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O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

Estabilização óptica de imagem (OIS) é uma tecnologia que desloca elementos da lente para compensar movimentos que causam borrões em fotos ou tremores em vídeos. O recurso pode ser encontrado em câmeras e celulares avançados.

Lente Mega OIS em câmera Panasonic Lumix (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a estabilização óptica de imagemQuando usar estabilização óptica na câmeraPrincipais tecnologias de OISQual é melhor, estabilização óptica ou digital?Como desativar o OIS da câmera do celular?Qual lente do celular tem estabilização óptica?É melhor deixar o stabilizer mode no 1, 2 ou 3?

Como funciona a estabilização óptica de imagem

A estabilização óptica de imagem ocorre quando um pequeno motor move os elementos da lente durante o registro de uma foto ou vídeo. Trata-se de um sistema que compensa movimentos para evitar que a imagem tenha desfoques, borrões ou rastros.

A compensação de movimento é feita por um ou mais giroscópios que detectam a posição da câmera. Essa informação é enviada a um chip ou sistema que calcula o deslocamento que deve ser executado pelo motor para que os elementos da lente contrabalanceiem a movimentação indesejada.

A OIS é feita com ajustes de posição nos elementos da lente (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assim, se o equipamento for movido bruscamente para a esquerda, a OIS fará uma compensação deslocando os elementos da lente proporcionalmente para a direita. Como esse processo é rápido, o mecanismo funciona até para compensar uma vibração prolongada.

Estabilização no corpo (IBIS)
A estabilização de imagem no corpo (IBIS) também pode ser considerada um tipo de estabilização óptica, mas funciona por meio de deslocamentos no sensor de imagem. Neste artigo, abordamos somente a tecnologia mais popular de estabilização óptica, presente nas lentes.

Quando usar estabilização óptica na câmera

O ideal é que a câmera não seja segurada com as mãos quando a velocidade do obturador é inferior ao número de distância focal da teleobjetiva (lente). Assim, para um lente de 50 mm, a velocidade do obturador deve ser mais rápida que 1/50.

Mas nem sempre é possível ter suporte fixo para a câmera. Além disso, há várias circunstâncias que favorecem efeitos indesejáveis de deslocamento na imagem. Por isso, a estabilização óptica pode ser usada nas seguintes situações:

Falta de tripé: a OIS pode compensar os movimentos com as mãos quando não há tripé ou outro tipo de apoio para estabilizar o celular ou câmera;

Baixa luminosidade: a tecnologia consegue amenizar os efeitos de imagens tremidas ou borradas resultantes de ambientes com pouca luz;

Quando se anda: a OIS pode evitar que os passos dados durante uma caminhada resultem em movimentos que prejudiquem a qualidade da imagem, principalmente durante filmagens;

Veículos em movimento: a estabilização óptica pode atenuar borrões ou desfoques possíveis de ocorrer em registros feitos dentro de veículos em movimento;

Baixa velocidade do obturador: a OIS compensa a falta de estabilização que pode surgir quando a velocidade do obturador está baixa.

A técnica tem efeito limitado, principalmente na estabilização digital, podendo ser insuficiente para compensar movimentos vigorosos. Ajustar manualmente parâmetros como abertura de lente e ISO pode ajudar a prevenir efeitos indesejáveis de movimentos na imagem.

Sem OIS (à esquerda) e com OIS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Principais tecnologias de OIS

Tecnologias de estabilização óptica de imagem podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

Canon Image Stabilization (IS): foi lançada em 1995 com a teleobjetiva Canon EF 75-300mm f/4-5.6 II IS USM, considerada a primeira lente intercambiável para câmeras SLR (analógicas) com estabilização integrada;

Sony Optical SteadyShot (OSS): é a versão óptica do SteadyShot, marca de estabilização de imagem da Sony, presente em lentes, câmeras e celulares;

Nikon Vibration Reduction (VR): é a tecnologia de estabilização óptica das lentes Nikkor VR, da própria Nikon. O sistema utiliza dois sensores de velocidade angular (horizontal e vertical) para identificar movimentos;

Panasonic Mega OIS e Power OIS: o sistema Mega OIS foi criado para lentes de câmeras Lumix, especialmente modelos com longa distância focal. A versão Power OIS é aprimorada e está presente nas lentes mais atuais;

Sigma OS: a tecnologia OS (Optical Stabilizer) está presente em lentes da Sigma. Dependendo do modelo, o sistema permite velocidades do obturador até quatro pontos mais lentos do que a taxa padrão;

Olympus OIS e Sync IS: algumas lentes da Olympus contam com um sistema de estabilização chamado simplesmente de OIS. Mas a companhia também conta com o Sync IS, sistema que combina o OIS com estabilização no sensor.

No Galaxy Z Fold 4, as duas primeiras câmeras (ultrawide e principal) têm OIS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou digital?

A estabilização óptica costuma ser melhor, pois compensa mecanicamente movimentos durante o disparo. Já a estabilização digital é baseada em um software que aplica ajustes automáticos, razão pela qual está mais sujeita a imprecisões. Há mais detalhes em nosso comparativo entre estabilização óptica e digital.

Como desativar o OIS da câmera do celular?

De modo geral, é necessário ir nas configurações do aplicativo de câmera e desabilitar opções como “Estabilizar vídeo” ou “Estabilizar imagem”. Na linha iPhone 14, basta manter o Modo de Ação (ícone de uma pessoa correndo) desativado na função de vídeo do app de câmera.

Qual lente do celular tem estabilização óptica?

Normalmente, a lente da câmera principal do celular é a que conta com estabilização óptica. Mas, dependendo do smartphone, o recurso também pode aparecer em outras câmeras, como a frontal e a telefoto.

É melhor deixar o stabilizer mode no 1, 2 ou 3?

Na Canon, algumas lentes têm três modos de estabilização. Mas a melhor depende da circunstâncias e da própria lente. Na Canon EF 300mm, por exemplo, o modo 1 é indicado para assuntos estáticos, enquanto o modo 2 é recomendado para cenas movimentadas. Já o modo 3 compensa vibrações apenas durante a exposição.
O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente

O que é estabilização óptica de imagem (OIS) e como ela funciona dentro da lente
Fonte: Tecnoblog

O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos

O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos

Estabilização eletrônica de imagem (EIS) é uma tecnologia que previne borrões causados por movimentos durante o registro de fotos e, principalmente, vídeos. Também chamado de estabilização digital, o recurso funciona em conjunto com o processador de imagem de câmeras e celulares.

GoPro Hero 7 Black tem EIS (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a estabilização digital de imagemQuando usar estabilização digital na câmeraPrincipais tecnologias de EISQual é melhor, estabilização óptica ou digital?Por que o vídeo fica distorcido com a estabilização digital ligada?Qual a diferença entre estabilização digital e a Estabilização Aprimorada do iPhone?

Como funciona a estabilização digital de imagem

Para uma foto ou vídeo ser registrada, o sensor de imagem recebe a luz capturada pela lente da câmera. Em seguida, essa informação é enviada ao processador de sinal de imagem (ISP). A estabilização digital começa quando o ISP analisa esses dados para identificar alterações na imagem causadas por movimentos.

A análise dos dados é feita em tempo real por meio de algoritmos que detectam pixels que correspondem a trepidações ou movimentos involuntários. Dados de giroscópios e acelerômetros também podem ser usados para esse fim.

Na etapa seguinte, a estabilização eletrônica de imagem é efetivamente aplicada por meio de compensações sobre o movimento indesejado. Há dois métodos principais para isso:

Zoom digital: a imagem é ampliada digitalmente, dividida em zonas e comparada quadro a quadro. Se mudanças nas zonas forem percebidas nessa comparação, o EIS aproveita a margem obtida com a ampliação para mover a imagem na direção oposta e, assim, compensar o movimento indesejado;

Deslocamento das bordas do sensor: o conteúdo capturado pelas bordas do sensor não compõe a imagem final, mas essa área serve para compensar movimentos. Assim, se uma vibração para cima for detectada, um espaço correspondente na borda inferior é usado como compensação.

Estabilização digital de imagem (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quando usar estabilização digital na câmera

A estabilização digital pode ser usada em situações nas quais movimentos indesejados prejudicam a qualidade da imagem, principalmente durante a gravação de um vídeo. É o caso de:

Assunto que se move rápido: o EIS pode compensar movimentos de crianças ou animais que se movem durante as filmagens;

Usuário em movimento: a tecnologia pode compensar movimentos indesejados causados por quem fotografa ou filma. É por isso que o EIS é muito comum em câmeras de ação;

Falta de tripé: a estabilização óptica pode prevenir rastros ou borrões causados pela falta de suporte fixo para a câmera ou celular;

Baixa luminosidade: a estabilização digital favorece registros em ambientes com pouca luz. Nessa condição, há mais chances de a imagem ficar tremida ou borrada.

O Samsung Galaxy A52 usa EIS para gravar vídeos (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A estabilização eletrônica é mais barata que a estabilização óptica por não exigir componentes mecânicos, mas é mais suscetível a efeitos indesejados.

Um dos possíveis problemas é a resolução menor causada pela ampliação da imagem ou o aproveitamento das bordas do sensor. Outro é o surgimento de distorções nos cantos causados pela tentativa do ISP de preservar as zonas centrais da imagem.

Algumas imagens geradas com EIS também podem apresentam um “efeito gelatina”, distorção que faz objetos terem visual arredondado ou torcido por causa de mudanças de perspectiva.

Ajustar parâmetros como ISO e velocidade do obturador pode amenizar esses problemas.

Principais tecnologias de EIS

Tecnologias de estabilização eletrônica de imagem podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

GoPro HyperSmooth: corta aproximadamente 5% das bordas da imagem para estabilizar os vídeos por software e está presente nas câmeras de ação de linhas como Hero;

Sony SteadyShot: muito frequente em câmeras digitais Cybershot, é a versão eletrônica do Optical SteadyShot (OSS), marca usada em lentes da Sony com estabilização óptica;

Huawei AIS: é uma tecnologia que otimiza a estabilização digital com inteligência artificial. É interessante para remover movimentos indesejados em condições de baixa luminosidade. Aparece em linhas como Huawei P30;

DJI RockSteady: é um sistema de EIS criado para as câmeras de ação Osmo. Também aparece em câmeras dos drones da marca. Existe uma variação chamada HorizonSteady que favorece a estabilização horizontal da imagem;

Apple Modo de Ação: o modo de ação da linha iPhone 14 é auxiliada por EIS para permitir filmagens com muita movimentação;

Sensores Samsung Isocell: muitos sensores de câmera da Samsung trazem suporte nativo a EIS, a exemplo dos modelos Isocell GW3 e HM2. A tecnologia também aparece em alguns celulares da série Galaxy A.

Sistema GoPro HyperSmooth (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou digital?

Em linhas gerais, a estabilização óptica é melhor, pois compensa movimentos indesejados mudando a posição dos elementos da lente. Como esse ajuste é feito mecanicamente, há menos risco de distorções ou surgimento de artefatos na imagem. Saiba mais em nosso comparativo entre estabilização óptica e digital.

Por que o vídeo fica distorcido com a estabilização digital ligada?

A estabilização digital aplica zoom sobre uma imagem ou descarta as bordas do conteúdo capturado pelo sensor. Essa abordagem abre margens para compensação de movimentos indesejáveis durante o processamento de imagem. Contudo, pode ocorrer uma extrapolação de pixels nesse processo que causa distorções.

Qual a diferença entre estabilização digital e a Estabilização Aprimorada do iPhone?

A Estabilização Aprimorada é um recurso que aumenta o zoom para evitar efeitos de tremor durante gravações de vídeo. Trata-se de um sistema de EIS, mas otimizado para permitir filmagens sem movimentos indesejados enquanto o usuário mantém o iPhone em mãos.
O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos

O que é estabilização digital de imagem (EIS)? Saiba por que ela é boa para vídeos
Fonte: Tecnoblog

Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor

Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor

A estabilização de imagem no corpo (IBIS) ou sensor-shift é uma tecnologia que ajusta a posição do sensor de imagem para prevenir borrões ou desfoques causados por movimentos. A técnica é diferente da OIS, que estabiliza a lente. O IBIS é mais comum em câmeras mirrorless e DSLR, mas também aparece em celulares avançados.

A Canon EOS R7 tem estabilização de imagem no corpo (imagem: divulgação/Canon)

ÍndiceComo funciona a estabilização com mecanismo sensor-shiftQuando usar estabilização de imagem no corpoPrincipais tecnologias de estabilização de imagem no corpoQual é melhor, estabilização óptica ou sensor-shift?Qual a diferença entre SSS e OIS?

Como funciona a estabilização com mecanismo sensor-shift

O sensor de imagem é o item que recebe a luz obtida pela lente para gerar uma foto ou vídeo. Nesse processo, uma vibração pode modificar os raios de luz que passam pela lente, gerando imagens borradas ou tremidas. A IBIS move o sensor na direção oposta para compensar os movimentos que causam esses problemas.

A detecção dos movimentos da câmera pode ser feita via acelerômetro ou giroscópio. Muitas tecnologias de sensor-shift usam sistemas de cinco eixos (5-axis) para detectar deslocamentos para cima, para baixo e para as laterais, bem como movimentos de rotação.

As informações obtidas por esses componentes são analisadas em tempo real pelo sistema da câmera, que aciona um motor para mover a plataforma flutuante que abriga o sensor de modo a compensar o movimento indesejado.

Estabilização de imagem no corpo (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A IBIS é diferente da estabilização óptica (OIS), que compensa movimentos ajustando a posição dos elementos da lente. Ambos os sistemas são eficientes, mas a estabilização de imagem no corpo tende a funcionar melhor com distâncias focais curtas.

Quando usar estabilização de imagem no corpo

Sistemas IBIS podem ser usados nas situações que favorecem o surgimento de tremores, borrões ou desfoques causados por movimentos com a câmera. Eis alguns exemplos:

Vídeos enquanto se anda: câmeras ou celulares com sensor-shift amenizam o desconfortável efeito de subida e descida na gravação de vídeo causado pelos passos do usuário;

Desfoque de fundo: a IBIS pode evitar que movimentos involuntários que deslocam a luz na lente prejudiquem registros de imagens com efeito bokeh;

Distância focal curta: a IBIS tende a funcionar melhor que a estabilização óptica em imagens com distância focal próxima, de acordo com a Canon. Contudo, a OIS pode se sair melhor em distâncias focais longas;

Vibração discreta: câmeras com sensor-shift são muito eficientes em estabilizar imagens em movimentos suaves, mas perceptíveis, como aqueles causados por respiração do usuário ou vento que balança a câmera;

Lentes sem estabilização: a estabilização de imagem no corpo funciona com qualquer lente. Com isso, a foto ou vídeo será estabilizada mesmo se uma objetiva sem OIS for usada;

IBIS e OIS juntas: algumas câmeras com sensor-shift, como a Canon EOS R7, trabalham junto com lentes OIS para formar um estabilizador de imagem híbrido. Esse sistema faz a estabilização funcionar nas mais variadas distâncias focais.

Embora ofereça muitas vantagens, a estabilização de imagem no corpo pode não funcionar adequadamente quando os movimentos desejados forem muito intensos, ou quando a bateria da câmera estiver baixa, já que o IBIS pode ser desativado nessa condição.

Ajustar parâmetros como velocidade do obturador e ISO pode minimizar o problema.

Principais tecnologias de estabilização de imagem no corpo

Tecnologias de estabilização de imagem por deslocamento de sensor podem assumir diferentes nomes comerciais, dependendo da fabricante. Algumas das marcas mais comuns são:

Canon In-Body Image Stabilizer (IBIS): foi lançado nas câmeras EOS R5, EOS R6 e EOS E3 com cinco eixos de estabilização e integração com as lentes Canon IS para melhor desempenho;

Apple Sensor-shift OIS: apresentado em 2020 na linha iPhone 12, inicialmente apenas para a versão Pro Max, que tinha um sensor de imagem flutuante para a lente grande-angular. O iPhone 14 Pro tem dois sensores do tipo;

Fujifilm IBIS: funciona com sistema de cinco eixos e está presente em câmeras das séries X e FGX, a exemplo dos modelos Fujifilm GFX100S e X-T5;

Panasonic IBIS: aparece principalmente nas câmeras mirrorless da marca. Em muitas delas, a estabilização de imagem no corpo é combinada com estabilização na lente, sistema chamada pela Panasonic de Dual I.S.;

Sony SteadyShot: o nome representa tanto o sistema de estabilização óptica quanto o de sensor-shift da Sony. Câmeras como Alpha 99 (DSLR) e Alpha 7 IV (mirrorless) têm IBIS;

Nikon IBIS: a marca introduziu a tecnologia nas câmeras Z6 e Z7, lançadas em 2018. Desde então, a companhia implementa estabilização por deslocamento de sensor em modelos mirrorless;

Olympus In-Body Image Stabilization: a Olympus é pioneira no uso de IBIS de cinco eixos. A tecnologia aparece nas câmeras OM e OM-D mais sofisticadas da marca.

O iPhone 14 Pro tem sensor-shift nas câmera principal e telefoto (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Qual é melhor, estabilização óptica ou sensor-shift?

O sensor-shift costuma ser mais bem aceito por funcionar com vários tipos de lentes e ter bastante precisão. Mas a estabilização óptica também é eficiente, principalmente com distâncias focais longas. Saiba mais em nosso comparativo entre estabilização óptica, digital e no corpo.

Qual a diferença entre SSS e OIS?

OIS é a sigla em inglês para estabilização óptica de imagem, tecnologia que funciona movimentando os elementos da lente. Já SSS é uma sigla para “Sensor-Shift Stabilization”, ou seja, é uma expressão alternativa para estabilização de imagem no corpo
Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor

Estabilização de imagem no corpo (IBIS): entenda a tecnologia com deslocamento de sensor
Fonte: Tecnoblog

BOE apresenta a primeira tela com resolução de 16K do mundo, mas 8K mal chegou

BOE apresenta a primeira tela com resolução de 16K do mundo, mas 8K mal chegou

A BOE, fabricante chinesa de componentes eletrônicos, apresentou a primeira tela com resolução de 16K do mundo. O display foi mostrado na SID Display Week 2023, evento voltado à indústria de painéis para dispositivos eletrônicos. Ainda (bem) longe de chegar às lojas, o produto da BOE revela os próximos passos da tecnologia para displays.

Tela de 16K da BOE foi mostrada no evento Display Week 2023 (Imagem: Ulrike Kuhlmann/Heise.de)

Talvez desconhecida pelo nome, a BOE é mais famosa pela fabricação de telas para fabricantes de smartphones. A empresa chinesa é uma das fornecedoras de displays OLED para a Apple. Até o ano passado, a BOE também produzia telas para a Samsung. A sul-coreana optou por descontinuar a parceria em 2023.

O painel da BOE tem taxa de atualização de 60 Hz e brilho máximo de 400 nits. Claro, ainda se trata de um protótipo e com painel LCD. Se ainda estamos longes da popularização das TVs 8K, o desenvolvimento dos televisores 16K pode ir com calma — isso se o consumidor não se contentar com a resolução 4K. Além do mais, é necessário câmeras que gravem em 16K.

Tela de 16K tem pixels para “karamba”

A tela com 16K de resolução, 15.360 x 8.640, possui um total de 132,7 milhões de pixels. São quatro vezes mais pixels que um painel 8K e 16 vezes mais que um de 4K. Todo esse “absurdo” de pixels foi mostrado em um display LCD que mede 110 polegadas.

Protótipo apresentado pela BOE é grande, mas já existem TVs com esse tamanho (Imagem: Vincent Teoh/HDTVTest)

O tamanho da tela, convertendo para cm é de 279,4 cm. Apesar da sua diagonal beirar os 3 m, não é um valor tão surpreendente assim. A maior TV vendida no Brasil possui 110 polegadas e integra a linha Samsung The Wall TV. Aliás, essa linha da Samsung possui “televisões” maiores que isso — graças as suas versões modulares, incluindo opções residenciais.

Mas é aquilo: se tamanho fosse documento, o elefante seria dono do circo. Grandes televisões impressionam, mas é a qualidade da imagem que vai agradar aos olhos antes de tudo. E nisso a nossa tecnologia segue em 8K — o que é ótimo, mas ainda caro e pouco acessível.

Com informações: FlatPanelsHD
BOE apresenta a primeira tela com resolução de 16K do mundo, mas 8K mal chegou

BOE apresenta a primeira tela com resolução de 16K do mundo, mas 8K mal chegou
Fonte: Tecnoblog

CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras

CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras

Sensores CMOS e CCD são componentes usados em câmeras para converter a luz em fotos. Eles podem afetar diretamente quesitos como resolução, sensibilidade à luz, reprodução de cores e consumo de energia. Entenda, a seguir, quais são as principais vantagens e desvantagens de cada tipo de sensor de imagem.

Sensor CCD de webcam (Imagem: Ethan R / Flickr)

ÍndiceEntendendo as siglasComparando as tecnologiasResoluçãoCoresSensibilidadeVelocidadeConsumo de energiaCusto de fabricaçãoRecursos adicionaisCCD ou CMOS: qual escolher?

Entendendo as siglas

CCD significa “dispositivo de carga acoplada” e tem um circuito composto por capacitores conectados (acoplados) uns aos outros. CMOS significa “semicondutor de óxido metálico complementar”, em uma referência ao seu processo de fabricação.

Os sensores de imagem CCD e CMOS usam o mesmo princípio para tirar fotos: ambos capturam a luz que vem da lente através de fotodiodos (ou pixels) e armazenam a luz como um sinal elétrico.

Sensores CMOS e CCD usam essa carga elétrica de formas diferentes. Em um dispositivo CCD, o sinal elétrico é transportado para fora do sensor, é amplificado, e passa por um conversor analógico-digital. Assim, a carga de cada fotodiodo vira um valor digital.

Em câmeras CMOS, os pixels vêm com amplificadores para o sinal elétrico, e esta carga já passa por um conversor analógico-digital antes de sair – assim, o sensor emite valores digitais.

Como funciona o sensor CCD (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Como funciona o sensor CMOS de uma câmera (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Comparando as tecnologias

CaracterísticaCCDCMOSResoluçãoAté 3.200 megapixelsChega a 200 megapixelsCoresMaior fidelidadeMenor fidelidadeSensibilidade à luzMaiorMenorVelocidade de capturaMenor, limitada a 11 fpsMaior, pode passar dos 45 fpsConsumo de energiaMaior, até 100x a mais que CMOSMenorCusto de fabricaçãoMais caroMais barato

Resolução

Sensores CCD permitem chegar a resoluções altíssimas: o recordista tem 3.200 megapixels, segundo o Guinness Book. Por sua vez, sensores CMOS atingem 200 megapixels, caso do Samsung Isocell HP2.

A qualidade de imagem no CCD é maior. Graças a seu processo de fabricação, o sensor transporta cargas elétricas sem distorções através do chip, levando a um sinal mais uniforme e ruído menor.

O CCD oferece qualidade melhor em cenários exigentes, como em câmeras TDI para cenários com pouca luz e muito movimento; e para capturar imagens no espectro NIR (próximo ao infravermelho).

No entanto, a qualidade do CMOS já se aproxima do CCDs em alguns casos, graças a avanços nessa tecnologia, segundo a fabricante Teledyne. Por exemplo, sensores CMOS são usados em vez de CCDs para obter imagens ultravioleta, graças a sua alta velocidade de leitura.

Galaxy S23 Ultra, celular com sensor CMOS de 200 megapixels (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Cores

Sensores CCD reproduzem cores com maior precisão que o CMOS, segundo a fabricante de câmeras industriais Adimec. Os CCDs produzem imagens com maior alcance dinâmico e menos ruído, conforme explica a Olympus.

No entanto, a diferença entre CMOS e CCD vem diminuindo. Em testes com câmeras da Nikon, o especialista Enrico Scaramelli não encontrou diferenças significativas na reprodução de cores.

Tanto o CMOS como o CCD são monocromáticos, mas possuem um filtro de cor na frente dos pixels, que deixa passar só determinados tons. Filtros RGB, por exemplo, recebem só as cores vermelho, verde e azul. Estes tons são usados para calcular as cores reais da cena.

Sensibilidade

Sensores CCD têm maior sensibilidade à luz, porque cada pixel é quase que totalmente dedicado a receber o sinal luminoso. Isso permite atingir valores ISO mais altos. Em sensores CMOS, parte da luz atinge os transistores que acompanham cada pixel.

No CMOS, cada pixel tem componentes adicionais, como amplificadores e conversores de sinal, que reduzem a área disponível para captação de luz. Além disso, o sinal elétrico sofre distorções ao ser transportado pelo chip.

Ajuste de ISO na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

Velocidade

Sensores CMOS atingem maior velocidade: cada pixel tem transistores para amplificar o sinal elétrico e convertê-lo, antes de transportá-lo para fora do chip. Isso garante um processamento paralelo que agiliza a captura de imagens.

Sensores CMOS podem passar dos 45 fps (quadros por segundo), enquanto sensores CCD ficam limitados a 11 fps, segundo a especialista Christina Pyrgaki.

No entanto, sensores CMOS podem gerar imagens distorcidas de objetos em movimento devido ao método rolling shutter, que consiste em capturar a imagem linha por linha. O CCD, por sua vez, lê todos os pixels de uma vez.

Consumo de energia

Sensores CMOS consomem até 100 vezes menos energia que um sensor CCD equivalente, segundo a Teledyne FLIR. Os sensores CMOS são bastante usados em celulares, maior segmento de câmeras do mundo, porque são menores, geram menos calor e gastam menos bateria.

Custo de fabricação

Os sensores CMOS são muito mais baratos de fabricar do que os sensores CCD, como afirma a Edge AI and Vision Alliance. Os dispositivos CMOS têm menor complexidade e podem ser fabricados na maioria das linhas de produção de memória e componentes lógicos.

Os sensores CCD ainda podem ser necessários para equipamentos profissionais. Mas, dado que as fabricantes de sensores se afastaram da tecnologia CCD, haverá menos opções de fornecedores, elevando o preço.

Recursos adicionais

A maioria das câmeras CMOS possui sensor com iluminação frontal: os transistores ficam ao lado dos pixels, e reduzem a área sensível à luz.

O CMOS retroiluminado (BSI, na sigla em inglês) coloca os transistores abaixo da superfície que recebe a luz. O BSI CMOS tem sensibilidade maior à luz, atingindo eficiência de 95%, segundo a Teledyne Photometrics. O CMOS comum tem eficiência de até 80%.

O CMOS empilhado (stacked CMOS) possui uma superfície sensível à luz acima dos transistores, assim como o BSI CMOS. Além disso, o processador de imagem (ISP) fica empilhado com a memória DRAM rápida, acelerando a captura de fotos.

Algumas câmeras CMOS vêm com estabilização de imagem no corpo (IBIS). A tecnologia, também conhecida como sensor shift, move o sensor acompanhando o movimento da câmera, usando giroscópio e acelerômetro.

CCD ou CMOS: qual escolher?

Sensores CCD são recomendados para aplicações que exigem maior precisão nas cores, melhor desempenho em pouca luz e menos ruído. Isso vale para áreas como astronomia e biomedicina.

Sensores CMOS são indicados para dispositivos compactos, como smartphones, ou que não requerem uma qualidade de imagem tão alta, como câmeras de segurança. Vale lembrar que câmeras DSLR e mirrorless mais recentes também costumam usar sensores CMOS.
CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras

CMOS vs CCD: as diferenças entre os sensores de imagem para câmeras
Fonte: Tecnoblog

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

O aguardado headset de realidade virtual da Apple pode ser oficializado nos primeiros dias de junho durante o evento WWDC 2023. Além dos rumores ao redor do gadget, uma questão que surgiu é sobre o nome do sistema operacional do aparelho. A maçã aumentou ainda mais os burburinhos ao registrar cinco nomenclaturas relacionadas a isso, aumentando as chances de vermos o produto nas próximas semanas.

Realidade virtual (Imagem: Unsplash / Hammer & Tusk)

Até segunda ordem, o headset de realidade virtual da Apple deverá ser nomeado de Reality Pro e será anunciado no início de junho. Para esquentar ainda mais as conversas, a companhia realizou o registro de cinco nomes diferentes para o sistema operacional do dispositivo. São eles:

xrOS;

realityOS;

realOS;

realityproOS;

xrProOS.

Segundo o Bloomberg, a palavra escolhido pela empresa é a xrOS, que seria mais próximo dos já conhecidos macOS, iOS e iPadOS. A Apple registrou esse título em janeiro através de uma empresa fantasma (shell company). Porém, como ela fez o registro de outros nomes posteriormente, ainda não dá para apostar todas as fichas.

Também vale apontar a palavra “pro” em duas das cinco nomenclaturas. Pensando no histórico da maçã, não seria surpreendente se ela lançasse uma versão mais robusta do headset de realidade virtual. Algo que ela faz com iPhone, iPad, MacBook e, até mesmo, o Apple Watch.

Por fim, além de ter registrado os cinco títulos, o único que recebeu uma wordmark (marca comercial com texto estilizado representando a empresa ou produto) é o xrOS. Ou seja, ele é o que estaria mais próximo de uma definição. Especialistas sugerem que ele significa “eXtended Reality”. Vamos ter que esperar o WWDC23 para termos certeza.

Tim Cook durante a WWDC22 no Apple Park (Imagem: Divulgação / Apple)

Headset VR poderá ter bateria externa e chip M2

Já faz um bom tempo que os entusiastas e profissionais esperam pelo anúncio oficial do projeto de realidade virtual da maçã. Os rumores não param, sempre com algum jornalista apontando alguma possível novidade ainda não confirmada.

Uma das mais recentes é que o headset VR da Apple teria uma bateria externa do tamanho de um iPhone. De acordo com Mark Gurman do Bloomberg, o dispositivo terá dois conectores um USB-C para transferência de dados e um magnético para a bateria.

Além disso, espera-se que o aparelho gaste bastante energia, já que ele poderá ser lançado com duas telas com resolução 4K e o processador M2. Este chip é o que move outros gadgets da marca, como o MacBook Air e o iPad Pro.

Você está empolgado para o headset de realidade virtual da Apple? Qual o preço que acredita que o produto terá?

Com informações: 9to5Mac.
Apple registra possíveis nomes para o sistema operacional de seu headset VR

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Fonte: Tecnoblog

Samsung apresenta tela OLED com sensor biométrico e display enrolável de 25 cm

Samsung apresenta tela OLED com sensor biométrico e display enrolável de 25 cm

A Samsung anunciou novos produtos que exibirá no Display Week, evento do segmento de telas que inicia nesta terça-feira (23) em Los Angeles. O principal item apresentado pela sul-coreana é o display OLED de 240 Hz com sensor biométrico integrado ao painel. Esta tela é a que deve chegar “mais rápido” nos futuros smartphones topo de linha.

Tela enrolável da Samsung é apresentada na Display Week (Imagem: Divulgação/Samsung)

Outro protótipo futurístico que estará em exposição no Display Week é uma tela enrolável. O conceito não é novo, tanto que a própria Samsung e suas concorrentes, como a Motorola, já apresentaram a ideia em alguns aparelhos. O protótipo de tela enrolável da Samsung pode expandir de 5 cm até 25 cm.

Tela OLED com sensor biométrico facilita o uso de smartphones

A nova tela OLED apresentada pela Samsung permitirá que o usuário do smartphone tenha a digital lida em qualquer parte do display, deixando mais prático a ação de desbloquear o celular. Para as fabricantes, a tecnologia também agrada, já que ela não necessitará instalar um leitor de digitais na tela.

O protótipo de display da Samsung também é capaz de medir a pressão arterial, frequência cardíaca e nível de estresse. A aferição desses dados é feita analisando o reflexo da luz do OLED nos vasos sanguíneos de um ou dois dedos. A técnica usada é parecida com a qual smartwatches e smartbands utilizam. Mesmo com esses recursos, a tela não irá substituir os vestíveis, já que estes podem monitorar continuamente dados de saúde.

Tela OLED da Samsung com sensor biométrico (Imagem: Divulgação/Samsung)

Além desses recursos, a tela OLED apresentada pela Samsung tem taxa de atualização de 240 Hz. Com todas essas especificações, é claro que o display será focado em smartphones premiums. Ainda longe de chegar ao mercado, é mais fácil supor que a tela OLED estará disponível antes do display enrolável.

Samsung vê nova tela enrolável com aplicação em monitores

O conceito de tela enrolável não é novo, mas a Samsung indica que este tipo de display pode ser usado em monitores para facilitar o seu transporte. O protótipo da sul-coreana é enrolado como um pergaminho. Ele mede 5 cm de altura quando “fechado”, chegando ao tamanho máximo de 25 cm quando expandido — cinco vezes maior.

Assim como outros conceitos de telas enroláveis e dobráveis mais radicais, essa tecnologia ainda soa distante — e cara, visto que notebooks com tela dobráveis estão começando e com preços nada amigáveis, como é o caso do Zenbook Fold e seu preço de R$ 40.000.

Com informações: The Verge e Android Authority
Samsung apresenta tela OLED com sensor biométrico e display enrolável de 25 cm

Samsung apresenta tela OLED com sensor biométrico e display enrolável de 25 cm
Fonte: Tecnoblog

O que é velocidade do obturador? Descubra o ajuste ideal para sua câmera

O que é velocidade do obturador? Descubra o ajuste ideal para sua câmera

A velocidade do obturador é o tempo que o obturador da câmera leva para abrir e fechar. Em fotografia digital, seu ajuste determina a exposição do sensor à luz e controla a forma como o movimento é retratado em uma foto.

Ajuste da velocidade do obturador na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a velocidade do obturador de uma câmeraQuando usar um obturador mais rápido ou mais lentoQue velocidade de obturador congela o movimento?Qual a velocidade de obturador mais alta que posso usar?

A velocidade do obturador é um dos três pilares da fotografia, assim como a abertura do diafragma e a sensibilidade ISO. O ajuste desse triângulo de exposição é fundamental no modo manual de qualquer câmera DSLR, mirrorless ou celular.

Como funciona a velocidade do obturador de uma câmera

Quanto mais alta a velocidade de obturador, menor a exposição – isto é, menor será a quantidade de luz que a câmera capta. Se a velocidade for baixa, a exposição será maior.

A velocidade do obturador é expressa em frações de segundos e corresponde ao tempo de exposição. Por exemplo, 1/2 segundo é uma velocidade baixa que deixaria um borrão na imagem; enquanto isso, 1/1.000 segundo é bem rápido e congelaria um objeto em movimento. Quanto maior o denominador, mais rápido será o obturador.

Veja como a velocidade do obturador afeta as fotos (Imagem: Felipe Ventura e Vitor Pádua / Tecnoblog)

Uma velocidade de 1/1.000 segundo é considerada alta, enquanto 1 segundo ou mais é uma velocidade de obturador baixa. Um valor entre 1/250 e 1/60 segundo é recomendado para condições com boa iluminação e sem movimentos rápidos. Com o modo Shutter Priority (S), você pode fixar uma velocidade do obturador, e a câmera vai ajustar a abertura e a exposição.

O tempo de exposição vale da mesma forma para os dois tipos existentes de obturador. O obturador físico é um componente de câmeras profissionais que abre e fecha; o obturador eletrônico, comum em celulares, emite uma carga elétrica indicando ao sensor quando capturar a luz.

Quando usar um obturador mais rápido ou mais lento

Velocidades de obturador mais rápidas são usadas para “congelar” objetos em movimento, como atletas em um evento esportivo ou um carro de Fórmula 1. A cena precisa estar bem-iluminada, porque o obturador ficará aberto por pouco tempo, abrindo e fechando em uma rapidez que o olho humano mal consegue detectar.

Uma velocidade rápida do obturador ajuda a evitar o motion blur, efeito causado pelo movimento de um objeto ou da própria câmera.

Por sua vez, uma velocidade de obturador mais lenta ajuda a iluminar cenas mais escuras, pois deixa entrar mais luz pela lente. A longa exposição pode ser útil para fotografar a Via Láctea ou o céu noturno. Além disso, você pode usar uma velocidade mais lenta ao capturar uma cachoeira ou fogos de artifício, para dar a sensação de movimento.

Quando o obturador fica aberto por mais tempo, qualquer objeto que esteja no enquadramento pode ficar desfocado. Por isso, para fotos com mais exposição, é importante usar um tripé (para evitar movimentos da câmera e da sua mão).

A velocidade do obturador não afeta diretamente a profundidade de campo; a nitidez da imagem depende da abertura.

Que velocidade de obturador congela o movimento?

A velocidade de 1/2.000 segundo congela objetos em movimento rápido, como carros ou animais, de acordo com a Canon. Para congelar pessoas caminhando, você pode usar uma velocidade de 1/250 ou 1/500 segundo.

Qual a velocidade de obturador mais alta que posso usar?

O iPhone 14 Pro Max tem velocidade de obturador máxima de 1/8.000 segundo, enquanto celulares Android como o Samsung Galaxy Fold 4 chegam a 1/12.000. A maioria das câmeras DSLR tem velocidade de 1/4.000 ou 1/8.000 segundo.
O que é velocidade do obturador? Descubra o ajuste ideal para sua câmera

O que é velocidade do obturador? Descubra o ajuste ideal para sua câmera
Fonte: Tecnoblog

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

A abertura é o diâmetro do diafragma de uma lente e controla a entrada de luz para o sensor da câmera. Em fotografia digital, seu ajuste modifica a profundidade de campo da imagem.

Ajuste da abertura de lente na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a abertura da lente de uma câmeraQuando usar uma abertura maior ou menorQual abertura deixa a imagem totalmente focada?Qual abertura é mais próxima do olho humano?Lente com abertura maior é mais nítida?Qual a lente com maior abertura do mundo?

A abertura do diafragma é um dos três pilares da fotografia, assim como a velocidade do obturador e a sensibilidade ISO. O ajuste desse triângulo de exposição é fundamental no modo manual de qualquer câmera DSLR, mirrorless ou celular.

Como funciona a abertura da lente de uma câmera

Quanto maior a abertura, mais luz a lente deixa entrar. O funcionamento do diafragma da lente é semelhante ao olho humano, no qual a pupila fica maior e mais dilatada para enxergar melhor em um ambiente mais escuro.

O f/stop ajusta o tamanho da abertura e, portanto, quanta luz pode passar pela lente da câmera. Ele é geralmente escrito com “f” minúsculo, barra e um número, como f/3,5; e também pode ser representado com F maiúsculo (sem barra), como F3,5.

A abertura controla a profundidade de campo, ou seja, a nitidez do plano de fundo em fotos e vídeos. Quanto maior o f/stop, maior a profundidade de campo – assim, uma área maior da imagem estará em foco. Enquanto isso, quanto menor o f/stop, menor a profundidade de campo, e o fundo ficará mais borrado.

Abertura da lente muda o foco do plano de fundo (Imagem: Felipe Ventura e Vitor Pádua / Tecnoblog)

O f/2 é considerado um f/stop baixo; o f/5,6 está na faixa intermediária, enquanto o f/11 é tido como alto. Lentes com f/stop a partir de f/1,4 ou f/1,8 são chamadas de lentes rápidas. Câmeras permitem fixar o f/stop com o modo Aperture Priority (A).

O f/stop é a proporção entre a distância focal da lente e o diâmetro da entrada de luz. Portanto, um f/stop maior significa uma abertura menor, enquanto um f/stop menor corresponde a uma abertura maior. Você pode considerar o número f como uma fração: por exemplo, 1/2 (um dividido por dois) é maior que 1/10 (um dividido por dez), então f/2 corresponde a uma abertura maior que f/10.

Quando usar uma abertura maior ou menor

Uma abertura grande – ou seja, um f/stop baixo – deixa o fundo desfocado, por isso é usada no modo retrato: isso destaca a pessoa na foto e cria um efeito bokeh, borrando quaisquer distrações na parte de trás.

Uma abertura pequena (f/stop alto) é recomendada para fotografar paisagens e edifícios, porque a câmera vai focar simultaneamente nos elementos do primeiro plano e do fundo. A abertura baixa também ajuda a capturar detalhes nítidos em fotografia macro, por aumentar ao máximo a profundidade de campo.

Qual abertura deixa a imagem totalmente focada?

A abertura f/22 deixa a foto com foco em todas as partes, de acordo com a Adobe. Como o f/stop é alto, a profundidade de campo também será.

Qual abertura é mais próxima do olho humano?

A abertura f/3,2 corresponde ao olho humano, considerando um diâmetro de 7 mm para a entrada de luz, de acordo com o especialista em fotografia Roger N. Clark. A abertura pode variar de uma pessoa para outra, e diminui com a idade.

Lente com abertura maior é mais nítida?

Não necessariamente. A nitidez aumenta com o f/stop até certo ponto – entre f/8 e f/11, segundo o fotógrafo profissional Wolf Amri. Com valores acima de f/11, a nitidez da imagem vai diminuir.

Qual a lente com maior abertura do mundo?

A lente Zeiss Planar 0,7/50 mm possui a maior abertura do mundo, de acordo com a própria Zeiss. Com f/0,7, ela foi usada pela NASA para filmar a Lua e pelo diretor Stanley Kubrick para gravar o filme Barry Lyndon à luz de velas.
O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

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Fonte: Tecnoblog

Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”

Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”

Na semana passada, a Huawei avisou que seus fones FreeBuds 5 estavam para chegar no Brasil. Nesta quarta-feira (15), a empresa chinesa confirmou o lançamento do aparelho no país. Com cancelamento de ruído e estojo com bateria para 30 horas, eles custam R$ 999.

Huawei FreeBuds 5 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Os FreeBuds 5 lembram um pouco os AirPods 3, da Apple, na parte dos alto-falantes, mas as hastes são cheias de curvas, mais futuristas.

A Huawei diz que o design foi concebido após milhares de simulações ergonômicas e que o encaixe é confortável. Já a haste em forma de arco deve garantir comandos mais ágeis e sem esforço, afirma a empresa.

Sobre os comandos, aliás, o aplicativo Huawei AI Life permite personalizar toques e gestos, para ações como pausar a música e aumentar ou diminuir o volume. Os FreeBuds 5 se conectam a até dois aparelhos ao mesmo tempo.

Eles não têm as ponteiras de silicone, as famosas “borrachinhas”, o que não é tão comum entre fones Bluetooth mais caros. Para quem não gosta que nada fique enfiado no canal do ouvido, essa opção deve agradar.

Qualidade de som

Os FreeBuds 5 contam com suporte aos codecs L2HC e LDAC. Com isso, a taxa de transmissão de dados de áudio pode chegar a 990 kbps. Eles têm suporte a áudio de alta qualidade de 24 bits/96 kHz. Os fones contam ainda com certificação HWA e Hi-Res Audio Wireless.

Além disso, eles contam com equalizador adaptativo para otimizar o som entre 100 Hz e 2.000 Hz em tempo real, de acordo com o volume, o status de uso e até o formato do canal auditivo.

Por outro lado, senti falta do áudio espacial, tecnologia da moda no setor de áudio nos últimos anos.

Huawei FreeBuds 5 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Três microfones para cancelamento de ruído

Apesar de não ter o isolamento do silicone, os FreeBuds 5 prometem proteger o usuário dos barulhos externos. Os fones usam três microfones para identificar o ruído ambiente e produzir a onda contrária para neutralizar os sons.

O cancelamento de ruído também funciona durante as chamadas, e a Huawei promete que o usuário consegue ouvir e ser ouvido mesmo em ambientes movimentados, como transporte público ou um restaurante.

Huawei FreeBuds 5 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Estojo com bateria de 30 horas de duração

A Huawei diz que os FreeBuds 5 oferecem 30 horas de autonomia, considerando também o estojo de carregamento. Sozinhos, eles devem durar cinco horas.

Por falar em carregamento, a empresa afirma que ele é 200% mais rápido que o dos FreeBuds 4. Cinco minutos na tomada são suficientes para duas horas de música.

Preço e disponibilidade

Os FreeBuds 5 devem chegar às lojas brasileiras em 5 de junho de 2023. O preço sugerido é de R$ 999. A distribuição para o varejo nacional ficará por conta da Fujioka.
Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”

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Fonte: Tecnoblog