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O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones

O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones

O que é MagSafe (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

MagSafe é uma tecnologia criada pela Apple para que carregadores sejam conectados a um iPhone, Mac ou estojo de AirPods via imãs. O Magsafe também pode fixar acessórios como capas, carteiras e baterias externas ao iPhone.

O Tecnoblog mostra, a seguir, como o MagSafe funciona, as suas diferentes versões, quais dispositivos suportam a tecnologia, e como ela pode substituir até os conectores proprietários da Apple.

ÍndiceO que é a tecnologia MagSafe?Como funciona o cabo MagSafe nos Macs?Quais são as versões de conectores MagSafe para Macs?MagSafe 1 (2006)MagSafe 2 (2012)MagSafe 3 (2021)Como funciona a recarga MagSafe nos iPhones e AirPods?Quais iPhones são compatíveis com MagSafe?Posso usar carregador por indução sem MagSafe no iPhone?Posso carregar Apple Watch com MagSafe?Qual é a diferença entre MagSafe e carregador wireless?Qual é a diferença entre MagSafe e padrão Qi?Qual é a diferença entre carregador MagSafe e Lightning?

O que é a tecnologia MagSafe?

O MagSafe é uma tecnologia da Apple que utiliza propriedades magnéticas para conectar cabos e carregadores a seus dispositivos. A companhia registrou o nome MagSafe como uma marca para destacar a tecnologia em seus produtos.

A primeira versão do MagSafe surgiu em 2006 para conectar cabos de alimentação ao então novo MacBook Pro. Versões mais finas do conector foram apresentadas em 2012 e 2021. Em 2020, a tecnologia chegou ao iPhone para permitir fixação de acessórios ao aparelho.

Como funciona o cabo MagSafe nos Macs?

A Apple introduziu o MagSafe em 2006 como um conector da fonte de alimentação que se encaixa magneticamente ao Macbook Pro lançado no mesmo ano. O conector é composto por cinco pinos para fornecimento de energia, cujas tensões variam de 14,5 V a 20 V, de acordo com a potência fornecida pela fonte.

Cabo MagSafe 3 em um MacBook (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O principal benefício da conexão com imãs em relação a padrões como o conector USB-C é que o MagSafe se desprende quando puxado com um pouco de força, o que previne a queda do equipamento caso alguém tropece no cabo ou o puxe acidentalmente. O conector MagSafe possibilita ainda encaixe de qualquer lado.

Os conectores MagSafe 2 (2012) e MagSafe 3 (2021) são menores em relação à primeira versão, mas mantêm o formato achatado, a configuração de cinco pinos e a conexão magnética que permite encaixe em qualquer orientação.

Quais são as versões de conectores MagSafe para Macs?

A Apple desenvolveu três versões do MagSafe para a linha MacBook. Todas consistem em um conector magnético para alimentação elétrica, mas há diferenças nas dimensões físicas e no formato do componente.

Conectores MagSafe 1, 2 e 3 (imagem: reprodução/ByteCable)

MagSafe 1 (2006)

O MagSafe 1 estreou com o MacBook Pro de 2006. O conector original tinha formato retangular e base em forma de ‘T’, mas a Apple também lançou um conector com desenho em ‘L’ para deixar o cabo alinhado à lateral do MacBook. Em ambos os casos, pode-se encaixar o conector em qualquer orientação.

Os conectores contam ainda com LEDs que ficam em cor alaranjada quando uma recarga está em andamento e verde quando a bateria fica totalmente carregada.

A Apple implementou o MagSafe 1 nas unidades do MacBook Pro lançadas entre 2006 e meados de 2012. A tecnologia foi usada ainda na linha MacBook entre 2006 e 2011, e na linha MacBook Air entre 2008 e 2011. Monitores Apple LED Cinema Display (2008 a 2010) e Thunderbolt Display (2011 a 2016) também foram compatíveis.

MagSafe 1 (imagens originais: Dan Lurie/Flickr)

MagSafe 2 (2012)

O MagSafe 2 é um conector magnético com formato mais fino e largo em relação ao padrão original. A mudança, introduzida em 2012, permitiu a implementação da tecnologia em MacBooks com espessura diminuída. A versão mantém os LEDs para indicar recarga completa de bateria (verde) e em andamento (alaranjado).

O MagSafe 2 é encontrado na linha MacBook Pro com tela Retina lançada entre 2012 e 2015, e nos modelos MacBook Air de 2012 a 2017. Em todos eles, a base do conector tem forma de ‘T’, não existindo mais a opção em formato de ‘L’.

Carregador MagSafe 2 (imagem: reprodução/Apple)

MagSafe 3 (2021)

O MagSafe 3 surgiu em 2021, junto à linha MacBook Pro com processadores Apple Silicon. O plugue magnético é ligeiramente mais fino e mais largo que o seu antecessor, e tem laterais mais arredondadas. O LED de status continua assumindo cor verde para bateria completa e alaranjado para recarga em andamento.

Nesta versão, o cabo pode ser desencaixado do carregador, permitindo troca. Uma ponta tem conector MagSafe 3, a outra, conector USB-C. MacBooks Air e Pro lançados desde 2021 são compatíveis com a versão.

Carregador com cabo MagSafe 3 do MacBook Pro M1 Max (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Como funciona a recarga MagSafe nos iPhones e AirPods?

A Apple introduziu o MagSafe na linha iPhone 12, em 2020. A tecnologia é implementada por meio de componentes sobrepostos e com formato de anel posicionados internamente na traseira do aparelho. Esses componentes incluem imãs que permitem a fixação de acessórios como carteiras e capinhas ao iPhone.

Pode-se ainda usar o MagSafe para recarregar o iPhone via indução magnética, inclusive via padrão Qi em taxas de até 15 W. Neste caso, a base de recarga fica posicionada com precisão ao celular devido ao alinhamento magnético. Por causa disso, o MagSafe fará parte da tecnologia Qi2, versão com mais desempenho.

Em 2021, a Apple introduziu a tecnologia MagSafe nos estojos (cases) dos AirPods de terceira geração e AirPods Pro para permitir recarga sem fio. Com isso, basta encaixar o estojo sobre a base para o procedimento começar. Os imãs no interior do estojo fazem a posição de fixação ser precisa.

Recarga sem fio via MagSafe no iPhone (imagem: reprodução/Apple)

Quais iPhones são compatíveis com MagSafe?

Todos os iPhones a partir da série 12 são compatíveis com o MagSafe. A lista de modelos com suporte à tecnologia magnética da Apple inclui:

iPhone 12

iPhone 12 Mini

iPhone 12 Pro

iPhone 12 Pro Max

iPhone 13

iPhone 13 Mini

iPhone 13 Pro

iPhone 13 Pro Max

iPhone 14

iPhone 14 Plus

iPhone 14 Pro

iPhone 14 Pro Max

iPhone 15

iPhone 15 Plus

iPhone 15 Pro

iPhone 15 Pro Max

Carteira fixada no iPhone 12 Pro Via MagSafe (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Posso usar carregador por indução sem MagSafe no iPhone?

Os iPhones com MagSafe podem ser alimentados com carregadores por indução que não suportam a tecnologia, mas esses modelos tendem a funcionar com potência e corrente inferiores. Se o acessório não tiver certificação MFi, ele não poderá oferecer mais do que 7,5 W, enquanto carregadores com MagSafe chegam a 15 W.

Posso carregar Apple Watch com MagSafe?

Não. O Apple Watch não suporta o padrão MagSafe. Pode-se carregar o relógio com o MagSafe Duo Charger, acessório que tem uma base de recarga MagSafe para iPhone e uma base para o Apple Watch que funciona via indução, mas com uma tecnologia específica para a linha.

Os modelos Apple Watch não funcionam sequer com carregadores baseados no padrão Qi, o que obriga os usuários a buscarem acessórios exclusivos para o relógio.

Apple MagSafe Duo (imagem: divulgação/Apple)

Qual é a diferença entre MagSafe e carregador wireless?

O MagSafe é um padrão que usa propriedades magnéticas para permitir que conectores de alimentação elétrica sejam conectados a MacBooks, e que acessórios seja fixados ao iPhone 12 ou superior. Já um carregador wireless transmite energia a dispositivos como celulares com carregamento sem fio.

Qual é a diferença entre MagSafe e padrão Qi?

O MagSafe é uma tecnologia que usa imãs para alimentação elétrica em MacBooks e conexão de acessórios a iPhones. Já o padrão Qi é uma especificação aberta que permite que carregadores sem fio transmitam energia a dispositivos compatíveis, como o próprio iPhone.

Qual é a diferença entre carregador MagSafe e Lightning?

Um carregador MagSafe tem uma base que se fixa à traseira do iPhone 12 ou superior para fazer carregamento por indução magnética. Um carregador Lightning faz a recarga do iPhone por meio de um cabo com conector Lightning em uma ponta e USB na outra.

O carregador MagSafe tem a vantagem de ser mais prático, pois requer apenas que o iPhone seja posicionado sobre ele para a recarga começar. Já o cabo Lightning é capaz de conectar o iPhone a carregadores rápidos, o que permite que a bateria fique totalmente recarregada em menor tempo em relação ao MagSafe.
O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones

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Fonte: Tecnoblog

Samsung quer produzir chips com apenas 1,4 nanômetro até 2027

Samsung quer produzir chips com apenas 1,4 nanômetro até 2027

Executivos da Samsung com wafers de 3 nm (imagem: Divulgação/Samsung)

A Samsung não quer ficar de fora da corrida pelo chip com a menor tecnologia de fabricação. A companhia confirmou que pretende produzir unidades de apenas 1,4 nanômetro (nm) a partir de 2027, característica que os fará combinar alto desempenho com ampla eficiência energética.

Quem deu informações sobre a meta é Jeong Gi-Tae, vice-presidente da Samsung Foundry, divisão de semicondutores da companhia. Ao The Elec, o executivo contou que, para chegar à tecnologia de 1,4 nm, a Samsung utilizará transistores do tipo GAA (Gate All Around), confirmando os planos revelados em 2022.

De acordo com a ASML, companhia que desenvolve máquinas para fabricação de chips, transistores do tipo GAA (ou GAAFET) têm estrutura de nanofolhas empilhadas. Isso permite que a porta que modula a condutividade elétrica envolva todos os lados do canal do transistor por onde flui corrente.

Essa abordagem reduz o vazamento de corrente. Com isso, pode-se fabricar transistores muito pequenos e, ao mesmo tempo, aumentar o nível de corrente que passa por eles.

Chips de 3 e 2 nm virão antes

Transistores GAA são adequados para chips com processo igual ou inferior a 3 nm. É por isso que a Samsung pretende chegar à tecnologia de 1,4 nm de modo progressivo.

A companhia começou em 2022, quando anunciou o processo SF3E, que usa transistores GAA para produzir chips de 3 nm. Eles devem ser fabricados em maior escala a partir de 2024.

Em 2025, a Samsung planeja introduzir a tecnologia SF3P, versão otimizada de seu processo de 3 nm. Como etapa seguinte, a empresa deve começar a produzir chips de 2 nm (SF2) ainda em 2025 ou em 2026, também com base em transistores GAA.

Evolução de transistores até chegar à estrutura GAAFET (imagem: divulgação/Samsung)

Finalmente, a tecnologia de 1,4 nanômetro

Se os planos da Samsung funcionarem, os primeiros chips com processo de 1,4 nanômetro (SF1.4) serão produzidos pela empresa em 2027. Para tanto, a Samsung Foundry desenvolverá transistores com estrutura de quatro nanofolhas. As tecnologias de 3 e 2 nanômetros terão transistores com três nanofolhas empilhadas.

Com um número maior de nanofolhas, mais corrente flui pelo transistor, fator que pode melhorar o desempenho do chip e otimizar o consumo de energia.

Será um feito marcante se a Samsung conseguir viabilizar o processo de 1,4 nm, não só pelos benefícios esperados, mas também porque essa medida corresponde a uma escala na qual cada transistor tem largura equivalente a apenas três átomos de silício.

De olho na concorrência

A redução da escala de nanômetros é perseguida pela indústria para otimizar o desempenho e o consumo energético dos chips. A Samsung tem investido fortemente no segmento para não ficar para trás nessa corrida. Não é exagero, pois Intel e TSMC também pretendem adotar transistores GAA a partir de 2024, como lembra o Tom’s Hardware.

Com informações: Digitime Asia
Samsung quer produzir chips com apenas 1,4 nanômetro até 2027

Samsung quer produzir chips com apenas 1,4 nanômetro até 2027
Fonte: Tecnoblog

O que é a tecnologia Thunderbolt? Conheça as vantagens de cada versão

O que é a tecnologia Thunderbolt? Conheça as vantagens de cada versão

Thunderbolt é uma interface de transmissão de dados criada pela Intel para conectar periféricos externos a um computador. Foi desenvolvida em parceria com a Apple e equipa principalmente Macs, monitores de vídeo profissionais e dispositivos que exigem altas velocidades de transferência de informações.

O que é o Thunderbolt, tecnologia usada em cabos de alta velocidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A conexão Thunderbolt foi lançada em 2011 e é conhecida por seu símbolo de seta em formato de raio. Desde a versão 4, as entradas e os cabos Thunderbolt adotam o conector USB-C, e não é mais necessário pagar royalties à Intel. Entenda, a seguir, o funcionamento do Thunderbolt e as diferenças entre as versões.

ÍndiceComo funciona a conexão Thunderbolt?Para que serve a entrada Thunderbolt?Quais são as versões da tecnologia Thunderbolt?Thunderbolt 1Thunderbolt 2Thunderbolt 3Thunderbolt 4Thunderbolt 5Como identificar uma porta Thunderbolt?Qual é a diferença entre Thunderbolt e USB-C?O que é o Thunderbolt Alternate Mode do USB-C?Cabo Thunderbolt funciona em porta USB-C?Cabo USB-C funciona na entrada Thunderbolt?Qual é a diferença entre Thunderbolt e DisplayPort?Qual é a diferença entre Thunderbolt e FireWire?

Como funciona a conexão Thunderbolt?

O Thunderbolt funciona por meio da combinação entre as interfaces PCI Express e DisplayPort, mais conhecidas por conectarem placas de vídeo e monitores externos, respectivamente. Os sinais do Thunderbolt são combinados em um único cabo, que pode fornecer energia elétrica com potência suficiente para alimentar um notebook.

Um cabo Thunderbolt pode transportar sinais de DisplayPort e PCIe por meio da técnica de multiplexação, que combina múltiplos canais de informação em um único meio de transmissão. Depois, um controlador Thunderbolt presente nos dispositivos separa novamente os sinais de vídeo e dados em suas interfaces originais.

MacBook Pro com processador M1 Max, um notebook com portas Thunderbolt 4 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Como o Thunderbolt é baseado no PCIe, uma de suas capacidades é a conexão de placas de vídeo externas (eGPUs). Assim, notebooks com chips gráficos simples podem ser atualizados para lidar com tarefas como renderização de vídeos e execução de jogos com gráficos complexos, incluindo aqueles com ray tracing.

Desde que foi apresentado pela primeira vez, o foco do Thunderbolt esteve em transmissão de vídeo e dados em alta velocidade. O Thunderbolt 1 já suportava taxas de transferência de 10 Gb/s, o dobro do USB 3.0 e 12 vezes mais rápido que o FireWire 800, duas interfaces concorrentes disponíveis na época.

Para que serve a entrada Thunderbolt?

A conexão Thunderbolt é mais conhecida pela transmissão rápida de dados, mas também assume outras funcionalidades, como:

Transmissão de vídeo: a interface DisplayPort envia sinais de vídeo de um computador para um monitor de vídeo, que pode ter resolução de até 16K no Thunderbolt 4;

Conexão para placas de vídeo externas: uma eGPU com PCI Express pode ser conectada a um notebook com Thunderbolt, o que permite expandir o desempenho gráfico sob demanda para renderização de imagem, jogos, edição de vídeo e outras aplicações profissionais;

Dispositivos de armazenamento externo de alta capacidade: como o Thunderbolt suporta velocidades de múltiplos gigabits por segundo, ele é usado em unidades de armazenamento profissionais, como dispositivos de NAS (Network Attached Storage), para salvar e transferir arquivos muito grandes;

Conexão de rede via Ethernet: o Thunderbolt pode conectar um computador a uma rede com fio, por meio de um cabo Ethernet, em situações nas quais a tecnologia Wi-Fi não tiver velocidade ou confiabilidade suficiente.

Razer Core X permite conectar uma placa de vídeo externa a um notebook com Thunderbolt (Imagem: Divulgação/Razer)

Quais são as versões da tecnologia Thunderbolt?

O Thunderbolt tem cinco versões, que se diferenciam em características como velocidades de transferência de dados, resoluções de imagem suportadas e limite de potência. As versões do Thunderbolt estão diretamente ligadas às atualizações do PCI Express e DisplayPort.

A seguir, entenda as características do Thunderbolt 1 ao Thunderbolt 5.

Thunderbolt 1

O Thunderbolt 1 foi lançado em 2011 no MacBook Pro. Suporta velocidades de transferência de 10 Gb/s e monitores com resolução até 2560×1600 pixels a 60 Hz, como o Apple Thunderbolt Display de 27 polegadas, anunciado no mesmo ano.

A tecnologia havia sido anunciada em 2009 pela Intel com o nome Light Peak, em uma referência aos cabos de fibra óptica usados na fase de desenvolvimento. A Apple, que propôs a adoção de fios de cobre, registrou a marca Thunderbolt, mas posteriormente transferiu os direitos de uso para a fabricante de chips.

Thunderbolt 2

O Thunderbolt 2 foi lançado em 2013 no Mac Pro. Suporta velocidades de transferência de 20 Gb/s e monitores com resolução até 4K por meio do protocolo DisplayPort 1.2. Foi a última versão do Thunderbolt a usar o conector Mini DisplayPort (mDP), que era incomum no mercado.

A principal novidade do Thunderbolt 2 é a agregação de canais. Enquanto a primeira versão do Thunderbolt era formada por dois canais de 10 Gb/s, a sucessora juntou a dupla em um único canal lógico, o que permitiu dobrar a largura de banda para transmissão de dados.

MacBook Pro (2013) com tela Retina tinha portas Thunderbolt 2 no padrão Mini DisplayPort (Imagem: Divulgação/Apple)

Thunderbolt 3

O Thunderbolt 3 foi lançado em 2015 em notebooks com chipset Intel Skylake. Suporta velocidades de transferência de 40 Gb/s e monitores com resolução até 4K por meio do protocolo DisplayPort 1.2.

É a base do padrão USB4 e o primeiro a usar o conector USB-C. A popularização do Thunderbolt 3 foi maior que nas versões anteriores porque, em 2017, a Intel parou de cobrar royalties pela adoção da tecnologia. Além disso, foram incorporados recursos como o USB Power Delivery, para carregar dispositivos a até 100 watts.

Thunderbolt 4

O Thunderbolt 4 foi lançado em 2020 em PCs com CPU Intel Core de 11ª geração. Suporta a mesma velocidade de transferência de 40 Gb/s da versão anterior, mas traz o novo protocolo DisplayPort 2.0, que adiciona compatibilidade com resoluções de tela superiores a 8K em 60 Hz. Carrega dispositivos a uma potência de até 100 watts.

A interface de vídeo do Thunderbolt 4 permite transmitir imagens a uma largura de banda real de aproximadamente 77 Gb/s, o que é suficiente para conectar um monitor com resolução 16K (15360×8640 pixels), quatro vezes o número de pixels de uma tela 8K.

Thunderbolt 5

O Thunderbolt 5 foi anunciado em setembro de 2023 e deve equipar computadores a partir de 2024. Suporta velocidades de transferência de 80 Gb/s e possui um modo especial de largura de banda de 120 Gb/s para transmitir vídeo simultaneamente a dois monitores de 8K a 60 Hz. Carrega dispositivos a uma potência de até 240 watts.

O padrão é compatível com o USB4 2.0, uma atualização do USB4 que permite taxas de transferência de até 80 Gb/s. Segundo a Intel, dispositivos com Thunderbolt 5 podem suportar três monitores 4K de 144 Hz ou, para gamers, telas com taxas de atualização de até 540 Hz.

Thunderbolt 5 pode conectar dois monitores 8K e carregar dispositivos a 240 W (Imagem: Divulgação/Intel)

Como identificar uma porta Thunderbolt?

Uma porta Thunderbolt é identificada por uma seta em formato de raio apontando para baixo. A entrada é do tipo Mini DisplayPort nas versões 1 e 2. Já o padrão USB-C é usado no Thunderbolt 3, 4 e 5.

Em alguns computadores, como o MacBook Air e o MacBook Pro com chip Apple Silicon, todas as portas USB-C também são Thunderbolt, ainda que não tenham o símbolo de raio estampado.

Portas USB-C com Thunderbolt são identificadas pelo símbolo de raio (Imagem: Divulgação/Apple)

Qual é a diferença entre Thunderbolt e USB-C?

Thunderbolt é uma interface de transmissão de dados, enquanto USB-C é um tipo de conector reversível presente em uma série de interfaces, incluindo o USB, o Thunderbolt e o DisplayPort.

O que é o Thunderbolt Alternate Mode do USB-C?

Thunderbolt Alternate Mode é uma especificação do USB que permite transmitir sinais de Thunderbolt por meio de um mesmo cabo USB-C.

Com o Alternate Mode, um cabo USB-C serve ainda para conectar dispositivos com HDMI, DisplayPort e MHL, além do próprio USB.

Cabo Thunderbolt funciona em porta USB-C?

Sim, desde que o cabo seja compatível com Thunderbolt 3 ou superior e, portanto, tenha um conector USB-C. Em geral, eles são chamados de “cabos ativos”, custam mais caro e suportam toda a potência e a largura de banda da porta USB do dispositivo.

Cabo USB-C funciona na entrada Thunderbolt?

Sim, mas pode haver limitações de velocidade de transmissão de dados ou potência de carregamento se o cabo USB-C não for ativo. Em geral, cabos USB-C mais simples não suportam as resoluções de tela e as taxas de transferência maiores da interface Thunderbolt.

Qual é a diferença entre Thunderbolt e DisplayPort?

Thunderbolt e DisplayPort são duas interfaces de transmissão de dados que se complementam. O DisplayPort é um padrão aberto criado para reproduzir imagens em monitores. Já o Thunderbolt é uma tecnologia proprietária que incorpora o DisplayPort e o PCI Express, juntando os dois sinais em um único cabo.

Qual é a diferença entre Thunderbolt e FireWire?

Thunderbolt é uma tecnologia de transmissão de dados que substituiu o FireWire (IEEE 1394). O FireWire foi criado pela Apple na década de 1990 e chegou a ser usado em periféricos voltados para profissionais, como HDs externos e dispositivos de rede. Entrou em desuso no final dos anos 2000.
O que é a tecnologia Thunderbolt? Conheça as vantagens de cada versão

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Fonte: Tecnoblog

App da Samsung mostra suposto ícone do Galaxy Ring e reforça rumor

App da Samsung mostra suposto ícone do Galaxy Ring e reforça rumor

Mais uma informação sobre o Galaxy Ring deu as caras na internet. Usuários do Galaxy Wearable, app da Samsung para os relógios e fones sem fio, encontraram “nos códigos” do aplicativo um ícone que, supostamente, é do futuro anel inteligente da marca. A imagem em PNG possui três “aros” — que justificam a interpretação de anéis.

App Galaxy Wearable tem ícone que pode ser referência ao Galaxy Ring (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Não é novidade que a Samsung não consegue manter muito segredo sobre os seus produtos. O Galaxy Ring, vestível que adota o conceito de um anel, já era especulado antes de outubro de 2022, data em que publicamos o primeiro rumor sobre o produto no Tecnoblog. Na verdade, a notícia trata sobre a revelação de uma patente registrada em 2021.

Mas para ser justo com a Samsung, o achado desse ícone no Galaxy Wearable não foi um “vazamento”. Os usuários sul-coreanos que encontraram a arte “gariparam” os arquivos do app — o clássico ato de “xeretar”. O ícone não está visível em nenhum menu acessível para quem usa o aplicativo apenas para gerenciar o Galaxy Watch ou Galaxy Buds.

Ícone do Galaxy Ring reforça ideia de lançamento próximo

Ícone do Galaxy Ring no app Galaxy Wearable (Imagem: Reprodução/DC Inside)

Faltando três meses para o fim do ano (já?!), um rumor revelado na segunda-feira indica que o Galaxy Ring será lançado em janeiro, no primeiro Galaxy Unpacked do próximo ano — e do lado da linha Galaxy S24. Logo, é natural que a Samsung esteja preparando o aplicativo dos vestíveis para receber a atualização do anel inteligente. Esse é até um dos modos mais comuns de descobrir quando chega um Galaxy Watch ou Buds: bisbilhotar os arquivos escondidos.

Assim, o surgimento desse “suposto” ícone do Galaxy Ring dá mais credibilidade à informação do lançamento em janeiro de 2024. O que ainda pode dar uma certa dúvida é o Galaxy Unpacked ser realizado no primeiro mês do ano.

Desde 2020, só o Galaxy S21 foi lançado em janeiro. Os S22 e S23 chegaram no início de fevereiro — dia 9 e dia 1º, respectivamente. E nada impede que o próximo Galaxy Unpacked aconteça no dia 30 ou 31 de janeiro: é quase fevereiro e nas datas tradicionais de lançamento dos Galaxy S.

Com informações: SamMobile e WCCFTech
App da Samsung mostra suposto ícone do Galaxy Ring e reforça rumor

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Fonte: Tecnoblog

Notebook Lenovo com Core i7 e Ray Tracing tem desconto histórico em oferta

Notebook Lenovo com Core i7 e Ray Tracing tem desconto histórico em oferta

Se você estava em busca de um notebook gamer para chamar de seu com desconto bacana, essa é a sua chance. Nessa oferta da Fast Shop, o Lenovo IdeaPad Gaming 3i sai por R$ 5 mil, um dos menores preços históricos dele no varejo. A versão em oferta traz processador Intel Core i7 de 11ª Geração e GPU RTX 3050 na Nvidia como principais destaques.

Notebook Lenovo IdeaPad Gaming 3i (Imagem: Divulgação/Lenovo)

Ao clicar no link da promoção do notebook da Lenovo, você será redirecionado para a página do produto no Zoom. Lá, basta localizar a oferta da Fast Shop e clicar em “Ir à loja”. Então, você poderá optar por fazer ou não login no Zoom antes de seguir para a loja. Em seguida, você será redirecionado para a Fast Shop.

Segundo o histórico de preços, o valor médio do Lenovo IdeaPad Gaming 3i (modelo 82MG0003BR) ficou em torno dos R$ 6 mil nos últimos meses. Já nessa oferta selecionada pelo Achados do TB, ele fica R$ 1 mil abaixo da média. Ainda de acordo o histórico, este é o segundo melhor preço já registrado por ele em oferta.

O que é o Achados do TB?
O Achados é o time do Tecnoblog responsável por fazer uma curadoria de ofertas em itens de tecnologia no varejo. Sendo que algumas são selecionadas para aparecerem aqui no site, enquanto a maioria é publicada quase todos os dias nos nossos grupos abertos no Telegram e WhatsApp. Assim, você conta com nossos reviews e guias para te ajudar na decisão de compra, e com o Achados para comprar pelo menor preço!

O que o Lenovo IdeaPad Gaming 3i oferece aos gamers?

Agora que você já sabe por que o preço está valendo a pena, vamos falar da ficha técnica. Primeiramente, do processador. Esse notebook vem equipado com um processador Intel Core i7 11370H, que faz parte do segmento de alto desempenho entre as CPUs da Intel. Consequentemente, tornando-o mais apto para jogos pesados e outras tarefas que exigem mais do dispositivo.

Em seguida, na GPU, o Lenovo IdeaPad Gaming 3i 82MG0003BR traz uma RTX 3050 da Nvidia. Uma placa de vídeo de entrada capaz de entregar bom desempenho para jogos em Full HD a 60 FPS, lançada para suprir quem já não consegue rodar jogos modernos como Marvel’s Guardians of the Galaxy com a GTX 1650. Além disso, traz suporte às tecnologias de Ray Tracing e DLSS, que melhoram os gráficos na jogatina.

Por fim, o dispositivo ainda traz uma RAM de 16 GB e armazenamento SSD de 512 GB, números expressivos, apesar de esperados para a categoria. E não só a ficha técnica, como também o design se alinha ao segmento gamer, trazendo teclado retroiluminado (que não poderia faltar) e detalhes nas bordas. Vale ainda dizer que o sistema operacional é o Windows 11, que deve facilitar as coisas na hora de trabalhar e estudar.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Notebook Lenovo com Core i7 e Ray Tracing tem desconto histórico em oferta

Notebook Lenovo com Core i7 e Ray Tracing tem desconto histórico em oferta
Fonte: Tecnoblog

GoPro Hero 12 Black: confira as primeiras impressões da nova action cam

GoPro Hero 12 Black: confira as primeiras impressões da nova action cam

A GoPro Hero 12 Black foi anunciada neste mês de setembro com a proposta de ser uma câmera para registrar momentos de ação, seja algum esporte radical, uma trilha com amigos ou aproveitar a resistência à água para fotos e vídeos na praia. No entanto, eu tirei os sisos recentemente e tive que testá-la com atividades mais tranquilas. Conforme você verá abaixo, a Hero 12 Black também serve para esses momentos. O modelo tem preço sugerido de R$ 3.199.

GoPro Hero 12 Black é nova geração da linha Hero (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Apesar de ser um produto muito associado com esportes e atividades físicas, as câmeras da GoPro ainda são… câmeras — e topo de linha. Você grava vídeos de até 5.3K/60fps e tira fotos de 27 MP. No lugar de uma longa pedala ou uma trilha, usei uma gata, quintal e cenários estáticos (na maior parte) para avaliar a GoPro Hero 12 Black.

Design robusto, com botões e slot de bateria firmes

Câmeras de ação necessitam de durabilidade. A GoPro Hero 12 Black mantém o visual robusto de gerações passadas. Você sente a firmeza ao pegar no produto. Mesmo sendo uma câmera “pequena” e com melhor manuseio em suportes, tripés e paus de selfies, segurá-la com a mão não dá a sensação de que ela vai escapar a qualquer momento.

A minha primeira e única experiência com uma GoPro foi em 2014. Eu posso não lembrar qual era o modelo das duas câmeras, mas lembro que a “fineza” dava um certo susto em manuseá-la (ainda mais que foram emprestadas para instalar em veículos do Baja SAE).

GoPro Hero 12 Black trava firme para o slot de bateria e um botão de liga/desliga duro de apertar — e tá tudo bem (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

A trava do slot da bateria é difícil de abrir e o botão de liga/desliga é duro. No entanto, isso não é algo ruim. Pense: você está fazendo uma trilha de bicicleta com a sua câmera instalada no capacete. A última coisa que você quer é a vibração abrindo o slot da bateria. Ou que, usando a câmera acoplada ao corpo, você esbarre e desligue a filmagem.

O suporte que vem com a Hero 12 Black tem uma fita adesiva dupla-face da 3M. Se você já usou uma dessas, sabe que o negócio gruda.

Fotos e vídeos de qualidade mantêm liderança da GoPro

Câmera em área sombreada, gato branco no sol como alvo: aqui a GoPro Hero 12 Black trabalhou (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

A Hero 12 Black traz melhorias pontuais para manter o status de líder do segmento. A gravação em 5.3K e as fotos de 27 MP são as mesmas (ótimas) especificações do ano passado. A novidade aqui está no suporte para HDR.

Apple, GoPro, Samsung e praticamente todas as empresas de eletrônicos estão no limite tecnológico dos produtos para consumidores. Por mais que falte uma novidade que nos deixe de queixo caído, gravar em 5.3K e tirar foto de 27 MP com uma câmera que cabe na palma da mão é surpreendente. Seu celular, monitor ou notebook muito provavelmente suporta uma resolução Full HD.

Parte do chão mais próxima da lente fica desfocado, “efeito” comum em lentes de grande angulação (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Fotos da GoPro Hero 12 Black continuam legado de alta qualidade (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Vamos aos testes

O primeiro recurso que eu queria testar na GoPro Hero 12 Black era o modo de gravação vertical, voltado para publicações em redes sociais. Este modo corta as bordas do vídeo para gravar na proporção 9:16, pronto para o Instagram ou TikTok.

O vídeo abaixo foi gravado em 4K com 30 fps (é possível usar até 60 fps no modo vertical). Este modo não permite a gravação em HDR e nem em 5.3K. Como esperado, ele corta as distorções laterais, mantendo aquelas do topo. No entanto, não tem como postar um vídeo de 4K e 60 fps no Instagram — ele será “rebaixado” para 1080p. Pelo menos a GoPro já deixa o vídeo pronto para 9:16

Para ativar o modo vertical, o modo mais simples é usando a configuração de controle Fácil. Voltado para os hobbystas, este tipo de controle deixa mais prático a troca de qualidade e proporção das capturas.

Faz sentido que a GoPro tenha optado por deixar esse recurso no controle Fácil. Será a melhor opção para quem adquirir a Hero 12 Black para lazer. O controle Profissional permite explorar mais configurações para gravações (foco do produto são vídeos) e fotos. Para os outros públicos, o objetivo são poucos cliques para conseguir os modos e qualidades desejadas.

Outro ponto importante para testar na GoPro Hero 12 Black é o HyperSmooth 6.0. O recurso de estabilização de vídeo é… bem, sensacional. Para não testar correndo pela casa, que deixaria sem graça e meu siso ainda dói, pedi ajuda para o uso do HyperSmooth 6.0 (obrigado, Fernando).

No início do vídeo, o ciclista está subindo em pé, sem usar o banco da bicicleta. A Hero 12 Black compensa muito bem as tremidas de um trecho de elevação em uma rua de lajota e com trechos de terra. Na descida você ainda percebe o balanço na câmera, mas o vídeo ainda tem uma boa suavidade — o “smooth” de HyperSmooth está justificado.  

Há algumas gerações, a linha GoPro Hero conta com modo de light painting — fotos de longa exposição para capturar um desenho feito com alguma fonte de luz, como uma lanterna. Apesar de gostar de fotografia, nunca me aventurei com isso. No entanto, o modo de light painting é fácil de aprender. Com um tempo de prática, quem adquirir uma GoPro por pode produzir imagens divertidas.

GoPro deixa a técnica de light painting mais acessível com recurso dedicado (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

GoPro e o comando de voz

O recurso de comando de voz não é novo, mas o suporte para fones de ouvido Bluetooth amplia as formas de usar a câmera.

A GoPro usou de exemplo uma gravação com câmeras instaladas na parte externa de um carro de rally. O diretor dentro do carro pode preparar as câmeras e ligá-las ou desligá-las por meio do seu fone, sem necessitar do celular.

Apesar do comando de voz ser prático, a GoPro precisa melhorar as falas. Eu tentei alguns comandos para gravar um vídeo e não tive sucesso. Ao pesquisar no site da empresa, descobri que a câmera só funciona com “GoPro, comece a gravar”. Aqui a Alexa dá aula.

A dificuldade com o comando de voz me mostrou outro problema: a ausência de um manual no aplicativo Quik. Para usar as novas GoPro, você precisa configurar a câmera com o app. Contudo, por que obrigar esse pareamento se o Quik não tem um manual ou tutorial?

A GoPro Hero 12 Black vale a pena?

GoPro Hero 12 Black (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Fernando Pessoa diz em “Mar Português” que “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Se você está pensando em comprar a sua primeira GoPro, sua alma fotográfica não pode ser pequena — uma maneira bonita de dizer que depende. Não tanto pelo preço, mas porque ela fornece vários formatos de conteúdo que vão além de publicar nas redes.

Assim, você que contempla a GoPro Hero 12 Black e não é lá um esportista deve levar em conta como pretende usá-la. Apesar de ser uma action camera, ela pode tranquilamente ser usada para registrar momentos em família, rolês com amigos e outras atividades de lazer — a durabilidade ajuda nos eventos mais festivos. Se a câmera do seu celular já te atende, talvez a Hero 12 Black seja uma compra que vá parar na gaveta. E você tem umas etapas a mais até gravar a foto ou vídeo e publicar nas redes (ou mandar no grupo da família do WhatsApp).

Para os esportistas, a resposta é sim. Por estar “lesionado”, não consegui testá-la no ciclismo (prática esportiva que amo). No entanto, eu imaginei as centenas de fotos e vídeos que poderia capturar durante uma pedalada aqui em Florianópolis. Atletas profissionais, amadores, fãs de atividades físicas e criadores de conteúdo são o público-alvo da GoPro. A câmera traz novas formas de registrar suas práticas esportivas e gravações em geral.

E o upgrade de geração? Com tudo que a GoPro Hero 12 Black entrega, o preço de R$ 3.199 não está elevado — eu esperava algo acima de R$ 4.000. O fator crucial para pular da Hero 11 Black para a Hero 12 Black, além do seu bolso, está na necessidade de maior autonomia de bateria. O dobro do tempo ligada é um quesito especial para criadores de conteúdo.

GoPro Hero 12 Black: confira as primeiras impressões da nova action cam

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Fonte: Tecnoblog

AirPods e AirPods Max devem receber USB-C só em 2024

AirPods e AirPods Max devem receber USB-C só em 2024

O iPhone 15 será lançado na próxima terça-feira (12) e marcará o começo do fim do padrão Lightning, mas nem todos os produtos da Apple vão abandonar o conector imediatamente. Enquanto os AirPods Pro vão acompanhar o smartphone e adotar o USB-C, as versões básica e Max dos fones de ouvido deverão mudar de cabo só em 2024.

AirPods 3 (Imagem: Divulgação/Apple)

Os AirPods Pro vão apenas mudar de conector, trocando o Lightning pelo USB-C já nos próximos meses. Os outros modelos da linha de fones de ouvido sem fio devem passar por reformulações maiores em 2024.

AirPods e AirPods Max já estão “ultrapassados”

Os AirPods estão atualmente na terceira geração, lançada em 2021, enquanto os AirPods Max são os mesmos da estreia, em 2020. Já os AirPods Pro de segunda geração foram apresentados em setembro de 2022.

Na WWDC de 2023, a Apple anunciou vários novos recursos de software apenas para os AirPods Pro.

Entre eles, estão parar de tocar quando alguém fala com o usuário, áudio adaptativo para conseguir ouvir a música e o sons externos, e volumes personalizados para diversas condições de ruído no ambiente.

Ao atualizar software e conector apenas do modelo Pro, dá para imaginar o que a Apple está pensando: eles ainda têm lenha para queimar e faz sentido apenas substituir o conector do modelo atual.

Os outros modelos, no entanto, têm hardware com mais de dois anos e é melhor esperar a próxima geração para fazer a troca.

USB-C é decisão da União Europeia

O iPhone 15 será o primeiro smartphone da Apple a adotar o padrão USB-C, o mesmo usado pela maioria dos smartphones Android há alguns anos. Até mesmo produtos da própria marca da maçã, como iPads e Macbooks, já têm entradas para esse cabo.

O motivo da troca é uma decisão da União Europeia. O bloco tornou o USB-C obrigatório em todos os smartphones. A ideia é diminuir o lixo eletrônico: o consumidor poderá usar um mesmo carregador para vários dispositivos e não acumulará cabos inúteis.

Com informações: Bloomberg, The Verge
AirPods e AirPods Max devem receber USB-C só em 2024

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Fonte: Tecnoblog

O que é USB-C e quais as vantagens desse tipo de conector?

O que é USB-C e quais as vantagens desse tipo de conector?

USB-C é um tipo de conector usado em cabos USB para transmissão de dados e energia. Tem 24 pinos e seu principal diferencial em relação aos padrões anteriores é a simetria e reversibilidade do conector, o que permite encaixá-lo na porta USB em duas orientações.

Cabos USB-C (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O conector USB tipo C foi lançado em 2014 e substituiu gradualmente o padrão Micro-USB, comum em smartphones, fones de ouvido sem fio e outros eletrônicos portáteis. A seguir, entenda as vantagens, desvantagens e funcionamento do plug USB-C.

ÍndiceComo funciona a conexão USB-C?O que é USB-C Power Delivery (USB-PD)?O que é Alternate Mode no USB-C?O que é um cabo USB Type-C 2.0?Para que serve o conector USB tipo C?Qual cabo USB-C transmite vídeo?Qual cabo USB-C carrega mais rápido?Quais são as vantagens do USB-C?Quais são as desvantagens do USB-C?Qual é a diferença entre USB-C e Lightning?Qual é a diferença entre USB-C e Thunderbolt?Qual é a diferença entre USB-C e Micro-USB?

Como funciona a conexão USB-C?

O USB-C funciona por meio de um conector reversível com 24 pinos que transmitem dados e energia. Ele foi desenvolvido como uma alternativa aos conectores USB tipo A e tipo B, que eram mais comuns nas primeiras versões do USB, como a 1.1 e a 2.0.

A primeira versão do USB Type-C foi publicada em agosto de 2014, um ano depois do lançamento do USB 3.1. O conector não está diretamente relacionado a uma versão específica do padrão USB, por isso, é possível encontrar cabos tipo C que suportam apenas USB 2.0, com velocidade máxima de 480 Mb/s.

Entre os 24 pinos de uma porta USB-C, 8 servem para transmissão de energia e aterramento (VBus e GND), 8 para dados em alta velocidade (SuperSpeed), 4 para dados em USB 2.0 (High-Speed), 2 para orientação de configuração do cabo (CC) e 2 para funções auxiliares (SBU).

Os pinos CC identificam a orientação do conector (se ele foi inserido de “ponta-cabeça” ou não), enquanto os pinos SBU (Sideband Use) são usados para outras tecnologias que não o USB, como a transmissão de sinais de vídeo via HDMI, DisplayPort e Thunderbolt.

Detalhe de um cabo USB-C (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O que é USB-C Power Delivery (USB-PD)?

USB Power Delivery (USB-PD) é um padrão de transmissão de energia via USB que é usado principalmente em carregamento rápido de bateria. O USB-PD 1.0 suportava potências fixas de 10, 18, 36, 60 e 100 watts, e depois foi atualizado para transmitir até 240 W em diferentes configurações de tensão (até 48 V) e corrente (até 5 A).

O que é Alternate Mode no USB-C?

Alternate Mode é uma especificação que permite transmitir outros sinais de dados (que não o USB) por meio de um cabo USB-C. Nesse modo, determinados pinos do conector são alternados para enviar e receber sinais de HDMI, Thunderbolt e outras tecnologias.

O DisplayPort, o Mobile High-Definition Link (MHL) e o HDMI permitem transmitir vídeo para monitores e TVs compatíveis por meio de um cabo USB com Alternate Mode. A inclusão do Thunderbolt, em 2015, aumentou a versatilidade do USB-C porque liberou até mesmo a transmissão de sinais Ethernet, protocolo usado em cabos de rede.

O que é um cabo USB Type-C 2.0?

Um cabo USB-C 2.0 é aquele que possui conector tipo C, mas não suporta a transmissão de dados em alta velocidade do USB 3.0 e versões posteriores. É comum em cabos USB-C mais baratos com USB-PD, nos quais a recarga rápida de bateria é mais importante que a velocidade de transferência de dados.

Para que serve o conector USB tipo C?

O USB-C foi lançado apenas como um novo tipo de conector USB, mas atualmente pode assumir diversas funções:

Transmissão de dados via USB: é o uso mais conhecido do USB-C e suporta diferentes velocidades de transferência dependendo da versão do USB;

Fornecimento de energia: o USB Power Delivery suporta até 240 watts de potência, o que eliminou a necessidade de cabos e conectores adicionais de energia para notebooks, monitores e outros tipos de eletrônicos;

Saída de vídeo: é possível usar o Alternate Mode para transmitir sinais de vídeo em HDMI e DisplayPort a partir de um celular ou computador, o que diminuiu a necessidade de adaptadores ou portas dedicadas de vídeo;

Conexão de áudio: o conector USB-C em conjunto com o padrão Audio Adapter Accessory Mode pode substituir completamente o antigo plug analógico (conhecido como 3,5 mm ou P2) em um fone de ouvido, além de carregar simultaneamente a bateria do dispositivo;

Um conector único para todos governar: o USB-C é obrigatório a partir do USB4, e é o único conector usado no Thunderbolt 3 e Thunderbolt 4, o que reduz o uso de adaptadores.

Qual cabo USB-C transmite vídeo?

Um cabo USB-C deve suportar o Alternate Mode para transmitir vídeo, e a qualidade dependerá das especificações informadas pela fabricante. Verifique principalmente a resolução de imagem e a taxa de atualização suportadas pelo cabo.

Em geral, cabos USB-C mais antigos ou baratos suportam apenas 4K com taxa de atualização de 30 Hz, o que causa um efeito desagradável de cintilância na imagem. Além disso, se a largura de banda for baixa, não será possível reproduzir conteúdos com HDR.

Qual cabo USB-C carrega mais rápido?

Um cabo USB-C deve suportar USB Power Delivery (USB-PD) e ser conectado a um carregador compatível para transmitir energia com alta potência. Em geral, cabos melhores são mais grossos para suportar correntes mais altas e são mais curtos para reduzir a perda de energia.

A versão do USB-PD implementada no cabo, carregador e dispositivo também interfere na velocidade. O USB-PD 1.0 suportava apenas duplas fixas de tensão e corrente (por exemplo, 5 V e 2 A para 10 W, ou 12 V e 1,5 A para 18 W), ou seja, não era possível ter potências intermediárias. Já as versões mais novas do USB-PD são mais versáteis e suportam variações de até 240 W.

Quais são as vantagens do USB-C?

Reversibilidade: o conector USB-C funciona normalmente mesmo quando é colocado de ponta-cabeça, diferente dos padrões antigos, que só suportavam uma orientação específica;

Universalidade: ele é projetado para funcionar em qualquer tipo de dispositivo, como notebooks, celulares, adaptadores de tomada e monitores, o que eliminou a necessidade de ter tipos de conectores diferentes nas pontas dos cabos USB;

Versatilidade: apesar de ter sido pensado para o USB, o padrão USB-C pode transmitir diferentes tipos de sinais, como HDMI, Thunderbolt e DisplayPort, reduzindo a necessidade de adaptadores;

Alta velocidade de transferência de dados: o conector USB-C pode ser usado em cabos que transmitem dados a dezenas de gigabits por segundo, o que é suficiente para exibir imagens em 8K a 60 Hz com HDR10 no USB4;

Alta capacidade de potência: o USB Power Delivery permite transmitir muita energia no mesmo cabo de dados, o que evita o uso de cabos separados.

Quais são as desvantagens do USB-C?

Falta de clareza no padrão: as fabricantes nem sempre especificam claramente as capacidades de um cabo USB-C, o que gera confusão nos consumidores;

Variação muito grande nas especificações: o mesmo conector é usado em um cabo Thunderbolt 4 com alta velocidade de transferência de dados e em um cabo USB 2.0 lento com baixa potência, o que cria o inconveniente de ter que encontrar um cabo adequado para cada necessidade;

Diferenças significativas de qualidade: como o USB-C é uma especificação muito aberta, o mercado foi inundado por cabos de baixíssima qualidade, sendo que alguns deles até danificam eletrônicos por estarem fora do padrão.

Qual é a diferença entre USB-C e Lightning?

USB-C é um conector padrão de mercado lançado em 2014 pelo USB Implementers Forum (USB-IF), enquanto Lightning é um conector proprietário lançado em 2012 pela Apple.

O Lightning substituiu o antigo conector de 30 pinos da Apple e se tornou comum entre o iPhone 5 e o iPhone 14. Ele também é reversível como o USB-C, mas tradicionalmente esteve limitado a potências mais baixas e exigia o pagamento de royalties para a Apple.

Qual é a diferença entre USB-C e Thunderbolt?

USB-C era originalmente um novo conector desenvolvido para o protocolo USB, enquanto Thunderbolt é uma interface lançada em 2011 por Intel e Apple para conectar periféricos a computadores.

O conector padrão do Thunderbolt é o USB-C desde o Thunderbolt 3. No entanto, para usar todas as capacidades da tecnologia Thunderbolt, tanto a porta (identificada por um símbolo de raio) quanto o cabo (muitas vezes chamado de “cabo ativo”) devem suportar a especificação.

Qual é a diferença entre USB-C e Micro-USB?

USB-C e Micro-USB são dois tipos de conectores usados no USB. O Micro-USB era mais comum em celulares e dispositivos portáteis. Ele tinha como desvantagens a falta de reversibilidade, a baixa velocidade de transferência de dados, a potência de carregamento limitada e a menor durabilidade em relação ao USB-C.
O que é USB-C e quais as vantagens desse tipo de conector?

O que é USB-C e quais as vantagens desse tipo de conector?
Fonte: Tecnoblog

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

Auracast é uma tecnologia de transmissão de dados sem fio para compartilhamento de áudio entre múltiplos dispositivos via conexão Bluetooth. A tecnologia também permite transmitir áudio de um para vários equipamentos em tempo real.

O que é Bluetooth Auracast? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A tecnologia Auracast foi apresentada pela Bluetooth SIG em 2022 e usa o Bluetooth LE Audio para que pessoas compartilhem áudio entre si ou para realizar transmissão em massa. Isso permite ao Auracast oferecer ampla experiência de áudio em eventos ou espaços públicos.

Conheça o funcionamento, as vantagens e as limitações do Auracast nas linhas a seguir.

ÍndiceComo funciona o Auracast?Qual é o alcance máximo de uma conexão Auracast?Há um limite de dispositivos conectados via Auracast?Todo dispositivo Bluetooth é compatível com Auracast?Quais são as aplicações da tecnologia Auracast?Quais são as vantagens da tecnologia Auracast?Quais são as limitações da tecnologia Auracast?Qual a diferença entre Auracast e Bluetooth?

Como funciona o Auracast?

Uma conexão Auracast começa quando transmissores — como um celular, tablet ou notebook — propagam um anúncio via Bluetooth para os dispositivos receptores que estiverem ao alcance. O anúncio contém informações essenciais à conexão, como tipo de conteúdo e codec de áudio Bluetooth a ser usado (normalmente, o codec LC3).

O anúncio é captado por assistentes Auracast, que são dispositivos que intermedeiam a conexão disponibilizando uma interface para que a transmissão Auracast seja escolhida. O assistente pode ser o celular, tablet ou notebook do usuário.

A rede Auracast aparece em uma lista, como se fosse um hotspot Wi-Fi, podendo ser selecionada ou trocada a qualquer momento. Quando a conexão é estabelecida, a transmissão é feita aos receptores pareados com o assistente, que podem ser fones de ouvido, aparelhos auditivos, alto-falantes, entre outros.

Contudo, o uso de aparelhos assistentes é opcional. Uma conexão Auracast pode ser estabelecida diretamente entre um transmissor e os receptores, desde que eles sejam dispositivos Bluetooth compatíveis com a tecnologia.

Em todos os casos, o padrão Auracast requer o Bluetooth LE Audio para funcionar, especificação introduzida no Bluetooth 5.2 que combina otimização de transmissões de som com baixo consumo de energia.

Funcionamento padrão Bluetooth Auracast (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é o alcance máximo de uma conexão Auracast?

O alcance máximo estabelecido para uma conexão Auracast depende da potência de emissão de sinal do transmissor. Por exemplo, um sistema Auracast contendo um único transmissor pode atingir cerca de 2.800 metros quadrados, de acordo com a Bluetooth SIG.

Há um limite de dispositivos conectados via Auracast?

Não há um limite definido de dispositivos que podem participar de uma conexão Auracast. Qualquer aparelho compatível com a tecnologia que estiver dentro da área de alcance da conexão pode receber a transmissão. Só haverá limitações se estes forem implementados pelo administrador da conexão.

Todo dispositivo Bluetooth é compatível com Auracast?

Não. Apenas os dispositivos que suportam o Bluetooth 5.2 ou superior e com Bluetooth LE Audio são compatíveis com Auracast. Outros requisitos incluem compatibilidade do sistema operacional com Auracast e, em dispositivos transmissores, suporte ao recurso Public Broadcast Profile (PBP).

A limitação de versão existe porque dispositivos baseados nas versões anteriores do Bluetooth ou que não suportam o Bluetooth LE Audio não são preparados para trabalhar com o codec LC3, que é usado em transmissões Auracast. Em vez disso, eles trabalham com outros codecs de áudio Bluetooth.

Quais são as aplicações da tecnologia Auracast?

A capacidade da tecnologia Auracast de fazer transmissões para múltiplos dispositivos possibilita aplicações como:

Transmissões em espaços públicos: a tecnologia Auracast pode enviar áudio a fones de ouvido de visitantes de museus, pontos turísticos, feiras de negócios, congressos e outros eventos;

Tradução em tempo real: conexões Auracast podem ser usadas para enviar áudio de tradução em tempo real de palestras, cursos ou aulas ministradas em um idioma estrangeiro;

Acessibilidade de áudio: uma transmissão Auracast pode ser usada para que o áudio de shows, apresentações de teatro e outros eventos cheguem ao aparelho auditivo de pessoas com perda auditiva;

Compartilhamento de áudio: é possível usar o Auracast para transmitir áudio de um dispositivo para outros que estiverem próximos, a exemplo de um profissional que compartilha conteúdo com um grupo de trabalho;

Transmissões em locais barulhentos: o padrão Auracast pode ser usado para transmitir áudio em lugares onde há muito barulho ou é preciso manter o silêncio, como shoppings, bares e bibliotecas;

Oferta de conteúdos variados: um estabelecimento pode usar o Auracast para transmitir diferentes tipos de conteúdo em áudio, de modo que o usuário possa escolher aquele que mais lhe interessa.

Quais são as vantagens da tecnologia Auracast?

Os principais benefícios da tecnologia Auracast são:

Baixo consumo de energia: a tecnologia Auracast não têm alta demanda de energia nos dispositivos receptores por ser baseada no padrão Bluetooth LE Audio, cujas especificações foram projetadas para oferecer eficiência energética;

Transmissão em massa: o Auracast é uma tecnologia broadcast, ou seja, pode transmitir um fluxo de áudio para vários dispositivos simultaneamente;

Multistream: a tecnologia Auracast permite múltiplos fluxos de transmissão ao mesmo tempo, o que pode ser útil para um conteúdo que é compartilhado em vários idiomas;

Facilidade de uso: o padrão Auracast foi desenvolvido para permitir que conexões sejam estabelecidas facilmente pelo usuário a partir de uma tela de seleção da transmissão, leitura de um QR Code ou aproximação (NFC);

Variedade de dispositivos receptores: o Auracast pode funcionar com fones de ouvido, aparelhos auditivos, alto-falantes, áudio automotivo, entre outros equipamentos, desde que haja compatibilidade com a tecnologia;

Suporte a metadados: uma transmissão Auracast pode ser acompanhada por metadados que descrevem, no receptor, o tipo de conteúdo oferecido, sua duração, entre outras informações;

Suporte a autenticação: uma transmissão Auracast pode exigir senha ou outro método de autenticação para permitir a conexão somente a dispositivos autorizados.

Fones de ouvido com Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as limitações da tecnologia Auracast?

A tecnologia Auracast tem algumas restrições que podem limitar o seu uso, como:

Requer uma versão recente do Bluetooth: o Auracast requer o Bluetooth LE Audio para funcionar, padrão que só está disponível no Bluetooth 5.2 ou superior;

Baixa compatibilidade: ainda há poucos dispositivos compatíveis com Auracast pelo fato de a tecnologia ter surgido em 2022 e, portanto, ser relativamente nova;

Curto alcance: o Auracast só consegue ter longo alcance se tiver um transmissor potente, do contrário, sua área de cobertura se limitará a poucos metros, como é típico do Bluetooth clássico;

Requer atenção para a segurança: transmissões via Auracast podem ser usadas para fins maliciosos, a exemplo de redes Wi-Fi públicas, o que exige atenção do usuário.

Qual a diferença entre Auracast e Bluetooth?

Auracast é uma tecnologia que usa as especificações do Bluetooth para realizar transmissões de áudio de um para vários dispositivos, funcionando de modo parecido com um hotspot Wi-Fi. Já uma conexão Bluetooth tradicional é focada em permitir que dois dispositivos troquem áudio e outros tipos de dados entre si.
O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia

O que é Bluetooth Auracast? Conheça vantagens e aplicações da tecnologia
Fonte: Tecnoblog

GoPro Hero 12 Black traz mais autonomia e recurso para vídeos de Reels e TikTok

GoPro Hero 12 Black traz mais autonomia e recurso para vídeos de Reels e TikTok

A GoPro lançou nesta quarta-feira (6) a GoPro Hero 12 Black, mais nova action camera do seu portfólio. A Hero 12 Black, que chega com o preço de R$ 3.199 no Brasil, tem uma boa novidade na bateria, que promete o dobro de duração graças às melhorias no gerenciamento de consumo. A GoPro ainda trouxe um modo de gravação vertical para facilitar a publicação de vídeos nas redes sociais.

GoPro Hero 12 Black traz melhoria no consumo de bateria e modo de gravação pensado para redes sociais (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Entre outros destaques dessa nova geração da GoPro Hero estão:

Nova lente Max Lens Mod 2.0 com 177° de campo de visão (FOV)

HyperSmooth 6.0 (software estabilizador de vídeos)

Interval Photo (recurso para automatizar capturas)

Rosca de 1/4-20 (dando compatibilidade acessórios padrões)

Suporte para fones de ouvido Bluetooth (permitindo a conexão com AirPods e outros dispositivos)

A qualidade das capturas de vídeo e imagens segue “padrão GoPro” — tudo com alto detalhes e alta definição. Os vídeos podem ser capturados em até 5.3K com 60 fps. Já as fotos prometem qualidade de 27 MP. E tudo com suporte para HDR.

A bateria da GoPro recebeu um upgrade no gerenciamento de consumo. Gravar em 5.3K com 60 fps é sensacional, mas a bateria é “engolida” se não há uma otimização. De acordo com a fabricante, a Hero 12 Black dura o dobro tempo nas gravações de maior qualidade com o HyperSmooth 6.0 ligado. O desempenho saiu de 35 minutos ligada na geração passada para 70 minutos.

Gravando 5.3K com 30 fps, o tempo vai para mais de 90 minutos (aqui a empresa não especificou o valor). A maior duração da bateria, como esperado por exigir menos consumo, está em vídeos 4K/30 fps e 1080p/60 fps — ambos com 102 minutos.

GoPro segue uma action-camera, mas traz recursos para redes

Rosca de 1/4-20 permite que acessórios de outras câmeras sejam instalados na GoPro Hero 12 Black (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

É impossível não associar a marca GoPro com vídeos de esportes radicais. Entretanto, não basta ter uma action-camera para mostrar suas gravações para os amigos: você precisa mostrar suas aventuras nas redes sociais.

Dois novos recursos que prometem praticidade para criadores de conteúdos e influencers são o suporte para fones de ouvido Bluetooth e o modo para gravar na proporção vertical (9:16) sem girar a GoPro Hero 12 Black. Assim, você pode se filmar na vertical e usar seus fones (seja Air Pods ou um headset Bluetooth) para a captação de áudio. Terminado, está tudo “pronto” para o TikTok ou Instagram.

Outra novidade que deve facilitar a vida de criadores de conteúdos e produtores de vídeo é a nova rosca para acessórios. Usando o padrão de montagem 1/4-20, a GoPro Hero 12 Black pode receber equipamentos de câmeras “comuns”. Com isso, o cliente pode economizar no tripé e outros acessórios.

Max Lens Mod 2.0 e nova versão do HyperSmooth

Max Lens Mod 2.0 tem maior campo de visão no segmento de action cameras (Imagem: Divulgação/GoPro)

Nesta quarta, a GoPro também lançou a Max Lens Mod 2.0, lente com campo de visão (FOV, na sigla em inglês) de 177°, e o HyperSmooth 6.0. A nova lente, segundo a fabricante, tem o maior FOV das action cameras do mercado. Ela é vendida separadamente.

Já o HyperSmooth 6.0 é a nova versão do software de estabilização de imagem da GoPro. Nesta 6ª geração, o programa traz melhorias que reduzem os cortes nas bordas e nivelamento de horizonte em câmeras de 360°.

Aplicativo Quik chega no desktop — para assinantes

A GoPro lançará em novembro o Quik, app de gerenciamento da câmera, para o desktop. Infelizmente, só quem assina os recursos pagos do GoPro (o serviço não tem um nome, é “assinatura GoPro” no app). Com o app para desktop, a empresa espera melhorar o uso do Quik para que os assinantes acessem rapidamente seus arquivos pelo PC.

GoPro Hero 12 Black custa R$ 3.199 no Brasil

GoPro Hero 12 Black chega no Brasil por R$ 3.199 (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

No Brasil, a GoPro chega pelo preço recomendado de R$ 3.199. Na caixa, o consumidor recebe bateria, um suporte para a câmera (que usa uma fita do tipo fixa forte para ser colada no lugar desajado) e um cabo USB-C para o carregamento da câmera e transferência de arquivos.

As vendas da GoPro Hero 12 Black começam no dia 13 de setembro. A câmera versão Content Creator não tem previsão de lançamento para o Brasil.
GoPro Hero 12 Black traz mais autonomia e recurso para vídeos de Reels e TikTok

GoPro Hero 12 Black traz mais autonomia e recurso para vídeos de Reels e TikTok
Fonte: Tecnoblog