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Leilão da Receita em São Paulo tem iPhone 14 Pro e MacBook Air

Leilão da Receita em São Paulo tem iPhone 14 Pro e MacBook Air

A partir do dia 15 de maio, um novo leilão da Receita Federal vai começar. São 94 lotes distintos, com os mais diversos produtos para venda. O destaque vai para uma grande variedade de gadgets da Apple, com iPhone 14 Pro, Apple Watch Ultra e, até mesmo, MacBook Air M1. Os interessados têm até o dia 23 de maio para realizarem suas propostas.

Produtos Apple (Imagem: Divulgação / Apple)

O leilão em São Paulo traz o editorial de número 0817900/000002/2023. Os 94 lotes trazem diferentes produtos, porém, nem todos oferecem fotos. Além da Apple, outras marcas, como a Xiaomi e a Sony, também marcam presença nas listas, mas em menor quantidade.

É possível encontrar duas unidades do MacBook Air com M1 de 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno em cada um dos lotes 25 ao 32. O valor mínimo é de R$ 8.700. Para efeito de comparação, o notebook está custando a partir de R$ 11.599 com essas mesmas características na loja oficial da maçã.

O Apple Watch Ultra de 49 mm pode ser adquirido no lote de número 12, custando a partir de R$ 4.800.

Outro objeto que chama a atenção é o iPhone 14 Pro, presente nos lotes 13 ao 19. Os lances iniciais variam, pois dependem da quantidade de armazenamento interno dos celulares. Eles começam a R$ 5.400 para os que têm 256 GB e vão até a R$ 7.800 no modelo de 1 TB.

Em nosso review do iPhone 14 Pro, destacamos que a câmera e a Dynamic Island são as estrelas do smartphone. Contudo, também ressaltamos que o telefone foi feito para quem tem interesse por fotografia, já que há modelos mais baratos da Apple por aí.

iPhone 14 Pro (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como participar do leilão

Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem participar com seus próprios lances. Para isso, basta seguir esses passos:

Obtenha um certificado digital (comprado à parte);

Consiga um código de acesso pelo Portal e-CAC;

Abra a página da Receita Federal para conferir os itens dos lotes;

Leia atentamente o edital;

Faça a sua proposta nos lotes que quiser;

Se ganhar, lembre-se que precisará retirar os produtos, pois a Receita Federal não os envia.

Vale lembrar que a Receita diz que “as mercadorias deverão ser destinadas a uso ou consumo, vedada a comercialização”.

Quais são os principais itens do leilão da Receita Federal em São Paulo?

LotePrincipais produtosValor mínimo8Câmera fotográfica Canon EOS R6R$ 8.00010MacBook Pro M1R$ 6.60011iPad Pro 12.9″ M1R$ 5.70012Apple Watch UltraR$ 4.80013iPhone 14 Pro 256 GBR$ 5.40021iPhone 12 Pro MaxR$ 5.40025Dois notebooks MacBook Air M1R$ 8.70033MacBook Air M1R$ 4.35056Redmi Note 8R$ 1.60067Três consoles PlayStation 4 da Sony com acessóriosR$ 1.500

Leilão da Receita em São Paulo tem iPhone 14 Pro e MacBook Air

Leilão da Receita em São Paulo tem iPhone 14 Pro e MacBook Air
Fonte: Tecnoblog

O que é câmera mirrorless? Entenda como funciona uma máquina sem espelho

O que é câmera mirrorless? Entenda como funciona uma máquina sem espelho

Câmera mirrorless é aquela que dispensa o mecanismo de espelho existente em modelos DSLR. A ausência de espelhos torna câmeras mirrorless menores e leves, mas mantendo características como lentes intercambiáveis e imagens de alta qualidade.

Câmera mirrorless Panasonic Lumix G (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

ÍndiceHistóricoComo funciona uma câmera mirrorlessComo é o sensor de imagem em uma mirrorlessPrincipais fabricantesVantagens e desvantagens das câmeras mirrorlessPerguntas frequentes

Histórico

Em 2004, a Epson lançou a R-D1, uma câmera rangefinder que trazia, pela primeira vez, um telêmetro digital para medir a distância em relação ao que deve ser fotografado. O novo mecanismo eliminava a necessidade de espelhos e, por esse motivo, a Epson R-D1 pode ser considerada um tipo de câmera mirrorless.

As câmeras mirrorless só passaram a ser reconhecidas como uma categoria de produto em 2008, quando a Panasonic lançou a Lumix DMC-G1. O modelo tem funcionamento similar ao de câmeras DSLR, exceto por não trazer um mecanismo de espelho, característica que a tornou fisicamente menor.

Outro fator que contribuiu para o tamanho reduzido da Lumix DMC-G1 é o uso de um sensor no sistema micro três quartos (micro four thirds), muito menor que os sensores convencionais.

Câmera Lumix DMC-G1 (imagem: divulgação/Panasonic)

Como funciona uma câmera mirrorless

Nas câmeras mirrorless, a luz passa pela lente e segue direto para o sensor digital, chip que forma a imagem. O componente é protegido pelo obturador, cujas lâminas só se abrem para a luz chegar ao sensor no momento do disparo. A velocidade do obturador pode ser ajustada para permitir mais ou menos captura de luz.

Quando o disparo é finalizado, o obturador se fecha e a cena capturada é convertida pelo processador de imagem em foto ou vídeo. Por fim, esse conteúdo é armazenamento na memória interna da câmera ou em um cartão de memória.

Funcionamento de uma câmera mirrorless (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Em uma câmera DSLR, um sistema de espelho e pentaprisma (componente óptico de cinco lados) reflete a luz para a cena aparecer no visor óptico (viewfinder). No disparo, o espelho se move para a luz finalmente chegar ao sensor.

Já em uma câmera mirrorless, o visor óptico é eliminado porque não há espelho e pentaprisma para refletir diretamente a luz que passa pela lente. A ausência desses componentes permite ao equipamento ser mais leve e compacto, sem que essa característica prejudique a qualidade da foto ou do vídeo registrado.

Sem o visor óptico, o usuário deve usar a tela da câmera para fazer o enquadramento e ajustar o foco. Felizmente, a maioria das câmeras mirrorless traz foco automático para facilitar esse trabalho.

Alguns modelos oferecem ainda um visor eletrônico (EVF). O componente é uma pequena tela, geralmente de OLED, que compensa a falta do visor óptico com uma imagem digital.

Como é o sensor de imagem em uma mirrorless

O sensor de imagem é um componente que capta a luminosidade da cena para a imagem ser registrada. Ele pode ser do tipo CMOS ou CCD. Nas câmeras mirrorless, o CMOS é mais comum do que o CCD por consumir menos energia e ser pouco suscetível a ruídos.

Como as câmeras mirrorless são uma tecnologia moderna, os sensores que as equipam costumam suportar resoluções elevadas, indicadas em megapixel. Não é incomum encontrar no mercado modelos sofisticados com sensor de 100 ou mais megapixels.

Assim como nas câmeras DSLR, os modelos mirrorless trabalham com formatos físicos tradicionais de sensores. Um é o APS-C, que tem tamanhos próximos a 22 x 15 mm e é apelidado de “cropado”. O outro é o full frame, que tem formato aproximado de 36 x 24 mm e é comum em câmeras avançadas.

Os sensores micro três quartos, introduzidos na Lumix DMC-G1, são usados principalmente pela Olympus e pela Panasonic.

Principais fabricantes

O mercado de mirrorless é dominado por marcas japonesas, principalmente Sony, Panasonic e Fujifilm, que produzem não apenas os corpos, mas também lentes e acessórios para câmeras. As fabricantes mais conhecidas nesse segmento são:

Sony: fundada em 1946, em Tóquio, fabrica câmeras mirrorless da linha Alpha com sensores APS-C e full frame, além de lentes E-mount com as marcas Sony G e Zeiss;

Panasonic: japonesa e pioneira no segmento, mantém uma vasta lista de câmeras mirrorless nas linhas Lumix G e Lumix S. Tem lentes próprias para essas linhas, mas também trabalha com lentes Leica;

Olympus: fundada em 1919, no Japão, vendeu sua divisão de câmeras para a OM Digital Solutions, em 2021, que continua lançando modelos mirrorless com a marca nas linhas OM e OM-D;

Fujifilm: fundada em 1934 e com sede em Tóquio, a Fujifilm fabrica câmeras mirrorless com as linhas X e GFX, sendo esta última mais avançada. A companhia fornece ainda lentes X Mount e G Mount para esses modelos;

Canon: japonesa, é conhecida por suas câmeras DSLR, mas atua no segmento mirrorless com as linhas EOS M e EOS R. Também produz lentes RF, RF-S e EF-M;

Nikon: com sede no Japão, também é conhecida por suas câmeras DSLR, mas se destaca no mercado de mirrorless com os modelos Nikon Z e as lentes Nikkor Z;

Leica: fundada em 1869, na Alemanha, a Leica é uma renomada fabricante de lentes, mas também tem uma extensa varidade de câmeras. No segmento de mirrorless, se destaca com os modelos Leica SL2;

Sigma: com sede em Tóquio, a Sigma atua no segmento de mirrorless com as linhas FP e SD Quattro, além de produzir lentes para câmeras próprias e de marcas como Nikon, Panasonic e Fujifilm;

Hasselblad: baseada na Suécia, é menos famosa que as marcas japonesas, mas tem prestígio por fabricar câmeras de alto padrão. No segmento mirrorless, se destaca com as câmeras X1D e X2D, e lentes XCD.

Tela e visor eletrônico de uma Leica SL2 (imagem: Facebook/Leica)

Vantagens e desvantagens das câmeras mirrorless

As principais vantagens e desvantagens das câmeras mirrorless em comparação com câmeras DSLR e de celulares são:

Mais compactas que as câmeras DSLR: a remoção do espelho móvel, pentaprisma e outros componentes permite que as câmeras mirrorless sejam mais compactas e leves que as DSLRs;

Boa variedade de opções de lentes: câmeras mirrorless geralmente têm lentes intercambiáveis e se adequam a diferentes estilos e condições de fotografia;

Qualidade de imagem elevada: câmeras mirrorless permitem registros com alta resolução e outros parâmetros de qualidade. É caso de modelos que fazem gravação de vídeo em 4K ou 8K;

Mais fotos em menos tempo: a ausência de um mecanismo de espelho permite que uma câmera mirrorless tenha intervalo entre disparos menor em relação a modelos DSLR. Isso é útil para fotos sequenciais;

Estabilização de imagem: câmeras mirrorless podem ter mecanismos que previnem imagens tremidas quando o obturador fica muito tempo aberto. Para esse fim, alguns modelos trazem estabilização de imagem no corpo (IBIS);

Ajustes automáticos e manuais: câmeras mirrorless podem oferecer desde configurações automáticas e predefinidas, até ampla variedade de ajustes manuais para ISO, foco, abertura e outros parâmetros;

Dependente de tela ou visor eletrônico: o fotógrafo precisa de uma imagem digital para fazer o enquadramento, pois câmeras mirrorless não trazem visor óptico. Isso pode ser difícil em ambientes muito claros;

Autonomia de bateria tende a ser menor: o uso de tela e visor eletrônico pode fazer a autonomia da bateria ser menor na comparação com modelos DSLR, que podem funcionar apenas com visor óptico;

Preço pode ser mais alto: a sofisticação existente em câmeras mirrorless pode torná-las mais caras do que modelos DSLR. Mas nem sempre isso é verdade. Esse aspecto depende das especificações e propósitos de cada câmera.

Câmera mirrorless Panasonic Lumix G (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Perguntas frequentes

Posso usar lente de câmera DSLR em uma câmera mirrorless? Lentes de câmeras DSLR podem funcionar com mirrorless por meio de um adaptador específico. Contudo, dependendo do sistema de montagem (mount) da câmera ou da lente, a compatibilidade via adaptadores pode ser apenas parcial ou inexistente. Qual a vida útil de uma câmera mirrorless? O item que mais se desgasta em uma mirrorless é o obturador. Por isso, a vida útil costuma ser estimada em cliques (disparos). Uma câmera básica alcança entre 50 mil e 100 mil cliques. Modelos avançados chegam a 500 mil cliques. Como limpar uma câmera mirrorless? O corpo da câmera pode ser limpo com um pano macio seco ou levemente umedecido. Para limpeza do sensor, muitas câmeras têm um mecanismo próprio para isso. Já limpar a lente requer tecidos, pincéis e até líquidos especiais. Como usar câmera mirrorless como webcam? É possível usar câmera mirrorless como webcam para reuniões ou cursos online por meio de aplicativos que a conectam ao computador. Alguns apps são fornecidos pelo próprio fabricante do equipamento.
O que é câmera mirrorless? Entenda como funciona uma máquina sem espelho

O que é câmera mirrorless? Entenda como funciona uma máquina sem espelho
Fonte: Tecnoblog

Ainda em beta, WhatsApp finalmente chega para o WearOS

Ainda em beta, WhatsApp finalmente chega para o WearOS

O WhatsApp foi finalmente disponibilizado como aplicativo nativo para smartwatches com Wear OS, como é o caso do Pixel Watch e Galaxy Watch. Ainda que em versão beta, a chegada do app para os vestíveis traz mais praticidade para o usuário — desde que ele esteja registrado para participar dos testes do WhatsApp. Essa versão do app de mensagens é compatível com o Wear OS 3.

Galaxy Watch 5 já pode rodar uma versão nativa do WhatsApp para Wear OS(Imagem: Divulgação/Samsung)

Com o WhatsApp liberado para os dispositivos com Wear OS (sistema operacional para vestíveis baseado em Android), é possível enviar áudios e textos através dos seus relógios. Além de praticidade, os vestíveis ganham mais utilidade com esse novo recurso, deixando de ser só um gadget para monitorar atividades físicas, parâmetros de saúde e SMS, por exemplo.

WhatsApp beta é liberado para o Wear OS “com tudo que precisa”

O WhatsApp para Wear OS funciona com tudo que você precisa para usá-lo. Dá para gravar áudio, escrever mensagens, ver as conversas mais recentes e as imagens recebidas nas conversas. O lado ruim é só estar disponível para quem tem acesso à versão beta do WhatsApp.

O aplicativo de mensagens não recebe mais inscrições para o seu programa de testes há um bom tempo, o que limitará o uso do WhatsApp para Wear OS a um público “relativamente” restrito: usuários que integram o beta e que possuem um smartwatch com o sistema operacional.

Google Pixel Watch, lançado em 2022, também é compatível com WhatsApp para Wear OS (Imagem: Divulgação/Google)

Mas essa “limitação de acesso” pode durar pouco tempo. Amanhã o Google realizará o evento I/O 2023, onde há chances de anunciar outras novidades para o Wear OS. A empresa está interessada em expandir os recursos e usabilidade dos dispositivos com o sistema operacional.

Assim, o Google tem pressa em ver a versão estável do WhatsApp rodando no Wear OS. Só falta combinar com a Meta. Até o momento, o app em testes não pode realizar chamadas e executar vídeos.

Parear o WhatsApp beta em dispositivo com Wear OS

Tela de pareamento do WhatsApp com smartwatch (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

Para parear o WhatsApp beta com seu smartwatch você precisa abrir o app no vestível. Após isso, o aplicativo abrirá a mensagem “continuar no telefone” e verá um código de oito dígitos.

Ao acessar o WhatsApp no smartphone, você verá um pop-up com uma mensagem perguntando se você quer conectar um novo dispositivo. Agora você escreverá o código de oito dígitos. Confirmando o código, basta aguardar alguns segundos para o pareamento ser concluído.

Com informações: WABetaInfo, Android Authorithy e Engadget
Ainda em beta, WhatsApp finalmente chega para o WearOS

Ainda em beta, WhatsApp finalmente chega para o WearOS
Fonte: Tecnoblog

Polícia de Nova Iorque dá AirTags para tentar evitar roubos de carros

Polícia de Nova Iorque dá AirTags para tentar evitar roubos de carros

Devido à alta taxa de roubos de veículos na cidade, policiais de Nova Iorque anunciaram que vão entregar 500 AirTags para os cidadãos. O objetivo é o de desencorajar os criminosos a furtarem e de facilitar o encontro dos carros roubados na região. Os gadgets foram doações da organização sem fins lucrativos chamada “Association for Better New York”.

AirTag (Imagem: Divulgação/Apple)

O anúncio foi feito durante uma coletiva no fim de semana, no qual o prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, chamou os itens da Apple de “peças de engenhosidade realmente incríveis”. A maioria dos 500 AirTags serão distribuídas na região do Bronx, local que teve um aumento de 24% no furto de veículos apenas neste ano, em comparação a 2022.

Eric Adams continuou seus elogios para o aparelho da maçã:

Este dispositivo simples, este simples AirTag, escondido na localização de um carro que uma pessoa não conhece, é um excelente dispositivo de rastreamento. É fácil monitorar. Você pode ver em tempo real onde o veículo está localizado.

Além disso, as autoridades usarão drones para prevenir furtos e fazer buscas dos veículos na cidade. Os roubos de carros aumentaram 13% em Nova Iorque em 2023, se compararmos com o mesmo período do ano passado. Assim, a polícia está buscando alternativas para evitar que esse número fique ainda maior.

A polícia de Nova Iorque apresentando o projeto (Imagem: Reprodução / Internet)

Plano é bom, mas não é perfeito

As autoridades da cidade acreditam na agilidade do uso dos AirTags da Apple, ressaltando a forma mais eficaz de usar o dispositivo. John Chell, Chefe de Patrulha da Polícia de Nova Iorque, afirmou na coletiva:

Seu telefone será alertado. Você sabe que alguém está em seu carro que não deveria estar e/ou foi roubado. Ligue para o 911 o mais rápido que puder. Você diz aos policiais envolvidos ‘Eu tenho um AirTag’, e eles irão imediatamente sair em busca com o aparato de apreensão em toda a cidade. O sinal do aparelho indicará exatamente para onde eles devem seguir.

No papel, tudo funciona perfeitamente, contudo, há defeitos nesse plano.

Primeiramente, o AirTag faz um barulho sempre que estiver longe de seu dono por um intervalo de 8 a 24 horas. Sempre que o dispositivo der o sinal automaticamente, o iOS vai alertar iPhones próximos. O usuário teria que colocar o objeto escondido no veículo, mas o som acabaria avisando os ladrões. Assim que encontrassem o item, eles poderiam simplesmente se desfazer e seguir com o automóvel.

Ademais, stalkers passaram a usar os AirTags para espionar pessoas, algo que a Apple tenta combater frequentemente. Os criminosos podem tentar utilizar o gadget para marcar seus alvos e rastreá-los quando estiverem sozinhos.

Com informações: 9to5Mac.
Polícia de Nova Iorque dá AirTags para tentar evitar roubos de carros

Polícia de Nova Iorque dá AirTags para tentar evitar roubos de carros
Fonte: Tecnoblog

Microsoft dá Alt+F4 na marca de periféricos para focar na linha Surface

Microsoft dá Alt+F4 na marca de periféricos para focar na linha Surface

Depois de 40 anos, a Microsoft põe um fim nos mouses, teclados e outros acessórios da sua marca. Agora, a companhia só produzirá periféricos sob a linha Surface, a mesma de seus PCs, tablets e outros dispositivos eletrônicos. O anúncio foi feito por Dan Laycock, gerente de comunicação da Microsoft, para o site The Verge.

Periféricos da Microsoft serão vendidos somente sob a marca Surface (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Em termos mais simples, os periféricos da marca Microsoft terão apenas uma mudança de logo. A empresa não encerrou a fabricação de acessórios. Porém, os produtos da linha Surface têm preços mais altos, atendendo um segmento mais premium. Ainda não foi informado pela Microsoft se os acessórios mais acessíveis da linha extinta migrarão para a Surface ou serão encerrados de vez.

Fim da linha para periféricos Microsoft abre espaço para a Surface

Como informou Laycock, os acessórios da marca Microsoft continuarão nas lojas até o fim dos estoques. Depois, quem quiser um teclado ou mouse fabricado pela empresa terá que recorrer aos produtos da linha Surface — e gastar mais para isso.

“Nós estamos focando no nosso portfólio de acessórios para PCs sob a marca Surface”, disse o gerente de comunicação da Microsoft. O gerente ainda afirmou que a empresa continuará a oferecer uma diversa quantidade de periféricos para PCs com a linha Surface. Ele citou mouses, teclados, canetas docks, adaptadores e “mais”.

Linha Surface tem canetas digitais (Imagem: Divulgação/Microsoft)

O “mais” é que é mais gera curiosidade na declaração. Primeiro, porque os produtos com o logo Surface chegam a ser mais caros que os modelos da Microsoft. Segundo, porque não existe uma webcam “propriamente dita” da Surface. Essa marca possui a “câmera smart” Surface Hub 2, mas é voltada para vídeo conferências e custa US$ 799,99 (R$ 3.997,60), enquanto a alternativa mais cara da Microsoft custa US$ 99 (R$ 495,05).

No Brasil, a marca Surface não é vendida por aqui. Todavia, há planos da Microsoft lançar smartphones sob a linha Surface. Com os novos periféricos da marca, a empresa também pode preparar o público para associar seus futuros “Surface Phones” com o nome Microsoft.

Com informações: The Verge
Microsoft dá Alt+F4 na marca de periféricos para focar na linha Surface

Microsoft dá Alt+F4 na marca de periféricos para focar na linha Surface
Fonte: Tecnoblog

TV LG OLED de 55″ está com o preço mais baixo dos últimos seis meses

TV LG OLED de 55″ está com o preço mais baixo dos últimos seis meses

As TVs OLED são famosas pelo alto contraste de suas imagens. Por outro lado, elas costumam ser mais caras do que outras tecnologias de tela. Se você está procurando um modelo deste tipo, a LG tem um com resolução 4K e webOS 6.0 — e o melhor, ele está no preço mais baixo dos últimos seis meses. A TV OLED A1 da LG de 55 polegadas sai R$ 4.464,05 à vista.

TV LG OLED 55 A1 (Imagem: Divulgação/LG)

Lançada em 2021, a linha A1 da LG foi apresentada como uma opção mais acessível de TVs OLED, que geralmente são consideravelmente. O preço sugerido dela do modelo de 55 polegadas era de R$ 8.999.

Agora, a LG OLED 55 A1 está por R$ 4.464,05 à vista no Magazine Luiza. Isso representa um desconto de mais de 50% sobre o valor de lançamento.

Além disso, é o preço mais baixo dos últimos seis meses, segundo o monitor do Zoom. Ele está inferior, inclusive, às promoções da Black Friday.

TV LG OLED 55 polegadas A1 por R$ 4.464,05 à vista no Magazine Luiza

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TV LG OLED 55 A1 traz básico por preço acessível

Para quem procura uma TV para ver filmes, séries e esportes, a LG A1 tem ótimos recursos sem cobrar muito caro por isso. Por outro lado, ela pode não ser o modelo mais indicado para quem quer conectar um console à TV.

Um dos destaques é o sistema webOS 6.0, que tem várias opções e recursos. Entre os apps compatíveis, estão Prime Video, Apple TV, Disney+, Globoplay YouTube e outros.

Além disso, a TV conta com Google Assistente e Alexa, e cada assistente tem teclas dedicadas no controle remoto. Assim, se sua casa tem itens inteligentes, dá para comandá-los pela TV, usando o microfone do controle remoto.

Em outras especificações importantes, a LG OLED 55 A1 traz três portas HDMI 2.0, alto-falantes de 20 watts em 2.0 canais e taxa de atualização de 60 Hz.

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TV LG OLED de 55″ está com o preço mais baixo dos últimos seis meses
Fonte: Tecnoblog

Amazon tem Echo Dot (4ª Geração) com desconto histórico e mais ofertas de Alexa

Amazon tem Echo Dot (4ª Geração) com desconto histórico e mais ofertas de Alexa

Se você ainda está em busca de uma assistente virtual, então essa pode ser a oportunidade certa para você. O Amazon Echo Dot de quarta geração está custando R$ 251,10 à vista, o melhor preço que o Tecnoblog já encontrou do gadget. Outros modelos também estão com descontos chamativos, o que abre ainda mais o leque de possibilidades para os interessados.

Echo Dot de quarta geração (Imagem: Darlan Helder / Tecnoblog)

A Amazon liberou as “Ofertas de Alexa”, que oferecem preços especiais para alguns dos produtos da marca. Os usuários que buscam por qualquer aparelho da linha, poderão escolher o que melhor se encaixar em seus propósitos e suas carteiras.

Contudo, o Echo Dot (4ª Geração) é o principal destaque aqui, pois nunca o vimos por esse preço. Ele sai de seu preço padrão de R$ 399 e está custando R$ 251,10 à vista. Um desconto de 34% que é uma beleza!

Amazon Echo Dot (4 ª Geração) por R$ 251,10 à vista

No review do Echo Dot de quarta geração, destacamos o seu design renovado e as diferentes skills que a Alexa tem. Por exemplo: você pode usar a assistente nas principais plataformas de streaming de áudio e portais de notícia. Essa é uma excelente adição para quem está em busca de seu primeiro smart speaker.

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Outros produtos Alexa com preços especiais

Uma outra opção é o Echo Dot de terceira geração, que tem um formato discreto e acesso a aplicativos como o Spotify, Apple Music e Deezer. Seu preço sugerido é de R$ 349, mas está com um desconto de 40%, o que tira mais de R$ 100 do valor.

Echo Dot (3ª Geração) por R$ 206,10 à vista

Já o Echo Dot de quarta geração com relógio é uma alternativa para quem deseja ter uma assistente virtual, mas que também quer saber as horas sem precisar perguntar. O item traz as mesmas características do aparelho em destaque, porém, com um relógio digital à mostra. Ele está com um desconto de 35%.

Echo Dot (4ª Geração) com Relógio por R$ 323,10 à vista

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Já para quem quer algo ainda mais completo, o Echo Show 5 (2ª Geração) está com um desconto de 32%. Ele foi lançado em 2019 e chamou a atenção devido ao display de 5,5 polegadas. No review do Echo Show 5, apontamos que o som do gadget é decente e as inúmeras parcerias nas outras áreas ajudam a explicar por que a marca é líder nesse mercado.

Echo Show 5 (2ª Geração) por R$ 404,10 à vista

Por fim, temos o Echo Show 8 de segunda geração com 25% de desconto. Esta é a opção mais cara entre as dessa matéria, mas pode ser interessante para quem tela maior e som mais potente. No review do Echo Show 8 (2ª Geração), destacamos que a tela de 8 polegadas tem boa qualidade para mostrar letras de músicas, previsão do tempo, receitas ou notícias, por exemplo. Esse dispositivo pode ser considerado como uma assistente pessoal bem desenvolvida.

Echo Show 8 (2ª Geração) por R$ 729,52 à vista

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Amazon tem Echo Dot (4ª Geração) com desconto histórico e mais ofertas de Alexa
Fonte: Tecnoblog

TV 4K Samsung de 75″ tem oferta pelo melhor preço desde dezembro

TV 4K Samsung de 75″ tem oferta pelo melhor preço desde dezembro

Precisa de uma TV 4K grande que ofereça uma boa experiência para as jogatinas na sala de estar? Então vai gostar de saber que a Samsung BU8000 de 75 polegadas está saindo por apenas R$ 4.999 à vista — o menor preço registrado desde dezembro. Ela já vem com Gaming Hub nativo e tem um software excelente.

Smart TV 75″ Samsung Crystal UHD BU8000 (Imagem: Divulgação / Samsung)

Em setembro de 2022, a Samsung lançou a Crystal UHD BU8000 de 75″ por R$ 6.799. Em seguida, as promoções de final de ano fizeram o preço dela ficar logo abaixo dos R$ 5 mil. Mas depois que a Black Friday e o Natal passaram, essas ofertas foram embora e não tinham dado as caras desde então. Recentemente, os menores preços por ela no varejo ficavam em torno de R$ 5,4 mil. Até essa oferta do Girafa aparecer:

TV 4K Samsung BU8000 de 75″ por R$ 4.999 à vista no Pix

Um oferecimento do Achados
E se quiser encontrar mais ofertas como essa e assim economizar em controles remotos, fones de ouvido e outros itens de tecnologia, aproveite para conhecer o Achados do TB. Além de encontrar as promoções que aparecem aqui no site, nossa equipe ainda faz uma curadoria de achados para os grupos de Telegram e WhatsApp. Neles, enviamos produtos dos baratinhos aos mais caros, mesmo quando não ganhamos nada com isso!

Vale a pena comprar TV Samsung em oferta?

A linha Crystal UHD faz parte da categoria de TVs básicas da Samsung, o que significa que a qualidade da imagem e som são voltados para um público menos exigente. E como estamos falando de uma TV de 75 polegadas, é provavelmente um dos melhores preços que você vai encontrar em tamanho tão grande como esse.

Mas o verdadeiro destaque fica por conta do software. Por ter sido lançada em 2022, o mesmo ano em que a Samsung anunciou seu Gaming Hub, a BU8000 dispensa nativamente o uso de consoles. Basta acessar seu serviço de streaming em nuvem, como o Xbox Cloud Gaming, e começar a jogatina. Além disso, no uso geral com séries e filmes, a smart TV deve ser fluida e intuitiva de usar graças ao Tizen.

Por fim, outro adicional legal dessa TV é que você pode carregar o controle remoto com luz solar. Até então, o chamado SolarCell só estava presente nos modelos mais sofisticados das gerações anteriores. A TV 4K Samsung BU8000 ainda é compatível com Alexa, Bixby e Google assistente, e traz três entradas HDMI e duas USB.
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TV 4K Samsung de 75″ tem oferta pelo melhor preço desde dezembro
Fonte: Tecnoblog

Roku lança nova Roku Express com resolução 4K e “controle brasileiro”

Roku lança nova Roku Express com resolução 4K e “controle brasileiro”

A Roku lançou nesta quarta-feira (12) o Roku Express 4K, uma TV Box com 4K HDR. O novo produto é a versão mais premium da linha Roku Express, que conta com modelo com suporte para resolução Full HD. O Roku Express 4K chega com o preço de R$ 399.

Roku Express 4K custará R$ 399 no seu lançamento (Imagem: Divulgação/Roku)

Como esperado, o dispositivo utiliza o sistema operacional Roku OS. A plataforma entrega uma boa experiência ao usuário, sendo uma interface de smart TV no Brasil fácil utilizar. A Roku Express 4K foi homologada pela Anatel no dia 27 de março.

Roku Express 4K traz controle “abrasileirado”

O controle do Roku Express 4K é adaptado para o Brasil. Entre os seus botões de atalho para streaming tem um para a Globoplay, principal serviço brasileiro do tipo. A imagem de divulgação mostra também botões para o Disney+, Apple TV+ e Netflix — este último é “de lei”.

Mesmo que falte um botão para outros streamings, o Roku OS possui compatibilidade para os outros serviços populares, como Star+, HBO Max+ e Prime Video. O Roku Express 4K também tem suporte para canais de IPTV — se você gosta de usar a Pluto TV ou ver documentários de esportes radicais da Red Bull TV, pode usar a TV Box da Roku para isso.

TV Box Roku Express 4K e seu controle “abrasileirado” (Imagem: Divulgação/Roku)

O dispositivo de streaming é compatível com HDR, HDR10 e HDR10+. Essas tecnologias fornecem mais brilho e contraste na tela, melhorando a qualidade da imagem exibida.

A TV Box pode ser integrada com as assistentes virtuais Alexa, Google Assistente e Siri. A Roku Express 4K ainda possui suporte para AirPlay e HomeKit. Essas especificações ajudam quem conta com outros dispositivos inteligentes em casa.

As vendas do Roku Express 4K iniciam no dia 14 de abril, tanto nos e-commerces como em lojas físicas. Na sua caixa, o consumidor receberá também um cabo HDMI. A TV Box também tem entrada microUSB, permitindo que o usuário utilize um adaptador para cabo de rede.
Roku lança nova Roku Express com resolução 4K e “controle brasileiro”

Roku lança nova Roku Express com resolução 4K e “controle brasileiro”
Fonte: Tecnoblog

O que são TVs de Plasma e por que elas saíram do mercado?

O que são TVs de Plasma e por que elas saíram do mercado?

Plasma foi uma tecnologia usada em TVs de tela plana nos anos 2000. Sua aplicação gerava imagens de alta definição com pretos profundos, graças ao funcionamento baseado em gases ionizados. Perdeu espaço para o LCD, que dominou o mercado a partir da década de 2010.

Samsung F8500, TV de Plasma lançada no Brasil em 2013 (Imagem: Giovana Penatti/Tecnoblog)

A primeira TV de Plasma foi lançada em 1997 pela Fujitsu e tinha resolução de 852×480 pixels em um painel de 42 polegadas. Panasonic e Samsung se tornaram as maiores fabricantes do Plasma nos anos seguintes, mas ambas desistiram da tecnologia devido a problemas como burn-in e alto consumo de energia.

ÍndiceComo funciona uma TV de Plasma?Por que as TVs de Plasma acabaram?Vida útil reduzida pelo burn-inMaior consumo de energia e aquecimentoMuitos reflexos na imagemBrilho mais fracoOutras desvantagens das TVs de Plasma

Como funciona uma TV de Plasma?

Uma TV de Plasma funciona com gases nobres, como neônio e xenônio, que ficam armazenados em pequenas células entre duas placas de vidro. Os gases recebem uma tensão elétrica e então liberam elétrons que colidem com átomos de fósforo, capazes de produzir luz visível.

A tela de Plasma é estruturada em sete camadas principais:

Placa de vidro traseira;

Eletrodos emissores;

Camada dielétrica traseira;

Camada de células de plasma;

Camada dielétrica frontal;

Eletrodos de exibição;

Placa de vidro frontal.

Estrutura básica de uma TV de Plasma (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A formação de imagem começa nos eletrodos. Eles fornecem energia para cada célula de plasma, que representa um pixel e é revestida com diferentes combinações de fósforo. Quando uma tensão é aplicada, os gases dentro da célula são ionizados e formam o plasma, o quarto estado físico da matéria.

O plasma emite apenas luz ultravioleta (UV), que é invisível a olho nu. A luz UV do plasma excita o fósforo, que é capaz de exibir as cores vermelho, verde e azul (padrão RGB) em uma intensidade variável. O trio de subpixels coloridos compõe um pixel, e o grupo de pixels forma uma imagem.

As camadas em volta das células de plasma têm apenas função estrutural. As placas de vidro protegem os componentes internos e dão suporte à estrutura da tela, enquanto as camadas de dielétricos atuam como isolantes elétricos, separando os eletrodos dos gases nobres.

Como as células de plasma revestidas com fósforo são capazes de emitir luz própria, não é necessário ter um backlight como nas telas LCD. Por isso, o Plasma funciona de maneira semelhante ao OLED, MicroLED e outras tecnologias autoemissoras de luz.

Por que as TVs de Plasma acabaram?

As telas de Plasma eram um salto em relação às TVs de tubo e tinham vantagens sobre o LCD, como maior contraste, excelente ângulo de visão e tempo de resposta mais rápido, reduzindo o motion blur. No entanto, esses pontos positivos foram ofuscados por problemas como baixa eficiência energética e burn-in.

As fraquezas do Plasma fizeram a tecnologia perder espaço para as TVs de LCD e OLED. Abaixo, detalhamos os principais problemas das TVs de Plasma:

Vida útil reduzida pelo burn-in

O burn-in limitava a vida útil do Plasma. O problema ocorria quando uma imagem estática, como a marca de uma emissora de TV, era exibida na tela por um longo período, causando retenção de imagem e queima de pixels.

Nas TVs de Plasma, os fósforos são responsáveis pela geração de luz. Quando uma imagem estática é mantida na tela, os fósforos das áreas correspondentes são constantemente ativados, o que leva ao desgaste dessas áreas específicas. Com o tempo, isso resulta em marcas permanentes no display.

Marcas de burn-in em uma TV de Plasma (Imagem: Divulgação/Samsung)

Maior consumo de energia e aquecimento

TVs de Plasma precisavam da ionização de gases nobres e ativação de fósforos para emitir luz e formar imagens, o que resultava em maior consumo de energia. O processo era menos eficiente que as telas LCD com backlight de LED, que se popularizaram no início da década de 2010.

Além disso, as TVs de Plasma tendiam a esquentar mais porque o fósforo emitia calor quando era ativado, e era necessário usar uma quantidade significativa de energia para manter os gases em estado de plasma, sendo que parte dessa energia era dissipada em forma de calor.

Muitos reflexos na imagem

A camada de vidro frontal das TVs de Plasma tinha um acabamento brilhante, o que aumentava a reflexão da luz do ambiente e prejudicava a visualização da imagem em locais muito iluminados. Mesmo com o uso de filtros antirreflexo no Plasma, as TVs de LCD com acabamentos foscos sofriam menos com o problema.

Brilho mais fraco

O brilho das TVs de Plasma era mais baixo devido à geração de imagem por ativação de fósforos nas células de plasma, que emitiam luz de forma difusa e menos intensa que o backlight de uma tela LCD.

Aumentar o brilho no Plasma também poderia acelerar o desgaste dos fósforos e reduzir a vida útil, fazendo com que as fabricantes optassem por manter o brilho em níveis mais moderados.

TV de Plasma de 103 polegadas da Panasonic (Imagem: Alexandre Fugita/Meio Bit)

Outras desvantagens das TVs de Plasma

O Plasma apresentava outras desvantagens menores devido à sua composição:

Peso e espessura: os painéis eram pesados e espessos porque tinham que acomodar as células de plasma e os fósforos, além de serem revestidos com vidros grossos;

Tamanho: as limitações no processo de fabricação também restringiram a resolução e a variedade de tamanhos de tela. As TVs de Plasma populares tinham 42 polegadas ou mais. Não havia modelos menores que 32 polegadas à venda.

Sensível ao ambiente: TVs de Plasma eram mais sensíveis às condições climáticas, especialmente à altitude. Em altitudes mais elevadas, a pressão atmosférica menor afetava o comportamento dos gases dentro das células de plasma, o que poderia reduzir a qualidade da imagem.

Essas desvantagens tornaram as TVs de Plasma menos competitivas no mercado, sendo gradualmente substituídas por tecnologias mais avançadas e versáteis, como LCD e OLED.

No final de 2013, Panasonic e Samsung anunciaram o fim da produção de TVs de Plasma. Na época, a tecnologia respondia por apenas 5% das vendas de TVs no Brasil, contra 83,1% do LCD, segundo dados da consultoria GfK.
O que são TVs de Plasma e por que elas saíram do mercado?

O que são TVs de Plasma e por que elas saíram do mercado?
Fonte: Tecnoblog