Category: iPad

iPad pode finalmente ganhar um app nativo de calculadora

iPad pode finalmente ganhar um app nativo de calculadora

iPad de 10ª Geração (Imagem: Divulgação/Apple)

O iPadOS 18 pode incluir uma calculadora nativa para o tablet da Apple. O sistema operacional deve ser apresentado em junho, na WWDC, conferência da empresa para desenvolvedores. Este “novo” aplicativo deve ser compatível com todos os modelos de iPad. A informação foi obtida pelo site MacRumors, junto a uma fonte com conhecimento sobre o assunto.

Aparentemente, a Apple vai dar uma atenção especial às calculadoras. Na semana passada, outra reportagem indicou que o macOS 15, também a ser apresentado na WWDC, terá um aplicativo de calculadora completamente renovado, com janela redimensionável, barra lateral com contas recentes e integração com o app Notas.

Antes do iPadOS 18, Apple vai lançar novos iPads (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Se você ficou confuso com esta notícia, saiba que o iPad realmente não tem um aplicativo nativo de calculadora. O assunto virou até piada. Nos comentários do MacRumors, tem gente brincando: “Inovação”, “Demorou porque eles queriam lançar com todos os números”, “Finalmente, a Apple vai conseguir colocar a calculadora no iPad, graças aos avanços tecnológicos em IA e computação quântica”.

Reza a lenda que a equipe responsável pelo protótipo do primeiro modelo do tablet, lá em 2010, apenas “portou” a calculadora do iPhone, esticando a interface para a tela maior. Um mês antes do lançamento, Steve Jobs descobriu e não gostou. Ele teria pedido para redesenhar o aplicativo, mas como não havia tempo hábil para isso, a solução foi removê-lo. Incrivelmente, 14 anos depois, a situação continua igual.

Para usar a calculadora no iPad, é necessário baixar um aplicativo de terceiros — alguns, inclusive, são pagos ou contêm anúncios. Alguns sites sugerem até mesmo que você use a busca do Spotlight, a Siri ou o Atalhos para fazer contas.

Apple vai lançar novos iPads em 7 de maio

As notícias sobre o iPad não estão só no software. A Apple marcou um evento para o dia 7 de maio, em que apresentará novos modelos. Os últimos lançamentos da marca na linha de tablets foram há mais de um ano, em novembro de 2022. Na ocasião, a empresa apresentou o iPad de 10ª geração, sem botão frontal e com USB-C.

Com informações: MacRumors
iPad pode finalmente ganhar um app nativo de calculadora

iPad pode finalmente ganhar um app nativo de calculadora
Fonte: Tecnoblog

Apple deve lançar iPad Pro com tela OLED e nova caneta

Apple deve lançar iPad Pro com tela OLED e nova caneta

iPad Pro: última versão foi lançada pela Apple em outubro de 2022 (Imagem: Divulgação / Apple)

Uma nova linha de iPads parece estar a caminho. Indícios sobre quatro novos modelos foram encontrados na versão beta do iOS 17.5, e a Apple deve trazer um display com tecnologia OLED para o próximo iPad Pro. A Apple Pencil também deve ganhar novos sensores com um novo jeito de interagir com o sistema.

O 9to5Mac identificou os seguintes identificadores de display: iPad16,3, iPad16,4, iPad16,5 e iPad16,6. São quatro modelos do iPad Pro, e contemplam dois tamanhos de tela e versões Wi-Fi e com conectividade 5G.

A expectativa é que o novo iPad Pro tenha tela de OLED, algo que ainda não existe nos tablets da maçã. A tecnologia, que apresenta cores vibrantes e pretos profundos, já está presente nos displays dos iPhones e também no Apple Watch.

A chegada de novos iPads é aguardada pelo mercado e por entusiastas e deve acontecer no mês de maio. A Apple, que costuma ter janela de lançamentos anuais dos seus principais produtos, apresentou o último iPad em outubro de 2022.

Um relatório da DSCC, companhia que faz pesquisas sobre o mercado de displays, sugere que o lançamento de novos iPads foi adiado devido a restrições de produção das telas. Os painéis de OLED da nova versão devem ser fornecidos pela LG e Samsung.

Apple Pencil também pode ganhar nova versão

Além dos novos iPads, a Apple também deve introduzir uma nova geração da Apple Pencil. Os indícios também foram encontrados no iOS 17.5 beta.

Apple Pencil com USB-C foi lançado pela Apple em 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

A nova geração da Apple Pencil poderá identificar quando o usuário a aperta, o que proporciona uma nova forma de interação com o tablet. Os códigos indicam gestos de apertar, apertar duas vezes e apertar por longo tempo.

As gerações existentes da Apple Pencil não possuem sensores de pressão que permitam esse tipo de interação. Atualmente, é possível dar dois toques na ponta para alternar entre lápis e borracha.

O código do iOS também sugere que a nova Apple Pencil terá suporte ao Find My, que permite localizar dispositivos da maçã como se fosse uma AirTag. Essa funcionalidade já está presente nos AirPods mais recentes.

O lançamento da nova Apple Pencil deve acontecer em conjunto com o dos novos iPads. Uma nova geração do Magic Keyboard também é aguardada.
Apple deve lançar iPad Pro com tela OLED e nova caneta

Apple deve lançar iPad Pro com tela OLED e nova caneta
Fonte: Tecnoblog

A solidificação do tablet como um produto de nicho

A solidificação do tablet como um produto de nicho

Os tablets ainda têm o seu público. O que está ficando mais claro nos últimos anos, no entanto, é que esse público talvez não seja tão grande assim.

A solidificação do tablet como um produto de nicho (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O último relatório da empresa de inteligência de mercado IDC sobre o segmento revela uma situação complicada. O volume de vendas foi 20,5% menor do que em 2022, o que resulta no pior cenário desde 2011. Para você ter uma ideia, esse foi o ano em que o iPad 2 chegou às prateleiras.

A Apple é a líder em vendas, mas, assim como os demais grandes players do setor, vendeu menos em relação à 2022. Contribui para isso de nenhum novo iPad ter sido lançado em 2023. Já entre os tablets Android, a Samsung é a campeã.

Há várias explicações possíveis para este quadro e, como acontece com todo problema complexo, a verdade será encontrada na junção desses vários fatores. Há aspectos econômicos, de usabilidade e até mesmo de rotina dos consumidores que pesam nessa equação.

Mas o ponto principal que o novo relatório levanta é: qual é o espaço ocupado pelo tablet hoje em dia?

Sente-se, relaxe, use seu tablet

Em 2010, na apresentação o primeiro iPad, Steve Jobs demonstrou a visão da empresa para o produto. Com o tablet, o usuário podia navegar por sites de notícias, ler e responder e-mails, organizar álbuns de fotos, entre diversas outras ações.

Mas havia mais sendo comunicado ali. Jobs tirou o iPad de cima de uma mesinha, sentou-se numa poltrona, cruzou as pernas. Toda uma mise-en-scène para criar a ideia de um momento em que o indivíduo para, se desloca de sua rotina normal e dedica um tempo determinado ao novo dispositivo.

É uma experiência totalmente diferente de um smartphone, que nos acompanha o tempo todo. Não precisamos parar para usar o celular. A apresentação da Apple parecia sugerir que, com o Tablet, a ideia era essa.

Steve Jobs apresenta o primeiro iPad (Apple)

Só que os smartphones acompanharam a evolução do tablet. Eles foram se incorporando cada vez mais em nossas rotinas, ampliando suas capacidades, que passaram a englobar de tudo, do entretenimento à produtividade.

O hardware acompanhou essa evolução. Os novos modelos vinham com chips cada vez mais potentes, e até mesmo modelos intermediários passaram a ter uma boa capacidade de processamento. Para completar, o tamanho das telas também aumentou.

Quando um dispositivo que está conosco o tempo todo ganha essas características, é fácil perceber como o tablet pode acabar ficando de lado. Celulares são mais baratos, mais leves e têm uma multiplicidade de usos. O gadget que veio antes acabou se tornando a “competição” do que veio depois.

Com isso, o público vai comprando menos tablets, e aqueles que o fazem têm utilidades mais específicas em mente.

Tablet para quem precisa

No Tecnocast 324, discutimos o declínio na venda de tablets. Ao longo do episódio, e a partir de comentários de ouvintes, identificamos algumas atividades para as quais o dispositivo ainda faz sentido, e públicos que geram demanda.

Um ponto bastante mencionado é que tablets são bons para leitura. Mais confortáveis do que smartphones ou e-readers — vale lembrar que a tela e-Ink de um Kindle não exibe cores —, eles são uma ótima pedida para quem precisa ler artigos e textos em PDF, como estudantes de várias faixas etárias.

O consumo de mídia é outra frente importante. Os celulares também avançaram bastante nesse sentido, mas as telas maiores dos tablets geram uma experiência melhor para assistir filmes e séries.

Há também profissionais de edição de vídeo e áudio, e até programadores para os quais o tablet é um importante meio de trabalho. Para esses casos, o iPad é a opção mais natural. O produto da Apple é o que conta com a maior quantidade de aplicativos para essas áreas.

Galaxy Tab S9 FE Plus tem tela de 12,4 polegadas (Imagem: Divulgação/Samsung)

Outro público para o qual tablets são importantes é o de pais de crianças pequenas. O dispositivo é melhor do que um smartphone para fornecer alguma distração para os filhos.

A questão é que, por mais que estes grupos enxerguem valor no tablet, os resultados do ano passado tornam difícil classificá-lo como um produto de massa. Trata-se de um dispositivo não essencial, cujos diferenciais diminuíram aos olhos do grande público devido à evolução dos smartphones.

O mais provável é que o tablet continue existindo, mas agora encarado mais explicitamente como um produto de nicho.
A solidificação do tablet como um produto de nicho

A solidificação do tablet como um produto de nicho
Fonte: Tecnoblog

O tablet em declínio

O tablet em declínio

Em 2023, o mercado de tablets sofreu um baque. Os maiores players do segmento tiveram quedas significativas nas vendas, que registraram o menor volume desde 2011. Parte do motivo desse declínio é econômico, mas a questão vai muito além disso, levantando dúvidas sobre a relevância do formato num cenário em que smartphones já conseguem fazer tanta coisa.

O tablet em declínio (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre o que anda acontecendo no mercado de tablets. Teriam eles se tornado produtos de nicho, ou será que sempre tiveram essa característica? E, entre as principais empresas que ainda apostam no formato, quais são os destaques e o que ainda deixa a desejar? Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Thássius Veloso

Josué de Oliveira

Paulo Barba

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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O tablet em declínio

O tablet em declínio
Fonte: Tecnoblog

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Ritmo de atualização para iOS 17 tem sido mais lento que no iOS 16, em 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O iOS 17 está instalado em 76% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos, segundo dados divulgados pela Apple. O número representa uma queda no ritmo de atualização: em fevereiro de 2023, 81% os iPhones lançados nos quatro anos anteriores já tinham o iOS 16.

Ainda nos dados divulgados nesta segunda-feira (5), 20% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos rodam o iOS 16. Os 4% restantes estão com versões anteriores do sistema operacional.

Versão do iOSFevereiro de 2024Fevereiro de 2023Mais recente76% (iOS 17)81% (iOS 16)Anterior20% (iOS 16)15% (iOS 15)Versões antigas4% (iOS 15 ou anterior)4% (iOS 14 ou inferior)Dados de iPhones lançados nos últimos quatro anos (Fonte: Apple)

Levando em consideração todos os modelos, o iOS 17 está em 66% dos iPhone, e o iOS 16, em 23%. Os 11% restantes estão com versões anteriores do sistema.

Versão do iOSiPhones lançados nos últimos 4 anos Todos os iPhonesiOS 1776%66%iOS 1620%23%Versões anteriores4%11%Dados de fevereiro de 2024 (Fonte: Apple)

Esta é a primeira vez que a Apple divulga dados sobre a adoção do iOS 17. No entanto, números de outras fontes já indicavam este mesmo quadro.

Segundo o Mixpanel, em quatro semanas após o lançamento, o iOS 17 estava em 28,6% dos aparelhos compatíveis. Já no ano passado, neste mesmo ponto, o iOS 16 tinha sido instalado em 37,2% dos dispositivos compatíveis.

Não há dados sobre os motivos para um ritmo mais lento de atualização. Algumas hipóteses são as poucas novidades do iOS 17 e os bugs da atualização, além da piora nas sugestões do teclado.

No iPad, ritmo de atualização aumenta

O iPadOS 17 está presente em 61% dos tablets da Apple lançados nos últimos quatro anos. Neste mesmo recorte, o iPadOS 16 está em 29% dos aparelhos, e os 10% restantes rodam versões anteriores do sistema.

Na comparação com o ano passado, a situação é oposta à dos iPhones, já que taxa de adoção cresceu. Em fevereiro de 2023, 53% dos iPads estavam com iPadOS 16. Ou seja, o iPadOS 17 está 8 pontos percentuais acima na velocidade de atualização.

Versão do iPadOSFevereiro de 2024Fevereiro de 2023Mais recente61% (iPadOS 17)53% (iPadOS 16)Anterior29% (iPadOS 16)39% (iPadOS 15)Versões antigas10% (iPadOS 15 ou anterior)8% (iPadOS 14 ou inferior)Para iPads lançados nos últimos quatro anos (Fonte: Apple)

Isso tem uma explicação: em 2023, a Apple atrasou o lançamento do iPadOS 16 em um mês. Em vez de ser liberado em setembro, com o iOS 16, como é de costume, a atualização daquele ano para os iPads só chegou em outubro, no mesmo momento que o macOS Ventura.

Com informações: MacRumors, GSM Arena
Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17
Fonte: Tecnoblog

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

iPhone finalmente poderá ter app do Xbox Game Pass (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple anunciou que aplicativos poderão fazer streaming de games e mini-programas, sem precisar enviar cada título individualmente para a App Store. Na prática, isso viabiliza que serviços de cloud gaming possam funcionar no iPhone de forma nativa. Alguns exemplos desses serviços são o Xbox Cloud Gaming (que faz parte do Xbox Game Pass Ultimate) e Nvidia Geforce Now. Até agora, eles precisavam rodar no navegador Safari.

“Hoje, a Apple está apresentando novas opções para como os apps, no mundo todo, podem entregar experiências para os usuários, incluindo streaming de games e mini-programas”, diz o comunicado. “Os desenvolvedores podem enviar um único aplicativo, com a capacidade de fazer streaming de todos os jogos oferecidos em seu catálogo.”

Xbox Cloud Gaming usava Safari para rodar no iPhone e no iPad (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A novidade foi anunciada no mesmo dia de uma série de mudanças na App Store, no NFC dos iPhones e no motor do Safari. Existe uma diferença entre as duas. As mudanças de App Store, NFC e Safari valem apenas para a União Europeia, como forma de se adaptar à DMA, legislação do mercado digital. Já o sinal verde para o streaming de games é global.

Streaming de games no iPhone terá regras

O comunicado também diz que cada experiência do aplicativo precisará seguir as Diretrizes de Revisão da App Store. Além disso, o aplicativo terá a mesma classificação etária da experiência com maior faixa de idade. Por exemplo: se uma plataforma oferece um único jogo para maiores de 18 anos, o aplicativo inteiro será indicado para maiores de 18 anos, mesmo que outros games sejam para públicos com 17 anos ou menos.

A Apple também diz que mini-apps, mini-games, chatbots e plug-ins poderão incorporar o sistema de compras em apps da empresa, para oferecer assinaturas e conteúdo digital. Seria uma forma de a empresa ganhar dinheiro com comissões neste mercado.

Apple limitava cloud gaming desde 2020

Esta era uma briga que teve início lá em 2020, quando as primeiras iniciativas de cloud gaming foram lançadas no mercado e vetadas no iPhone e no iPad.

O argumento da Apple era a dificuldade de revisar os jogos na nuvem antes de liberar o app da plataforma. O caminho seria colocar cada jogo na App Store de forma independente, o que era considerado inviável por Microsoft e Google (naquela época ainda existia o Stadia, lembra?).

A Microsoft considerava que a Apple estava sendo mais rígida com games do que com outros conteúdos — afinal, ela não revisava músicas, podcasts, séries e filmes, para mencionar alguns formatos. A empresa deu um jeitinho de contornar as restrições: o Xbox Cloud Gaming foi lançado em 2021 para iPhone e iPad, com acesso pelo navegador Safari. Agora, o serviço poderá ter seu app dedicado nos celulares e tablets da Apple.

Com informações: Apple, The Verge
Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro

Apple libera serviços de cloud gaming para iPhone e iPad no mundo inteiro
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro terá mais de 1 milhão de apps no lançamento, mas alguns vindo direto do iPhone e iPad (Imagem: Divulgação/Pavel Durov)

Uma parte dos aplicativos do Apple Vision Pro são versões oriundas do iPhone e iPad, sem grandes modificações. De acordo com o jornalista Mark Gurman, especialista em cobrir a Apple, até mesmo apps feitos pela empresa, como o Podcast e Calendário, foram portados para rodar no visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. O headset, segundo a Apple, terá mais de 1 milhão de apps no lançamento.

De fato, alguns aplicativos não precisam de grandes modificações ou efeitos de realidade virtual para serem mais imersivo. O Lembretes ou Calendário, por exemplo, são ferramentas de utilidade e o usuário, provavelmente, quer usar esses apps de modo mais direto. Basta abrir, ver as tarefas do dia e pronto.

Porém, os early adopters do Apple Vision Pro precisam ficar atentos para não se decepcionarem com a ausência de imersão em alguns aplicativos — seja algum da Apple ou desenvolvido por terceiros. Tal qual o ato de comprar um console logo na estreia, o usuário terá poucos app focados para tirar o máximo do Apple Vision Pro. Por outro lado, as demonstrações indicam que a Apple investiu pesado no uso para entretenimento — e estúdios adultos terão sua chance no headset.

Apple Vision Pro chegará com grande foco em entretenimento (Imagem: Divulgação/Apple)

Taxa da Apple desmotiva desenvolvedores

Segundo Gurman, um dos motivos para a falta de apps dedicados ao Apple Vision Pro e visionOS é a combinação da taxa 30% da Apple e baixa unidades produzidas. É especulado que a big tech terá 80 mil unidades à vende a nesse primeiro período.

Em comparação, o iPhone 14 Pro Max vendeu 26,5 milhões de unidades só no primeiro semestre de 2023. Por mais que a taxa seja alta, produzir um app para o iPhone ou iPad compensa pelo tamanho de mercado, o desenvolvedor recupera o investimento e consegue lucrar. E ainda que agora seja possível driblar a taxa, anunciando canais de vendas de terceiros, sempre haverá o público que prefere comprar ou assinar um aplicativo pela App Store.

Apple Vision Pro sem Netflix, Spotify, YouTube e outros

Algumas baixas do visionOS no lançamento será a ausência do app da Netflix, Spotify e YouTube. As empresas não chegaram a dar um motivo para não lançar aplicativos para o Apple Vision Pro.

Existem algumas possibilidades, como esperar para ver se headset será um sucesso ou o fato de serem rivais da Apple em alguns segmentos. A Meta também não lançará aplicativos das suas redes sociais para o Vision Pro — aqui fica difícil não dizer que a concorrência é o motivo.

Com informações: The Verge e Bloomberg
Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad
Fonte: Tecnoblog

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Na União Europeia e na Coreia do Sul, Apple terá que mudar App Store (Imagem: James Yarema/Unsplash)

A Apple está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês) por supostas práticas anticompetitivas nas regras da App Store, sua loja de aplicativos para iPhones, iPads e Macs. O procedimento está “a todo vapor”, segundo Jonathan Kanter, chefe da unidade antitruste do DoJ.

A investigação sobre as supostas condutas prejudiciais à livre concorrência começou em 2020, antes mesmo do mandato de Kanter, que está no cargo desde novembro de 2021. Em fevereiro de 2023, as notícias eram que o Departamento de Justiça estava preparando uma representação contra a Apple. Desde então, nada de concreto surgiu.

As eleições presidenciais de 2024 nos EUA podem apressar o processo, já que uma mudança na Casa Branca pode resultar em uma troca na chefia do DoJ.

Fortnite foi banido da App Store em 2020 (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Os problemas da App Store com autoridades vão além do Departamento de Justiça. A Epic Games, desenvolvedora de Fortnite, processou a Apple por obrigar os desenvolvedores a usarem sua loja e seus métodos de pagamento. A Epic perdeu o processo em 2021, mas a Justiça determinou que a Apple deve permitir métodos de pagamento externos.

Mudanças na regulação nesta área são especialmente preocupantes para a Apple. Desde 2018, a área de serviços da empresa — que inclui a App Store, o Apple TV+ e o Apple Music, entre outros — tem apresentado um crescimento constante. Ela passou de US$ 39,7 bilhões anuais em 2018 para US$ 85,2 bilhões em 2023. Liberar outras lojas e outros métodos de pagamento pode ter impacto nesta quantia.

Outros países já estão de olho nas lojas de apps

Enquanto os EUA ainda ensaiam sua nova regulação para as lojas de aplicativos, outros lugares do mundo já estão colocando as leis em prática.

É o caso da União Europeia. O bloco aprovou a Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que passa a valer em março. Por causa disso, a Apple terá que permitir que iPhones e iPads façam sideloading, nome dado ao processo de instalar um app por fora da loja, fazendo download de um site, por exemplo.

Já a Coreia do Sul obriga Apple e Google a permitir outros sistemas de pagamentos em suas lojas de apps. O Japão deve seguir este mesmo caminho em 2024.

Processo contra Google pode respingar na Apple

A Apple não é a única empresa sob escrutínio das autoridades dos EUA. O Google está sendo processado pelo mesmo DoJ por um suposto monopólio no mercado de pesquisas online. Segundo a acusação, a gigante das buscas tem práticas que sufocam a concorrência, como o pagamento de altas quantias para que fabricantes usem seu produto como padrão.

Google é acusado de sufocar concorrência por meio de pagamentos a fabricantes (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Caso o Google seja considerado culpado, isso pode ter consequências para a Apple. Durante as audiências, veio à tona a informação de que o Google pagou mais de US$ 26 bilhões em 2021 para ser o buscador padrão em vários produtos.

Deste dinheiro, cerca de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões foram para a Apple colocar o Google como o buscador padrão de iPhones, iPads e Macs. Uma derrota nos tribunais pode obrigar a companhia a parar de fazer pagamentos do tipo.

Com informações: Financial Times, Apple Insider, 9to5Mac
Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Apple pode lançar iPad Pro com tela OLED e chip M3 em 2024

Apple pode lançar iPad Pro com tela OLED e chip M3 em 2024

Apple deve atualizar todas as variantes de iPad em 2024 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A Apple não lançou nenhum modelo de iPad este ano, mas pode estar preparando uma série de novidades para 2024. Ming-Chu Kuo, analista da TF International e fonte confiável de assuntos da marca, divulgou uma lista de previsões para o próximo ano. Além da importante atualização do iPad Pro com tela OLED, o conteúdo inclui informações sobre as linhas iPad Air e iPad Mini.

Conforme o artigo publicado no Medium no último domingo (12), todas as séries de tablets serão atualizadas em 2024. Devido à redução da demanda por dispositivos para trabalho remoto, a marca deve produzir cerca de 54 milhões de dispositivos no próximo ano.

iPad Pro deve ganhar uma atualização com tela OLED e menor consumo de energia (Imagem: Paulo Barba/Tecnoblog)

iPad Pro com tela OLED e chip M3

De acordo com Kuo, a Apple deve lançar dois novos iPads Pro com telas OLED de 11 polegadas e de 12,9 polegadas. Os tablets podem ter backplanes LTPO iguais à série iPhone 15 Pro, entregando melhor desempenho e menor consumo de energia do que os atuais modelos com painéis Mini-LED.

Outra novidade é que os dispositivos voltados profissionais devem ser equipados com o chip M3 revelado pela marca em outubro. A plataforma promete ser 30% mais rápida do que o processador M2 usado no atual iPad Pro e ter maior foco em gráficos.

Kuo cita que a linha iPad Pro OLED deve chegar ao mercado com preços mais elevados do que as gerações anteriores e os próximos iPads Air. Por isso, a Apple planeja uma “pequena” remessa de 6 a 8 milhões de unidades do modelo em 2024.

Ademais, o analista sugere que o início da produção em massa do produto deve ocorrer no final do 1º semestre do próximo ano. Fontes da indústria relatam que problemas com módulos do painel OLED ocasionaram um pequeno atraso na fabricação dos tablets.

iPad Air deve ter pequenas mudanças em 2024 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Novidades do iPad Air e iPad Mini

A publicação de Kuo indica que a Apple planeja lançar dois iPads Air em 2024: versões com 10,9 polegadas e 12,9 polegadas. Então, a produção em massa dos aparelhos está prevista para começar no primeiro trimestre do próximo ano.

Além do tamanho, um dos diferenciais do modelo com 12,9 polegadas será o backplane Oxide com as mesmas especificações dos atuais iPads Pro. Embora o modelo não traga painel mini-LED, o componente deve oferecer melhor desempenho do que a variante de 10,9 polegadas.

Sem revelar detalhes técnicos, o analista afirma que a 7ª geração do iPad mini teve a produção em massa movida para o 2º semestre de 2024. Esse é o mesmo período indicado para a fabricação do futuro iPad 11.

O especialista ainda cita que o iPad 9 encerrará o ciclo de vida de produção antes do final de 2024. Uma possível dica de que os novos tablets da Apple chegarão ao mercado no quarto trimestre do próximo ano.

Com informações: Medium
Apple pode lançar iPad Pro com tela OLED e chip M3 em 2024

Apple pode lançar iPad Pro com tela OLED e chip M3 em 2024
Fonte: Tecnoblog

Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth

Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth

Flipper Zero (Imagem: Divulgação / Flipper Zero)

O Flipper Zero é um aparelhinho pequeno com diversos tipos de comunicações sem fio, que pode ser usado para diversos fins. Um deles, descoberto recentemente, pode se tornar uma dor de cabeça para quem tem iPhone. O gadget consegue travar o smartphone da Apple usando apenas o Bluetooth.

O caso foi relatado pelo pesquisador de segurança Jeroen van der Ham. Enquanto ia de trem para o trabalho, seu iPhone passou a exibir pop-ups em intervalos de alguns minutos, até reiniciar. Nem mesmo o Modo de Bloqueio, uma proteção extrema desenvolvida pela Apple, resolveu o problema.

Flipper Zero (Imagem: Reprodução / Flipper Zero)

Durante a volta para casa, isso aconteceu de novo. O pesquisador reparou que a mesma coisa acontecia com os iPhones de passageiros próximos a ele. Com um pouco mais de observação, chegou ao “culpado”: uma pessoa com Flipper Zero estava disparando os pop-ups.

Aparelho “imita” acessórios do iPhone

O Flipper Zero estava com um firmware customizado que dava a ele a capacidade de enviar alertas usando Bluetooth Low Energy (BLE), como se fosse outro produto Apple tentando se conectar — uma Apple TV, AirPods ou outros aparelhos do tipo.

Example of ‘DDOS: pic.twitter.com/5FGhK7QYoG— Techryptic, Ph.D. (@tech) September 4, 2023

O problema só afeta iPhones e iPads com iOS 17 ou iPadOS 17. A versão 16 do sistema operacional não tem esse tipo de problema. O iOS 17.1 não inclui nenhuma correção para a brecha.

A falha veio a público na quinta-feira (2), em uma reportagem do site Ars Technica, que falou com van der Ham. Mesmo assim, não é o primeiro relato do tipo.

Android e Windows também são vulneráveis

No início de setembro, o TechCrunch noticiou que iPhones estavam sujeitos a pop-ups enviados por Bluetooth. Em outubro, o Bleeping Computer mostrou que aparelhos Android e Windows podiam receber alertas usando o mesmo protocolo de comunicação.

Enquanto as correções não chegam, há algumas formas de escapar disso, caso você seja vítima:

iPhone ou iPad: desligue o Bluetooth.

Android: desligue o Nearby Share (também chamado Compartilhar por Proximidade).

Windows: desligue o Emparelhamento Rápido por Bluetooth.

Flipper Zero foi proibido pela Anatel

O Flipper Zero é um pequeno aparelho com tela de 1,4 polegadas, similar a um Tamagotchi. Ele tem uma gama bem variada de conexões sem fio, como NFC, RFID, infravermelho e Bluetooth, entre outras.

Lançado em 2020, ele ganhou notoriedade no final de 2022 no TikTok, com várias demonstrações em que abria portas de carro e garagens. Em testes, porém, ele se mostrou menos poderoso.

Mesmo assim, isso foi suficiente para as autoridades agirem. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibiu o aparelho, impedindo a importação.

Com informações: The Verge, Bleeping Computer, TechCrunch e Ars Technica
Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth

Flipper Zero consegue travar iPhone por causa do Bluetooth
Fonte: Tecnoblog