Category: iFood

Keeta trava batalha judicial contra 99Food antes de estrear no Brasil

Keeta trava batalha judicial contra 99Food antes de estrear no Brasil

Keeta faz sucesso na China e chegará ao Brasil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Keeta abriu duas ações contra a 99Food na Justiça de São Paulo.
Na primeira ação, a Keeta acusa a 99 de exigir exclusividade de grandes redes via pagamentos antecipados.
Ela pede suspensão imediata e veto em contratos futuros. A cláusula não atinge o iFood.
Na segunda ação, a Keeta acusa a 99 de comprar palavras‑chave ligadas à marca dela no Google Ads.

O mercado de delivery de comida no Brasil, dominado pelo iFood nos últimos anos, pode ganhar novos contornos com a chegada de um gigante internacional. A Keeta, marca global da chinesa Meituan, prevê iniciar operações no país em novembro deste ano, mas já entrou em rota de colisão com a 99Food, serviço de entrega da 99, controlada pela também chinesa Didi Chuxing.

Antes mesmo de estrear, a Keeta abriu dois processos contra a concorrente, alegando que práticas comerciais adotadas pela 99Food dificultam a entrada de novos competidores e restringem a escolha dos consumidores.

As ações tramitam na Justiça de São Paulo e envolvem acusações que vão desde cláusulas contratuais até disputa por espaço em mecanismos de busca.

O que está em jogo na disputa judicial?

Na primeira ação, protocolada em 14 de agosto, a Keeta acusou a 99Food de impor cláusulas que obrigam grandes redes de restaurantes a não firmar parceria com a nova concorrente. Segundo a empresa, isso ocorre por meio de pagamentos antecipados, atrelados à exigência de exclusividade — restrição que não se aplica ao iFood, líder de mercado com cerca de 80% de participação.

A Keeta sustenta que tal prática cria barreiras artificiais à entrada de novos players e fortalece um cenário de duopólio entre iFood e 99Food. Nos documentos, a companhia alega que mais de cem redes já teriam sido abordadas pela 99 com propostas que somariam aproximadamente R$ 900 milhões. O valor é próximo ao aporte de R$ 1 bilhão anunciado pela Didi para relançar o 99Food neste ano.

Além de pedir a suspensão imediata dessas cláusulas, a Keeta requer que elas não sejam incluídas em contratos futuros, argumentando que são prejudiciais à livre concorrência e à inovação no setor.

99Food é processada pela Keeta por práticas anticompetitivas no mercado (imagem: divulgação/99)

Acusações também envolvem marketing digital

O segundo processo mira ações de marketing online. A Keeta acusa a rival de comprar palavras-chave no Google Ads relacionadas ao seu nome, o que faria anúncios pagos da 99 aparecerem acima dos resultados orgânicos da própria Keeta em buscas na internet.

No dia 12 de agosto, a Justiça concedeu liminar determinando que a 99 pare imediatamente de usar termos ligados à Keeta em campanhas patrocinadas, sob pena de multa diária de pelo menos R$ 20 mil. A decisão também prevê indenização de R$ 100 mil por danos morais.

Enquanto Keeta e 99 travam a batalha judicial, o iFood segue ampliando sua liderança. A empresa, controlada pela Prosus, anunciou investimento de R$ 17 bilhões no Brasil para o período fiscal de abril de 2025 a março de 2026, 25% a mais que no ciclo anterior.

Do outro lado, a Meituan planeja aportar R$ 5,6 bilhões no país nos próximos cinco anos para expandir a marca Keeta. A disputa promete movimentar o setor, mas, até que as ações sejam julgadas, o principal beneficiado pode ser justamente o líder do mercado, enquanto os incumbentes disputam nos âmbitos judicial e de marketing.

Com informações de Valor e NeoFeed
Keeta trava batalha judicial contra 99Food antes de estrear no Brasil

Keeta trava batalha judicial contra 99Food antes de estrear no Brasil
Fonte: Tecnoblog

iFood promete refeições mais baratas para clientes de 30 cidades

iFood promete refeições mais baratas para clientes de 30 cidades

iFood promete refeições mais baratas para clientes de 30 cidades (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Anunciado nesta quarta-feira (06/08) durante o evento para restaurantes iFood Move, o Hits iFood é uma modalidade que promete dar acesso a refeições mais baratas em cerca de 30 cidades. O evento também serviu de palco para o Turbo iFood, opção que promete entregas mais rápidas de pedidos.

Como funciona o Hits iFood?

O iFood descreve a novidade como sendo uma “curadoria ampla e inteligente de pratos com melhor custo-benefício”. Em outras palavras, o Hits iFood contém uma seleção de pratos mais baratos nas regiões atendidas pela modalidade.

Os pratos selecionados têm preço a partir de R$ 15 e contam com entrega grátis. Nos cálculos da companhia, o Hits iFood proporciona preços 43% menores ao consumidor, em média.

Também há benefícios para restaurantes, segundo o iFood. A empresa conta que, desde o ano passado, quando o Hits iFood começou a ser testado em Salvador (BA), os estabelecimentos participantes viram sua receita na plataforma aumentar até 32%.

A proposta com o Hits iFood é gerar valor para consumidores e parceiros e beneficiar todo o ecossistema: com mais pedidos, os entregadores registram maior movimentação e os restaurantes conseguem utilizar sua capacidade ociosa com inteligência, ganhar escala e vender mais.

Pauta Ritto, vice-presidente de marketplace do iFood

Atualmente, o Hits iFood está disponível nas seguintes cidades:

Salvador

Campinas

Recife

Belém

Goiânia

Manaus

Fortaleza

Cuiabá

Brasília

Porto Alegre

Curitiba

Rio de Janeiro

Florianópolis

Sorocaba

São Paulo

Está nos planos do iFood expandir a modalidade para mais de 30 cidades brasileiras no decorrer dos próximos meses. As opções do Hits iFood nos municípios atendidos podem ser encontradas no aplicativo oficial da plataforma.

Hits iFood promete refeições mais baratas (imagem: reprodução/iFood)

E como funciona o Turbo iFood?

No Turbo iFood, a proposta é oferecer entregas mais rápidas, com recebimento a partir de 10 minutos após a realização do pedido. A iniciativa vale para todas as categorias de entrega do iFood, indo de restaurantes a produtos de farmácia ou pet shop.

Para tanto, o Turbo iFood aciona uma “estratégia de logística inteligente”, de acordo com a companhia. Essa estratégia consiste em alocar, de modo mais preciso, entregadores nas proximidades dos pontos de origem e destino, de modo que grandes distâncias não tenham que ser percorridas para o pedido chegar ao consumidor.

Turbo iFood promete entregas mais rápidas (imagem: reprodução/iFood)

A condição é a de que, para pedidos em restaurantes, o cliente esteja em uma distância de até 3 km do estabelecimento. Para as demais categorias, essa distância é de até 2 km.

O iFood ressalta que estabelecimentos de todos os portes podem participar do programa, sem custo adicional.

O Turbo iFood reforça nosso propósito de unir conveniência, tecnologia e eficiência logística em benefício dos nossos consumidores. O novo serviço foi pensado para atender às necessidades mais imediatas, com agilidade e confiabilidade.

Paula Ritto, vice-presidente de crescimento do iFood

No momento, o Turbo iFood está disponível somente em São Paulo (SP), mas a companhia já trabalha para oferecer a modalidade em outras regiões.
iFood promete refeições mais baratas para clientes de 30 cidades

iFood promete refeições mais baratas para clientes de 30 cidades
Fonte: Tecnoblog

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Resumo

Keeta avalia usar drones e veículos autônomos no Brasil, após testes bem-sucedidos na China.
Normas atuais dificultam operação com drones; Anac propõe novas regras que podem facilitar.
iFood realizou entregas por drone entre 2020 e 2022, mas não expandiu o serviço.

Empresa de delivery de comida opera com drones na China (imagem: reprodução/Keeta Drone)

A gigante chinesa de delivery Keeta, que se prepara para entrar no mercado brasileiro de delivery, avalia usar drones e veículos autônomos em sua operação. O vice-presidente do grupo Meituan, dono da Keeta, disse que a companhia já realizou mais de um milhão de entregas com essa tecnologia na China e “planeja trazê-la ao Brasil”.

As falas de Tony Qiu se deram numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Uma fonte do Tecnoblog com conhecimento no assunto também nos confirmou que o potencial rival do iFood avalia novos métodos de entrega no mercado brasileiro.

O executivo, no entanto, condicionou o uso da tecnologia à regulamentação. Segundo ele, a empresa ainda não pode usar os equipamentos no país porque as regras atuais não comportam uma operação em larga escala. Ele fez uma comparação com a China, onde “você já pode pedir comida por drones da Grande Muralha”, afirma.

Modalidade é possível no Brasil?

O principal obstáculo para a implementação do delivery aéreo em larga escala, segundo a Keeta, é a regulamentação no Brasil. Atualmente, uma operação comercial com drones precisa de autorizações de pelo menos três órgãos diferentes: Anac (aviação civil), Departamento de Controle do Espaço Aéreo e Anatel.

As normas atuais exigem que os drones sejam registrados e tenham seguro contra danos a terceiros.

No caso de voos em áreas urbanas em rotas além da vista do piloto (BVLOS), modalidade em que as empresas de delivery aéreo devem operar, as exigências são ainda mais rigorosas. Nesses casos, é preciso apresentar uma análise de risco e obter autorizações especiais para cada rota. Pode ser que essa situação mude ou seja simplificada, uma vez que a Anac prepara novas regras que poderiam viabilizar a nova modalidade.

ANAC prepara algumas mudanças nas regras para operação de drones (imagem: reprodução/Gov.br)

Em junho de 2025, a agência abriu uma consulta pública para uma nova proposta de regulamentação (RBAC nº 100), visando modernizar as regras para operações de drones. A proposta, que recebeu sugestões da sociedade civil até 18 de julho, troca a rigidez dos procedimentos atuais por mais liberdade.

A ideia é que as empresas que consigam demonstrar à agência que os riscos são compreendidos e mitigados possam inovar em seus modelos de operação e, por consequência, criar um ambiente regulatório interessante para o transporte de cargas em larga escala via drones.

iFood já testou entrega por drones

Drone da Speedbird leva entregas do iFood (imagem: divulgação/iFood)

A ideia de receber um pedido por drone não é inédita no Brasil. O iFood, que domina o mercado de delivery de comida por aqui, realizou testes com a tecnologia em duas ocasiões, em parceria com a Speedbird Aero.

A primeira, em 2020, ocorreu em Campinas, com uma rota curta de 400 metros que ligava a praça de alimentação de um shopping a um “droneport”. No local, um entregador pegava o pedido e realizava o trecho final do percurso por terra.

Dois anos depois, a empresa obteve a primeira autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar entregas comerciais. A licença permitia voos em rotas de até 3 km, inclusive em áreas urbanas, e foi usada para testes em Aracaju.

Na ocasião, um drone atravessou o rio Sergipe, conectando um shopping à cidade vizinha de Barra dos Coqueiros. O trajeto, que por terra levaria até 55 minutos, foi concluído em pouco mais de cinco minutos pelo ar. Ainda assim, o modelo não foi expandido e até hoje não se tornou um método de entrega padrão da plataforma.

Com informações da Folha de São Paulo
Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil
Fonte: Tecnoblog

iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança

iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança

iFood x dinheiro (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Cobrança de R$ 0,99 por pedido foi padronizada em maio pelo iFood.
Usuários relatam taxa de R$ 1,99 à noite; testes do Tecnoblog confirmam variação.
Procon-SP cobra clareza na cobrança; iFood afirma que informa o valor antes da compra.

A taxa de serviço do iFood volta a causar dúvida nos consumidores. Em maio, o Tecnoblog revelou em primeira mão que a cobrança, antes imposta de forma eventual, tornou-se regra em todos os pedidos realizados no Brasil. Ou seja, todo mundo deve pagar R$ 0,99 por pedido. Agora, os clientes suspeitam de um aumento para R$ 1,99.

O assunto retorna à baila porque consumidores do iFood relataram, nos últimos dias, que esbarraram com a taxa de serviço de R$ 1,99. Seria um novo valor? Nós buscamos a plataforma, mas o iFood não respondeu diretamente ao nosso questionamento.

Os testes feitos pelo Tecnoblog, no entanto, mostram que a taxa de serviço pode variar conforme o horário. Notamos que ela sobe para R$ 1,99 durante a noite e retorna a R$ 0,99 durante o dia. Não é possível cravar este comportamento, já que a empresa não explica o método de cálculo.

Pode parecer pouco, mas a instituição da taxa de R$ 0,99 rende R$ 118,8 milhões por mês ao iFood, considerando-se o volume de 120 milhões de vendas. Já o potencial aumento, ainda que em certos períodos, faria com que a receita subisse para um novo patamar: de até R$ 238,8 milhões por mês.

Nos nossos testes, taxa de R$ 1,99 foi vista principalmente à noite (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Procon-SP defende transparência

Especialistas em direito do consumidor do Procon-SP nos explicaram que as empresas devem apresentar o valor que será pago de forma clara, objetiva e prévia. “A informação deve constar logo no início da operação, ou seja, assim que o consumidor iniciar o processo de compra.” Nos parece que o iFood está cumprindo essa norma, já que coloca o preço antes de o cliente finalizar o pedido.

O Procon-SP também afirma que a cobrança “deve ser justificada de forma transparente e deve comprovadamente se referir a serviços prestados”.

iFood responde Tecnoblog

O iFood não respondeu sobre o aumento da taxa de serviço. Em nota, ele declarou que a tarifa “contribui para que a empresa continue investindo para uma melhor experiência em sua plataforma, permitindo melhorias contínuas, inovação tecnológica e expansão de serviços”.

Reforçou ainda que as taxas cobradas “são discriminadas para os consumidores antes da conclusão da compra”.
iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança

iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança
Fonte: Tecnoblog

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

Nova versão do app do iFood na Google Play Store (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

App do iFood para Android recebeu correção após falha que impedia pedidos.
Empresa vai alertar clientes por notificação para atualizar o app.
Usuários de iPhone não foram impactados pela instabilidade.

O iFood informou ao Tecnoblog que uma nova versão do aplicativo para Android está disponível para os clientes. Essa atualização resolve o problema que impediu que consumidores fizessem pedidos pelo app durante a manhã e tarde deste sábado (21).

Para atualizá-lo, basta abrir a Google Play Store, tocar na sua imagem de perfil e selecionar “Gerenciar apps e dispositivos”. Depois, toque em “Atualizar tudo” para baixar as atualizações de todos os aplicativos, inclusive o iFood.

Está nos planos do iFood enviar uma notificação para os clientes para informar sobre a importância de fazer a atualização. A primeira mensagem, com o título “Atualize pra usar o app”, foi enviada por volta das 18h30, com o texto “Pra resolver a instabilidade e voltar a pedir, atualize o aplicativo no seu celular Android”.

“O iFood lamenta qualquer inconveniente causado e reforça que os canais de atendimento seguem à disposição de clientes e estabelecimentos parceiros.” A empresa não revelou o motivo da pane, que fazia o aplicativo fechar imediatamente assim que era aberto no Android.

O problema não afetou os donos de iPhone.
iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer
Fonte: Tecnoblog

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado

iFood já registra 120 milhões de pedidos por mês (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

App do iFood fecha sozinho em celulares Android neste sábado (21)
Empresa investiga a falha e ainda não tem prazo para solução
Plataforma domina mercado de delivery com 80% de participação

Clientes do iFood enfrentam dificuldades para abrir o aplicativo no Android. O aplicativo de celular simplesmente fecha após alguns segundos, conforme vídeos publicados em redes sociais. O iFood confirmou ao Tecnoblog que está ciente e trabalha para corrigir o problema.

De acordo com a empresa, o “período de instabilidade” na tarde deste sábado (21) afeta apenas os smartphones com sistema Android – ou seja, os adeptos do iPhone estão a salvo.

Clientes reclamam do iFood em 21/06/2025 (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O time técnico está trabalhando para resolver a pane. No entanto, o iFood não informou uma previsão para que a plataforma volte a funcionar normalmente. “A empresa pede desculpas por qualquer inconveniente causado e reforça que os canais de atendimento estão à disposição dos clientes e estabelecimentos parceiros.”

As reinicializações automáticas levam o sistema Android a sugerir que o cache do aplicativo seja esvaziado. O problema persiste mesmo quando isso é feito. Alguns consumidores também tentaram desinstalar e posteriormente instalar o iFood a partir da Google Play Store, mas também não deu certo.

Android sugere limpar o cache do app do iFood (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Algumas pessoas conseguiram acessar o site do iFood (ifood.com.br) e fazer o pedido, mesmo estando pelo celular. Esses passos não deram certo nos nossos testes, pois o sistema de autenticação trava no momento de enviar o código de confirmação via WhatsApp.

Uma correção foi divulgada às 18h. Os clientes devem atualizar o aplicativo do iFood a partir da Google Play Store.

Não custa lembrar: o iFood bate 120 milhões de pedidos em alguns meses. Isso faz dele o aplicativo de delivery mais popular do país, com cerca de 80% do mercado. Nos últimos meses, a empresa passou a cobrar uma taxa obrigatória de 99 centavos em todos os pedidos e melhorou os benefícios dos entregadores.

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado
Fonte: Tecnoblog

Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores

Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores

iFood tem 400 mil entregadores cadastrados (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

iFood permitirá saques a qualquer momento para entregadores frequentes
Rota preferencial será liberada para retorno ao fim do expediente
Novo programa traz bônus de até R$ 3 mil e sorteios para entregadores

Os entregadores do iFood terão novos benefícios a partir de julho, segundo anúncio feito hoje (11) pela plataforma de delivery. As novidades chegam um mês após a adoção da taxa de serviço obrigatória, paga por todos os clientes em todos os pedidos, conforme revelado pelo Tecnoblog em primeira mão.

A primeira mudança tem a ver com o recebimento do pagamento. Hoje, os cerca de 400 mil entregadores do iFood podem retirar o dinheiro pago plataforma semanalmente. De acordo com a empresa, entregadores frequentes poderão pedir os repasses a qualquer momento, sem uma periodicidade mínima.

“Trata-se de um benefício exclusivo no setor, que estará disponível para profissionais mais frequentes no aplicativo, garantindo mais liquidez e controle financeiro”, diz o iFood.

Os entregadores também poderão escolher uma rota preferencial. Ela poderá ser usada principalmente para compor o caminho que o entregador fará para casa, ao fim do trabalho com entrega de pedidos de restaurante, mercados, farmácias e outros estabelecimentos participantes do iFood. A novidade começa em agosto e será “expandida nacionalmente até o fim do ano”.

Por fim, o iFood apresentou o programa Super Entregadores, que prevê incentivos adicionais para que trabalhadores participem da plataforma. Os profissionais de alta performance vão receber até 30%, bônus anual de até R$ 3 mil, descontos na manutenção da moto e outros serviços, e ainda participarão de sorteios e prêmios. Este programa começa em julho na cidade de São Paulo.

“Os entregadores são parte fundamental do ecossistema do iFood. Valorizá-los é, acima de tudo, reconhecer o papel essencial que desempenham no dia a dia de milhões de brasileiros”, disse, em nota à imprensa, o diretor de Impacto Social do iFood, Johnny Borges.
Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores

Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores
Fonte: Tecnoblog

Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos

Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos

Cobrança de R$ 0,99 se aplica a todos os pedidos (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

iFood passou a cobrar R$ 0,99 em todos os pedidos no Brasil
Nova taxa e cobrança anterior devem gerar R$ 108,9 milhões mensais à empresa
Cobrança também se aplica a assinantes do Clube iFood

Se você pediu comida pelo iFood nos últimos dias, deve ter percebido a “taxa de serviço” de R$ 0,99 no recibo. Vá se acostumando: de forma silenciosa, a empresa de delivery instituiu a nova cobrança em todos os pedidos realizados no Brasil, com o objetivo de “desenvolver melhorias constantes na tecnologia e experiência de compra”. O valor obrigatório entra em vigor em todas as cidades neste domingo (25).

O iFood não enviou nenhum comunicado para a base de clientes, seja por email ou notificação no app. O informativo se deu por uma curta mensagem publicada em 20 de maio no site oficial. No entanto, parte dos clientes percebeu o aumento do custo e criticou a empresa nas redes sociais.

Taxa era aplicada a compras pequenas

Tenha em mente que o iFood já cobrava uma taxa de serviço em encomendas de menor valor. Ela poderia ser aplicada para pedidos de R$ 25, R$ 35 ou R$ 40, a depender da cidade. Já a nova cobrança vale para todos os 55 milhões de clientes ativos no iFood, inclusive os que pagam a assinatura do Clube iFood, que custa R$ 12,90 por mês.

A nova taxa de serviço será aplicada a cada novo pedido feito na plataforma. “Esta é uma prática comum de mercado do Brasil e do mundo”, diz a empresa. Com isso, o iFood poderá embolsar R$ 108,9 milhões por mês, quando consideramos que são realizados 110 milhões de compras mensais na plataforma.

iFood registra 110 milhões de pedidos por mês (foto: divulgação)

Esta nova cobrança se soma a outras do modelo de negócios do iFood. Os restaurantes pagam comissão que vai de 12% a 23% sobre o valor do pedido, mais 3,20% pelo processamento do pagamento. Há ainda uma mensalidade que varia de R$ 130 a R$ 150, caso a receita seja superior a R$ 1.800 por mês. Os percentuais exatos variam conforme o contrato.

Já na ponta do cliente, há o valor do pedido, a eventual taxa de entrega e, a partir desta semana, a taxa de serviço obrigatória.

Clientes se revoltam

“Mais uma forma de roubar cliente”, desabafa usuário do Threads (imagem: Tecnoblog)

Apesar do movimento silencioso do iFood, diversos consumidores tomaram as redes sociais para criticar a mudança. Alguns se prontificaram a pesquisar por pratos dentro da plataforma, mas entrar em contato diretamente com os restaurantes para fazer o pedido — tanto por telefone quanto WhatsApp — com o objetivo de contornar o custo adicional.

O iFood aumentou a taxa mínima paga aos entregadores no fim de abril. O aumento foi de 15% nas entregas de moto (de R$ 6,50 para R$ 7,00). Na ocasião, a empresa disse que os valores dos pedidos não seriam impactados, já que o equilíbrio do ecossistema estaria mantido. A promessa não durou nem um mês.

Não custa lembrar: a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) trata o iFood como um monopólio, tendo em vista que abocanha 80% do setor. Outras empresas estão de olho no bilionário mercado brasileiro de delivery: o 99Food vai voltar e a chinesa Meituan confirmou o início das operações do aplicativo Keeta por aqui.
Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos

Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos
Fonte: Tecnoblog

iFood aumenta taxa mínima dos entregadores de moto para R$ 7,50

iFood aumenta taxa mínima dos entregadores de moto para R$ 7,50

iFood é a maior empresa brasileira de delivery (foto: divulgação)

Resumo

O iFood aumentou a taxa mínima para entregadores: bicicleta de R$ 6,50 para R$ 7,00 e moto ou carro para R$ 7,50.
Novo limite de 4 km para rotas de bicicleta e ampliação do seguro pessoal para 30 dias de cobertura por Incapacidade Temporária.
Estudo da Fipe calcula impacto de R$ 110,7 bilhões na economia brasileira gerado pela plataforma.

O iFood anunciou hoje um aumento nas taxas mínimas pagas aos entregadores da plataforma, potencial reflexo da paralisação realizada em 31 de março. Os valores cresceram acima da inflação e dependem do modal escolhido. Confira a evolução das taxas mínimas abaixo:

Bicicleta: aumentou de R$ 6,50 para R$ 7,00 (7,7%)

Moto ou carro: aumentou de R$ 6,50 para R$ 7,50 (15,4%)

Os novos valores entram em vigor para os mais de 360 mil entregadores em 1º de junho.

Preço dos pedidos não vai subir

O iFood explica ao Tecnoblog que os clientes não vão pagar mais pelos pedidos. “O iFood desenvolveu as mudanças com foco na valorização dos entregadores, mantendo o equilíbrio do ecossistema que envolve consumidores, entregadores e parceiros comerciais.”

A empresa ainda reforça que não cobra nenhuma comissão dos entregadores. Cerca de 60% dos pedidos realizados na plataforma são entregues diretamente pelos próprios estabelecimentos.

O iFood levou em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2024, de 4,77%. “Estamos sempre ouvindo nossos entregadores e buscando entender suas necessidades para oferecer soluções reais que impactem positivamente seu trabalho. Este novo pacote é resultado direto desse diálogo, com o objetivo de aumentar seus ganhos e garantir que sua experiência na plataforma seja cada vez melhor”, declarou o diretor de Impacto Social, Johnny Borges, em nota à imprensa.

Ainda de acordo com o iFood, o reajuste acumulado para os dois modais foi de 41,2% e 31,8%, respectivamente, entre 2021 e 2025, números também acima dos principais indicadores de inflação do período.

O iFood reportou receita de US$ 1,2 bilhão no ano passado, uma alta de 22% frente a 2023. A empresa não informa o lucro do período – e nem é obrigada a fazê-lo, já que não está listada em bolsa.

Mais melhorias do iFood para entregadores

A plataforma também apresentou as seguintes melhorias:

Limite de 4 quilômetros para rotas de bicicleta, de modo que haja mais conforto e melhor distribuição de serviço entre os entregadores. O iFood ressalta que poderão haver casos pontuais de rotas maiores por causa de “particularidades regionais”.

No seguro pessoal, a cobertura diária da Incapacidade Temporária (DIT) foi ampliada de 7 para 30 dias.

O valor de indenização por morte ou invalidez total aumentou de R$ 100 mil para R$ 120 mil.

Um estudo encomendado pelo iFood e realizado pela Fipe em 2023 estimou impacto de R$ 110,7 bilhões na economia brasileira. Este valor vai desde comércio e agricultura até educação e saúde privadas. O mesmo documento estipula que cada R$ 1.000 gastos nos estabelecimentos do iFood resultam em outros R$ 1.390 na economia.
iFood aumenta taxa mínima dos entregadores de moto para R$ 7,50

iFood aumenta taxa mínima dos entregadores de moto para R$ 7,50
Fonte: Tecnoblog

99 vai relançar o 99Food e quer desafiar o iFood com R$ 1 bilhão

99 vai relançar o 99Food e quer desafiar o iFood com R$ 1 bilhão

99Food operou no Brasil de 2019 a 2023 (imagem: divulgação)

Resumo

A 99 vai relançar o 99Food no Brasil, investindo até R$ 1 bilhão para competir com o iFood.
A empresa planeja criar um super app com preços competitivos e expandir sua rede logística.
A Meituan também planeja entrar no mercado brasileiro de delivery.

Os gulosos clientes de delivery terão mais uma opção até o fim do ano: a 99, conhecida pelo transporte de passageiros, vai relançar o serviço 99Food no mercado brasileiro. Ele irá concorrer diretamente com o iFood, que se tornou sinônimo de comida por aplicativo.

O CEO da gigante chinesa Didi, controladora da 99, declarou à Folha de São Paulo que o investimento será de até R$ 1 bilhão. A ideia da empresa é construir um super app, tal qual os mais populares da China, capazes de realizar uma série de atividades num mesmo lugar.

Stephen Zhu quer peitar o iFood com preços melhores. Na entrevista, ele reconheceu que será preciso construir uma rede logística maior, com mais restaurantes e entregadores.

Mercado movimentado

A 99 já teve serviço de delivery no passado: o 99Food começou a operar em 2019 e chegou ao fim em 2023. Coexistiu, portanto, com Uber Eats, Rappi, Aiqfome e o próprio iFood.

O mercado brasileiro de delivery deve ficar agitado nos próximos meses. O iFood reina absoluto – algumas pessoas até diriam que se trata de um monopólio –, mas concorrentes com dinheiro têm planos de vir para cá. A também chinesa Meituan, maior player do planeta, também tem planos de desembarcar por aqui e já negocia com operadores logísticos. Hoje, ela realiza 30 bilhões de entregas por ano. Nada mal.

Com informações da Folha de São Paulo e Neofeed
99 vai relançar o 99Food e quer desafiar o iFood com R$ 1 bilhão

99 vai relançar o 99Food e quer desafiar o iFood com R$ 1 bilhão
Fonte: Tecnoblog