.

Usuários do TikTok não poderão usar músicas de alguns dos principais artistas da atualidade a partir de amanhã (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

No comunicado, a Universal confessa que remover o seu catálogo do TikTok é um desafio. Isso se deve pela rede social possuir uma enorme base de usuários, que perderá o acesso ao grande catálogo de músicas da gravadora. A UMG acusou o TikTok de remover alguns artistas em início de carreira, mantendo apenas os nomes mais conhecidos — entre esses famosos estão Beatles, Queen, Taylor Swift, Ariana Grande, Elton John, Drake, U2 e Ivete Sangalo.

Em resposta ao TechCrunch, um porta-voz do TikTok acusou a Universal de publicar uma narrativa falsa e colocar a sua ganância sobre o interesse dos seus artistas. Segundo a UMG, 1% da sua receita é originária dos royalties do TikTok. A rede social vem investindo mais em música nos últimos tempos, lançando ferramentas para que o usuário salve canções no streaming e o TikTok Music — sua própria plataforma de streaming

Universal quer combate mais duro contra conteúdo gerado por IA

Para a Universal, TikTok não está agindo para proibir conteúdos inapropriados feitos por IA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Universal também não está feliz com a maneira como o TikTok lida com conteúdo feito por IA. A gravadora aponta que a rede social promove e encoraja a criação de música com inteligência artificial. Segundo a UMG, a renovação do contrato permitiria que esse conteúdo minguasse os valores dos royalties.

A gravadora destaca que o TikTok também não faz um esforço sequer para combater conteúdos que violam a imagem e músicas de seus artistas. Nesse ponto, a Universal quer que a rede social seja mais incisiva na luta contra deepfakes, que podem ser usados para pornôs falsos e até discurso de ódio — usando imagens de músicos extremamente populares. Nos últimos dias, esse assunto foi mais comentado após uma série de pornôs deepfake da Taylor Swift serem publicados no X/Twitter.

Com informações: TechCrunch e The Verge
TikTok perderá Taylor Swift e vários artistas a partir de quinta-feira

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Fonte: Tecnoblog

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

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Resultados de busca se transformam em uma página dividida em tópicos (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O aplicativo Arc Search traz uma nova forma de fazer buscas: usando inteligência artificial, ele resume informações de diversas fontes e cria uma página o que o usuário procurou. Ele foi lançado nesta segunda-feira (29) para iPhone e é uma das apostas da The Browser Company para o futuro da internet.

No Arc Search, um botão “Browse for me” (“navegue para mim”, em tradução livre) surge ao lado das sugestões de busca, quando você está digitando o que quer procurar. Ao tocar neste botão, o app acessa pelo menos seis sites para obter informações. Depois, usa inteligência artificial para resumir o que encontrou e criar uma página sobre aquele assunto, com imagens, informações divididas em tópicos e até emojis.

Botão “Browse for me” usa IA para criar página com resultados (Imagem: Divulgação/The Browser Company)

O Arc Search também pode ser usado como navegador completo, e traz recursos como bloquear anúncios, ocultar pedidos para aceitar cookies e arquivar abas automaticamente. E vale dizer: ele também faz buscas “normais” no Google — é só tocar no termo e não no botão “Browse for me”.

Arc Search nem sempre acerta tudo

A qualidade das respostas varia, já que os modelos de inteligência artificial generativas disponíveis atualmente podem “alucinar”, termo técnico para errar ou inventar fatos. O Arc Search diz usar modelos da OpenAI e de outras empresas para processar as informações.

O Verge testou para saber como foi o último jogo do time de futebol americano Kansas City Chiefs e recebeu as principais informações, mas não teve tanto sucesso ao tentar descobrir o que o ator Pete Davidson anda fazendo. Já o TechCrunch perguntou sobre as mudanças que a Apple fez na União Europeia e conseguiu um bom resumo.

Página de resultados tem emojis e imagens (Imagem: Divulgação/The Browser Company)

Por aqui, eu perguntei como estava o time de futebol Liverpool na atual temporada. Ele acertou algumas coisas, como a posição na tabela e o anúncio da saída do técnico, mas errou outras, como o adversário do jogo de semana passada.

É possível acessar três dos links que o Arc Search usou para criar a página, mas não dá para conferir de onde ele conseguiu uma informação específica. Infelizmente, as respostas são sempre em inglês, mesmo quando as perguntas são em outro idioma. Além disso, os testes em português tiveram informações bem menos detalhadas. Por fim, vale dizer que a página demora uns 15 segundos até aparecer.

Navegador quer ser o futuro da internet

O Arc Search é uma criação da The Browser Company, empresa que coloca “um jeito melhor para usar a internet” como uma de suas missões. Até agora, ela recebeu US$ 17 milhões em investimentos.

Nos últimos anos, a companhia ganhou algum destaque com o navegador Arc, disponível para Mac e Windows. Ele conta com recursos como espaços divididos por uso, novos modos de organizar abas e um removedor de elementos de sites.

Até agora, o Arc não tinha um app completo para smartphones. No iOS, ele contava apenas com uma ferramenta para sincronizar favoritos e abas, e no Android, nem isso.

Com informações: The Verge, TechCrunch
Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

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Fonte: Tecnoblog

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

iPhone finalmente poderá ter app do Xbox Game Pass (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple anunciou que aplicativos poderão fazer streaming de games e mini-programas, sem precisar enviar cada título individualmente para a App Store. Na prática, isso viabiliza que serviços de cloud gaming possam funcionar no iPhone de forma nativa. Alguns exemplos desses serviços são o Xbox Cloud Gaming (que faz parte do Xbox Game Pass Ultimate) e Nvidia Geforce Now. Até agora, eles precisavam rodar no navegador Safari.

“Hoje, a Apple está apresentando novas opções para como os apps, no mundo todo, podem entregar experiências para os usuários, incluindo streaming de games e mini-programas”, diz o comunicado. “Os desenvolvedores podem enviar um único aplicativo, com a capacidade de fazer streaming de todos os jogos oferecidos em seu catálogo.”

Xbox Cloud Gaming usava Safari para rodar no iPhone e no iPad (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A novidade foi anunciada no mesmo dia de uma série de mudanças na App Store, no NFC dos iPhones e no motor do Safari. Existe uma diferença entre as duas. As mudanças de App Store, NFC e Safari valem apenas para a União Europeia, como forma de se adaptar à DMA, legislação do mercado digital. Já o sinal verde para o streaming de games é global.

Streaming de games no iPhone terá regras

O comunicado também diz que cada experiência do aplicativo precisará seguir as Diretrizes de Revisão da App Store. Além disso, o aplicativo terá a mesma classificação etária da experiência com maior faixa de idade. Por exemplo: se uma plataforma oferece um único jogo para maiores de 18 anos, o aplicativo inteiro será indicado para maiores de 18 anos, mesmo que outros games sejam para públicos com 17 anos ou menos.

A Apple também diz que mini-apps, mini-games, chatbots e plug-ins poderão incorporar o sistema de compras em apps da empresa, para oferecer assinaturas e conteúdo digital. Seria uma forma de a empresa ganhar dinheiro com comissões neste mercado.

Apple limitava cloud gaming desde 2020

Esta era uma briga que teve início lá em 2020, quando as primeiras iniciativas de cloud gaming foram lançadas no mercado e vetadas no iPhone e no iPad.

O argumento da Apple era a dificuldade de revisar os jogos na nuvem antes de liberar o app da plataforma. O caminho seria colocar cada jogo na App Store de forma independente, o que era considerado inviável por Microsoft e Google (naquela época ainda existia o Stadia, lembra?).

A Microsoft considerava que a Apple estava sendo mais rígida com games do que com outros conteúdos — afinal, ela não revisava músicas, podcasts, séries e filmes, para mencionar alguns formatos. A empresa deu um jeitinho de contornar as restrições: o Xbox Cloud Gaming foi lançado em 2021 para iPhone e iPad, com acesso pelo navegador Safari. Agora, o serviço poderá ter seu app dedicado nos celulares e tablets da Apple.

Com informações: Apple, The Verge
Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

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Fonte: Tecnoblog