Category: Instagram

Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos

Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos

Meta AI está presente no Instagram e em outras plataformas da companhia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Instagram está testando uma ferramenta de IA que sugere comentários baseados no conteúdo das imagens.
A Meta confirmou o experimento e destacou que a Meta AI pode também ser utilizada em outras áreas da plataforma.
Não foi revelado quando o recurso estará disponível para os usuários.

O Instagram está testando uma ferramenta de inteligência artificial que “entende” o que está em cada publicação e sugere comentários para o usuário enviar, sem que ele precise escrever o texto. A Meta confirma o experimento e diz que a Meta AI pode ajudar em outras áreas da rede.

O recurso foi encontrado pelo usuário Jonah Manzano, que costuma publicar novidades de redes sociais em seu perfil do X. Em um vídeo, ele deu uma demonstração de como a ferramenta vai funcionar.

Como o Instagram vai sugerir comentários?

No vídeo, um novo ícone de lápis aparece ao lado do campo para escrever um comentário. Ao tocar neste ícone, surge um menu da Meta AI, com três sugestões de comentários.

Short video how it works pic.twitter.com/WdVOxcumZa— Jonah Manzano (@jonah_manzano) March 15, 2025

Manzano fez um teste em uma de suas próprias fotos, em que ele e outra pessoa estão em uma sala de estar. Ao que tudo indica, a Meta AI “entende” o que está na imagem; ela sugere os comentários “Decoração bacana da sala”, “Adorei o clima aconchegante” e “Lugar bacana para tirar foto” (traduções livres; os comentários estão originalmente em inglês).

O TechCrunch consultou a Meta sobre este assunto. Um porta-voz declarou que a empresa testa regularmente mais recursos para usar a Meta AI nos aplicativos. “Além das mensagens diretas, você encontrará a Meta AI disponível em áreas como comentários, feed, grupos e busca”.

Apesar disso, a companhia não revelou quando este recurso estará disponível para mais pessoas.

O que mais a Meta quer fazer com IA?

Já faz algum tempo que a Meta trabalha com a possibilidade de ocupar suas plataformas com conteúdo produzido por inteligência artificial. Em dezembro de 2024, Connor Hayes, vice-presidente de IA generativa da Meta, disse esperar que a IA passe a criar perfis, publicações e comentários nas redes, agindo como uma pessoa real.

Pouco tempo depois, usuários encontraram algumas contas criadas pela empresa e administradas por inteligência artificial. Os perfis tinham biografias, publicações e imagens completamente fictícias. Após críticas, a Meta removeu as contas e bloqueou buscas pelos nomes dos personagens.

Com informações do TechCrunch
Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos

Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos
Fonte: Tecnoblog

Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Usuários vão sinalizar quando uma publicação no Facebook, Instagram ou Threads apresentar informações inverídicas (imagem: reprodução/Meta)

Resumo

A Meta vai começar a testar as Notas da Comunidade no Facebook, Instagram e Threads a partir desta terça-feira (18/03).
Inicialmente, o recurso será testado com usuários das redes sociais da Meta nos Estados Unidos.
O sistema será semelhante ao do X (antigo Twitter): usuários poderão sinalizar informações imprecisas em notas de até 500 caracteres com links.

No começo do ano, a Meta anunciou a decisão de não usar mais equipes de moderação de conteúdo em suas redes sociais. Como alternativa, a companhia irá adotar as Notas da Comunidade, sistema no qual os usuários corrigem informações imprecisas. Os testes começam em 18 de março de 2025.

O sistema Notas da Comunidade (Community Notes) será testado no Facebook, no Instagram e no Threads, inicialmente com usuários dessas redes sociais que estão nos Estados Unidos.

A própria Meta explica que esse mecanismo será baseado no sistema de classificação de conteúdo do X (outrora, Twitter), que tem uma versão com código-fonte aberto. “Isso permitirá a nós desenvolver o que o X criou e melhorá-lo em nossas próprias plataformas no decorrer do tempo”, explica a companhia.

Como as Notas da Comunidade vão funcionar na Meta?

Tal como acontece no X, a Meta espera que, com o novo mecanismo, os próprios usuários sinalizem quando uma publicação no Facebook, Instagram ou Threads apresenta informações inverídicas ou inconsistentes, e informem links que corrigem ou comprovem a imprecisão do conteúdo.

Pelo menos na fase inicial, cada nota terá um limite de 500 caracteres e deverá, obrigatoriamente, incluir um link que sirva de base para a correção.

Poderão inserir notas os usuários que tiverem mais de 18 anos de idade e têm contas nos serviços da Meta com mais de seis meses de existência. É preciso também que essas contas tenham números de telefone associados a elas ou sejam protegidas por um sistema de autenticação em dois fatores.

Apesar de o teste ser direcionado apenas aos Estados Unidos na fase inicial, as Notas da Comunidade começarão a ser testadas suportando seis idiomas: inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português. Outras línguas serão incluídas em etapas futuras.

Ainda de acordo com a Meta, as notas que forem aceitas não resultarão em penalidades às publicações associadas a elas, ou seja, as postagens que as contiverem não terão o seu alcance reduzido, muito menos serão bloqueadas para compartilhamento.

Somente maiores de idade e usuários com contas ativas há mais de seis meses poderão inserir as Notas (imagem: reprodução/Meta)

Por que a Meta quer usar as Notas da Comunidade?

O anúncio do sistema Notas da Comunidade foi feito por Mark Zuckerberg no início do ano. Para ele, as equipes de moderação estão sujeitas a falhas na checagem de conteúdo por terem julgamento enviesado, e essa seria a principal razão para a Meta anunciar o novo sistema.

No anúncio dos testes, a Meta manteve essa postura:

Esperamos que as Notas da Comunidade sejam menos tendenciosas do que o programa de verificação de fatos de terceiros que elas substituirão e operem em uma escala maior quando estiverem totalmente instaladas e funcionais.

Quando lançamos o programa de verificação de fatos, em 2016, deixamos claro que não queríamos ser donos da verdade e acreditávamos que recorrer a organizações especializadas em checagem de fatos seria a melhor solução.

Mas não foi isso o que aconteceu, principalmente nos Estados Unidos. Especialistas [moderadores], como qualquer outra pessoa, têm seus próprios preconceitos e perspectivas políticas. Isso apareceu nas escolhas que alguns fizeram sobre o que e como verificar fatos.

Mas há também quem desconfie de que, com esse movimento, a Meta esteja tentando, na verdade, se alinhar aos princípios políticos de Donald Trump, que está em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos.
Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram
Fonte: Tecnoblog

Meta reconhece falha no Instagram que exibe conteúdo sensível nos Reels

Meta reconhece falha no Instagram que exibe conteúdo sensível nos Reels

Meta reconhece falha no Instagram que exibe conteúdo sensível nos Reels (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta semana, muitos usuários do Instagram, no mundo todo (incluindo o Brasil), começaram a relatar que a plataforma estava exibindo conteúdo violento nas recomendações de Reels. A Meta reconheceu o problema, se desculpou por ele e afirma que já aplicou uma solução.

O Instagram tem um filtro de conteúdo sensível que está ativo para muitos usuários. Mas mesmo esse filtro não foi capaz de impedir a recomendação de Reels mostrando cenas violentas, como morte de pessoas, indivíduos sendo esfaqueados ou animais em sofrimento.

É uma falha surpreendente, afinal, o Instagram recomenda conteúdo com base nas fotos e vídeos que a pessoa vê, curte ou comenta. Por exemplo, se você começar a curtir Reels com cenas de futebol, começará a ver vídeos com esse tema com mais frequência nas recomendações da rede social.

Mas vídeos violentos ou perturbadores começaram a ser recomendados mesmo para usuários que não interagem com esse tipo de conteúdo. Para completar, alguns usuários ativaram o filtro de conteúdo sensível após se depararem com os vídeos indesejados, mas eles voltaram a aparecer pouco tempo depois.

Has anyone of you noticed that Instagram is showing you weird reels or content today? pic.twitter.com/AniRfgodZV— Rishabh Negi (@YourbroRishabh) February 26, 2025

Diante de tantos relatos sobre o problema em outras redes sociais, a Meta iniciou uma investigação interna e descobriu a falha. À CNBC, a companhia informou:

Corrigimos um erro que fez alguns usuários visualizarem conteúdo em seu feed do Instagram Reels que não deveria ter sido recomendado. Pedimos desculpas pela falha.

Qual falha fez o Instagram exibir conteúdo sensível?

A Meta reconheceu o problema, mas não explicou a sua causa. Contudo, a CNBC observa que o Instagram permite a publicação de determinados conteúdos sensíveis, desde que eles sejam devidamente sinalizados e tenham o propósito de servir de conscientização.

Mas, se o conteúdo sensível é perturbador e não cumpre nenhum propósito positivo, ele tende a ser removido da plataforma, tanto por moderadores quanto de modo automático.

É provável que um ou mais mecanismos de filtragem do Instagram ligados a esse sistema tenha falhado, talvez por conta de um ajuste algorítmico, causando toda essa situação.

O que importa é que o problema já foi solucionado. Pelo menos é o que a companhia afirma.
Meta reconhece falha no Instagram que exibe conteúdo sensível nos Reels

Meta reconhece falha no Instagram que exibe conteúdo sensível nos Reels
Fonte: Tecnoblog

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Instagram pode lançar um aplicativo separado para Reels, visando competir com o TikTok.
A estratégia busca aumentar o engajamento e atrair os 170 milhões de usuários do TikTok nos EUA, especialmente se a rede social for banida.
A ideia é que o app separado otimize as recomendações de vídeos e torne o Instagram menos complexo.

O Instagram é uma rede social com formatos variados de conteúdo. Mas um desses formatos, os Reels, pode ser desmembrado, ou seja, ser oferecido como um aplicativo separado e focado unicamente em vídeos de curta duração. Seria uma estratégia para aumentar a força da Meta contra o TikTok.

É o que conta o site The Information, que relata ter entrevistado uma fonte não identificada que afirma ter ouvido Adam Mosseri, o líder do Instagram, conversando com uma equipe sobre o plano, que já teria até codinome: Project Ray.

Na primeira olhada, parece ser uma ideia ruim, afinal, seria mais um serviço para a Meta gerenciar e mais um aplicativo para o usuário instalar. Mas, pensando bem, essa estratégia tem chances de sucesso, pois um app dedicado a Reels poderia melhorar as recomendações de vídeos para os usuários, gerando mais engajamento.

Se o engajamento aumenta, a tendência é a de que os usuários passem mais tempo no serviço e, assim, usem menos plataformas rivais, como o TikTok. Como o Instagram também dá espaço para fotos e stories, talvez a Meta esteja tendo dificuldade para alavancar as exibições de Reels de modo a alcançar esse objetivo, o que justificaria um aplicativo à parte.

Um app dedicado a Reels pode mesmo dar certo?

É difícil prever. Se executado, os desdobramentos do tal Project Ray podem ser os mais variados. Por exemplo, existe a possibilidade de o aplicativo ter boa adesão, mas isso diminuir o uso do próprio Instagram.

Mas também existe a possibilidade de o desmembramento tornar o Instagram menos complexo ou mais leve, o que pode satisfazer os usuários que preferem usar a rede social para compartilhar fotos ou stories.

Adam Mosseri, diretor do Instagram (imagem: divulgação/Meta)

Só que existe um motivo ainda mais especial para a Meta criar um app separado para Reels: ainda há a possibilidade de o TikTok ser banido nos Estados Unidos.

Se isso acontecer, os 170 milhões de usuários do TikTok em território americano vão correr atrás de uma alternativa. Aparentemente, é nisso que a turma de Mosseri está de olho. Mesmo se não houver banimento, um app dedicado a Reels ainda serviria para aumentar a pressão sobre o TikTok.

Faz sentido. Reels são vídeos curtos publicados em formato vertical para consumo rápido. Para essa estratégia funcionar, convém dar acesso fácil a eles. É justamente essa a proposta principal do TikTok.

A Meta foi procurada pelo The Information, mas não comentou o assunto.

Com informações de TechCrunch e The Information
Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok
Fonte: Tecnoblog

Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas

Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas

Meta AI funciona no WhatsApp, Messenger, Instagram e Facebook (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta anunciou que seu chatbot com inteligência artificial, a Meta AI, poderá usar dados do Facebook e do Instagram para dar respostas mais adequadas aos pedidos. Além disso, a ferramenta terá uma memória para armazenar detalhes sobre o usuário, como preferências alimentares e interesses.

A memória da Meta AI estava em testes desde o ano passado. Agora, o recurso será disponibilizado inicialmente no Facebook, Messenger e WhatsApp para Android e iOS nos Estados Unidos e no Canadá. Não há previsão de chegada a outros mercados, como o Brasil.

Meta AI vai “decorar” informações de conversas (imagem: divulgação)

Como a Meta AI vai usar informações de Facebook e Instagram?

A Meta usará as informações coletadas do Facebook e do Instagram para dar respostas mais adequadas. No exemplo dado pela empresa, caso o usuário pergunte o que fazer no fim de semana, a Meta AI pode usar a localização cadastrada no perfil do Facebook para dar recomendações naquele lugar.

Isso também vale para interações com conteúdo: se você viu reels de artistas country, diz a Meta, o chatbot pode recomendar um show de música country.

Como funciona a memória da Meta AI?

A memória da Meta AI armazena informações sobre o usuário obtidas durante as conversas. Estas informações podem ser as principais de uma mensagem escrita, mas também podem ser detalhes mencionados durante o bate-papo com a IA.

No exemplo dado pela Meta, a pessoa pede uma receita para o café da manhã, e a Meta AI sugere omelete. O usuário, então, diz ser vegano, e a inteligência artificial armazena esta informação na memória. Futuramente, quando tiver que recomendar alimentos, o chatbot saberá desta preferência. Os usuários poderão acessar a memória e apagar as informações indesejadas.

O recurso de memória da IA, porém, não é uma novidade. O ChatGPT conta com uma ferramenta idêntica há quase um ano.

Questionada pelo Verge, a Meta disse que, no momento, não oferecerá opções para desativar estes recursos. “Acreditamos que as melhores experiências são personalizadas”, disse o porta-voz da companhia.

Com informações da Meta, Verge e TechCrunch
Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas

Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas
Fonte: Tecnoblog

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Meta começou a testar anúncios no Threads, inicialmente para usuários dos EUA e Japão.
Os anúncios são personalizados com base na atividade dos usuários no Threads, Instagram e na navegação pela web.
De acordo com Adam Mosseri, chefe do Instagram e Threads, os testes serão monitorados, mas ainda não há previsão para expansão a outros países.

Uma das razões pelas quais muita gente gosta do Threads é o fato de a rede social não mostrar publicidade aos usuários. Mas esse benefício, por assim dizer, não vai durar muito mais tempo. Dona do serviço, a Meta começou a testar a exibição de anúncios publicitários na plataforma.

A decisão foi confirmada por Adam Mosseri, chefe do Instagram e também do Threads. De acordo com o executivo, trata-se de um pequeno teste que, por ora, envolve apenas uma pequena base de usuários nos Estados Unidos e no Japão:

Estamos iniciando um pequeno teste de anúncios no Threads com um grupo de marcas nos EUA e Japão. Sabemos que haverá muito feedback sobre como devemos tratar os anúncios, e estamos nos certificando de que eles se aproximem de postagens no Threads que você acharia relevante e interessante.

Vamos monitorar de perto esse teste antes de torná-lo mais amplo, com o objetivo de levar os anúncios no Threads a um lugar onde sejam tão interessantes quanto o conteúdo orgânico [gerado pelos usuários].

Adam Mosseri, chefe do Instagram e do Threads

Adam Mosseri, líder do Instagram (imagem: divulgação/Meta)

Como funcionam os anúncios no Threads?

A Meta ainda não deu detalhes sobre como funcionam os anúncios da rede social. Mas, em uma página de ajuda, a companhia explica que a publicidade é exibida de acordo com determinados dados do usuário. Exemplos desses dados:

a sua atividade no Threads e no Instagram, como as pessoas que você segue ou as publicações que você curte;

o conteúdo dos posts que você cria ou com os quais interage no Threads ou no Instagram;

a sua atividade fora das tecnologias da Meta (como navegação na web, presumivelmente).

Como a nota de Mosseri sugere, ainda não está claro quando os anúncios serão expandidos para mais países. Mas uma coisa já pode ser dada como certa: a publicidade na rede social está vindo para ficar. Rumores que ganharam força no final do ano passado já afirmavam que 2025 seria o ano do surgimento de anúncios no Threads.
Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads
Fonte: Tecnoblog

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Mark Zuckerberg quer roubar criadores de conteúdo do TikTok e plataformas rivais (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta criou uma campanha nos EUA para atrair tiktokers populares para as suas redes sociais. A big tech promete pagar até US$ 5.000 (R$ 29.761) para quem trocar a plataforma chinesa pelo Instagram e Facebook. Com essa estratégia, Mark Zuckerberg espera ganhar os tiktokers que estão preocupados em perder acesso a sua fonte de renda com um possível novo bloqueio do app no país.

Como explica a BBC, o novo programa da Meta não cita explicitamente o TikTok. A big tech apenas diz que o Breakthrough Bonus, nome do programa, é voltado para criadores de conteúdo que são novos no Facebook, Instagram e tem presença social em outras plataformas.

Dado o timing do lançamento da campanha, é difícil não associar a novidade com uma estratégia para capturar influencers do TikTok. Com o risco do banimento da plataforma nos Estados Unidos, houve o crescimento no download dos app chineses Red Note e Lemon8. A expectativa da Meta (e dos analistas) era de que o Reels do Instagram fosse a principal escolha do público do TikTok.

TikTok até escapou do banimento, mas ainda a chances de que Trump force a sua venda para um americano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O que a Meta está oferecendo para tiktokers usarem suas redes?

Além de US$ 5.000, quem for aprovado no programa estará automaticamente autorizado a monetizar nas plataformas da Meta. A aprovação no Breakthrough também inclui a entrada no programa de monetização de conteúdo da big tech e o selo de verificação gratuito.

O valor do bônus de US$ 5.000 é baseado em uma avaliação feita pela Meta na “presença social” do candidato na outra rede social.

O que é necessário para participar do novo programa da Meta?

Primeiro, é necessário que o criador de conteúdo esteja baseado nos Estados Unidos. Ou seja, se você é um criador e mora no Brasil, não pode participar. Essa exigência faz sentido ao lembrarmos o contexto do lançamento do programa: possível banimento do TikTok nos EUA.

O criador também precisa atender as seguintes exigências:

Ter mais de 18 anos

Ter ou criar uma conta profissional no Instagram e Facebook

Não participar de nenhum outro programa de monetização do Facebook

Participantes precisam publicar reels no Instagram e no Facebook para ganhar o bônus (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para ganhar o bônus de até US$ 5.000 também é necessário publicar 20 reels no Facebook e 10 reels no Instagram, divididos em um período de 30 dias cada — a publicação precisa ser feito nativamente nas duas redes.

A aplicação será feito no app do Facebook e Instagram para dispositivos mobiles. Não é possível realizar isso nos sites.

Com informações de BBC e TechCrunch
Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram
Fonte: Tecnoblog

Tudo que o Instagram anunciou nos últimos dias

Tudo que o Instagram anunciou nos últimos dias

Instagram anunciou grandes novidades nos últimos dias (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Instagram deve lançar em março o Edits, editor de vídeos para competir com o CapCut, da ByteDance, proprietária do TikTok.
A plataforma está testando um novo grid do perfil, com a exibição de fotos retangulares no lugar das quadradas para se alinhar ao formato vertical do feed.
De acordo com o CEO do Instagram, Adam Mosseri, uma nova aba também deverá mostrar os Reels curtidos pelos amigos, o que não agradou muitos usuários.

O Instagram anunciou grandes novidades nesses últimos dias. A rede social lançará em março o Edits, um editor de vídeos que deve rivalizar com o CapCut, da chinesa ByteDance, proprietária do TikTok. O editor de vídeos da ByteDance atualmente está bloqueado nos EUA. A plataforma também terá um novo grid no perfil e mostrará os Reels que você curtiu.

O que é o Edits do Instagram?

O Edits é um editor de vídeos do Instagram, o que significa que utiliza a identidade visual da rede social, terá integração com a plataforma e poderá ser usado para criar vídeos para outras plataformas. É o CapCut, mas da Meta.

Interface do Edits, aplicativo de edição de vídeos criado pelo Instagram (imagem: divulgação)

Adam Mosseri, CEO do Instagram, até faz um comentário no início do vídeo de anúncio que dá a entender que a empresa está ciente dos problemas da ByteDance (dona do CapCut e TikTok) nos Estados Unidos — ele só não está ciente do problema com o player de vídeo do Instagram e Threads.

Ver no Threads

O CapCut do Zuckerberg Edits será lançado apenas em março, mas usuários do iOS já podem realizar a “pré-compra” do aplicativo na App Store. Mosseri informou que a “pré-venda” do Edits para Android será liberada em breve. Assim como o Threads, parece que o Instagram está se acelerando para pegar usuários de um rival que passa por problemas — lembrando que o Threads chegou sem recursos simples e necessários.

Queimou a língua, Zuckerberg?

Recentemente, durante uma participação no podcast de Joe Rogan, Mark Zuckerberg criticou a falta de inovação da Apple. Para ele, a empresa está há 20 anos empacada no iPhone.

Após copiar o Snapchat (Stories), TikTok (Reels) e X (Threads), agora a Meta anuncia mais um produto clonado para tentar pegar um público frustrado — ou que perdeu acesso a um serviço por conta de bloqueios. E nem o nome foi criativo, hein?

Qual a mudança no grid do perfil?

O grid de fotos do perfil agora está mais verticalizado. Ao abrir o perfil de qualquer pessoa, você verá que as fotos quadradas deram lugar a imagens mais altas, com uma proporção retangular. A mudança está alinhada ao próprio formato do feed do Instagram e dos celulares, que valorizam o consumo de conteúdo vertical.

Novo formato de imagens do grid de perfil do Instagram (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Reels dedo-duro mostrando aos amigos o que você curtiu

Outra novidade revelada por Mosseri é a aba que mostra os Reels curtidos por seus amigos — e, consequentemente, mostra a eles o que você curtiu. Segundo o CEO, a ideia por trás dessa nova aba é gerar mais conexão entre os amigos, mostrando gostos em comum.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Adam Mosseri (@mosseri)

Nos comentários, o carinho da torcida foi grande. A galera não gostou muito de saber que os Reels que eles curtem serão visíveis para outras pessoas. Um dos comentários diz que se a pessoa quisesse compartilhar seus interesses, usaria as ferramentas de compartilhamento (como publicar nos Stories).

Já outro usuário citou que a ferramenta é assustadora, pois permitirá que terceiros vejam o que estamos curtindo. Parafraseando outro comentário: Mosseri não percebeu que a galera prefere uma função de editar comentários (tem até no Threads, mas não na rede principal).

Com informações de The Verge
Tudo que o Instagram anunciou nos últimos dias

Tudo que o Instagram anunciou nos últimos dias
Fonte: Tecnoblog

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Filtros como o do Coringa fizeram sucesso entre usuários (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Instagram e o Facebook deixaram de oferecer, nesta terça-feira (dia 14/01), suporte a filtros de realidade aumentada feitos por criadores. A medida foi anunciada pela Meta em agosto do ano passado e, agora, o prazo chegou.

Com isso, efeitos que alteravam o rosto, o corpo e o ambiente não poderão mais ser usados. Isso inclui vários jogos interativos, que podiam ser gravados e publicados nas redes sociais, e também “máscaras”, como a que imitava a maquiagem do Coringa.

Além dos filtros, as plataformas Meta Spark Studio, Players e Hub foram encerradas pela empresa. Elas eram usadas pelos criadores que desenvolviam efeitos, máscaras e jogos de AR. Empresas também recorriam a estas ferramentas como forma de marketing, para criar filtros que impulsionassem seus produtos.

Oficialmente, a Meta diz que priorizará investimentos em outras áreas, o que impossibilita dar suporte a essas ferramentas a longo prazo. O interesse em inteligência artificial e o fracasso do metaverso podem estar ligados a esta decisão. Mesmo assim, filtros e efeitos criados pela própria empresa continuarão disponíveis para os usuários.

Instagram lançou filtros em resposta ao Snapchat

Os filtros de realidade aumentada remetem a uma antiga disputa nas redes sociais. A ferramenta ganhou popularidade em um concorrente da Meta: o Snapchat.

O Snapchat lançou suas sete primeiras “Lenses”, como chama os filtros de realidade aumentada, em setembro de 2015. Elas foram desenhadas pela própria equipe do app. Em abril de 2017, foi a vez de a Meta (ainda chamada Facebook) entrar no jogo, com os Camera Effects, que seriam expandidos para o Instagram posteriormente.

Meta colocou primeiros filtros no Facebook em 2017 (imagem: Divulgação)

Não foi a primeira vez que a companhia de Mark Zuckerberg se “inspirou” no Snapchat. Após tentativas frustradas de comprar a concorrente, a gigante das redes sociais “clonou” os Snapchat Stories, publicações curtas que ficavam no ar por apenas 24 horas, e lançou os Instagram Stories.

No fim de 2017, o Snapchat abriu o app Lens Studio para quem quisesse criar seus efeitos. Já a Meta liberou o Spark AR Studio para todos em agosto de 2019.

A decisão de encerrar os filtros, porém, partiu apenas da Meta. O Snapchat continua com os efeitos de realidade aumentada, e outro importante player das redes sociais aposta ainda mais alto nestas ferramentas: o TikTok promete pagar os criadores de filtros que viralizarem.
Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo
Fonte: Tecnoblog

Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen

Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen

Meta AI pode ter usado material protegido por direitos autorais com aval de Mark Zuckerberg (imagem: ilustração/Vitor Pádua)

A Meta pode ter usado material pirateado para treinar a Llama, modelo de linguagem grande usado para o desenvolvimento da sua IA generativa. A informação foi revelada após a remoção de sigilo de parte da documentação de um dos processos de violação de direitos autorais. Segundo o documento, Mark Zuckerberg autorizou o treinamento da Llama usando artigos e livros divulgados na LibGen e outras fontes piratas.

O caso no qual a documentação foi publicada é o Kadrey et al. contra a Meta, processo que tem entre seus autores os escritores Richard Kadrey (Sandman Slim), Christopher Golden (conhecido por adaptações literárias de séries, como o livro Sons of Anarchy: Bratva e diversas obras de Buffy: A Caça-Vampiros) e conhecida comediante Sarah Silverman.

Meta liberou sua IA generativa para oWhatsApp, Instagram e Facebook, mas parte do treinamento pode ter usado material pirata (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por que acusam Mark Zuckerberg de ter autorizado piratear livros para o Llama?

A documentação que teve o sigilo removido mostra conversas entre usuários da Meta onde é citado que “MZ” aprovou o uso da LibGen e o download via torrent de arquivos do repositório. MZ seria a sigla para Mark Zuckerberg. Não se sabe qual versão do Llama, que é o motor da Meta AI, foi treinada com material oriundo da plataforma.

Além da LibGen, a defesa da Meta afirma que os autores do processo sabiam do uso de outras “shadow libraries” (bibliotecas secretas em tradução livre). A defesa também usa a alegação de que agiu sob “fair use” (uso justo na tradução direta), uma doutrina usada no direito americano que permite o uso de obras sob direito autoral para criar algo novo desde que seja suficientemente transformativo.

Os autores do processo rejeitam essa argumentação de uso justo. E é nessa área que a disputa deve seguir. Afinal, com uma IA generativa como a Meta AI você pode criar textos novos e pedir no prompt a inspiração de alguma obra. Contudo, o usuário também pode pedir a explicação da história de livros.

Mark Zuckerberg teria aprovado o uso da LibGen e outras fontes piratas para o treinamento da Llama (Foto: Divulgação/Meta)

O que é a LibGen?

A LibGen é uma plataforma focada no fornecimento de artigos científicos publicados em revistas pagas — o que por si só já gera um debate sobre direitos autorais. Contudo, parte do acervo do site inclui livros, quadrinhos, audiolivros e outras produções literárias.

Anteriormente, a Meta alegou que usou parte do banco de dados do Books3, um repositório de livros usados por empresas de IA para treinar seus modelos. O Books3 também tem seus problemas ligados a direitos autorais e acusações de pirataria.

Fora o possível uso da LibGen, o processo mostra que engenheiros e desenvolvedores da Meta buscaram remover as atribuições de dados e metadados que indicassem a origem do material usado no treinamento. A ideia seria esconder fontes ilícitas, como repositórios piratas e conteúdos protegidos por direito autoral.

Com informações de Wired e TechCrunch
Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen

Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen
Fonte: Tecnoblog