Category: Europa

Pressionada, Microsoft dará suporte estendido grátis ao Windows 10 na Europa

Pressionada, Microsoft dará suporte estendido grátis ao Windows 10 na Europa

Pressionada, Microsoft dará suporte estendido grátis ao Windows 10 na Europa (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Suporte estendido ao Windows 10 será gratuito na Europa e não exigirá conta Microsoft;

Decisão vem após Microsoft sofrer pressão de grupos europeus de defesa do consumidor;

Fora da Europa, será necessário pagar US$ 30 ou usar programas como o Microsoft Rewards (1.000 pontos) para continuar recebendo atualizações.

O Windows 10 deixará de ser suportado pela Microsoft em 14 de outubro de 2025. Consumidores ainda poderão obter atualizações de segurança por um ano após a data, mas se atenderem a determinados requisitos. Mas não na Europa: por lá, o suporte estendido será liberado a qualquer interessado de modo gratuito.

A decisão, um tanto surpreendente, foi tomada pela Microsoft após pressão de entidades como a Euroconsumers, organização que reúne grupos de defesa dos consumidores em vários países europeus.

A própria Euroconsumers divulgou uma carta em que explica que, após tratativas com a Microsoft, a companhia topou oferecer uma opção de fácil acesso ao suporte estendido do Windows 10 para usuários do Espaço Econômico Europeu. Essa opção não exigirá pagamento ou uma conta Microsoft, ao contrário do que acontecerá no restante do mundo.

Ao site Windows Central, a Microsoft deu a seguinte explicação sobre o assunto:

No Espaço Econômico Europeu, estamos atualizando o processo de inscrição [no ESU] para garantir que ele atenda às expectativas locais e ofereça uma experiência segura e simplificada.

O nosso objetivo é oferecer suporte aos clientes e dar opções durante a transição para o Windows 11, com acesso ininterrupto a atualizações críticas de segurança.

Como será o suporte estendido ao Windows 10 nos demais países?

O fim do suporte significa que o Windows 10 deixará de receber atualizações funcionais ou de segurança. Contudo, organizações e usuário domésticos poderão se inscrever no ESU, sigla em inglês para Atualizações de Segurança Estendidas.

Caixa do assistente de ESU para Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Por meio do programa ESU, consumidores poderão receber um ano de atualizações de segurança para o Windows 10 após o fim do suporte ao sistema operacional. Para isso, a Microsoft oferece uma das seguintes opções de ativação:

Taxa de US$ 30: valor correspondente a R$ 161 na cotação atual; permite a compra da extensão por meio da Microsoft Store;

Backup do Windows: é uma ferramenta da Microsoft que faz cópia de arquivos e configurações do PC usando o OneDrive ou um serviço nas nuvens compatível; seu uso dá direito ao ESU;

Microsoft Rewards: usuários do programa de recompensas da Microsoft podem se inscrever no ESU se tiverem 1.000 pontos por lá.

As duas últimas alternativas são gratuitas, mas requerem uma conta Microsoft, bem como estão vinculadas a serviços da própria companhia. Consumidores que não estiverem na Europa terão que recorrer a uma dessas opções se quiserem ter acesso às atualizações de segurança do Windows 10.

Saiba como ativar o suporte estendido ao Windows 10. Vale reforçar que as atualizações serão válidas somente por um ano e envolvem apenas updates de segurança. As atualizações não incluem novos recursos ou ajustes de desempenho.
Pressionada, Microsoft dará suporte estendido grátis ao Windows 10 na Europa

Pressionada, Microsoft dará suporte estendido grátis ao Windows 10 na Europa
Fonte: Tecnoblog

União Europeia quer rever a lei dos cookies

União Europeia quer rever a lei dos cookies

Bloqueio de aviso de cookies no Vivaldi (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Usuários da União Europeia enfrentam excesso de pop-ups de cookies, levando a consentimento mecânico e pouco eficaz.
A Comissão Europeia busca simplificar a lei, permitindo configurações únicas e mantendo banners apenas para rastreadores invasivos.
Debate envolve indústrias de tecnologia e defensores da privacidade, com foco em equilibrar usabilidade e proteção de dados.

O incômodo dos usuários de internet na União Europeia com os avisos de cookie movimentaram novamente a Comissão Europeia, que está em busca de soluções. Para isso, o órgão iniciou nesta segunda-feira (22/09) uma série de reuniões com a indústria de tecnologia.

Eles discutem uma reforma na Diretiva de e-Privacy, que, após revisão em 2009, deu origem ao que especialistas chamam de “fadiga de cookies”. A norma relacionada aos cookies foi criada com a intenção de dar aos usuários o controle sobre os próprios dados, exigindo consentimento explícito para o uso de rastreadores.

No entanto, como efeito colateral, há uma enxurrada de banners, o que, segundo a própria Comissão, “matou o consentimento”. Assim como nos enormes contratos de licença que aparecem na instalação ou primeiro uso de softwares, a maioria das pessoas clica em “aceitar” sem ler, apenas para acessar o conteúdo.

Por causa disso, o órgão deve apresentar em dezembro um texto com propostas para simplificar a regra, segundo o portal Politico.

Por que a lei “deu errado”?

Cookies são um grande problema para a União Europeia há mais de uma década (foto: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

A União Europeia definiu a lei sobre os cookies em 2009. Sites são obrigados a pedir consentimento dos visitantes para coletar dados. Para isso, os desenvolvedores adicionaram pop-ups solicitando as permissões em seus sites.

Entretanto, o diagnóstico da União Europeia é de que o consentimento a cada site visitado tornou o ato mecânico e ineficaz. “Dar consentimento demais basicamente mata o consentimento”, resumiu o advogado especializado em dados Peter Craddok ao site Politico.

Assim como acontece no Brasil, o usuário se depara com um aviso sobre cookies, com uma diferença: por lá, costumam ser enormes e muito mais incômodos, com diversas opções.

Aviso de cookies faz com que usuários acabem aceitando tudo na Europa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O bloco vem tentando mudar esse processo há algum tempo. No ano passado, de acordo com o Gizmodo, a UE trabalhou em conjunto com plataformas das big techs para melhorar os pop-ups. A iniciativa, que contou com o comprometimento de empresas como Apple, Meta e ByteDance (dona do TikTok), não deu certo.

Países propõem simplificação

Diversas novas ideias estão sendo avaliadas. Segundo uma nota interna obtida pelo Politico, uma das principais propostas é permitir que os usuários configurem as preferências de cookies uma única vez, diretamente do navegador. Com isso, elimina-se a necessidade de pop-ups em cada página.

Outra sugestão, apoiada pela Dinamarca, é simplesmente eliminar a exigência de banners para cookies considerados “inofensivos”, como os usados para estatísticas básicas do site. Neste caso, a ideia é manter a regra apenas para rastreadores mais invasivos, como os de publicidade.

No Brasil, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já orienta que a categoria de estatísticas fique desativada por padrão.

Indústria briga com defensores da privacidade

Empresas querem que GDPR passe a incorporar diretrizes sobre cookies (imagem: reprodução)

A indústria de tecnologia, por sua vez, defende que as regras de cookies sejam incorporadas à GDPR, a lei geral de proteção de dados do bloco. A GDPR adota uma abordagem mais flexível, baseada em risco, o que permitiria o uso de outras bases legais além do consentimento, como o “legítimo interesse”.

Defensores da privacidade na União Europeia se opõem à flexibilização, temendo que ela abra portas para mais rastreamento disfarçado. “Expandir essa categoria para incluir outros tipos de rastreamento ‘essencial’ é enganoso, porque arrisca contrabandear análise ou personalização para a tecnologia de anúncios”, afirmou Itxaso Domínguez de Olazábal, conselheira da European Digital Rights, ao Politico.

União Europeia quer rever a lei dos cookies

União Europeia quer rever a lei dos cookies
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento

Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento

Supostas imagens do Xiaomi 15T Pro (fotos: reprodução/Gizmochina)

Resumo

Xiaomi 15T Pro será anunciado oficialmente em 24/09 e já passou por homologação na Anatel;
Modelo deverá ter 5G, Wi-Fi 7, NFC e bateria de até 5.500 mAh;
Rumores citam ainda chip Dimensity 9400+, tela AMOLED de 6,83” e câmeras de até 50 MP.

O Xiaomi 15T Pro vai ser anunciado oficialmente em 24 de setembro, de acordo com a própria marca. A novidade deve chegar primeiro a regiões como China e Europa, mas pode não demorar para desembarcar no Brasil. Isso porque o smartphone acaba de passar por homologação na Anatel.

Sempre é válido destacar que a homologação na Anatel é uma etapa necessária para um celular ser comercializado no Brasil, pois o processo atesta que dispositivos com recursos de telecomunicações atendem aos requisitos técnicos e de segurança do país.

A documentação na Anatel identifica o modelo em questão com o código interno “2506BPN68G” e descreve o nome comercial do produto como “Xiaomi 15T Pro 5G”.

Além de 5G, como descreve o nome, a documentação deixa claro que o Xiaomi 15T Pro a ser vendido no Brasil terá Wi-Fi 7 e NFC no quesito conectividade. Já a bateria consiste no modelo BP5H, com capacidade entre 5.000 e 5.500 mAh. Contudo, esse componente ainda não foi certificado pela Anatel.

Os documentos também indicam que o aparelho não terá fabricação nacional. Em vez disso, o Xiaomi 15T Pro será importado da China.

Certificado do Xiaomi 15T Pro na Anatel (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais os demais recursos do Xiaomi 15T Pro?

As especificações do Xiaomi 15T Pro ainda não foram reveladas, mas os rumores indicam que o modelo terá recursos como 256 GB de armazenamento interno (entre outras possíveis capacidades) e 12 GB de memória RAM.

Fala-se também que o aparelho será equipado com o chip MediaTek Dimensity 9400+ e tela AMOLED de 6,83 polegadas. O sistema operacional deverá ser o Android 16 com interface HyperOS 3.

Sobre as câmeras, os burburinhos falam em três na traseira: principal OmniVision OVX9100 de 50 megapixels, teleobjetiva Samsung JN5 também de 50 megapixels, e ultrawide de 13 megapixels.

Além do Xiaomi 15T Pro, a marca deve anunciar o Xiaomi 15T “normal” no próximo dia 24, este com chip MediaTek Dimensity 8400+, segundo os rumores.
Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento

Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento
Fonte: Tecnoblog

Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo

Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo

Design ultrafino do Honor Magic V5 é um dos diferenciais (imagem: divulgação/Honor)

Resumo

O Honor Magic V5 começou a ser vendido globalmente nesta sexta (29/08), chegando primeiro à Europa.
O dobrável foi anunciado na China como o “mais fino do mundo” e tem apenas 8,8 mm de espessura.
Ele vem com Snapdragon 8 Elite, até 16 GB de RAM, 1 TB de armazenamento e bateria de 5.820 mAh.
Com preços a partir de 1.999 euros na Europa, o celular não tem previsão de chegada ao Brasil.

A Honor anunciou nesta sexta-feira (29/08) o lançamento global do seu mais novo smartphone dobrável, o Honor Magic V5. O aparelho do segmento premium estreou na China em julho como “o mais fino do mundo”, com apenas 8,8 mm de espessura, e chega agora em diversos países europeus.

O Tecnoblog procurou a fabricante, que não informou se existem planos para lançar o celular no mercado brasileiro. O único dobrável da Honor à venda oficialmente no Brasil é o Magic V3, que custa R$ 19.999.

Quais as especificações do Honor Magic V5?

Com 8,8 milímetros de espessura quando fechado e pesando 217 gramas, o Honor Magic V5 se posiciona como um dos smartphones dobráveis mais finos e leves do mercado.

O aparelho é equipado com uma tela interna OLED flexível com 7,95 polegadas e uma tela externa de 6,43 polegadas. Ambos os painéis oferecem uma taxa de atualização de 120 Hz e, segundo a Honor, atingem picos de brilho de até 5.000 nits.

O Honor Magic V5 conta com processador Snapdragon 8 Elite e configurações com até 16 GB de memória RAM e 1 TB de armazenamento interno. Já a bateria utiliza tecnologia de silício-carbono, o que permite oferecer 5.820 mAh de capacidade mesmo em um corpo compacto.

MagicOS 9.0 oferece integração com o Gemini, IA do Google (imagem: divulgação/Honor)

O sistema de carregamento suporta 66 W com fio e 50 W sem fio. Em termos de durabilidade, o Honor Magic V5 possui certificações IP58 e IP59 de resistência a poeira e água, além de contar com o vidro protetor Honor NanoCrystal Shield na tela externa.

Um destaque promovido pela Honor para o Magic V5 é a sua suíte de software MagicOS 9.0, que traz integração com diversas ferramentas de inteligência artificial. O Gemini, IA do Google, pode ser ativado por um gesto de duplo toque na traseira do telefone.

O conjunto de câmeras traseiras é triplo, composto por um sensor principal grande-angular de 50 MP, uma câmera ultra-angular também de 50 MP e uma lente teleobjetiva de 64 MP. O Honor Magic V5 está disponível em nas cores branco, marfim, preto, dourado e vermelho.

E o preço?

O dispositivo já está disponível para compra em mercados-chave da Europa, com um preço inicial de 1.999 euros (cerca de R$ 12.700, em conversão direta) e 1.699,99 libras esterlinas no Reino Unido (praticamente R$ 12.460).

Para impulsionar as vendas iniciais, a Honor está oferecendo promoções que incluem pacotes com tablets, fones de ouvido e descontos, além de substituição gratuita da tela interna durante os primeiros 12 meses de uso.

Quando chega ao Brasil?

Apesar do início do lançamento global, ainda não há previsão para a chegada do Honor Magic V5 ao Brasil. Procurada pelo Tecnoblog, a marca não informou se tem planos de lançar o aparelho em solo nacional.

Por enquanto, também não há registros de que o smartphone tenha sido homologado pela Anatel, necessário para comercialização oficial no país.

Com informações do GSMArena
Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo

Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo
Fonte: Tecnoblog

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Venda de 20% da Vivo renderia cerca de 3 bilhões de euros à Telefônica (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Telefónica, dona da Vivo, considera vender até 20% da operadora no Brasil.
A operação visa reduzir a exposição à moeda brasileira, que tem gerado volatilidade nos resultados da empresa, e priorizar investimentos europeus.
A companhia vive uma reestruturação desde 2019, quando começou a deixar de investir em toda a América Latina.

A Telefónica estuda vender até 20% da Vivo no Brasil para financiar uma possível expansão na Europa. A informação circula pela imprensa espanhola e indica que o país, até então uma das operações mais seguras da companhia na América Latina, pode deixar de ser intocável.

Segundo o jornal espanhol El Economista, a venda parcial da Telefônica Brasil (Vivo) é uma das duas principais alternativas avaliadas na revisão estratégica do grupo. A outra opção seria uma ampliação de capital — o que não afetaria a Vivo.

O objetivo seria levantar recursos para fusões e aquisições em mercados europeus sem colocar em risco a saúde financeira da empresa.

Venda pode render R$ 16 bilhões

A Telefónica possui atualmente cerca de 70% da subsidiária brasileira. A venda de uma fatia de quase 20% da Vivo poderia render mais de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 16 bilhões na cotação atual), mantendo a empresa com o controle acionário da operadora.

Com isso, a Telefónica sacrificaria parte dos dividendos gerados pela operação brasileira, mas, em troca, reduziria sua exposição ao real. A moeda brasileira, segundo o El Economista, há anos gera volatilidade nos resultados do grupo.

O presidente executivo da companhia, Marc Murtra, tem reiterado que a prioridade da Telefónica é a Europa e há disposição de realocar o máximo de recursos para essa frente.

Telefónica passa por reestruturação desde 2019

Até agora, Brasil esteve de fora do corte da Telefónica na América Latina (foto: Leandro Alonso/Tecnoblog)

A possível venda de parte da Vivo contrasta com o tratamento dado à operação brasileira nos últimos anos. Mesmo em meio a uma ampla reestruturação, iniciada em 2019 — que resultou na venda de operações em grande parte da América Latina, incluindo México, Argentina, Equador e Peru —, a empresa manteve o Brasil entre seus mercados prioritários, junto à Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Nesse contexto, a Vivo era vista como uma joia da Telefónica na região, ainda mais considerando sua forte presença no mercado de telefonia móvel. A empresa é a líder isolada no Brasil, com uma participação de mercado que gira em torno dos 40%, muito à frente das principais concorrentes, Claro e TIM.

Pela Vivo, a Telefónica também tem forte presença em banda larga e fibra ótica no Brasil, além de operar em diversos produtos e serviços digitais.

Com informações de El Economista
Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa
Fonte: Tecnoblog

Lei europeia obriga iPhone a aceitar app pornô pela primeira vez

Lei europeia obriga iPhone a aceitar app pornô pela primeira vez

Donos de iPhone podem instalar aplicativos “por fora” da App Store na União Europeia (foto: Darlan Helder/Tecnoblog)

Resumo

O iPhone terá, pela primeira vez, um aplicativo dedicado a conteúdo pornográfico.
A União Europeia obrigou a Apple a permitir lojas alternativas no iPhone, abrindo espaço para aplicativos como o Hot Tub.
O Hot Tub é um navegador focado em sites adultos, com bloqueio de anúncios e rastreadores, e está disponível apenas na UE.
Ainda assim, a Apple não aprovou o Hot Tub diretamente e mantém restrições na App Store, mas as novas regulamentações permitem a distribuição de aplicativos antes proibidos.

O iPhone terá, pela primeira vez, um aplicativo voltado especificamente para conteúdo pornográfico. Chamado Hot Tub, ele será distribuído por uma loja de apps alternativa, o que só foi possível devido às leis da União Europeia para regulamentar o setor de tecnologia.

O Hot Tub é um “navegador para sites adultos”, com bloqueio de anúncios e rastreadores. Ele será distribuído pela AltStore PAL, loja de aplicativos voltada a desenvolvedores independentes e disponível apenas na União Europeia.

Por que a União Europeia obrigou o iPhone a aceitar um app pornô?

O Regulamento de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês) da União Europeia obrigou a Apple a abrir o iPhone para instalação direta de apps (também conhecida como sideloading) e lojas alternativas. Isso abriu caminho para aplicativos que antes eram proibidos pela App Store oficial.

União Europeia obrigou Apple a abrir o iPhone para evitar monopólio (imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

Aplicativos com conteúdo adulto são um exemplo disso: a Apple não permite apps com “material abertamente pornográfico ou sexual” na App Store. Como lembra o Verge, o próprio Steve Jobs disse, em 2010, que a empresa tinha “uma responsabilidade moral de manter a pornografia fora do iPhone”.

A opinião da Apple sobre o assunto não mudou, de lá para cá. Em fevereiro de 2024, Paul Schiller, chefe da App Store, disse que a loja tinha regras para não permitir “certos tipos de conteúdo questionável”, mas que o DMA tiraria esta decisão das mãos da companhia.

Então, a Apple aprovou um app pornô para iPhone?

Não. Em um posicionamento enviado ao MacRumors, a empresa diz não ter aprovado o aplicativo e que nunca o ofereceria na App Store. O comunicado foi uma resposta à AltStore, que anunciou o Hot Tub como o “primeiro app pornô aprovado pela Apple”.

A AltStore provavelmente se referia à chamada notarização. Atualmente, ela é o único processo de revisão que a Apple faz nos apps distribuídos por fora da App Store, checando se os programas não têm malware ou ameaças à segurança, nem são fraudulentos.

Outros apps proibidos estão disponíveis na UE

A AltStore PAL foi a primeira loja independente de aplicativos para iPhone a aproveitar as mudanças impostas pelo DMA, em abril de 2024. Como diferencial, ela trouxe acesso a outros apps proibidos pela Apple, incluindo, entre outros:

Aplicativos de torrent

Emuladores de jogos (que foram liberados oficialmente pela Apple meses depois)

O game Fortnite (banido da App Store desde 2020)

Com informações do Verge, 9to5Mac e MacRumors
Lei europeia obriga iPhone a aceitar app pornô pela primeira vez

Lei europeia obriga iPhone a aceitar app pornô pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A União Europeia anunciou a OpenEuroLLM, uma iniciativa para desenvolver modelos avançados de inteligência artificial de código aberto.
Liderada por Peter Sarlin, da Silo AI, a aliança terá início em fevereiro de 2025, com financiamento da Comissão Europeia e a participação de mais de 20 instituições e empresas.
O projeto contará com um orçamento inicial de 52 milhões de euros (cerca de R$ 311 milhões), focando em infraestruturas digitais e IA.
A iniciativa surge como resposta ao avanço dos Estados Unidos e da China no setor de inteligência artificial.

A União Europeia não quer ficar para trás dos Estados Unidos e da China quando o assunto é inteligência artificial. Por isso, o bloco anunciou uma aliança para desenvolver LLMs avançados e com código aberto: a OpenEuroLLM.

O projeto apoiará ou contará com o apoio de startups, centros de pesquisa, instituições de ensino e organizações especializadas em computação de alto desempenho que tenham sede em países da União Europeia.

De acordo com o anúncio oficial, mais de 20 instituições de pesquisa e empresas da região já fazem parte da iniciativa, que terá a missão de construir uma “família base de modelos de larga escala de alto desempenho, multilíngues e de grande porte para serviços comerciais, industriais e públicos”.

A OpenEuroLLM será comandada por Peter Sarlin, cofundador de Silo AI, empresa com sede na Finlândia especializada em inteligência artificial, mas que foi adquirida pela AMD em julho de 2024 por US$ 665 milhões (R$ 3,86 bilhões, na conversão atual).

Por que a OpenEuroLLM foi criada?

Segundo a própria entidade, o projeto foi criado com o intuito de “melhorar a competitividade e a soberania digital da Europa”.

Não é um discurso raso. De um lado, a União Europeia vê organizações americanas, com destaque para a OpenAI, dominando a cena da inteligência artificial.

Como se não bastasse, os Estados Unidos anunciaram o Stargate Project logo após a posse de Donald Trump como presidente do país. A iniciativa investirá US$ 500 bilhões para deixar os Estados Unidos na vanguarda da IA.

De outro lado, a Europa vê a DeepSeek se destacando como uma força chinesa em IA. Ainda que essa plataforma esteja sob questionamentos a respeitos dos custos reduzidos e do desempenho melhorado que afirma ter, o projeto mostra que a China não está alheia a todo esse movimento.

Bandeiras da União Europeia (foto: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

Oficialmente, a OpenEuroLLM iniciou suas atividades em 1º de fevereiro de 2025 com base em um financiamento concedido pela Comissão Europeia por meio do Programa Europa Digital.

Os LLMs a serem desenvolvidos na OpenEuroLLM deverão seguir a estrutura regulatória da Europa, bem como alguns preceitos estabelecidos pela Comissão Europeia, entre eles, a “diversidade linguística e cultural”, de modo que todo o continente possa ser beneficiado pelos projetos que saírem de lá.

Ao TNW, Peter Sarlin declarou:

Isso não é sobre criar um chatbot de propósito geral, mas sobre construir a infraestrutura digital e de IA para permitir que companhias europeias inovem em IA.

Peter Sarlin, líder da OpenEuroLLM

Ainda de acordo com Sarlin, a fase inicial do projeto contará com um orçamento de 52 milhões de euros (R$ 311 milhões). Fiquemos de olho.
Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA
Fonte: Tecnoblog

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

CEO Tim Cook dá início a evento da Apple (imagem: reprodução/Apple)

Em 2024, a Apple lançou a quarta geração da sua linha de chips para computadores de um jeito diferente: o M4 chegou ao iPad antes de aparecer no Mac. A marca também reduziu o Mac Mini e deixou o iPad Pro bem fininho.

O ano da empresa de Cupertino teve ainda brigas com a União Europeia, um comercial para lá de polêmico e um botão novo no iPhone. A marca da maçã também tentou correr atrás do prejuízo na disputa do mercado de inteligência artificial, mas com a Apple Intelligence, fica claro que ela largou depois e continua bem atrás das concorrentes.

Veja nesta retrospectiva1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro4️⃣ Polêmico comercial5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

1️⃣ Apple apresenta IA, mas ela ainda vai demorar

Já faz alguns anos que a inteligência artificial generativa é o assunto do momento. Enquanto Google, Microsoft e Samsung (entre outras empresas) lançaram rapidamente seus produtos, a Apple demorou um pouquinho mais.

Em junho, durante a WWDC 2024, a Maçã apresentou sua Apple Intelligence. O pacote traz ferramentas para transformar rabiscos em desenhos, sugerir respostas, resumir notificações, remover objetos de fotos e pedir para a Siri usar o ChatGPT na hora de dar respostas.

Apesar do anúncio já ter quase seis meses, nem todos os recursos da Apple Intelligence estão disponíveis. No iOS 18.1, em outubro, chegaram as ferramentas de texto e a limpeza de objetos em fotos. No iOS 18.2, em dezembro, veio a integração da Siri com o ChatGPT.

Mesmo assim, há limitações importantes. Uma delas é de hardware: entre os smartphones, apenas iPhones 16 Pro, 16 e 15 Pro têm acesso aos recursos. Outro problema é que a IA da Apple só terá suporte ao português em 2025 — por enquanto, ela só fala e entende inglês.

2️⃣ União Europeia obriga Apple a abrir iOS

Depois de anos de discussões, legislações, julgamentos e muito mais, finalmente chegou a hora de a Apple mexer no seu sistema para adequá-lo às regras da União Europeia.

As mudanças foram anunciadas em janeiro:

O sideloading (instalação direta de apps, sem precisar da App Store) está liberado.

Lojas de apps alternativas estão disponíveis para o iPhone.

Apps poderão usar sistemas de outras empresas para processar pagamentos de compras de itens ou assinaturas, por exemplo.

Navegadores de outras empresas agora podem usar seus próprios motores de renderização — antes, eram obrigados a usar o WebKit, da Apple.

O NFC do iPhone poderá ser usado para pagamentos sem precisar do app Carteira e do Apple Pay.

Parecia o fim das brigas envolvendo comissões e métodos de pagamento, mas não foi o que ocorreu. A Apple criou novas taxas e regras para apps distribuídos fora da App Store, irritando Spotify e Meta, por exemplo.

E em 2025, poderemos ver novos capítulos desta novela aqui no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer que a Apple libere sideloading, lojas alternativas e outros sistemas de pagamento para compras in-app. A empresa recorreu da decisão.

3️⃣ M4 faz sua estreia no iPad Pro

Nos últimos anos, a Apple vinha colocando seus novos chips primeiro nos computadores e depois nos tablets. Em 2024, a empresa inverteu isso e promoveu a estreia do M4 no iPad Pro, no mês de maio.

iPad Pro 2024 tem chip atualizado e tela OLED (Imagem: Reprodução/Apple)

Além do novíssimo chip, a versão top de linha do iPad recebeu tela OLED pela primeira vez, com dois painéis sobrepostos (tecnologia que a Apple chamou de Tandem OLED) e brilho máximo de 1.000 nits. Outra novidade é que o iPad Pro de 2024 é fininho, com 5,1 mm (versão de 11 polegadas) e 5,2 (13 polegadas).

4️⃣ Polêmico comercial

O iPad Pro também acabou envolvido em um episódio controverso por causa de sua publicidade. A Apple fez um vídeo de lançamento do aparelho em que uma prensa esmagava diversos itens “criativos”, como instrumentos musicais, videogames, tintas, cadernos e obras de arte. No fim, o resultado era um iPad Pro.

A ideia da Apple era mostrar que várias atividades poderiam ser “compactadas” em seu novo produto, mas a peça acabou causando a impressão de que a empresa acredita que a tecnologia pode destruir e substituir a criatividade humana. “Erramos o alvo com esse vídeo e pedidos desculpas por isso”, admitiu Tor Myhren, vice-presidente de marketing da empresa.

5️⃣ Mac Mini “ainda mais mini” é o destaque dos computadores

O M4 do iPad Pro deu as caras novamente no segundo semestre — desta vez, na linha Mac. MacBook Pro e iMac receberam o novo chip, sem fazer grandes alterações no design de gerações anteriores.

Já o Mac Mini foi completamente remodelado. O computador de mesa ficou “ainda mais mini”, com dimensões próximas às de uma Apple TV, e agora conta com mínimo de 16 GB de RAM.

Por outro lado, ele não conta mais com portas USB-A, apenas USB-C, o que pode exigir o uso de adaptadores e dongles. E a Apple colocou o botão liga/desliga embaixo do computador. É para deixar em standby para sempre? Ainda não sabemos.

6️⃣ iPhone 16 tem botão novo para câmera

Como já é de costume, a Apple mostrou seu novo iPhone ao mundo no mês de setembro. O iPhone 16 traz como principal destaque um botão dedicado para a câmera. Ele tem sensibilidade ao toque, e pode ser usado também para alternar entre funções e dar zoom, por exemplo.

Tirando isso, as mudanças são bastante tímidas. O modelo base agora tem câmeras alinhadas na vertical, retomando um pouco do design dos modelos Xr e XS. Ele também herdou o botão de Ação do iPhone 15 Pro, que pode ser configurado para o que o usuário preferir.

Já o iPhone 16 Pro tem telas maiores (6,3 e 6,9 polegadas) e novos recursos para gravar áudio e vídeo. O conjunto de câmeras passou por mudanças: o modelo Pro recebeu o mesmo zoom óptico de 5x do Pro Max, e ambos agora contam com uma câmera ultra-wide de 48 megapixels.

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Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA

Apple melhorou iPad e Mac, perdeu briga na Europa e se enrolou com IA
Fonte: Tecnoblog

Alô, Nintendo: óculos smart da Samsung podem se chamar Switch

Alô, Nintendo: óculos smart da Samsung podem se chamar Switch

Headset MR ou óculos smart da Samsung podem se chamar Switch segundo documentação de patente (Imagem: Reprodução/Samsung)

A Samsung patenteou a marca Switch para um dispositivo de realidade mista (RM) na Europa. O nome do produto, que pode ser para os óculos smart ou headset RM da sul-coreana, chama a atenção por ser o mesmo do console da Nintendo. O registro da patente foi realizado em dois órgãos: o Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) e o seu equivalente no Reino Unido (UKIPO).

Os óculos smart da Samsung podem se chamar Switch?

Sim — sendo curto e grosso. Segundo a documentação de patente enviada pela Samsung, a marca Switch menciona diversos tipos de dispositivos, incluindo headsets de RV, headsets de realidade aumentada (RA), headset RV para jogos e óculos smarts. Porém, o nome Switch também pode ser aplicado em hardware de RA.

Registro da marca Switch pela Samsung na EUIPO deixa claro que nome será usado em dispositivo de realidade virtual (Imagem: Reprodução/EUIPO)

Seja lá o que esse produto for, a certeza é que ele terá Switch em alguma parte do nome. Em tradução direta, “switch” significa trocar. Isso pode ser uma sugestão de algum recurso do produto ou da sua própria função. Por exemplo, a troca da realidade física para a realidade virtual/mista/aumentada.

O nome Switch também pode indicar alguma troca no modo de uso do produto — caso ele suporte realidade mista. Essa troca pode se referir a utilizar tanto a realidade aumentada quanto a virtual em um único headset.

A RA se refere a aplicação de objetos virtuais sobrepostos ao ambiente físico, enquanto RV é uma interface completamente digital. A realidade mista (também abreviado por XR), como sugere o nome, é a combinação entre as duas tecnologias.

Outra ideia que o nome Switch pode evocar é a troca no modo de jogos: você pode mudar de um monitor para o headset VR em um game compatível com esse modo. Contudo, aqui a coisa pode complicar com a Nintendo e o Nintendo Switch.

Conhecida por suas ações judiciais contra tudo que ela considera pirataria, a japonesa pode não gostar de ver a marca Switch usada em um produto ligado ao mercado de jogos. Mas demorará mais alguns meses para entendermos como a Samsung usará o nome Switch no seu headset ou óculos VR.

Os rumores apontam que a Samsung pode lançar os óculos smart no segundo semestre de 2025. Existe ainda o projeto Moohan, headset XR da sul-coreana que é o primeiro protótipo a usar a plataforma Android XR do Google. Assim como os óculos smart, o Moohan tem lançamento previsto para o próximo ano, mas ainda sem previsão de qual mês.

Com informações: GalaxyClub e SamMobile
Alô, Nintendo: óculos smart da Samsung podem se chamar Switch

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Fonte: Tecnoblog

Meta recebe multa por não proteger senhas de usuários em sistemas internos

Meta recebe multa por não proteger senhas de usuários em sistemas internos

Órgão regulador da Irlanda condenou a Meta por deixar senha de usuários sem proteção em seus sistemas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta foi multada em US$ 102 milhões (R$ 544,2 milhões) na Europa por deixar as senhas de usuários sem proteção em seus sistemas. A multa foi aplicada pela Comissão de Proteção de Dados (DPC) da Irlanda, órgão responsável por esses tipos de casos na União Europeia (UE). Os relatos sobre o descuido da Meta com essas senhas surgiram em 2019, mas a empresa mantinha os arquivos sem criptografia pelo menos desde 2012.

Como foi revelado em 2019, a big tech mantinha todas as senhas em texto puro em seus sistemas internos. Mais de 600 milhões de senhas poderiam ser acessadas por aproximadamente 20.000 funcionários da Meta. O caso envolveu tanto as contas do Facebook quanto do Instagram.

Engenheiros consultaram dados que revelavam senhas

Quando o caso foi à tona, uma fonte informou que pelo menos 9 milhões de consultas que mostravam as senhas foram feitas por engenheiros e devs da empresa — em torno de 2 mil profissionais viram dados que permitiam visualizar a senha na íntegra. Na época, a Meta (ainda com o nome de Facebook Inc.) afirmou que não houve abuso dessas senhas e nem vazamentos.

Pelo menos 9 mil funcionários fizeram consultas que permitiam visualizar senhas de usuários do Facebook e Instagram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Em comunicados à imprensa e entrevistas, a Meta reconheceu que falhou na proteção desses dados. Um dos preceitos básico da segurança da informação é que a empresa precisa aplicar mais camadas de proteção em bancos de dados, evitando que um funcionário mal-intencionado publique ou venda as informações para terceiros.

Geralmente isso é feito com criptografia. Fazendo uma “ilustração desse caso”, é como se as senhas da Meta estivessem salvas em uma planilha do Excel no PC doméstico, com toda família podendo visualizar o conteúdo.

A investigação do DPC começou em 2019 e foi encerrada em janeiro deste ano. Em junho, a decisão final sobre o caso foi publicada e enviada para outros órgãos de proteção de dados da UE. A oficialização da multa foi feita nesta sexta-feira (27).

Até o fechamento dessa notícia, a Meta não se pronunciou sobre um possível recurso da multa. No ano passado, a empresa foi multada em 1,1 bilhão de Euros por compartilhar dados de usuários da Europa com os Estados Unidos. Em 2022, a Meta pagou US$ 276 milhões pelo vazamento de dados ocorrido em 2021.

Com informações: Apple Insider e Android Headlines
Meta recebe multa por não proteger senhas de usuários em sistemas internos

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Fonte: Tecnoblog