Category: Intel

Samsung lança Galaxy Book 3 Ultra no Brasil com Nvidia RTX 4070; veja preço

Samsung lança Galaxy Book 3 Ultra no Brasil com Nvidia RTX 4070; veja preço

A Samsung iniciou as vendas do Galaxy Book3 Ultra no Brasil. O novo notebook topo de linha da fabricante sul-coreana é equipado com processador Intel Core i9 13ª geração e placa de vídeo Nvidia RTX 4070 — trazendo ray tracing para o laptop. O valor sugerido no lançamento é R$ 24.999.

Galaxy Book3 Ultra chega por R$ 24.999 (Imagem: Divulgação/Samsung)

Apesar de absurdamente caro, o valor do laptop é (infelizmente) “padrão” no segmento premium e “gamer” — a Samsung não chega a divulgar o produto como notebook gamer. Alguns laptops gamers e com processador e GPU de geração anteriores ao do Galaxy Book3 Ultra custam facilmente mais de R$ 14.000.

Notebook é fabricado no Brasil e traz algo “pioneiro”

Segundo a Samsung, o Galaxy Book3 Ultra é o primeiro notebook com processador Intel Core i9 13900H ( 13ª geração de codinome Raptor Lake) fabricado no Brasil. A 13ª geração dos CPUs da Intel foi lançada em outubro de 2022, mas as versões mobile só foram apresentadas em janeiro deste ano.

Assim como os processadores da 12ª geração, os Intel Core Raptor Lake utilizam a arquitetura híbrida. Essa configuração é idêntica aos SoCs de celulares, com núcleos para tarefas de alto desempenho e outros para ações menos exigentes.

No caso do i9 de 13ª geração, são 6 núcleos de performance e 8 de eficiência. O total de threads são 20, sendo que somente os núcleos para alto desempenho realizam o multi-thread.

Galaxy Book3 Ultra tem tela Dynamic Amoled 2X (Imagem: Divulgação/Samsung)

A Samsung não chegou a revelar a expectativa de duração da bateria, mas a configuração de núcleos híbridos deve dar um bom tempo de uso.

Porém, se você exigir muito dessa boa combinação entre Intel Core i9 e Nvidia RTX 4070, é bem provável que o seu tempo de uso seja bem encurtado — exemplo, jogando um Red Dead Redemption 2 com a melhor configuração possível para o Galaxy Book3 Ultra.

A Nvidia RTX 4070 possui 8 GB de memória VRAM do tipo GDDR6. Para exibir os gráficos gerados pela GPU, a Samsung equipou o Galaxy Book3 Ultra com um tela Dynamic AMOLED 2X. A resolução máxima é de 3K.

O Book3 Ultra possui 32 GB de memória RAM e sai de fábrica com um SSD de 1 TB de capacidade.
Samsung lança Galaxy Book 3 Ultra no Brasil com Nvidia RTX 4070; veja preço

Samsung lança Galaxy Book 3 Ultra no Brasil com Nvidia RTX 4070; veja preço
Fonte: Tecnoblog

Turbo Boost e Turbo Core: o que é o modo turbo em processadores?

Turbo Boost e Turbo Core: o que é o modo turbo em processadores?

Turbo Boost e Turbo Core são tecnologias desenvolvidas pela Intel e AMD, respectivamente, que elevam dinamicamente a frequência (clock) dos processadores. Também conhecido como modo turbo, esse tipo de recurso faz a CPU ter aumento de desempenho em tarefas que exigem muito processamento.

O que é o modo turbo em processadores? (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

ÍndicePara que serve o modo turbo do processador?O que é o Intel Turbo Boost?Quais são as versões do Intel Turbo Boost?O Intel Turbo Boost impulsiona todos os núcleos?Como saber se o processador tem Turbo Boost?O que é o AMD Turbo Core?O AMD Turbo Core impulsiona todos os núcleos?Como saber se o processador tem Turbo Core?É seguro usar o modo turbo no processador?Qual é a diferença entre modo turbo e overclock?

Para que serve o modo turbo do processador?

O modo turbo permite aos núcleos do processador funcionarem com uma taxa de clock acima da frequência base (padrão). O procedimento faz a CPU ter um aumento de desempenho temporário para otimizar a execução de tarefas complexas.

O ajuste do clock no modo turbo ocorre de forma dinâmica, ou seja, é aplicado proporcionalmente à demanda de processamento e somente durante o tempo necessário. Esse controle evita que o processador gaste energia desnecessariamente.

Como o modo turbo tende a aumentar o consumo energético, o chip também pode gerar mais calor. Porém, o recurso é implementando em uma margem de segurança para não haver risco de superaquecimento, mesmo que o clock atinja velocidade máxima.

Fabricantes podem adotar nomenclaturas diferentes para se referir a esse mecanismo, como o Intel Turbo Boost e o AMD Turbo Core.

O que é o Intel Turbo Boost?

Intel Turbo Boost é uma tecnologia que realiza um aumento dinâmico da velocidade de clock em determinados processadores de linhas como Intel Core e Intel Xeon. O procedimento ocorre gradativamente até alcançar a frequência adequada para a tarefa em execução ou atingir o clock máximo do chip.

Quais são as versões do Intel Turbo Boost?

O Intel Turbo Boost foi introduzido em 2008 e, com o passar do tempo, ganhou novas versões. São elas:

Turbo Boost 1.0: a primeira versão surgiu nas CPUs Core i7 (Bloomfield) lançadas no final de 2008 para aumentar a taxa de clock sob demanda, desde que os limites de TDP e temperatura não sejam excedidos;

Turbo Boost 2.0: introduzida em 2011 com os chips Sandy Bridge, adiciona um controle de tempo para a sua ativação, o que a torna mais eficiente. Também tem recursos que podem ser regulados pelos fabricantes de PCs;

Turbo Boost Max 3.0: lançada em 2019, essa é uma tecnologia que aumenta a eficiência dos núcleos mais potentes da CPU, aplicando ajustes de frequência individualmente e direcionados às cargas de trabalho mais pesadas a eles.

A tecnologia Turbo Boost Max 3.0 não substitui o Turbo Boost 2.0, mas o complementa. Por isso, muitos processadores da Intel contam com as duas tecnologias, principalmente os modelos de alto desempenho.

Os chips Intel Core de 13ª geração mais avançados têm Turbo Boost (imagem: divulgação/Intel)

O Intel Turbo Boost impulsiona todos os núcleos?

A tecnologia Intel Turbo Boost pode aumentar dinamicamente a frequência de todos os núcleos da CPU. A exceção fica para a variação Turbo Boost Max 3.0, que impulsiona somente a frequência dos núcleos mais potentes.

Para o Turbo Boost entrar em ação, parâmetros como TDP (Thermal Design Power), tensão e temperatura são monitorados. Se as medições indicarem que há margem para que esses parâmetros aumentem dentro de um patamar seguro e funcional, a frequência de cada núcleo é elevada de acordo com a distribuição da carga de trabalho.

Embora o Turbo Boost possa modificar o clock de mais de um núcleo ao mesmo tempo, esse ajuste é feito em nível single core, isto é, se limita à capacidade máxima de aumento de cada núcleo.

O processador Core i5-13600K é um exemplo. Ele tem seis núcleos de alto desempenho e oito núcleos de eficiência energética (menos potentes). As frequências máximas que esses núcleos alcançam são as seguintes:

Core i5-13600KNúcleos de alto desempenhoNúcleos de eficiência energética Quantidade68 Frequência base3,5 GHz2,6 GHz Turbo Boost máximo5,1 GHz3,9 GHz 

Como saber se o processador tem Turbo Boost?

A maneira mais prática de saber se o seu processador suporta a tecnologia Turbo Boost é pesquisando pelo nome exato do modelo do site da Intel. A página do produto informa todas as especificações do chip, incluindo se há suporte à tecnologia e em quais frequências máximas.

Para descobrir o nome do seu processador, no Windows 10 ou 11, basta acessar o Gerenciador de Tarefas a partir do campo de pesquisa da Barra de Tarefas ou com o atalho de teclado Ctrl + Shift + Esc. Vá em Desempenho e CPU. O nome da CPU aparece no canto superior da tela.

Se você usa uma distribuição Linux, pode descobrir o nome da CPU digitando o comando lscpu em um terminal.

Nome da CPU no Gerenciador de Tarefas do Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que é o AMD Turbo Core?

Turbo Core é a tecnologia de dimensionamento de frequência dinâmica da AMD, que permite aumentar temporariamente o clock quando há cargas de trabalho exigentes, de modo a otimizar o desempenho do processador. Trata-se de uma tecnologia similar ao Intel Turbo Boost.

A tecnologia Turbo Core está presente em linhas de CPUs como AMD Ryzen e AMD Epyc, mas foi introduzida em 2010, junto com os chips Phenom II X6.

Nos chips Ryzen, mais atuais, a tecnologia traz alguns incrementos importantes, como o modo Precision Boost, uma evolução que eleva a frequência de operação para o nível mais elevado possível, mas ainda dentro de padrões de segurança.

O AMD Turbo Core impulsiona todos os núcleos?

A tecnologia AMD Turbo Core pode impulsionar o funcionando de todos os núcleos simultaneamente, dependendo das especificações de cada chip e da carga de trabalho a ser processada.

O processo é feito de modo incremental, até o clock atingir um patamar correspondente ao TDP máximo do chip. Alguns mecanismos, como o thermal throttling (redução da frequência para controle da temperatura), entram em ação para evitar que o Turbo Core ultrapasse limites de consumo ou temperatura.

Como saber se o processador tem Turbo Core?

O Turbo Core está presente em linhas como AMD Ryzen e AMD Epyc. Para ter certeza de que seu processador suporta a tecnologia, pesquise pelo nome do chip no site da AMD. Se a página do produto indicar um clock máximo em modo boost ou o uso da tecnologia Precision Boost, o Turbo Core está presente.

Se você não souber o nome exato de sua CPU, consulte o Gerenciador de Tarefas (área Desempenho / CPU) do Windows ou use o comando lscpu no Linux para obter essa informação.

Os chips Ryzen 7000 têm Turbo Core / Precision Boost (imagem: divulgação/AMD)

É seguro usar o modo turbo no processador?

As tecnologias de modo turbo são seguras, pois fazem ajuste automático da frequência. Isso permite que a velocidade de clock seja aumentada para o nível mais apropriado e evita consumo excessivo de energia e superaquecimento.

Processadores modernos também contam com mecanismos de segurança que reduzem o clock em caso de elevação exagerada de temperatura. Mesmo assim, é importante adotar alguns cuidados, como instalar um sistema de resfriamento apropriado para o chip em uso.

Qual é a diferença entre modo turbo e overclock?

O modo turbo realiza um ajuste automático que aumenta a velocidade de clock durante a execução de tarefas pesadas. O procedimento é controlado pela própria CPU e mantido dentro de seus limites de operação. Já o overclock do processador é um aumento de frequência configurado pelo próprio usuário, ou seja, é um processo manual.

Em linhas gerais, o modo turbo é mais seguro porque a tecnologia aplica apenas os acréscimos de clock necessários para a carga de trabalho em execução. O procedimento é revertido automaticamente se a temperatura do chip atingir níveis perigosos.

O overclock é mais arriscado porque toda ou parte da configuração aplicada é definida pelo usuário. Porém, o procedimento tem a vantagem de permitir ajustes mais minuciosos no clock quando feito por alguém com conhecimentos sobre o assunto e com o uso de mecanismos avançados de resfriamento.
Turbo Boost e Turbo Core: o que é o modo turbo em processadores?

Turbo Boost e Turbo Core: o que é o modo turbo em processadores?
Fonte: Tecnoblog

O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple

O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple

Apple Silicon é a linha de processadores desenvolvida pela Apple. Os chips são baseados na arquitetura Arm e usados principalmente em Macs e iPads. Saiba quais são os modelos de SoCs da Apple e suas especificações.

MacBook Pro (2020) com Apple M1 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceQual é a arquitetura do Apple Silicon?Quais são os componentes de um Apple Silicon?O que é a memória unificada do Apple Silicon?O que são os núcleos da GPU do Apple Silicon?Quando o Apple Silicon foi lançado?Quais são os modelos de processadores Apple Silicon?Apple M1, M1 Pro, M1 Max e M1 UltraApple M2, M2 Pro, M2 Max e M2 UltraApple A16, A15, A14 e maisApple S8, S7, S6 e maisApple R1Linhas Apple H, T, U e WQuem fabrica os chips Apple Silicon?O Apple Silicon é diferente de outros chips com arquitetura Arm?Mac com Apple Silicon roda jogos?Por que o Mac tem menos jogos que o Windows?Mac com Apple Silicon roda Windows?Qual a diferença entre Apple Silicon e Intel?Apple Silicon é mais rápido que Intel?Apple Silicon gasta menos bateria que Intel?Apps feitos para Intel rodam no Apple Silicon?Como saber se meu Mac tem processador Intel ou Apple Silicon?

Qual é a arquitetura do Apple Silicon?

A arquitetura do Apple Silicon é baseada em Arm. Os chips são projetados pela Apple no conceito de System-on-a-Chip (SoC), que consiste em incluir múltiplos tipos de processadores em um único circuito integrado, como uma CPU, uma GPU e um Neural Engine.

Quais são os componentes de um Apple Silicon?

CPU: é o processador central, responsável por lidar com a maioria das tarefas genéricas, como cálculos matemáticos e operações lógicas. Possui núcleos batizados de Firestorm (alto desempenho) e Icestorm (baixo consumo) desde o A14 Bionic;

GPU: chip que processa gráficos, como os existentes em jogos 3D, softwares de edição de vídeo e aplicações de realidade virtual. Beneficia-se diretamente de APIs gráficas, como a Metal;

NPU (Neural Engine): foca em tarefas de inteligência artificial e redes neurais, o que é útil para aplicações de reconhecimento de imagem, processamento de linguagem natural (NLP) e realidade aumentada;

ISP (processador de imagem): lida com fotos e vídeos capturados pelos sensores das câmeras, otimizando a definição e reduzindo o ruído das imagens em conjunto com outros chips, como o Neural Engine;

Secure Enclave: área protegida e isolada do Apple Silicon que guarda informações sensíveis, como os dados biométricos do Face ID e Touch ID;

Memória cache: memória volátil de alta velocidade que armazena dados temporários da CPU, em três níveis hierárquicos (L1, L2 e L3), para agilizar o acesso às informações frequentemente requisitadas pelo chip;

Controladores: são responsáveis por gerenciar as conexões do equipamento, como portas Thunderbolt, HDMI e USB.

Ilustração de um Apple Silicon em uma tela de MacBook Pro (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O que é a memória unificada do Apple Silicon?

A memória unificada do Apple Silicon é uma arquitetura que permite que CPU e GPU acessem simultaneamente a mesma área da RAM.

A arquitetura de memória unificada reduz o tempo de acesso aos dados (latência) e permite atingir maiores larguras de banda (velocidades de transferência), o que melhora o desempenho do sistema.

Nos processadores Apple Silicon da linha M, o SoC e a RAM são montadas em um mesmo System-in-Package (SiP).

O que são os núcleos da GPU do Apple Silicon?

Os núcleos de GPU do Apple Silicon são os componentes responsáveis pelo processamento gráfico. Uma mesma geração de SoC da Apple pode ser equipada com diferentes combinações de núcleos de CPU e GPU.

Quanto maior o número de núcleos de GPU, maior tende a ser o desempenho em tarefas visuais. Por exemplo, no benchmark 3DMark Wild Life Unlimited, um MacBook Air M2 com GPU de 8 núcleos faz 21.009 pontos, enquanto uma versão com GPU de 10 núcleos atinge 24.885 pontos (18,4% a mais).

MacBook Pro M1 Max tem GPU de 32 núcleos para melhor desempenho em aplicações gráficas (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Quando o Apple Silicon foi lançado?

O nome Apple Silicon foi revelado pela primeira vez em 22 de junho de 2020, durante a conferência para desenvolvedores WWDC 2020, quando a Apple anunciou a transição de Intel para chips próprios nos Macs.

Os primeiros Macs com Apple Silicon foram anunciados em 10 de novembro de 2020. O MacBook Pro e o Mac Mini tinham um chip Apple M1 com 8 núcleos de CPU e 8 núcleos de GPU. O MacBook Air foi oferecido também em uma versão com 7 núcleos de GPU na configuração mais básica.

Evento de apresentação do Apple Silicon, quando foi anunciada a transição de arquitetura

Evento de lançamento dos primeiros Macs com processador Apple M1

No entanto, quando nos referimos a “Apple Silicon” como a linha de SoCs projetados pela Apple, podemos dizer que o primeiro processador da marca foi o Apple A4, lançado em 2010 no primeiro iPad. O chip tinha núcleos Arm Cortex-A8 e era fabricado pela Samsung.

Quais são os modelos de processadores Apple Silicon?

Apple M1, M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra

O Apple M1 é o primeiro SoC da Apple para Macs. Foi lançado em 10 de novembro de 2020 nos computadores MacBook Pro, MacBook Air e Mac Mini, que tinham o mesmo design das versões com chips da Intel lançadas em anos anteriores.

Em outubro de 2021, a Apple lançou o M1 Pro e o M1 Max, que prometiam desempenho de CPU até 70% maior que o M1 e equipavam o novo MacBook Pro de 16 polegadas, que trazia um design renovado e tela com notch para o Face ID.

O M1 Ultra foi revelado em março de 2022 e adotou pela primeira vez a tecnologia UltraFusion, uma arquitetura de encapsulamento da Apple que juntou dois chips M1 Max em um único SoC.

ProcessadorLançamentoNúcleos de CPUNúcleos de GPUNúmero de transistoresProcesso de fabricaçãoMemória unificadaApple M1202087 ou 816 bilhões5 nm8 ou 16 GB LPDDR4XApple M1 Pro20218 ou 1014 ou 1633,7 bilhões5 nm16 ou 32 GB LPDDR5Apple M1 Max20211024 ou 3257 bilhões5 nm32 ou 64 GB LPDDR5Apple M1 Ultra20222048 ou 64114 bilhões5 nm64 ou 128 GB LPDDR5

Comparativo de tamanho da Apple entre os chips M1, M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra (Imagem: Divulgação/Apple)

Apple M2, M2 Pro, M2 Max e M2 Ultra

O Apple M2 é a segunda geração do chip da Apple para Macs, anunciado em 6 de junho de 2022. O processador trouxe melhorias na arquitetura para aumentar o desempenho da CPU em 18%, da GPU em 35% e do Neural Engine em 40%.

Apesar das melhorias no desempenho por núcleo, o M2 era inferior ao M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra em performance multi-core. A maior velocidade dos núcleos da CPU do M2 acontecia, em parte, devido à maior frequência (clock), que atingia 3,49 GHz, contra 3,2 GHz no M1.

Versões mais poderosas do Apple M2 foram anunciadas apenas em 2023. O mais potente da linha, o M2 Ultra, trouxe pela primeira vez um Neural Engine de 32 núcleos, capaz de realizar 31,6 trilhões de operações por segundo.

ProcessadorLançamentoNúcleos de CPUNúcleos de GPUNúmero de transistoresProcesso de fabricaçãoMemória unificadaApple M2202288 ou 1020 bilhões5 nm8, 16 ou 24 GB LPDDR5Apple M2 Pro202310 ou 1216 ou 1940 bilhões5 nm16 ou 32 GB LPDDR5Apple M2 Max20231230 ou 3867 bilhões5 nm32, 64 ou 96 GB LPDDR5Apple M2 Ultra20232460 ou 76134 bilhões5 nm64, 128 ou 192 GB LPDDR5

Lançamento do MacBook Air (2022), com processador Apple M2 (Imagem: Felipe Ventura/Tecnoblog)

Apple A16, A15, A14 e mais

Processadores Apple da linha A são usados principalmente em iPhones. A Apple projeta seus chips desde o Apple A4, lançado em 2010 no iPad de 1ª geração e depois no iPhone 4.

Os chips A16 Bionic, A15 Bionic e A14 Bionic têm como características a arquitetura Arm de 64 bits, a litografia de 5 nanômetros e a fabricação pela TSMC. Todos são do tipo SoC (System-on-a-Chip) e incluem CPU, GPU, ISP, Neural Engine e outros processadores no mesmo chip de silício.

Apple S8, S7, S6 e mais

Processadores Apple da linha S são usados principalmente no Apple Watch. Esses chips têm como características uma CPU mais econômica (geralmente dual-core) e um processo de fabricação mais antigo que o da linha A.

Os modelos S8, S7 e S6 também são chamados pela Apple de S8 SiP, S7 SiP e S6 SiP, respectivamente. Isso acontece porque eles são organizados em um System-in-Package, ou seja, um pacote que contém outros chips, como o W3 (conexão sem fio) e o U1 (banda ultralarga) no caso do SiP usado no Apple Watch Series 8.

Apple R1

Apple R1 é o processador usado no headset de realidade mista Apple Vision Pro, com previsão de lançamento em 2024.

Linhas Apple H, T, U e W

O Apple Silicon é composto por outros chips menores, como o Apple T2, focado em segurança; o Apple U1, para reconhecimento espacial; e o Apple H1, para fones de ouvido. As linhas de chips incluem:

Apple H: usado em fones de ouvido sem fio e dispositivos de áudio, como AirPods e AirPods Pro, para gerenciar a conectividade e processar o algoritmo de cancelamento ativo de ruído (ANC). Inclui os chips H1 e H2;

Apple T: usado em segurança e controle de sistema, encontrado em vários modelos de Macs, como MacBook Pro e iMac. Inclui os chips Apple T1 e T2;

Apple U: usado em dispositivos com tecnologias de reconhecimento espacial e de ultra-wideband (UWB), como iPhone 11 e versões posteriores. Inclui o chip Apple U1;

Apple W: usado para gerenciar a conectividade em fones de ouvido sem fio mais antigos da Apple, como AirPods de 1ª geração e Beats Studio 3 (Apple W1), e Apple Watch (Apple W2 e W3).

AirPods Pro, fones de ouvido com chip Apple H1 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Quem fabrica os chips Apple Silicon?

Os chips Apple Silicon para Macs são fabricados pela TSMC. Processadores da linha A também já foram fabricados pela Samsung.

A Apple é uma empresa de processadores do tipo fabless, ou seja, não possui fábricas de semicondutores. Ela é responsável pelo projeto do chip e terceiriza a fabricação para outras companhias.

O Apple Silicon é diferente de outros chips com arquitetura Arm?

O Apple Silicon possui diferenças estruturais em relação a outros chips baseados em arquitetura Arm.

Isso acontece porque a Arm desenvolve núcleos próprios de CPU com a marca Cortex e também permite que suas licenciadas, como a Qualcomm e a Apple, criem suas próprias otimizações de microarquitetura. Por isso, um chip Arm nem sempre pode ser diretamente substituído por outro em um mesmo sistema.

Além disso, um SoC baseado em Arm incorpora diversos processadores além da CPU, o que impede a compatibilidade entre marcas diferentes. Chips da Apple geralmente têm GPU compatível com a API Metal, Neural Engine para processamento de IA e Secure Enclave para armazenamento criptografado de dados.

Mac com Apple Silicon roda jogos?

Macs com Apple Silicon rodam jogos, mas a variedade de títulos é menor que em outras plataformas, como PCs com Windows.

Games para macOS podem ser baixados na App Store, e Macs com Apple Silicon são capazes de executar nativamente jogos feitos para iPhone e iPad. O serviço de assinatura Apple Arcade também inclui jogos para Macs.

Por que o Mac tem menos jogos que o Windows?

Macs não costumavam ter GPUs suficientemente potentes para rodar jogos de última geração antes da transição para o Apple Silicon. Em geral, MacBooks eram equipados com chips gráficos integrados da Intel, enquanto computadores mais caros, como o Mac Pro, traziam uma placa de vídeo da AMD otimizada para uso profissional.

A Apple tem demonstrado interesse em mudar esse cenário desde que passou a incluir seus próprios chips gráficos nos Macs. Na WWDC 2023, a empresa anunciou o Game Porting Toolkit, ferramenta que traduz jogos Windows x86 para Apple Silicon.

Mac com Apple Silicon roda Windows?

Macs com Apple Silicon podem rodar Windows por meio de virtualização. Softwares como o Parallels Desktop são capazes de executar o Windows 10 e o Windows 11 em suas versões Arm (Windows on Arm). Há limitações, como a ausência de suporte à API gráfica DirectX 12.

Não é possível instalar o Windows por meio do Bootcamp em um Mac com Apple Silicon. A ferramenta da Apple, que permitia a instalação direta do sistema operacional da Microsoft em Macs com Intel, foi descontinuada.

Qual a diferença entre Apple Silicon e Intel?

Apple Silicon é uma linha de processadores baseada em arquitetura Arm, enquanto a Intel produz chips para PCs com a arquitetura x86.

O Arm é uma arquitetura do tipo RISC (Reduced Instruction Set Computer) e tende a ser mais eficiente em termos de consumo de energia, enquanto o x86 é uma arquitetura CISC (Complex Instruction Set Computer) e pode trazer instruções mais complexas para tarefas específicas.

Apple Silicon é mais rápido que Intel?

O Apple M1 do MacBook Air se mostrou entre 12% e 17% mais rápido que um Intel Core de 11ª geração (Tiger Lake) em notebooks da mesma categoria, como o Dell XPS 13 e o Asus ZenBook 13, no Geekbench 5.

Um teste realizado pelo Tecnoblog mostrou que um MacBook Pro de 13 polegadas com Apple M1 renderizou um vídeo 4K a 30 fps no Final Cut Pro em 8min32s, contra 10min29s de um MacBook Pro de 16 polegadas com Intel Core i9 e AMD Radeon Pro 5500M. O desempenho do M1 foi 18,7% superior com menor gasto de bateria.

MacBook Pro (2020) com Apple M1 (à esquerda) e MacBook Pro (2019) com Core i9 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

No entanto, não é possível afirmar genericamente que um Apple Silicon seja mais rápido que um processador da Intel. Além disso, a Intel produz chips que oferecem mais performance gastando mais energia, como o Core i9-12900HK (Alder Lake), que se mostrou mais rápido que o Apple M1 Max no mesmo teste de desempenho.

Apple Silicon gasta menos bateria que Intel?

Processadores da Apple gastam menos energia para oferecer o mesmo desempenho que um equivalente da Intel.

O Apple M1 Max do MacBook Pro de 16 polegadas chegou a 12.375 pontos no teste de desempenho CineBench R23 Multi-Core com um consumo de 34 watts, enquanto o Intel Core i9-11980HK obteve 12.830 pontos (3,7% a mais) ao atingir uma potência de 82,6 watts (158% a mais).

Apps feitos para Intel rodam no Apple Silicon?

Sim. No anúncio da transição de Intel para Apple Silicon, a Apple lançou o Rosetta 2, um software de tradução de códigos binários que funciona de forma similar a um emulador. O Rosetta 2 traduz códigos x86 para Arm no momento da instalação de um aplicativo legado.

Testes de desempenho feitos com o Geekbench 5 mostraram que um Apple M1 executando um aplicativo originalmente feito para Intel mantinha entre 78% e 79% do desempenho de um aplicativo nativo para Arm.

A primeira versão do Rosetta (Rosetta 1) foi lançada em 2006, como parte da transição da arquitetura PowerPC para Intel nos Macs.

Como saber se meu Mac tem processador Intel ou Apple Silicon?

Clique no menu Apple (canto superior esquerdo da tela) e depois no item Sobre Este Mac. O nome do chip será exibido na tela que surgir, podendo ser um Intel (Core i3, i5, i7, i9 e similares) ou um Apple Silicon (Apple M1, Apple M2 e similares).

Um Mac Mini com processador Intel Core i3 (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)
O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple

O que é Apple Silicon? Saiba quais são os modelos de chips da Apple
Fonte: Tecnoblog

Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta

Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta

Pensado para o público gamer, o notebook da Lenovo traz características interessantes, como o processador Intel Core i7 e a GPU da Nvidia com suporte a Ray Tracing e DLSS. E nessa oferta no site da Americanas, o Lenovo IdeaPad Gaming 3i sai por R$ 5.820,10. Esta é o melhor desconto já registrado pelo produto, segundo o buscador de preços do Zoom.

Notebook Lenovo IdeaPad Gaming 3i (Imagem: Divulgação/Lenovo)

Para aproveitar esse achado, você deve adquirir o notebook gamer da Lenovo por R$ 5.820,10 à vista, no Pix. O modelo é vendido e entregue pela própria Lenovo, mas anunciado via marketplace da Americanas. De acordo com a varejista, ela oferece garantia para a compra do pedido à entrega do produto.

Um oferecimento do Achados
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Lenovo IdeaPad Gaming 3i tem RTX 3050 e Core i7

Dentre as especificações técnicas do IdeaPad Gaming 3i (código 82MG0003BR), está o processador Intel Core i7 de décima primeira geração. E a placa de vídeo dedicada Nvidia GeForce RTX 3050, que traz as tecnologias de Ray Tracing e DLSS por um preço mais em conta. Segundo a marca, a GPU deve atender quem já não consegue jogar jogos mais modernos com placas de gerações anteriores, como a GTX 1650.

O notebook traz ainda um SSD de 512 GB de memória e RAM de 16 GB — ótimos números para cumprir ao que ele se propõe. Assim como o sistema operacional Windows 11 de fábrica, que deve atender bem às necessidades da maioria dos consumidores.

Por fim, a tela Full HD de 15.6″ tem tecnologia WVA Antirreflexo, que promete imagens nítidas e livres de distorções independentemente do ângulo de visão. Enquanto o teclado retroiluminado, além de útil para as jogatinas noturnas, é outro destaque legal e que marca o segmento do produto. O IdeaPad Gaming 3i tem duas portas USB, uma USB-C, uma HDMI, uma Ethernet e uma de áudio de 3.5 mm.
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Notebook Gamer Lenovo com Intel i7 tem o menor preço histórico em oferta
Fonte: Tecnoblog

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Nesta quinta-feira (15), A Intel anunciou a surpreendente decisão de descontinuar as nomenclaturas Core i3, i5, i7 e i9. No lugar delas entrarão as marcas Intel Core 3, 5 e 7, além de Intel Core Ultra 5, 7 e 9. A mudança começa a valer no segundo semestre, quando os chips Meteor Lake (14ª geração) forem revelados.

Selo Intel Core Ultra (imagem: reprodução/Intel)

O anúncio confirma os rumores que surgiram no começo de maio, depois que um chip identificado como “Intel Core Ultra 5 1003H” apareceu em um benchmark. Na sequência, Bernard Fernandes, diretor global de comunicações da Intel, usou o Twitter para confirmar que uma mudança de marcas estava mesmo em curso.

Intel Core e Core Ultra: agora sem o “i”

A mudança consiste em organizar os processadores Core em duas linhas principais. Repare que, em todas elas, não existe mais a letra “i” antes do número do modelo:

Intel Core 3, 5 e 7: destinada a computadores convencionais para uso pessoal ou corporativo

Intel Core Ultra 5, 7 e 9: destinada a computadores de alto desempenho para jogos ou atividades que exigem processamento pesado

A Intel afirma que, com a nova nomenclatura, não irá mais destacar a geração da CPU em materiais de marketing ou no próprio chip. Porém, uma sequência de números após o nome do processador continuará sendo usada para dar essa informação, bem como identificar o modelo do chip.

Nesse sentido, é provável que o tal Intel Core Ultra 5 1003H, se for lançado, seja renomeado para algo como “Intel Core Ultra 5 14500H”, com o “14” fazendo referência à 14ª geração de processadores Core.

As marca Intel Evo (para notebooks avançados) e Intel vPro (plataforma com recursos para computadores corporativos) serão mantidas.

Novas marcas Intel Core (imagem: reprodução/Intel)

Por que a Intel mudou o nome dos chips Core?

A Intel se limitou a informar que a nova estrutura de marcas foi desenvolvida para as próximas gerações de seus processadores. A companhia também deu a entender que a mudança tornará mais fácil para os clientes identificar os produtos mais adequados às suas necessidades.

É um argumento que gera desconfiança, afinal, os nomes “i3, i5, i7 e i9” são muito bem aceitos no mercado. Além disso, a nova nomenclatura lembra a abordagem da AMD, que adota denominações como “Ryzen 9 7950X”.

Para completar, os novos nomes podem causar alguma confusão com “Intel 7”, “Intel 4” e “Intel 3”, denominações que identificam as tecnologias de fabricação da companhia.

É possível que o plano da Intel com a nova nomenclatura seja apenas o de marcar uma nova e mais moderna fase para os seus produtos. Para isso, talvez valha a pena se desfazer de marcas que estão há muito tempo no mercado. Algo semelhante aconteceu em setembro de 2022, quando os nomes Pentium e Celeron deixaram de ser usados em processadores para notebooks.

Nesse sentido, vale destacar que os chips Meteor Lake serão baseados no processo Intel 4, com litografia de 7 nanômetros. Eles também serão equipados com o AI Boost, mecanismo dedicado de inteligência artificial.

Marcas Core Ultra (imagem: reprodução/Intel)

Core i3, i5 e i7 estavam no mercado há 15 anos

Prova de que essa mudança é ousada está no fato de as marcas Core i3, Core i5 e Core i7 estarem no mercado desde 2008, quando os chips Nehalem foram lançados. Além do apelo comercial, essa nomenclatura cumpriu o papel de facilitar a identificação do segmento ao qual cada processador da linha se destina:

Core i3: computadores de entrada

Core i5: computadores intermediários

Core i7: computadores de alto desempenho

Essa estrutura funcionou tão bem que, em 2017, a Intel introduziu os chips Core i9 junto com a família Skylake-X. Eles sugiram com desempenho ainda mais elevado, razão pela qual são direcionados ao segmento gamer ou a estações de trabalho (workstations).

A nova fase pode ser mais promissora, mas os velhos nomes farão falta.
Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra

Intel abandona o “i” nos chips Core i3, i5 e i7, e cria marca Core Ultra
Fonte: Tecnoblog

Notebook Gamer G15 da Dell está com mais de 40% de desconto em oferta

Notebook Gamer G15 da Dell está com mais de 40% de desconto em oferta

Atenção você que busca um laptop gamer! O notebook gamer Dell G15-i1000 com processador Intel Core i5 de 10ª geração e placa de vídeo Nvidia GeForce GTX 1650 está saindo por R$ 3.779,10, até 10x sem juros, aplicando o cupom INTEL10APP no app da Amazon. O preço é válido para o modelo com sistema operacional Linux.

Dell G15 está com 40% de desconto ao usar cupom na Amazon e pode ser parcelado em até 10x (Imagem: Divulgação/Dell)

A oferta na Amazon está com um desconto de 41,21% no valor original do notebook Dell G15, que é de R$ 6.428,40. Nesta promoção, o consumidor economizará R$ 2.649,30 em comparação ao preço anterior. Para conseguir o valor de R$ 3.779,10 você precisa aplicar o cupom INTEL10APP no aplicativo da Amazon. Com esse código, você chegará no valor anunciado. O cupom não funciona no site do e-commerce.

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Dell G15 tem placa de vídeo Nvidia GTX 1650

O notebook gamer Dell G15-i1000 é equipado com uma placa de vídeo dedicada do modelo Nvidia GTX 1650. A GPU lançada em 2019 possui 4 GB de memória VRAM. Com esse hardware, o Dell G15 é uma opção para quem busca um laptop para rodar os principais jogos em qualidade baixa-média. Você conseguirá jogar um Red Dead Redemption 2, mas terá que reduzir algumas configurações.

Ainda assim, o Dell G15 promete alto desempenho. Ele tem o processador Intel Core i5-10500H, CPU da linha mobile para alta performance. Combinado com a GPU Nvidia, o laptop também agradará quem procura um dispositivo para trabalho e tarefas pesadas.

Dell G15 é equipado com placa de vídeo GTX 1650 e processador Intel Core i5 10ª geração (Imagem: Divulgação/Dell)

O Dell G15 do anúncio possui 8 GB de memória RAM DDR5 e 512 GB de armazenamento, usando interface PCIe NVMe M.2. A memória RAM é expansível até 32 GB, usando dois pentes de 16 GB. O armazenamento também pode ser expandido com outro SSD.

A tela tem suporte para resolução Full HD e mede 15,6 polegadas. Ela possui 120 Hz de taxa de atualização. O notebook Dell G15 pesa 2,4 kg e tem 35,7 cm de largura (ponto de vista do uso) e 27,2 cm de profundidade.
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Notebook Gamer G15 da Dell está com mais de 40% de desconto em oferta
Fonte: Tecnoblog

Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil

Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil

Na quinta-feira (18), a Asus anunciou o lançamento da nova linha de notebooks TUF Gaming F15, mas o grande destaque é que a fabricação do computador é feita no Brasil. A empresa afirmou que o crescimento do mercado nacional e a ascensão dos eSports foi um fator decisivo para a novidade. O PC terá processador Intel de 12ª geração e placa de vídeo da Nvidia.

TUF Gaming (Imagem: Divulgação / Asus)

As mudanças em comparação ao modelo de 2022 não ficam apenas no visual. Segundo a Asus, além das bordas da tela serem mais finas, o teclado agora conta com quatro teclas de atalho e um touchpad 26% maior.

O TUF Gaming F15, fabricado no Brasil, vem com um processador Intel Core i7 12700H de 12ª geração. Ele tem 14 núcleos e 20 threads, que prometem oferecer um desempenho de topo de linha para os gamers. Na parte gráfica, o notebook vem equipado com uma Nvidia GeForce RTX 3050. A marca também destaca a tecnologia MUX Switch, que aumenta a capacidade do sistema ao direcionar o fluxo de dados para a placa de vídeo.

A tela do computador é uma IPS de 15,6 polegadas, que alcança até 144 Hz em Full HD. Ademais, o notebook usa a tecnologia adaptive sync, que sincroniza a taxa de atualização da tela com a taxa de quadros de renderização da GPU.

Por fim, o sistema de refrigeração neste modelo em comparação ao anterior recebeu um upgrade. Ele agora conta com ventiladores Arc Flow com 84 pás, aumentando em até 13% o fluxo de ar. De acordo com a marca, isso faz com que a máquina se mantenha refrigerada mesmo com alta intensidade de trabalho.

Há duas versões do TUF Gaming F15 (Imagem: Divulgação / Asus)

Duas versões diferentes do TUF Gaming F15

A Asus confirmou duas versões de seu notebook gamer. Ambas trazem 512 GB de armazenamento interno via SSD, conexão Wi-Fi 6, uma porta HDMI 2.1, uma porta Thunderbolt 4, uma porta USB-C, duas portas USB 3.2 e uma entrada de cabo de rede.

Contudo, as diferenças são internas. O modelo FX507ZC4-HN11 tem 8 GB de RAM e sistema operacional KeepOS, custando R$ 6.999. Já o modelo FX507ZC4-HN113W vem com 16 GB de RAM e Windows 11 Home como OS. Seu preço sugerido é de R$ 7.999.

Também vale destacar que ambos os notebooks gamers da linha TUF Gaming F15 receberam o certificado MIL-STD-810H. Este documento é entregue para produtos que foram aprovados em testes extremos de queda, trepidação, temperatura e umidade. Segundo a Asus, isso é uma comprovação da resistência e durabilidade do dispositivo.

Você poderá encontrar o notebook na loja oficial da Asus.
Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil

Novo notebook gamer da Asus oferece 144 Hz e é produzido no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela

Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela

A Asus realizou um evento nesta quinta-feira (20) para anunciar novidades para a sua família de notebooks. O destaque vai para o novo Zenbook S13 OLED, modelo que traz tela de 13 polegadas e chip Intel Core i7 de 13ª geração. A espessura do equipamento é outra característica interessante: apenas 1 cm.

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

O Zenbook S13 OLED é um laptop que segue a proposta de ser ultrafino, leve (1 kg) e potente. De certo modo, isso o torna um rival para modelos como o Dell XPS 13 Plus.

Para tanto, a Asus colocou como opções de processador os chips Core i5-1335U e Core i7-1355U, ambos com dez núcleos e gráficos integrados Intel Iris Xe. A CPU é acompanhada de 16 ou 32 GB de memória LPDDR5, além de até 1 TB de SSD.

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

Tela Asus Lumina OLED

Como o nome sugere, a tela é o atributo de destaque do notebook. Trata-se de um painel OLED de 13,3 polegadas com formato 16:10, resolução 2,8K (2880×1800 pixels) e brilho de 550 nits. Outros atrativos incluem tempo de resposta de 0,2 ms e cores em 100% da gama DCI-P3.

De acordo com a fabricante, a tela é do tipo Asus Lumina OLED, sendo mais específico. Esse selo atesta que o visor segue vários parâmetros de qualidade. Além das características já mencionadas, entre eles estão:

contraste de 1.000.000:1

certificação Vesa DisplayHDR

certificação TÜV Rheinland de baixa emissão de luz azul

tecnologia Tru2Life que aprimora a reprodução de vídeo

tecnologia Target Mode para economia de energia

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

Demais especificações

Apesar de ser um notebook ultrafino, o Zenbook S13 OLED traz um conjunto interessante de conexões. São duas portas USB-C com Thunderbolt 4, uma USB-A 3.2 Gen 2, uma HDMI 2.1, além de conexão para fones e microfone. Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.2 complementam a conectividade.

A Asus destaca ainda a tampa traseira feita de cerâmica de plasma de alumínio, que não requer água pura ou ácidos fortes para ser fabricado. Além do baixo impacto ambiental, o material oferece maior resistência a desgaste e corrosão, afirma a empresa.

Outras características notáveis incluem a bateria de 63 Wh, que promete autonomia de até 14 horas, e resistência no padrão militar MIL-STD 810H. Já a webcam conta com infravermelho para autenticação por reconhecimento facial (via Windows Hello).

O sistema operacional é o Windows 11 Pro.

Notebook ultrafino Zenbook S13 OLED (imagem: divulgação/Asus)

Asus Zenbook S13 OLED: lançamento e preço

Nos Estados Unidos, o notebook estará à venda nos próximas semanas com preço inicial estimado em US$ 1.400.

Até o momento, não há previsão de lançamento oficial no Brasil.
Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela

Zenbook S13 OLED é o ultrafino da Asus que promete ótima experiência de tela
Fonte: Tecnoblog

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?

Em 1965, o número de transistores presentes num circuito integrado chegava a meros sessenta e quatro. Em janeiro de 2023, a Apple lançou novos modelos do MacBook Pro e Mac Mini, com processadores que podem chegar a bizarros 67 bilhões de transistores.

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A comparação com 1965 tem um motivo: foi quando o engenheiro Gordon E. Moore, um dos fundadores da Intel, publicou um artigo no qual previa que o número de transistores num circuito integrado – um processador, por exemplo – dobraria a cada ano. Uma década mais tarde, em 1975, ele revisou a previsão: o aumento de 100% no número de transistores se daria num período de cerca de dois anos.

Essa última formulação deu origem à chamada Lei de Moore, previsão que balizou a evolução da indústria de chips pelos anos que se seguiram. Um número maior de transistores num processador significa, na prática, mais poder computacional; olhando por esse aspecto, podemos dizer que Moore acertou.

Mas nem tudo é para sempre. A Lei de Moore pode estar em vias de bater no que o próprio Moore chamou de uma “barreira intransponível”, seu fim natural. Isso, é claro, dependendo de para quem você pergunta. Há aqueles que dizem que essa barreira já foi atingida, e que a Lei de Moore já é coisa do passado.

Quanto menor, melhor

Transistores são dispositivos semicondutores que liberam ou bloqueiam a passagem de correntes elétricas. Eles também amplificam sinais elétricos. É a multiplicação deles que permitiu o avanço da computação em tantos níveis da década de 1960 para cá.

Se o ideal é que um processador tenha muitos transistores, então eles precisam ser pequenos. E, quanto menor o espaço entre esses pequenos transistores, mais deles caberão num chip. Assim, a indústria avançou em técnicas para criar transistores cada vez mais diminutos.

Não é por acaso que eles são medidos em nanômetros. Um nanômetro é igual a um bilionésimo de um metro. Na geração mais recente da linha Core da Intel, os transistores chegam a 10 nanômetros; os já citados MacBook Pro e Mac Mini têm chips de 5 nanômetros. É a disputa pela miniaturização.

Placa wafer de chips de 3 nanômetros (Imagem: Divulgação/Samsung)

Aí entra a tal barreira intransponível, termo usado pelo próprio Gordon Moore numa entrevista em 2015. Acontece que existe um limite físico para a redução no tamanho dos componentes. Afinal, uma hora chega-se às dimensões do átomo – e digamos apenas que transistores em escalas atômicas seriam um tanto difíceis de produzir e controlar.

Uma hora, portanto, não haverá mais como miniaturizar. Moore deu um prazo, inclusive: de cinco a dez anos. Uma vez que isso foi dito em 2015, o momento da barreira intransponível estaria logo ali na esquina.

“A Lei de Moore está morta”

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, parece acreditar que a barreira já foi atingida. O executivo declarou a morte da Lei de Moore em setembro do ano passado.

A afirmação parte de uma perspectiva econômica, mas é claro que também é uma cutucada na Intel. As GPUs da Nvidia dominam o mercado, e se tornaram importantíssimas para treinamento de inteligência artificial. Ao declarar o fim da Lei de Moore, Huang enfatiza a superioridade técnica de seu próprio produto.

Jen-Hsun Huang, co-fundador e CEO Da Nvidia

Mas o executivo tem um ponto. Afinal, já há algum tempo não se observam mais grandes saltos na capacidade de processamento nos computadores voltados ao grande público. As novas gerações trazem incrementos, melhoras em funções específicas, mas é inegável que o ritmo de evolução não é mais o mesmo.

A exceção seria o mercado de GPUs, onde as melhorias são muito claras. No caso dos processadores tradicionais, o desempenho estaria em plena desaceleração. Segundo a Farsight, publicação ligada ao Instituto de Copenhagen de Estudos Futuros, a melhora de performance entre 1986 e 2001 foi de 52% ao ano; porém, em 2018, havia caído para apenas 3.5%.

Para o usuário médio, talvez a Lei de Moore já tenha, de fato, ficado para trás. Ou quem sabe devamos interpretá-la de modo mais amplo, entendendo qualquer tipo de progresso, mesmo os pontuais, como evidência de sua validade.

Perspectivas diante do fim

No Tecnocast 284, conversamos sobre o que anda sendo feito na indústria para continuar progredindo na capacidade de processamento, com ou sem a Lei de Moore.

A Intel aposta em novas tecnologias para continuar extraindo mais performance de seus processadores. Mudanças na arquitetura, transistores mais otimizados e novos processos de fabricação de chips estão na agenda da empresa, que projeta chegar a chips com 1 trilhão de transistores em 2030.

Pat Gelsinger, CEO da Intel (imagem: divulgação/Intel)

Outra tecnologia que merece ser citada são os chiplets. Em resumo, são chips menores que podem ser combinados num chip maior. Dessa forma, um número alto de transistores poderia ser distribuído entre vários chiplets – uma forma de driblar o problema da miniaturização.

Além dessas soluções, há também a perspectiva de técnicas totalmente novas, mas ainda em fase de pesquisa. Temos a computação quântica, por exemplo. A ideia aqui não é o usuário doméstico usar diretamente com computador quântico, mas acessá-lo via nuvem e aproveitar seu poder de processamento.

No entanto, sabemos que a computação quântica ainda precisa evoluir para chegar nesse nível. Da mesma forma, vale mencionar os chips com nanotubos de carbono. São excelentes semicondutores e menores do que os transistores de silício utilizados atualmente.

Mas existe o gargalo da fabricação: a técnica seria bem diferente da usada para construir os chips que a indústria está acostumada. Cientistas do MIT conseguiram desenvolver um microprocessador de 16 bits com nanotubos de carbono em 2019. Ele tinha apenas 14 mil transistores. Como dá para ver, as pesquisas precisam avançar.

Há vários os caminhos possíveis, portanto, e o mais provável é que o futuro da indústria de chips passe por vários deles. Afinal, seja lá como interpretemos a Lei de Moore, uma coisa é certa: a busca por mais poder computacional nunca vai cessar.
Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?

Com quantos nanômetros a Lei de Moore acaba?
Fonte: Tecnoblog