Category: Intel

Lenovo revela notebook com estranha tela que abre sozinha

Lenovo revela notebook com estranha tela que abre sozinha

Auto Twist PC da Lenovo pesa 1,3 kg (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

(Direto de Berlim, na Alemanha) A Lenovo surpreendeu os visitantes da feira de eletrônicos da Alemanha com um notebook com tela motorizada e giratória. Basta dar um comando de voz para que a tampa se abra, em questão de segundos. O aparelho também se movimenta para os lados. De acordo com a empresa, o protótipo do Auto Twist AI PC dá pistas de como pode ser o futuro dos produtos de informática.

À primeira vista, o Auto Twist se passa por um computador acima de qualquer suspeita: tela de 13,3 polegadas, corpo de alumínio com acabamento escuro, 1,3 kg, Windows 11 Pro. O show dele começa ao abrir o display OLED.

De acordo com a Lenovo, o sistema motorizado inclina a até 180º (na horizontal) e gira até 270º (na vertical). A demonstração da qual participei deixou claro que ainda há pontos de melhoria, como a velocidade de abertura – são bons segundos para que a movimentação aconteça.

A própria gigante chinesa – maior e mais rentável empresa de PCs do planeta – estima que o ciclo de vida seja de 20 mil usos. Não se sabe o que acontece depois disso. Vale lembrar: trata-se de uma prova de conceito, e não um dispositivo finalizado. O preço dele nem sequer foi anunciado.

Protótipo do Auto Twist PC foi apresentado pela Lenovo na IFA 2024 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Estão previstos alguns extras de software para tirar proveito da nova tecnologia:

Comando de voz para abrir e fechar a tampa, conforme mencionei acima

Foto panorâmica automática: basta que todos no ambiente fiquem paradinhos enquanto o laptop gira

Enquadramento automático em chamadas de vídeo: a webcam (de parcos 5 megapixels) te acompanha conforme você anda

O Lenovo Auto Twist AI PC não tem previsão de lançamento. A ficha técnica do protótipo ainda inclui memória RAM de 32 GB, armazenamento de 512 GB e processador Intel Core Ultra 7. Não há nenhum vestígio de quanto ele poderia custar. Qual a sua aposta?

Thássius Veloso viajou para a Alemanha a convite da Lenovo
Lenovo revela notebook com estranha tela que abre sozinha

Lenovo revela notebook com estranha tela que abre sozinha
Fonte: Tecnoblog

Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos

Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos

Intel (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Intel está enfrentando uma forte crise financeira. Para lidar com ela, a companhia deve anunciar medidas drásticas em breve. Entre elas pode estar a venda de unidades de negócio sob seu controle. Há o risco até de a divisão de fabricação de chips para terceiros ser vendida.

Pat Gelsinger, CEO da Intel, deve se unir a outros executivos do alto escalão da companhia para apresentar um plano de recuperação, de acordo com a Reuters. A previsão é a de que esse plano seja apresentado até o final do mês.

Já há pistas sobre o que deve ser anunciado. As medidas mais importantes devem envolver a venda de divisões que exigem altos investimentos, mas não são críticas para o futuro da Intel. Especializada em chips programáveis (FPGA), a Altera pode ser uma dessas divisões. Ela pertence à Intel desde 2015.

De acordo com a Bloomberg, existe também a possibilidade de a Intel se desfazer de um negócio que ainda está em construção: a divisão que fabrica chips sob encomenda para terceiros que, em seu auge, concorreria com companhias como TSMC e Samsung.

Chamada de Intel Foundry, essa divisão poderia ajudar companhias americanas a depender menos de fabricantes asiáticas na produção de chips avançados. Mas ela vem custando caro à Intel. Somente no segundo trimestre de 2024, a Intel Foundry apresentou prejuízo de US$ 2,8 bilhões.

Ainda que as fontes próximas à companhia consultadas pelo Reuters não tenham previsto nenhum anúncio sobre a Intel Foundry no plano a ser apresentado até o fim do mês, a possibilidade de esse negócio ser totalmente separado da companhia não está descartada.

Isso porque a a Intel Foundry exige altos investimentos para ser estruturada e mantida. Além disso, a divisão ainda não obteve pedidos volumosos o suficiente para deixar o negócio em situação favorável. Não há perspectiva de reversão dos prejuízos nos próximos meses, portanto.

Fábrica da Intel em Oregon (imagem: divulgação/Intel)

Fato é que a Intel precisa mesmo agir. Além dos recentes prejuízos operacionais, a companhia está atrasada no âmbito da inteligência artificial na comparação com rivais como a Nvidia.

No momento, a Intel vem tentando manter um delicado equilíbrio entre a reorganização de suas estratégias futuras e a redução de gastos. Instituições financeiras como Morgan Stanley e Goldman Sachs já teriam sido contratadas para orientar a companhia sobre quais negócios se desfazer.

Intel já anunciou demissões

Algumas decisões drásticas já foram tomadas. Entre elas está a demissão de 15 mil funcionários como parte de um plano de redução de US$ 10 bilhões em custos até 2025. A decisão foi tomada depois de a Intel registrar prejuízo líquido de US$ 1,6 bilhão no último trimestre.

A redução de custos pode envolver ainda a paralisação ou cancelamento da construção de uma fábrica de semicondutores na Alemanha, projeto cujos custos são estimados em US$ 32 bilhões.

Para piorar, a empresa ainda tem que lidar com um abalo de sua imagem causado pela falha que afeta chips Core de 13ª e 14ª gerações para desktops. No intuito de evitar mais complicações, a Intel até soltou uma nota recentemente para reafirmar que chips Core para notebooks não são suscetíveis ao problema.
Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos

Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos
Fonte: Tecnoblog

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais (imagem: divulgação/Intel)

A Intel prometeu liberar uma atualização de microcódigo que previne o “crash” que tem afetado determinadas unidades Raptor Lake de 13ª e 14ª gerações. A promessa começou a ser cumprida. Fabricantes de placas-mãe como Asus e MSI já estão disponibilizando atualizações beta que incluem a correção.

De acordo com uma investigação da própria Intel, a falha é causada por um erro de algoritmo que faz o processador operar com uma tensão acima da definida para ele. A consequência é a ocorrência de problemas como reinicializações e surgimento de tela azul em PCs baseados no Windows.

Correção previne falha

A prometida correção tem a função de evitar que os chips suscetíveis ao problema operem com níveis inadequados de tensão. Contudo, a solução está sendo encaminhada a fabricantes de placas-mãe que, por sua vez, liberarão a correção aos seus clientes por meio de atualizações de BIOS.

O XDA Developer aponta que a Asus já começou a liberar as atualizações de BIOS em fase beta para placas-mãe de linhas como ROG Maximus Z790 e ROG StrIx Z790.

Já a MSI tem liberado updates de BIOS para linhas como MEG Z790, MPG Z190 e PRO Z790, também em fase beta.

Em linhas gerais, a orientação a usuários de computadores com chip Core de 13ª ou 14ª geração é a de verificar no site do fabricante da placa-mãe do equipamento se há atualização de BIOS disponível. A correção está sendo enviada a várias empresas, não somente à Asus e à MSI.

Note, porém, que atualizações em fase beta podem ser instáveis, razão pela qual só devem ser instaladas por quem tem conhecimentos avançados sobre o assunto.

A liberação de atualizações em versão final não deve demorar a acontecer, mas vai depender do cronograma definido por cada fabricante.

Intel afirma que correção não afeta desempenho do chip

Existe a preocupação de que uma atualização dessa magnitude prejudique o desempenho do processador. Contudo, a Intel afirma que a maioria dos testes feitos com a solução não indicou a ocorrência desse problema.

Alguns benchmarks mostraram impacto moderado, mas a Intel dá a entender que eles não são preocupantes. Além disso, a companhia enfatizou que o aspecto do desempenho depende da configuração do computador e de “vários outros fatores”.

Para quem está preocupado com o impacto sobre o desempenho, talvez seja o caso de esperar o que os testes independentes irão dizer.

O Core i9-13900KS é uma dos chips com garantia estendida (imagem: divulgação/Intel)

Chips já afetados têm que ser trocados

A correção visa prevenir a ocorrência do problema. Os chips já afetados pela falha provavelmente têm um dano irreversível e, portanto, precisam ser trocados. O procedimento tem sido feito aos usuários que entram em contato com o suporte da Intel.

Pelo menos até o momento, a companhia não tem planos de iniciar um programa de recall. Contudo, a Intel anunciou uma garantia adicional de dois anos para os chips suscetíveis à falha. Essas unidades passam a ter cinco anos de garantia, portanto.

Esta é a lista de processadores Intel Core com garantia estendida.

Ainda de acordo com a Intel, chips que ainda serão lançados não serão afetados pelo problema. Que assim seja.
Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais

Intel começa a liberar correção que previne falha em chips Core atuais
Fonte: Tecnoblog

Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos

Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos

Intel divulga lista de chips Core que terão garantia estendida de 2 anos (imagem: divulgação/Intel)

A Intel liberou detalhes de seu programa de garantia estendida para chips Core de 13ª e 14ª gerações. Os processadores contemplados receberão garantia adicional de dois anos. Essa é uma forma que a companhia encontrou para minimizar as consequências da falha que tem afetado unidades dessas linhas.

De acordo com a Intel, a garantia estendida tem aplicação global, mas o acesso ao benefício dependerá da forma como o chip foi comprado:

Processador comprado na caixa: quem comprou uma CPU Core na embalagem original conseguirá trocar a unidade em caso de defeito por meio do serviço de RMA (retorno de material) da Intel;

Processador sem embalagem: se o processador foi comprado sem a embalagem original, a troca deverá ser feita junto ao fornecedor;

Processador comprado com um PC: se o processador veio em um computador, a troca do chip deverá ser feita por intermédio da loja que vendeu o equipamento.

Lista de chips Intel Core com garantia estendida

A garantia estendida da Intel vale para modelos específicos das linhas Core de 13ª e 14ª gerações. São eles:

13ª geração14ª geraçãoCore i9-13900KSCore i9-14900KSCore i9-13900KCore i9-14900KCore i9-13900KFCore i9-14900KFCore i9-13900Core i9-14900Core i9-13900FCore i9-14900FCore i7-13700KCore i7-14700KCore i7-13700KFCore i7-14700KFCore i7-13790FCore i7-14790FCore i7-13700FCore i7-14700FCore i7-13700Core i7-14700Core i5-13600KCore i5-14600KCore i5-13600KFCore i5-14600KF

Por padrão, a Intel oferece garantia de três anos para processadores voltados a desktops. Isso significa que os modelos da lista terão tempo de garantia total de cinco anos.

A garantia extra vale tanto para unidades já compradas quanto para aquelas adquiridas após o anúncio do benefício.

Que fique claro que o pedido de troca deve ser feito apenas se o processador apresentar o defeito. Para os chips da lista que funcionam normalmente, a Intel liberará uma correção de microcódigo para prevenir a ocorrência do problema.

Essa solução será enviada a fabricantes de placas-mãe. Por sua vez, essas empresas distribuirão a correção a seus clientes, processo normalmente feito via atualização de BIOS.

O Core i9-13900KS é uma dos chips com garantia estendida (imagem: divulgação/Intel)

A falha que afeta chips Core

Em julho, a Intel confirmou a existência de uma falha que faz chips Core operarem de modo incorreto. O problema deixa o computador instável, causando reinicializações ou tela azul, por exemplo.

Segundo a Intel, a falha é causada por um erro de algoritmo que faz o processador trabalhar com uma tensão inadequada para ele. Chips Core de 13ª e 14ª para desktops que trabalham com 65 W ou mais é que estão suscetíveis.

Pelo o que se sabe até o momento, não há solução para os os chips já afetados pelo problema. Essas unidades precisam ser trocadas. Essa é uma das razões para a criação do programa de garantia estendida.
Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos

Esta é a lista de chips Intel Core que terão garantia estendida de 2 anos
Fonte: Tecnoblog

TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel

TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel

Wafer de chips (imagem: divulgação/TSMC)

A Intel vai lançar os chips de codinome Lunar Lake no terceiro trimestre de 2024 com a promessa de marcar presença na atual onda de aplicações baseadas em inteligência artificial. Mas esses chips têm uma característica curiosa: eles estão sendo produzidos com uma tecnologia de 3 nanômetros (nm) da TSMC.

Parceria inesperada com a TSMC

A TSMC é especializada em fabricar chips para outras companhias, a exemplo da AMD e da Qualcomm. Essas organizações desenvolvem os próprios chips, mas terceirizam a sua produção. É diferente com a Intel, pois a empresa tem fábricas próprias. É por isso que a parceria com a TSMC causa alguma surpresa.

Os detalhes sobre essa parceria ainda são escassos. Sabe-se, porém, que os chips Lunar Lake serão construídos com base em duas estruturas principais.

A primeira estrutura é baseada na tecnologia TSMC N3B, a que conta com processo de 3 nm. Ali estarão os núcleos de alto desempenho (P) e eficiência energética (E) de cada chip, além da GPU e da NPU. Já a estrutura que contém o controlador da plataforma será baseada na tecnologia TSMC N6, de 6 nm.

Os motivos para essa parceria ainda não estão claros. E talvez nunca sejam revelados. Porém, depois que Pat Gelsinger assumiu a liderança da Intel, os projetistas da companhia foram autorizados a usar a melhor tecnologia de fabricação disponível para uma nova linha de chips, mesmo se essa solução vier das mãos de terceiros.

É o caso aqui. Em um ou mais aspectos, a tecnologia de 3 nm da TSMC está mais bem preparada para o que a Intel busca para a sua próxima geração de chips. Durante a Computex 2024, o próprio Gelsinger declarou que os chips “Lunar Lake receberam a TSMC como a tecnologia certa para o momento”.

Chip Lunar Lake (imagem: divulgação/Intel)

Produção dos blocos já começou

De acordo com o Digitimes, a TSMC já iniciou a produção em massa das estruturas de 3 nanômetros para os chips Lunar Lake. Não é sem tempo: a expectativa é a de que os primeiros notebooks baseados nos novos processadores sejam anunciados no terceiro trimestre de 2024.

É importante para a Intel ser rigorosa nos prazos, afinal, os primeiros computadores baseados nos chips Qualcomm Snapdragon X começaram a chegar ao mercado nesta semana. Além disso, a Intel também precisa fazer frente aos processadores AMD Ryzen AI 300.

Em comum, todos trazem uma NPU com mais de 40 TOPS de capacidade para execução local de tarefas de inteligência artificial, um filão que nenhuma dessas companhias quer deixar em segundo plano.
TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel

TSMC começa a fabricar estruturas de 3 nm para as próximas CPUs da Intel
Fonte: Tecnoblog

Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento

Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento

CPUs da Intel e AMD têm especificações compatíveis com o Copilot+, mas não terão a IA no lançamento (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os laptops com processadores Intel Lunar Lake e da AMD Ryzen AI, desenvolvidos para a plataforma Copilot+, têm um problema: eles não terão a IA da Microsoft no seu lançamento. Sim, o principal motivo deles serem fabricados não estará disponível para os primeiros compradores. A informação foi confirmada pela Microsoft, que não cita quando o Copilot+ chegará para PCs com inteligência artificial (AI PC).

Das duas fabricantes de CPUs, apenas notebooks com processadores Ryzen AI foram anunciados. Acer, Asus, Dell, HP, MSI e Lenovo são algumas das empresas que lançarão laptops com os novos CPUs da AMD. Já os notebooks com o Intel Lunar Lake chegarão no terceiro trimestre de 2024.

A Asus já apresentou uma data para a chegada dos seus produtos com Ryzen AI: 18 de junho — mas para mercados selecionados, com o Brasil de fora por enquanto. Visto a forte presença da empresa, junto da Dell, HP e Lenovo por aqui, não deve demorar para os laptops com Ryzen AI serem lançados no Brasil.

Asus já anunciou até a data de lançamento dos seus laptops com Ryzen AI 300 (Imagem: Divulgação/Asus)

Em uma nota enviada ao site The Verge, a Microsoft confirmou que os recursos do Copilot+ serão liberados para os AI PCs com processadores Intel Lunar Lake e AMD Ryzen AI em uma atualização gratuita.

No comunicado, assinado pelo gerente de marketing James Howell, a empresa não dá nenhuma previsão de quando será enviado o update. A Microsoft apenas diz que ele será entregue quando disponível.

A Nvidia, que lançará CPUs para AI PCs no futuro, confirmou para o The Verge que os futuros laptops a usarem seus processadores também terão que aguardar a chegada da atualização gratuita.

Snapdragon X Elite é o processador topo de linha da Qualcomm para notebooks (imagem: Divulgação/Qualcomm)

Qualcomm Copilot+ desde o lançamento

Enquanto AMD, Intel e Nvidia terão que esperar, os laptops com processadores Snapdragon X terão o Copilot+ desde o lançamento. Não há declaração da Microsoft falando sobre alguma exclusividade temporária dos recursos de IA para a Qualcomm. É provável que a big tech de tenha priorizado os chips Snapdragon para acelerar a integração do Windows com a arquitetura Arm.

O gerente de relações públicas da AMD, Matthew Hurwitz, disse para o The Verge que é esperado que o Copilot+ chegue para os chips Ryzen AI até o fim deste ano. Os laptops com processador da AMD chegam antes dos modelos com Lunar Lake — assim, quem quiser um notebook Copilot+ com Intel vai esperar ainda mais.
Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento

Notebooks com CPUs AMD e Intel não terão Copilot+ no lançamento
Fonte: Tecnoblog

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Usuário consegue fazer Windows Recall rodar em processador Snapdragon sem NPU (Imagem: Reprodução/Albacore)

O leaker Albacore, conhecido por revelar novidades do beta do Windows, conseguiu rodar o Windows Recall em um Galaxy Book 2 Go. O laptop dos testes usa um Snapdragon 7c+ Gen 3, sem núcleo de processamento neural (NPU), uma especificação apresentada como obrigatória pela Microsoft para executar o Recall. O recurso utiliza IA para visualizar a tela do usuário e auxiliar na busca por informações.

O Windows Recall é uma das ferramentas que estreiam o conceito de AI PC, computadores Windows desenvolvidos para tarefas de inteligência artificial desde o início.  Esses PCs foram batizados de Copilot+. Para se encaixarem nesse rótulo, os computadores precisam das seguintes especificações:

16 GB de memória RAM

256 GB de armazenamento do tipo SSD

NPU

Tela sem notch (entalhe) para webcam

Botão Copilot no teclado

Galaxy Book 2 Go entra de penetra no conceito Copilot+

Windows Recall rodando em um notebook sem NPU (Imagem: Reprodução/Albacore)

O Galaxy Book 2 Go usado por Albacore tem 4 GB de memória RAM e, como dito no início, nada de NPU. No X/Twitter, na publicação em que revelou o feito, o leaker afirma que publicará um tutorial ensinando como instalar o Windows Recall em PCs “não compatíveis” — aspas porque a incompatibilidade parece ser um ponto burlável.

De acordo com Albacore, o Recall rodou sem problemas no Galaxy Book 2 Go. O laptop foi lançado em 2023 pela Samsung. O Snapdragon 7c+ Gen 3 que o equipa conta com oito núcleos e frequência máxima de 2,4 GHz.

O vídeo do processo de adaptação do Windows Recall para o Galaxy Book 2 Go causou uma confusão. Nas imagens, é bem visível os travamentos durante a captura. Porém, Albacore afirma que isso é culpa do sistema de gravação, que utilizou uma sessão remota para a captação das imagens.

Algumas pessoas entenderam que o travamento era causado pelo fato de rodar o Recall em um chip antigo. Contudo, Albacore afirma que o seu teste mostra que será possível instalar a ferramenta em processadores AMD e Intel sem NPUs.

Confira o Windows Recall no vídeo abaixo

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Com informações: The Verge
Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft
Fonte: Tecnoblog

Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite

Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite

Notebook Dell XPS 13 Plus (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Processadores com arquitetura Arm nunca conseguiram diminuir o domínio da Intel e da AMD em PCs. Mas eles podem se tornar mais atraentes em breve. Há fortes indícios de que a Dell lançará um notebook da linha XPS 13 com chip Snapdragon X Elite. Asus e Microsoft também devem revelar laptops com chips da Qualcomm.

Na comparação com processadores x86, que são os que a Intel e a AMD produzem, chips com arquitetura Arm tendem a consumir menos energia. Mas, até agora, eles não mostraram a mesma desenvoltura que as unidades x86 na execução de aplicações direcionadas à plataforma Windows.

Entretanto, os notebooks XPS são modelos avançados. Para a Dell levar chips Snapdragon para a linha, é porque a companhia entende que eles conseguem corresponder ao desempenho que os usuários esperam desses laptops.

XPS 13 com Snapdragon X Elite

Um documento obtido pelo VideoCardz reforça os rumores recentes de que a Dell vai lançar um XPS 13 com chip Qualcomm. O documento foi elaborado em agosto de 2023, mas menciona que o lançamento do equipamento está previsto para junho de 2024, o que significa que as informações se encaixam.

O documento revela que o notebook terá características como:

Até 64 GB de memória LPDDR5X

Webcam de 1080p com infravermelho

Wi-Fi 7

SSD M.2 de até 4 TB

Porta USB4 com Thunderbolt 4

Opção de tela de 13,4 polegadas LG pOLED, sensível a toques e com 2,8K

Opção de tela de 13,4 polegadas LCD com full HD+ e VRR

Opção de tela de 13,4 polegadas LCD QHD+

Bateria com duração de até 29 horas na reprodução local de vídeo

Quanto ao processador, o atributo mais importante, o documento menciona um chip de codinome Qualcomm Nuvia. É bastante provável que se trate do Snapdragon X Elite, pois essa é a aposta atual da Qualcomm para PCs de alto desempenho.

A Qualcomm também oferece o chip Snapdragon X Plus, mas ele é direcionado a laptops mais acessíveis, razão pela qual não deve aparecer na linha Dell XPS.

Imagem do suposto novo Dell XPS (imagem: reprodução/VideoCardz)

Lançamento do XPS com Snapdragon X Elite

O anúncio da nova linha XPS 13 está previsto para a próxima segunda-feira (20). A expectativa é a de que o notebook tenha preço próximo a US$ 1.200 nos Estados Unidos.

A Dell não estará sozinha nessa empreitada. Marcas como Asus, Lenovo, Samsung e Microsoft também devem anunciar laptops com chip Snapdragon X Elite nos próximos dias.

Parece que a arquitetura Arm vai finalmente ocupar um espaço importante no segmento de PCs. Parece.
Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite

Agora vai: Dell deve anunciar notebook XPS com chip Snapdragon X Elite
Fonte: Tecnoblog

Intel diz que botão Windows Copilot é fundamental para o futuro dos PCs

Intel diz que botão Windows Copilot é fundamental para o futuro dos PCs

Tecla Copilot substituirá botão Windows Key e deve se tornar fundamental no uso dos PCs (Imagem: Reprodução/Microsoft)

A Intel afirma que o botão Windows Copilot em computadores será importante para a era dos PCs com inteligência artificial. A declaração foi dada por Todd Lewellen, diretor de ecossistema de PC da empresa. A Intel, AMD e Qualcomm estão dando suporte para os planos da Microsoft de aumentar a integração entre IA e computadores pessoais, lançado processadores com núcleos para tarefas de inteligência artificial.

Em janeiro deste ano, durante a CES 2024, a Microsoft revelou o botão Microsoft Copilot para teclados de PCs. Este botão será um acréscimo ao periférico e deve remover alguma tecla no lado inferior direito ou deixar o teclado mais lotado. Provavelmente, as fabricantes desses equipamentos e de notebooks lançarão versões com uma tecla a mais ou substituindo algum botão (alô tecla de menu).

AI PCs precisam da tecla Windows Copilot

Em resposta ao The Verge durante uma coletiva de imprensa, Lewellen explicou que os PCs equipados com as novas CPUs necessitarão da tecla Windows Copilot. Com este botão, os computadores terão o maior proveito da tecnologia de IA e da capacidade do NPU — processador neural responsável por realizar tarefas ligadas à inteligência artificial.

Alguns modelos de notebooks lançados recentemente, por exemplo, contam com os processadores Core Ultra, chips que possuem NPUs para entregar maior compatibilidade entre o Windows 11 e tarefas do Copilot.

No entanto, não são todas as fabricantes que incluíram a tecla Windows Copilot — o Zephyrus G16, lançado recentemente no Brasil, integra essa lista. Sem isso, a Microsoft não considera o equipamento um AI PC, nome dado para computadores preparados para a integração com o Copilot.

O executivo da Intel também comentou que a empresa está alinhada com os planos da Microsoft para os AI PCs. Isso inclui desenvolver processadores com NPUs, dar suporte ao Copilot e ao botão da IA generativa do Windows. Só tem um problema: a Intel não fabrica teclados e notebooks, o que complica essa parte de lançar PCs com a tecla Copilot.

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Com informações: The Verge
Intel diz que botão Windows Copilot é fundamental para o futuro dos PCs

Intel diz que botão Windows Copilot é fundamental para o futuro dos PCs
Fonte: Tecnoblog

Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção

Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção

Ao contrário de concorrentes, Intel projeta e também fabrica seus produtos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Intel vai receber US$ 8,5 bilhões em doações e US$ 11 bilhões em empréstimos de programas de incentivo do governo dos Estados Unidos à produção de chips. Parte dos recursos será usada para construir e modernizar fábricas nos estados do Arizona, Novo México, Ohio e Oregon. Ao todo, a Intel planeja investir US$ 100 bilhões ao longo dos próximos cinco anos.

Como observa a CNBC, a empresa perdeu um pouco de seu brilho e foi ultrapassada em receita pela Nvidia, bem como em valor de mercado pela AMD e pela Qualcomm. Por outro lado, a Intel tem uma situação única, já que é responsável por projetar e fabricar seus produtos. Já AMD, Nvidia e Qualcomm são empresas “fabless”, que projetam os chips e terceirizam a fabricação para outras companhias, como a TSMC, de Taiwan, e a Samsung, da Coreia do Sul.

Chips Core Ultra para notebooks de alto desempenho (Imagem: Divulgação / Intel)

EUA temem dependência de China e Taiwan em chips

O financiamento faz parte de uma iniciativa da administração do presidente Joe Biden. Conhecido como Chips Act, o programa visa aumentar a produção de semicondutores em território americano. Como observa a agência de notícias Reuters, os EUA respondiam por 37% da produção global de chips em 1990; em 2020, esta fatia era de apenas 12%.

No período, China e Taiwan avançaram muito na produção de componentes deste tipo. Os incentivos são uma forma de diminuir a dependência dos EUA em relação ao mercado externo. Políticos americanos temem que um conflito na região cause problemas no fornecimento de semicondutores.

Pat Gelsinger, CEO da Intel, disse que sua meta é que, daqui a uma década, 50% da produção global de semicondutores, somando todas as empresas, venham dos EUA e da Europa.

A Intel não foi a única beneficiada por incentivos do governo americano: GlobalFoundries, Microchip e BAE Systems já receberam financiamento. Existe a expectativa de que a TSMC também seja contemplada pelo programa, destinando recursos para uma fábrica no Arizona, que produziria chips para Apple e AMD.

Com informações: CNBC, Reuters, Financial Times
Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção

Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção
Fonte: Tecnoblog