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O que é Meta Ads?

O que é Meta Ads?

Saiba o que é e como funciona o Meta Ads (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O Meta Ads é uma ferramenta de publicidade online para veicular anúncios em sites e apps da Meta. A plataforma serve para promover produtos e serviços a partir de propagandas, ajudando empresas de todos os portes a alcançar um público mais amplo.

Em destaque, os anunciantes podem determinar o público-alvo de uma campanha baseada em aspectos demográficos, interesses e atividades online. Os anúncios da Meta podem ser exibidos em plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger.

A seguir, conheça mais detalhes do funcionamento do Meta Ads.

ÍndiceO que são os anúncios da Meta?Como funciona o Meta Ads?Onde os anúncios da Meta aparecem?Quem pode anunciar no Meta Ads?

O que são os anúncios da Meta?

O Meta Ads, anteriormente conhecido como Facebook Ads, é uma plataforma de publicidade online para empresas atingirem novos clientes de forma precisa e eficiente. A ferramenta permite criar anúncios personalizados em redes sociais, como Facebook e Instagram.

Os anúncios da Meta visam atingir potenciais clientes de públicos específicos com base em uma segmentação avançada. Por exemplo, demografia, idade, interesses, comportamentos e outros dados coletados durante as atividades online dos usuários dos sites da Meta.

Dessa maneira, as empresas podem criar campanhas direcionadas para um grupo específico e terem maiores chances de conversão. Ao clicar na publicidade, as pessoas são direcionadas para o site ou loja da empresa que está anunciando.

Os anúncios do Meta Ads são exibidos no Instagram com o selo “Patrocinado” (Imagem: Reprodução / Meta)

Como funciona o Meta Ads?

Os anúncios do Meta Ads são criados a partir da segmentação avançada do público. O anunciante pode escolher quem quer alcançar com a publicidade, considerando localização, idade, gênero, interesses, atividades online e muito mais.

Após definir o público-alvo, o anunciante determina o objetivo da campanha: ampliar o alcance da marca, encontrar potenciais clientes, aumentar vendas ou promover um evento. A plataforma otimiza a entrega do anúncio para as pessoas certas, usando um sistema de leilão baseado no interesse do público e valor investido.

Além da variedade de formatos de publicidade, uma das vantagens do Meta Ads é o formato de pagamento pós-pago dos anúncios. O anunciante pode começar a rodar a campanha, realizar ajustes durante o período no ar e apenas pagar ao fim da veiculação.

Para isso, a plataforma da Meta tem um painel de métricas em tempo real para avaliar o desempenho do anúncio. Por exemplo, é possível identificar o número de visualizações, taxa de cliques, custo por clique e taxa de conversão do tráfego pago.

Anúncios do Meta Ads podem ser exibidos no Facebook, Instagram e Messenger (Imagem: Reprodução / Meta)

Onde os anúncios da Meta aparecem?

Os anúncios da Meta são exibidos nas plataformas da empresa, como Facebook, Instagram, Messenger e Audience Network (rede de apps e sites parceiros da Meta). Essa ampla distribuição permite que as empresas alcancem um público diversificado, adaptando a mensagem aos diferentes formatos.

Quem pode anunciar no Meta Ads?

Qualquer pessoa com um perfil pessoal no Facebook ou uma página de empresa pode realizar anúncios no Meta Ads. Isso inclui pessoas físicas e empresas de todos os portes que acessarem o Meta Ads Manager.
O que é Meta Ads?

O que é Meta Ads?
Fonte: Tecnoblog

Como adicionar um administrador a uma página do Facebook

Como adicionar um administrador a uma página do Facebook

Dono de uma página no Facebook pode adicionar outros administradores e limitar as funções de cada um (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Para adicionar um novo administrador a uma página do Facebook, é preciso entrar nas configurações da página e buscar a lista de pessoas com acesso. A conta adicionada deve aceitar o convite para concluir o processo.

Administrador, editor e moderador são os cargos administrativos mais conhecidos de uma página no Facebook. Contudo, a rede social também permite conceder permissões a apenas algumas tarefas específicas.

A seguir, veja como colocar um administrador a uma página do Facebook pelo celular ou PC.

ÍndiceComo adicionar um administrador a uma página do Facebook pelo celular1. Inicie o app do Facebook e abra a página desejada2. Entre nos ajustes e vá em “Configuração da Página”3. Adicione pessoas com acesso à página do Facebook4. Envie o convite de admin da página do FacebookComo adicionar um administrador a uma página do Facebook pelo PC1. Faça login no Facebook e acesse a página desejada2. Abra o menu de configurações da página do Facebook3. Acesse a lista de pessoas com acesso à página4. Adicione novos administradores à página do Facebook5. Busque pelas pessoas que vão se tornar admin da página6. Faça o convite de admin da página do FacebookQuais são as funções administrativas em uma página do Facebook?Qual é a diferença entre administrador e moderador de uma página no Facebook?Qual é a diferença entre administrador e editor de uma página no Facebook?Todos podem ver quem é administrador de uma página do Facebook?Por que não consigo adicionar um administrador à minha página do Facebook?Posso remover um administrador de uma página do Facebook?Posso deixar de ser administrador de uma página que criei no Facebook?

Como adicionar um administrador a uma página do Facebook pelo celular

1. Inicie o app do Facebook e abra a página desejada

Abra o app móvel do Facebook no Android ou iPhone (os métodos são bem similares em ambos os sistemas operacionais). Depois, toque em seu ícone de avatar e abra a página desejada.

Acessando uma página do Facebook pelo celular (Imagem: Reprodução/Facebook)

2. Entre nos ajustes e vá em “Configuração da Página”

Toque no avatar da página e aperte no ícone de engrenagem na tela seguinte para acessar as configurações da página. Depois, desça a tela e toque na opção “Configuração da Página”.

Entrando nas configurações da página do Facebook pelo smartphone (Imagem: Reprodução/Facebook)

3. Adicione pessoas com acesso à página do Facebook

Escolha a opção “Acesso à Página” para gerenciar todos os acessos. Em seguida, toque em “Adicionar novo” para adicionar um administrador.

Adicionando novos acessos à página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

4. Envie o convite de admin da página do Facebook

Use o campo de busca para pesquisar uma pessoa e toque sobre o nome dela. Depois, ative a chave que concede acesso total à pessoa e toque em “Conceder acesso”. Digite a senha de sua conta na tela seguinte e acione “Confirmar” para enviar o convite de administrador.

Adicionando um novo administrador para a página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

Como adicionar um administrador a uma página do Facebook pelo PC

1. Faça login no Facebook e acesse a página desejada

Abra o site facebook.com em seu navegador, faça login na sua conta e clique no seu ícone de avatar. Em seguida, escolha a página à qual deseja adicionar um administrador.

Entrando em uma página do Facebook pelo PC (Imagem: Reprodução/Facebook)

2. Abra o menu de configurações da página do Facebook

Clique no avatar da página e vá em “Configurações e privacidade”.

Entrando nas configurações da página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

3. Acesse a lista de pessoas com acesso à página

Desça a página e entre na opção “Configuração da página”. Em seguida, clique na opção “Acesso à Página” para colocar administrador em uma página do Facebook.

Entrando na seção “Acesso à página” de uma página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

4. Adicione novos administradores à página do Facebook

Clique em “Adicionar novo” para incluir outro administrador com poder de morar páginas do Facebook.

Concedendo acesso a pessoas para a página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

5. Busque pelas pessoas que vão se tornar admin da página

Use o campo de pesquisa para buscar o nome da pessoa e clique em cima dela.

Buscando contatos para administrar a página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

6. Faça o convite de admin da página do Facebook

Ative a chave “Permitir que essa pessoa tenha controle total” para conceder todas as permissões da página, e clique em “Conceder acesso”. Depois, digite a senha de sua conta e confirme a ação para fazer o convite de administrador.

Incluindo novos administradores à página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

Quais são as funções administrativas em uma página do Facebook?

O dono de uma página pode conceder acesso total ou limitado para pessoas, dependendo da opção escolhida. Ao todo, o Facebook oferece sete tipos de cargos ou permissões para pessoas em uma página.

Cargo administrativo/permissõesAcessos/funçõesAdministradorControle total da página, com permissões para remover administrador (incluindo você) ou para excluir a página.EditorControle parcial, sem permissão para adicionar outras pessoas, remover alguém ou excluir a página.Acesso a insightsPermissão para visualizar o desempenho da página, o conteúdo e os anúncios.Acesso a anúnciosPermissão para criar, gerenciar ou excluir anúncios para a página.Acesso a conteúdosPermissão para criar, gerenciar ou excluir publicações, stories e outras publicações da página.Acesso a atividades da comunidadePermissão para análises e respostas a comentários, para remover conteúdos indesejados ou para denunciar atividades.Acesso a mensagens e ligaçõesPermissão para responder a mensagens diretas e para fazer ligações como a página.

Qual é a diferença entre administrador e moderador de uma página no Facebook?

O administrador tem controle total de uma página do Facebook, incluindo permissões para remover o dono ou mesmo excluir a página. Já o moderador pode somente responder a comentários, remover conteúdos indesejados e denunciar atividades.

Qual é a diferença entre administrador e editor de uma página no Facebook?

O administrador de uma página no Facebook tem controle total e pode conceder ou remover acesso de outras pessoas, bem como deletar a página. Já o editor tem controle parcial, com acesso à maioria dos conteúdos, mas sem permissão para incluir ou remover pessoas, ou para excluir a página.

Todos podem ver quem é administrador de uma página do Facebook?

Não. A seção “Transparência da Página” apenas comunica que a página pode ter vários administradores. Contudo, as configurações de privacidade do Facebook não permitem editar essa informação, impedindo a visibilidade dos administradores na seção.

Por que não consigo adicionar um administrador à minha página do Facebook?

Não é possível conceder acesso a uma página para uma conta empresarial limitada, de acordo com a própria Meta. Nesse caso, a pessoa deve usar sua conta pessoal ou criar um novo perfil para ganhar o cargo de administrador.

Vale também verificar se o acesso concedido à pessoa corresponde ao cargo de administrador com controle total da página, e não somente de alguns acessos.

Além disso, a pessoa só vai se tornar uma administradora se aceitar o convite feito pelo dono da página.

Posso remover um administrador de uma página do Facebook?

Sim. Basta tocar na seção “Configuração da Página” dentro do menu de ajustes de uma página do Facebook, entrar em “Acesso à Página”, tocar no menu de três pontos ao lado do administrador e escolher a opção de remoção.

Removendo um administrador da página do Facebook (Imagem: Reprodução/Facebook)

Posso deixar de ser administrador de uma página que criei no Facebook?

Sim, desde que exista outro administrador para gerir a página. Depois de criar uma página no Facebook e adicionar outro admin, será possível entrar na lista de acessos e remover sua própria conta. Outros administradores (com acesso total) também podem remover o seu acesso, mesmo que você tenha criado a página.
Como adicionar um administrador a uma página do Facebook

Como adicionar um administrador a uma página do Facebook
Fonte: Tecnoblog

Mais apps para Android terão captura de imagens em Ultra HDR

Mais apps para Android terão captura de imagens em Ultra HDR

Google está desenvolvendo atualização para que mais aplicativos tirem fotos com Ultra HDR com seus recursos de câmeras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google prepara uma atualização para o Android que permitirá que os aplicativos tirem fotos em Ultra HDR. Com isso, os usuários poderão capturar imagens com HDR diretamente do Instagram, por exemplo, sem precisar abrir o recurso de câmera nativo do celular. A atualização foi encontrada no CameraX, biblioteca Jetpack que fornece a API para desenvolvedores criarem aplicativos de câmeras no Android.

Atualmente, celulares como os da linha Galaxy S24, Pixel 7, Pixel 8 e OnePlus 12 são capazes de registrar imagens com Ultra HDR (no S24 essa tecnologia é usada como base do Super HDR). Contudo, isso só funciona ao utilizar o aplicativo de câmera nativo. E para ver a imagem em HDR é necessário ter um display compatível com a tecnologia.

O Ultra HDR é um formato feito pelo Google, que salva nos metadados do arquivo o alcance de cores da foto. Assim, um único arquivo tem a versão SDR e HDR da imagem. Isso melhora a exibição em monitores não compatíveis, evitando aquele “efeito” de foto com brilho estourado — como se tivessem exagerado no processamento da foto.

Funcionamento do Ultra HDR do Google no Android (Imagem: Divulgação/Google)

Ultra HDR nos aplicativos Android

A descoberta da atualização foi feita por Mishaal Rahman, jornalista do Android Authority. Rahman é conhecido por usar mineração de código para encontrar futuros recursos do Android.

O jornalista encontrou na API do CameraX o método “getSupportedOutputFormats” no comando “ImageCaptureCapabilities”. Rahman explica que isso permite à câmera do app registrar imagens em Ultra HDR se o celular é compatível com o recurso.

Demonstração do HDR em uma fotografia com diferença de iluminação (Imagem: Vitor Pádua/Paulo Higa/Tecnoblog)

Diferença do suporte do Instagram para captura Ultra HDR

Em janeiro, junto do lançamento do Galaxy S24, o Instagram anunciou que os novos smartphones da Samsung seriam os primeiros capazes de publicar imagens em HDR. Assim, ao tirar uma foto HDR pelo app da câmera, a qualidade seria mantida no momento do upload. Nada de Ultra HDR direto do aplicativo da Meta.

A grande vantagem desse futuro update (caso o Google chegue a lançá-lo oficialmente) é facilitar a publicação e envio de imagens HDR. O usuário poderá usar a própria câmera do Instagram para tirar uma foto em HDR, deixando de lado as etapas de abrir o app nativo de câmera, retornar para o Instagram e selecionar a imagem na galera. Outras redes sociais também devem se aproveitar dessa atualização.

Com informações: Android Authority e The Verge
Mais apps para Android terão captura de imagens em Ultra HDR

Mais apps para Android terão captura de imagens em Ultra HDR
Fonte: Tecnoblog

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”

Novos termos da Meta entraram em vigor em 26 de junho (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A ANPD suspendeu nova política de privacidade da Meta, que usava postagens de brasileiros para treinamento de IA.
Há ainda multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Os riscos apontados pela ANPD incluem: uso inadequado de dados; falta de informações claras; limitações aos direitos dos usuários; e tratamento de dados de menores sem salvaguardas.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu suspender imediatamente a nova política de privacidade da Meta que autorizava o uso de postagens e fotos de brasileiros no treinamento de tecnologia de inteligência artificial. A decisão foi divulgada na manhã desta terça-feira (dia 02/07). O órgão também determinou multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Em nota, a empresa se diz “desapontada”.

Dona das plataformas, a Meta começou a aplicar os novos termos de uso em 26 de junho. Eles permitiam o uso das informações publicadas de forma livre nas redes sociais. Somente o Facebook possui mais de 102 milhões de usuários ativos no país.

Despacho da ANPD no Diário Oficial da União de 02/07/2024 (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A ANPD entendeu que existem riscos “de dano grave e de difícil reparação” caso a Meta continuasse com as novas regras. A medida preventiva leva em consideração os seguintes indícios, de acordo com a autoridade:

Uso de hipótese legal inadequada para o tratamento de dados pessoais

Falta de divulgação de informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre a alteração da política de privacidade e sobre o tratamento realizado

Limitações excessivas ao exercício dos direitos dos titulares

Tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes sem as devidas salvaguardas

A Meta também fica proibida de realizar a chamada operação de tratamento. Na prática, isso significa que ela está impedida de fazer o processamento de dados dos usuários para fins de IA enquanto não fornecer as devidas explicações.

A gigante americana agora tem cinco dias úteis para excluir o trecho sobre IA da política de privacidade.

Confira a resposta da Meta

O Tecnoblog recebeu a seguinte nota da Meta na manhã desta terça-feira:

“Estamos desapontados com a decisão da ANPD. Treinamento de IA não é algo único dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que têm usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos. Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA, e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil.”
Meta

Já na documentação sobre o tema, a empresa diz que os dados dos usuários não serão usados de forma a identificá-los de maneira individual:

“Modelos são construídos analisando as informações das pessoas para identificar padrões, como entender frases coloquiais ou referências locais, e não para identificar uma pessoa específica ou suas informações.”

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”

Brasil proíbe uso de dados em IA do Instagram e Facebook; Meta se diz “desapontada”
Fonte: Tecnoblog

Comitê diz que Meta só demonstrou ter cumprido 28% das recomendações

Comitê diz que Meta só demonstrou ter cumprido 28% das recomendações

Comitê revisa decisões de moderação de Facebook e outras redes da Meta (Imagem: Brett Jordan / Unsplash)

O mais recente relatório do Comitê de Supervisão da Meta indica que a empresa implementou total ou parcialmente 75 das 266 recomendações feitas, segundo as provas obtidas pelo grupo. Isso dá cerca de 28%. A companhia também relata “progresso” em outras 81 recomendações (30%).

Ainda segundo o documento, a Meta diz que outras 42 das 266 recomendações já foram colocadas em prática, mas ainda não publicou informações que demonstrem isso.

Outras 15 recomendações foram rejeitadas após avaliação de viabilidade, 32 foram recusadas, 16 foram omitidas ou reformuladas e 5 ainda aguardam resposta. Os dados vão de janeiro de 2021 a maio de 2024.

Como nota o Engadget, o documento não traz nenhum comentário sobre estes números, nem mesmo sobre recomendações específicas que a Meta deixou de cumprir.

Comitê funciona como “suprema corte” da Meta

O Comitê de Supervisão da Meta (ou Oversight Board, em inglês) é um órgão independente, composto por especialistas de diversas áreas. Ele foi criado para revisar a moderação das plataformas da empresa, funcionando como uma espécie de suprema corte das redes sociais, a quem os usuários podem recorrer caso não concordem com as decisões.

Meta é dona de WhatsApp, Instagram e Facebook (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O relatório anual também mostra a enorme quantidade de apelos que o Comitê recebe: em 2023, foram 398.597. De todos estes, apenas 53 foram “julgados”. O grupo explica que estes casos são os que teriam maior repercussão entre os usuários da Meta.

Entre os exemplos, estão melhorias no sistema de “strikes” das redes da empresa e a funcionalidade de status da conta, que mostra aos usuários se alguma de suas publicações violou as regras da companhia.

O documento ainda traz alguns assuntos que o Comitê pretende abordar nos próximos meses. Entre eles, estão a “demoção”, que é quando uma publicação tem sua visibilidade limitada — o contrário de promoção. Usuários do Facebook e Instagram chamam isso de “shadowban”, termo que significa que a conta foi banida do algoritmo de recomendação sem que o dono tenha sido informado. A Meta nega a prática.

Com informações: Engadget
Comitê diz que Meta só demonstrou ter cumprido 28% das recomendações

Comitê diz que Meta só demonstrou ter cumprido 28% das recomendações
Fonte: Tecnoblog

Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane

Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane

Recursos do Instagram estão fora do ar (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Instagram passa por uma instabilidade que impede comentários em postagens, entre outras ações na rede social. O aplicativo para celular traz a mensagem “Tente novamente mais tarde” e ainda diz que “restringimos determinadas atividades para proteger a nossa comunidade”. A pane começou por volta das 15h50, segundo relatos em outras plataformas.

Algumas pessoas não conseguem publicar nos Stories. Outras estão sem seguir novos usuários dentro da plataforma. Há ainda as fotos sem legenda. Não nos parece ser apenas um erro geral, mas sim uma série de recursos que podem parar de funcionar.

Esta não é a única rede social de Mark Zuckerberg que passa por soluço na tarde desta segunda-feira (dia 1º de abril). A API do Facebook também está com um problema que impede postagens a partir de aplicativos de terceiros. Já o Threads não aceita novos conteúdos, pelo que pudemos testar na redação do Tecnoblog.

“Tente novamente mais tarde”, sugere Instagram

Por ora não se sabe o motivo da pane nem sua abrangência. Nós estamos tentando contato com a equipe de comunicação da Meta.
Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane

Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane
Fonte: Tecnoblog

O negócio do WhatsApp

O negócio do WhatsApp

Em fevereiro de 2014, o Facebook anunciou a compra de um aplicativo gratuito de mensagens. Naquela época, a tal startup sequer tinha um modelo de negócios razoável.

O negócio do WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O que o WhatsApp tinha, no entanto, eram usuários. Cerca de 450 milhões na época, para ser mais preciso, o suficiente para chamar a atenção da empresa presidida por Mark Zuckerberg.

O valor do negócio foi de US$ 19 bilhões, até hoje o mais alto já desembolsado pela companhia na compra de outra empresa. Para se ter uma ideia, o valor pago pelo Instagram, comprado só dois anos antes, foi de US$ 1 bilhão. O Facebook claramente enxergava algo especial no WhatsApp.

Na época da aquisição, a imagem do Facebook já não era das melhores, o que abria espaço para certos temores a respeito do futuro do mensageiro. O aplicativo passaria a ser pago? O Facebook tentaria reaver seu investimento permitindo que publicidade fosse veiculada em meio às mensagens?

No fim das contas, nada disso aconteceu. A aquisição fez com que o WhatsApp se tornasse um dos aplicativos mais utilizados no mundo, angariando novas funcionalidades que ajudaram a torná-lo onipresente na vida de milhões de pessoas.

Um membro diferente da família

Dentro da família de aplicativos da Meta — como o Facebook passou a se chamar em 2021 —, o WhatsApp pulou dos 450 milhões de usuários em 2014 para cerca de 2.7 bilhões em junho de 2023. E foi sob a tutela da empresa-mãe que alguns dos principais recursos ao mensageiro chegaram ao público.

As chamadas de voz e em vídeo, por exemplo, chegaram sob a condução do Facebook, aparecendo em 2015 e 2016, respectivamente. Também em 2016 veio a criptografia de ponta a ponta, como forma de garantir que somente o autor e o destinatário das mensagens poderiam lê-las.

A partir de 2018, tornou-se possível fazer backup dos chats no Google Drive; no mesmo ano vieram as chamadas de áudio e vídeo em grupo, e, em 2021, o compartilhamento de arquivos em alta qualidade.

A adição destes recursos lembra um pouco o processo que transformou o Facebook na rede social suprema. A ideia básica do aplicativo se manteve, mas o acréscimo de várias outras funcionalidades a potencializou ainda mais.

Aqui entra uma característica importante dos empreendimentos de Mark Zuckerberg: a capacidade de perceber e se apropriar de soluções que seus concorrentes têm como diferenciais. Ou, dito de outra forma: o WhatsApp soube o que copiar de sua competição.

Um exemplo disso são as chamadas por VoIP, que chegaram primeiro ao Viber. E os emojis, que já existiam em outros comunicadores, além das reações, stickers e mensagens temporárias. Mais recentemente chegaram os Canais, recurso muito semelhante — pra não dizer igual — aos canais do Telegram.

Canais do WhatsApp (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

Ao longo da década, o WhatsApp se tornou a principal solução para comunicação em diversos mercados, incluindo o brasileiro, e isso é resultado dessa convergência de recursos. A ferramenta se tornou mais robusta, versátil, abrangente. Como comentamos no Tecnocast 326, o WhatsApp se tornou a mediação que usamos para praticamente tudo.

A receita dos negócios

Por outro lado, sob um ponto de vista de negócios, a posição do WhatsApp dentro da família de aplicativos da Meta é um tanto curiosa.

Diferente do Facebook e do Instagram, o mensageiro não é um lugar no qual se possa exibir anúncios. Pelo menos não sem modificar radicalmente a experiência na plataforma.

Na prática, isso dificulta a monetização de usuários. O que, por sua vez, levanta perguntas sobre o investimento feito pelo Facebook na compra do aplicativo.

No passado, o WhatsApp era um aplicativo pago. Quer dizer, de certa forma: a cobrança era de um dólar por ano após o primeiro ano de uso. Mas o “modelo de negócios” acabou oficialmente em 2016. Como, então, o mensageiro gera dinheiro?

A resposta é o WhatsApp for Business, que só chegou em 2018. Embora o serviço em si seja gratuito para pequenos negócios, há recursos adicionais que podem ser acessados através de uma assinatura da versão Premium.

WhatsApp Business, versão do aplicativo para empresas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Já as grandes empresas pagam pela API do WhatsApp para comunicação com clientes. Pense numa companhia aérea te mandando mensagem no Zap sobre um voo atrasado, ou uma varejista confirmando os dados de uma compra.

Não sabemos exatamente quanto isso já gerou para a Meta. Estimativas sugerem que o negócio tenha rendido entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão em 2022. No mesmo ano, a receita geral da empresa ultrapassou os US$ 116 bilhões.

Apesar de ainda representar uma fatia mínima do faturamento da Big Tech, a Meta mantém um tom otimista a respeito das possibilidades de monetização do WhatsApp. Na última apresentação de resultados financeiros, foi destacado um aumento de 82% nas “outras receitas” (other revenue) da família de aplicativos no último trimestre de 2023. O WhatsApp for Business foi o vetor desse crescimento.

Há espaço, portanto, para tornar o WhatsApp um negócio mais robusto dentro da Meta. Se isso será suficiente para justificar os US$ 19 bilhões investidos para comprar o aplicativo, bem, isso são outros quinhentos.
O negócio do WhatsApp

O negócio do WhatsApp
Fonte: Tecnoblog

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

Parece que foi outro dia, mas já faz 10 anos que o WhatsApp foi comprado pela Meta (ou apenas Facebook, nome da empresa na época). Dentro da família de aplicativos da Big Tech, o mensageiro conquistou 2,7 bilhões de usuários e se tornou onipresente em países como o Brasil. Mas será que a empresa de Mark Zuckerberg obteve o retorno desejado dessa compra bilionária?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre a década do WhatsApp sob o comando da Meta. Lembramos nossas impressões da época da compra, analisamos alguns dos comportamentos que o WhatsApp ajudou a solidificar nos usuários e refletimos sobre o lugar do aplicativo na estratégia da dona de Facebook e Instagram. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Lucas Lima

Emerson Alecrim

Mande seu recado

Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: https://tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

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10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?
Fonte: Tecnoblog

TikTok será investigado na UE por descumprir legislação

TikTok será investigado na UE por descumprir legislação

União Europeia quer saber se o TikTok está seguindo as normas da DSA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A União Europeia (UE) abriu uma investigação sobre possíveis violações do Ato de Serviços Digitais (DSA) pelo TikTok. O bloco econômico quer identificar se a rede social descumpriu os artigos relacionados a proteção de menores de idade, transparência de anúncios, acesso de dados a pesquisadores, design viciante e conteúdo nocivo. O DSA visa ampliar a transparência das redes sociais e combater o mal-uso das plataformas.

No comunicado à imprensa, a UE explica que, com base na investigação preliminar e relatórios enviados pelo TikTok, focará as próximas etapas do processo em quatro pontos:

Efeitos negativos do design, interface e algoritmo do TikTok, que podem estimular comportamentos viciantes

Realização das exigências do DSA para fornecer mais segurança e privacidade para menores de idade.

Seção para checagem de histórico de anúncios na plataforma

Avaliação de medidas para aumentar a transparência na plataforma, o que inclui facilitar o acesso de dados para pesquisadores.

TikTok pode ser multada em 6% do seu faturamento global

TikTok faturou alto em 2023 e pode pagar caro no fim das investigações (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Caso a investigação da União Europeia prove que o TikTok falhou em cumprir a legislação, a rede social pode ser punida em até 6% do seu faturamento global, levando em conta o valor apresentado no encerramento de um ano fiscal.

Em 2023, a plataforma chinesa teve uma receita de US$ 10 bilhões (R$ 49,6 bilhões). Ou seja, uma multa por violações da DAS poderia custar ao TikTok US$ 6 bilhões — ou R$ 29,8 bilhões.

Um dos objetivos da DSA é combater as estratégias das redes sociais para viciar os usuários. Por exemplo, o design de rolagem infinita e algoritmos altamente precisos na recomendação de conteúdo. Para resolver esse problema, o TikTok lançou um feed que usa a localização geográfica no lugar do algoritmo.

No caso das medidas para proteger os jovens que usam a plataforma, a União Europeia focará em investigar se o TikTok transformou algumas configurações em escolha padrão para menores de idade.

A DSA exige que algumas opções da rede social sejam automaticamente escolhidas para esse público. O Instagram, principal rival da rede social chinesa, atende essa norma fechando as contas dos jovens e impedindo que estranhos enviem DMs. Ao restringir automaticamente algumas funcionalidades dos perfis dos menores de idade, as redes sociais criam uma camada extra de proteção para esse público.

Com informações: TechCrunch
TikTok será investigado na UE por descumprir legislação

TikTok será investigado na UE por descumprir legislação
Fonte: Tecnoblog

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Impulsionamento de posts no Instagram e Facebook ficarão mais caros, mas Meta ensina a pagar menos (Imagem: Vitor Padua/Tecnoblog)

Em algumas semanas, a Meta atualizará os preços do impulsionamento no iOS, adicionando ao valor a comissão de 30% da Apple. Porém, a dona do Facebook e Instagram já está ensinando os usuários a burlar essa taxa no iPhone e outros dispositivos da empresa da maçã. E isso poderá ser feito usando navegadores instalados nos eletrônicos, incluindo o Safari, desenvolvido pela própria Apple.

Para pagar o preço mais baixo no impulsionamento de uma publicação, o usuário terá que acessar a página do Facebook ou do Instagram em algum browser, seja o Chrome, Opera, Edge, Safaria ou outros. A Meta explica em uma publicação que não é necessário entrar nas páginas por um desktop. Mesmo acessando um navegador no iOS o usuário terá o preço original do serviço.

Meta pode se aproveitar de disputa entre Epic e Apple

Impulsionamentos ficarão mais caro no iOS, mas Meta pode divulgar “drible” na Apple após decisão da justiça americana (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A Meta poderá divulgar dentro dos seus aplicativos meios de pagamento fora da App Store — pelo menos nos Estados Unidos. Na publicação, ela não explica se também usará essa forma de comunicação. Essa permissão para divulgar pagamentos por meios fora da App Store é resultado da disputa entre Epic e Apple.

No comunicado oficial, a Meta explica que ela era obrigada a se adequar às novas políticas da Apple (que incluem a comissão para impulsionamento) ou remover o serviço da plataforma. O impulsionamento é uma ferramenta para ampliar o alcance de publicações. Ela é uma opção mais simples para quem deseja aumentar o alcance sem usar o gerenciador de anúncios da Meta, que pode ser mais complexa para alguns usuários e desnecessária para pequenos negócios.

No Brasil, a Apple não é obrigada a permitir que as empresas divulguem outros meios de pagamento dentro de seus apps. No entanto, a dica informada pela Meta é válida para os usuários brasileiros — e não só com produtos da empresa de Mark Zuckerberg. Algumas companhias podem fornecer serviços e assinaturas mais baratas se contratadas fora do aplicativo para iOS.

Com informações: PC Mag
Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple
Fonte: Tecnoblog