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Amazon tem Kindle de 11ª Geração e Paperwhite em oferta no Prime Day

Amazon tem Kindle de 11ª Geração e Paperwhite em oferta no Prime Day

Gosta de ler e é assinante do Amazon Prime? Então você já pode aproveitar as ofertas exclusivas do Prime Day, como a do Kindle de 11ª Geração por R$ 399, do Kindle Paperwhite de 16 GB e do Kindle Paperwhite de 32 GB com desconto de 20%. Além disso, é possível assinar o Unlimited por R$ 0,00 nos três primeiros meses . 

Kindle Paperwhite com 16 GB e 32 GB estão mais baratos. (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Mais desconto pra você
O Achados do TB está sempre de olho para encontrar as melhores ofertas de tecnologia e compartilhar em primeira mão no grupo do WhatsApp ou no canal do Telegram . Vai ficar de fora dessa?

Kindle por menos de R$ 400

No Prime Day, quem é assinante Amazon Prime, ganha frete grátis para todo o Brasil independente do valor gasto e acesso a descontos exclusivos, inclusive para alguns modelos do leitor de livros digitais da empresa.

O Kindle de 11ª Geração é um dos produtos em oferta e está saindo por R$ 399 na Amazon. Com uma tela de 6’’, resolução de 300 ppi (maior que na geração anterior) e 16 GB, o e-reader é ideal para quem ainda não tem um Kindle ou busca o modelo mais básico mesmo. Lançado em 2022 com um preço sugerido de R$ 499, o desconto dado pela Amazon representa 20%, um dos melhores até o momento.

Kindle (11ª Geração) por R$ 399 em até 12x sem juros na Amazon

Kindle Paperwhite fica mais barato no Prime Day

O Kindle Paperwhite (versão de 2021) traz algumas especificações mais avançadas que o modelo básico, como a certificação IPX8 que oferece proteção contra água para que você não tenha medo de usá-lo na praia ou na piscina. O Tecnoblog testou o Kindle Paperwhite e destacou também outros pontos como a tela de 6,8’’, o modo noturno e o salto de velocidade na hora de mudar de página comparado à geração anterior.

A Amazon presentou os assinantes do seu serviço com uma oferta desse modelo e quem comprar o leitor digital com 16 GB no Prime Day pagará R$ 639 — um desconto de R$ 160 (20%) em relação ao preço sugerido de R$ 799. 

Kindle Paperwhite de 16 GB por R$ 639 em até 12x sem juros na Amazon 

Normalmente, 16 GB de armazenamento é o suficiente para um e-reader, mas se você precisa de mais espaço para seus livros é melhor comprar o Kindle Paperwhite Signature Edition com 32 GB por R$ 719.  Além das mesmas especificações que o modelo com 16 GB, ele vem com sensor de luz adaptável. Com um preço sugerido de R$ 899, você terá um desconto de R$ 180 ao adquiri-lo na Amazon.

Kindle Paperwhite Signature Edition de 32 GB por R$ 719 em até 12x sem juros na Amazon

Kindle Unlimited de graça por 3 meses

O Kindle Unlimited é um serviço da Amazon que dá acesso a um milhão de eBooks por R$ 19,90 por mês. Se você nunca assinou porque tinha dúvidas se vale a pena ou não pagar por isso, pode tirar a “prova dos 9” agora no Prime Day.

Por 3 meses, você poderá usar o serviço da Amazon gratuitamente e, caso queira continuar com a assinatura após esse período, será cobrada a taxa mensal no seu cartão cadastrado na plataforma. Se preferir, pode cancelar o Kindle Unlimited antes dos 90 dias de teste — você não será cobrado por isso.

 Kindle Unlimited (3 Meses) por R$ 0,00

Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Amazon tem Kindle de 11ª Geração e Paperwhite em oferta no Prime Day

Amazon tem Kindle de 11ª Geração e Paperwhite em oferta no Prime Day
Fonte: Tecnoblog

O que é o Apple Neural Engine presente em iPhones, iPads e Macs?

O que é o Apple Neural Engine presente em iPhones, iPads e Macs?

Neural Engine é um chip neural (NPU) especializado em tarefas de inteligência artificial, como o processamento de redes neurais. A Apple utiliza esse componente para melhorar o desempenho de iPhones, iPads e Macs.

Apple M1, primeiro SoC da Apple para MacBooks, tem Neural Engine de 16 núcleos (Imagem: Reprodução/Apple)

ÍndiceComo funciona o Neural Engine da Apple?Quais tarefas são processadas pelo Neural Engine?Quando o Neural Engine foi lançado?Qual é a diferença entre Neural Engine e CPU?

Como funciona o Neural Engine da Apple?

O Neural Engine funciona como uma Unidade de Processamento Neural (NPU) dentro de um chip da Apple. Ele se dedica às operações de inteligência artificial e aprendizado de máquina, o que alivia a carga na CPU, na GPU e em outros tipos de processadores do SoC.

A arquitetura do Neural Engine é proprietária e não é detalhada publicamente pela Apple. No entanto, assim como outras NPUs, o Neural Engine traz instruções otimizadas para cálculo de operações matemáticas usadas em IA, como as multiplicações de matrizes e as convoluções.

O Apple A11 Bionic, primeiro chip da Apple equipado com o Neural Engine, era capaz de calcular 600 bilhões de operações por segundo com seus 2 núcleos. Já o Apple M2 Ultra, lançado em 2023, tinha um Neural Engine de 32 núcleos capaz de processar 31,6 trilhões de operações por segundo.

Apple A11 Bionic, primeiro SoC da Apple com Neural Engine (Imagem: Reprodução/Apple)

A arquitetura da NPU é mais especializada, portanto, pode executar mais instruções em menos tempo ou consumindo menos energia que uma CPU. Essa característica melhora a velocidade do reconhecimento de objetos no aplicativo Fotos do iPhone e a duração de bateria dos MacBooks, por exemplo.

Quais tarefas são processadas pelo Neural Engine?

Face ID: é o sistema de reconhecimento facial da Apple, que usa o Neural Engine para processar os dados biométricos em tempo real e aprender as mudanças sutis do rosto do usuário ao longo do tempo. Os dados são armazenados de forma segura no Secure Enclave, outro componente do SoC da Apple;

Processamento de linguagem natural (NLP): usado para entender e responder aos comandos de voz do usuário por meio da Siri, além de compreender a linguagem natural por meio do recurso Ditado do iOS, entre outras funções;

Realidade aumentada: o Neural Engine processa e interpreta dados de sensores e câmeras em tempo real, diminuindo a latência, identificando objetos do mundo real e dividindo a carga com outros processadores do SoC, como a CPU e a GPU;

Reconhecimento de pessoas: é o que permite a busca por pessoas no aplicativo Fotos, que analisa localmente as fotos capturadas pelo iPhone por meio do Neural Engine, sem precisar enviar os dados para a nuvem;

Reconhecimento de objetos: no Modo de Detecção do aplicativo Lupa, pode detectar portas, identificar pessoas no campo de visão da câmera e fazer descrições ao vivo dos arredores para pessoas com deficiência visual.

Quando o Neural Engine foi lançado?

O Neural Engine foi lançado em setembro de 2017 como parte integrante do Apple A11 Bionic, SoC baseado em arquitetura Arm que equipava o iPhone 8 e o iPhone X. A primeira versão do Neural Engine tinha 2 núcleos e era capaz de executar 600 bilhões de operações por segundo.

iPhone 8 com Apple A11 Bionic, primeiro SoC da Apple com Neural Engine (Imagem: Divulgação/Apple)

A NPU da Apple foi incluída em SoCs posteriores, com evoluções tanto no número de núcleos quanto na capacidade bruta. O Neural Engine do Apple A13 Bionic, de 2020, tinha 8 núcleos e processamento de 6 trilhões de operações por segundo (TOPS). Já o Apple A16 Bionic, de 2022, tinha um Neural Engine de 16 núcleos e 17 TOPS.

Qual é a diferença entre Neural Engine e CPU?

Neural Engine é um processador especializado em tarefas de IA, enquanto CPU é um processador de propósito geral que pode executar diversos tipos de tarefas.

Tanto o Neural Engine quanto a CPU estão dentro do SoC (system-on-a-chip), como o Apple Silicon, mas as instruções especializadas são direcionadas a diferentes tipos de processadores, o que libera a CPU para outras tarefas. Uma CPU também é capaz de executar operações de IA, mas de forma menos eficiente.
O que é o Apple Neural Engine presente em iPhones, iPads e Macs?

O que é o Apple Neural Engine presente em iPhones, iPads e Macs?
Fonte: Tecnoblog

Sim, a Xiaomi Brasil tem até uma corda de pular inteligente

Sim, a Xiaomi Brasil tem até uma corda de pular inteligente

A Xiaomi prepara o lançamento de um diferente e curioso produto no mercado brasileiro: a corda de pular inteligente. Sabe aquelas cordas usadas em academia, que fazem muito sucesso entre quem busca um exercício de cardio eficaz? Pois então, estamos falando exatamente disso.

Xiaomi Smart Jump Rope funciona com fio… (Divulgação/Xiaomi)

O Tecnoblog descobriu que a Xiaomi Smart Jump Rope recebeu homologação da Agência Nacional de Telecomunicações. Esta etapa é essencial para que um dispositivo com componentes de telefonia possa ser comercializado em território nacional. Nós tentamos contato com a Xiaomi Brasil, mas não tivemos retorno sobre o preço do novo dispositivo.

Corda sem corda

A Xiaomi Smart Jump Rope foi anunciada no exterior durante o primeiro trimestre. O equipamento aposta no design minimalista que se perpetua entre diversos produtos da fabricante chinesa. A ideia, ao que tudo indica, é ser simples de usar, tecnológico, e que resolva alguma dificuldade do dia a dia.

O interessante é que a corda da Xiaomi pode não ter corda. É que o aparelho foi pensando para ambientes menores, em que a pessoa não dispõe de espaço para fazer o tradicional movimento de salto – afinal, a corda precisa ir e voltar.

…e sem fio! (Divulgação/Xiaomi)

De acordo com o site estrangeiro da Xiaomi, nas extremidades ficam bolas de ar que se movimentam e criam o efeito de resistência. O consumidor ainda pode retirá-las e colocar uma corda tradicional (de até 3 metros).

Aqui no TB, conseguimos visualizar os documentos enviados à Anatel. Deu para ver o manual de instruções, que ensina até mesmo o tamanho de corda recomendado para cada tipo de altura.

Bateria para 20 dias

O novo aparelho da Xiaomi passou pela Anatel porque conta com Bluetooth 5.0. Este tipo de conexão é essencial para sincronizar as informações (coletadas por três sensores) com o smartphone do usuário.

Display de LED mostra informações sobre o treino (Divulgação/Xiaomi)

Pelo menos três dados são exibidos no pequeno display de LED: duração do exercício, calorias queimadas e número de saltos. A recarga ocorre pela porta USB-C.

Ainda não se sabe a data de lançamento nem o preço da Xiaomi Smart Jump Rope no Brasil. Ela custa entre US$ 12 e US$ 18 no exterior, o que dá entre R$ 60 e R$ 88 em conversão direta e sem impostos. Por enquanto, a novidade não aparece na loja oficial da marca.
Sim, a Xiaomi Brasil tem até uma corda de pular inteligente

Sim, a Xiaomi Brasil tem até uma corda de pular inteligente
Fonte: Tecnoblog

Apple corta planos de produção do Vision Pro para 2024

Apple corta planos de produção do Vision Pro para 2024

Primeiro headset de realidade virtual da Apple, o Vision Pro chegará às lojas em 2024 para um público seleto. Além do preço de US$ 3.500, serão menos unidades do que o previsto. A empresa cortou os planos de produção de 1 milhão para menos de 400 mil aparelhos no próximo ano.

Apple Vision Pro: headset VR e bateria (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

As informações foram obtidas pelo jornal Financial Times. Segundo a publicação, duas pessoas com informações de bastidores da Apple e da Luxshare, empresa chinesa que fabricará o Vision Pro, revelaram que os planos são de menos de 400 mil unidades em 2024.

Esse número pode ser, inclusive, bem menor. Segundo dois fornecedores de componentes que trabalham com a Apple, a companhia fez pedidos de peças suficientes para algo entre 130 mil e 150 mil aparelhos em 2024.

Meta da Apple era vender 1 milhão de Vision Pro em 2024

Essas quantidades estão bem abaixo dos planos da Apple. A empresa tinha uma meta de vender 1 milhão de headsets Vision Pro em seus 12 primeiros meses no mercado.

Para a reportagem do Financial Times, as previsões de unidades fabricadas mostram que a companhia não confia em sua capacidade de escalar a produção.

Isso fica ainda pior quando se leva em consideração que o Vision Pro é um produto novo, com componentes sofisticados. É o caso das telas de micro OLED: cada headset terá duas para os olhos e uma externa. Os displays internos têm uma densidade de pixels sem igual no mercado.

Para Jay Goldberd, fundador da consultoria de tecnologia D/D Advisors, a Apple já embutiu no preço de US$ 3.500 do Vision Pro os custos de ineficiência de produção.

Segundo o especialista, a empresa sabe que a fabricação será baixa se comparada a produtos consolidados do portfólio, como o iPhone, já que envolve muitas tecnologias novas, ainda em fase de aperfeiçoamento.

“Este é o aparelho mais complexo já lançado no mercado de varejo”, comenta Goldberg.

Com informações: Financial Times
Apple corta planos de produção do Vision Pro para 2024

Apple corta planos de produção do Vision Pro para 2024
Fonte: Tecnoblog

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Falta pouco para a Apple lançar AirPods com porta USB-C em vez da Lighting, que hoje em dia ainda é motivo de dor de cabeça para muita gente. O jornalista Mark Gurman publicou a informação numa newsletter da Bloomberg, ressaltando que a novidade pode chegar logo após o iPhone 15. Previsto para setembro, deve ser o primeiro celular da maçã com porta USB-C.

AirPods Pro de 1ª geração (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Caso a informação se confirme, a Apple estaria se antecipando a exigências regulatórias da União Europeia. Até mesmo os mais fiéis clientes da empresa teriam mais facilidade no dia a dia, pois bastaria um carregador (o plugue de tomada) para reabastecer o smartphone, o tablet e o smartwatch.

Somente na versão Pro

Há um porém nessa história. Ainda de acordo com Gurman, o USB-C chegaria primeiro ao AirPods Pro, que está na segunda geração. Trata-se do fone de ouvido mais caro e sofisticado da companhia. Hoje em dia ele sai por R$ 2.599 no site oficial, com 10% de desconto para pagamento à vista.

USB-C tornou-se o padrão universal para recarga de gadgets, com a notável exceção do universo da Apple (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os demais AirPods receberiam o USB-C somente em “futuras gerações”. A linha completa de áudio da Apple atualmente conta com AirPods de 2ª geração, AirPods de 3ª geração e AirPods Max. Os recursos variam entre os produtos, como áudio espacial, resistência à água e estojo de recarga com tecnologia de MagSafe.

Mais saúde

Outro ponto importante levantado por Gurman tem a ver com saúde. A próxima geração de AirPods teria uma espécie de teste auditivo em que o fone de ouvido reproduziria diversos sons para avaliar a audição da pessoa.

Não é de hoje que surgem rumores sobre um termômetro integrado ao aparelho. Seria possível medir a temperatura do canal auditivo. Será? A ideia seria popular o recurso tal qual o Apple Watch ajudou a fazer com o eletrocardiograma.

Apple Watch faz eletrocargiograma (Imagem: Divulgação/Apple)

AirPods: um negócio gigante

Os pequenos fones de ouvido brancos podem parecer um item singelo, mas na realidade representam um grande negócio para a Apple. A empresa entregou 28,4 milhões de unidades no quarto trimestre de 2022, de acordo com a Canalys. A Samsung aparece em segundo lugar (6 milhões) e a Xiaomi em terceiro (3,5 milhões).

Importante ressaltar que o levantamento inclui apenas produtos TWS. Além disso, os números da Apple levam a Beats em consideração e os da Samsung também consideram outros produtos Harman.

Com informações de Mark Gurman (Bloomberg) e AndroidAuthority
Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C

Apple pensa em lançar AirPods com entrada USB-C
Fonte: Tecnoblog

Arduino Uno R4 WiFi chega oficialmente ao Brasil por R$ 319

Arduino Uno R4 WiFi chega oficialmente ao Brasil por R$ 319

Os makers brasileiros vão contar com uma maneira oficial de obter as placas da série Arduino Uno R4, anunciada há cerca de três meses pela Arduino no exterior. A versão com WiFi está em pré-venda e tem preço sugerido de R$ 319 na MakerHero. O representante da loja, André Barreto Amaral, contou ao Tecnoblog que as primeiras unidades devem ser enviadas em 10 de julho.

Arduino R4 Uno WiFi na palma da mão (Imagem: Divulgação/Arduino)

A placa tem tanto Wi-Fi quanto Bluetooth Low Energy (BLE). O microcontrolador Renesas RA4M1 (de 32 bits) é baseado no Arm Cortex-M4. De acordo com a imprensa estrangeira, houve evolução tanto no poder de processamento quanto na memória e nas demais funcionalidades.

Segundo a Arduino, mais de 10 milhões de usuários tiraram proveito do microcontrolador de 8 bits presente na Arduino Uno R3 ao longo de mais uma década. Agora, a companhia promete um grande salto em direção ao futuro. São “infinitas possibilidades de projetos” com a Uno R4.

O conector passou a ser o USB-C, que se tornou quase um padrão universal no mercado de tecnologia (com notável exceção do iPhone com seu Lightning – por pouco tempo, ao que tudo indica).

Mais simples, a placa Arduino Uno R4 Minima está à venda por R$ 209.

Retrocompatibilidade com outros equipamentos

Arduino R4 Uno WiFi em projeto de eletrônica (Imagem: Divulgação/Arduino)

Os produtos mantêm o mesmo formato, compatibilidade com shields e voltagem de 5V vistos em modelos anteriores. De acordo com Amaral, eles são adequados “tanto para quem está começando quanto para entusiastas experientes de eletrônica que desejam expandir os limites de seus projetos”.

A MakerHero nos contou que também é a revendedora exclusiva em território brasileiro das placas Arduino Nano Every, Arduino Nano 33 BLE, Arduino Nano 33 BLE Sense e Arduino MKR WiFi 1010.

Com informações de Arduino e Hacksterio
Arduino Uno R4 WiFi chega oficialmente ao Brasil por R$ 319

Arduino Uno R4 WiFi chega oficialmente ao Brasil por R$ 319
Fonte: Tecnoblog

Como limpar a lente de uma câmera ou celular corretamente

Como limpar a lente de uma câmera ou celular corretamente

A limpeza da lente de uma câmera é recomendada para remover marcas de impressões digitais e excesso de poeira ou umidade, que podem causar fotos embaçadas, arranhões e até fungos. Entenda quais são os materiais indicados para o procedimento e como limpar a lente corretamente.

Limpando uma lente Canon (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

ÍndiceComo saber se a lente da câmera está suja?Como remover impressões digitais da lente?Como remover poeira da lente fotográfica?Como limpar lente arranhada?Posso usar pasta de dente em lente arranhada?Posso limpar a lente da câmera com álcool?Posso lavar a lente da câmera com detergente?Posso usar ar comprimido para limpar a lente da câmera?Como evitar fungos em lentes?Minha câmera continua embaçada. O que fazer?

Como saber se a lente da câmera está suja?

Observe a lente sob a luz: faça uma inspeção visual cuidadosa para procurar marcas de impressão digital, manchas causadas por líquidos ou sinais de poeira na lente. Para isso, pode ser necessário iluminar o componente com uma luminária ou lanterna.

Ajuste a abertura do diafragma: em lentes removíveis, a mancha ou poeira pode aparecer na parte inferior da lente (a que se conecta com a câmera). Nessas circunstâncias, colocar o f-stop no menor número possível pode ajudar a localizar o problema por permitir que mais luz atravesse o componente.

Utilize uma lupa: também pode acontecer de o detrito sobre ou no interior da lente ser muito pequeno para ser localizado com uma inspeção visual. Neste caso, inspecionar a lente com uma lupa pode ser útil.

Faça um teste: tente tirar uma sequência de fotos de uma parede clara ou de um céu azul. Se as imagens tiverem uma mancha no mesmo ponto, provavelmente há sujeira na área correspondente da lente.

Além de permitir que manchas, poeiras e resíduos sejam localizadas, a inspeção visual ajuda a identificar arranhões, pequenos danos causados por impactos e até a presença de fungos na lente.

Lentes de um iPhone 14 Pro visivelmente sujas (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como remover impressões digitais da lente?

Utilize um pano de microfibra ou um tecido próprio para remover manchas de impressões digitais da lente fotográfica. O pano deve ser passado seco sobre a lente com movimentos circulares e suaves até a marca ou mancha desaparecer.

Evite o uso de lenços de papel, papel higiênico, lenço umedecido ou tecidos sujos, pois esses materiais podem conter detritos que riscam a lente.

Caso o procedimento não seja suficiente para remover totalmente a mancha ou marca, o pano pode ser levemente umedecido com produtos químicos próprios para lentes, vendidos em lojas de departamento. É recomendável aplicar o líquido no tecido, não diretamente sobre a lente.

Ao final da limpeza, faça outra inspeção visual. Certifique-se de que a lente está totalmente seca. Se algum detrito do tecido estiver sobre a lente, use um pincel ou escova com cerdas macias para removê-lo.

As lentes do iPhone 14 Pro foram limpas com um pano de microfibra (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como remover poeira da lente fotográfica?

Utilize um pincel ou escova com cerdas macias para remover poeira da lente da câmera com movimentos suaves. O acessório deve estar limpo, seco e conservado. Não use pincéis ou escovas com cerdas tortas ou se soltando, pois elas podem riscar a lente ou cair no interior dela.

Um soprador (acessório de borracha que libera ar quando pressionado) pode ser usado para remover poeiras que não saem com pincel/escova ou não são facilmente alcançadas.

Tome cuidado para evitar que o bico do soprador encoste na lente ou em seus componentes. Também evite sopros fortes. Não assopre a lente com a boca para evitar que saliva caia nela ou que ela fique úmida.

Sopradores podem ser úteis, inclusive para a parte inferior da lente (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Aspiradores compactos e próprios para dispositivos eletrônicos até podem ser usados para remover poeira de lentes, principalmente se os detritos estiverem no interior do componente. Mas é importante fazer o procedimento com bastante cuidado, pois danos podem ser causados pela ponta do aspirador ou pela sucção.

Não é recomendável remover poeira com auxílio de um pano, mesmo que de microfibra. O tecido pode arrastar os detritos de modo a arranhar a lente.

Como limpar lente arranhada?

Ao encontrar um arranhão na lente, convém passar um pincel ou uma escova levemente sobre a área atingida para remover eventuais detritos que possam causar mais danos.

Passar um pano de microfibra na mesma área também é indicado, pois o arranhão pode ser falso, isto é, corresponder a uma mancha em forma de risco.

Se o dano realmente consiste em um arranhão, há chances de o problema ser resolvido ou atenuado com técnicas de polimento ou que, de alguma forma, desgastam a lente em um nível suficiente para o risco desaparecer.

Como essas técnicas exigem prática, é recomendável levar o dispositivo arranhado a uma assistência técnica ou profissional especializado em recuperação de lentes. Mesmo assim, o problema pode não ser resolvido se o arranhão for profundo.

Passar um pincel e um pano de microfibra cuidosamente pode ajudar a identificar arranhões (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Posso usar pasta de dente em lente arranhada?

Creme dental e caneta permanente não foram desenvolvidos para remover arranhões de lentes e, na verdade, podem causar danos ainda maiores. Evite o uso deste tipo de material e procure uma assistência especializada para a avaliação correta da sua lente fotográfica.

Posso limpar a lente da câmera com álcool?

Álcool comum (etílico) não é indicado para limpar lentes por ser corrosivo. Em situações excepcionais, um pouco de álcool isopropílico até pode ser usado, mas a riscos de que a evaporação do líquido demore, causando manchas na lente. Convém verificar se o fabricante recomenda esse tipo de líquido. A Canon é uma empresa que não indica o uso de nenhum tipo de álcool para limpar lentes.

Posso lavar a lente da câmera com detergente?

Detergentes convencionais e sabão não são indicados para limpar lentes, pois podem conter elementos químicos que danificam o acessório. Há detergentes específicos para lentes, mas é importante checar se o fabricante do equipamento recomenda o seu uso.

Na dúvida, prefira a combinação de pincel/escova com cerdas macias e pano de microfibra limpo.

Posso usar ar comprimido para limpar a lente da câmera?

Algumas empresas, a exemplo da Apple, não recomendam o uso de ar comprimido para limpar lentes. Isso porque o jato de ar disparado por dispositivos do tipo pode ser forte a ponto de danificar componentes sensíveis ou, eventualmente, expelir materiais danosos para a lente ou a câmera como um todo.

Como proteger a lente de riscos e arranhões?

Acomodar as lentes da câmera em bolsas ou recipientes específicos para ela é uma boa forma de proteção. Também é importante fixar à lente as proteções traseira e frontal. Durante o uso, tome todos os cuidados para evitar que a câmera caia e danifique a lente, como fixá-la firmemente em um tripé.

Protetores de uma objetiva Canon (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Para proteger a câmera do celular, use capinhas que evitam que a lente fique em contato direto com uma superfície. Também é recomendável não guardar ou transportar o aparelho junto com objetos que podem danificar as lentes, a exemplo de chaves, canetas e ferramentas.

Como evitar fungos em lentes?

A melhor maneira de evitar o surgimento de fungos em uma lente é armazenando-a em um local livre de umidade. Para quem mora em uma área úmida, convém guardar a lente e a própria câmera em recipientes secos e bem fechados, mas somente depois de ter certeza de que o equipamento não tem umidade.

Colocar sachês de sílica-gel dentro do recipiente pode ajudar a prevenir a umidade.

Fabricantes como a Sony recomendam que a limpeza da lente seja avaliada por um profissional qualificado se fungos forem encontrados na lente.

Minha câmera continua embaçada. O que fazer?

Se a câmera não foca após a limpeza da lente, a causa pode ser uma sujeira no sensor da câmera. O componente pode ser acessado para limpeza facilmente em modelos mirrorless. Já câmeras DSLR costumam ter um configuração que trava o espelho para isso.

Se o problema é na câmera do smartphone, a causa das fotos embaçadas pode ser uma configuração de software ou bug. Nosso artigo explica como corrigir problemas de foco na câmera do celular.
Como limpar a lente de uma câmera ou celular corretamente

Como limpar a lente de uma câmera ou celular corretamente
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Direto de Cupertino – O Apple Vision Pro nem sequer está entre nós, mas já há quem fale nas inúmeras oportunidades da realidade virtual. O novo dispositivo, anunciado na semana passada e testado por este que vos fala, tem impressionante imersão. Seria a combinação perfeita para quem curte conteúdo 18+? Eu fiz essa pergunta para um representante da Apple durante a visita exclusiva à nave-mãe da empresa na Califórnia.

Apple Vision Pro na WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

De acordo com este porta-voz, a Apple acredita fortemente na internet aberta. Ou seja, na possibilidade de as pessoas acessarem o que quiserem e de os donos de sites publicarem o conteúdo que desejarem. Neste sentido, diz ele, qualquer página que possa ser acessada por um navegador – inclusive pornô – vai funcionar perfeitamente no navegador Safari, que vai de fábrica no Vision Pro.

Resta saber quais serão as regras da empresa para aplicativos compatíveis com o visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. Hoje em dia, por exemplo, grandes plataformas de porn – como Xvideos e Pornhub – não estão na App Store do iPhone e do iPad. Por outro lado, a lojinha de apps retorna outros programas quando a pessoa pesquisa por “sexo”.

Mulher usa Apple Vision Pro em vídeo promocional (Imagem: Divulgação/Apple)

A chegada do Vision Pro

Fato é que ainda vai demorar para compreendermos todo o potencial do Apple Vision Pro. O dispositivo tem preço sugerido de US$ 3.499 nos Estados Unidos, o que dá mais de R$ 17 mil conversão direta. Não há previsão de vendas no mercado brasileiro. Na gringa, as encomendas só começam em 2024.

Ainda há muito tempo hábil para fazer eventuais ajustes no gadget. Na minha experimentação, não foi possível, por exemplo, usar o EyeSight, recurso que exibe os olhos do usuário para quem está naquele mesmo ambiente.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Confira também as primeiras impressões sobre o novo dispositivo da Apple, que se divide entre realidade virtual e realidade mista. O Vision Pro propicia uma imersão completa, levando o usuário para variados ambientes, como um lago bucólico ou uma praia paradisíaca. Ele chega para concorrer com diversos outros equipamentos, dentre eles o Meta Quest Pro, recentemente apresentado por Mark Zuckerberg.

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos EUA, a convite da Apple
Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

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Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Finalmente a Apple fez o lançamento do Apple Vision Pro e ingressou no mundo da realidade virtual. O dispositivo foi apresentado na semana passada, durante a abertura da conferência WWDC 2023. Algumas poucas pessoas puderam colocar o aparelho na cabeça e fazer testes. Eu tive esse privilégio e vim aqui contar por que o Vision Pro é inigualável – tanto em recursos, quanto no preço de US$ 3.500, o que dá mais de R$ 17 mil em conversão direta.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Primeiro de tudo, é preciso levar em consideração que existiam muitos rumores em relação ao próximo dispositivo da maçã. Como ele seria? Teria mesmo um fio para conectar capacete à bateria? Haveria integração com o iPhone? Todos estes pontos foram explicados durante a apresentação de Tim Cook e comparsas da maçã. Depois disso começou a jornada para experimentar o equipamento, que só chega ao mercado norte-americano no começo do ano que vem.

Ah, antes que você pergunte: não há qualquer previsão de preço ou de data de lançamento no Brasil. Mas, como a gente ama tecnologia, não me custa relatar o que está vindo por aí.

Primeiro contato com o Vision Pro

O teste de aproximadamente 25 minutos aconteceu no Apple Park, a nave-mãe da Apple na cidade de Cupertino, nos Estados Unidos. Ao chegar ao ambiente, fui convidado a fazer um escaneamento do meu rosto e das minhas orelhas. Isso ocorre num app que lembra bastante o Face ID e leva poucos segundos. Depois, passei por uma optometrista que utilizou um aparelho especial para checar meus óculos de grau (tenho miopia e astigmatismo).

A etapa seguinte foi esperar uns bons 10 minutos. A equipe da Apple me levou para uma sala com representantes da empresa. Ela tinha por volta de 4 x 4 metros, com uma mesa de centro e um sofá. Somente eu me sentei na poltrona e não havia nenhuma TV diante de mim. Já era uma pista dos passos seguintes.

Eu tinha visto o Vision Pro de perto no dia anterior, no Steve Jobs Theater, mas só agora teria a chance de observá-lo mais de perto. Toda a estrutura é muito bem acabada, numa junção de vidro, plástico e outros elementos que aparentam ser de primeira linha. Você não tem a impressão de manusear algo barato, muito pelo contrário.

Design de milhões

Apple Vision Pro tem estrutura modular (Imagem: Divulgação/Apple)

Logo nesta etapa, fica evidente uma escolha de design do time da maçã. Eles me explicaram que o Apple Vision Pro tem um formato modular que permite, por exemplo, trocar o visor convencional por outro com lentes de grau simplesmente recorrendo ao magnetismo (eu adoro este princípio da física, diga-se de passagem!). Ainda não está claro de que forma a empresa irá comercializar o headset, mas já se sabe que ela mantém uma parceria com a Zeiss.

O processo de colocar os óculos VR levou alguns instantes principalmente por ser necessário ajustar as tiras que passam por cima e por trás da cabeça. O Vision Pro pesa em torno de 450 gramas, bem pouquinho. Na minha experimentação, não senti incômodo depois dos quase 30 minutos. Outros jornalistas se queixaram de que o aparelho começa a pesar com o passar do tempo.

Muita tecnologia no dispositivo VR

Falemos agora da tecnologia por trás do áudio e do vídeo. Sim, estamos falando de som espacial, que dá a impressão de 360 graus. As músicas, efeitos sonoros, chamadas de voz etc. se “movimentam” conforme a posição do usuário. Já as duas telas diante de cada olho, cada qual com definição equivalente a uma TV 4K, de acordo com a fabricante, são realmente impressionantes no quesito qualidade.

Um dos trunfos da Apple está em reduzir a latência do equipamento ao mínimo. Todos os movimentos com a cabeça são rapidamente detectados pelo Vision Pro para que a ação equivalente ocorra dentro do universo digital. Esta é outra reclamação antiga de usuários de headsets de realidade virtual/mista. Quanto menor a latência, maior o conforto e a imersão.

Tela inicial do Apple Vision Pro; os ícones flutuam pelo espaço, com direito a sombras e efeitos de luz (Imagem: Divulgação/Apple)

Aliás, por falar em realidade mista: as muitas câmeras do Vision Pro permitem criar o efeito de passthrough, conforme chamam em inglês. Eu não encontrei nenhuma boa tradução no nosso idioma, mas na prática significa que o usuário tem a impressão de estar vendo “atrás” das telas do equipamento. Quando o pus pela primeira vez, eu vi exatamente a sala onde eu estava e as pessoas que ali me acompanhavam. Não existe aquilo de imediatamente cair num outro universo completamente diferente.

Passthrough de primeira

Ao estender as mãos diante do meu corpo, as vi pelo Apple Vision Pro. Trata-se de uma visualização mediada por uma tela, mas você se esquece disso… até que aciona a Coroa Digital, uma tecla lateral que puxa os ícones de aplicativos. Nesta hora você se recorda de que o Vision Pro é mais do que um conjunto de câmeras de alta qualidade.

Em sua essência, é um aparelho em que a Apple explora o sistema visionOS, também anunciado na WWDC 2023. Todos os elementos visuais em 3D têm profundidade, sombra e interagem com o mundo real. Os criadores do aparelho conseguiram integrar digital e físico de uma maneira que eu jamais vi num produto similar.

Dinossauro “invade” a sala em degustação do Apple Vision Pro (Imagem: Divulgação/Apple)

Quem acompanha a evolução da realidade virtual certamente já embarcou em experimentações que mostram filmes imersivos, cenários paradisíacos, salas de cinema privativas, dinossauros em altíssima qualidade. Tudo isso tem no Apple Vision Pro. Eu diria que a grande disrupção está em integrar hardware e software para que a experiência beire o impecável. Estamos falando de um dispositivo confiável, seguro e que funciona com vários aplicativos disponíveis desde que ele sai da caixa.

O sistema visionOS

Para além disso, a fabricante criou um novo sistema específico para este fim e o apresentou exatamente aos profissionais que irão se interessar (será?) em produzir novas experiências para o headset de realidade virtual. Existem frameworks, APIs e orientações formais para que os devs comecem a brincar desde agora com apps de Vision Pro. E se não quiserem fazer algo completamente novo, poderão usar os programas do iPhone e do iPad (principalmente este último) como base para marcar presença neste admirável (?) mundo novo.

Eu tive a oportunidade de conversar com alguns programadores durante a WWDC. Todos estavam empolgados com a ferramenta liberada pela Apple para simular apps dentro do Vision Pro, mesmo que a pessoa não tenha o dispositivo (ele não está à venda!). Por outro lado, vários destes profissionais admitiram que será difícil atuar no visionOS quando têm outras urgências, equipes pequenas. Eles ainda mencionam o mercado incerto, uma vez que parece ser um dispositivo de nicho.

Apple Vision Pro – WWDC 23 (Imagem: Divulgação/Apple)

Alguns gargalos do Apple Vision Pro

Nenhum produto é perfeito e o Apple Vision Pro não foge à regra. Para mim não ficou exatamente claro de que forma os seres humanos vão interagir entre si dentro do ambiente virtual. Eu mesmo testei uma chamada de FaceTime com vídeo de uma persona – ou seja, uma pessoa de carne osso cuja representação gráfica virtual, conforme capturada por outro Vision Pro, foi exibida dentro do visionOS. É bem feito, um avanço em relação a outros avatares que vimos por aí. No entanto, esbarra no Vale do Estranho. É esquisito de olhar e de interagir.

A imprensa gringa levantou o ponto do isolamento, uma vez que a maioria das situações retratadas na WWDC incluíam pessoas solitárias em casa ou no escritório. Seria o Vision Pro uma válvula de escape ou um novo dispositivo a la Black Mirror, que irá alimentar o nosso vício por muito feed e pouca interação humana? Não há como saber.

Apple Vision Pro: headset VR e bateria (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Do ponto de vista prático, também é questionável que a bateria fique conectada por um fio lateral. Mais ainda pensar que a autonomia de uso dura cerca de 2 horas, bem pouco quando consideramos que qualquer filme de herói hoje em dia dura mais.

Apenas o primeiro passo

Ninguém tem dúvidas de que a Apple está apenas começando sua história dentro da realidade mista. O Vision Pro ainda vai mudar muito nos próximos anos. Este primeiro modelo apresentado na WWDC impressiona pela qualidade técnica, mas não é só disso que vive a tecnologia. Precisamos observar os próximos passos da companhia no sentido de atrair clientela e desenvolvedores.

Não creio que o Vision Pro será o próximo iPhone. Ele não resolve nenhum problema vivenciado por bilhões de pessoas. Por outro lado, tem potencial para se tornar uma nova fonte de receita para a Apple (pouco se falou, aliás, sobre itens comercializados dentro do universo 3D). Será necessário comunicar muito bem quais situações do dia a dia ficam melhores quando a pessoa decide usar um headset VR e não um smartphone, um tablet ou um computador.

O tempo dirá se a excelência técnica e o sofisticado sistema operacional do Apple Vision Pro serão suficientes para encantar os consumidores.

Apple Vision Pro oferece imersão completa em cenas de tirar o fôlego (Imagem: Divulgação/Apple)

Algumas curiosidades

O visionOS sabe exatamente onde você está olhando. É assim que o usuário seleciona um botão, por exemplo. E basta o gesto de juntar rapidamente polegar e indicador para fazer o clique.

Da mesma forma, a pessoa pode juntar prolongadamente os dois dedos para movimentar objetos 3D.

Numa das experiências, uma borboleta digital pousou no meu dedo. Esta técnica – chamada em inglês de occlusion – está muito a frente do que vi em aparelhos similares da concorrência (principalmente a Meta).

Na frente do Vision Pro há uma tela que exibe os olhos da pessoa, para que o headset não se torne uma barreira. Não foi possível ver o recurso em uso.

Também não foi possível criar a minha própria persona dentro do visionOS.

Só pude testar uma interação online com outra pessoa. Ela estava numa espécie de chamada de vídeo do FaceTime.

Tenho dúvidas sobre como será a representação 3D dos usuários que estiverem junto contigo dentro dos ambientes virtuais do visionOS. Terão pernas, por exemplo?

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos Estados Unidos, a convite da Apple

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez

Apple Vision Pro: eu usei o aparelho VR pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi Mi Band 8 é homologada pela Anatel e já pode ser vendida no Brasil

Xiaomi Mi Band 8 é homologada pela Anatel e já pode ser vendida no Brasil

A Xiaomi está prestes a lançar no Brasil mais uma geração da sua smartband Mi Band: a Mi Band 8 foi certificada na Anatel e já pode ser vendida no Brasil. A pulseira inteligente da fabricante chinesa foi lançada em abril no seu país natal.

Xiaomi Mi Band 8 é homologada na Anatel (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Sem nenhuma surpresa, a Mi Band 8 seguirá suas antecessoras e terá a sua fabricação em território chinês — nas unidades fabris de Nanchang. A certificação do produto, de código M2239B1, foi publicada na terça-feira (6).

Mi Band 8 muda pouco no visual, mas tem tela sempre ligada

O visual da Mi Band 8 não é lá tão diferente, segue no formato comprido e sem o botão “afundado” na tela, design adotado desde a Mi Band 6. A falta de mudança no visual não é problema: ele mantém o bom espaço de tela e a “depressão” para o botão touch principal era feio. Além disso, agrada quem busca um vestível menos chamativo.

A Mi Band 8 tem o recurso de tela sempre ligada (always-on display, em inglês), que facilita a visualização das horas e informações durante as práticas de atividades físicas. Por falar em mexer o esqueleto, a nova smartband da Xiaomi tem suporte para 150 atividades — 30 a mais do que a sua antecessora.

Xiaomi Mi Band 8 pode ser usada como pulseira (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Uma novidade interessante na Mi Band 8 é que ela não precisa ser usada como pulseira. A Xiaomi criou prendedores para que o consumidor use a Mi Band como colar ou no tênis — presa no cadarço.

A tela do dispositivo usa um display AMOLED e mede 1,64 polegadas. Outra evolução em relação a sua antecessora é o aumento do brilho. Agora, a Mi Band 8 tem brilho máximo de 600 nits — era 500 nits na sétima geração.

Segundo a Xiaomi, a sua nova pulseira inteligente tem bateria para 16 dias. Mas claro, isso se você usá-la de modo econômico. Com todos os recursos de monitoramento ativado e — principalmente — tela sempre ligada, a bateria dura menos.
Xiaomi Mi Band 8 é homologada pela Anatel e já pode ser vendida no Brasil

Xiaomi Mi Band 8 é homologada pela Anatel e já pode ser vendida no Brasil
Fonte: Tecnoblog