Category: Intel

Depois de investir na Intel, Nvidia vai injetar US$ 100 bilhões na OpenAI

Depois de investir na Intel, Nvidia vai injetar US$ 100 bilhões na OpenAI

Nvidia vai investir US$ 100 bilhões na OpenAI (imagem: reprodução/Nvidia)

Resumo

Nvidia investirá até US$ 100 bilhões na OpenAI para apoiar avanço da inteligência artificial, incluindo a construção de infraestrutura com 10 gigawatts de energia;

Parceria permitirá que OpenAI utilize chips da Nvidia para expandir sua tecnologia de IA, enquanto Nvidia ganha participação em uma das líderes do setor;

Acordo segue o recente anúncio de uma parceria entre Nvidia e Intel, com foco em chips para datacenters e PCs.

Por mais que os consumidores vejam a Nvidia como uma empresa que desenvolve placas de vídeo para jogos, o principal negócio da companhia atualmente é a inteligência artificial. Prova disso é que a Nvidia revelou um plano para investir até US$ 100 bilhões na OpenAI, o nome por trás do ChatGPT.

O acordo prevê a implantação de uma gigantesca infraestrutura de pelo menos 10 gigawatts (suficiente para fornecer energia para cerca de 8 milhões de residências nos Estados Unidos) para treinar e executar a próxima geração de modelos de IA da OpenAI.

Os detalhes dessa parceria ainda estão sendo elaborados, mas já se sabe que as soluções correspondentes ao primeiro gigawatt, que consistem principalmente em datacenters e fornecimento de energia, deverão ser implantados no segundo semestre de 2026.

Isso deixa claro que esta é uma parceria de longo prazo. De fato, no anúncio oficial, Nvidia e OpenAI informam que o investimento de até US$ 100 bilhões (R$ 534 bilhões na conversão direta) será feito de modo progressivo.

A intenção, um tanto óbvia, é a de que essa seja uma relação “ganha-ganha”. De um lado, a parceria permitirá à OpenAI ter acesso a uma infraestrutura de ponta, que inclui os chips avançados da Nvidia para processamento de tarefas de IA, para desenvolver a sua tecnologia. No outro, a Nvidia terá uma participação em uma das companhias que lideram o setor.

Os CEOs das duas companhias comentaram o acordo:

A Nvidia e a OpenAI têm se impulsionado mutuamente há uma década, desde o primeiro supercomputador DGX até o avanço do ChatGPT. Este investimento e a parceria em infraestrutura marcam o próximo salto — implementando 10 gigawatts para impulsionar a próxima era da inteligência.

Jensen Huang, CEO da Nvidia

Jensen Huang, CEO da Nvidia (imagem: divulgação/Nvidia)

Tudo começa com a computação. A infraestrutura computacional será a base da economia do futuro, e utilizaremos o que estamos construindo com a Nvidia para trazer mais avanços em IA e capacitar pessoas e empresas com eles de modo escalonado.

Sam Altman, CEO da OpenAI

Sam Altman, CEO da OpenAI (imagem: reprodução/OpenAI)

Acordo chega após parceria da Nvidia com a Intel

O acordo com a OpenAI foi revelado menos de uma semana depois de a Nvidia anunciar uma parceria com a Intel. Nela, a Nvidia investirá US$ 5 bilhões na Intel na forma de compra de ações desta última.

Nvidia e Intel trabalharão em conjunto no desenvolvimento de soluções com arquitetura x86 direcionadas a datacenters, bem como na criação de chips para PCs que reúnem CPUs x86 e GPUs RTX.
Depois de investir na Intel, Nvidia vai injetar US$ 100 bilhões na OpenAI

Depois de investir na Intel, Nvidia vai injetar US$ 100 bilhões na OpenAI
Fonte: Tecnoblog

Intel promete manter GPUs Arc após parceria com Nvidia

Intel promete manter GPUs Arc após parceria com Nvidia

Placa de vídeo Arc B580 (imagem: divulgação/Intel)

Resumo

Intel afirma que acordo com a Nvidia não altera seu roadmap de produtos;

Parceria entre Nvidia e Intel envolve investimento de US$ 5 bilhões e prevê lançamento de chips x86 com GPU RTX;

Futuro da linha Arc permanece incerto no longo prazo, porém.

O surpreendente acordo da Nvidia com a Intel anunciado na quinta-feira (18/09) vai resultar no lançamento de processadores x86 que contam com GPUs integradas da série RTX. Depois do anúncio, ficou a dúvida: será que a parceria fará a Intel desistir das GPUs Arc? A companhia deu a entender que não.

A dúvida é pertinente porque, desde 2021, quando a Intel introduziu as GPUs Arc, elas nunca tiveram grande destaque em termos de desempenho. Não por acaso, as placas de vídeo dedicadas da família Arc têm participação quase inexpressiva no mercado, que continua dominado pelas GPUs Nvidia GeForce e AMD Radeon.

Como a Intel enfrenta uma crise, não seria espantoso se a companhia desistisse das GPUs Arc para reduzir custos ou priorizar produtos mais rentáveis. Com o recém-anunciado acordo com a Nvidia, essa possibilidade ganhou força.

Mas não parece ser o caso. Ao site PCWorld, um representante da Intel declarou o seguinte:

Não estamos discutindo roadmaps específicos neste momento, mas a colaboração [com a Nvidia] é complementar ao roadmap da Intel, e a companhia continuará a oferecer produtos de GPU.

O que a declaração informa é que a Intel tinha uma programação de lançamentos definida antes da parceria com a Nvidia, que pretende mantê-la, e que o que vier com base no acordo será complementar.

No entanto, a declaração não deixa claro o que acontecerá com as GPUs Arc no longo prazo, isto é, após a programação definida atualmente ser cumprida.

Uma hipótese é a de que a Intel continue desenvolvendo a sua tecnologia própria de GPUs, mas para atender a segmentos do mercado focados em custo-benefício, deixando as opções com GPU Nvidia RTX para aplicações que demandam mais desempenho. Mas, de novo, essa é só uma hipótese.

Como é a parceria da Nvidia com a Intel?

Nvidia anuncia acordo com a Intel (imagem: divulgação/Nvidia)

A Nvidia irá investir US$ 5 bilhões na Intel. Esse investimento será feito por meio da aquisição de ações ordinárias desta última.

O acordo determina que Nvidia e Intel trabalhem juntas no desenvolvimento de soluções com arquitetura x86 direcionadas a datacenters, bem como na criação de chips para PCs que reúnem CPUs x86 e GPUs RTX.
Intel promete manter GPUs Arc após parceria com Nvidia

Intel promete manter GPUs Arc após parceria com Nvidia
Fonte: Tecnoblog

Nvidia vai investir US$ 5 bilhões na Intel para criar chips x86 com GPU RTX

Nvidia vai investir US$ 5 bilhões na Intel para criar chips x86 com GPU RTX

Nvidia anuncia acordo com a Intel (imagem: divulgação/Nvidia)

Resumo

Nvidia vai investir US$ 5 bilhões na Intel para desenvolver chips x86 com GPU RTX;

Parceria prevê desenvolvimento de soluções para datacenters e PCs;

Jensen Huang (CEO da Nvidia) e Lip-Bu Tan (CEO da Intel) destacam impacto histórico da colaboração.

Já imaginou se deparar com um chip que combina CPU Intel com GPU Nvidia? Essa possibilidade é factível: a Nvidia acaba de anunciar um investimento de US$ 5 bilhões (R$ 26,4 bilhões, na conversão direta) na Intel justamente para que as duas companhias possam desenvolver chips em conjunto.

Do ponto de vista técnico, a base dessa parceria será a tecnologia Nvidia NVLink, que permite que GPUs se comuniquem rapidamente entre si, e possibilita também que essa comunicação ocorra entre GPUs e CPUs.

Em seu comunicado, a Nvidia explica que a parceria com a Intel será direcionada a soluções para datacenters, bem como para produtos de computação pessoal, isto é, para PCs.

Para datacenters, o acordo prevê que a Intel produza CPUs com arquitetura x86 sob medida para a Nvidia que, por sua vez, integrará essas unidades às suas plataformas de infraestrutura direcionadas à inteligência artificial.

Já no segmento de PCs, a parceria permitirá o desenvolvimento de SoCs que reúnem núcleos de CPU de arquitetura x86 com chiplets de GPUs RTX. Explicando de maneira mais clara: em breve, veremos processadores x86 com gráficos Nvidia RTX integrados serem lançados.

CEO da Nvidia fala em “colaboração histórica”

O acordo é interessante para a Nvidia, pois dá abertura para que a companhia incorpore mais uma arquitetura (x86) ao seu rol de soluções tecnológicas. É o que a declaração do CEO da companhia dá a entender:

Esta histórica colaboração une firmemente a IA e a pilha de computação acelerada da Nvidia com as CPUs da Intel e o vasto ecossistema x86 — uma fusão de duas plataformas de alcance mundial. Juntos, expandiremos nossos ecossistemas e lançaremos as bases para a próxima era da computação.

Jensen Huang, CEO da Nvidia

Jensen Huang, CEO da Nvidia (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O líder da Intel também comentou a parceria:

A arquitetura x86 da Intel tem sido fundamental para a computação moderna por décadas — e estamos inovando em todo o nosso portfólio para habilitar as cargas de trabalho do futuro.

Lip-Bu Tan, CEO da Intel

Tan não comentou nada a respeito, mas é impossível não imaginar que o acordo, se devidamente aprovado pelos órgãos reguladores, ajudará a Intel a sair da grave crise que a companhia enfrenta pelo menos desde o ano passado.

A Nvidia fará o investimento de US$ 5 bilhões por meio da compra de ações ordinárias da Intel ao custo de US$ 23,28 por papel.
Nvidia vai investir US$ 5 bilhões na Intel para criar chips x86 com GPU RTX

Nvidia vai investir US$ 5 bilhões na Intel para criar chips x86 com GPU RTX
Fonte: Tecnoblog

Governo dos EUA agora é dono de quase 10% da Intel

Governo dos EUA agora é dono de quase 10% da Intel

Secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, ao lado do CEO da Intel, Lip-Bu Tan (imagem: reprodução)

Resumo

O governo dos Estados Unidos adquiriu 9,9% das ações da Intel em um acordo avaliado em US$ 11 bilhões (R$ 59,6 bilhões), com 433,3 milhões de ações.
O acordo é ligado a subsídios da lei CHIPS and Science Act, que prevê o fortalecimento da produção de semicondutores no país.
A Intel enfrenta perda de participação de mercado.
Investimento estatal oferece fôlego financeiro, mas não resolve as dificuldades tecnológicas da empresa.

Após uma semana de especulações, o governo dos Estados Unidos confirmou, nesta sexta-feira (22/08), que finalizou um acordo para adquirir uma participação acionária de quase 10% da Intel. O presidente Donald Trump compartilhou a informação em seu perfil na rede Truth Social. No post, Trump afirma que os EUA “não pagaram nada” pelas ações, “agora avaliadas em aproximadamente US$ 11 bilhões” (R$ 59,6 bilhões em conversão direta).

Segundo a Bloomberg, fontes próximas ao assunto afirmam que o acordo prevê que o governo receba 433,3 milhões de ações da Intel, o equivalente a 9,9% da empresa. A participação, entretanto, não garante direito a voto nem posições no conselho de administração.

A operação estaria atrelada à liberação de US$ 8,87 bilhões (R$ 48 bilhões) em subsídios da lei CHIPS and Science Act, já reservados para a companhia, mas ainda não distribuídos. Sancionada em 2022, ela prevê investimentos bilionários para fortalecer a produção de semicondutores em solo americano — embora tenha sido alvo de críticas de Donald Trump, que considera a medida um gasto ineficiente dos recursos públicos.

Fim do impasse entre Trump e Intel

Donald Trump agradece e elogia Lip-Bu Tan após acordo (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

A oficialização do acordo encerra, por enquanto, a celeuma entre o governo norte-americano e a Intel, que se desenrolou ao longo de agosto, quando Trump disse que o CEO da Intel deveria renunciar imediatamente por supostas ligações com empresas de tecnologia da China.

Após isso, Tan, que assumiu a função de CEO em março deste ano, adotou um tom conciliador e se reuniu com Trump na Casa Branca. A reunião, que inicialmente serviria para apaziguar os ânimos, evoluiu para a negociação que culminou na aquisição de parte da empresa.

Segundo a agência Reuters, em declaração a repórteres na Casa Branca, o presidente afirmou que o CEO da Intel, Lip-Bu Tan, concordou com o acordo para resolver o impasse entre eles. “Ele entrou querendo manter o emprego e acabou nos dando US$ 10 bilhões para os Estados Unidos”.

O movimento com a Intel se soma a outras ações recentes do governo: além de um acordo para receber 15% da receita da Nvidia e da AMD com a venda de chips de IA para a China, o Departamento de Defesa também adquiriu uma participação de US$ 400 milhões (R$ 2,17 bilhões) na MP Materials, produtora de terras raras considerada estratégica.

Intel tenta sair da crise

Intel vem tomando ações extremas para sair da crise (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

As ações da Intel subiram mais de 7% após o anúncio. Apesar disso, analistas apontam que o investimento estatal, por si só, não resolve os problemas da empresa, que enfrenta perda de participação de mercado e de vantagem tecnológica para concorrentes como a TSMC.

“Além de dinheiro, a Intel precisa de clientes”, afirmou o analista Stacy Rasgon, do Bernstein, em nota a clientes. “Financiar uma expansão sem clientes provavelmente não terminará bem para os acionistas, dos quais o governo dos EUA seria o maior nesta situação”, completou.

O acordo, no entanto, oferece um fôlego financeiro imediato para a Intel e, principalmente, para seu ambicioso projeto de construção de um polo de fabricação de chips em Ohio, que vinha sofrendo com atrasos — o que seria um dos grandes motivos para que a Intel tenha buscado uma ajudinha estatal, segundo rumores anteriores.

Governo dos EUA agora é dono de quase 10% da Intel

Governo dos EUA agora é dono de quase 10% da Intel
Fonte: Tecnoblog

Governo Trump quer comprar parte da Intel

Governo Trump quer comprar parte da Intel

Donald Trump conversou com CEO da Intel após desentendimento público (imagem: Gage Skidmore/Flickr)

Resumo

O governo dos EUA discute a possibilidade de se tornar acionista da Intel para acelerar a construção de fábricas.
O projeto da Intel em Ohio enfrenta atrasos, e um investimento pode garantir sua viabilidade financeira.
Após atrito com o CEO Lip-Bu Tan, Trump elogiou o executivo e mudou seu discurso sobre a empresa.

A relação entre a Casa Branca e a Intel voltou a ganhar força. Após a crise pública entre o presidente dos Estados Unidos e o CEO da empresa, Lip-Bu Tan, o governo americano agora discute a possibilidade de se tornar acionista de uma das maiores fabricantes de chips do mundo.

Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a Intel usaria o potencial investimento, que não teve valor revelado, para acelerar o desenvolvimento do polo fabril da Intel em Ohio, um projeto que vem enfrentando atrasos. O mercado financeiro recebeu a notícia com otimismo, fazendo as ações da Intel dispararem.

A possível compra de uma participação na Intel ocorre uma semana depois de Trump, através de seu perfil na plataforma Truth Social, exigir a renúncia imediata de Lip-Bu Tan. O presidente acusa o executivo de ter “conflito de interesses” por supostas ligações com empresas de tecnologia da China.

Trump acusou Lip-Bu Tan de manter relações com a China e pediu sua demissão (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

Tan, por sua vez, adotou um tom conciliador e, após declarar fidelidade aos EUA em uma carta publicada no site da Intel, se reuniu com Trump na Casa Branca na última segunda-feira (11/08). Após o encontro, o presidente mudou o discurso, elogiou o CEO e disse que sua equipe se reuniria com o executivo para discutir o futuro.

EUA podem virar acionistas da Intel

A ideia de um investimento estatal partiu justamente dessas conversas entre Trump e Tan, de acordo com reportagem da Bloomberg. O objetivo principal seria garantir a viabilidade financeira do já atrasado complexo de fábricas da Intel em Ohio — projeto que a empresa já prometeu transformar no maior do mundo.

Procurada, a Casa Branca classificou tudo como especulação, afirmando que “discussões sobre acordos hipotéticos” não devem ser levadas em conta até um anúncio oficial. Já a Intel não quis comentar diretamente as negociações. Em nota, a empresa reforça seu comprometimento “em apoiar os esforços do presidente Trump para fortalecer a liderança tecnológica e de manufatura dos EUA”.

Quanto a intervenção direta do governo no setor, nada de novo sob o Sol do governo Trump. Recentemente, administração anunciou um acordo para receber 15% das receitas da Nvidia e da AMD com a venda de chips de IA para a China — além, é claro, de um grande esforço para evitar o contrabando dessas tecnologias para o país asiático. Outro investimento, no mês passado, foi do Departamento de Defesa, que adquiriu uma participação de US$ 400 milhões na produtora de terras raras MP Materials.

Ações da Intel dispararam

Lip-Bu Tan prometeu uma “nova Intel” ao assumir a empresa no início do ano (imagem: YouTube/Intel)

A notícia sobre o possível investimento estatal teve um efeito imediato e positivo no mercado financeiro. As ações da Intel chegaram a subir 8,9% na quinta-feira e fecharam o dia com uma alta de 7,4%, a US$ 23,86. A valorização elevou o valor de mercado da companhia para mais de US$ 104 bilhões.

A Intel tem passado por um período de dificuldades financeiras, com perda de participação de mercado e de sua vantagem tecnológica, segundo a Bloomberg. A empresa vem realizando demissões como parte de um plano de corte de custos.

Com informações de Bloomberg e The Guardian
Governo Trump quer comprar parte da Intel

Governo Trump quer comprar parte da Intel
Fonte: Tecnoblog

CEO da Intel responde após Trump exigir que ele saia do cargo

CEO da Intel responde após Trump exigir que ele saia do cargo

Lip-Bu Tan, CEO da Intel (imagem: divulgação/Intel)

Resumo

Donald Trump exigiu a renúncia do CEO da Intel, Lip-Bu Tan, por supostos vínculos com empresas chinesas.
Lip-Bu Tan publicou uma carta destacando seu compromisso com os EUA e sugerindo não ter intenção de renunciar.
Saída repentina de Lip-Bu Tan poderia piorar a crise da Intel.

Nesta semana, Donald Trump chamou a atenção por declarar, publicamente, que Lip-Bu Tan deveria deixar de ser CEO da Intel por conta de seu suposto envolvimento com empresas chinesas. Horas depois, o executivo respondeu à manifestação do presidente dos Estados Unidos, mas em tom conciliador.

Trump pediu a renúncia de Lip-Bu Tan na quinta-feira (07/08), via plataforma Truth Social. A mensagem é reproduzida a seguir, em tradução livre:

O CEO da Intel está em grande CONFLITO [de interesse] e deve renunciar imediatamente. Não há outra solução para esse problema. Agradecemos a sua atenção!

Donald Trump, presidente dos EUA

A declaração causou espanto porque, apesar de Trump ter um histórico de críticas ao setor privado, geralmente ele o faz de modo menos pragmático, sem tentar interferir na liderança de uma empresa de maneira tão radical.

O motivo da declaração? A administração Trump desconfia dos investimentos que Tan teria realizado em empresas chinesas no decorrer de sua trajetória profissional. De acordo com a Reuters, esses investimentos passam de US$ 200 milhões e envolvem até companhias ligadas às forças armadas chinesas.

Também pesou contra Tan o fato de o executivo ter sido CEO da Cadence Design Systems entre 2009 e 2021. Recentemente, a companhia foi acusada de vender tecnologia para uma universidade chinesa, de modo irregular.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (imagem: Gage Skidmore/Flickr)

O que Lip-Bu Tan respondeu?

Em carta publicada no site da Intel e direcionada aos funcionários da companhia, Lip-Bu Tan ressaltou o seu compromisso de agir em prol dos interesses dos Estados Unidos:

Deixem-me começar dizendo o seguinte: os Estados Unidos são a minha casa há mais de 40 anos. Amo o país e sou profundamente grato pelas oportunidades que ele me proporcionou. Também amo esta companhia. Liderar a Intel neste momento crítico não é apenas um trabalho — é um privilégio.

(…) Quero deixar bem claro: em mais de 40 anos de experiência no setor, construí relacionamentos em todo o mundo e em nosso diversificado ecossistema — e sempre operei dentro dos mais altos padrões legais e éticos.

(…) Compartilho plenamente o compromisso do presidente [americano] com o avanço da segurança nacional e econômica dos EUA, aprecio a sua liderança para promover essas prioridades e tenho orgulho de comandar uma empresa tão central para esses objetivos.

Lip-Bu Tan, CEO da Intel

Em linhas gerais, a carta de Tan tenta atenuar o aparente abalo nas relações da Intel com o governo americano, mas sugere que o executivo não está disposto a abandonar o cargo de CEO.

Para a Intel, isso poderia ser desastroso. Lip-Bu Tan assumiu a liderança da Intel em março deste ano com a desafiadora missão de acabar com a crise que a companhia enfrenta. Qualquer decisão mais drástica poderia criar um clima de insegurança jurídica com grande potencial de piorar a situação da empresa.
CEO da Intel responde após Trump exigir que ele saia do cargo

CEO da Intel responde após Trump exigir que ele saia do cargo
Fonte: Tecnoblog

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA

Projeto utiliza tecnologias da Nvidia, Intel e AMD (imagem: reprodução/Sistema de Computação Petaflópica do SINAPAD)

O supercomputador brasileiro Santos Dumont, operado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Rio de Janeiro, recebeu uma grande atualização na sua capacidade de processamento. A máquina agora atinge 18,85 petaflops (quadrilhões de operações por segundo), um aumento de aproximadamente 575% em relação à especificação original de 2015.

A expansão é o primeiro grande investimento realizado dentro do recém-lançado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). O projeto de atualização foi desenvolvido e integrado pela Eviden (empresa do Grupo Atos), utilizando uma combinação de tecnologias da Nvidia, Intel e AMD, para ampliar a capacidade de uso em aplicações de IA.

Hardware para pesquisa em IA

Segundo o presidente do laboratório, Fábio Borges, além de ampliar a capacidade de processamento, a nova atualização tem como objetivo permitir “maior robustez nos cálculos destinados à pesquisa, especialmente com o uso de inteligência artificial”.

Para isso, o Santos Dumont foi dividido em cinco partições diferentes. Os blades (“gavetas” de servidores), contêm vários nós (computadores individuais trabalhando em conjunto), cada qual com uma configuração específica de hardware.

Todas as partições são baseadas na arquitetura BullSequena XH3000 da Eviden, sendo interconectadas por uma malha Nvidia Infiniband NDR de 400 Gb/s. Os principais componentes incluem:

Partição 1: 62 blades equipados com processadores Intel Xeon Scalable de 4ª geração e 4 GPUs Nvidia H100 por blade.

Partição 2: 20 blades totalizando 60 nós, cada um com 2 processadores AMD EPYC 9684X.

Partição 3: 36 blades equipados com 4 Superchips Nvidia Grace Hopper por blade.

Partição 4: 6 blades totalizando 18 nós, cada um com 2 APUs AMD Instinct MI300A.

Nós adicionais: 4 nós equipados com a CPU Nvidia Grace Superchip.

Foco em eficiência energética

Sistema de resfriamento foi atualizado para melhorar eficiência energética (imagem: reprodução/LNCC)

Para além do ganho de performance, a maior parte dos novos nós de processamento está instalada em uma configuração que visa eficiência energética: os seis racks ocupam mais de 7 m² e utilizam um sistema de resfriamento por líquido, que capta mais de 98% do calor gerado, segundo a Eviden.

A tecnologia usa água em temperatura ambiente (entre 26 ºC e 30ºC na entrada) para capturar o calor gerado por todos os componentes, incluindo processadores, GPUs, fontes e dispositivos de rede. De acordo com a empresa, o sistema é mais eficiente que a versão de 2015 do supercomputador, que dissipava cerca de 80% do calor por meio da água.

Plano Nacional para IA

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) prevê um investimento de R$ 23 bilhões ao longo de quatro anos, visando garantir a soberania tecnológica do país quando se trata de inovação e uso de IA através da exploração da máquina.

O supercomputador — que chegou a ser desligado por falta de dinheiro para conta de luz quase uma década atrás — pode ser solicitado para uso por qualquer pesquisador ou instituição do país. A máquina ganhou ainda mais atenção durante a pandemia, quando fez parte do projeto que fez o sequenciamento do genoma da covid-19 em 2020.

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA
Fonte: Tecnoblog

AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel

AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel

AMD anuncia novos chips da família Ryzen Threadripper 9000 (imagem: reprodução/AMD)

A AMD foi à Computex 2025 para anunciar os novos processadores da família Ryzen Threadripper 9000, de arquitetura Zen 5. O que eles têm como principal diferencial? Núcleos, muitos núcleos! O chip mais avançado, o Ryzen Threadripper Pro 9995WX, conta com 96 deles.

É assim porque a família Threadripper é direcionada a computadores de alto desempenho. Estamos falando de CPUs voltadas a workstations (estações de trabalho) em formato de desktop, especificamente. Máquinas do tipo são usadas por profissionais que lidam com edição gráfica ou simuladores, por exemplo.

Para atender a esse mercado, a AMD anunciou seis chips da série Threadripper Pro 9000, além de quatro modelos Threadripper 9000. Essas são as principais características de cada processador:

Threadripper Pro 9000NúcleosThreadsClock baseClock boostCache L3TDP9995WX961922,5 GHz5,4 GHz384 MB350 W9985WX641283,2 GHz5,4 GHz256 MB350 W9975WX32644 GHz5,4 GHz128 MB350 W9965WX24484,2 GHz5,4 GHz128 MB350 W9955WX16324,5 GHz5,4 GHz64 MB350 W9945WX12244,7 GHz5,4 GHz64 MB350 W

Threadripper 9000NúcleosThreadsClock baseClock boostCache L3TDP9980X641283,2 GHz5,4 GHz256 MB350 W9970X32644 GHz5,4 GHz128 MB350 W9960X24484,2 GHz5,4 GHz128 MB350 W

Como é o desempenho dos novos chips Threadripper?

A AMD foi taxativa: os novos processadores Ryzen Threadripper 9000 superam os chips da rival Intel no desempenho. A companhia explica, como exemplo, que o Threadripper Pro 9995WX é até 2,2 vezes mais rápido do que o Intel Xeon W9-3595X de 60 núcleos no benchmark multithread do Cinebench 2024.

Além da grande quantidade de núcleos de cada chip, contribuem para o fator desempenho o suporte ao padrão PCIe 5.0 e a oito canais de memória DDR5-6400, por exemplo.

Principais recusos da série Ryzen Threadripper 9000 (imagem: reprodução/AMD)

O efeito colateral de tudo isso está no consumo de energia elevado e na consequente geração de calor. Como você pode ter reparado, todos os novos chips Threadripper 9000 têm TDP de 350 W.

Os novos processadores da AMD chegam ao mercado em julho de 2025, mas os preços sugeridos ainda não foram divulgados pela companhia.

A AMD também aproveitou a Computex 2025 para anunciar a GPU Radeon RX 9060 XT nas versões com 8 e 16 GB de memória, bem como o modelo Radeon AI PRO R9700, com 32 GB de VRAM.
AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel

AMD anuncia chips Threadripper 9000 com até 96 núcleos para desbancar Intel
Fonte: Tecnoblog

Presente Dia das Mães: notebooks Intel Core com até 32% de desconto

Presente Dia das Mães: notebooks Intel Core com até 32% de desconto

Notebook Acer Aspire 5 (imagem: Acer)

Pensando em comprar um notebook como presente de Dia das Mães desse ano? Vários modelos com processador Intel Core do i3 ao i7 estão em oferta nessa semana, como o Acer Nitro V, o Acer Aspire 5 e o Asus VivoBook Go. E os descontos chegam até 32% no Magalu e na loja do Tecnoblog com venda e entrega pelo Extra.

Acer Aspire 5 com Intel Core i5 por R$ 2.919

Notebook Gamer Acer Nitro V15 com Intel Core i7 de 13 geração, Nvidia RTX3050, 512GB SSD, 8GB RAM, Tela 15.6″ e Linux Gutta – ANV15-51-7837
R$ 2.919 à vista

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try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
}
}

Notebook Acer Aspire 5 (imagem: Divulgação/Acer)

O notebook Acer Aspire 5 sai hoje por apenas R$ 2.919 via Pix no Magalu com o cupom INFO200. Esse valor representa um desconto de 32% em relação ao preço original do modelo.

Dentre os destaques desse notebook, estão o processador Intel Core i5 de 12ª Geração, o SSD de 512 GB e a RAM de 8 GB, excelentes para o uso básico a intermediário. Nessa versão, ele vem com o sistema operacional Windows 11 pré-instalado.

Acer Nitro V15 com Intel Core i7 por R$ 5.379

Notebook Acer Aspire 5 Intel Core i5 12450H 8GB RAM 512GB SSD 15,6” Full HD Windows 11 A515-57-565J
R$ 5.379 em até 3x sem juros

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Notebook Acer Nitro V15 (imagem: Divulgação/Acer)

Com preço original de R$ 6.599, o Acer Nitro V15 está saindo por apenas R$ 5.379 parceláveis em até 3x sem juros, resultando em um desconto de 19%. A oferta está disponível na loja do Tecnoblog mas o produto é vendido e entregue pelo Extra.

Na ficha técnica, o notebook da Acer traz processador Intel Core i7 de 13ª Geração, GPU Nvidia RTX3050 e RAM de 8 GB. Além disso, a tela de 15,6 polegadas tem taxa de atualização de 144 Hz. E o sistema operacional é o Linux Gutta.

Notebook Asus VivoBook Go 15 com Intel Core i3 por R$ 2.501

Notebook ASUS Vivobook Go 15 Intel Core i3 N305 8GB RAM 256GB SSD Tela LED Full HD 15,6” Windows 11 Home – E1504GA-NJ434W
R$ 2.501 em até 3x sem juros

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Notebook ASUS VivoBook Go 15 (imagem: Asus)

Já o Asus VivoBook Go 15 sai por apenas R$ 2.501 parceláveis em até 3x sem juros na mesma loja. E por esse preço, o desconto é de 20% em relação ao valor sugerido de R$ 3.099 para o notebook da Asus.

O modelo é básico, equipado com processador Intel Core i3 de 12ª Geração e SSD de apenas 256 GB. Mas também traz uma RAM de 8 GB e tela de 15,6″ na ficha técnica. Aqui, o sistema operacional é o Windows 11.

Acer Aspire Vero com Intel Core i5 por R$ 4.654

Notebook Acer Aspire Vero com Processador Intel Core i5 13° Geração, 512GB SSD, 8GB RAM, Tela 15.6” Full HD e Windows 11 – AV15-53P-56HM
R$ 4.654 em até 3x sem juros

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try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
}
}

Aspire Vero tem material reciclado (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Em seguida, o Acer Aspire Vero também está em oferta por R$ 4.654 em até 3x sem juros. O desconto é menor comparado às outras promoções, apenas 9% em relação ao preço sugerido de R$ 5.099. Mas a possibilidade de parcelamento e o bom preço historicamente são destaques.

Na ficha técnica, o principal diferencial do notebook da Acer é a construção feita 90% com plástico reciclado, assim como 100% da embalagem. Dito isso, a ficha técnica traz processador Intel Core i5 de 13ª Geração, SSD de 512 GB e RAM de 8 GB. O sistema operacional é o Windows 11.

Notebook Lenovo IdeaPad 1i com Intel Core i5 por R$ 2.771

Notebook Lenovo IdeaPad 1i Intel Core i5 – 8GB RAM SSD 512GB Windows 11 15,6” 15IAU7
R$ 2.771 à vista

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async function handle_redirect(cupom) {
try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
}
}

Notebook Lenovo IdeaPad 1i com Intel Core i5 (imagem: Divulgação/Lenovo)

Por fim, o notebook Lenovo IdeaPad 1i está saindo por R$ 2.771 no Pix com o cupom INFO200 no Magalu. Esse valor representa um desconto de 27% comparado ao preço sugerido de R$ 3.799 que aparece na loja.

Assim como a maior parte dos notebooks dessa lista, o IdeaPad 1i é equipado com processador Intel Core i5 (de 12ª Geração), RAM de 8 GB e SSD de 512 GB. O sistema operacional também é o Windows 11.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Presente Dia das Mães: notebooks Intel Core com até 32% de desconto

Presente Dia das Mães: notebooks Intel Core com até 32% de desconto
Fonte: Tecnoblog

Intel aposta na tecnologia 14A para chips mais relevantes nos próximos anos

Intel aposta na tecnologia 14A para chips mais relevantes nos próximos anos

Wafer com processo Intel 18A (imagem: divulgação/Intel)

Resumo

Intel anunciou o processo de fabricação 14A, que pode render de 15% a 20% mais desempenho por watt em relação à tecnologia 18A.
Os novos chips poderão explorar frequências mais altas, com densidade de transistores 1,3 vez maior que os 18A, ou então manter o mesmo desempenho, mas com consumo energético 25% a 35% menor.
A produção em larga escala dos chips 14A está prevista para 2027.

No evento Intel Foundry Direct 2025, a companhia fez anúncios importantes para o seu futuro. Um deles é a confirmação do processo de fabricação 14A. Junto de uma tecnologia chamada Turbo Cells, a Intel espera que essa nova litografia melhore consideravelmente o desempenho e a eficiência energética de seus chips.

O processo 14A (de 1,4 nanômetro) foi revelado em 2024, quando a Intel ainda estava sob o comando de Pat Gelsinger. Agora sob as rédeas de Lip-Bu Tan, a companhia deu mais detalhes sobre essa tecnologia no evento.

É de se esperar, por exemplo, que os processadores com tecnologia 14A ofereçam de 15% a 20% mais desempenho por watt do que os chips com processo 18A, que consiste na próxima litografia da empresa.

Isso significa que os chips 14A poderão explorar frequências mais altas para oferecer mais desempenho do que os processadores 18A. Ou, então, manter o mesmo nível de desempenho geral dos chips 18A, mas gastando entre 25% e 35% menos energia.

Para tanto, o processo de 14A permitirá que o chip tenha uma densidade de transistores 1,3x superior em relação à tecnologia 18A. Outro avanço é a combinação da litografia 14A com a tecnologia PowerDirect, que otimiza a alimentação elétrica do chip utilizando vias direcionadas diretamente aos transistores.

Os Turbo Cells também contribuirão para a litografia 14A. Basta imaginar que, quando o chip está em operação, sinais fluem entre as suas portas lógicas. Mas determinados “caminhos” pelos os quais esses sinais passam são mais lentos, causando gargalos. Os Turbo Cells são componentes que podem mitigar esse problema.

Tecnologias 18A e 14A estrearão em 2025 e 2027, respectivamente (imagem: divulgação/Intel)

Quando os chips com tecnologia Intel 14A serão lançados?

É para um futuro não muito distante: a Intel espera fabricar chips baseados na litografia 14A, em larga escala, a partir de 2027.

Antes disso, a companhia dará forma aos processadores com tecnologia 18A, cuja fabricação em larga escala está prevista para começar no final deste ano, devendo ser impulsionada em 2026.
Intel aposta na tecnologia 14A para chips mais relevantes nos próximos anos

Intel aposta na tecnologia 14A para chips mais relevantes nos próximos anos
Fonte: Tecnoblog