Category: Intel

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Nesta quinta-feira (15), A Intel anunciou a surpreendente decisão de descontinuar as nomenclaturas Core i3, i5, i7 e i9. No lugar delas entrarão as marcas Intel Core 3, 5 e 7, além de Intel Core Ultra 5, 7 e 9. A mudança começa a valer no segundo semestre, quando os chips Meteor Lake (14ª geração) forem revelados.

Selo Intel Core Ultra (imagem: reprodução/Intel)

O anúncio confirma os rumores que surgiram no começo de maio, depois que um chip identificado como “Intel Core Ultra 5 1003H” apareceu em um benchmark. Na sequência, Bernard Fernandes, diretor global de comunicações da Intel, usou o Twitter para confirmar que uma mudança de marcas estava mesmo em curso.

Intel Core e Core Ultra: agora sem o “i”

A mudança consiste em organizar os processadores Core em duas linhas principais. Repare que, em todas elas, não existe mais a letra “i” antes do número do modelo:

Intel Core 3, 5 e 7: destinada a computadores convencionais para uso pessoal ou corporativo

Intel Core Ultra 5, 7 e 9: destinada a computadores de alto desempenho para jogos ou atividades que exigem processamento pesado

A Intel afirma que, com a nova nomenclatura, não irá mais destacar a geração da CPU em materiais de marketing ou no próprio chip. Porém, uma sequência de números após o nome do processador continuará sendo usada para dar essa informação, bem como identificar o modelo do chip.

Nesse sentido, é provável que o tal Intel Core Ultra 5 1003H, se for lançado, seja renomeado para algo como “Intel Core Ultra 5 14500H”, com o “14” fazendo referência à 14ª geração de processadores Core.

As marca Intel Evo (para notebooks avançados) e Intel vPro (plataforma com recursos para computadores corporativos) serão mantidas.

Novas marcas Intel Core (imagem: reprodução/Intel)

Por que a Intel mudou o nome dos chips Core?

A Intel se limitou a informar que a nova estrutura de marcas foi desenvolvida para as próximas gerações de seus processadores. A companhia também deu a entender que a mudança tornará mais fácil para os clientes identificar os produtos mais adequados às suas necessidades.

É um argumento que gera desconfiança, afinal, os nomes “i3, i5, i7 e i9” são muito bem aceitos no mercado. Além disso, a nova nomenclatura lembra a abordagem da AMD, que adota denominações como “Ryzen 9 7950X”.

Para completar, os novos nomes podem causar alguma confusão com “Intel 7”, “Intel 4” e “Intel 3”, denominações que identificam as tecnologias de fabricação da companhia.

É possível que o plano da Intel com a nova nomenclatura seja apenas o de marcar uma nova e mais moderna fase para os seus produtos. Para isso, talvez valha a pena se desfazer de marcas que estão há muito tempo no mercado. Algo semelhante aconteceu em setembro de 2022, quando os nomes Pentium e Celeron deixaram de ser usados em processadores para notebooks.

Nesse sentido, vale destacar que os chips Meteor Lake serão baseados no processo Intel 4, com litografia de 7 nanômetros. Eles também serão equipados com o AI Boost, mecanismo dedicado de inteligência artificial.

Marcas Core Ultra (imagem: reprodução/Intel)

Core i3, i5 e i7 estavam no mercado há 15 anos

Prova de que essa mudança é ousada está no fato de as marcas Core i3, Core i5 e Core i7 estarem no mercado desde 2008, quando os chips Nehalem foram lançados. Além do apelo comercial, essa nomenclatura cumpriu o papel de facilitar a identificação do segmento ao qual cada processador da linha se destina:

Core i3: computadores de entrada

Core i5: computadores intermediários

Core i7: computadores de alto desempenho

Essa estrutura funcionou tão bem que, em 2017, a Intel introduziu os chips Core i9 junto com a família Skylake-X. Eles sugiram com desempenho ainda mais elevado, razão pela qual são direcionados ao segmento gamer ou a estações de trabalho (workstations).

A nova fase pode ser mais promissora, mas os velhos nomes farão falta.
Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra
Fonte: Tecnoblog

Notebook Gamer G15 da Dell está com mais de 40% de desconto em oferta

Notebook Gamer G15 da Dell está com mais de 40% de desconto em oferta

Atenção você que busca um laptop gamer! O notebook gamer Dell G15-i1000 com processador Intel Core i5 de 10ª geração e placa de vídeo Nvidia GeForce GTX 1650 está saindo por R$ 3.779,10, até 10x sem juros, aplicando o cupom INTEL10APP no app da Amazon. O preço é válido para o modelo com sistema operacional Linux.

Dell G15 está com 40% de desconto ao usar cupom na Amazon e pode ser parcelado em até 10x (Imagem: Divulgação/Dell)

A oferta na Amazon está com um desconto de 41,21% no valor original do notebook Dell G15, que é de R$ 6.428,40. Nesta promoção, o consumidor economizará R$ 2.649,30 em comparação ao preço anterior. Para conseguir o valor de R$ 3.779,10 você precisa aplicar o cupom INTEL10APP no aplicativo da Amazon. Com esse código, você chegará no valor anunciado. O cupom não funciona no site do e-commerce.

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Dell G15 tem placa de vídeo Nvidia GTX 1650

O notebook gamer Dell G15-i1000 é equipado com uma placa de vídeo dedicada do modelo Nvidia GTX 1650. A GPU lançada em 2019 possui 4 GB de memória VRAM. Com esse hardware, o Dell G15 é uma opção para quem busca um laptop para rodar os principais jogos em qualidade baixa-média. Você conseguirá jogar um Red Dead Redemption 2, mas terá que reduzir algumas configurações.

Ainda assim, o Dell G15 promete alto desempenho. Ele tem o processador Intel Core i5-10500H, CPU da linha mobile para alta performance. Combinado com a GPU Nvidia, o laptop também agradará quem procura um dispositivo para trabalho e tarefas pesadas.

Dell G15 é equipado com placa de vídeo GTX 1650 e processador Intel Core i5 10ª geração (Imagem: Divulgação/Dell)

O Dell G15 do anúncio possui 8 GB de memória RAM DDR5 e 512 GB de armazenamento, usando interface PCIe NVMe M.2. A memória RAM é expansível até 32 GB, usando dois pentes de 16 GB. O armazenamento também pode ser expandido com outro SSD.

A tela tem suporte para resolução Full HD e mede 15,6 polegadas. Ela possui 120 Hz de taxa de atualização. O notebook Dell G15 pesa 2,4 kg e tem 35,7 cm de largura (ponto de vista do uso) e 27,2 cm de profundidade.
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Notebook Gamer G15 da Dell está com mais de 40% de desconto em oferta
Fonte: Tecnoblog

Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil

Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil

Na quinta-feira (18), a Asus anunciou o lançamento da nova linha de notebooks TUF Gaming F15, mas o grande destaque é que a fabricação do computador é feita no Brasil. A empresa afirmou que o crescimento do mercado nacional e a ascensão dos eSports foi um fator decisivo para a novidade. O PC terá processador Intel de 12ª geração e placa de vídeo da Nvidia.

TUF Gaming (Imagem: Divulgação / Asus)

As mudanças em comparação ao modelo de 2022 não ficam apenas no visual. Segundo a Asus, além das bordas da tela serem mais finas, o teclado agora conta com quatro teclas de atalho e um touchpad 26% maior.

O TUF Gaming F15, fabricado no Brasil, vem com um processador Intel Core i7 12700H de 12ª geração. Ele tem 14 núcleos e 20 threads, que prometem oferecer um desempenho de topo de linha para os gamers. Na parte gráfica, o notebook vem equipado com uma Nvidia GeForce RTX 3050. A marca também destaca a tecnologia MUX Switch, que aumenta a capacidade do sistema ao direcionar o fluxo de dados para a placa de vídeo.

A tela do computador é uma IPS de 15,6 polegadas, que alcança até 144 Hz em Full HD. Ademais, o notebook usa a tecnologia adaptive sync, que sincroniza a taxa de atualização da tela com a taxa de quadros de renderização da GPU.

Por fim, o sistema de refrigeração neste modelo em comparação ao anterior recebeu um upgrade. Ele agora conta com ventiladores Arc Flow com 84 pás, aumentando em até 13% o fluxo de ar. De acordo com a marca, isso faz com que a máquina se mantenha refrigerada mesmo com alta intensidade de trabalho.

Há duas versões do TUF Gaming F15 (Imagem: Divulgação / Asus)

Duas versões diferentes do TUF Gaming F15

A Asus confirmou duas versões de seu notebook gamer. Ambas trazem 512 GB de armazenamento interno via SSD, conexão Wi-Fi 6, uma porta HDMI 2.1, uma porta Thunderbolt 4, uma porta USB-C, duas portas USB 3.2 e uma entrada de cabo de rede.

Contudo, as diferenças são internas. O modelo FX507ZC4-HN11 tem 8 GB de RAM e sistema operacional KeepOS, custando R$ 6.999. Já o modelo FX507ZC4-HN113W vem com 16 GB de RAM e Windows 11 Home como OS. Seu preço sugerido é de R$ 7.999.

Também vale destacar que ambos os notebooks gamers da linha TUF Gaming F15 receberam o certificado MIL-STD-810H. Este documento é entregue para produtos que foram aprovados em testes extremos de queda, trepidação, temperatura e umidade. Segundo a Asus, isso é uma comprovação da resistência e durabilidade do dispositivo.

Você poderá encontrar o notebook na loja oficial da Asus.
Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil

Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela

Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela

A Asus realizou um evento nesta quinta-feira (20) para anunciar novidades para a sua família de notebooks. O destaque vai para o novo Zenbook S13 OLED, modelo que traz tela de 13 polegadas e chip Intel Core i7 de 13ª geração. A espessura do equipamento é outra característica interessante: apenas 1 cm.

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

O Zenbook S13 OLED é um laptop que segue a proposta de ser ultrafino, leve (1 kg) e potente. De certo modo, isso o torna um rival para modelos como o Dell XPS 13 Plus.

Para tanto, a Asus colocou como opções de processador os chips Core i5-1335U e Core i7-1355U, ambos com dez núcleos e gráficos integrados Intel Iris Xe. A CPU é acompanhada de 16 ou 32 GB de memória LPDDR5, além de até 1 TB de SSD.

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

Tela Asus Lumina OLED

Como o nome sugere, a tela é o atributo de destaque do notebook. Trata-se de um painel OLED de 13,3 polegadas com formato 16:10, resolução 2,8K (2880×1800 pixels) e brilho de 550 nits. Outros atrativos incluem tempo de resposta de 0,2 ms e cores em 100% da gama DCI-P3.

De acordo com a fabricante, a tela é do tipo Asus Lumina OLED, sendo mais específico. Esse selo atesta que o visor segue vários parâmetros de qualidade. Além das características já mencionadas, entre eles estão:

contraste de 1.000.000:1

certificação Vesa DisplayHDR

certificação TÜV Rheinland de baixa emissão de luz azul

tecnologia Tru2Life que aprimora a reprodução de vídeo

tecnologia Target Mode para economia de energia

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

Demais especificações

Apesar de ser um notebook ultrafino, o Zenbook S13 OLED traz um conjunto interessante de conexões. São duas portas USB-C com Thunderbolt 4, uma USB-A 3.2 Gen 2, uma HDMI 2.1, além de conexão para fones e microfone. Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.2 complementam a conectividade.

A Asus destaca ainda a tampa traseira feita de cerâmica de plasma de alumínio, que não requer água pura ou ácidos fortes para ser fabricado. Além do baixo impacto ambiental, o material oferece maior resistência a desgaste e corrosão, afirma a empresa.

Outras características notáveis incluem a bateria de 63 Wh, que promete autonomia de até 14 horas, e resistência no padrão militar MIL-STD 810H. Já a webcam conta com infravermelho para autenticação por reconhecimento facial (via Windows Hello).

O sistema operacional é o Windows 11 Pro.

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

Asus Zenbook S13 OLED: lançamento e preço

Nos Estados Unidos, o notebook estará à venda nos próximas semanas com preço inicial estimado em US$ 1.400.

Até o momento, não há previsão de lançamento oficial no Brasil.
Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela

Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela
Fonte: Tecnoblog

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?

Em 1965, o número de transistores presentes num circuito integrado chegava a meros sessenta e quatro. Em janeiro de 2023, a Apple lançou novos modelos do MacBook Pro e Mac Mini, com processadores que podem chegar a bizarros 67 bilhões de transistores.

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A comparação com 1965 tem um motivo: foi quando o engenheiro Gordon E. Moore, um dos fundadores da Intel, publicou um artigo no qual previa que o número de transistores num circuito integrado – um processador, por exemplo – dobraria a cada ano. Uma década mais tarde, em 1975, ele revisou a previsão: o aumento de 100% no número de transistores se daria num período de cerca de dois anos.

Essa última formulação deu origem à chamada Lei de Moore, previsão que balizou a evolução da indústria de chips pelos anos que se seguiram. Um número maior de transistores num processador significa, na prática, mais poder computacional; olhando por esse aspecto, podemos dizer que Moore acertou.

Mas nem tudo é para sempre. A Lei de Moore pode estar em vias de bater no que o próprio Moore chamou de uma “barreira intransponível”, seu fim natural. Isso, é claro, dependendo de para quem você pergunta. Há aqueles que dizem que essa barreira já foi atingida, e que a Lei de Moore já é coisa do passado.

Quanto menor, melhor

Transistores são dispositivos semicondutores que liberam ou bloqueiam a passagem de correntes elétricas. Eles também amplificam sinais elétricos. É a multiplicação deles que permitiu o avanço da computação em tantos níveis da década de 1960 para cá.

Se o ideal é que um processador tenha muitos transistores, então eles precisam ser pequenos. E, quanto menor o espaço entre esses pequenos transistores, mais deles caberão num chip. Assim, a indústria avançou em técnicas para criar transistores cada vez mais diminutos.

Não é por acaso que eles são medidos em nanômetros. Um nanômetro é igual a um bilionésimo de um metro. Na geração mais recente da linha Core da Intel, os transistores chegam a 10 nanômetros; os já citados MacBook Pro e Mac Mini têm chips de 5 nanômetros. É a disputa pela miniaturização.

Placa wafer de chips de 3 nanômetros (Imagem: Divulgação/Samsung)

Aí entra a tal barreira intransponível, termo usado pelo próprio Gordon Moore numa entrevista em 2015. Acontece que existe um limite físico para a redução no tamanho dos componentes. Afinal, uma hora chega-se às dimensões do átomo – e digamos apenas que transistores em escalas atômicas seriam um tanto difíceis de produzir e controlar.

Uma hora, portanto, não haverá mais como miniaturizar. Moore deu um prazo, inclusive: de cinco a dez anos. Uma vez que isso foi dito em 2015, o momento da barreira intransponível estaria logo ali na esquina.

“A Lei de Moore está morta”

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, parece acreditar que a barreira já foi atingida. O executivo declarou a morte da Lei de Moore em setembro do ano passado.

A afirmação parte de uma perspectiva econômica, mas é claro que também é uma cutucada na Intel. As GPUs da Nvidia dominam o mercado, e se tornaram importantíssimas para treinamento de inteligência artificial. Ao declarar o fim da Lei de Moore, Huang enfatiza a superioridade técnica de seu próprio produto.

Jen-Hsun Huang, co-fundador e CEO Da Nvidia

Mas o executivo tem um ponto. Afinal, já há algum tempo não se observam mais grandes saltos na capacidade de processamento nos computadores voltados ao grande público. As novas gerações trazem incrementos, melhoras em funções específicas, mas é inegável que o ritmo de evolução não é mais o mesmo.

A exceção seria o mercado de GPUs, onde as melhorias são muito claras. No caso dos processadores tradicionais, o desempenho estaria em plena desaceleração. Segundo a Farsight, publicação ligada ao Instituto de Copenhagen de Estudos Futuros, a melhora de performance entre 1986 e 2001 foi de 52% ao ano; porém, em 2018, havia caído para apenas 3.5%.

Para o usuário médio, talvez a Lei de Moore já tenha, de fato, ficado para trás. Ou quem sabe devamos interpretá-la de modo mais amplo, entendendo qualquer tipo de progresso, mesmo os pontuais, como evidência de sua validade.

Perspectivas diante do fim

No Tecnocast 284, conversamos sobre o que anda sendo feito na indústria para continuar progredindo na capacidade de processamento, com ou sem a Lei de Moore.

A Intel aposta em novas tecnologias para continuar extraindo mais performance de seus processadores. Mudanças na arquitetura, transistores mais otimizados e novos processos de fabricação de chips estão na agenda da empresa, que projeta chegar a chips com 1 trilhão de transistores em 2030.

Pat Gelsinger, CEO da Intel (imagem: divulgação/Intel)

Outra tecnologia que merece ser citada são os chiplets. Em resumo, são chips menores que podem ser combinados num chip maior. Dessa forma, um número alto de transistores poderia ser distribuído entre vários chiplets – uma forma de driblar o problema da miniaturização.

Além dessas soluções, há também a perspectiva de técnicas totalmente novas, mas ainda em fase de pesquisa. Temos a computação quântica, por exemplo. A ideia aqui não é o usuário doméstico usar diretamente com computador quântico, mas acessá-lo via nuvem e aproveitar seu poder de processamento.

No entanto, sabemos que a computação quântica ainda precisa evoluir para chegar nesse nível. Da mesma forma, vale mencionar os chips com nanotubos de carbono. São excelentes semicondutores e menores do que os transistores de silício utilizados atualmente.

Mas existe o gargalo da fabricação: a técnica seria bem diferente da usada para construir os chips que a indústria está acostumada. Cientistas do MIT conseguiram desenvolver um microprocessador de 16 bits com nanotubos de carbono em 2019. Ele tinha apenas 14 mil transistores. Como dá para ver, as pesquisas precisam avançar.

Há vários os caminhos possíveis, portanto, e o mais provável é que o futuro da indústria de chips passe por vários deles. Afinal, seja lá como interpretemos a Lei de Moore, uma coisa é certa: a busca por mais poder computacional nunca vai cessar.
Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?
Fonte: Tecnoblog